2021-10-18 - Portfólio Sr. Francisco - Exodontia

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Jemerson Santos do Monte

Exodontia do dente 36
Clínica I
INTRODUÇÃO

• Cumprimentar o paciente para checar seu


estado, se está tudo bem, se ele se
alimentou corretamente e teve uma boa
noite de sono.
AFASTAMENTO DOS TECIDOS
• Leva-lo para a cadeira odontológica e
chegar seus sinais vitais. Para dar melhor visibilidade do campo
• Estando tudo ok, ele se paramenta e damos operatório, podemos utilizar um afastador de
início aos tempos cirúrgicos. mucosa Minnesota e para rebaixar a língua
podemos utilizar o afastador de Bruenings.

EPI’s Paciente

• Touca
• Óculos de proteção
• Campo Fenestrado

ANTISSEPSIA ANESTESIA

Intra-Oral Secar região a ser anestesiada com gaze


estéril ou jato de ar da seringa tríplice.
Sempre iniciar com antissepsia intra-oral:
• Anestésico tópico: Benzotop, aplicar com
• Bochecho de clorexidina 0,12% cotonete
para o paciente. • Anestésico de escolha: Lidocaína com
vasoconstritor (50min polpa; 120min tecidos
moles)

Extra-Oral Iremos anestesiar 3 nervos:


• Utilizando a pinça Allis apreender a gaze ▶ Alveolar inferior
• Embeber com clorexidina 2% ▶ Lingual
• Realizar a antissepsia contornando a boca, ▶ Bucal
asa do nariz e queixo – sempre do centro
para as extremidades
• Utilizar uma gaze por hemiface do paciente

Punção Regional no nervo alveolar inferior e


lingual

APOSIÇÃO DO CAMPO FENESTRADO • Área anestesiada: polpa dentária da hemi-


arcada mandibular e tecidos moles da
Com o paciente posicionado na cadeira região lingual
realizar aposição do campo fenestrado e • Ponto de Reparo: 1 cm acima da oclusal dos
prender com a pinça Backhaus. molares, processo coronóide, borda
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anterior do ramo da mandíbula, rafe em geral, porque o bloqueio do nervo bucal
ptérigomandibular, m. pterigoideo medial, é comumente realizado imediatamente
forame mandibular após o bloqueio do nervo alveolar inferior
• Ponto de Punção: palpar a incisura • Área de introdução da agulha será a
mandibular com indicador ou polegar e 1,0 mucosa vestibular do dente molar mais
cm acima do plano oclusal, e a ¾ da distal do arco mandibular (geralmente
distância entre a incisura coronóide e a rafe terceiro molar)
ptérigomandibular, penetrar a agulha. • Pontos de reparo são os molares inferiores
e a prega mucojugal
Carpule posicionada sobre os pré-molares • Bisel da agulha voltado para o osso
contralaterais. • Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar
anestésico
Aplicar anestésico devagar e constante

Recuar agulha e injetar ¼ do tubete para


anestesia do nervo lingual

DIÉRESE INCISA

• Utilizar cabo de bisturi n° 3 e bisturi n° 15

03

Esperar de 3 a 5 min a ação do anestésico e


Iremos realizar o descolamento dos tecidos
verificar se o lábio inferior hemilateral está
moles do alvéolo para posterior
anestesiado.
posicionamento dos fórceps/alavancas.

Punção terminal infiltrativa no nervo Bucal

• Área anestesiada: mucosa vestibular dos


molares inferiores, m. bucinador, mucosa
jugal
• Ponto de Reparo: Linha obliqua externa
• Ponto de Punção: Mucosa alveolar dos
molares inferiores.
• Trajetória: Supero-inferior
Orientações:

• Utilizar lâmina afiada (perde o fio após


Técnica: aproximadamente 4 cortes)
• Realizar incisão firme e contínua
• O nervo bucal é ramo da divisão anterior do
nervo mandibular (V5) e, consequentemente, • Evitar estruturas anatômicas importantes
não é anestesiado durante o bloqueio do (cortes próximos ao forame mentual)
nervo alveolar inferior • Incisões em superfícies epiteliais devem ser
• Recomenda-se o uso de agulha longa de realizadas com bisturi em posição
calibre no 25 ou 27. Esta agulha é utilizada, perpendicular a superfície
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• Penetrar desde a superfície do tecido Momento que de fato iremos realizar a cirurgia
epitelial até o osso, de forma perpendicular com os instrumentais adequados para cada
ao tecido. tipo de situação cirúrgica, alguns exemplos
abaixo

Utilização de alavancas heidbrink e seldin ou


• Planejar incisões para cada caso potts para luxação:
• Realizar incisões relativamente amplas para
melhor visualização

• Empunhadura de caneta:
• Iniciar com 45°
• Terminar em 90°
• Mão sempre apoiada

DIÉRESE ROMBA
Utilização de alguns fórcepses para luxação,
Descolamento dos tecidos incisados utilizando
expansão e remoção do alvéolo, temos alguns
Descolador de molt n° 9, para melhor
como:
acomodação dos instrumentais.
▶ 150: para dentes incisivos, caninos e pré-
molares superiores.

ASPIRAÇÃO
Utilizar aspirador para recolher sangramento
e saliva da região incisada.

151: para dentes incisivos, caninos e pré-


molares inferiores.

REMOÇÃO DE OSSO
Deve ser realizado quando necessário, em
casos de dentes inclusos ou impactados,
realizando desgaste com caneta de alta
rotação e broca 702HL.

▶ 65/69: usado para raízes residuais.

CIRURGIA PROPRIAMENT E DITA


Cirurgia propriamente dita
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Movimentos fórceps:

• Apical.
• Luxação vestibular.
▶ 18R: molares superiores do lado direito. • Luxação lingual/palatina.
• Rotação (dentes unirradiculares).
• Extração.

Odontossecção
Fragmentação dentária para melhor remoção
do órgão dentário

► Vantagens clínicas da odontossecção:

⮩ A divisão do elemento dental diminui a


resistência óssea à exodontia
⮩ O tempo operatório da execução da
exodontia é reduzido
▶ 18L: molares superiores do lado esquerdo. ⮩ A cirurgia torna-se menos traumática
pela não realização de força excessiva
⮩ Os riscos de lesão de dentes vizinhos ou
estruturas ósseas adjacentes são
diminuídos à custa do desenvolvimento
de menor força mecânica.
⮩ As indicações para a realização de
odontossecção são as mesmas descritas
para a técnica cirúrgica aberta, como:
▶ 17/16: molares inferiores
⮩ Dentes multirradiculares com coroas
totalmente destruídas ou restaurações
extensas: a odontossecção possibilita a
17 remoção das raízes separadamente,
diminuindo a força necessária para
extração e possibilitando melhor
desempenho do fórceps ou alavancas

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Princípios do uso de alavancas e fórceps


Alavancas:

• Luxação.

Fórceps:

• Luxação.
• Expansão.
• Remoção do alvéolo.
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REGULARIZAÇÃO DO OSSO Pinça Halstead Mosquito
Utilização de lima para osso a fim de raspar o
rebordo alveolar, regularizando o tecido

TOILET DA FERIDA CIRÚRGICA


Etapa voltada para limpeza do alvéolo
Usar Alveolótomo para remoção de espículas cirúrgico, envolvendo seringa, cuba metálica e
ósseas soro fisiológico.

CURETAGEM
Etapa voltada para caso seja necessário
remover tecido mole de defeitos ósseos, como:
granulomas, pequenos cistos e outros. Utiliza- SÍNTESE
se a cureta Luccas n° 7 ou 9.
Conjunto de manobras que visam aproximar
os tecidos divididos ou separados

• Fase final da cirurgia


• Tratamento das lacerações
HEMOSTASIA
Finalidade:
Contenção do sangramento
• Facilitar a cicatrização
• Prevenir infecções
• Proteger o coágulo
Classificação: • Evitar formação de espaço morto
• Venosa ➜ fluxo contínuo • minimizar cicatriz
• Arterial ➜ fluxo pulsátil
• Capilar ➜ sangramento em lençol

Manobras:
• Compressão (com gaze)
• Pinçagem (Pinça Kelly ou Halstead Mosquito) Procurar deixar o bordo dos tecidos
• Ligadura alinhados e ligando cada tipo de tecido com o
• Termocoagulação (bisturi elétrico) seu respectivo par, muscular com muscular,
• Substâncias hemostáticas (hemospon) epitelial com epitelial.
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Instrumental: ⮩ Poliéster
• Porta agulha Mayo ⮩ Polipropileno
• pinça atraumática reta
• tesoura
Monofilamentado X Multifilamentadas

• Monofilamentares
⮩ Relativamente rígidos
⮩ Mais inertes aos tecidos
⮩ Maior dificuldade para fixação do nó
⮩ Acumula menos biofilme

Fios de sutura • Multifilamentares


Absorvíveis: ⮩ Maior resistência
⮩ Acumula mais biofilme
• Categute ⮩ Mais maleável (melhor fixação do nó)
⮩ Origem animal (intestino de carneiro ou
boi)
⮩ Digestão por enzimas proteolíticas
• Espessura:

• Simples
⮩ Reabsorção rápida (5 - 7 dias)

• Agulhas:
• Cromado
⮩ Retas
⮩ Sais de cromo básico
⮩ semi curvas
⮩ Absorção lenta (9 – 14 dias)
⮩ curvas

• Ácido poliglicóico
⮩ Poligalactina 910
⮩ sintéticos não sofrem decomposição Cortantes – triangulares (menos traumático)
enzimática
⮩ hidrólise lenta
⮩ absorção por macrófagos

Não absorvíveis

• Naturais Não-cortantes - cônicas


⮩ Seda (multifilamentado)
⮩ Linho
⮩ Algodão

• Sintéticos
⮩ Náilon (monofilamentado)
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Passo a Passo MEDICAMENTOS PARA PRESCRIÇÃO
I. Apreensão da agulha deve ser feita com a Nimesulida:
pinça, e evitar pegar com o porta agulha na
sua extremidade. 100mg de 12 – 12h por 3 – 5 dias

II. Agulha deve penetrar perpendicularmente Dipirona:


ao tecido.
Adultos: 500 ou 1000mg de 6 - 6h (3 - 5 dias)
III. Realizar movimentos circulares,
acompanhando a curvatura da agulha. Amoxicilina (se necessário):

IV. Não forçar a agulha contra os tecidos. 500mg de 8-8 por 7 dias

V. A ponta ativa da agulha não deve ser tocada


pelos instrumentos.

VI. Sentido de tecidos móveis ➜ fixos.

VII. Evitar tenção ou distorção.

VIII. Agulha deve ser passada nos tecidos, com


auxílio de pinça de dissecção em 1 ou 2 etapas.

IX. Iniciar no meio da incisão, depois nas


extremidades.

X. Em retalhos com relaxante, iniciar no ângulo


de incisão.

XI. Confecção do nó manualmente ou


comporta agulha.

XII. Posicionar o ponto lateralmente à incisão.

• O correto protocolo de sutura é o realizado


no item A:

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