Apostila - Ensaios e Diagnósticos

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 5

Ensaios e Diagnósticos

ENSAIOS DESTRUTIVOS E NÃO DESTRUTIVOS

Ensaios Destrutivos: são ensaios que deixam algum sinal no material em


análise, alterando as características dele.

Ensaios Não Destrutivos: são ensaios que não alteram a forma do material
em análise. Dessa forma, os danos são imperceptíveis ou inexistentes.

ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS:

1. Inspeção visual
A inspeção visual pode ser tratada como uma vistoria inicial, que deve ser
realizada se houver alguma demanda específica ou um problema na
estrutura. Caso a estrutura seja antiga ou necessite de uma inspeção
normativa, como pontes e viadutos, ela direcionará quais ensaios serão
feitos.

2. Esclerômetro
Segundo a NBR 7584/1995, fornecem informações sobre a dureza
superficial do concreto e devem ser empregados principalmente em
circunstâncias onde haja averiguação da uniformidade da dureza superficial
do concreto, comparação de concretos com um referencial e estimativa da
resistência à compressão do concreto.

3. Velocidade de Pulso Ultrassônico (VPU)


Nesse ensaio, uma onda de som ultrassônica é projetada em um material.
O objetivo é medir a sua velocidade de propagação, algo que depende não
só da natureza do material, mas também de sua porosidade, da presença
de água e de outros fatores.

4. Tomografia
A tomografia é muito usada por viabilizar verdadeiros diagnósticos do
concreto. Eles podem ser usados a fim de aprimorar o controle de
qualidade, ajudando a tomar decisões sobre serviços de reabilitação ou
reparo das estruturas. Apesar disso, o usuário precisa ter uma experiência
significativa com o uso das tecnologias relacionadas para detectar falhas.

5. Ensaio de resistência à penetração


O ensaio consiste em atirar um pino metálico contra a estrutura de
concreto. O equipamento é conhecido como penetrômetro Windsor. A
resistência à compressão do concreto é relacionada com o comprimento do
pino que fica exposto.

6. Ensaio de pacometria
Com este ensaio é possível determinar as características das armaduras em
uma estrutura de concreto, como sua posição, seu diâmetro e
comprimento.
Os resultados são obtidos por meio da avaliação da perturbação que o aço
sofre após a criação de um campo magnético.

ENSAIOS DESTRUTIVOS:

1. Ensaio de tração
Uma amostra é deformada, geralmente até sua fratura, mediante uma
carga de tração gradativamente crescente, que é aplicada uniaxialmente ao
longo do eixo mais comprido de um corpo de prova. Normalmente a seção
reta é circular, porém corpos de prova retangulares também são usados.

2. Ensaio de compressão
Nos ensaios de compressão, os corpos de prova são submetidos a uma força
axial para dentro, distribuída de modo uniforme em toda a seção
transversal do corpo de prova.

3. Ensaio de cisalhamento
No cisalhamento, a força é aplicada ao corpo na direção perpendicular ao
seu eixo longitudinal. Esta força cortante, aplicada no plano da seção
transversal (plano de tensão), provoca o cisalhamento.

4. Ensaio de flexão e dobramento


A flexão se caracteriza quando os corpos sofrem a ação de uma força F, que
age na direção perpendicular aos eixos dos corpos.

Quando esta força provoca somente uma deformação elástica no material,


dizemos que se trata de um esforço de flexão. Quando produz uma
deformação plástica, temos um esforço de dobramento.
O ensaio de flexão é realizado em materiais frágeis e em materiais
resistentes, como o ferro fundido, alguns aços, estruturas de concreto e
outros materiais que em seu uso são submetidos a situações onde o
principal esforço é o de flexão.

A novidade é que se coloca um extensômetro no centro e embaixo do corpo


de prova para fornecer a medida da deformação que chamamos de flecha,
correspondente à posição de flexão máxima.

O ensaio de dobramento consiste em dobrar um corpo de prova de eixo


retilíneo e seção circular (maciça ou tubular), retangular ou quadrada,
assentado em dois apoios afastados a uma distância especificada, de
acordo com o tamanho do corpo de prova, por meio de um cutelo, que
aplica um esforço perpendicular ao eixo do corpo de prova, até que seja
atingido um ângulo desejado.

5. Ensaio de torção
A torção se caracteriza quando os corpos sofrem a ação de um esforço no
sentido de rotação.

O corpo tenderá a girar no sentido da força e, como a outra extremidade


está engastada, ele sofrerá uma torção sobre seu próprio eixo. Se um certo
limite de torção for ultrapassado, o corpo se romperá.

6. Ensaio de fluência
A fluência é a deformação plástica que ocorre num material, sob tensão
constante ou quase constante, em função do tempo.

Na maioria dos casos, avalia-se a fluência de um material submetendo-o ao


esforço de tração.

7. Ensaio de fadiga
Fadiga é o efeito observado em estruturas com estado de tensões bem
abaixo da tensão de ruptura quando se pode desenvolver um acúmulo do
dano com cargas cíclicas continuadas conduzindo a uma falha do
componente ou estrutura.

O ensaio de resistência à fadiga é um meio de especificar limites de tensão


e de tempo de uso de uma peça ou elemento de máquina. É utilizado
também para definir aplicações de materiais.
8. Ensaio de impacto
No ensaio de impacto, força associada com velocidade traduz-se em
energia. O ensaio de impacto consiste em medir a quantidade de energia
absorvida por uma amostra do material, quando submetida à ação de um
esforço de choque de valor conhecido.

A diferença entre as energias inicial (posição inicial do pêndulo) e final


(posição final do pêndulo) corresponde à energia absorvida pelo material.

9. Ensaio de dureza
O ensaio de dureza pode ser feito em peças acabadas, deixando apenas
uma pequena marca, as vezes quase imperceptível.

Frequentemente a dureza do material é proporcional a sua resistência ao


desgaste e durabilidade. Nos aços a dureza é utilizada como uma medida
da resistência a abrasão

Os ensaios de durezas mais comuns e mais usados são Brinell, Vickers e


Rockwell.

Você também pode gostar