1) As entrevistas preliminares têm como objetivo avaliar se o paciente é adequado para psicanálise e permitir o surgimento da transferência.
2) Neste período, o psicanalista deve escutar ativamente e fazer perguntas que estimulem a associação livre do paciente.
3) A transformação do sintoma do paciente em um enigma a ser solucionado marca a transição para a análise propriamente dita.
1) As entrevistas preliminares têm como objetivo avaliar se o paciente é adequado para psicanálise e permitir o surgimento da transferência.
2) Neste período, o psicanalista deve escutar ativamente e fazer perguntas que estimulem a associação livre do paciente.
3) A transformação do sintoma do paciente em um enigma a ser solucionado marca a transição para a análise propriamente dita.
1) As entrevistas preliminares têm como objetivo avaliar se o paciente é adequado para psicanálise e permitir o surgimento da transferência.
2) Neste período, o psicanalista deve escutar ativamente e fazer perguntas que estimulem a associação livre do paciente.
3) A transformação do sintoma do paciente em um enigma a ser solucionado marca a transição para a análise propriamente dita.
1) As entrevistas preliminares têm como objetivo avaliar se o paciente é adequado para psicanálise e permitir o surgimento da transferência.
2) Neste período, o psicanalista deve escutar ativamente e fazer perguntas que estimulem a associação livre do paciente.
3) A transformação do sintoma do paciente em um enigma a ser solucionado marca a transição para a análise propriamente dita.
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As funções das entrevistas preliminares
“…Portanto, aos seus questionamentos, oferece-lhes apenas o
silêncio, o silêncio e um dedo apontando o caminho.” Com essa apresentação, Quinet quer retratar a posição do psicanalista na clínica, portanto, aos seus questionamentos, oferece-lhes o silêncio é um dedo apontando o caminho, o qual o cliente vai precisar percorrer. O autor começa por fazer referência ao início da análise, lembrando que esse início difere da entrada do paciente no consultório. O que significa dizer que não basta alguém entrar no consultório para o definirmos como paciente, então é necessário fazer uma avaliação para saber se de facto esse paciente tem resposta dentro daquilo que a psicanálise quer ou pode oferecer. Início de tratamento Freud utilizava um período de cerca de 2semana para fazer uma espécie de avaliação inicial, o que chamou tratamento de ensaio. Nesse período Freud dizia que avaliava se o paciente teria condições de facto para fazer terapia, e nesse período Freud falava que era importante deixar o paciente falar e só colocar questões que o façam prosseguir naquilo que está a dizer. Freud diz também que é o período preciso para que a pessoa se ligue, que o trabalho fundamental é ligar o paciente ao psicanalista, permitindo assim a emergência da transferência. A transferência que é fundamental para o tratamento do paciente porque só o paciente se ligando ao psicanalista e lhe dado um lugar de destaque na sua vida é que o psicanalista pode intervir modificando-o. Se não há transferência não há analise. A expressão entrevistas preliminares é a mesma coisa que o tratamento de ensaio em Freud, e que esse tempo das entrevistas preliminares é um tempo anterior a análise propriamente dita e é um tempo que deve ser diferenciado da análise propriamente dita. A entrada em análise é um momento posterior ao da entrevista preliminar, ele coloca dessa forma: EP=A e EP#A As entrevistas preliminares têm a mesma estrutura de uma análise na medida em que há nelas atenção flutuante e também associação livre, no entanto há alguma coisa que difere á Analise propriamente dita das Entrevistas preliminares, que é A transformação do sintoma em um enigma. Portanto, o sujeito traz um sintoma que apresenta como uma resposta e o terapeuta vai fazer intervenções que faz com que esse sintoma se transforme numa pergunta/enigma para o qual ele vai buscar resposta , a constituição da transferência, essa transformação do sintoma em enigma é que vai fazer surgir a figura do sujeito suposto saber que é aquele que é suposto saber sobre o sintoma, o enigma que o paciente apresenta é que lhe vai ajudar a essa resposta. Para o paciente é o sujeito suposto saber que é o psicanalista que vai lhe dar resposta sobre a sua questão mas o psicanalista sabe que quem vai encontrar a resposta para sua questão é o próprio paciente na medida em que vai trabalhar, vai fazer pesquisas, vai buscar esse saber inconsciente que constitui a resposta para sua pergunta. É um trabalho que ele vai fazer quê vai lhe fazer chegar a esse saber. Isso é que diz a forma: S-Sq (qualquer que é o analista) E em baixo os diversos “ss” que é a construção do saber inconsciente que é a fórmula da transferência. Portanto, a transferência correlata do suposto saber, esse momento da transformação do sintoma em enigma representa a entrada em análise propriamente dita que é a busca desse saber desconhecido que é o saber inconsciente. Quinet acrescenta ainda, que é preciso saber que o sujeito suposto saber não é o psicanalista, não é a pessoa do psicanalista há uma disjunção entre o sujeito suposto saber e o psicanalista, portanto o psicanalista não deve encarnar esse papel de quem sabe, ele ter o que se chama de uma ignorância dolta ( que é a sabedoria, ele sabe que não é suficientemente dono do saber sobre o indivíduo que o procura e que esse saber está no inconsciente e o seu trabalho é levar o paciente até lá permitindo que ele o produza) Quinet diz que as entrevistas preliminares têm três funções: 1. Função Sintomal (Que significa a estruturação da queixa), não se pode sair da primeira secção sem ter clareza daquilo que é a queixa do paciente; 2. Função Diagnóstica( apresentar um diagnóstico, dizer se é neurótico, se tem uma psicose, se tem uma perversão, etc) 3. Função Transferencial;
Retificação subjectiva: É a responsabilização do paciente
daquilo que ele apresenta enquanto forma de mal estar, que na verdade é o seu próprio gozo. Devemos perguntar sempre ao paciente, qual é a sua participação naquilo que se queixa para ele pode se responsabilizar por isso.