Unidade IV - Integração Numérica
Unidade IV - Integração Numérica
Unidade IV - Integração Numérica
Unidade IV:
Integração Numérica
Revisão Técnica:
Prof. Dr. Victor Barbosa Félix
MATERIAL TEÓRICO
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Orientação de Estudos
Contextualização
Integração Numérica
Introdução
Nesta unidade, iremos mostrar como pode ser feita a integração de funções por
métodos numéricos gerais. Isto se faz necessário, pois muitas vezes as integrais
não podem ser feitas de uma forma analítica.
A Integração Numérica é o estudo de métodos aplicados para a obtenção do
valor de uma dada integral definida quando não temos condições de fazer a
integração de uma dada função por meios analíticos, ou quando a utilização dos
métodos numéricos se justifica.
Para ilustração do que de mais simples se pretende após a execução de uma
integração numérica, seja uma função qualquer contínua. A integral de
uma curva fornece a área sob esta curva, como mostra a Figura 1:
utilizados e aqui iremos tratar alguns destes métodos que são de fácil aplicação.
Estes métodos podem ser basicamente divididos em dois, a saber:
A ideia principal para o cálculo de uma área sob o gráfico de uma função é cobrir
tal área com figuras geométricas simples e somar a área de todas elas. Cada
figura deve estar de alguma forma atrelada ao valor da função no ponto em que
se encontra um ou dois de seus vértices. A subdivisão de uma figura maior em
várias figuras menores é introduzida de forma a facilitar o cálculo. No entanto, a
figura maior possui, em geral, um de seus lados arredondados e as figuras
simples com as quais a recobriremos, para que facilite o cálculo, são retas e,
portanto, não arredondadas. Aí está a fonte de erros: aproximar figuras
arredondadas por figuras retas. Quais figuras retas iremos utilizar? A mais
simples de todas é o retângulo. Veja na Figura 2 o que acontece com apenas um
retângulo da subdivisão: parte dele fica para fora, apesar de seu comprimento
estar corretamente atrelado ao valor da função em um ponto dado, ,
constituindo uma fonte de erros.
Figura 2: Uma função parabólica que será coberta com retângulos. Note que parte
do retângulo fica para fora, consistindo uma fonte de erros para a integração
numérica.
juntamente com
Esta é propriamente a busca da solução pelo Método dos Trapézios, que é outra
fórmula de Newton-Cotes. Este método consiste em aproximar uma função
em um dado intervalo fechado pela área do trapézio sob esta curva, ou seja
em que
A solução exata desta integral é dada por (com erro na última casa):
Note que temos uma diferença não desprezível (8%) no Exemplo 1 dado acima,
calculado com a fórmula dos trapézios em relação a integral exata.
Com
A integração de uma função pelo método de Simpson (ou regra de Simpson 1/3)
consiste em usar polinômios de 2° grau (parábolas) em vez de retas no lado do
trapézio por intermédio da fórmula abaixo:
em que:
em que ,
com e .
Solução: O trabalho realizado por uma força sobre um corpo é dado por:
Obtemos então:
cujo resultado é
Material Complementar
https://goo.gl/LbaiFH
https://goo.gl/4347BK
https://goo.gl/GPHyQg
Bom trabalho!
Referências
HUMES, A.F.P. C., MELO, I.S.H., Y OSHIDA, L.K. & MARTINS, W.T.
Noções de Cálculo Numérico . São Paulo : Editora M cGraw Hill,
1984.