Mglu DFP Enet2018
Mglu DFP Enet2018
Mglu DFP Enet2018
Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações
contábeis individuais e consolidadas 3
Balanços patrimoniais 9
2
Relatórios dos auditores independentes sobre
as demonstrações financeiras individuais e
consolidadas
Opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir
intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras
individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas,
de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do
Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos
que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os
mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no
contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um
todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e
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membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG
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consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.
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Veja a Nota 23 das demonstrações financeiras individuais e consolidadas
Outros assuntos
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demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em
relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais
e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança
razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais
distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são
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consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de
uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas
referidas demonstrações financeiras.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da
auditoria. Além disso:
– Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e
executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não
detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já
que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão
ou representações falsas intencionais.
– Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas
controladas.
– Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
– Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em
relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à
capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos
que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para
as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir
modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões
estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.
Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não
mais se manterem em continuidade operacional.
– Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras,
inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas
representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o
objetivo de apresentação adequada.
– Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras
das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as
demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção,
supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de
auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do
alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive
as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos
trabalhos.
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as
exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos
todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa
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independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança,
determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das
demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais
assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos
que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em
circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em
nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma
perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
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Magazine Luiza S.A.
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 7 548.553 370.926 599.087 412.707
Títulos e valores mobiliários e
outros ativos financeiros 8 409.111 1.259.553 409.111 1.259.553
Contas a receber 9 2.024.685 1.233.983 2.051.557 1.241.290
Estoques 10 2.790.726 1.953.963 2.810.248 1.969.333
Contas a receber de partes
relacionadas 11 193.635 99.985 190.190 96.766
Tributos a recuperar 12 299.746 198.894 303.691 200.678
Outros ativos 46.357 75.754 48.506 77.290
Total do ativo circulante 6.312.813 5.193.058 6.412.390 5.257.617
Não circulante
Títulos e valores mobiliários e
outros ativos financeiros 8 - - 214 -
Contas a receber 9 7.571 4.741 7.571 4.741
Tributos a recuperar 12 150.624 166.033 150.624 166.033
Imposto de renda e
contribuição social diferidos 13 171.488 219.321 181.012 223.100
Depósitos judiciais 21 349.228 310.899 349.239 310.901
Outros ativos 32.442 42.464 34.154 44.387
Investimentos em controladas 14 146.703 78.530 - -
Investimentos em controladas
em conjunto 15 308.462 311.347 308.462 311.347
Imobilizado 16 749.463 567.085 754.253 569.027
Intangível 17 501.539 486.111 598.822 532.360
Total do ativo não circulante 2.417.520 2.186.531 2.834.351 2.161.896
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Magazine Luiza S.A.
Passivo
Circulante
Fornecedores 18 4.068.459 2.898.025 4.105.244 2.919.541
Empréstimos e financiamentos 19 130.685 434.294 130.743 434.294
Salários, férias e encargos sociais 250.792 231.820 258.983 236.584
Tributos a recolher 135.384 81.196 140.979 84.451
Contas a pagar a partes
relacionadas 11 125.353 89.486 125.383 89.521
Receita diferida 20 39.157 41.566 39.157 41.566
Dividendos a pagar 182.000 64.273 182.000 64.273
Outras contas a pagar 403.805 261.773 406.109 265.806
Total do passivo circulante 5.335.635 4.102.433 5.388.598 4.136.036
Não circulante
Empréstimos e financiamentos 19 323.402 437.204 325.224 437.204
Provisão para riscos tributários,
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cíveis e trabalhistas 377.444 297.138 387.355 301.534
Receita diferida 20 390.980 468.837 390.980 468.837
Outras contas a pagar - - 1.712 1.925
Total do passivo não circulante 1.091.826 1.203.179 1.105.271 1.209.500
Patrimônio líquido 22
Capital social 1.719.886 1.719.886 1.719.886 1.719.886
Reserva de capital 52.175 37.094 52.175 37.094
Ações em tesouraria (87.015) (13.955) (87.015) (13.955)
Reserva legal 65.645 39.922 65.645 39.922
Reservas de lucros 546.850 288.371 546.850 288.371
Ajuste de avaliação patrimonial 5.331 2.659 5.331 2.659
Total do patrimônio líquido 2.302.872 2.073.977 2.302.872 2.073.977
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Magazine Luiza S.A.
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Magazine Luiza S.A.
Controladora e Consolidado
2018 2017
Atribuível a:
Acionistas controladores 600.101 390.479
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Magazine Luiza S.A.
Reservas de Lucros
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Magazine Luiza S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
Aumento (redução) do saldo de caixa e equivalentes de caixa 177.627 (191.802) 186.380 (186.434)
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Magazine Luiza S.A.
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Receitas
Venda de mercadorias, produtos e serviços 17.853.991 13.525.956 18.089.439 13.729.413
Provisão para créditos de liquidação duvidosa,
líquida de reversões (59.737) (41.914) (59.737) (41.921)
Outras receitas operacionais 63.125 36.240 66.912 40.505
17.857.379 13.520.282 18.096.614 13.727.997
Insumos adquiridos de terceiros
Custos das mercadorias revendidas e
dasprestações de serviços (11.628.141) (9.062.145) (11.739.569) (9.135.777)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.456.354) (1.046.521) (1.503.073) (1.082.723)
Perda e recuperação de valores ativos (44.203) (36.244) (44.541) (36.127)
(13.128.698) (10.144.910) (13.287.183) (10.254.627)
Valor adicionado líquido produzido pela entidade 4.566.870 3.233.273 4.645.741 3.330.311
15
Notas explicativas às demonstrações contábeis
1. Informações gerais
O Magazine Luiza S.A. (“Controladora”) é uma sociedade anônima de capital aberto listada no
segmento especial denominado Novo Mercado da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, sob o código
“MGLU3” e atua, preponderantemente, no comércio varejista de bens de consumo, principalmente
eletrodomésticos, eletrônicos e móveis, por meio de lojas físicas e virtuais ou por comércio
eletrônico. Através de suas controladas em conjunto (nota explicativa 15), oferece serviços de
operações de empréstimos, financiamentos e seguros aos seus clientes. Sua sede social está
localizada na cidade de Franca, Estado de São Paulo, Brasil. Sua Controladora e “holding” é a
LTD Administração e Participação S.A.
O Magazine Luiza S.A. e suas controladas doravante serão referidos como “Companhia” para fins
deste relatório, exceto se de outra forma indicado em informação específica.
Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e somente elas, estão
sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pela Administração em sua gestão.
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por
determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos.
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método de equivalência patrimonial são preparadas em reais. Todos os saldos foram
arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
Participação - % Participação - %
Nome da controlada Principal atividade 2018 2017
As principais políticas e práticas contábeis estão descritas a cada nota explicativa correspondente,
exceto as abaixo que são relacionadas a mais de uma nota explicativa. As políticas e práticas
contábeis foram aplicadas de forma consistente para os exercícios apresentados e para as
demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia, exceto pela adoção das
IFRS 09 e 15, que entraram em vigor a partir de 1° de janeiro de 2018, cujas políticas e impactos
estão divulgados na nota explicativa 5.
17
monetárias são atualizados até a data do balanço patrimonial, sendo essas variações
reconhecidas como receitas ou despesas financeiras no resultado.
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, são revistos a cada data de
balanço para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação,
então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso do ágio, o valor recuperável é testado
anualmente.
Uma perda por redução ao valor recuperável referente a uma investida avaliada pelo método de
equivalência patrimonial é mensurada pela comparação do valor recuperável do investimento com
seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado e é
revertida se houver uma mudança favorável nas estimativas usadas para determinar o valor
recuperável.
O ágio que foi alocado a cada unidade geradora de caixa (divisão de lojas físicas) e é submetido
anualmente a uma avaliação de sua recuperação ou, com maior frequência, quando houver
indicação de que uma unidade geradora de caixa apresente performance abaixo do esperado. Se
o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que seu valor contábil somado ao
ágio a ela alocado, a perda do valor recuperável é primeiramente alocada na redução do ágio
alocado à unidade e posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor
contábil de cada um desses ativos. Qualquer perda no valor de ágio é reconhecida diretamente no
resultado do exercício em que ocorreu sua identificação, a qual não é revertida em períodos
subsequentes, mesmo que os fatores que levaram ao seu registro deixem de existir.
As principais transações que resultam em ajustes a valor presente são relacionadas a operações
de compra de mercadorias para revenda, efetuadas a prazo, bem como operações de revenda de
mercadorias, cujos saldos são parcelados aos clientes, as quais são efetuadas com taxas de juros
pré-fixadas. Vendas e compras são descontadas para determinar o valor presente na data das
transações e considerando os prazos de parcelamento.
O ajuste a valor presente das operações de revenda de mercadorias a prazo tem como
contrapartida a rubrica “Contas a receber”. Sua realização é registrada na rubrica “Receitas de
revendas de mercadorias”, também pela fruição de prazo.
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reversão é registrada na rubrica “Custo das mercadorias revendidas e das prestações de serviços”
pela fruição de prazo.
3.4. Provisões
O valor justo na data de outorga dos acordos de pagamento baseado em ações concedidos aos
elegíveis é reconhecido como despesas de pessoal, com um correspondente aumento no
patrimônio líquido, durante o período em que os elegíveis adquirem incondicionalmente o direito
aos prêmios. O valor reconhecido como despesa é ajustado para refletir o número de prêmios que
efetivamente atendam às condições de serviço e de desempenho na data de aquisição (vesting
date). Para os prêmios de pagamento baseado em ações que não contenham condições de
aquisição (non-vestingconditions), o valor justo na data de outorga dos prêmios de pagamento
baseado em ações é mensurado para refleltir tais condições e não são efetuados ajustes
posteriores para as diferenças entre os resultados esperados e os reais.
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua
distribuição durante determinado período. É apresentada como parte de suas demonstrações
contábeis individuais conforme requerido pela legislação societária brasileira e como informação
suplementar às demonstrações contábeis consolidadas por não ser uma demonstração prevista e
obrigatória conforme as IFRS.
Valor justo é o preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago pela transferência de um
passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração, no
mercado principal ou, na sua ausência, no mercado mais vantajoso ao qual a Companhia tem
acesso nessa data. O valor justo de um passivo reflete o seu risco de descumprimento (non-
performance). O risco de descumprimento inclui, entre outros, o próprio risco de crédito da
Companhia.
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Se não houver um preço cotado em um mercado ativo, a Companhia utiliza técnicas de avaliação
que maximizam o uso de dados observáveis relevantes e minimizam o uso de dados não
observáveis. A técnica de avaliação escolhida incorpora todos os fatores que os participantes do
mercado levariam em conta na precificação de uma transação.
As estimativas e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são
reconhecidas prospectivamente.
a) Julgamentos
As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos
significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais e
consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
20
grau de subjetividade, bem como é baseado em diversas premissas, tais como a
determinação das unidades geradoras de caixa, taxas de descontos, projeção de inflação,
percentuais de crescimento, perenidade e rentabilidade dos negócios da Companhia para
os próximos anos, entre outros. Estas premissas serão afetadas pelas condições de
mercado ou cenários econômicos futuros do Brasil, os quais não podem ser estimados
com precisão;
• Notas explicativas 21- Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas: principais
premissas sobre a probabilidade e magnitude das saídas de recursos.
Adoção inicial do CPC 48/ IFRS 9 - Instrumentos Financeiros e CPC 47/ IFRS 15- Receita de
Contrato com Cliente
A Companhia adotou inicialmente o CPC 48/ IFRS 9 - Instrumentos Financeiros e o CPC 47/IFRS
15 -Receitas de Contratos com Clientes usando o método de efeito cumulativo (sem expedientes
práticos), com efeito de adoção inicial da norma reconhecida na data de aplicação inicial (ou seja,
1° de janeiro de 2018). Consequentemente, a informação apresentada para 2017 não foi
reapresentada e, desta forma, foi apresentada conforme reportado anteriormente de acordo com
as normas anteriormente vigentes.
21
Controladora Consolidado
Nota Saldo após Saldo após
Saldo anterior Ajuste adoção inicial Saldo anterior Ajuste adoção inicial
explicativa adoção inicial adoção inicial
01/01/2018 IFRS9 IFRS15 01/01/2018 01/01/2018 IFRS9 IFRS15 01/01/2018
Ativo
Circulante
Contas a receber 5-b) 1.233.983 (34.209) - 1.199.774 1.241.290 (34.209) - 1.207.081
Estoques 5- a) 1.953.963 - 2.458 1.956.421 1.969.333 - 2.458 1.971.791
Contas a receber com partes
relacionadas 99.985 (2.010) - 97.975 96.766 (2.010) - 94.756
Demais ativos 1.905.127 - - 1.905.127 1.950.228 - - 1.950.228
Total do ativo circulante 5.193.058 (36.219) 2.458 5.159.297 5.257.617 (36.219) 2.458 5.223.856
Não circulante
Imposto de renda e contribuição social
diferidos 219.321 12.315 261 231.897 223.100 12.315 261 235.676
Investimentos em controladas em 5-b)
conjunto 311.347 (56.816) - 254.531 311.347 (56.816) - 254.531
Demais ativos 1.655.863 - - 1.655.863 1.627.449 - - 1.627.449
Total do ativo não circulante 2.186.531 (44.501) 261 2.142.291 2.161.896 (44.501) 261 2.117.656
Total do ativo 7.379.589 (80.720) 2.719 7.301.588 7.419.513 (80.720) 2.719 7.341.512
Passivo
Circulante
Demais passivos 3.840.660 - - 3.840.660 3.606.038 - - 3.606.038
Outras contas a pagar 5-a) 261.773 - 3.226 264.999 529.998 - 3.226 533.224
Total do passivo circulante 4.102.433 - 3.226 4.105.659 4.136.036 - 3.226 4.139.262
Não circulante
Total do passivo não circulante 1.203.179 - - 1.203.179 1.209.500 - - 1.209.500
Total do passivo 5.305.612 - 3.226 5.308.838 5.345.536 - 3.226 5.348.762
Patrimônio líquido 2.073.977 (80.720) (507) 1.992.750 2.073.977 (80.720) (507) 1.992.750
Total do Passivo e Patrim.líquido 7.379.589 (80.720) 2.719 7.301.588 7.419.513 (80.720) 2.719 7.341.512
22
a) CPC 47 / IFRS 15 Receita de contrato com cliente
O CPC 47 / IFRS 15 estabelece uma estrutura abrangente para determinar se, quando, e por
quanto a receita é reconhecida. A receita é reconhecida quando um cliente obtém o controle dos
bens ou serviços. Determinar o momento da transferência de controle - em um momento
específico no tempo ou ao longo do tempo - requer julgamento. Substitui o CPC 30 / IAS 18
Receitas e interpretações relacionadas.
01/01/2018
Receita líquida de vendas (3.226)
Custo das mercadorias revendidas 2.458
IR/CS 261
Efeito da adoção inicial (507)
O CPC 48 / IFRS 9 retém em grande parte os requerimentos existentes no CPC 38 / IAS 39 para
a classificação e mensuração de passivos financeiros. No entanto, ele elimina as antigas
categorias do CPC 38 / IAS 39 para ativos financeiros: mantidos até o vencimento, empréstimos e
recebíveis e disponíveis para venda. A adoção do CPC 48 / IFRS 9 não teve efeito nas políticas
contábeis da Companhia relacionadas a passivos financeiros e instrumentos financeiros
derivativos (para derivativos que são usados como instrumentos de hedge).
- é mantido dentro de um modelo de negócio cujo objetivo seja manter ativos financeiros para
receber fluxos de caixa contratuais; e
- seus termos contratuais geram, em datas específicas, fluxos de caixa que são relativos ao
pagamento de principal e juros sobre o valor principal em aberto.
23
Um instrumento de dívida é mensurado a VJORA se atender ambas as condições a seguir e não
for designado como mensurado a VJR:
- é mantido dentro de um modelo de negócio cujo objetivo é atingido tanto pelo recebimento de
fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e
- seus termos contratuais geram em datas específicas, fluxos de caixa que são apenas
pagamentos de principal e juros sobre o valor principal em aberto.
Todos os ativos financeiros não classificados como mensurados ao custo amortizado ou VJORA,
conforme descrito acima, são classificados como VJR. No reconhecimento inicial, a Companhia
pode designar de forma irrevogável um ativo financeiro que de outra forma atenda os
requerimentos para ser mensurado ao custo amortizado ou como VJORA como VJR se isso
eliminar ou reduzir significativamente um descasamento contábil que de outra forma surgiria
(opção de valor justo disponível no CPC 48 / IFRS 9).
Um ativo financeiro (a menos que seja um contas a receber de clientes sem um componente de
financiamento significativo que seja inicialmente mensurado pelo preço da transação) é
inicialmente mensurado pelo valor justo, acrescido, para um item não mensurado a VJR, dos
custos de transação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição.
• Ativos financeiros a custo amortizado: Estes ativos são mensurados de forma subsequente
ao custo amortizado utilizando o método do juros efetivo. O custo amortizado é reduzido
por perdas por impairment. A receita de juros, possíveis ganhos e perdas cambiais e
impairment são reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no
desreconhecimento é reconhecido no resultado.
• Ativos financeiros mensurados ao VJORA (ver nota explicativa 29): Esses ativos são
mensurados de forma subsequente ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes (VJORA). No desreconhecimento, o resultado acumulado em ORA é
reclassificado para o resultado.
24
Nova Valor contábil
Classificação
classificação original de acordo Novo valor contábil
Categoria de instrumentos financeiros original de acordo
de acordo com o de acordo com o
com o CPC 38 /
com o CPC 38/IAS CPC 48/IFRS 9
IAS 39
CPC 48/IFRS 9 39
Empréstimos e Custo
Caixa e bancos 91.928 91.928
recebíveis amortizado
Empréstimos e
Contas a receber - Cartão de crédito e débito VJORA 837.201 817.717
recebíveis
Contas a receber - Demais contas a receber Empréstimos e Custo
408.830 394.105
de clientes e de acordos comerciais recebíveis amortizado
Empréstimos e Custo
Contas a receber de partes relacionadas 54.428 54.428
recebíveis amortizado
Contas a receber de partes relacionadas - Empréstimos e
VJR 42.338 40.328
Cartão de Crédito recebíveis
Mantidos para negociação - Equivalentes de A valor justo por
VJR 320.779 320.779
caixa meio do resultado
Mantidos para negociação - Títulos e valores A valor justo por Custo
10.995 10.995
mobiliários - Fundo não exclusivos meio do resultado amortizado
Mantidos para negociação - Títulos e valores A valor justo por
VJR 1.247.180 1.247.180
mobiliários - Fundo exclusivo meio do resultado
A valor justo por
Instrumentos Derivativos Ativo VJR 1.378 1.378
meio do resultado
3.015.057 2.978.838
O CPC 48 / IFRS 9 substitui o modelo de “perda incorrida” do CPC 38 / IAS 39 por um modelo de
perda de crédito esperada. O novo modelo de impairment aplica-se aos ativos financeiros
mensurados pelo custo amortizado e aos mensurados a VJORA. De acordo com o CPC 48 / IFRS
9, as perdas de crédito são reconhecidas mais cedo do que de acordo com o CPC 38 / IAS 39. Os
ativos financeiros ao custo amortizado consistem em contas a receber e caixa e equivalentes de
caixa. De acordo com o CPC 48 / IFRS 9, as provisões para perdas são mensuradas em uma das
seguintes bases: - Perdas de crédito esperadas para 12 meses: estas são perdas de crédito que
resultam de possíveis eventos de inadimplência dentro de 12 meses após a data do balanço; e -
Perdas de crédito esperadas para a vida inteira: estas são perdas de crédito que resultam de
todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento
financeiro.
A Companhia optou por mensurar provisões para perdas com contas a receber e outros
recebíveis e ativos contratuais por um valor igual a perda de crédito esperada para a vida inteira.
Ao determinar se o risco de crédito de um ativo financeiro aumentou significativamente desde o
reconhecimento inicial e ao estimar as perdas de crédito esperadas, a Companhia considera
informações razoáveis e suportáveis que são relevantes e disponíveis sem custo ou esforço
excessivo. Isso inclui informações e análises quantitativas e qualitativas, com base na experiência
histórica da Companhia, na avaliação de crédito e considerando informações “forward looking”. A
Companhia considera um ativo financeiro como inadimplente quando: - é pouco provável que o
credor pague integralmente suas obrigações de crédito, sem recorrer a ações como a realização
da garantia (se houver alguma); ou - o ativo financeiro está vencido há mais de 180 dias.
25
Mensuração de perdas de crédito esperadas
Perdas de crédito esperadas são estimativas ponderadas pela probabilidade de perdas de crédito.
As perdas de crédito são mensuradas a valor presente com base em todas as insuficiências de
caixa (ou seja, a diferença entre os fluxos de caixa devidos à Companhia de acordo com o
contrato e os fluxos de caixa que a Companhia espera receber).
Apresentação do impairment
Provisão para perdas para ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado são deduzidas do
valor contábil bruto dos ativos. Para os ativos financeiros mensurados a VJORA, a provisão para
perdas é reconhecida em ORA.
As perdas por impairment relacionadas ao contas a receber de clientes e outros recebíveis, são
apresentadas separadamente na demonstração do resultado e ORA.
Para ativos no escopo do modelo de impairment do CPC 48 / IFRS 9, as perdas por impairment
devem aumentar e se tornar mais voláteis.
A Companhia considera o modelo e algumas das premissas utilizadas no cálculo dessas perdas
de crédito esperadas como as principais fontes de incerteza da estimativa. As perdas de crédito
esperadas foram calculadas com base na experiência de perda de crédito real nos últimos 12
meses.
As posições dentro de cada grupo foram segmentadas com base em características comuns de
risco de crédito, como: nível de risco de crédito e status de inadimplência. A experiência real de
perda de crédito foi ajustada por fatores de escala para refletir as diferenças entre as condições
econômicas durante o período em que os dados históricos macroeconômicos foram coletados, as
condições atuais e a visão da Companhia sobre as condições econômicas ao longo da vida
esperada dos recebíveis.
01/01/2018
Contas a receber-Cartão de Crédito-VJORA (19.483)
Contas a receber - PCLD - Impairment (14.726)
Contas a receber com partes relacionadas - Cartão de Crédito - VJR (2.010)
Investimentos em controlada em conjunto - Impairment (56.816)
IR/CS 12.315
Efeito da adoção inicial (80.720)
26
6. Novas normas e interpretações ainda não efetivas
Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2019. A
Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Entre
as normas que ainda não estão em vigor, espera-se que o CPC 06 (R2)/IFRS 16 tenha um
impacto material nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia no
período de aplicação inicial.
A Companhia reconhecerá novos ativos e passivos para seus contratos que foram anteriormente
classificados como arrendamentos operacionais. A Companhia optará por utilizar as isenções para
contratos de arrendamento de curto prazo e de baixo valor. A natureza das despesas relacionadas
aos arrendamentos mudará porque a Companhia reconhecerá um custo de depreciação de ativos
de direito de uso e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento. A Companhia atualmente
reconhece uma despesa linear de arrendamento operacional durante o prazo do arrendamento, e
reconhece ativos e passivos na medida em que havia uma diferença temporal entre os
pagamentos efetivos de arrendamentos e as despesas reconhecidas.
A Companhia avaliou o potencial impacto que a aplicação inicial do CPC 06 (R2) / IFRS 16 terá
sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Com base nas informações atualmente
disponíveis, a Companhia estima que reconhecerá um direito de uso e obrigações adicionais de
arrendamento no montate aproximado de R$ 2,7 bilhões em 1º de janeiro de 2019. A Companhia
espera que a adoção do CPC 06 (R2) / IFRS 16 não afete sua capacidade de cumprir com os
acordos contratuais (covenants) de limite máximo de alavancagem em debêntures descritos na
nota explicativa 19.
Os impactos reais da adoção da norma a partir de 1º de janeiro de 2019 poderão mudar devido a
determinadas premissas utilizadas pela Companhia, ainda estarem sujeitas a refinamentos, dentre
elas:
− definição de prazos dos contratos, incluindo julgamento sobre renovações;
− premissas relacionadas a taxas de descontos que levam em consideração, dentre outros,
avaliações de risco de crédito da Companhia, ajustadas aos prazos, garantias e valores dos
contratos de arrendamento;
− uso de taxa de desconto real (desconsiderando a inflação);
− fluxos de pagamentos dos contratos de arrendamento que foram estimados brutos de PIS e
COFINS, desconsiderando os valores de créditos que a Companhia espera obter desses
impostos.
27
- a Companhia não finalizou o teste e a avaliação dos controles sobre os novos sistemas de TI; e
- as novas políticas contábeis estão sujeitas à mudança até que a Companhia apresente suas
primeiras demonstrações financeiras que incluam a data da aplicação inicial.
A Companhia está em fase de avaliação dos impactos da norma, porém não espera efeitos
significativos da adoção.
c) Outras normas
As seguintes normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas
demonstrações financeiras consolidadas da Companhia:
Política contábil
Controladora Consolidado
Taxas 2018 2017 2018 2017
28
8. Títulos e valores mobiliários e outros ativos financeiros
Controladora Consolidado
Ativos financeiros Taxas 2018 2017 2018 2017
Fundo de investimento não exclusivo 97% CDI 11.455 10.995 11.669 10.995
(a) Refere-se aos fundos de investimentos exclusivos de renda fixa. Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de
dezembro de 2017, a carteira estava distribuída nas modalidades de investimentos descritas na tabela acima, que
estão atreladas a títulos e operações financeiras e referenciadas à variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro
(CDI), com o objetivo de retornar a rentabilidade média de 103% do CDI à Companhia.
9. Contas a receber
Política contábil
Contas a receber são registradas e mantidas no balanço patrimonial pelo valor dos títulos,
ajustado a valor presente, quando aplicável, representadas, principalmente, por créditos de
revendas parceladas no crediário e com cartão de crédito, contas a receber por serviços
prestados, recebíveis de bonificações com fornecedores e pela provisão para créditos de
liquidação duvidosa, que é constituída em montante considerado suficiente pela Administração
para cobrir eventuais riscos sobre a carteira de financiamentos e demais valores a receber
existentes na data do balanço. O critério de constituição da provisão leva em consideração, para
as atividades de varejo, os índices de perdas históricos por faixa de vencimento da carteira,
conforme mencionado na nota 5.
29
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Contas a receber de clientes:
Cartões de crédito (a) 1.477.322 818.154 1.492.316 820.267
Cartões de débito (a) 13.967 16.934 13.967 16.934
Crediário próprio (b) 224.146 164.725 229.229 165.373
Demais contas a receber (c) 150.091 63.517 151.801 63.517
Total de contas a receber de clientes 1.865.526 1.063.330 1.887.313 1.066.091
Provenientes de acordos comerciais (d) 279.346 252.146 284.431 256.697
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (73.510) (42.672) (73.510) (42.672)
Ajuste a valor presente (39.106) (34.080) (39.106) (34.085)
Total de contas a receber 2.032.256 1.238.724 2.059.128 1.246.031
O prazo médio de recebimento das contas a receber de clientes é de 30 dias (20 dias em 31 de dezembro de 2017), na
controladora e consolidado.
(a) Contas a receber decorrentes das vendas realizadas por meio dos cartões de crédito e débito, os quais a Companhia recebe
das operadoras em montantes, prazos e quantidade de parcelas definidos no momento da venda do produto. Em 31 de dezembrode
2018, a Controladora possuía créditos cedidos a instituições financeiras que montavam R$1.360.242 (R$ 1.506.129 em 31 de
dezembro de 2017) e Consolidado R$1.385.779 (R$ 1.528.700 em 31 de dezembro de 2017), sobre os quais é aplicado um desconto
que varia de 104,5% a 107,0% do CDI. A Companhia, por meio das operações de cessão de recebíveis em cartões, transfere para
às operadoras e instituições financeiras todos os riscos de recebimento dos clientes e, deste modo, líquida as contas a receber
relativas a esses créditos. Com adoção inicial do CPC 48/IFRS 9 - Instrumentos financeiros, a diferença entre o valor de face e o
valor justo dos recebíveis passou a ser registrado em outros resultados abrangentes e após a efetivação da liquidação do contas a
receber registrados respectivos encargos financeiros, se houver, no resultado do exercício.
(b) Refere-se às contas a receber decorrentes de vendas financiadas pela Companhia e por outras instituições financeiras.
(c) Estas vendas são intermediadas pela Controladora para a Luizaseg e Cardif. A Controladora destina às suas parceiras o
valor da garantia estendida e outros seguros, em sua totalidade, no mês subsequente à venda e recebe dos clientes de acordo com
o prazo firmado na transação. Adicionalmente, nessa rubrica estão alocados os recebíveis por serviços de marketplace e outros
serviços.
(d) Refere-se a bonificações a serem recebidas de fornecedores devido ao atendimento do volume de compras, negociações
pontuais de campanhas de vendas, bem como de acordos que definem participação do fornecedor nos dispêndios relacionados à
veiculação de propaganda e publicidade (propaganda cooperada).
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
A composição das contas a receber de clientes e provenientes de acordos comerciais por idade
de vencimento é como segue:
30
Contas a receber de clientes Provenientes de acordos comerciais
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017
Valores a vencer:
Até 30 dias 168.436 151.232 190.223 153.993 45.816 92.319 50.901 96.870
Entre 31 e 60 dias 114.711 99.316 114.711 99.316 123.446 106.629 123.446 106.629
Entre 61 e 90 dias 122.706 66.499 122.706 66.499 69.490 23.797 69.490 23.797
Entre 91 e 180 dias 880.668 284.648 880.668 284.648 31.459 17.186 31.459 17.186
Entre 181 e 360 dias 524.688 430.941 524.688 430.941 1.513 1.837 1.513 1.837
Acima de 361 dias 14.348 10.202 14.348 10.202 - 1.103 - 1.103
1.825.557 1.042.838 1.847.344 1.045.599 271.724 242.871 276.809 247.422
Valores vencidos:
Até 30 dias 11.425 6.105 11.425 6.105 2.282 5.499 2.282 5.499
Entre 31 e 60 dias 7.160 3.599 7.160 3.599 1.779 284 1.779 284
Entre 61 e 90 dias 6.027 3.065 6.027 3.065 802 148 802 148
Entre 91 e 180 dias 15.357 7.723 15.357 7.723 2.759 3.344 2.759 3.344
39.969 20.492 39.969 20.492 7.622 9.275 7.622 9.275
10. Estoques
Política contábil
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição e o valor
líquido de realização. O custo médio de aquisição compreende o preço de compra, os impostos e
tributos não recuperáveis, como por exemplo, o ICMS substituição tributária, bem como outros
custos diretamente atribuíveis à aquisição e a descontos comerciais. As provisões para perdas
nos estoques são compostas pela provisão para realização de estoques que corresponde ao
preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos necessários para realizar a
venda e provisão para obsolescência que considera mercadorias encaminhadas à assistência
técnica e a provisão para perdas em inventários físicos de lojas e centros de distribuição.
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia possui estoques de mercadorias para revendas dadas em garantias de
processos judiciais, em fase de execução, no montante aproximado de R$30.761 (R$ 24.364 em 31 de dezembro de
2017).
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
31
11. Partes relacionadas
Total de controladas em conjunto 67.397 9.090 67.397 9.090 356.062 295.841 356.062 295.841
Abelha - “Logbee”(vi)
Despesas com fretes - - - - (1.929) - - -
LH Agropastoril, Administração de
participações Ltda. (ix)
Aluguéis (77) - (77) - (911) - (911) -
Total de outras partes relacionadas (1.497) (1.220) (1.527) (1.255) (233.932) (209.748) (234.337) (210.169)
Total partes relacionadas 68.282 10.499 64.807 7.245 133.122 98.583 121.725 85.672
32
Controladora Consolidado
Reconciliação
2018 2017 2018 2017
Fundos de investimentos (xi) 397.656 1.247.180 397.656 1.247.180 17.992 52.268 17.992 52.268
(i) As transações com a Luizacred, controlada em conjunto com o Banco Itaúcard S.A., referem-se às seguintes atividades:
(a) Recebíveis em cartões de crédito private label e despesas financeiras com antecipação de tais recebíveis;
(b) Saldo a receber decorrente de vendas de produtos financiadas aos clientes pela Luizacred, recebidas pela Controladora;
(c) Comissões dos serviços prestados mensalmente pela Companhia, que incluem a captação de clientes, gestão e administração das operações
de crédito ao consumidor, controle e cobrança dos financiamentos concedidos, indicação de seguros vinculados aos produtos e serviços
financeiros. Acesso aos sistemas e rede de telecomunicações, além de arquivamento e disponibilidade de espaço físico nos pontos de venda. Os
valores a pagar (passivo circulante) referem-se a recebimentos de prestações de clientes nos caixas das lojas da Companhia, que são
transferidos para a Luizacred;
(ii) Os valores a receber (ativo circulante) e receitas da Luizaseg, controlada em conjunto com a NCVP Participações Societárias
S.A., subsidiária da Cardif do Brasil Seguros e Previdência S.A., são decorrentes de comissões dos serviços prestados
mensalmente pela Companhia referentes às vendas de garantias estendidas e dividendos propostos. Os valores a pagar (passivo
circulante) referem-se aos repasses de garantias estendidas vendidas, realizados à Luizaseg, em sua totalidade, no mês
subsequente às vendas. Em 2018 foi registrado um saldo a pagar decorrente a “clawback” do contrato de exclusividade firmado
em 2015 (nota 20).
(iii) Os valores a receber (ativo circulante) da LAC, controlada integral, referem-se a dividendos propostos,às comissões pelas
vendas efetuadas pela Controladora como representante das operações de consórcio. Os valores a pagar (passivo circulante)
referem-se aos repasses a realizar à LAC referentes às prestações de consórcios recebidas pela Controladora nos caixas dos
seus pontos de venda.
(iv) As transações com a Campos Floridos- “Época Cosméticos”, controlada integral, referem-se ao custo de aquisição de
mercadorias para revenda e também comissões com vendas via plataforma de Marketplace da controladora.
(v) As transações com a Donatelo - “Integra Commerce”, controlada integral, referem-se a reembolso de despesas
compartilhadas.
(vi) As transações com a Abelha - “Logbee”, controlada integral, referem-se a despesas com frete.
(vii) As transações com a MTG Administração, Assessoria e Participações S.A. (“MTG”), controlada pelos mesmos controladores
da Companhia, referem-se a despesas com aluguéis de prédios comerciais para o estabelecimento de suas lojas, assim como
centros de distribuição e escritório central e reembolso de despesas.
(viii) As transações com a PJD Agropastoril Ltda., empresa controlada por controladores indiretos da Companhia, referem-se a
despesas com aluguéis de imóveis comerciais para estabelecimento de suas lojas, aluguéis de caminhões para fretes de
mercadorias e despesas com copa e cozinha.
(ix) As transações com a LH Agropastoril, Administração Participações Ltda., controlada pelos mesmos controladores da
Companhia, referem-se a despesas com aluguéis de prédios comerciais.
(x) As transações com a ETCO, Sociedade em Conta de Participação que tem como sócia participante empresa controlada pela
presidente do Conselho de Administração da Companhia, referem-se a contratos de prestação de serviços de publicidade e
propaganda, incluindo também repasses relacionados a serviços de veiculação, produção de mídias e criação gráfica.
(xi) Refere-se às operações de aplicação, resgate e rendimentos com os fundos de investimentos exclusivos (ML Renda Fixa
Crédito Privado FI e FI Caixa ML RF Longo Prazo, vide Nota 8 - Títulos e valores mobiliários).
33
b) Remuneração da Administração
2018 2017
Conselho de Diretoria Conselho de Diretoria
Administração Estatutária Administração Estatutária
(a) Referem-se a créditos acumulados de ICMS próprio e por substituição tributária, oriundos de aplicação de alíquotas
diversificadas em operações de entrada e de saída de mercadoria interestaduais. Os referidos créditos estão sendo realizados por
meio de solicitação de ressarcimento e compensações de débitos de mesma natureza junto aos estados de origem do crédito.
Política contábil
O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com
base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o
lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição
social, limitada a 30% do lucro real do exercício.
Imposto corrente
Os tributos sobre o lucro são reconhecidos no resultado do exercício. As provisões para imposto
sobre a renda e contribuição social são calculadas individualmente por empresa componente da
Companhia com base nas alíquotas vigentes no fim dos exercícios.
34
Imposto diferido
O imposto de renda e a contribuição social diferidos (“impostos diferidos”) são reconhecidos sobre
as diferenças temporárias entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações
contábeis e as bases fiscais correspondentes, usadas na apuração do lucro tributável, incluindo
saldo de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social não sujeitos à prescrição. Os
impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias
tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias
dedutíveis, apenas quando for provável que a base tributável futura será em montante suficiente
para absorver as diferenças temporárias dedutíveis.
35
a) Reconciliação do efeito tributário sobre o lucro antes do imposto de renda e
da contribuição social
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
(1) A Companhia possui subvenção para investimentos, concedida por alguns entes governamentais onde possui operação, na forma
de créditos presumidos de ICMS. As subvenções governamentais são registradas na demonstração do resultado do exercício na
rubrica de receita líquida de vendas. Até o encerramento do exercício de 2018 e 2017, a Companhia cumpriu com todos os
requisitos solicitados pelos termos de subvenção, tais como cumprimento de obrigações fiscais, manutenção dos empregos
acordados, faturamento mínimo e manutenção de estrutura logística com espaço físico apropriado para estocagem de
mercadorias no ente governamental concedente.
36
Impostos diferidos
b) Composição e movimentação dos saldos ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos
Controladora
Compensação Adoção
Saldo em prejuízo fiscal Saldo em IFRS 09 Saldo em
01/01/2017 Resultado com PERT 31/12/2017 Resultado e 15 VJORA 31/12/2018
Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo:
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 147.479 (25.680) (7.882) 113.917 (57.777) - - 56.140
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.042 4.466 - 14.508 5.478 5.007 - 24.993
Provisão para perda nos estoques 13.904 5.148 - 19.052 4.387 - - 23.439
Provisão para ajustes a valor presente 5.890 2.758 - 8.648 258 - - 8.906
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 93.518 7.509 - 101.027 12.399 - - 113.426
Variações cambiais 14.895 (10.212) - 4.683 (4.683) - - -
Outras provisões 4.553 6.603 - 11.156 3.115 7.569 (1.241) 20.599
290.281 (9.408) (7.882) 272.991 (36.823) 12.576 (1.241) 247.503
Imposto de renda e contribuição social diferidos passivo:
Amortização de intangível (40.788) (891) - (41.679) - - - (41.679)
Depósitos judiciais (6.203) (2.793) - (8.996) (22.138) - - (31.134)
Outros (2.201) (794) - (2.995) (207) - - (3.202)
(49.192) (4.478) - (53.670) (22.345) - - (76.015)
37
Consolidado
Compensação Adoção Adivindo de
Saldo em prejuízo fiscal Saldo em IFRS 09 e aquisição de Saldo em
01/01/2017 Resultado com PERT 31/12/2017 Resultado 15 controlada VJORA 31/12/2018
Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo:
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 147.907 (22.772) (7.882) 117.253 (55.249) - - - 62.004
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.042 4.466 14.508 5.478 5.007 - - 24.993
Provisão para perda nos estoques 14.120 5.109 19.229 4.500 - - - 23.729
Provisão para ajustes a valor presente 5.913 2.758 8.671 235 - - - 8.906
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 93.722 7.513 101.235 12.463 - 3.098 - 116.796
Variações cambiais 14.895 (10.212) 4.683 (4.683) - - - -
Outras provisões 4.603 6.588 11.191 3.080 7.569 - (1.241) 20.599
291.202 (6.550) (7.882) 276.770 (34.176) 12.576 3.098 (1.241) 257.027
Imposto de renda e contribuição social diferidos passivo:
Amortização de intangível (40.788) (891) - (41.679) - - - - (41.679)
Depósitos judiciais (6.203) (2.793) - (8.996) (22.138) - - - (31.134)
Outros (2.201) (794) - (2.995) (207) - - - (3.202)
(49.192) (4.478) - (53.670) (22.345) - - - (76.015)
O ativo registrado limita-se aos valores cuja realização é amparada por projeções de bases tributáveis futuras, aprovadas pela Administração.
A expectativa de realização do imposto de renda e contribuição social diferidos em 31 de dezembro de 2018 é como segue:
Controladora Consolidado
Ano de realização
2019 117.714 118.678
2020 23.134 23.808
2021 13.421 19.959
2022 7.798 8.472
2023 em diante 9.421 10.095
171.488 181.012
38
14. Investimentos em controladas
a. Combinação de Negócios
Política Contábil
Contraprestação transferida
Caixa 3.000
Contraprestação contingente 5.000
Total negociado 8.000
Valor justo
39
(i) A Companhia contratou empresa independente de consultoria especializada para identificação
dos ativos intangíveis e melhor alocação do preço de aquisição. Tais valores foram atribuídos
principalmente à plataforma de tecnologia relacionada a entregas de mercadorias
desenvolvida pela adquirida. Os valores estão divulgados na nota explicativa 17.
As técnicas avaliação utilizadas para mensurar o valor justo dos ativos significativos adquiridos
foram as seguintes:
O ágio pago de R$ 3.756 compreende o valor dos benefícios econômicos futuros oriundos da
sinergia decorrente da aquisição da Logbee e não tem expectativa de ser dedutível para fins de
imposto de renda e contribuição social.
“Grupo Softbox”
Em 13 de dezembro de 2018, a Companhia adquiriu a totalidade de controle das empresas
Softbox Sistemas de Informação, Certa Administração e Kelex Tecnologia, que conjuntamente
passamos a chamar de “Grupo Softbox” ou apenas “Softbox”.
Contraprestação transferida
O preço base de aquisição definido em contrato foi de R$ 41.850, dividido em três formas de
pagamento: i) R$ 13.950 integralmente pagos no “closing” do processo de aquisição; ii) R$ 13.950
a serem pagos ao longo de 5 anos; e iii) R$ 13.950 a serem pagos em 5 anos mediante cessão de
ações da Companhia, ou fundos imediatamente disponíveis em caso de inviabilidade da cessão
de ações, sendo a quantidade de ações calculada na data de aquisição.
Valor justo
40
Valor justo
A Companhia contratou uma avaliação independente dos valores justos dos ativos líquidos
adquiridos, trabalho este que não foi finalizado até a divulgação dessas demonstrações contábeis.
Assim, a contabilização da aquisição poderá ser revista na medida queo trabalho de avaliação se
encerrar.
Certa
Época LAC Integra Logbee Softbox Adm Kelex
2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2018 2018 2018
Quotas/ações possuídas 12.855 12.855 6.500 6.500 100 100 16.726 5.431.666 100 100
100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Ativos circulantes 43.540 26.101 48.378 41.436 122 241 1.390 9.306 191 120
Ativos não circulantes 9.417 10.666 3.723 3.904 1.055 2.498 70 2.914 - -
Passivos circulantes 37.434 23.233 13.047 12.982 335 607 796 4.789 2 28
Passivos não circulantes - 3.784 2.512 2.537 - - - 1.822 - -
Capital social 28.605 16.755 6.500 6.500 3.856 1.025 1.651 6.447 100 100
Patrimônio líquido 15.523 5.023 36.542 29.821 842 112 664 5.609 189 92
127.09
79.007 71.251 65.352 306 758 2.762 - - -
Receita líquida 8
Lucro (prejuízo) líquido do
(1.351) (846) 8.814 7.505 (2.102) (793) (1.277) - - -
exercício
41
b. Movimentação dos investimentos em controladas - Continuação
PL Saldo em
Total de investimento em controladas por empresa Controladas Ágio Mais valia 2018
Época Cosméticos 15.523 36.827 4.727 57.077
Administradora de Consórcio ("LAC") 36.542 - - 36.542
Integra "Donatelo" 841 - 2.020 2.861
Abelha "Logbee" 663 3.756 3.954 8.373
Grupo Softbox (Softox, Certa e Kelex) (125) - 41.975 41.850
53.444 40.583 52.676 146.703
PL Saldoem
Total de investimento em controladas por empresa Controladas Ágio Maisvalia 2017
Época Cosméticos 5.023 36.827 4.727 46.577
Administradora de Consórcio ("LAC") 29.821 - - 29.821
Integra "Donatelo" 112 - 2.020 2.132
34.956 36.827 6.747 78.530
42
15. Investimentos em controladas em conjunto
Política Contábil
43
Luizacred Luizaseg
Movimentação dos investimentos 2018 2017 2018 2017
2018 2017
Luizacred (a) 288.260 293.574
Luizaseg (b) 113.788 104.329
Luizaseg - Lucros não realizados (c) (93.586) (86.556)
Total de investimentos em controladas em conjunto 308.462 311.347
(a) Participação de 50% do capital social votante representando o compartilhamento, contratualmente convencionado,
do controle do negócio, exigido o consentimento unânime das partes sobre decisões e atividades financeiras e
operacionais relevantes. A Luizacred é controlada em conjunto com o Banco Itaúcard S.A. e tem por objeto, a
oferta, a distribuição e a comercialização de produtos e serviços financeiros aos clientes na rede de lojas da
Controladora.
(b) Participação de 50% do capital social votante representando o compartilhamento, contratualmente convencionado,
do controle do negócio, exigido o consentimento unânime das partes sobre decisões e atividades de garantias e
operacionais relevantes. A Luizaseg é controlada em conjunto com a NCVP Participações Societárias S.A.,
subsidiária da Cardif do Brasil Seguros e Previdência S.A. e tem por objeto o desenvolvimento, a venda e a
administração de garantias estendidas para qualquer tipo de produto vendido no Brasil por meio da rede de lojas da
Controladora.
(c) Lucros não realizados decorrentes de transações de intermediação de vendas de seguros de garantia estendida
para a controlada em conjunto Luizaseg.
44
16. Imobilizado
Política contábil
A política contábil relacionada à redução ao valor recuperável de ativos imobilizados está descrita
na nota explicativa 3.2.
a) Controladora
Saldo em Saldo em
31/12/2017 Adições Depreciação Baixas Transferência 31/12/2018
Saldo em Saldo em
01/01/2017 Adições Depreciação Baixas Transferência 31/12/2017
45
2018 2017
Depreciação Depreciação
Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido
Móveis e utensílios 246.549 (119.654) 126.895 196.822 (102.709) 94.113
Máquinas e equipamentos 124.261 (40.033) 84.228 102.761 (34.841) 67.920
Veículos 41.957 (24.251) 17.706 32.410 (21.337) 11.073
Computadores e periféricos 208.843 (145.957) 62.886 169.584 (130.978) 38.606
Benfeitorias 719.399 (391.469) 327.930 673.263 (339.952) 333.311
Obras em andamento 108.457 - 108.457 8.251 - 8.251
Outros 37.517 (16.156) 21.361 27.178 (13.367) 13.811
1.486.983 (737.520) 749.463 1.210.269 (643.184) 567.085
b) Consolidado
Adição por
Saldo em aquisição de Saldo em
31/12/2017 Adições controlada Depreciação Baixas Transferência 31/12/2018
Adição por
Saldo em aquisição de Saldo em
01/12/2017 Adições controlada Depreciação Baixas Transferência 31/12/2017
2018 2017
Depreciação Depreciação
Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido
Móveis e utensílios 246.567 (119.656) 126.911 196.839 (102.710) 94.129
Máquinas e
equipamentos 124.261 (40.033) 84.228 102.763 (34.841) 67.922
Veículos 41.957 (24.251) 17.706 32.410 (21.337) 11.073
Computadores e
periféricos 208.940 (145.968) 62.972 169.639 (130.980) 38.659
Benfeitorias 719.399 (391.469) 327.930 673.263 (339.952) 333.311
Obras em andamento 108.457 - 108.457 8.251 - 8.251
Outros 44.596 (18.547) 26.049 31.071 (15.389) 15.682
1.494.177 (739.924) 754.253 1.214.236 (645.209) 569.027
46
c) Taxas de depreciação
17. Intangível
Política contábil
Os ativos intangíveis representados por valores pagos na aquisição de novos pontos comerciais
(fundos de comércio) são amortizados linearmente por 10 anos, período que reflete a melhor
estimativa da Administração sobre o tempo mínimo de permanência em imóvel alugado.
Os gastos com pesquisas são registrados como despesas quando incorridos, e os gastos com
desenvolvimento vinculados a inovações tecnológicas dos produtos existentes são capitalizados,
se tiverem viabilidade tecnológica e econômica, e amortizados pelo período esperado de
benefícios dentro do grupo de despesas operacionais. Enquanto tais desenvolvimentos não são
encerrados, os saldos são controlados no grupo de “Projetos em andamento”.
Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros a ele
vinculados, sendo reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado.
A política contábil relacionada à redução ao valor recuperável de intangíveis está descrita na nota
explicativa 3.2.
47
a) Controladora
Saldo em Saldo em
31/12/2017 Adições Amortização Baixas Transferência 31/12/2018
Saldo em Saldo em
01/01/2017 Adições Amortização Baixas Transferência 31/12/2017
2018 2017
Amortização Amortização
Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido
b) Consolidado
Adições por
Saldo em aquisição de Saldo em
31/12/2017 Adições controlada Amortização Baixas Transferência 31/12/2018
48
Adições por
Saldo em aquisição de Saldo em
01/01/2017 Adições controladora Amortização Baixas Transferência 31/12/2017
2018 2017
Amortização Amortização
Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido
O teste de não recuperação para o ágio na aquisição de novas redes de empresas de varejo
compreende a apuração dos valores recuperáveis da Unidade Geradora de Caixa (UGC), a qual
corresponde ao agrupamento de todas as lojas das redes adquiridas, que totalizaram R$ 350.683
em 2018 e 2017 e já foram incorporadas.
O valor em uso da UGC é apurado segundo o método do fluxo de caixa descontado, antes dos
impostos, adotando-se as seguintes taxas:
Taxa (a.a)
Fluxo de caixa descontado - taxa de desconto, antes dos 12,0% (1)
impostos
Taxa de crescimento médio ponderado nos 5 primeiros anos 3,5%
Perpetuidade 3,5%
49
18. Fornecedores
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
A Companhia mantém convênios firmados com bancos parceiros para estruturar com os seus
principais fornecedores a operação de antecipação de seus recebíveis. Nessa operação, os
fornecedores transferem o direito de recebimento dos títulos para o Banco em troca do
recebimento antecipado do título. O Banco, por sua vez, passa a receber o valor da operação,
sendo que a Companhia efetua a liquidação do título na mesma data originalmente acordada com
seu fornecedor e recebe, subsequentemente, uma comissão do Banco por essa intermediação e
confirmação dos títulos a pagar. Essa comissão é registrada como receita financeira.
A operação acima realizada pela Companhia não altera os prazos, preços e condições
anteriormente estabelecidos com os fornecedores e, portanto, a Companhia a classifica na rubrica
de Fornecedores.
As contas a pagar aos fornecedores são registradas inicialmente ao seu valor presente com
contrapartida na conta de “Estoques”. A reversão do ajuste a valor presente é registrada na
rubrica “Custo das mercadorias revendidas e das prestações de serviços” pela fruição de prazo.
50
19. Empréstimos e financiamentos
Vencimento Controladora Consolidado
Modalidade Encargo Garantias final 2018 2017 2018 2017
51
Conciliação dos fluxos de caixa das atividades operacionais e de financiamento
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Saldo inicial 871.498 1.848.638 871.498 1.848.776
Captação - 502.617 - 502.617
Advindo de aquisição
de controlada
- - 1.880 -
Pagamento de principal (412.590) (1.433.953) (412.590) (1.434.097)
Pagamento de juros (53.157) (214.018) (53.157) (214.029)
Juros provisionados 49.714 180.742 49.714 180.759
Hedge de valor justo (1.378) (12.528) (1.378) (12.528)
Saldo final 454.087 871.498 455.967 871.498
Covenants
52
20. Receita diferida
Controladora e Consolidado
2018 2017
Receita diferida com terceiros:
Contrato de exclusividade com Cardif (a) 122.283 157.552
Contrato de exclusividade com Banco Itaúcard S.A. (b) 109.000 121.500
Outros contratos - 2.409
231.283 281.461
Receita diferida com partes relacionadas:
Contrato de exclusividade com a Luizacred (b) 121.854 132.942
Contrato de exclusividade com a Luizaseg(a) 77.000 96.000
198.854 228.942
(a) Em 14 de dezembro de 2015, foi estabelecido novo Acordo de Aliança Estratégica com
empresas do grupo Cardif e com Luizaseg, visando a extensão dos direitos e obrigações previstos
nos acordos entre as partes vencidos em 31 de dezembro de 2015, pelo período adicional de 10
anos e com prazo de vigência de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2025. Esse acordo
proporcionou o ingresso de R$ 330.000 no caixa da Companhia. Desse montante, R$ 42.000
foram destinados à controlada em conjunto Luizacred, tendo em vista que os seguros atrelados ao
cartão de crédito são de exclusividade da Luizacred. O reconhecimento da receita da Companhia
decorrente deste acordo é apropriado ao resultado durante o período de vigência do contrato,
sendo parte condicionado ao atingimento de determinadas metas.
(b) Em 27 de setembro de 2009, a Companhia celebrou um “Acordo de Associação” junto ao Itaú
Unibanco Holding S.A. (“Itaú”) e ao Banco Itaúcard S.A., por meio do qual a Companhia cedeu à
Luizacred a exclusividade do direito de oferta, distribuição e comercialização de produtos e
serviços financeiros na sua rede de lojas, pelo prazo de 20 anos. Pela referida associação, as
instituições Itaú pagaram à vista o montante de R$ 250.000, sendo: (i) R$ 230.000 relacionados à
consecução da negociação em si, sem direito de regresso, e; (ii) R$ 20.000 vinculados ao
cumprimento de metas de rentabilidade na Luizacred, metas estas cumpridas, em sua totalidade,
ao fim do exercício de 2014.
Em 29 de dezembro de 2010, as partes assinaram o primeiro aditivo ao acordo de associação
com a Luizacred, por meio do qual estendeu a exclusividade do direito de oferta, distribuição e
comercialização de produtos e serviços financeiros na rede de lojas então adquiridas na região
nordeste do Brasil (Lojas Maia), pelo prazo de 19 anos. Em contraprestação, a Luizacred pagou o
montante de R$ 160.000 à Companhia, que são apropriados ao resultado durante o período de
vigência do contrato. Como parte desse acordo de associação, o montante de R$ 20.000,
mencionado no parágrafo acima, foi aumentado para R$ 55.000.
Em 16 de dezembro de 2011, a Companhia celebrou o segundo aditamento ao acordo de
associação com a Luizacred, em virtude da aquisição da New-Utd (“Lojas do Baú”). Em
contraprestação, a Luizacred pagou o montante de R$ 48.000 à Companhia, os quais são
apropriados ao resultado durante o período de vigência remanescente do acordo de associação.
53
21. Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
Política contábil
A provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas é constituída com base em pareceres
jurídicos e avaliação da Administração sobre os processos conhecidos na data do balanço
patrimonial, para os riscos considerados prováveis de perda, sendo esta a melhor estimativa de
desembolso futuro da Companhia. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das
evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, as decisões mais
recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos
advogados externos e internos. A Administração acredita que as provisões para riscos tributários,
cíveis e trabalhistas estão corretamente apresentadas nas demonstrações contábeis.
Consolidado
Tributários Cíveis Trabalhistas Total
Saldos em 31 de dezembro de 2017 249.906 16.339 35.289 301.534
Adições 75.169 8.027 5.174 88.370
Adições advinda de comb.negócio 9.111 - - 9.111
Reversão (3.784) (3.223) (448) (7.455)
Pagamentos (6.942) (5.962) (5.499) (18.403)
Atualizações 14.198 - - 14.198
Saldos em 31 de dezembro de 2018 337.658 15.181 34.516 387.355
a) Processos tributários
A Companhia possui ainda provisão para outras discussões judiciais as quais tem
realizado depósitos judiciais, bem como provisões relacionadas com combinação de
negócio de suas adquiridas, as quais envolvem tributos federais, cujo montante em 31 de
dezembro de 2018 perfaz R$ 169.395 (R$ 141.009 em 31 de dezembro de 2017). Os
tributos estaduais não apresentaram provisões em 31 de dezembro de 2018 (R$ 3.784 em
31 de dezembro de 2017) e os tributos municipais, cujo montante em 31 de dezembro de
2018 perfaz R$ 362 e não apresentava saldos em 2017.
54
b) Processos cíveis
c) Processos trabalhistas
55
trabalhistas, com risco estimado de perda possível, cujos valores envolvidos são
irrelevantes para divulgação.
A Companhia situa-se como autora (no polo ativo das ações) em outros processos
tributários de diversas naturezas, ou seja, ingressou com ações contra os vários entes
tributantes a fim de recuperar tributos pagos e/ou cobrados indevidamente por tais entes.
Dentre as principais ações, destaca-se a discussão judicial sobre a exclusão do ICMS na
base de cálculo da Contribuição ao PIS e da COFINS, que na Companhia perfaz o
montante de aproximadamente R$ 642.215 incluindo atualização monetária (R$ 620.289
em 31 de dezembro de 2017) de tributos já recolhidos e outras discussões envolvendo
créditos de PIS e COFINS em montantes de aproximadamente R$ 367.175 (R$ 304.188
em 31 de dezembro de 2017). Em 15 de março de 2017, o Supremo Tribunal Federal
finalizou o julgamento, na sistemática de repercussão geral, declarando inconstitucional a
inclusão do ICMS na base de cálculo destas contribuições. Assim, a Companhia está
avaliando com seus assessores jurídicos o levantamento e atualização monetária dos
créditos acobertados por suas ações judiciais.
Quantidade de
ações Participação %
As ações detidas por acionistas controladores que são membros do Conselho de Administração
e/ou da diretoria executiva estão inseridas na linha de acionistas controladores.
De acordo com o artigo n° 7 do Estatuto Social, a Companhia pode aumentar o seu capital social,
nos termos do artigo 168 da Lei n° 6.404/76, mediante emissão de 50.000.000 ações ordinárias.
a) Reserva de capital
56
Plano de opção de compra de ações
Para este Plano de Opção de Compra de Ações (“Plano”) tornaram-se elegíveis a receber opções
de compra de ações, os administradores, empregados ou prestadores de serviços da Companhia.
Na primeira outorga do Plano, em 5 de janeiro de 2012, foram concedidas 1.274.732 opções pelo
preço de exercício a R$ 13,60.
O Plano vigorará pelo prazo de oito anos a contar da data de outorga do mesmo. As opções
poderão ser exercidas, total ou parcialmente, desde que o beneficiário permanecesse
ininterruptamente vinculado, como administrador ou colaborador da Companhia, entre a data de
outorga e as datas especificadas a seguir: 20% das opções poderiam ser exercidas a partir de 1º
de março de 2012 e, a partir desta data, adicionais 20% poderiam ser exercidas a cada ano de
vinculação do beneficiário à Companhia. Tais opções quando exercidas são liquidadas pela
entrega de instrumentos patrimoniais da Companhia.
A segunda outorga do Plano de Opção de Ações foi aprovada em 25 de outubro de 2013. Nesta
oportunidade, foram outorgadas 1.213.476 opções e foi fixado o preço de exercício em R$ 9,45.
Tal plano terá prazo máximo de exercício de 12 anos, a contar da data da assinatura do mesmo,
porém deverá ser observado o prazo de carência a seguir: 25% das opções poderiam ser
exercidas a partir de 29 de outubro 2015; 25% das opções poderiam ser exercidas a partir de 29
de outubro de 2016 e 25% das opções poderiam ser exercidas a partir de 29 de outubro de 2017,
desde que o beneficiário permanecesse ininterruptamente vinculado à Companhia.
Valor justo
O valor justo de cada opção concedida é estimado na data de concessão aplicando o modelo de
precificação de opções Black & Scholes, considerando as seguintes premissas:
Expectativa de vida média das opções (a) 5,5 anos 5,5 anos
Volatilidade média anualizada 43,5% 37,9%
Taxa de juros livre de risco 10% 6%
Média ponderada do valor justo das opções concedidas R$6,65 R$6,06
(a) Representa o período em que se acredita que as opções sejam exercidas e leva em consideração o turn over médio
dos beneficiários do plano.
Quantidade MPPE¹
57
Plano de incentivo baseado em ações - “matching de ações”
Foi aprovado, em Assembleia Geral Extraordinária no dia 20 de abril de 2017, o novo plano de
incentivo atrelado a ações da Companhia. O plano tem como objetivo regular a concessão de
incentivos atrelados às ações ordinárias de emissão da Companhia por meio de programas a
serem implementados pelo nosso Conselho de Administração, sendo elegíveis a participar os
administradores, empregados ou prestadores de serviços da Companhia ou de suas sociedades
controladas e controladas em conjunto.
Os objetivos principais do plano são: (a) aumentar a capacidade de atração e retenção de talentos
pela Companhia; (b) reforçar a cultura de desempenho sustentável e de busca pelo
desenvolvimento dos nossos administradores, empregados e prestadores de serviços, alinhando
os interesses dos nossos acionistas aos das pessoas elegíveis; e (c) estimular a expansão da
Companhia e o alcance e superação de nossas metas empresariais e a consecução dos nossos
objetivos sociais, alinhado aos interesses de nossos acionistas, através do comprometimento de
longo prazo dos beneficiários.
No dia 28 de junho de 2017 foi aprovado o primeiro programa relacionado a este plano, que
figurará no modelo de “matching de ações”, onde para cada ação ordinária adquirida pelo
beneficiário na adesão ao programa, a Companhia outorgará o direito de receber, gratuitamente, 3
ações ordinárias da Companhia. A transferência da propriedade das ações será realizada de
acordo com prazo de carência máximo de quatro anos e dez meses a contar de 30 de junho de
2017.
Foram outorgadas o total de 551.448 ações como “matching” aos beneficiários, por adesão ao
programa. O valor justo das ações outorgadas foi estimado na data de concessão do direito aos
beneficiários, tendo por base o valor de mercado das ações ordinárias da Companhia negociadas
na BMF&BOVESPA (B3), ou seja, R$ 31,06.
Os efeitos das transações com pagamento baseado em ações foram registrados no resultado do
exercício pelo valor justo de cada plano, resultando em uma despesa no montante de R$ 17.673
no exercício findo em 31 de dezembro de 2018 (R$ 9.836em 31 de dezembro de 2017).
b) Reserva legal
c) Ações em tesouraria
58
No exercício de 2018, ocorreu a realização de plano de opção de ações com ações em tesouraria
no montante de R$ 14.924.
e) Reservas de lucros
Na rubrica de Reserva de lucros estão imputados os efeitos da adoção inicial do IFRS 09 e IFRS
15, conforme descrito na nota explicativa n° 5.
Reserva de Reserva de
Reservas
Período reforço para incentivos
de lucro
capital de giro fiscais
2018 395.560 151.290 546.850
2017 220.072 68.299 288.371
Os cálculos dos lucros por ações básico e diluído estão divulgados a seguir:
a) Considera o efeito de ações exercíveis de acordo com os planos de incentivo atrelado a ações,
divulgados acima
59
23. Receita líquida de vendas
Política contábil
A receita líquida é mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber, deduzida
de devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas, como segue:
As receitas de prestações de serviços são reconhecidas quando for provável que os benefícios
significativos ao serviço prestado serão transferidos pela Companhia.
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Receita bruta:
Varejo - revenda de mercadorias 17.863.053 13.528.956 18.016.152 13.621.626
Varejo - prestações de serviços 796.567 587.878 802.153 628.840
Outros serviços - - 78.208 70.638
18.659.620 14.116.834 18.896.513 14.321.104
Impostos e devoluções:
Varejo - revenda de mercadorias (3.178.321) (2.242.903) (3.204.322) (2.256.566)
Varejo - prestações de serviços (95.562) (74.904) (95.623) (75.002)
Outros serviços - - (6.124) (5.286)
(3.273.883) (2.317.807) (3.306.069) (2.336.854)
Receita líquida de vendas 15.385.737 11.799.027 15.590.444 11.984.250
60
24. Custo das mercadorias revendidas e das prestações de serviços
Política contábil
Os Custos das mercadorias revendidas e das prestações de serviços incluem os custos com
aquisição de mercadorias e com serviços prestados, deduzidos das recomposições de custos
recebidas dos fornecedores e do ICMS substituição tributária recuperáveis. Despesas com frete
relacionadas ao transporte de mercadorias dos fornecedores até os Centros de Distribuição
(“CDs”) são incorporadas ao custo das mercadorias a serem revendidas.
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Custos:
Das mercadorias revendidas (10.941.965) (8.305.003) (11.031.074) (8.346.305)
De outros serviços - - (21.948) (31.934)
(10.941.965) (8.305.003) (11.053.022) (8.378.239)
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Classificados por função como:
Despesas com vendas (2.713.474) (2.095.278) (2.747.447) (2.119.953)
Despesas gerais e administrativas (557.944) (503.352) (596.143) (536.026)
Outras receitas operacionais, líquidas
(nota 26) 49.608 32.224 53.389 36.486
Total (3.221.810) (2.566.406) (3.290.201) (2.619.493)
(a) A Companhia provê a seus empregados benefícios de assistência médica, reembolso odontológico, seguro de vida, vale-
alimentação, vale-transporte, bolsa de estudo, cheque-mãe, além de plano de ações para os colaboradores elegíveis, conforme
descrito na Nota Explicativa nº 22. A despesa proveniente de tais benefícios, registrada no exercício de 2018 foi de R$ 196.259 para a
controladora (R$ 133.742 em 2017) e R$ 197.136 para o consolidado (R$ 134.275 em 2017). Adicionalmente, a Companhia oferece
plano de aposentadoria complementar para todos os seus colaboradores. Esta previdência complementar está inserida na modalidade
de contribuição definida, não gerando qualquer responsabilidade atuarial para a Companhia. A contribuição da Companhia
corresponde a 0,20% do salário dos colaboradores participantes, podendo ser suspensa a qualquer tempo, desde que com aviso
prévio aos participantes. Em 2018 e 2017, respectivamente, as contribuições montaram em R$ 398 e R$ 366. Os participantes podem
fazer contribuições voluntárias, descontadas em folha, não havendo contrapartida da Companhia.
As despesas com fretes relacionadas ao transporte das mercadorias dos CDs até as lojas físicas
e entrega dos produtos revendidos aos consumidores são classificadas como despesas com
vendas.
61
26. Outras receitas operacionais, líquidas
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
(a) Refere-se à apropriação de receita diferida por cessão de direitos de exploração, conforme descrito na Nota Explicativa nº
20. A variação observada entre a apropriação nos exercícios de 2018 e 2017 refere-se ao atingimento de determinadas metas dos
contratos com as empresas Cardif e Luizaseg.
(b) Gastos referentes a despesas pré-operacionais de lojas.
Política Contábil
A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado pelo método dos juros efetivos.
Adicionalmente, a Companhia classifica juros recebidos, dividendos e juros sobre capital
próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais. Os juros pagos sobre
empréstimos e financiamentos estão classificados como fluxo de caixa das atividades de
financiamento.
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Receitas financeiras:
Juros de vendas de garantia estendida 72.964 51.410 72.964 51.410
Rendimento de aplicações financeiras e títulos
24.370 62.193 8.771 12.937
mobiliários
Juros de vendas de mercadorias - juros por
5.678 4.206 5.678 4.206
atrasos nos recebimentos
Descontos obtidos e atualizações monetárias 45.126 40.219 45.126 40.219
Outros 1.390 1.335 1.390 1.335
149.528 159.363 133.929 110.107
Despesas financeiras:
Juros de empréstimos e financiamentos (50.163) (198.851) (50.163) (198.868)
Encargos sobre antecipação de cartão de crédito (303.956) (273.286) (305.422) (274.970)
Provisão para perda com juros de garantia
(26.271) (10.534) (26.271) (10.534)
estendida
Outros (46.156) (36.210) (46.761) (36.556)
(426.546) (518.881) (428.617) (520.928)
Resultado financeiro líquido (277.018) (359.518) (294.688) (410.821)
62
28. Informação por segmento de negócios
Como forma de gerenciar seus negócios, tanto no âmbito financeiro como no operacional, a
Companhia classificou seus negócios em Varejo, Operações Financeiras, Operações de Seguros
e Outros Serviços. Essas divisões são consideradas os segmentos primários para divulgação de
informações. As principais características para cada uma das divisões são:
Operações financeiras - por meio da controlada em conjunto Luizacred, que tem como objeto
principal fornecer crédito aos clientes da Companhia para aquisição de produtos;
Operações de seguros - por meio da controlada em conjunto Luizaseg, que tem como objeto
principal a oferta de garantias estendidas aos produtos adquiridos pelos clientes da Companhia;
Demonstrações do resultado
2018
Varejo Operações Operações Outros Eliminações Consolidado
(a) financeiras de seguros Serviços (b)
a) O segmento de varejo é representado pelos montantes consolidados contemplando os resultados do Magazine Luiza S.A., Época
Cosméticos e Integra Commerce. No segmento de varejo, a linha de equivalência patrimonial contempla os resultados líquidos das
63
operações financeiras, de seguros e outros serviços, uma vez que esse montante está contido nos valores de lucro do segmento
utilizado pelo principal gestor das operações.
(b) As eliminações são representadas principalmente pelos efeitos dos segmentos operações financeiras e operações de seguro, que
são apresentados de forma proporcional acima, porém são incluídas apenas em uma linha de equivalência patrimonial nas
demonstrações contábeis consolidadas da Companhia.
Demonstrações do resultado
2017
Varejo Operações Operações Outros Eliminações Consolidado
(a) financeiras deseguros Serviços (b)
(a) O segmento de varejo é representado pelos montantes consolidados contemplando os resultados do Magazine Luiza S.A. e
Época Cosméticos. No segmento de varejo, a linha de equivalência patrimonial contempla os resultados líquidos das operações
financeiras, de seguros e administração de consórcios, uma vez que esse montante está contido nos valores de lucro ou prejuízo
do segmento utilizado pelo principal gestor das operações.
(b) As eliminações são representadas principalmente pelos efeitos dos segmentos operações financeiras e operações de seguro,
que são apresentados de forma proporcional acima, porém são incluídas apenas em uma linha de equivalência patrimonial nas
demonstrações contábeis consolidadas da Companhia.
64
Balanços patrimoniais
2018
Operações Operações Outros
Varejo(*) financeiras De seguros Serviços
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa 549.048 8.671 121 46.796
Títulos e valores mobiliários e outros ativos
financeiros 409.111 36.513 219.617 -
Contas a receber 2.053.726 3.797.293 - 1.679
Estoques 2.810.248 - - -
Investimentos 395.227 - - -
Imobilizado e intangível 1.298.891 64.078 38.105 1.809
Outros 1.248.382 244.401 34.026 3.277
8.764.633 4.150.956 291.869 53.561
Passivos
Fornecedores 4.101.560 - 1.051 3.155
Empréstimos e financiamentos e outros
passivos financeiros 454.087 - - -
Depósitos interfinanceiros - 1.931.922 - -
Operações com cartões de crédito - 1.737.286 - -
Provisões técnicas de seguros - - 233.837 -
Provisão para riscos tributários, cíveis e
trabalhistas. 377.444 65.654 1.411 800
Receita diferida 430.137 17.020 - -
Outras 1.098.533 110.812 35.371 12.401
6.461.761 3.862.694 271.670 16.356
Conciliação do investimento
Investimentos em controladas
Investimento LAC (Nota 14) 36.542
Investimento Logbee (Nota 14) 8.373
Investimento Softbox (Nota 14) 41.850
86.765
Investimentos em controladas em conjunto
Investimento Luizacred (Nota 15) 288.260
Investimento Luizaseg (Nota 15) 20.202
308.462
Total dos investimentos 395.227
(-) Efeito de eliminação 345.004
(86.765)
(=) Resultado de investimento consolidado 288.260
308.462
(*) Saldos consolidados contemplando Magazine Luiza S.A, Época Cosméticos e Integra Commerce.
65
Balanços patrimoniais
2017
Operações Operações Outros
Varejo(*) financeiras De seguros Serviços
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa 373.167 5.648 211 39.540
Títulos e valores mobiliários e outros ativos
financeiros 1.259.553 6.251 182.343 -
Contas a receber 1.245.672 2.591.429 - 359
Estoques 1.969.333 - - -
Investimentos 341.168 - - -
Imobilizado e intangível 1.099.670 69.988 42.855 1.717
Outros 1.118.628 156.157 21.839 3.724
7.407.191 2.829.473 247.248 45.340
Passivos
Fornecedores 2.917.836 - 1.595 1.740
Empréstimos e financiamentos e outros
passivos financeiros 871.498 - - -
Depósitos interfinanceiros - 1.196.675 - -
Operações com cartões de crédito - 1.217.662 - -
Provisões técnicas de seguros - - 203.841 -
Provisão para riscos tributários, cíveis e
trabalhistas 300.922 65.091 1.593 612
Receita diferida 510.403 19.092 - -
Outras 732.555 37.379 22.446 13.167
5.333.214 2.535.899 229.475 15.519
Conciliação do investimento
Investimentos em controladas
Investimento LAC (Nota 14) 29.821
Investimentos em controladas em conjunto
Investimento Luizacred (Nota 15) 293.574
Investimento Luizaseg (Nota 15) 17.773
311.347
Total dos investimentos 341.168
(-) Efeito de eliminação LAC (29.821)
(=) Resultado de investimento consolidado 311.347
(*) Saldos consolidados contemplando os resultados do Magazine Luiza S.A, Época Cosméticos e Integra Commerce.
66
29. Instrumentos financeiros
As políticas contábeis relacionadas aos Instrumentos Financeiros da Companhia estão aderentes
ao IFRS 09/CPC 48, conforme descrito em maiores detalhes no nota explicativa 5 b).
A Companhia utiliza a medição não contábil caixa (dívida) líquido ajustado/EBITDA ajustado, o
qual, no seu entendimento, representa uma métrica relevante para monitorar o nível de
endividamento, pois reflete sua disponibilidade de caixa, líquido das obrigações financeiras
consolidadas, considerada sua geração de caixa operacional. A Companhia define o EBITDA
como lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, do resultado financeiro e da
depreciação e amortização. O EBITDA Ajustado consiste no valor de EBITDA ajustado por
receitas ou despesas extraordinárias. A Companhia entende que a medição do EBITDA Ajustado
é necessária para que se entenda o real valor de impacto na geração bruta de caixa, excluindo-se
eventos extraordinários. O EBITDA ajustado não é uma métrica de performance adotada pelo
IFRS. A definição de EBITDA ajustado da Companhia pode não ser comparável a medidas com
títulos semelhantes fornecidas por outras companhias.
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Empréstimos e financiamentos (454.087) (871.498) (455.967) (871.498)
(+)Caixa e equivalentes de caixa 548.553 370.926 599.087 412.707
(+)Títulos e valores mobiliários e outros ativos financeiros 409.111 1.259.553 409.325 1.259.553
(+)Cartões de crédito de terceiros 1.477.322 818.154 1.492.316 820.267
(+)Cartões de crédito de partes relacionadas 106.687 42.338 106.687 42.338
Caixa líquido ajustado 2.087.586 1.619.473 2.151.448 1.663.367
67
Categoria de instrumentos financeiros
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Valor Valor Valor Valor
Categoria de instrumentos financeiros Classificação Contábil Contábil Contábil Contábil
Justo Justo Justo Justo
Caixa e bancos Custo amortizado 136.060 136.060 90.560 90.560 138.295 138.295 91.928 91.928
Contas a receber - Cartão de crédito e débito VJORA 1.491.289 540.967 835.088 403.636 1.506.283 552.845 837.201 408.830
Contas a receber - Demais contas a receber de
Custo amortizado 540.967 86.948 403.636 57.647 552.845 83.503 408.830 54.428
clientes e de acordos comerciais
Contas a receber de partes relacionadas Custo amortizado 86.948 106.687 57.647 42.338 83.503 106.687 54.428 42.338
Contas a receber de partes relacionadas - Cartão
VJR 106.687 408.907 42.338 106.687 42.338
de Crédito 280.366 408.907 320.779
Equivalentes de caixa VJR 408.907 803 280.366 - 408.907 7.494 320.779 -
Equivalentes de caixa Custo amortizado 803 11.455 - 10.995 7.494 11.669 - 10.995
Títulos e valores mobiliários Custo amortizado 11.455 397.656 10.995 1.247.180 11.669 397.656 10.995 1.247.180
Títulos e valores mobiliários VJR 397.656 - 1.247.180 1.378 397.656 - 1.247.180 1.378
Instrumentos Derivativos Ativo VJR - 3.180.772 1.378 2.969.188 - 3.213.339 1.378 3.015.057
Total de Ativos financeiros 3.180.772 136.060 2.969.188 90.560 3.213.339 138.295 3.015.057 91.928
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
Valor Valor Valor Valor
Categoria de instrumentos financeiros Classificação Contábil Contábil Contábil Contábil
Justo Justo Justo Justo
Fornecedores Custo amortizado 4.068.459 4.068.459 2.898.025 2.898.025 4.105.244 4.105.244 2.919.541 2.919.541
Empréstimos e financiamentos Custo amortizado 454.087 454.087 818.979 818.979 455.967 455.967 818.979 818.979
Empréstimos e financiamentos VJR - - 52.519 52.519 - - 52.519 52.519
Contas a pagar a partes relacionadas Custo amortizado 125.353 125.353 89.486 89.486 125.383 125.383 89.521 89.521
Total de Passivos financeiros 4.647.899 4.647.899 3.859.009 3.859.009 4.686.594 4.686.594 3.880.560 3.880.560
68
Mensurações de valor justo
A política de mensuração ao valor justo está apresentada na nota explicativa 3.7. Todos os ativos
e passivos para os quais o valor justo seja mensurado ou divulgado nas demonstrações contábeis
são categorizados dentro da hierarquia de valor justo descrita abaixo, com base na informação de
nível mais baixo que seja significativa à mensuração do valor justo como um todo:
Nível 1 - preços de mercado cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos
idênticos;
Nível 2 - técnicas de avaliação para as quais a informação de nível mais baixo e significativa para
mensuração do valor justo seja direta ou indiretamente observável. A Companhia utiliza a técnica
de fluxo de caixa descontado para suas mensurações;
Nível 3 - técnicas de avaliação para as quais a informação de nível mais baixo e significativa para
mensuração do valor justo não esteja disponível.
A mensuração dos ativos e passivos da Companhia, ao valor justo, está demonstrada a seguir:
Controladora Consolidado
Categoria de instrumentos
Classificação 2018 2017 2018 2017 Nível
financeiros
Contas a receber - Cartão de crédito
VJORA 1.491.289 - 1.506.283 - Nível2
e débito
Contas a receber de partes
VJR 106.687 - 106.687 - Nível2
relacionadas - Cartão de Crédito
• Outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para determinar
o valor justo para os instrumentos financeiros remanescentes.
69
prazos. A Companhia gerencia o risco de liquidez por meio do monitoramento contínuo dos fluxos
de caixa previstos e reais, da combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos
financeiros e pela manutenção de relacionamento próximo com instituições financeiras, com
frequente divulgação de informações para suportar decisões de crédito quando da necessidade de
recursos externos.
A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos
financeiros da Companhia e os prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de
acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros.
O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia deve quitar as
respectivas obrigações:
Risco de crédito: o risco de crédito surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas
resultantes do não recebimento de valores faturados a seus clientes, cujo saldo consolidado em
31 de dezembrode 2018 era de R$ 1.887.313 (R$ 1.066.091 em 31 de dezembro de 2017).
Grande parte das vendas da Companhia são realizadas utilizando como modalidade de
pagamento o cartão de crédito, que são substancialmente securitizadas com as administradoras
de cartões de crédito. Para os demais contas a receber a Companhia avalia também o risco como
sendo baixo, tendo em vista a pulverização natural das vendas em função do grande número de
clientes, porém não há garantias reais de recebimento do saldo total de contas a receber, em
virtude da natureza dos negócios. Mesmo assim, o risco é gerenciado por meio de análises
periódicas do nível de inadimplência (com critérios consistentes para suportar os requerimentos
da IFRS 9 - ver nota explicativa 3.2), bem como pela adoção de formas mais eficazes de
cobrança. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia mantinha em contas a receber saldos que
estariam vencidos ou perdidos, cujos termos foram renegociados, no montante de R$ 7.334 (R$
5.346 em 31 de dezembro de 2017), os quais estão adicionados à análise sobre a necessidade de
constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Na nota explicativa 9 são
divulgadas maiores informações sobre o contas a receber.
70
com derivativos e do monitoramento constante das posições assumidas. Os principais riscos
relacionados são as variações na taxa de juros e nas taxas de câmbio.
Risco de taxas de juros: a Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes vinculadas ao
“Certificado de Depósito Interbancário (CDI)”, relativas a aplicações financeiras, empréstimos e
financiamentos em reais, para os quais realizou análise de sensibilidade, conforme descrito
abaixo.
Controladora Consolidado
2018 2018
Gestão de risco de taxa de câmbio: a Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos com
o propósito de atender às suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado,
decorrentes do descasamento entre moedas e indexadores. As operações com instrumentos
derivativos são realizadas por intermédio da Diretoria Financeira, de acordo com políticas
previamente aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia.
No decorrer do exercício de 2018 a Companhia liquidou todas as suas operações com hedge.
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30. Demonstrações dos fluxos de caixa
As movimentações patrimoniais que não afetaram os fluxos de caixa da Companhia são como
segue:
Controladora Consolidado
2018 2017 2018 2017
2018 2017
Responsabilidade civil e D&O 70.000 65.000
Riscos diversos - estoques e imobilizado 2.925.028 2.402.335
Veículos 22.872 14.162
3.017.900 2.481.497
Política contábil
Os ativos adquiridos por meio de arrendamento financeiro são inicialmente reconhecidos como
ativo imobilizado pelo seu valor justo no início do arrendamento ou, se inferior, pelo valor presente
do pagamento mínimo do arrendamento. O passivo correspondente ao arrendador é apresentado
nas demonstrações contábeis como uma obrigação com arrendamento financeiro.
Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil estimada da
mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do
contrato de arrendamento em questão.
Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo
método linear durante o período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é
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mais representativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado
são auferidos. Os pagamentos contingentes oriundos de arrendamento operacional são
reconhecidos como despesa no exercício ou período em que são incorridos.
A Companhia possui diversos contratos de aluguel de imóveis com partes relacionadas (MTG
Administração e Participações S.A. e PJD Agropastoril Ltda.) e com terceiros, cujos prazos
médios têm duração de cinco anos, para os quais a Administração analisou e concluiu que se
enquadram na classificação de arrendamento mercantil operacional.
Estes contratos estabelecem valores de aluguel fixo ou variável, com base em percentual sobre a
venda líquida, de acordo com as formas contratuais. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia
possuía 954 lojas (858 lojas em 2017) e 12 Centros de Distribuição (10 Centros de Distribuição
em 2017) alugados. Para estes contratos de aluguel, foram registradas despesas no montante de
R$ 341.933 no exercício findo em 31 de dezembro de 2018 (R$ 302.458 em 31 de dezembro de
2017).
Ano Valor
2019 390.559
2020 406.373
2021 423.365
2022 442.411
2023 463.370
Total 2.126.078
Os valores dos ativos, líquidos de depreciação acumulada, adquiridos por arrendamento mercantil
financeiro estão demonstrados a seguir:
Categoria dos ativos 2018 2017
Nos exercícios apresentados, não foram identificados eventos que indicassem a necessidade de
efetuar cálculos para avaliar eventual redução destes ativos ao seu valor de recuperação.
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