Utilização de Aplicativo para Monitorar A Infraestrutura de Engenharia Do Centro Histórico de São Luís (CHSL)

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PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS – PROEXAE

COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO – CE
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE EXTENSÃO – PIBEX

1
RELATÓRIO FINAL

UTILIZAÇÃO DE APLICATIVO PARA MONITORAR A INFRAESTRUTURA DE


ENGENHARIA DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS (CHSL)

Bolsista: Rodrigo Silva Carvalho


Orientador: Walter Canales Sant’Ana

São Luís
2020
DEMONSTRATIVO DO PROJETO
Eixo temático:
Arquitetura e Urbanismo
Município de ação:
São Luís
Fonte financiadora externa:

2
Parceria:

Trabalho desenvolvido em escola:

Público atingido nas operações


ETAPA Público total Carga horária*
Direto Indireto
Parcial 0 0 0 0
Final 0 0 0 0
TOTAL 0 0 0 0
Perfil do público alvo:
DESCRIÇÃO DA EQUIPE
Nº Função na Equipe Nome Completo Função** Curso Centro
1 Orientador (a) Walter Canales Sant’Ana Engenharia Civil CCT
2 Colaborador (a) Getúlio Vitorino de Assunção Junior
3
3 Discente bolsista Rodrigo Silva Carvalho Engenharia Civil CCT
4 Discente voluntário Vinicius Ferreira Tranvicas Eng. da Computação CCT
5 Discente voluntário Tatiane Gomes da Silva Engenharia Civil CCT
6 Discente voluntário
7 Discente voluntário
** Professor efetivo, professor substituto, professor contratado (Ensinar), técnico administrativo, aluno da pós-graduação, tutor presencial ou a distância
(Uemanet), membro de outra IES, entre outros.
RESUMO

O presente trabalho objetiva implementar um aplicativo para acionamento, pela


população, das concessionárias de serviços públicos urbanos quando forem
necessários serviços de manutenção na área do Centro Histórico de São Luís. Além
de treinar a população e as concessionárias para utilizar o aplicativo, acompanhando 4
a implementação do aplicativo; avaliar os serviços de manutenção atendidos pelo
aplicativo e a viabilidade da implementação do aplicativo.
O trabalho constou de desenvolver o aplicativo, avaliar sua aplicabilidade, verificar
os serviços públicos do Centro Histórico de São Luís. Não foi possível – por conta da
pandemia do novo coronavírus – a continuação do trabalho nas seguintes etapas:
aplicação experimental do aplicativo no Campus Paulo VI da UEMA e no Centro
Histórico de São Luís, treinamento da população e das concessionárias e
finalmente, sua utilização no Centro Histórico de São Luís.

Palavra-chave: Arquitetura. Engenharia. Inovação.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 06
2. METODOLOGIA ............................................................................................ 07
2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO ....................................... 07
2.2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................ 09
3. RELATO DA VIVÊNCIA ................................................................................. 10 5
3.1. DAS REUNIÕES ...................................................................................... 10
3.2. CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS ..................................................... 11
3.3. APLICATIVOS SIMILARES DO MARANHÃO ......................................... 11
3.4. DESENVOLVIMENTO DO APLICATIVO ................................................. 16
3.5. REUNIÃO COM O DESENVOLVEDOR DE SISTEMAS DA CAEMA...... 21
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 24
1 INTRODUÇÃO
O Centro Histórico de São Luís foi classificado como Patrimônio Cultural
da Humanidade pela UNESCO em 1997 devido às suas ricas e diversificadas
tradições culturais, além de ser um exemplo único de cidade colonial portuguesa
com o complexo arquitetônico representativo e preservado. Existem lá cerca de
quatro mil imóveis na área de tombamento – casarões, cortiços, sobrados e prédios
de até quatro andares (IPHAN, 2020). Todavia, além do conjunto arquitetônico, fora 6
tombada a sua malha viária; malha essa que serviria de local de trabalho do
presente projeto.
Este projeto é a continuação de outros dois trabalhos de extensão –
Discutindo a Infraestrutura de Engenharia no Centro Histórico de São Luís (CHSL)
(MATOS JUNIOR, 2018) e Comparando a Infraestrutura de Engenharia do Centro
Histórico de São Luís (CHSL), Ouro Preto e Salvador (TORRES, 2019).
Os projetos buscaram analisar as características dos serviços urbanos de
infraestrutura no CHSL, verificando suas disponibilidades, eficiência e eficácia – o
primeiro buscou apontar os serviços que são encontrados no CHSL e o segundo
buscou compará-los aos serviços dos Centros Históricos de Ouro Preto e Salvador,
alinhando-se nas mesmas perspectivas.
Pelo fato de alguns serviços públicos apresentarem baixa eficiência
quanto ao tempo de resposta de manutenção corretiva; surge, assim, a ideia de
desenvolver um aplicativo mobile que permitisse aos moradores do CHSL interagir
com as concessionárias de serviços públicos – por meio de uma plataforma online –
para registrar eventuais necessidades de manutenção e encaminhar para a
concessionária responsável de forma rápida e objetiva.
2 METODOLOGIA
2.1 Caracterização da área de atuação
Desde 1974, o Centro Histórico de São Luís (CHSL) é considerado
patrimônio nacional. Essa área reúne cerca de quatro mil imóveis que,
remanescentes dos séculos XVIII e XIX, possuem proteção estadual e federal. Entre
as edificações mais significativas, estão o Palácio dos Leões, a Catedral (antiga 7
Igreja dos Jesuítas), o Convento das Mercês, a Casadas Minas, o Teatro Artur
Azevedo, a Casa das Tulhas, a Fábrica de Cânhamo, a Igreja do Carmo, entre
outras (IPHAN, 2020).

Figura 1: Centro Histórico de São Luís

Fonte: IPHAN, 2020.

Segundo MARQUES (2002) São Luís, no início do século XX, contava


com 36.798 habitantes, 7,3% do total no Estado do Maranhão e começava a sofrer
as consequências da modernização, surgimento do automóvel e outros meios de
transporte, necessitando, assim, de uma atenção especial, pois se demoliam igrejas
e sobrados (perda substancial no Patrimônio Cultural) para dar lugar às avenidas e
ruas mais largas. Havia a necessidade de se adaptar a cidade para o crescente
desenvolvimento, uma vez que São Luís começava a enfrentar problemas urbanos
tais como, o abastecimento de água, o lixo, o esgotamento sanitário e o problema de
higiene das habitações. Com esse novo eixo de expansão, ocorre um esvaziamento
populacional do Centro Histórico. Seus moradores saem em busca de novas
moradas.
Temos, assim, uma crescente e desorganizada expansão de São Luís,
que começa nos anos 40. Consequentemente o Centro Histórico de São Luís sofre
um processo de degradação, processo este que se pode perceber até a atualidade. 8
Com o passar dos anos, o CHSL recebe diversas formas de incentivos à
preservação. Como é o caso do Programa de Preservação e Revitalização do
Centro Histórico de São Luís, que com o passar dos anos mudou-se o nome e sua
política de atuação. O Programa de Preservação e Revitalização do Centro
Histórico, posteriormente chamado de Projeto Praia Grande, passa finalmente a se
chamar Projeto Reviver (DINO, 2017).
No ano de 2002, MARQUES realizou – em seu estudo “Condições de
Habitabilidade no Centro Histórico de São Luís – MA: Estudo das Atividade
Comerciais e de Serviços necessárias e das atividades incompatíveis” – uma
pesquisa de campo objetivando catalogar as condições de habitações do CHSL,
onde constatou um uso diversificado do lugar. Caracterizou, ainda, um quadro
percentual da habitação, como podemos ver a seguir.

Figura 2: Quadro – uso atuais no Centro Histórico de São Luís

Fonte: MARQUES, 2002.


2.2 Procedimentos metodológicos
Essa terceira etapa do projeto teve como base trabalhos anteriores sobre
o Centro Histórico de São Luís, os quais elencaram características de infraestrutura
do CHSL. Em nossa metodologia buscaríamos – utilizar linguagem computacional
disponível para desenvolver o aplicativo para celular; testar o aplicativo e fazer os
devidos acertos num processo que envolve trabalho de campo e desenvolvimento;
realizar reuniões junto às representações dos moradores e iniciando o treinamento 9
da população para uso do aplicativo; realizar reuniões técnicas junto às empresas
concessionárias e apresentar o aplicativo concluído; acompanhar todo o processo
desde a identificação do problema, recepção pela concessionária, acionamento da
equipe de manutenção e por fim, a reparação do problema; realizar reuniões com
agentes públicos para avaliar a possibilidade de implantação definitiva do aplicativo
e, por fim, realizar entrevistas com a população do CHSL para levantar o nível de
satisfação na utilização aplicativo.
A pandemia causada pelo SARS-Covid 19 prejudicou todas as etapas que
não haviam sido realizadas até então e que contavam com o contato com a
população, com os colaboradores das concessionárias e com os colaboradores da
Prefeitura do Campus Paulo VI da UEMA.
3 RELATO DA VIVÊNCIA
Neste capítulo apresentaremos as etapas desta pesquisa, as discussões
acerca da implantação do aplicativo mobile e as informações obtidas, para melhor
representar o conteúdo sobre o Centro Histórico e sobre a implantação do aplicativo
final, a fim de elencar conclusões ulteriores.
Vale ressaltar que o cronograma de execução do projeto não pode ser
concluído devido à pandemia global do novo coronavírus, chamado de Sars-Cov-2. 10
Toda a proposta do projeto de extensão foi comprometida, nenhuma ação de
mobilização da população foi realizada; não podendo, assim, concluir o trabalho com
êxito.

3.1 Das Reuniões


 28/08/2019 – Reunião com o orientador na UEMA;
 02/09/2019 – Reunião de planejamento e discussão com o professor
orientador Walter Canales na UEMA;
 12/10/2019 – Visita ao Local de atuação do projeto, no Centro Histórico;
 15/10/2019 – Reunião inicial de desenvolvimento do aplicativo;
 07/11/2019 – Participação no evento Jornada de Extensão 2019,
Apresentação “Comparando a Infraestrutura de Engenharia do Centro
Histórico de São Luís (CHSL), Ouro Preto e Salvador”;
 06/12/2019 – Reunião de acompanhamento do desenvolvimento do
aplicativo;
 13/12/2019 – Reunião de planejamento e discussão do que é praticado no
Centro Histórico de São Luís em termos de aplicativos com finalidades
similares ao nosso objetivo;
 30/01/2020 – Reunião de apresentação com o desenvolvedor de sistemas
da CAEMA;
 05/03/2020 – Reunião de apresentação com representantes da ProInfra;
 09/03/2020 – Reunião inicial com a equipe técnica da ProInfra;
 12/03/2020 – Participação no evento 1º Workshop Rodoviário e de
Mobilidade Urbana no Maranhão;
 13/03/2020 – Participação no evento 1º Workshop Rodoviário e de
Mobilidade Urbana no Maranhão;
 23/03/2020 – Reunião com o orientador decidindo sobre a paralização do
trabalho durante o período pandêmico.

3.2 Centro Histórico de São Luís


No dia 12 de outubro de 2019, realizou-se uma visita ao Centro Histórico
de São Luís para uma aproximação, de forma técnica, do local de execução do
11
projeto. Fez-se um passeio pelos pontos que tinham o maior índice visual de
problemas de infraestrutura, além de que, caracterizou-se as fronteiras imaginárias
do projeto.
Definiu-se o local de atuação do aplicativo, como a área do Centro
Histórico de São Luís (CHSL) que foi tombada pela UNESCO.

Figura 3: Área tombada pela UNESCO – contorno vermelho

Fonte: Autor, 2020.

3.3 Aplicativos Similares do Maranhão


Em meados de dezembro de 2019, realizou-se a identificação de quais
concessionárias de serviços públicos possuíam em suas centrais de atendimento ao
cliente, serviços online – abrangendo o atendimento online e por meio de dispositivo
móvel – que atendesse a propósitos semelhantes ao objetivo do projeto de
extensão.
Encontra-se, assim, os serviços parecidos nas concessionárias:
Equatorial Energia Maranhão (Equatorial) e Companhia de Saneamento Ambiental
do Maranhão (CAEMA).
A Equatorial possui uma plataforma que integra tanto serviços de consulta
de conta e atendimento especializado, como serviços de solicitação de serviços de
manutenção – que é a parte do aplicativo que interessa ao nosso trabalho.

Figura 4: Tela inicial do aplicativo mobile Equatorial Energia

12

Fonte: Autor, 2020.

Figura 5: Principais funções do aplicativo mobile Equatorial Energia

Fonte: Autor, 2020.

Algumas funções como “quero denunciar uma fraude” ou “informar


situação insegura” estão entre elas, elas possuem uma recepção de dados que se
baseia na identificação do local em que está ocorrendo um problema e a sua
caracterização por meio de foto. Registrando assim uma ocorrência que será
resolvida ulteriormente.

Figura 6: Função “quero denunciar uma fraude” do aplicativo mobile Equatorial


Energia

13

Fonte: Autor, 2020.

Figura 7: Função “informar situação insegura” do aplicativo mobile Equatorial


Energia

Fonte: Autor, 2020.


A CAEMA possui uma plataforma que se baseia, também, na consulta de
conta e atendimento especializado, com as funções de solicitação de serviços de
manutenção ativa. Diferente do primeiro, o aplicativo Caema tem um design mais
moderno, utilizando muitas funções baseadas em botões e com um visual
contemporâneo. Facilitando o acesso ao aplicativo deixando-o, assim, mais
acessível ao usuário comum.
14
Figura 8: Tela inicial do aplicativo mobile Caema

Fonte: Autor, 2020.

Figura 9: Principais funções do aplicativo mobile Caema

Fonte: Autor, 2020.


O aplicativo aparenta ter todos os serviços para o total atendimento dos
usuários via dispositivo móvel. Possuindo entre suas funções – solicitação de
serviços, registro de falta de água, registro de vazamento, registro de asfalto
quebrado. Assim como no Equatorial, o aplicativo Caema recebe a localização do
usuário e fotos da ocorrência, além de ter a opção de descrever o problema e
registrar telefone e e-mail. Além das funções que registram a solicitação de serviços,
o aplicativo também possui função para acompanhar as solicitações registradas – 15
deixando o aplicativo ainda mais dinâmico.

Figura 10: Funções “Solicitar Serviço” e “Informar Asfalto Quebrado” do aplicativo


mobile Caema

Fonte: Autor, 2020.


Figura 11: Função “Acompanhar Serviço” do aplicativo mobile Caema

16

Fonte: Autor, 2020.

A partir dessa análise comparativa – dos aplicativos que já são utilizados


na área de atuação e do modelo que temos como protótipo – chegou-se à
concordância que seria viável e interessante, buscar uma integração com essas
concessionárias de serviço. Tentando buscar uma forma de encaixar o objetivo do
projeto (a utilização dos relatórios elaborados pelo aplicativo pelas concessionárias
de serviços públicos) com o trabalho já realizados por elas.

3.4 Desenvolvimento do Aplicativo


A elaboração das primeiras ideias de criação do aplicativo mobile
surgiram em meados de outubro de 2019. Concordou-se que o aplicativo deveria
possuir uma função de registro de ocorrência, vital para a conclusão do projeto; uma
função que direciona o usuário a um mapa do Centro Histórico; uma função que
direciona o usuário a um site de acompanhamento, onde ele pode verificar a
situação do seu registro, além de acompanhar estatísticas que tem como base a
análise dos serviços. O aplicativo foi feito na plataforma online Web Robot e o
programa – no formato “.apk” – resultante seria disponibilizado na nuvem (Google
Drive) para os moradores voluntários participantes do projeto.
Para a elaboração um aplicativo mobile eficiente e sem nenhuma falha,
resolveu-se primeiramente testá-lo no Campus Paulo VI – UEMA, ele seria utilizado
pelos servidores responsáveis pela manutenção do Campus. Nele seriam inseridos
dados referentes a abertura de serviços de manutenção dos prédios e de
infraestrutura; além disso os servidores poderiam ter acesso a plataforma de
acompanhamento dos registros, verificando os relatórios construídos e analisando
as estatísticas. Assim, teríamos realizado os testes iniciais do aplicativo, além de
executar as suas funções por completo; obtendo também feedbacks do aplicativo da
equipe colaboradora.
17
Figura 12: Tela inicial do aplicativo mobile Campus

Fonte: Autor, 2020.

A primeira função do aplicativo direciona o usuário para um formulário de


ocorrências online. Criamos o formulário na plataforma Jotform; o ambiente
proporcionado pelo site, integrando os dados recebidos com planilhas de cálculo
executáveis, foi o local perfeito para executarmos nosso registro de ocorrências.
O formulário de ocorrências verifica, primeiramente, o usuário que
registrará a ocorrência. Após isso, o usuário é direcionado para informar os dados
de localização do problema, relatar se o problema é interno (em alguma edificação)
ou se o problema é externo (problemas de infraestrutura localizado em áreas
abertas ao público geral). É identificado, automaticamente ou não, a localização
exata (via gps) do dispositivo móvel, com a finalidade de orientar o posterior serviço
de manutenção. Logo o usuário é orientado indicar as características daquele
problema – se é uma ocorrência de problema de drenagem, de iluminação pública,
de pavimentação) e é selecionada automaticamente – a partir do calendário do
dispositivo a data atual – que será registrada no relatório de ocorrência
posteriormente. Ao usuário também é incumbido fazer um registro fotográfico do
local, para orientar de forma precisa o serviço de identificação do problema.

Figura 13: Função “formulário de ocorrências” do aplicativo mobile Campus


18

Fonte: Autor, 2020.

Figura 14: Função “formulário de ocorrências” do aplicativo mobile Campus

Fonte: Autor, 2020.


A segunda função do aplicativo direciona o usuário a um mapa dinâmico
do Campus; nele é possível orientar-se a partir dos pontos de localização
espalhados no mapa, indicando em cada um, um edifício ou uma estrutura
arquitetônica.

Figura 15: Função “Mapa Campus Paulo VI” no aplicativo mobile Campus 19

Fonte: Autor,2020.

A terceira função do aplicativo proporciona ao usuário a opção de contatar


a equipe idealizadora do projeto, a comunicação é toda via e-mail. A quarta função
mostrar um pouco da história do projeto por trás do aplicativo; a função “sobre” é
utilizada pelo usuário comum, para conhecer um pouco mais do objetivo da equipe
idealizadora e sobre o andamento desse projeto.
A quinta função do aplicativo direciona o usuário ao site de
acompanhamento do projeto, é através dela que é feita a análise do registro das
ocorrências e seria o local de acesso das concessionárias parceiras. O site
escolhido para armazenar essas informações foi uma plataforma a parte do site da
Vice-Reitoria da UEMA.
Figura 16: Função “Site de Acompanhamento” do aplicativo mobile Campus

20

Fonte: Autor, 2020.

No site de acompanhamento pode-se ter acesso remoto – aos registros


pendentes, nessa aba o responsável da concessionária poderia verificar quais das
ocorrências ainda não receberam manutenção; aos anexos, que possui em seu
acervo todos os relatórios criados nos formulários de ocorrência e estatísticas dos
pendentes, que mostra uma análise gráfica e dinâmica dos problemas que estão
pendentes em todo o sistema.
3.5 Reunião com o Desenvolvedor de Sistemas da CAEMA
No dia 30 de janeiro de 2019, realizou-se, via Skype, uma reunião com o
Sr. Ygor Frazão, desenvolvedor de sistemas da CAEMA – concessionária que já
possuía em sua base operacional o uso de aplicativos mobile – nela foi possível
trocar experiências de ambos os aplicativos. Foram feitas algumas demonstrações
da funcionalidade dos aplicativos e foram feitos feedbacks, um para o outro.
Decidiu-se que a integração dos aplicativos seria viável, ficou bem 21
explícito que a CAEMA almeja fazer parcerias com projetos que visam a inovação
tecnológica, mas exigiria que fazer algumas mudanças na formatação utilizada no
aplicativo do projeto. Isto deveria ser feito para que os dados repassados para a
CAEMA fossem compatíveis com a base de dados que eles já possuem.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a execução do projeto ocorreu por um acontecimento histórico, a
pandemia global do coronavírus. Essa circunstância global mudou drasticamente as
atividades sociais de todas as pessoas da Terra, o ser humano teve que se adaptar
a novos hábitos. Entre esses hábitos ocorreu o isolamento social – fato esse que
impediu a realização física do presente projeto de extensão.
Tarefas a partir da fase de teste ficaram comprometidas após esses 22
acontecimentos. Tarefas como treinar os colaboradores que utilizariam o aplicativo e
fazer a avaliação do seu uso geral. Suspendeu-se a realização do projeto em sua
fase de testabilidade, na qual seria avaliado o desempenho das funções da
plataforma, falhas seriam sandas e seria feita aproximação com as concessionárias
locais.
De modo geral, o cronograma do projeto estava no seu cumprimento
esperado, com exceção do treinamento da população voluntária e concessionária
para uso do aplicativo. Essa etapa foi propositalmente substituída pela fase de teste
no Campus Paulo VI – UEMA.
Quanto aos aplicativos similares que foram encontrados, pôde-se
constatar que sua funcionalidade divide espaço com ambientes destinado ao
pagamento de débitos que clientes possuem com a concessionária. Esse formato de
serviço, de aparelho de monitoramento móvel, poderia ser substituído por uma
plataforma que integrasse a fiscalização remota de várias estruturas. Que é a
proposta central do projeto de extensão. A única barreira que impediria essa
integração são os formatos de dados que cada concessionária está habituada a
utilizar em sua plataforma de monitoramento. Essa dificuldade certamente só seria
solucionada com o acordo mútuo entre as concessionárias e o projeto de extensão,
a fim de utilizar formatos de dados padronizados.
A usabilidade do aplicativo estava satisfatória, ele possui todas as
funções proposta pelo objetivo central do projeto. Possuindo entre suas atribuições –
atalho de mapas do local de atuação; atalho de registro da falha infraestrutura,
verificando a descrição do problema, registrando fotos do local, registrando a
localização do problema e salvando a data de abertura do registro; atalho de
monitoramento real das estatísticas de serviço realizado e em aberto, além de
acompanhamento do seu registro de ocorrência.
No entanto, devido a fase embrionária da criação de tal inovação
tecnológica, o aplicativo ainda possui alguns pilares a se desenvolver. Como a
modernização de seu design organizacional, deixando o aplicativo mais padronizado
com o que pode ser visto no mercado – em se tratando de aplicações tecnológicas
inovadoras. Seria uma forma de melhorar a navegabilidade dos usuários e deixar o
produto mais apresentável para as concessionárias futuramente parceiras.
Uma grande evolução no processo de avaliação das ocorrências se daria 23
com a utilização de inteligências artificiais para identificar tipos de problemas e
contatar a concessionária responsável pelo serviço de manutenção, deixando o
processo enormemente automatizado. A mesma utilização seria extremamente
eficaz para o processo de avaliação das ocorrências – excluindo do sistema
registros trotes e registros duplicados, quando o mesmo problema é denunciado por
mais de um usuário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, K. D.; SIMÕES, M. L. N. Análise do Modelo de Preservação do


Centro Histórico de São Luís do Maranhão: Uso Social e Uso Turístico. Revista
Turismo Visão e Ação, vol. 14, p: 196-213, 2012.

DINO, Vinícius. A Invenção do Centro Histórico de São Luís/MA: momentos


decisivos. ARQUIVOS DO CMD, v.5, p: 203-226, 2017. 24

MARQUES, M. T. C. Condições de Habitabilidade no Centro Histórico de São


Luís – MA: Estudo das Atividades Comerciais e de Serviços Necessárias e das
Atividades Incompatíveis. Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Urbano
UFPE/UEMA, São Luís, 2002.

TORRES, W. C. Comparando a Infraestrutura de Engenharia do Centro


Histórico De São Luís (CHSL), Ouro Preto e Salvador. São Luís: Programa
Institucional de Bolsas de Extensão, PIBEX, 2019.

MATOS JÚNIOR, J. V. S. Discutindo a Infraestrutura de Engenharia do Centro


Histórico De São Luís (CHSL). São Luís: Programa Institucional de Bolsas de
Extensão, PIBEX, 2018.

IPHAN, São Luís (MA), 2020. Disponível em:


http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/346/. Acesso em: 28/10/2020.

IPHAN, Centro Histórico de São Luís (MA), 2020. Disponível em:


http://portal.iphan.gov.br/ba/pagina/detalhes/34. Acesso em: 28/10/2020.

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