Anatomia Multidimensional

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ANATOMIA MULTIDIMENSIONAL

Material de apoio e complemento ao estudo.

Facilitador: Robinson Pacheco


[email protected]
APRESENTAÇÃO

Desde o início dos meus estudos, os processos bioenergéticos me foram de


grande interesse, embora só tenha me conscientizado de sua real importância anos
mais tarde. Ela me abriu as portas de uma nova realidade: tudo é energia.
Bioenergética é definida como "o estudo da transformação de energia nos
organismos vivos". Mas, no âmbito metafísico, abre-se para novos horizontes,
transcendendo a experiência comum e adquire um contexto filosófico passando assim
a observar uma energia vital, uma força em ação na vida, inerente a tudo que vive ou
sustenta a vida.
Ao longo do tempo, como veremos mais tarde, muitos filósofos, místicos e até
cientistas se interessaram por esta força e lhe dedicaram estudos, teorias e pesquisas,
atribuindo-lhe diversos nomes.
Neste estudo faço uso do termo "bioenergia" (Bio= vida, En= dentro, Ergia=
ação), por acreditar que este dá uma boa definição do que é esta força.
Assim, podemos, em suma, declarar que bioenergética é o "estudo da força em
ação dentro da vida". Através deste estudo tomamos consciência do fluxo desta força
dentro de nós e a nossa volta, do quanto ela é influenciada por pensamentos e
emoções. Aprendemos a entrar em sintonia e deixar que ela flua através de nós, para
então, por meio de uma "ação interior consciente", direcioná-la, controlá-la, visando a
saúde e bem estar.

Tudo é Energia!

Esta tem sido uma afirmação constante na atualidade: tudo é energia. Mas por
que tanto se fala em energia? E o que é energia, afinal?
Para compreender isso, deve-se levar em conta as mudanças pelas quais a
humanidade passou quanto aos fundamentos da realidade.

- Evolução da realidade -

No início do século XVIII a física newtoniana nos apresentou um modelo


mecânico do universo fundamentado no átomo (menor partícula da matéria,
composto de elétrons girando em torno de um núcleo de prótons e nêutrons) que,
como blocos de construção, se uniam para formar toda matéria. Na visão de Isaac
Newton e seus colegas todas as reações físicas tinham uma causa física.
Com a chegada do século XIX haviam fenômenos que a física newtoniana não
podia explicar, como o eletromagnetismo. Acreditava-se que partículas com cargas
opostas, como elétrons e nêutrons, simplesmente se atraíam como duas massas. Mas
as investigações de Michael Faraday e James Maxwell levaram ao conceito de um
campo em que cada carga cria uma "perturbação ou condição" no espaço a sua volta,
de maneira que, outra carga, quando presente, sente uma força. Nascia então o
conceito de um universo cheio de campos criadores de forças que interagem umas
com as outras.
Muitos cientistas, atraídos pelo novo conceito, passaram a estudar estes
campos eletromagnéticos, o que levou a grandes descobertas como eletricidade e
transmissão de ondas de rádio. Alguns cientistas, entre eles Helmont, Mesmer e
Leibnitz, afirmavam a existência de um Campo Universal que impregna toda a
natureza, como um fluido vital puro que penetra todos os corpos. Diziam que corpos
animados e inanimados podiam ser carregados com este fluido e também exercer
influência uns sobre os outros à distância.
O Conde W. Von Reichenbach foi um dos maiores pesquisadores deste campo, que
nomeou de "Força Ódica". Concluiu que esta força era semelhante ao campo
eletromagnético que Maxwell descrevera, mas diferentemente daqueles seus pólos
opostos (um vermelho e quente, outro azul e frio), não se atraíam. Afirmou que cada
carga produzia sensações subjetivas que iam de agradável e frio a desagradável e
quente.
Outras experiências demonstraram que esta força era parte uma onda de luz e
parte um fluido gasoso. Foram suas pesquisas também que definiram os pólos
magnéticos do corpo - esquerdo como negativo e direito como positivo.
No alvorecer do século XX, entretanto, foi que a realidade científica deu uma
grande guinada, quando, em 1905, Albert Einstein publicou sua Teoria da Relatividade,
lançando por terra os principais conceitos da visão newtoniana.
Simplificando a teoria de Einstein dizia que "energia é igual à massa vezes o
quadrado da velocidade da luz" (E=mc​2​), assim, matéria é energia desacelerada.
Afirmando que matéria e energia eram intercambiáveis e que todos os fenômenos
materiais têm uma origem energética.
Outra conseqüência desta teoria é a compreensão de que o espaço não é
tridimensional e o tempo não é uma entidade separada. Tempo e espaço se
inter-relacionam e juntos formam um contínuo tetradimensional, ou seja, não se pode
falar em tempo sem falar em espaço e vice-versa. Ademais, tempo e espaço não são
lineares nem absolutos, mas relativos à posição e velocidade do observador.
Logo o conceito de energia espalhou-se pelo mundo científico e em 1920 a física
entrou na estranha realidade do universo subatômico.
Conforme penetravam na matéria, a natureza já não exibia blocos básicos de
construção, mostrava-se mutável. Todas as partículas se criavam a partir de
ondulações energéticas, se transmutavam em outras partículas e/ou dissipavam-se em
energia continuamente. Além disto, no nível subatômico, a matéria não existe em um
lugar definido, apenas mostra "tendências" para existir.
A partir de então, o universo passou a ser visto como "uma teia dinâmica de
modelos inseparáveis de energia, que sempre inclui o observador de modo essencial".
O FATOR CONSCIÊNCIA

Toda a experiência vai ser trabalhada pela mente e o simples fato de explicá-la
nos separa da experiência em si.
O pensamento biológico são as influências genéticas das experiências ancestrais: são
padrões ancestrais, ou oriundos da corrente ancestral.
Esses padrões se manifestam no corpo gerando reações naturais instintivas que
se interligam às sensações psicológicas ou emocionais das experiências vinculadas às
necessidades básicas, como uma ameaça à própria vida.
O fluxo do pensamento biológico é evolutivo, prioriza a permanência da vida focando
nas necessidades básicas, que são:
● Alimento​ -desde a comida a todas as formas de nutrição;
● Reprodução - em tudo que se remete a permanência da vida e legado, aquilo
que permanecerá, como conhecimento, experiência, matéria, bens, etc;
● Bem-estar – Refere-se a tudo que se necessita para sentir-se bem
(amor-aceitação-segurança).

O pensamento biológico faz parte do cérebro inferior: a partir do


desenvolvimento do ​sentir​, se passa a buscar a compreensão dessas reações, nos
remetendo a uma análise associativa (primeiramente ancestral), nos levando a buscar
os modelos arquetípicos onde espelhamos nossa personalidade.
A psique vincula esses padrões como exemplos bases da estruturação da
personalidade em busca de um modelo maior perante cada situação. Assim surgem os
arquétipos base que são: ​pai – mãe – deus​, que se desdobram através de mitos e
culturas variada. Sendo eles uma busca pela perfeição, são supridores das
necessidades.
A visão quântica traz a base do fator consciência, onde a física quântica
demonstra que a consciência do observador determina o ponto de colapso.
A energia se molda em matéria manifestando a realidade na qual interagimos,
sendo a consciência o ponto central de toda a realidade que vivenciamos. Assim, a
transformação da realidade para se desvincular desses padrões em curso exige uma
consciência superior abrangente, onde os muitos pensamentos e visões devem ser
levados em consideração e não negligenciados.

Assim, podemos dispor de um pensamento aberto a uma infinidade de


possibilidades, e isto nos devolve o protagonismo de nossa vida e retira o poder dos
acontecimentos externos. Compreendendo que tudo que nos cerca fala conosco, que,
de alguma forma, atraímos cada acontecimento e que devemos interpretá-los levando
em conta nossas próprias projeções, sabendo que estas vêm do inconsciente e que só
desejam tornarem-se conscientes para fazer as mudanças necessárias à manifestação
da plenitude.

O Caibalion (Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia)


"O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como
o que está em cima".
O Grande Princípio hermético explica a verdade que há uma harmonia, uma
correlação e correspondência entre os diferentes planos de Manifestação, Vida e
Existência. Esta afirmação é uma verdade porque tudo o que está incluído no Universo
emana da mesma fonte, e as mesmas leis, princípios e características se aplicam a cada
unidade, ou combinação de unidades de atividade, assim como cada uma manifesta
seus fenômenos no seu próprio plano.
Para um fim de conveniência do pensamento e do estudo, a Filosofia hermética
considera que o Universo pode ser dividido em três grandes classes de fenômenos,
conhecidas como os Três Grandes Planos. Estas divisões são mais ou menos artificiais
e arbitrárias, porque a verdade é que os diversos Planos penetram uns nos outros, e
todas as três divisões não são senão graus ascendentes da grande escada da Vida - o
ponto mais baixo desta é a Matéria não diferenciada, e o ponto mais elevado, o
Espírito.

Os Três Grandes Planos

I. O Grande Plano Físico.


II. O Grande Plano Mental.
III. O Grande Plano Espiritual.

Os hermetistas subdividem cada um destes Três Grandes Planos em Sete Planos


menores, e cada um destes é também subdividido em sete sub planos, todas as
divisões sendo mais ou menos arbitrárias, penetrando umas nas outras, e adotadas
somente para conveniência do estudo científico e para a idéia.

1. ​O Grande Plano Físico​, com seus Sete Planos menores, é a divisão dos
fenômenos do Universo que inclui todos os que são relativos às coisas, forças e
manifestações físicas ou mentais. Inclui todas as formas do que chamamos Matéria e
todas as formas do que chamamos Energia ou Força. Deves saber, porém, que a
Filosofia hermética não reconhece a Matéria como uma "coisa em si", ou como tendo
uma existência separada constante na mente do Todo.
Os Ensinamentos são que a Matéria é antes uma forma da Energia; ela é a
Energia num coeficiente inferior de vibrações de certa espécie. E de acordo com isto os
hermetistas classificam a Matéria como a extremidade inferior da Energia, e dão−lhe
três dos Sete Planos Menores do Grande Plano Físico. Estes Sete Menores Planos
Físicos são os seguintes:
I. O Plano da Matéria (A)​: Compreende as formas da Matéria em suas formas
de sólidos, líquidos e gasosos como geralmente reconhecem os livros dos físicos.
II. O Plano da Matéria (B)​: Compreende certas formas mais elevadas e mais
sutis da Matéria, cuja existência a ciência moderna está reconhecendo agora, os
fenômenos da Matéria Radiante, nas suas fases de radium, etc., que contêm a
subdivisão inferior deste Plano Menor.
III. O Plano da Matéria (C)​: Compreende as formas da matéria mais sutis e
tênues, cuja existência não é suspeitada pelos cientistas ordinários.
IV. O Plano da Substância Etérea​: Compreende o que a ciência chama "O Éter",
uma substância de extrema tenuidade e elasticidade, que penetra todo o Espaço do
Universo, agindo como mediador para a transmissão de ondas de energia, como a luz,
o calor, a eletricidade, etc. Esta substância Etérea forma um elo de relação entre a
Matéria (assim chamada) e a Energia e participa da natureza de ambas. Os Preceitos
herméticos, contudo, ensinam que este plano tem sete subdivisões (como têm todos
os Planos Menores), e que, com efeito, existem sete éteres, em vez de um só.
V. O Plano da Energia (A)​: compreende as formas ordinárias da Energia
conhecida pela ciência, sendo, respectivamente, estes sete sub planos, o Calor, a Luz, o
Magnetismo, a Eletricidade e a atração incluindo a Gravitação, a Coesão, a Afinidade
Química, etc. e várias outras formas de energia indicada pelas experiências científicas,
mas ainda não classificadas.
VI. O Plano da Energia (B)​: compreende sete sub planos de formas elevadas da
energia ainda não descobertas pela ciência, mas que têm sido apelidadas "As Forças
Mais Sutis da Natureza" e que são consideradas em ação nas manifestações de certas
formas de fenômenos Mentais e pelas quais tais fenômenos são possíveis.
VII. O Plano da Energia (C)​: compreende sete sub planos de energia tão
elevadamente organizados que eles contêm muitas características da vida, mas que
não é reconhecido pela mente dos homens no Plano ordinário de desenvolvimento,
sendo útil só ao uso dos entes do Plano Espiritual; tal energia nem é sonhada pelo
homem ordinário, e pode ser considerada quase como a força divina. Os entes que a
empregam são como deuses comparados com os mais elevados tipos humanos
conhecidos por nós.

2. O Grande Plano Mental, compreende as formas de pensamentos viventes


conhecidas por nós na vida ordinária, bem como certas outras formas só bem
conhecidas dos ocultistas. A classificação dos Sete Menores Planos Mentais é mais ou
menos satisfatória e arbitrária, se não for acompanhada por esmeradas explicações.
São eles:
l. O Plano da Mente Mineral​: Compreende os estados ou as condições das
unidades, entidades, ou grupos e combinações das mesmas, que animam as formas
conhecidas por nós como minerais, químicas, etc. Estas entidades não podem ser
confundidas com as moléculas, os átomos e os corpúsculos, que são simplesmente os
corpos ou as formas materiais destas entidades, assim como o corpo de um homem é
a sua forma material e não ele mesmo. Estas entidades podem ser chamadas espíritos
em certo sentido, e seres viventes de um grau inferior de desenvolvimento, vida e
mente.
II. O Plano da Mente Elemental (A)​: Compreende o estado ou a condição, e grau
de desenvolvimento mental e vital de uma classe de entidade desconhecidas ao
homem médio, mas reconhecidas pelos ocultistas. Elas são invisíveis aos sentidos
ordinários do homem, mas não obstante existem e têm a sua parte do Drama do
Universo. O seu grau de inteligência está entre o das entidades minerais e químicas, de
um lado, e das entidades do reino vegetal do outro.
III. O Plano da Mente Vegetal​: Compreende os estados ou as condições das
entidades contidas nos reinos do Mundo Vegetal, os fenômenos vitais e mentais que
as pessoas de inteligência média justamente bem compreendem, tendo sido
publicadas na última década muitas obras novas e interessantes sobre a "Mente e a
Vida nas Plantas". As Plantas têm vida, mente e espírito, tão bem como os animais, o
homem e o super−homem.
IV. O Plano da Mente Elemental (B)​: Compreende os estados e as condições de
uma forma mais elevada das entidades elementais ou invisíveis, tendo a sua parte na
obra geral do Universo, cuja mente e vida forma uma parte da escada entre o Plano da
Mente Vegetal e o Plano da Mente Animal, as entidades participando da natureza de
ambos.
V. O Plano da Mente Animal​: compreende os estados e as condições de
entidades, entes ou espíritos que animam as formas animais da vida, familiares a nós
todos. Não é necessário entrar em detalhes a respeito deste reino ou plano de vida,
porque o mundo animal nos é tão familiar como o nosso próprio.
VI. O Plano da Mente Elemental (C)​: compreende as entidades ou entes
invisíveis, como são todas as formas elementais, que participam da natureza da vida
animal e da humana em certo grau e certas combinações. As formas mais elevadas são
meio−humanas em inteligência.
VII. O Plano da Mente Hominal​: Compreende as manifestações da vida e da
mentalidade que são comuns ao Homem, nos seus vários graus e divisões. Nesta
relação sabemos que o homem médio atual ocupa a quarta subdivisão do Plano da
Mente Humana, e somente o mais inteligente cruzou as fronteiras da Quinta
Subdivisão. A raça gastou milhões de anos para alcançar esta posição, e serão
necessários muitos mais anos para que ela passe à sexta e à sétima subdivisões e vá
além delas. Mas, lembrem−se que existiram raças antes de nós que passaram por
esses degraus e nos planos mais elevados. A nossa própria raça é a quinta (com restos
da quarta) que pôs os pés no Caminho.

3. Grande Plano Espiritual​, como poderemos explicar estes estados mais


elevados do Ente, da Vida e da Mente, às mentes ainda inábeis para compreender e
entender as mais elevadas subdivisões do Plano da Mente Hominal?
A tarefa é impossível. Tudo o que podemos dizer é que os Sete planos Menores
do Grande Plano Espiritual compreende os Entes que possuem a Vida, a mente e a
Forma acima da do Homem atual, assim como a deste último é acima do verme
terrestre.
Nos Sete Planos Menores do Grande Plano Espiritual teremos:
I. O Plano Espiritual (A)​: grandes almas que chamamos Mestres e Adeptos.
II. O Plano Espiritual (B)​: a Grande Hierarquia das Hostes Angélicas.
III. O Plano Espiritual (C)​: Os Deuses, sua ocasional intervenção e
assistência nos negócios humanos criaram as muitas lendas, crenças, religiões e
tradições da raça passada e presente.
IV. O Plano Espiritual (D)​: Deuses, criação da mente do Todo
V. O Plano Espiritual (E)​: Deuses, ainda são os Irmãos mais Velhos da Raça,
as almas mais avançadas que ultrapassam os seus irmãos, e que renunciaram ao
êxtase da Absorção pelo TODO, com o fim de ajudar a raça na sua jornada para subir o
Caminho.
VI. O Plano Espiritual (F)​: fenômenos superiores fora da concepção
humana.
VII. O Plano Espiritual (G)​: ainda mais superiores...

Em conclusão vamos agora lembrar−vos que relativamente ao Princípio de


Correspondência, que contém a verdade: O que está em cima é como o que está
embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima, todos os Sete Princípios
Herméticos estão em muitas operações em todos os diversos planos Físicos, Mental e
Espiritual. O Princípio da Substância Mental aplica−se a todos os planos, porque tudo
nasceu na Mente do TODO. O Princípio de Correspondência se manifesta em tudo,
porque há uma correspondência, harmonia e correlação entre os diversos planos. O
Princípio de Vibração se manifesta em todos os planos, com efeito, a verdadeira
diferença que faz os planos resulta da Vibração, como explicamos. O Princípio de
Polaridade manifesta−se em todos os planos, porque os extremos dos Pólos são
aparentemente opostos e contraditórios. O Princípio de Ritmo manifestasse em todos
os Planos, o movimento dos fenômenos tendo o seu fluxo e refluxo, a sua alta e baixa.
O Princípio de Causa e Efeito se manifesta em todos os Planos, cada Efeito tendo a sua
Causa e cada Causa tendo o seu Efeito. O Princípio de Gênero manifesta−se em todos
os Planos, sendo a Energia Criadora sempre manifestada e operando ela pela linha dos
Aspectos Masculinos e Femininos.

Mãos de luz (Barbara Ann Brennan – Editora pensamento 1987)

As Sete Camadas do Campo Áurico

Tenho observado sete camadas no correr do meu trabalho como conselheira e


curadora. A princípio, eu só conseguia ver as camadas inferiores, mais densas e mais
fáceis de ver. Quanto mais eu trabalhava, tanto maior era o número de camadas que
percebia. Quanto mais elevada a camada, tanto mais dilatada tinha de ser a minha
consciência para distingui-la. Ou seja, a fim de perceber as camadas mais altas, como a
quinta, a sexta e a sétima, eu precisava entrar num estado de meditação, geralmente
com os olhos fechados.

Após anos de prática, comecei até a ver além da sétima camada, como
explorei, em poucas palavras, no fim do capitulo. Minhas observações da aura me
revelaram um padrão de campo dualístico interessante. Todas as outras camadas do
campo são altamente estruturadas, como os modelos de ondas permanentes de luz,
ao passo que as camadas intermediárias parecem compor-se de fluidos coloridos em
constante movimento. Esses fluidos correm através da forma criada pelas ondas
bruxuleantes e permanentes de luz. A direção do fluxo, de certo modo, é governada
pela forma de luz permanente, visto que o fluido emana ao longo das linhas de luz
permanente.

As próprias formas permanentes de luz são cintilantes, como se fossem feitas


de um sem-número de luzes minúsculas, dispostas em fieiras, que piscassem
rapidamente, cada vez numa velocidade diferente. Essas linhas de luz permanente
parecem ter cargas diminutas que se movem ao longo delas. Assim sendo, a primeira,
a terceira, a quinta e a sétima camadas têm todas uma estrutura definida, ao passo
que a segunda, a quarta e a sexta se compõem de substâncias semelhantes a fluidos,
sem nenhuma estrutura particular. Estas assumem forma à conta do fato de fluírem
através da estrutura das camadas ímpares e, assim, de certo modo, adotam a forma
das camadas estruturadas. Cada camada penetra completamente todas as camadas
situadas abaixo dela, incluindo o corpo físico. Dessarte, o corpo emocional se estende
além do corpo etérico e incluí tanto o corpo etérico como o corpo físico.

Na realidade, cada corpo não é uma “camada”, embora seja isso o que
podemos perceber. É, antes, uma versão mais dilatada do nosso eu, que carrega
dentro em si as outras formas, mais limitadas. Do ponto de vista do cientista, cada
camada pode ser considerada um nível de vibrações mais elevadas, que ocupa o
mesmo espaço dos níveis de vibração inferiores e se estende além deles. Visando
perceber cada nível consecutivo, o observador terá de mover-se com a consciência
para cada novo nível de freqüência. Temos, assim, sete corpos que ocupam todos o
mesmo espaço ao mesmo tempo, cada qual se estendendo para fora além do último,
coisa a que não estamos acostumados na vida “normal” de todos os dias.

Muitas pessoas presumem erroneamente que a aura se parece com uma


cebola, da qual se descascam camadas sucessivas. Não é assim. As camadas
estruturadas contêm todas as formas que o corpo físico possui, incluindo os órgãos
internos, os vasos sanguíneos, etc., e formas adicionais, que o corpo físico não contém.
Um fluxo vertical de energia pulsa para cima e para baixo do campo da medula
espinhal. Estende-se para fora, além do corpo físico, acima da cabeça e abaixo do
cóccix. Chamo-lhe corrente principal de força vertical. Existem no campo vórtices
turbilhonantes, em forma de cones, chamados ​chakras​. Suas pontas apontam para a
corrente principal de força vertical, e suas extremidades abertas se estendem para a
borda de cada camada do campo em que estão localizados.

As Sete Camadas e os Sete Chakras do Campo Áurico

Cada camada parece diferente das outras e exerce sua função particular. Cada
camada da aura está associada a um ​chakra​, a saber: a primeira camada se associa ao
primeiro ​chakra,​ a segunda ao segundo ​chakra,​ e assim por diante. Estes conceitos,
gerais, tornar-se-ão muito mais complicados à proporção que nos aprofundarmos no
assunto. Limitar-nos-emos, por ora, a enumerá-los para dar ao leitor uma visão global.

A primeira camada do campo e o primeiro ​chakra estão ligados ao


funcionamento físico e à sensação física — a sensação da dor ou do prazer físicos. A
primeira camada está ligada ao funcionamento automático e autônomo do corpo.

A segunda camada e o segundo ​chakra,​ em geral, se associam ao aspecto


emocional dos seres humanos. São os veículos através dos quais temos nossa vida
emocional e nossos sentimentos.

A terceira camada liga-se à nossa vida mental, à reflexão linear. O terceiro


chakra​ está unido à reflexão linear.

O quarto nível, associado ao ​chakra do coração, é o veículo através do qual


amamos, não somente os companheiros, mas também a humanidade em geral. O
quarto ​chakra​ é o ​chakra​ que metaboliza a energia do amor.

O quinto é o nível associado a uma vontade mais alta, mais ligada à vontade
divina. O quinto ​chakra se associa ao poder da palavra, criando coisas pela palavra,
prestando atenção e assumindo responsabilidade pelos nossos atos.

O sexto nível e o sexto ​chakra estão vinculados ao amor celestial, um amor que
se estende além do âmbito humano do amor e abrange toda a vida. Proclama o zelo e
o apoio da proteção e do nutrimento de toda a vida. Considera todas as formas de vida
preciosas manifestações de Deus.

A sétima camada e o sétimo ​chakra estão vinculados à mente mais elevada, ao


saber e à integração da nossa constituição espiritual e física. Existem, por conseguinte,
localizações específicas, no interior do nosso sistema de energia, para as sensações, as
emoções, os pensamentos, as lembranças e para outras experiências não-fisicas que
costumamos confiar aos nossos médicos e terapeutas.

Se compreendermos o modo com que nossos sintomas físicos se relacionam


com essas localizações, ser-nos-á mais fácil compreender a natureza das diferentes
enfermidades e também a natureza da saúde e da doença. Dessa forma, o estudo da
aura pode ser uma ponte entre a medicina tradicional e nossas preocupações
psicológicas.

Localização dos Sete Chakras

A localização dos sete ​chakras principais do corpo físico, que se vê na Figura


7-2A, corresponde aos principais plexos nervosos do corpo físico nessa área do corpo.
O Dr. David Tansley, especialista em eletrônica, em seu livro ​Radionies and the Subtie
Bodies of Man​, afirma que os sete ​chakras principais se formam nos pontos em que as
linhas permanentes de luz se entrecruzam vinte e uma vezes.

Os 21 ​chakras menores estão localizados em pontos em que a energia


permanece cruzada 14 vezes. (Veja Figura 7-2B). Esses ​chakras têm apenas cerca de
três polegadas (76,17 mm) de diâmetro e estão a uma polegada (25,39 mm) de
distância do corpo. Os dois ​chakras menores, localizados nas palmas das mãos, são
muito importantes para a cura. Nos pontos em que as linhas de energia se cruzam sete
vezes, criam-se até vórtices menores. Existem muitos centros minúsculos de força
onde as linhas se cruzam menos vezes. Diz Tansely que esses vórtices diminutos
podem corresponder aos pontos de acupuntura dos chineses.

Cada ​chakra principal na parte


dianteira do corpo se emparelha com sua
contraparte na parte traseira e, juntos,
são considerados o aspecto anterior e o
posterior do ​chakra​.

Os aspectos frontais relacionam-se


com os sentimentos da pessoa, os dorsais
com a sua vontade e os três localizados
na cabeça com os seus processos
mentais. Estes se vêem na figura 7.3.

Figura
7.3
As pontas ou extremidades dos ​chakras​, onde eles se ligam à corrente de força
principal, são chamadas raízes ou corações dos ​chakras​. Dentro desses corações
existem selos que controlam a troca de energia entre camadas da aura através do
chakra.​ Ou seja, cada um dos sete ​chakras tem sete camadas, cada uma das quais
corresponde a uma camada do campo áurico.

Cada ​chakra parece diferente em cada camada. A fim de que certa energia flua
de uma camada para outra através do ​chakra,​ terá de passar pelos selos nas raízes dos
chakras​. A Figura 7-4 mostra o campo áurico com as sete camadas interpenetrantes e
as sete camadas interpenetrantes dos ​chakras​. Vê-se a energia fluindo para todos os
chakras​, proveniente do Campo da Energia Universal (Figura 7-3). Cada vórtice
rodopiante de energia parece sugar ou levar consigo energia do CEU. Os ​chakras dão a
impressão de funcionar como os vórtices fluidos com os quais estamos familiarizados
na água ou no ar, como remoinhos, ciclones, trombas d’água e furacões. A
extremidade aberta de um ​chakra normal na primeira camada da aura tem cerca de
seis polegadas (152,34 mm) de diâmetro a uma distância de uma polegada (25,39 mm)
do corpo.
A Função dos Sete Chakras

Cada um desses vórtices troca energia com o Campo de Energia Universal.


Desse modo, quando dizemos sentir-nos “abertos”, estamos dizendo literalmente a
verdade. Todos os ​chakras maiores, menores, mais ou menos importantes e os pontos
de acupuntura são aberturas por onde entra e sai a energia da aura.
Somos quais esponjas no mar de energia que nos cerca. Como essa energia está
sempre associada a uma forma de consciência, sentimos a energia que trocamos em
termos de visão, audição, sentimento, sensação, intuição ou conhecimento direto. Por
conseguinte, podemos ver que o fato de ficarmos “abertos” significa duas coisas.
Primeiro, significa há metabolização de grande quantidade de energia do campo
universal através de todos os ​chakras​, grandes e pequenos. Segundo, significa deixar
entrar e, de certo modo, manipular toda a consciência associada à energia que flui
através de nós.

A tarefa não é fácil e nem todos podemos executá-la. Verificar-se-ia


simplesmente uma entrada excessiva de energia. O material psicológico relacionado
com cada ​chakra é levado à consciência pelo aumento do fluxo de energia através do
chakra.​ O material psicológico seria liberado em excesso por um súbito fluxo de
energia, e não poderíamos processá-lo todo. Trabalhamos, portanto, em qualquer
processo de crescimento em que estamos empenhados, para abrir cada ​chakra
devagar, de modo que tenhamos tempo de processar o material pessoal liberado e
integrar a nova informação à nossa vida. É importante abrir os ​chakras e aumentar o
fluxo de energia porque, quanto mais energia deixarmos fluir, tanto mais sadios
seremos.

A doença do sistema é causada por um desequilíbrio da energia ou uma


obstrução do seu fluxo. Em outras palavras, uma falta de fluxo no sistema da energia
humana acaba levando à doença. Isso também distorce nossas percepções e deprime
nossos sentimentos e, por esse modo, interfere numa serena experiência de vida. Não
estamos preparados psicologicamente, entretanto, para ficar abertos sem trabalhar e
sem desenvolver nossa maturidade e clareza. Cada um dos cinco sentidos está
vinculado a um ​chakra​. O tato ao primeiro ​chakra;​ a audição, o olfato e o gosto ao
quinto (ou ​chakra​ da garganta); e a visão ao sexto ​chakra​ (ou terceiro olho).

Os ​chakras​ do corpo áurico têm três funções principais:

1. Vitalizar cada corpo áurico e, assim, o corpo físico.

2. Provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da autoconsciência.

3. Transmitir energia entre os níveis áuricos.

Toda camada áurica tem seu próprio conjunto de sete ​chakras maiores, cada
qual localizado no mesmo lugar do corpo físico. Como cada camada sucessiva existe
em oitavas de freqüência que aumentam cada vez mais, isso é possível. Esses ​chakras
parecem estar aninhados dentro uns dos outros, como se fossem lentes que se
encaixam.
A energia é transmitida de uma camada para a seguinte através de passagens
nas extremidades dos ​chakras.​ Na maioria das pessoas estas passagens estão seladas.
Abrem-se em conseqüência do trabalho de purificação espiritual e, por esse modo, os
chakras se tornam transmissores de energia de uma camada para outra. Cada ​chakra
do corpo etérico está diretamente ligado ao mesmo ​chakra do corpo mais fino
seguinte, que o cerca e penetra.

O Corpo Etérico (Primeira Camada)

O corpo etérico (a palavra vem de “éter”,


estado intermediário entre a energia e a matéria)
se compõe de minúsculas linhas de energia “qual
teia fulgurante de raios de luz” parecidas com as
linhas numa tela de televisão (Figura 7-7).
Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui
todas as partes anatômicas e todos os órgãos.
A cor do corpo etérico varia do azul-claro ao
cinzento. O azul-claro foi ligado a uma forma mais
fina que o cinzento. Ou seja, uma pessoa mais
sensível, com um corpo sensível, tenderá a ter
uma primeira camada azulada, ao passo que um
tipo robusto, mais atlético, tenderá a ter um
corpo etérico mais acinzentado. Todos os ​chakras
dessa camada são da mesma cor do corpo. Vale
dizer, eles também variarão entre o azul e o
cinzento.

Os ​chakras parecem vórtices feitos de uma rede de luz, exatamente como o


resto do corpo etérico. Podem perceber-se todos os órgãos do corpo físico, mas eles
são formados dessa luz azulada cintilante. Como no sistema de energia da folha, a
estrutura etérica monta a matriz para as células crescerem; isto é, as células do corpo
crescem ao longo das linhas de energia da matriz etérica, e essa matriz está lá antes
que as células cresçam. Se pudéssemos isolá-lo e olhar apenas para ele, o corpo
etérico pareceria um homem ou uma mulher feitos de linhas azuladas de luz em
constante cintilação.

O Corpo Emocional (Segunda Camada)

O segundo corpo áurico (Figura 7-8), ou o corpo mais fino que se segue ao
corpo etérico, geralmente chamado de corpo emocional, está associado aos
sentimentos.

Segue aproximadamente os contornos do


corpo físico. Sua estrutura, muito mais fluída
que a do corpo etérico, não duplica o corpo
físico. Mais parece feito de nuvens coloridas de
substância fina com contínuo movimento.
Estende-se a uma distância de 25 a 75 cm do
corpo. Esse corpo penetra os corpos mais densos
que ele envolve. Suas cores vão dos matizes
claros brilhantes aos matizes escuros e turvos,
dependendo da clareza ou da confusão dos
sentimentos ou da energia que os produz.
Sentimentos claros e altamente ativados,
como o amor, a comoção, a alegria ou a raiva,
são brilhantes e claros; os sentimentos confusos
são escuros e turvos. A maneira que esses
sentimentos forem ativados através da interação
pessoal, da psicoterapia do corpo, etc., as cores
se separarão no matiz primário e se avivarão.
De um modo geral, o corpo se diria
constituído de bolhas de cor, que se movem no
interior da matriz do campo etérico, e que
também se estendem um pouco além dele.

Em determinadas ocasiões, uma pessoa pode arremessar bolhas coloridas de


energia ao ar que a cerca. Isso é especialmente observável quando alguém libera
sentimentos numa sessão de terapia.

O Corpo Mental (Terceira Camada)


O terceiro corpo da aura é o corpo mental (Figura 7-9), que se estende além do
corpo emocional e se compõe de substâncias ainda mais finas, associadas a
pensamentos e processos mentais.

Esse corpo aparece geralmente como luz


amarela brilhante que se irradia nas
proximidades da cabeça e dos ombros e se
estende à volta do corpo. Expande-se e
torna-se mais brilhante quando o seu dono se
concentra em processos mentais.
Estende-se a uma distância de 75 cm a 2 m do
corpo.
O corpo mental também é estruturado.
Contém a estrutura das nossas idéias. Quase
todo amarelo, dentro dele podem ver-se
formas de pensamento, que parecem bolhas
de brilho e forma variáveis. Tais formas de
pensamento têm cores adicionais,
superpostas e que, na realidade, emanam do
nível emocional.
A cor representa a emoção, ligada à forma
do pensamento. Quanto mais clara e mais
bem formada for a idéia, tanto mais clara e
mais bem formada será a forma de
pensamento associada a essa idéia.

Damos realce às formas de pensamento concentrando-as nos pensamentos que


elas representam. Pensamentos habituais tornam-se forças “bem-formadas” muito
poderosas, que depois exercem influência sobre nossa vida.

Além do Mundo Físico

No sistema que emprego para curar, as três camadas áuricas inferiores estão
associadas a energias relacionadas com o mundo físico e as metabolizam, ao passo que
as três camadas áuricas superiores metabolizam energias relacionadas com o mundo
espiritual. A quarta camada, ou nível astral, vinculada ao ​chakra do coração, é o crisol
transformador através do qual passa toda a energia que vai de um mundo para o
outro. Ou seja, a energia espiritual precisa passar pelo fogo do coração para se
transformar nas energias físicas inferiores, e as energias físicas (das três camadas
áuricas inferiores) precisam passar pelo fogo transformador do coração para se
tornarem energias espirituais.

Cada camada acima da terceira é uma camada inteira de realidade, com seres,
formas e funções pessoais que vão além do que normalmente denominamos humano.
Cada uma é um mundo inteiro, em que vivemos e temos o nosso ser. Quase todos
experimentamos tais realidades durante o sono, mas não nos lembramos delas. Alguns
dentre nós podemos entrar nesses estados de realidade ampliando a consciência
através de técnicas de meditação, que rompem os selos entre as raízes das camadas
do chakra e, desse modo, proporcionam uma porta de saída para as viagens de
consciência.

O Nível Astral (Quarta Camada)

O corpo astral (Figura 7-10) é amorfo e composto de nuvens de cor mais


bonitas que as do corpo emocional.

O corpo astral tende a ter o mesmo


conjunto de cores, mas geralmente
impregnadas da luz do amor.
Estende-se para fora, a uma distância
aproximada do corpo de 15 a 30 cm.
Os ​chakras estadeiam a mesma oitava de
cores do arco-íris do corpo emocional, mas
todas impregnadas da luz rósea do amor.
O ​chakra do coração de uma pessoa
amante está cheio de luz cor-de-rosa no nível
astral.
Verifica-se grande dose de interação entre
as pessoas no nível astral. Grossas bolhas de
cor de várias formas movem-se, rápidas, de
um lado a outro da sala, entre as pessoas.
Algumas são muito agradáveis e outras nem
tanto.
O Corpo Etérico Padrão (Quinta Camada)

Chamo à quinta camada da aura o etérico padrão (Figura 7-11) porque contêm
todas as formas que existem no plano físico em forma heliográfica ou padronizada,
como se fosse o negativo de uma fotografia.

É a forma padrão da camada etérica, a


qual, como já foi dito, é a forma padrão do
corpo físico. A estrutura da camada etérica
do campo de energia deriva da camada
etérica padrão.
É a cópia heliográfica ou a forma
perfeita para a camada etérica tomar.
Estende-se a uma distância de cerca de 45 a
70 cm do corpo.
Na doença, quando a camada etérica se
desfigura, faz-se necessário o trabalho
etérico padrão a fim de proporcionar a
sustentação da camada etérica na sua forma
padrão original.
É o nível em que o som cria a matéria, e
o nível em que o som é mais eficaz na cura.

Focalizando a freqüência vibratória do quinto nível só se pode isolar a quinta


camada da aura, onde se vê a forma do campo áurico da pessoa. Quando se sintoniza
esse nível também se percebe todas as outras formas que nos cercam nessa
perspectiva.

O Corpo Celestial (Sexta Camada)

O sexto nível é o nível emocional do plano espiritual, denominado corpo


celestial (Figura 7-12). Estende-se cerca de dois pés a dois pés e três quartos (60,94 a
83,79 cm) de distância do corpo.
É o nível através do qual
experimentamos o êxtase espiritual,
podemos alcançá-lo por intermédio da
meditação e de muitas outras formas de
trabalho de transformação.
O corpo celestial apresenta-se diante de
mim numa formosa luz tremeluzente,
composta sobretudo de cores pastel, que
tem um brilho de prata dourada e uma
qualidade opalescente, como cequins de
madrepérola.
Sua forma é menos definida que a do
nível etérico padrão, visto que parece
compor-se simplesmente da luz que se
irradia do corpo, à semelhança da luz
intensa em derredor da vela.

O Corpo Ketérico Padrão ou Corpo Causal (Sétimo Nível)

O sétimo nível é o nível mental do


plano espiritual chamado ketérico padrão
(Figura 7-13). Estende-se de
aproximadamente 75 cm a 1 m do corpo.
Quando elevamos a consciência ao
sétimo nível da aura, reconhecemos que
nos identificamos com o Criador.
A forma externa é a forma ovalada do
corpo da aura e contém todos os corpos
áuricos do individuo. Esse corpo é também
um padrão altamente estruturado.
Vejo-o composto de minúsculos raios de
luz auriprateada, de grande durabilidade,
que mantém unida toda a forma da aura.
Contém uma estrutura de grade dourada
do corpo físico e todos os ​chakras​.
A forma de ovo de ouro estende-se além do corpo numa distância aproximada
de 90 cm a 1 m, dependendo da pessoa, com a ponta menor debaixo dos pés e a ponta
maior cerca de três pés (91,41 cm) acima da cabeça. Poderá expandir-se até mais se a
pessoa for muito enérgica. A borda externa me parece, na realidade, uma casca de
ovo, com uma espessura de 6 a 12 cm. Essa parte externa da sétima camada, muito
forte e elástica, resiste à penetração e protege o campo exatamente como a casca do
ovo. Todos os ​chakras e formas do corpo dão a impressão de ser feitos da luz dourada
desse nível. Este é o nível mais forte e mais elástico do campo áurico.

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