Ponte para A Liberdade
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Obrigado a todos.
O autor.
SUMÁRIO:
1. A criação
2. Ilusão
3. Experimentação
4. Ordenação
5. Vida e evolução
6. Consciência animal
7. Consciência humana
8. A religião natural
9. O plano etéreo
10. A civilização etérea
11. Atlântida
12. A queda
13. A civilização no plano físico
14. A grande era descendente
15. A grande fraternidade branca
16. O novo plano etéreo
17. As três primeiras eras
18. O experimento egípcio
19. O Êxodo
20. Israel e a quinta era
21. A sexta era
22. Experimentos para a ascensão
23. A sétima era
24. A era de ouro
25. O chamado para a Nova Era
I. Criação.
“No princípio, Deus criou o céu e a terra. Ora, a terra estava vazia e vaga, as
trevas cobriam o abismo, e um sopro de Deus agitava a superfície das águas. ” (Gen.
1,1-2).
No início havia apenas o Espírito, e quando digo Espírito me refiro apenas à
consciência não manifestada, ou puramente abstrata. Neste momento inicial, era a
eternidade, o não criado, não sujeito ao tempo, pois este não existia. Pura abstração
e pura penetrância, pois o abstrato não está sujeito a limites.
Neste estado, a consciência eterna e incriada resolveu perceber a si mesmo, o
estado de percepção foi o início da dualidade, pois o que era apenas em
potencialidade passou a ser em percepção, e esta percepção criou o primeiro ente
não abstrato: o Si mesmo. Para facilitar podemos imaginar esse Si mesmo como um
ponto em uma folha em branco, o branco da folha é o vazio e o ponto é o foco de
percepção recém-criado. Onde antes não havia nada, agora há alguma coisa.
A partir deste ponto de percepção, a consciência pôde emanar como que raios
de percepção por todos os lados, criando como que um círculo. Por conjectura,
podemos imaginar um círculo feito com um compasso, a partir de um ponto fixo ou um
eixo. Esta foi a bolha inicial de percepção, como uma bola, e toda a consciência do Si
mesmo presa dentro dela.
Neste ponto a consciência passou a explorar o que havia criado, mover-se por
aquela esfera primordial, como uma criança que engatinha pelo quarto. Este
movimento, o deslocar do Si mesmo pelo espaço recém-criado, gerou uma imensa
energia. Tal quantidade de energia não podia ser contida em um espaço tão pequeno.
Nesta circunstância temos que imaginar escalas microscópicas, como níveis
subatômicos, com a energia de escalas universais comprimidas em um espaço menor
que o que ocupa hoje um elétron.
Toda a energia, gerada pelo movimento da consciência do Si mesmo, se
expandiu subitamente, tal acontecimento a ciência nomeou por Big Bang. A percepção
da consciência eterna e incriada, não se resume a uma dimensão, muito menos a um
universo. Todo o plano da criação estava contido naquele movimento, todas as leis
da física e da manifestação dos seres estavam contidas, em potencial, naquela
energia primeva. O momento da expansão da energia do Big Bang, criou todo o tecido
do espaço-tempo, assim como toda a matéria primitiva, moléculas simples como o
hidrogênio. Criou também, centenas de dimensões, e miríades inteiras de universos.
A escala do macro é como a escala do micro. Como em um copo de areia há trilhões
de átomos, na escala do macro há trilhões de universos que se permeiam um nos
outros, se influenciam e trocam energia, tudo criado neste único ponto, neste
momento de expansão.
II. Ilusão.
III. Experimentação.
O Espírito que permeia a criação.
O Espírito que se oculta na matéria.
IV. Ordenação.
V. Vida e evolução.
A mente transcendente.
X. A civilização etérea.
XI. Atlântida.
Origem.
Os sete templos dos sete raios cósmicos.
Egoísmo e distorção.
A lei do karma.
XII. A queda.
A mitologia da queda.
Almas caídas.
Consequências da queda.
As cidades de educação.
O plano dos mestres e as sete eras.
Após a dissolução de Atlântida e a dispersão dos sete templos pelo globo, havia
a questão de como educar os encarnados na metodologia de ativação das emanações
da vontade. Até então, as almas que desencarnavam ainda carregando dívidas
kármicas em seus traços vibracionais de consciência eram transportadas para as
dimensões intermediárias onde esperavam por uma nova oportunidade de
manifestarem no mundo físico.
Este período entre uma encarnação e outra, era um tempo de descanso da
consciência, onde ela era deixada a refletir sobre o que havia feito de errado no plano
físico para não ter conseguido sua ascensão. Muitas vezes era um período infrutífero,
onde a alma não se preocupava em refletir sobre seus erros, sequer conscientizava-
se de ter errado, sendo um tempo perdido, onde quase nada era aprendido. Porém,
como o karma era leve, e graças ao poderoso auxílio de Gaia, tais almas não
demoravam a encontrar o caminho transcendente, e iluminar-se.
Entretanto, com o endurecimento da lei do karma e com a entrada na era
descendente e seus desdobramentos, o tempo de reflexão nas dimensões
intermediárias se tornaria algo praticamente inútil, onde a alma divagaria sem nenhum
sentido. Este período poderia ser melhor aproveitado, e os líderes da nova
fraternidade arranjaram uma engenhosa solução para isso.
A frequência vibracional do plano etéreo não permitia que as almas recém
desencarnadas que ainda carregavam traços grosseiros em suas consciências lá se
manifestassem. Para solucionar este problema, o último templo de Atlântida, o templo
da esperança, fora transportado para o que no plano físico é o deserto do Saara; ao
seu redor foram construídas seis cidades, mais a cidade central comportando o
templo. A força energética que sustentava a réplica do grande sol central no topo do
templo, foi usada para criar um domo que englobava todas as sete cidades. Este
domo, protegia todo o complexo da energia vibracional restritiva, típica de todo plano
etéreo, e permitia que almas de baixa vibração pudessem manifestar neste ponto
específico da realidade etérea.
Estas sete cidades, comportam todas as dez bilhões de almas humanas,
número máximo de almas que podem se manifestar, tendo alguma ligação com o
plano físico, a cada período de tempo. São cidades de estudo onde se aprende como
superar traços indesejáveis da consciência, como dívidas kármicas e sentimentos ou
ideias limitantes. Também aprendem como manusear o poder da vontade e suas
emanações nos sete raios cósmicos, visando sempre a evolução espiritual e a
ascensão da consciência.
O templo da esperança foi transformado no templo da sentença, onde as almas
são direcionadas à qual condição material devem se dirigir em suas novas
oportunidades de encarnar no plano físico. De acordo com o karma que ainda
carregam, são encaminhadas a uma determinada família e região do mundo, onde
melhor podem exercer suas missões na busca pela evolução.
Todo o plano de auxílio já havia sido traçado, as cidades-templo e as cidades
de educação já estavam construídas, porém a era descendente ainda era um
problema. A desarmonização causada por ela, e a consequente queda vibracional do
plano físico, ameaçavam todas as três realidades e o próprio equilíbrio da alma de
Gaia. Para resolver este empasse um plano de ação fora traçado, e uma meta para a
volta da normalização delineada.
Cada raio e consequentemente, cada mestre a ele relacionado, seria
responsável por gerir uma era de 2.000 anos, onde no final das sete eras, no fim da
regência do sétimo raio, ou seja, 14.000 anos após a queda, a normalidade deveria
estar reestabelecida. Ao fim da regência de um raio, após terminado o período de
transição de 200 anos, sendo os 100 últimos de uma era e os 100 primeiros da
seguinte, o mestre que terminara sua regência seria elevado a instrutor do mundo.
Devido a sua experiência na condução da humanidade poderia melhor gerir o
processo como um todo.
Era o início da civilização, assim como o da era descendente. As dimensões
intermediárias estavam lotadas, e este era outro problema a ser resolvido. As três
primeiras eras foram um período de adaptação àquela nova realidade. Uma
adaptação longa e gradual, mas necessária para que os planos de evolução
pudessem ser colocados em prática. Foram tempos difíceis, onde a humanidade se
degradava, e os mestres tentavam de todas as formas aliviar nosso sofrimento.
XVII. As três primeiras eras.
Durante as três primeiras eras, ou seja, por 6.000 anos, o objetivo dos mestres
regentes foi o de estabilizar a demanda por oportunidades no plano físico, despovoar
as dimensões intermediárias e amadurecer a civilização. Foi um longo período de
adaptação onde os mestres da fraternidade pouco podiam fazer para barrar o avanço
da era descendente. Eles se concentraram no objetivo de diminuir o sofrimento das
consciências encarnadas, principalmente atuando na educação e preparação
daqueles que se preparavam para a vida no plano físico.
Durante a regência destas três eras, foi feita uma aliança entre os três mestres
responsáveis pelos três primeiros raios, eles atuariam juntos tendo o mestre regente
de sua era a supremacia na ativação de seu raio. O fruto desta aliança foi a chama
trina de poder, sabedoria e amor; sua ativação era ensinada nas cidades de estudos
e os encarnados poderiam recorrer à sua força em momentos de grande sofrimento.
O poder da chama trina original ainda está vigente, e pode ser ativada por
aqueles que decretam a ação dos três primeiros raios da vontade. No tempo das eras
iniciais foi ensinado que a chama trina está no centro do coração do corpo físico, e
poderia se expandir de uma pequena fagulha a uma esfera energética maior que o
próprio corpo. Pelo poder do decreto, a sabedoria da intenção correta e pelo amor
universal a todos os seres, poderia se revelar o caminho secreto da ascensão e da
libertação da roda kármica.
As três primeiras eras, foram tempos de arrumar a bagunça do pós-queda, e
preparar a humanidade para ativação do plano de pôr fim à era descendente e iniciar
um período de ascensão coletiva. Durante as eras iniciais a ascensão era possível,
mas se resumia a indivíduos, que percebiam a falta de sentido na transitoriedade
material e buscavam um caminho transcendente pela via da interiorização.
O objetivo para as próximas eras seria criar uma sociedade onde a
transcendência e a ascensão fosse sua meta, e as pessoas deveriam ser educadas
neste caminho, para que por via de ritos de passagem e dos ensinamentos corretos
alcançassem a iluminação.
A meta era consolidar esta sociedade até a metade da quarta era, exatamente
a metade dos 14.000 anos estabelecidos para o reestabelecimento da normalidade, o
que correspondia ao ano de 3.000 ac. Tudo foi preparado para que um experimento
fosse feito, onde os mestres instruiriam almas ascensas para descer ao plano físico e
criar uma estrutura político-religiosa completamente diferente do que já tinha sido
feito.
Com o fim da terceira era, e o início da regência do raio branco da pureza, o
experimento foi iniciado. O plano estava traçado e o lugar escolhido: as férteis
margens do Nilo a eras energizadas pelos devas elementais serviria de terreno; o
próprio rio simbolizaria a energia vital que percorre o corpo físico do homem por meio
da coluna vertebral.
Vastos templos seriam construídos e uma intrincada simbologia de seres
divinos seria descrita, tudo visando palpabilizar o processo de ascensão. Deixa-lo
transcrito em ritos onde se aprenderia a usar o poder da vontade através de um
complexo método ritualístico onde a intenção correta seria ligada à ação
correspondente e ao ponto geográfico correto. Foi o maior experimento já feito visando
a ascensão coletiva da humanidade, até o advento da sétima era.
XIX. O Êxodo.
Simbologia israelita.
O templo de Salomão.
Os profetas e a corrupção da religião de Israel.
O plano de Sananda.
Jesus, o cordeiro de Deus.
O auge da era descendente.
O início da ascensão.
O liberalismo
O socialismo
A democracia
Saint Germain.
A ousadia
A ascensão.
A era do raio violeta da ascensão é a última das sete eras do período pós
queda. No plano original dos mestres, ao término da sétima era todo o dano causado
pela queda deverá estar ressignificado e suas consequências sessadas. Porém, todas
as metas iniciais atrasaram em muito e o fim da era descendente que deveria ter
acontecido na metade da quarta era, ocorreu apenas nos últimos séculos da sexta
era; foi um atraso de 4.500 anos.
Devido a isto, a era ascendente deveria ser acelerada. A atitude do mestre
regente da sétima era teria que aumentar de forma significante a velocidade da
ascensão humana. Os líderes da grande fraternidade estavam prontos para
abandonar a meta, mas Saint Germain aceitou o desafio: evoluir três eras e meia em
apenas uma.
Para que isto fosse possível uma imensa operação foi montada, todos os três
reinos da consciência deveriam ser mobilizados para esta tarefa. Mesmo as regências
dos raios da emanação da vontade passaram por alterações. O segundo raio dourado
da sabedoria divina passou a ser regido por mestre Lanto, que foi aprendiz de mestre
Confúcio. Para o terceiro raio rosa do amor incondicional a liderança foi entregue a
mestra Rowena, sua grande empatia e sua potencialidade intuitiva melhor dialogava
com as novas necessidades que se apresentavam. Mestre Sananda foi promovido a
instrutor do mundo, e deixou a regência do raio rubi dourado; mestra Nada ocupou
seu lugar, derramando o poder da devoção e espalhando os ensinamentos crísticos a
todos os encarnados.
Para que as novas metas fossem alcançadas, a frequência vibracional do
mundo físico deveria ser elevada, para que sua distância em relação ao coeficiente
vibracional de manifestação do nível etéreo diminuísse. Deste modo, a ascensão de
consciência de um nível para o outro seria facilitada, assim como era antes da queda.
Objetivando viabilizar este plano, algo deveria ser feito para elevar a
humanidade como um todo. O karma sempre foi o principal responsável por grande
parte dos males que acarretam os homens. Uma vez que as heranças de ações
passadas atreladas à memória da consciência, e também herdadas pela memória
genética ancestral, vendam os olhos da consciência e a prendem nas armadilhas da
ilusão.
Quando a alma se vê associada de forma irreversível ao corpo e esquece sua
origem transcendente, todas as ações feitas no mundo físico marcam esta alma,
aumentando ainda mais os véus que a prendem a realidade ilusória. O efeito bola de
neve causado por este acúmulo de karmas mergulha a consciência na escuridão da
matéria e a cada diferente encarnação, onde estes males se amontoam, torna-se mais
difícil que esta alma desperte de seu sofrimento.
A herança kármica está gravada profundamente no DNA do corpo físico
elemental e nos registros memoriais eternos que acompanham a consciência. A
grande audácia de Saint Germain foi gerar um chamado à ascensão, e mudar o DNA
daqueles que o recebiam. Através da força de transmutação canalizada pela chama
violeta, uma pequena mudança genética é causada naquele que recebe o chamado à
transcendência. De forma que a força dos karmas carregados por tal consciência, se
enfraqueça, fazendo com que o poder da ascensão se fortaleça e tome seu lugar,
libertando a consciência de sua prisão. A libertação é gradual e a vontade daquele
que busca a evolução, fundamental para que ela se concretize.
Mestre Saint Germain também pediu voluntários entre os trabalhadores de
todos os raios da emanação da vontade, para que viessem a encarnar no plano físico,
buscando cada um vibrar na sua chama da vontade e no amor, auxiliando no processo
da elevação da vibração desta realidade. Estabeleceu canais, pontes entre o plano
físico e o etéreo, para levar mensagens dos mestres ascensionados e de seus
auxiliadores, visando guiar e iluminar os caminhos dos buscadores da ascensão.
A era violeta será a era da mudança, onde os erros acumulados durante o longo
período descendente serão transmutados, e os karmas herdados enfraquecidos,
buscando a ascensão e libertação de toda alma encarnada. A promessa dos mestres
para o fim da sétima era são de tempos áureos, onde a civilização trabalhará unificada
nos três planos da realidade, visando a evolução de todos os seres no caminho de
retorno à Fonte. Os três reinos da consciência trabalharão juntos e as almas ascensas
caminharão pelos três planos guiando e orientando todos que a eles recorrerem.
XXIV. A era de ouro.
O objetivo para a Nova Era é o de pôr fim aos dogmatismos e aos regimes
políticos, ideológicos e sociais que separam a humanidade em grupos antagônicos.
Os dogmas são apenas ritualismos que visam facilitar a comunicação dos entes
físicos com entidades sobrenaturais, porém, rapidamente se transformam em um
conhecimento hermético, designado apenas à alguns.
Mesmo quando são de conhecimento geral, se distorcem em superstições, pois
quase sempre são práticas baseadas em crenças distantes da verdade
transcendente. Se fundamentam em interpretações de certas passagens, ou fatos,
quase sempre distorcidos, que fazem com que ensinamentos com base na sabedoria
cósmica se transforme em fanatismos ou em práticas que não dialogam com o ideal
de evolução da consciência.
A nova religião se baseará na conexão do homem com a espiritualidade natural,
ou alma de Gaia. Usando o conhecimento empírico acumulado durante as últimas
eras, unirá o ideal científico com o propósito transcendente, para criar uma ciência
espiritual unificando o que ainda são polos opostos. A física quântica já trabalha com
estes princípios, e logo, todo o conhecimento acadêmico fluirá nesta vertente.
A política passará de um palco de disputas de poder, para um campo de
discussão de ideias, visando não a manutenção ou mudança do eixo de dominação,
mas o benefício do todo. Tal utopia só se tornará viável quando o ideal de
pertencimento das partes se unirem no seio do coração de Gaia, e os entes humanos
se verem iguais e filhos de uma mesma mãe e pertencentes a um único Espírito
transcendente.
Não há sentido na exploração do outro, quando a própria noção de outro se
dissolver na presença unificadora do Espírito eterno. Quando a força da presença
transcendente despertar nos homens, o princípio competitivo será abandonado, e um
irresistível impulso coletivo despertado em seu lugar. Será a inversão da ação
mediadora do Ego, que deixará de centrar-se em si, para focar na experimentação do
mundo pelo Espírito, e na realidade irrefutável da unidade no todo.
O modelo civilizacional refletirá o plano etéreo, onde o objetivo das
organizações humanas deixará de ser a produção e acúmulo de riquezas, e passará
a ser o estudo e ações visando a ascensão da consciência. As estruturas físicas, de
engenharia e logística, deverão garantir o conforto aos estudantes, e a indústria
obviamente não se extinguirá, apenas o objetivo final do conjunto social mudará. Um
complexo estrutural sempre será necessário no plano físico, apenas a finalidade das
práticas sociais que se transformarão.
Desta forma, toda a civilização será gerida pelo ideal transcendente, e a ação
do todo social será norteado pelas orientações dos mestres ascensionados e de seus
auxiliadores, guiado pelo poder da emanação da vontade e de suas sagradas chamas.
Assim, os três planos da realidade serão realinhados, com o plano causal na gestão
e tradução da vontade transcendente do Espírito e o plano físico sendo mediado pela
ação das almas ascensas no plano etéreo.
Com as realidades realinhadas e os três reinos da consciência trabalhando
juntos pelo ideal da ascensão da consciência, o plano original da criação será
reestabelecido. As consciências experimentativas cumprirão seu papel sem se
perderem nas espessas paredes ilusórias que mantém a baixa frequência vibracional
do plano físico. Com o auxílio das almas ascensas, conseguirão romper os véus da
ilusão e se reconectar à alma de Gaia, trabalhar com o poder da vontade, e trilhar o
caminho evolutivo sem serem cegados pelas dívidas kármicas e suas imposições.
A era de ouro significará o fim do sofrimento para todos aqueles que dele buscar
se livrar. Sempre haverá a liberdade de se recusar o auxílio dos mestres e de viver
uma existência entregue aos instintos e à ação mediadora de um Ego desequilibrado.
Mas esta vivência será uma escolha daquela alma, e não uma sentença imposta a
todos que experimentam o plano físico.
A lei do karma, invocada para evitar a conspiração que visava a tomada de
Atlântida, será revogada. A mudança genética gerada pelo poder de transmutação da
chama violeta, já é o início dessa revogação, aqueles que aceitam o chamado para a
transcendência já não carregam mais a imposição kármica gerada pela queda. Estes
são os primeiros filhos da Nova Era.
Entretanto, o processo de transição será longo e gradual. Sequer entramos na
regência plena do poder de transmutação da chama violeta, sua força alcançará o
auge apenas após o ano de 2.100. No entanto, há muito o que podemos fazer para
auxiliar mestre Saint Germain e os demais mestres no processo de elevação
vibracional do nosso mundo. O chamado está aberto a todos, o poder de transmutação
disponível para aquele que aceitar sua força.
Todos os que estão encarnados durante esta era de transição tem um papel a
cumprir neste plano. Nenhuma ação dos mestres é impensada, nenhuma
oportunidade é dada para quem não está preparado. Nunca houve um momento mais
propício para o despertar desde que a humanidade entrou em decadência após a
queda. Atender ao chamado é a missão essencial daqueles que buscam a evolução
e as portas estão abertas para a ascensão de todos que a buscam com verdadeira
determinação.
Atendendo ao chamado.
Como elevar a vibração do mundo.
A presença Eu Sou.
Os mestres nos chamam à ascensão, e para que esta mudança em nosso Ser
aconteça, basta que atendamos a este convite, utilizando-se do poder de
transmutação da chama violeta que está disponível a todos. O grande segredo é
sempre o poder criador da vontade, o chamado é a via da transmutação. Para atende-
lo basta que queiramos evoluir.
O desejo de pôr fim na transitoriedade da vida cotidiana, e de compreender a
natureza do real leva a consciência a olhar para si, sua origem, a imutável e eterna
potência do Espírito. O caminho de regressão da consciência para a Fonte, mesmo
que teórico, desvenda a trilha da evolução. A chave da via da ascensão é o desejo de
ascender.
O poder da vontade alinhado a busca da consciência em compreender sua
essência, inverte o fluxo energético, que sempre é voltado para a experimentação do
externo, para a análise da potencialidade transcendente interior. Com o auxílio dos
mestres e dos raios da emanação da vontade, surge o poder transformador da
consciência, que induz a mente a obedecer ao desejo da ascensão.
O poder transmutador da chama violeta auxilia na quebra da grande jaula
kármica, a consciência se liberta de sua prisão e está livre para, mesmo encarnada,
receber os conselhos e ensinamentos das almas ascensas e aprender sobre como
trabalhar o poder criador da vontade.
Quando a alma que se liberta das dívidas kármicas e consegue trabalhar o
poder da vontade, eleva sua própria vibração, eliminando sentimentos ruins como
raiva, ódio, inveja e insatisfação. O aumento da vibração das partes eleva também a
vibração do todo, fazendo com que o plano físico por inteiro, se aproxime do intervalo
vibracional do plano etéreo. Quanto mais próximo estão estas frequências melhor é a
potencialidade de se trabalhar com o poder da emanação da vontade.
Todos podemos contribuir com o processo de aumento vibracional do plano
físico e auxiliar os mestres a acelerar a ascensão da humanidade. Basta que
eliminemos de nossas vidas os sentimentos de baixa vibração. Quando eles se
manifestarem devemos invocar o poder de transmutação da chama violeta e clamar
pelo auxílio de Saint Germain e seus auxiliadores, para que estes sentimentos sejam
transformados em ondas de puro amor e completude.
A força de transformação despertada pelo advento da sétima era é
poderosíssima, apenas temos que alinhar nosso desejo ao ideal de evolução para ver
a nossa vida ser transformada por esta incrível energia. Além de ter sempre a clareza
de nossa origem transcendente e invocar a presença do Espírito na forma do decreto
de pertencimento a origem existencial comum de todas as consciências.
O decreto de invocação da divina presença Eu Sou, é um lembrete à
consciência de que todos somos fractais do Espírito experimentando a criação. O
despertar da consciência através do poder criador da presença Eu Sou é uma
reconexão com a Fonte, uma linha direta com a própria emanação da vontade, um
irresistível alimento para a sustentação do ideal transcendente.
Todos temos um compromisso com a cura da humanidade e de toda a realidade
tridimensional, é apenas pela via da ascensão que a missão de cada um se revelará
e somente com o auxílio das almas ascensas que podemos desenvolver a plenitude
de nossas potencialidades.
A hora da ascensão é agora, o realinhamento das três realidades e a
construção de uma era de elevação e de cooperação de todos pelo ideal
transcendente depende das ações que tomamos neste momento. Devido nosso livre
arbítrio, temos a escolha de construir uma Era de ouro, ou deixar a humanidade
mergulhada no sofrimento. Tudo depende da frequência em que vibramos.
Se queremos construir algo melhor para nós mesmos a mudança deve
começar o quanto antes, a ascensão da consciência é a via e o poder criador da
vontade a ferramenta para mudarmos o hoje e o amanhã. Temos a escolha, o auxílio
e as instruções para construirmos o Novo Tempo e a Nova Era, basta querermos para
que tudo transmute e se torne puro amor, a mais poderosa força que emana da Fonte.
Todos somos Espírito, no Espírito tudo se sustenta e para o Espírito tudo
retornará.