MULTILETRAMENTOS E COLABORAÇÃO: ATENUAÇÃO DA ESCRITA MERITOCRÁTICA NA FORMAÇÃO E PROFISSÃO DE PROFESSOR - Sean Mardem
MULTILETRAMENTOS E COLABORAÇÃO: ATENUAÇÃO DA ESCRITA MERITOCRÁTICA NA FORMAÇÃO E PROFISSÃO DE PROFESSOR - Sean Mardem
MULTILETRAMENTOS E COLABORAÇÃO: ATENUAÇÃO DA ESCRITA MERITOCRÁTICA NA FORMAÇÃO E PROFISSÃO DE PROFESSOR - Sean Mardem
REALIZAÇÃO
APOIO
2
CRÉDITOS
COORDENAÇÃO
Prof. Dr. Petrilson Pinheiro (Unicamp)
Prof. Me. Gabriela Claudino Grande (UFMS)
APOIO TÉCNICO
Fernando Luis Barbosa
Danilo Rios
3
PROGRAMAÇÃO GERAL
23/09/2021
9h00 - 10h30: Mesa de abertura (Canal GPMulti Youtube) Prof. Dra. Walkyria Monte Mor:
24/09/2021
4
SUMÁRIO
Comunicações Orais........................................................................................ 11
EU NÃO QUERO FICAR SÓ NA ESCOLA DISCUTINDO POLÍTICA:
PRÁTICAS DE LETRAMENTOS EM PROTESTOS DE TORCIDAS
ORGANIZADAS DURANTE A PANDEMIA ................................................. 11
EU ACREDITO É NA RAPAZIADA ............................................................... 12
GÊNERO E LETRAMENTOS DIGITAIS: DESIGUALDADES NA
FORMAÇÃO DOCENTE ENTRE CORPOS FEMINIZADOS ....................... 14
GRAMÁTICA{-S} NA SALA DE AULA DE LÍNGUAS INDÍGENAS ........ 15
DESAFIOS E AVANÇOS DOS ALUNOS SURDOS NAS DISCIPLINAS DE
CIÊNCIAS E BIOLOGIA .................................................................................. 16
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
E AQUISIÇÃO LINGUÍSTICA PARA SURDOS ............................................ 17
AÇÕES PEDAGÓGICAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM DA
CRIANÇA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL .......................................... 18
“ESCREVER EU NÃO SEI, AGORA FALAR [...] QUER SER MEU
ESCRIVÃO?”: UM ESTUDO SOBRE MULTILETRAMENTOS E
PRÁTICAS DE ENSINO MAIS INCLUSIVAS ............................................... 19
GUILHERME BOULOS E SUA PROPAGANDA .......................................... 20
POLÍTICA/ELEITORAL DIGITAL: UM ESTUDO DO GÊNERO NA
CONTEMPORANEIDADE............................................................................... 20
ESTUDO DO TEXTO: REFLEXÕES A PARTIR DA ANÁLISE DE UMA
CAMPANHA PUBLICITÁRIA ........................................................................ 21
ANÁLISE DE CHAMADA TELEVISIVA: MULTIMODALIDADE E
METAFUNÇÕES DA LINGUAGEM .............................................................. 22
DESINFORMAÇÃO, POSICIONAMENTO POLÍTICO E AUDIÊNCIA NO
INSTAGRAM: UM OLHAR PARA AS HASHTAGS SOBRE TRATAMENTOS
PARA COVID-19 .............................................................................................. 23
GÊNEROS TEXTUAIS DIGITAIS E A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO BLOG
............................................................................................................................ 24
O GÊNERO DISCURSIVO DIGITAL FANFICTION E OS
MULTILETRAMENTOS: REFLEXÕES DOCENTES ...................................25
A PRÁTICA DA ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA E OS
MULTILETRAMENTOS NO ELLA ................................................................ 26
TDICs, TEXTO E MULTILETRAMENTOS ................................................... 27
PRÁTICAS COLABORATIVAS DE LEITURA E ESCRITA EM SALA DE
AULA EM UMA PERSPECTIVA MULTIMODAL ........................................ 28
MULTILETRAMENTOS E COLABORAÇÃO: ATENUAÇÃO DA ESCRITA
MERITOCRÁTICA NA FORMAÇÃO E PROFISSÃO DE PROFESSOR ..... 29
5
O DESIGNER E SEU PROJETO: MULTILETRAMENTOS NA ESCRITA
COLABORATIVA DO GÊNERO DISCURSIVO FANFIC ........................... 30
O SOFTWARE AUTORIA: ANÁLISE DA USABILIDADE POR
GRADUANDOS DE UM CURSO DE GEOGRAFIA ..................................... 31
INTERAÇÕES ONLINE NO COMMUNICATION CAFÉ: ROMPENDO
FRONTEIRAS E (RE)PENSANDO OPORTUNIDADES DE
APRENDIZAGEM DE INGLÊS ....................................................................... 32
CURSO DE LETRAS MEDIADO POR TECNOLOGIA NO AMAZONAS .33
O CURSO PRÉ-PEC-G UNIFESP EM TEMPOS DE PANDEMIA: PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS E ARTICULAÇÕES POLÍTICAS ....................................... 35
MULTILETRAMENTOS, GÊNEROS MULTIMODAIS E ENSINO DE
LÍNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DE PROFESSORAS EM
FORMAÇÃO CONTINUADA ......................................................................... 36
HIPERMÍDIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROCESSO DE FORMAÇÃO
DE PROFESSORES .......................................................................................... 37
“EU NÃO ENTENDO A ESCOLA”: DIÁLOGOS ENTRE PEANUTS E
PAULO FREIRE ................................................................................................ 38
MULTIMODALIDADE, SINESTESIA E MULTILETRAMENTOS:
SUBJETIVIDADES PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA
INGLESA ........................................................................................................... 39
OS MULTILETRAMENTOS NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA
PORTUGUESA .................................................................................................40
INTERCULTURALIDADE CRÍTICA EM MATERIAIS DE PORTUGUÊS
COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO ........................................................... 41
“NO AR, CONEXÃO JOVEM IBC”: ............................................................... 42
INCLUSÃO DIGITAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL ........... 42
DA TECNOLOGIA À PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS: EM
BUSCA DE UMA INTEGRAÇÃO CONCEITUAL ........................................ 43
PEDAGOGIA FREIREANA, EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA E LETRAMENTO
CRÍTICO ............................................................................................................ 44
EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: UM PROFESSOR NA SALA DE
AULA, UM PESQUISADOR NO MESTRADO .............................................. 45
A PÁSCOA FREIREANA ................................................................................. 46
LETRAMENTOS CRÍTICOS E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA EM
TEMPOS HIPERMODERNOS ......................................................................... 47
PROCESSOS DE CONHECIMENTO COMO ANDAIMES PEDAGÓGICOS:
EXPERIÊNCIAS COM TURMAS DE INGLÊS PARA FINS ACADÊMICOS
............................................................................................................................ 48
PRÁTICA TELETANDEM: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO-
APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ...................................................................49
6
O USO DO SITE VISUWORDS E INFOGRÁFICOS COMO CATALISADOR
PARA DISCUSSÕES NA AULA DE LÍNGUA ADICIONAL ...................... 51
PEDAGOGIA DE PROJETOS: INTERDISCIPLINARIDADE E A BASE
NACIONAL COMUM CURRICULAR ............................................................ 52
CONSTRUÇÃO MULTIMODAL DE SIGNIFICADOS EM UMA DEFESA DE
MESTRADO: UMA ANÁLISE DO DESIGN .................................................. 53
O (RE)DESIGN DO CONCEITO DE MULTILETRAMENTOS NOS
DESIGNS VISUAIS NA FORMAÇÃO CONTINUADA ................................ 54
LETRAMENTOS MULTISSEMIÓTICOS NO ENSINO DE LÍNGUA
INGLESA: UMA ANÁLISE DO VIDEOCLIPE “THIS IS AMERICA” ........ 55
A ARGUMENTAÇÃO EM MONOGRAFIAS DO CURSO DE LETRAS
LICENCIATURA .............................................................................................. 56
GÊNEROS DIGITAIS E A BNCC: DIFERENTES FORMAS DE SIGNIFICAR
PRÁTICAS DE LINGUAGENS EM UM CURSO COMPLEMENTAR DE
FORMAÇÃO DE PROFESSOR ....................................................................... 57
TRABALHO DE ESCRITA SOBRE A HISTÓRIA EM CONTEXTO
ESCOLAR: UM POSSÍVEL ALCANCE DE SIGNIFICADO PARA A VIDA
PRÁTICA ........................................................................................................... 58
A IMPORTÂNCIA DOS MULTILETRAMENTOS NAS SALAS VIRTUAIS
DO ENSINO REMOTO EM TEMPOS DE PANDEMIA ................................ 59
FERRAMENTAS ONLINE NO ENSINO REMOTO DE ALEMÃO E O
DESENVOLVIMENTO DOS MULTILETRAMENTOS ................................ 60
USO DE METODOLOGIAS ATIVAS EM CURSOS ONLINE PARA
PROFESSORES .................................................................................................61
METODOLOGIAS ATIVAS E ENSINO REMOTO: ...................................... 62
UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES .................................................................................................62
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM TEMPOS DE ENSINO
EMERGENCIAL REMOTO: PERCURSOS, POTENCIALIDADES E CRISE
NO CUIDADO ...................................................................................................63
ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA EM CONTEXTO
DE DISTANCIAMENTO SOCIAL: OLHARES DOCENTES ....................... 64
INOVAÇÃO NAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DAS AULAS REMOTAS:
RELATOS DE QUEM ALFABETIZA NA PANDEMIA ................................ 65
PANDEMIA DA COVID-19 E ENSINO REMOTO ........................................ 66
ENSINO REMOTO: UM OLHAR SOBRE AS IMAGENS E O ENSINO DE
TEXTOS PUBLICITÁRIOS DO CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA DO
CENTRO DE MÍDIAS DE SÃO PAULO ......................................................... 67
MIDIAEDUCAÇÃO: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À LITERATURA
............................................................................................................................ 68
7
O SINCRETISMO DE LINGUAGEM: O TEXTO AUDIOVISUAL E O
ENSINO DA LEITURA .................................................................................... 69
HOGWARTS GAMES: IMPLICAÇÕES DE UM JOGO DIGITAL EM
PRÁTICAS ESCOLARES ................................................................................. 70
LUDOLETRAMENTO DIGITAL CRÍTICO: O JOGAR VIDEOGAME
COMO ATIVIDADE TEXTUAL-DISCURSIVA PARA ALÉM DA CRÍTICA
ESTRUTURAL ..................................................................................................71
PRÁTICAS MULTISSEMIÓTICAS, MULTILETRAMENTOS E
EDUCAÇÃO MIDIÁTICA: LETRAMENTOS E GÊNEROS
MULTISSEMIÓTICOS DO E-NAVE .............................................................. 72
PRODUÇÃO DE TEXTOS MULTIMODAIS/MULTISEMIÓTICOS: DA
BNCC AOS LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA ................ 73
Relatos de experiência ......................................................................................... 74
DA TEORIA ÀS NOVAS PRÁTICAS DE (MULTI)LETRAMENTOS: A
CRIAÇÃO DE UM MÓDULO DE APRENDIZAGEM NA PLATAFORMA
CGSCHOLAR....................................................................................................74
O USO DO PADLET NA CONSTRUÇÃO DE MEMÓRIAS AFETIVAS NA
PANDEMIA ....................................................................................................... 75
O MEME COMO GÊNERO DISCURSIVO HÍBRIDO NUM CONTEXTO DE
PANDEMIA: UMA PROPOSTA DIDÁTICA.................................................. 76
UMA PRÁTICA ONLINE COLABORATIVA: ............................................... 77
AUTONOMIA E SUCESSO! ............................................................................ 77
RETEXTUALIZANDO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ACERCA DAS
PRODUÇÕES DOS ALUNOS NA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE
PRODUÇÃO TEXTUAL II ............................................................................... 78
ENTRE ESCRITA E REESCRITA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE
A PRODUÇÃO DE RESENHAS E RESUMOS COMO ATIVIDADES DA
DISCIPLINA LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO TEXTUAL II .................. 79
REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL NA ESCOLA: UMA PROPOSTA
INTERDISCIPLINAR A FAVOR DO TEXTO ................................................ 80
A PRÁTICA DA REFLEXIVIDADE POR MEIO DA REESCRITA DOS
GÊNEROS RESENHA E RESUMO NO CURSO DE LETRAS ..................... 81
O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E A CONSCIÊNCIA DO SER
SUJEITO DA PRÓPRIA EDUCAÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID NA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ........................................................ 82
PIBID DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA SINGULAR ..83
MULTILETRAMENTOS E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA PARA
CRIANÇAS NA PANDEMIA: RELATO DE UMA ALUNA PROFESSORA-
PESQUISADORA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA .......................................... 84
8
PRODUTOS MIDIÁTICOS PARA DIVULGAÇÃO/POPULARIZAÇÃO DA
CIÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE AS PRODUÇÕES
DESENVOLVIDAS NA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO
TEXTUAL II (IEL/UNICAMP) ........................................................................ 85
TRADUZINDO A CIÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A
PRODUÇÃO DE VÍDEOS E PODCASTS A PARTIR DE UMA RESENHA
ACADÊMICA....................................................................................................86
EU, TU, NÓS: REFLETINDO SOBRE QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS
NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR .............................................. 87
FORMAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS DA COMUNIDADE CRISTO REI
............................................................................................................................ 89
Pôsteres ................................................................................................................. 90
IDENTIDADES E(M) DISCURSOS NO CIBERESPAÇO: A NARRATIVA
DA EXPERIÊNCIA EM #HUMANSOF .......................................................... 90
TREFFPUNKT: UMA ABORDAGEM INTERCULTURAL DURANTE O
ENSINO DE ALEMÃO NA REDE PÚBLICA ................................................ 91
CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUAS – CEL-SP CONCEPÇÕES E
TRAJETÓRIA....................................................................................................92
MATERIAL DIDÁTICO: CONFECÇÃO E ADAPTAÇÃO NUMA
PERSPECTIVA MULTISSEMIÓTICA E PLURICULTURAL ...................... 93
EXPLORANDO LETRAMENTOS MULTIMODAIS EM NARRATIVAS
TRANSMIDIÁTICAS ....................................................................................... 95
MULTILETRAMENTOS E PROTÓTIPOS DIGITAIS ALIADOS AO ENSINO
DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA ANÁLISE DA FERRAMENTA ELO .96
RESUMOS ACADÊMICOS NA ÁREA DE ARTES: ANÁLISE DE
PERCEPÇÕES E ESTRUTURA RETÓRICA .................................................. 97
DIÁLOGOS ENTRE A BNCC E O ENEM: IMPACTOS DO NOVO
DOCUMENTO CURRICULAR NA ABORDAGEM DA LITERATURA
PELO EXAME...................................................................................................98
MÍDIAS DIGITAIS E A DEMOCRATIZAÇÃO DOS LETRAMENTOS ..... 99
PRÁTICAS COLABORATIVAS DE ESCRITA EM UM AMBIENTE DE
APRENDIZAGEM ONLINE DO SCHOLAR ................................................. 100
DIÁLOGOS ENTRE A BNCC E O ENEM: IMPACTOS DO NOVO
DOCUMENTO CURRICULAR NA ABORDAGEM DA LÍNGUA
PORTUGUESA ............................................................................................... 101
OS MULTILETRAMENTOS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DE
ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO SOB A VISÃO DO
PROFESSOR ................................................................................................... 102
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PARA USO DE
FERRAMENTAS DIGITAIS .......................................................................... 103
9
OFICINAS HÍBRIDAS: REFLEXÕES E DESAFIOS PARA SE ROMPER O
MÉTODO TRADICIONAL DE ENSINO, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
.......................................................................................................................... 104
A MULTISSEMIOSE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA
RELAÇÃO NECESSÁRIA ............................................................................. 105
A VIVÊNCIA DA PRÁTICA PROFISSIONAL: DIALOGICIDADE ENTRE
TEORIA E PRÁTICA SOB A ÓTICA DOS ................................................... 106
MULTILETRAMENTOS ................................................................................ 106
10
Comunicações Orais
11
EU ACREDITO É NA RAPAZIADA
13
GÊNERO E LETRAMENTOS DIGITAIS: DESIGUALDADES NA
FORMAÇÃO DOCENTE ENTRE CORPOS FEMINIZADOS
14
GRAMÁTICA{-S} NA SALA DE AULA DE LÍNGUAS
INDÍGENAS
15
DESAFIOS E AVANÇOS DOS ALUNOS SURDOS NAS
DISCIPLINAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Nelson Dias
[email protected]
Universidade Federal de Mato Grosso Do Sul
Nelson Dias
[email protected]
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Ponta Porã
17
AÇÕES PEDAGÓGICAS NO DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM DA CRIANÇA SURDA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Nelson Dias
[email protected]
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
O presente estudo faz uma análise sobre a Educação Infantil e os aspectos de ensino
aprendizagem das crianças pequenas surdas inseridas nessa etapa da educação. A
pesquisa teve por objetivo elaborar ações pedagógicas que auxiliassem o
desenvolvimento da linguagem da criança surda, baseando-se na perspectiva
colaborativa (IBIAPINA, 2008). Essa abordagem compreende que professor e
pesquisador trabalhem de forma articulada na construção do conhecimento. As
ações foram construídas de modo que valorizassem o repertório visual, acesso à
Libras e interação entres as crianças. A inserção do aluno surdo no ensino regular
é uma das diretrizes da Política Nacional de Educação, considerando as suas
necessidades, sendo o professor o mediador e construtor do conhecimento por meio
da interação com o surdo e os colegas (LODI; LACERDA, 2014).A pesquisa foi
realizada em um Centro de Educação Infantil do município de Ponta Porã/MS, do
qual foram realizadas observações e posteriormente produção das ações
colaborativas com estratégias educacionais em uma sala de atividades do Jardim I,
onde havia uma criança surda que não conhecia Libras. Foram elaboradas seis
atividades com exploração dos recursos visuais e linguísticos, envolvendo
elementos como a contação de história utilizando a fábula, desenho e pintura,
recorte com colagem, brincadeira com barbante e música. Sabe-se que o
aprendizado ocorre de formas lúdicas, em um ambiente agradável, do qual a criança
aprenderá de forma real, onde as relações sinápticas do cérebro, são realizadas de
forma efetiva, considerando a verdadeira aquisição da linguagem (MOURA, 2018).
Por meio do estudo verificou-se que ampliar as linguagens promovem o
desenvolvimento social e cognitivo das crianças, independentemente de suas
características linguísticas e culturais assim como levou a compreender que há
possibilidade da realização de atividades que podem ser acessíveis tanto para
ouvintes quanto para os surdos, desde que sejam feitas as adaptações necessárias
para o acesso de todos. Adequar o currículo para todos é complexo, mas necessário.
Repensar o currículo e as metodologias utilizadas é urgente, pois pode evitar
elevados e inaceitáveis índices de reprovação existentes (CARVALHO, 2014).
Outro aspecto a ser destacado diz respeito à necessidade de uma formação inicial e
continuada aos professores que atuam com crianças surdas em seu cotidiano
educacional, pois muitos ainda vêem a surdez pelo olhar clínico e patológico.
18
“ESCREVER EU NÃO SEI, AGORA FALAR [...] QUER
SER MEU ESCRIVÃO?”: UM ESTUDO SOBRE
MULTILETRAMENTOS E PRÁTICAS DE ENSINO MAIS
INCLUSIVAS
19
GUILHERME BOULOS E SUA PROPAGANDA
POLÍTICA/ELEITORAL DIGITAL: UM ESTUDO DO GÊNERO
NA CONTEMPORANEIDADE
Luiz Guilherme de Brito Arduino
[email protected]
Universidade de Taubaté (UNITAU)
20
ESTUDO DO TEXTO: REFLEXÕES A PARTIR DA ANÁLISE DE
UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
Vanessa Tiburtino
[email protected]
Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto Federal do Espírito Santo campus Nova Venécia
21
ANÁLISE DE CHAMADA TELEVISIVA:
MULTIMODALIDADE E METAFUNÇÕES DA
LINGUAGEM
22
DESINFORMAÇÃO, POSICIONAMENTO POLÍTICO E
AUDIÊNCIA NO INSTAGRAM: UM OLHAR PARA AS
HASHTAGS SOBRE TRATAMENTOS PARA COVID-19
23
GÊNEROS TEXTUAIS DIGITAIS E A CONSTRUÇÃO DO
GÊNERO BLOG
24
O GÊNERO DISCURSIVO DIGITAL FANFICTION E
OS MULTILETRAMENTOS: REFLEXÕES
DOCENTES
25
A PRÁTICA DA ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA E OS MULTILETRAMENTOS
NO ELLA
26
TDICs, TEXTO E MULTILETRAMENTOS
Marcio Santana da Costa
[email protected]
Universidade do Estado da Bahia
27
PRÁTICAS COLABORATIVAS DE LEITURA E ESCRITA EM
SALA DE AULA EM UMA PERSPECTIVA MULTIMODAL
Bruno Bertacini Viégas
[email protected]
Professor da Educação Básica Estadual/SP
28
MULTILETRAMENTOS E COLABORAÇÃO: ATENUAÇÃO DA
ESCRITA MERITOCRÁTICA NA FORMAÇÃO E PROFISSÃO
DE PROFESSOR
Sean Mardem
[email protected]
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
29
O DESIGNER E SEU PROJETO: MULTILETRAMENTOS NA
ESCRITA COLABORATIVA DO GÊNERO DISCURSIVO
FANFIC
Jônatas Nascimento de Brito
[email protected]
Universidade Estadual Paulista, Campus de Araraquara
30
O SOFTWARE AUTORIA: ANÁLISE DA USABILIDADE
POR GRADUANDOS DE UM CURSO DE GEOGRAFIA
Marília de Carvalho Caetano Oliveira
[email protected]
Universidade Federal de São João del-Rei
31
INTERAÇÕES ONLINE NO COMMUNICATION CAFÉ:
ROMPENDO FRONTEIRAS E (RE)PENSANDO
OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM DE INGLÊS
Clarissa Costa e Silva
E-mail: [email protected]
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB
32
CURSO DE LETRAS MEDIADO POR TECNOLOGIA
NO AMAZONAS
Elaine Pereira Andreatta
[email protected]
Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
33
O ENSINO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL
PARA REFUGIADOS NO CONTEXTO DA PANDEMIA
34
O CURSO PRÉ-PEC-G UNIFESP EM TEMPOS DE PANDEMIA:
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ARTICULAÇÕES POLÍTICAS
Alan Silvio Ribeiro Carneiro
[email protected]
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Anderson Carnin
[email protected]
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
37
“EU NÃO ENTENDO A ESCOLA”: DIÁLOGOS ENTRE
PEANUTS E PAULO FREIRE
38
MULTIMODALIDADE, SINESTESIA E MULTILETRAMENTOS:
SUBJETIVIDADES PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
LÍNGUA INGLESA
Vivenciamos uma época em que o ritmo dos avanços e inovações tecnológicas têm
provocado mudanças e alterações na linguagem escrita e na forma de comunicação
por parte do ser humano. Estamos cercados por uma profusão de imagens nas
práticas da escrita em diferentes suportes, que tem colocado em evidência,
principalmente, a linguagem visual. Assim, entra em foco um tipo de texto que se
mostra bastante presente nas práticas sociais contemporâneas: o texto multimodal,
que irá requerer o desenvolvimento dos multiletramentos. Com a reestruturação
dos conteúdos da disciplina de língua portuguesa, os livros didáticos também foram
se estruturando à maneira que conhecemos hoje, compostos por diversos gêneros,
ilustrações, abordagens teóricas e exercícios a respeito de vocabulário,
interpretação de textos, gramática, redação, literatura, entre outros. Este trabalho
tem como objetivo discutir a presença dos multiletramentos nos livros de Língua
Portuguesa aprovados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático
(PNLD). Para atingir esse objetivo, apresentamos uma discussão teórica a respeito
dos multiletramentos e analisamos a presença dos diferentes modos de significação
e dos designs utilizados em 1 dos livros aprovados pelo PNLD 2020, a fim de
compreender como a perspectiva da Pedagogia dos Multiletramentos está sendo
abordada. A pesquisa teve como corpus o livro do 6º ano da coleção Tecendo
Linguagens, de Tania Amaral Oliveira e Lucy Aparecida Melo Araújo, publicada
pela Editora IBEP, destinada ao Ensino Fundamental. A referida coleção faz parte
das obras aprovadas para o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 2020 e
foi a coleção mais vendida de Língua Portuguesa nessa edição do Programa. A
análise tornou evidente que o livro analisado se configura como um design
multimodal, bem como também abarca diversas questões sociais e multiculturais,
trabalha com a perspectiva de diversos designs, a partir de abordagens que, dentro
dos limites de um material impresso, buscam propiciar a experienciação do novo,
favorecendo o desenvolvimento do trabalho com e para os multiletramentos.
Conseguimos perceber a articulação de temas com perspectivas globais e locais,
bem como a presença dos elementos do design e dos quatro componentes da
Pedagogia dos Multiletramentos, a Prática Situada, a Instrução Explícita, o
Enquadramento Crítico, e a possibilidade de desenvolver uma Prática
Transformada, por meio da qual os alunos podem se tornar designers de futuros
sociais. Nossos estudos pautam-se em Grupo de Nova Londres (2021), Pinheiro
(2016), Ribeiro (2020) e Kalantzis, Cope e Pinheiro (2020).
40
INTERCULTURALIDADE CRÍTICA EM
MATERIAIS DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA
DE ACOLHIMENTO
41
“NO AR, CONEXÃO JOVEM IBC”:
INCLUSÃO DIGITAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
43
PEDAGOGIA FREIREANA, EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA E
LETRAMENTO CRÍTICO
Adriana Cristina Sambugaro de Mattos Brahim
[email protected]
Universidade Federal do Paraná
A perspectiva de educação linguística da qual parte a proposição desta
comunicação, se insere na área de pesquisa em Linguística Aplicada (LA), numa
visão contemporânea, tal qual afirmada por autores como Signorini e Cavalcanti
(1998), Cavalcanti (2004, 2006) e Moita Lopes (2006, 2013). O foco desta área de
pesquisa recai sobre a linguagem e suas problematizações em contextos
específicos, e também diversos e plurais, e assim nos convida a pensar sobre quais
teorias sobre/de língua/linguagem podem fazer sentido(s) em nossas práticas
educacionais e de formação. Assim, o presente trabalho tem como objetivo
apresentar reflexões sobre a concepção de língua/linguagem em uma perspectiva
baseada na ideia de que os sentidos não estão dados, como pregaria uma concepção
homogeneizante de língua/linguagem, mas sim uma outra, ou seja, que entende os
sentidos como determinados por processos interpretativos e pelas interações sócio-
culturais. Nesse sentido, pretende-se apresentar conceitos e características que se
mostram coerentes com a visão de língua/linguagem que faz parte dos pressupostos
do que vem sendo entendido como letramento crítico em educação linguística
(MONTE MÓR, 2010, 2013, 2018; MENEZES DE SOUZA, 2011; FERRAZ,
2014, 2018) e que trazem influências da pedagogia freireana. Esta pedagogia
defende uma educação a partir de práticas pedagógicas que visem a formação
crítica, social e humana (FREIRE, 1970, 1987, 1990, 1992) dos sujeitos, que se
assumem como responsáveis pela construção de suas próprias histórias individuais
e coletivas para a transformação social.
44
EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: UM PROFESSOR NA
SALA DE AULA, UM PESQUISADOR NO MESTRADO
45
A PÁSCOA FREIREANA
46
LETRAMENTOS CRÍTICOS E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA
EM TEMPOS HIPERMODERNOS
Este artigo visa refletir sobre letramentos críticos e ensino de língua materna, face
à contemporaneidade hipermoderna. É bibliográfico e se embasa em trabalhos
sobre a hipermodernidade, os letramentos críticos e o ensino de língua materna.
Compreende-se aqui que a contemporaneidade hipermoderna é caracterizada pela
radicalização da modernidade, destacada por meio do prefixo ‘hiper’. Nesse
período, representam excessos típicos dele a hipercomplexidade, o
hiperconsumismo e o hiperindividualismo. Ademais, existe um modo de crise
democrática, em que há dois tipos de individualismo: o responsável e o
irresponsável. Sendo assim, torna-se necessário um novo pacto social no qual a
educação deve promover a formação do cidadão para lidar ativamente com os
desafios hipermodernos, com desenvolvimento de espírito e pensamento críticos;
bem como a responsabilização coletiva e individual contra os comportamentos
irresponsáveis que põem em risco a sociedade e o futuro dessa. Para isso, é
adequado o trabalho pedagógico com letramentos críticos, que, basicamente,
envolvem leitura de textos, a fim de neles compreender, explorar e questionar
intenções, interesses, diferentes pontos de vista, seus sentidos e valores políticos,
ideológicos, sociais e culturais. Também, a produção e transformação de textos
sobre questões do mundo real, relacionadas à tomada de ações éticas e cidadãs, com
propósito de promover, democraticamente, solução de problemas e justiça social,
em escolas e comunidades. O ensino de língua materna, que desde os anos 1980
passa por uma virada pragmática, pelo menos teoricamente, se mostra propício para
que nele práticas de letramentos críticos sejam desenvolvidas. Isso porque nas
orientações teóricas para esse ensino, pautadas pela concepção de linguagem como
lugar de interação não neutra, tem-se entendido que ele deva ser organizado,
consoante práticas de uso linguístico (escuta, leitura, produção textual) e de
reflexão sobre esse uso (análise linguística); e tenha o texto como unidade de
ensino. Enfim, considera-se que os letramentos críticos (na orientação pedagógica
denominada “pós-moderna”), em torno das vozes dos alunos, contribui para que
esses como agentes democraticamente se expressem e assumam posições críticas
que sejam éticas e coerentes, da forma mais precisa possível, com suas ações. Além
disso, nota-se que o ensino de português centrado em práticas de uso linguístico,
inclusive desses letramentos e não em objetos de ensino, como os gêneros; e que
valoriza muito mais o processo do que o produto, vai em direção contrária aos
projetos neoliberais de escola que primam pela construção da unidade, da
‘distribuição’ dos mesmos saberes entre os indivíduos sociais desiguais e
diferentes.
47
PROCESSOS DE CONHECIMENTO COMO ANDAIMES
PEDAGÓGICOS: EXPERIÊNCIAS COM TURMAS DE INGLÊS
PARA FINS ACADÊMICOS
48
PRÁTICA TELETANDEM: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO-
APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
50
O USO DO SITE VISUWORDS E INFOGRÁFICOS
COMO CATALISADOR PARA DISCUSSÕES NA AULA
DE LÍNGUA ADICIONAL
Rafael Zaccaron
[email protected]
UFSC
51
PEDAGOGIA DE PROJETOS: INTERDISCIPLINARIDADE E
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
52
CONSTRUÇÃO MULTIMODAL DE SIGNIFICADOS EM UMA
DEFESA DE MESTRADO: UMA ANÁLISE DO DESIGN
53
O (RE)DESIGN DO CONCEITO DE MULTILETRAMENTOS
NOS DESIGNS VISUAIS NA FORMAÇÃO CONTINUADA
54
LETRAMENTOS MULTISSEMIÓTICOS NO ENSINO DE
LÍNGUA INGLESA: UMA ANÁLISE DO VIDEOCLIPE “THIS IS
AMERICA”
55
A ARGUMENTAÇÃO EM MONOGRAFIAS DO CURSO DE
LETRAS LICENCIATURA
Nayara da Silva Queiroz
[email protected]
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp
Neste resumo, são apresentados parte dos resultados do projeto “Interações acadêmicas
e gêneros escritos: proposta de ensino de língua com fins específicos”, em especial “A
construção da argumentação em monografias do curso de Letras Licenciatura”. O
corpus de referência é composto por monografias de conclusão do curso de Letras
Licenciatura de uma instituição de ensino superior pública do estado do Maranhão.
Interessa-nos discutir como a escrita acadêmica tem sido objeto de várias pesquisas,
algumas com enfoque na análise de gêneros textuais, no campo dos estudos dos
letramentos, outras nos estudos linguísticos com o objetivo precípuo de oferecer aos
estudantes a capacidade de produzir e compreender textos do contexto acadêmico-
científico, assim como o uso da língua com fins específicos. Nesse sentido, o objetivo
principal consiste em investigar o funcionamento e as estratégias argumentativas
utilizadas pelos graduandos do curso de Letras Licenciatura na construção do gênero
monografia. Orientam as análises os estudos de Street (2014) e Lea (2006) sobre
letramentos acadêmicos e suas implicações sobre a escrita como prática social, além
das contribuições de Miller (1984) e Bazerman (1988, 2005, 2006), que apontam para
os principais conceitos sobre o estudo do gênero como tipificação, ação retórica,
sistema de atividades e comunidades discursivas, quanto às convenções retóricas que
influem no processo argumentativo estabelecido nas interações acadêmico-científicas.
Os principais resultados das análises apresentadas apontaram que as monografias,
dependendo da subárea, apresentam traços distintivos – textuais e discursivos – de um
contexto situacional específico, e os graduandos usaram determinados passos mais que
outros. Assim, compreende-se que o ensino de língua portuguesa no meio acadêmico,
reforça a ideia de que os gêneros tipificam ações, relações e identidades sociais;
organizam o sistema de atividades dos diversos contextos da vida humana, e mais que
isso, confirmam a noção de que a língua é uma atividade interativa, inserida no universo
das práticas sociais e discursivas, envolvendo interlocutores e propósitos
comunicativos determinados e distintos.
56
GÊNEROS DIGITAIS E A BNCC: DIFERENTES FORMAS DE
SIGNIFICAR PRÁTICAS DE LINGUAGENS EM UM CURSO
COMPLEMENTAR DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR
57
TRABALHO DE ESCRITA SOBRE A HISTÓRIA EM
CONTEXTO ESCOLAR: UM POSSÍVEL ALCANCE DE
SIGNIFICADO PARA A VIDA PRÁTICA
Carolina Menegatto Stock
[email protected]
Fundação Romi – NEI Núcleo de Educação Integrada
58
A IMPORTÂNCIA DOS MULTILETRAMENTOS NAS SALAS
VIRTUAIS DO ENSINO REMOTO EM TEMPOS DE PANDEMIA
Francisco Alerrandro da Silva Araujo
[email protected]
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
59
FERRAMENTAS ONLINE NO ENSINO REMOTO DE
ALEMÃO E O DESENVOLVIMENTO DOS
MULTILETRAMENTOS
60
USO DE METODOLOGIAS ATIVAS EM CURSOS ONLINE PARA
PROFESSORES
Planejar maneiras para que os estudantes tenham uma postura ativa em sala de aula e,
assim, construam competências alinhadas à sociedade contemporânea são demandas
crescentes. Para adotar tais práticas, os professores precisam se aprimorar e nem sempre
encontram este apoio na escola. Diante disso, buscam outras instituições formadoras e,
mesmo antes da pandemia do coronavírus, era comum a oferta desses cursos online.
Seguindo o princípio do isomorfismo, tais iniciativas precisam incentivar que o
professor cursista tenha, ele mesmo, uma postura ativa durante a formação. A presente
pesquisa - realizada como trabalho de conclusão de curso da pós-graduação em
Metodologias Ativas, no Instituto Singularidades - tem, portanto, o objetivo de
investigar como cursos online para professores têm conseguido contemplar
metodologias ativas (sendo essas últimas conceituadas por Lilian Bacich e José Moran,
2018). A pesquisa etnográfica parte da vivência da autora - que trabalha há 10 anos na
Nova Escola (novaescola.org.br), com a produção de conteúdos e formações para
professores de escolas públicas. Além da reflexão pessoal, a investigação incluiu a
realização de entrevistas com sete autores de cursos online que se propõem a utilizar
metodologias ativas e a análise de 11 artigos que descrevem experiências de formação.
Os perfis encontrados podem ser sistematizados em: cursos 100% autoinstrucionais,
sem turma fechada; cursos que possuem turmas fechadas, com data para começar e
terminar e que têm troca entre os participantes ou com o instrutor, mas mantêm a
liberdade de horários; e cursos que levam para o online uma dinâmica parecida com a
que ocorre em formações presenciais, onde os encontros síncronos e a interação são
momentos essenciais. Os relatos e artigos permitiram identificar características de
metodologias ativas - descritas por Moriconi et al (2017) - nos percursos formativos,
como a reflexão sobre a prática, o planejamento de aulas, o incentivo à troca entre pares
e a análise de estudos de casos reais. A pesquisa também passa por quais os recursos
tecnológicos empregados e quanto eles colaboraram para propiciar uma postura mais
ativa, entendendo-se que a tecnologia por si só não transforma o ensino, mas pode
potencializá-lo se for utilizada dentro de determinadas premissas, como a "criação ativa
de conhecimento", na perspectiva de Bill Cope e Mary Kalantzis (2016). Como produto
final, além do registro científico da pesquisa, está sendo elaborado um guia online com
sugestões sobre como contemplar as metodologias ativas em cursos online para
professores.
61
METODOLOGIAS ATIVAS E ENSINO REMOTO:
UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NA FORMAÇÃO
DE PROFESSORES
Limerce Ferreira Lopes
[email protected].
Instituto Federal de Goiás/Campus Goiânia
Esta pesquisa pretende, por meio da Análise Crítica do Discurso (ACD), analisar a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) para compreender como são articuladas os
princípios teóricos e metodológicos sobre a produção textual, intenta além disso,
partindo da pesquisa etnográfica virtual, investigar processos de leitura-escrita
desenvolvidos com estudantes de primeiro ano do Ensino Médio no contexto de ensino
remoto, sobretudo no que tange ao trabalho com a multimodalidade e as possíveis
contribuições para o desenvolvimento linguístico crítico com os estudantes. Também,
pela via da pesquisa ação promover em negociação com os atores sociais: professora e
estudantes eventos de Letramentos Críticos que contribuam para o ensino de língua
materna significativo e crítico. Além disso, sabendo da crescente problemática que é o
acúmulo de funções imputados às mulheres e seus desdobramentos negativos na saúde,
acesso a formação continuada e mecanismos de participação política, essa pesquisa
pretende também, analisar e refletir como tem sido o impacto do ensino remoto
emergencial na vida das mulheres participantes da pesquisa. A leitura e produção de
textos em suas mais diversas semioses mediam a vivência social e política na sociedade,
e não ter acesso aos meios de participação social se configura em uma marginalização
social, política e até financeira, sendo um recurso de domínio e poder DIJK (2010)
portanto, sustenta desigualdades. Nesse sentido, tornar o acesso aos meios de produção
de discursos se configura em uma estratégia de justiça social. Com as observações
realizadas até agora, notou-se que a internet e plataformas digitais enquanto suportes
textuais, têm facilitado a produção e veiculação de textos multimodais, ainda que o
trabalho pedagógico realizado com esses textos multissemióticos caminhe em uma
direção simplista, na qual elementos imagéticos e musicais são tratados como instâncias
meramente decorativas ou complementares do texto verbal, visto ainda, como o mais
importante.
63
ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA EM
CONTEXTO DE DISTANCIAMENTO SOCIAL: OLHARES
DOCENTES
Este trabalho tem por objetivo analisar, sob o viés da Linguística Aplicada, o ponto de
vista de professores que atuam com Língua Portuguesa (LP) na Educação Básica, mais
especificamente no Ensino Fundamental, sobre o ensino e a aprendizagem e como os
princípios teóricos do letramento crítico da Pedagogia Freiriana (FREIRE, 1987, 1989,
1996) e dos multiletramentos (THE NEW LONDON GROUP, 1996; ROJO, 2012)
estão presentes no processo. As discussões acerca do conceito de letramento crítico e
multiletramentos e como se relacionava com o ensino-aprendizagem de línguas
antecederam a crise sanitária gerada pelo surgimento da Covid-19. Todavia, ações e
discussões no entorno da necessidade de uso mais frequente das novas tecnologias
estimularam para se olhar o letramento crítico e os multiletramentos de forma mais
recorrente nas instituições de ensino e no âmbito da pesquisa diante da necessidade de
conduzir o trabalho escolar, antes predominantemente presencial, em ensino remoto.
Toda a comunidade escolar passou e passa por desafios para ensinar e aprender
adequando-se às novas possibilidades. A pandemia gerou impactos significativos na
forma de estudar, por exigir o distanciamento social em todas as disciplinas e também
de LP, que tem uma das maiores cargas horárias nas matrizes curriculares no âmbito
nacional e, consequentemente, nas escolas públicas norte-mato-grossenses. Diante deste
contexto que provocou mudanças na educação em sua totalidade, esta pesquisa busca
reflexionar sobre o que dizem os professores sobre o ensino-aprendizagem de LP, em
que extensão o letramento crítico e os multiletramentos se manifestaram ou não nas
vozes desses profissionais considerando os desafios para ensinar (BERALDO, 2020;
LIBERALI, 2020) em escolas públicas. Dessa maneira, o percurso metodológico desta
pesquisa é de natureza qualitativa-interpretativista (BAUER & GASKELL, 2002;
ANDRADE & HOLLANDA, 2010) e de base etnográfica, pois busca compreender a
partir da visão êmica dos participantes da pesquisa (SPRADLEY, 1980; WATSON-
GEGEO, 1988), todos professores de LP que estão vivenciando e atuando nesse
momento, e sua forma de significar o processo pelo qual estão passando. O estudo está
embasado em pressupostos teóricos relevantes, que discutem os conceitos de letramento
crítico (FREIRE, 1987, 1989, 1996) e multiletramentos (THE NEW LONDON
GROUP, 1996; ROJO, 2012), para citar alguns. Assim sendo, os resultados convergem
para apontar os enfrentamentos e a necessidade de se reinventar da maioria desses
professores para cumprir o seu papel de ensinar, mesmo diante de circunstâncias
adversas e compelidos a promover mudança(s) significativas nas práxis docente.
64
INOVAÇÃO NAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DAS
AULAS REMOTAS: RELATOS DE QUEM ALFABETIZA NA
PANDEMIA
65
PANDEMIA DA COVID-19 E ENSINO REMOTO
66
ENSINO REMOTO: UM OLHAR SOBRE AS IMAGENS E O
ENSINO DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS DO CURSO DE LÍNGUA
PORTUGUESA DO CENTRO DE MÍDIAS DE SÃO PAULO
67
MIDIAEDUCAÇÃO: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À
LITERATURA
68
O SINCRETISMO DE LINGUAGEM: O TEXTO AUDIOVISUAL E O
ENSINO DA LEITURA
Sonia Merith-Claras
[email protected]
Universidade Estadual do Centro-Oeste
Tomando o texto como unidade de trabalho, a BNCC avança em direção aos novos e
multiletramentos procurando contemplar “a cultura digital, diferentes linguagens e
diferentes letramentos, desde aqueles basicamente lineares, com baixo nível de
hipertextualidade, até aqueles que envolvem a hipermídia”. Assim, ganham destaque
na proposta as “formas de construir sentido das diferentes linguagens”, bem como uma
perspectiva de leitura que destaca, ao lado do texto escrito e oral, o multissemiótico.
Um viés de ensino que prioriza as práticas contemporâneas de linguagem, as quais
envolvem a multimodalidade, ou o multissemiótico, quer seja, as diferentes semioses.
Na Semiótica Discursiva, de linha francesa, a multimodalidade abordada na BNCC é
tratada sob o prisma do sincretismo de linguagem, quando o sentido em um texto é
construído na articulação de mais de um sistema semiótico, ou semioses (verbais,
plásticos, musicais...). No intuito de detectar os mecanismos de construção de sentido
de um texto sincrético, então, mais precisamente de um texto audiovisual, tomamos
como objeto de análise neste trabalho a propaganda do Banco Bradesco,
#ReinventeOFuturo, campanha veiculada na TV. Nosso percurso de análise, que pode
ser tomado como uma possibilidade de trabalho com o texto/propaganda na escola,
ancora-se nos pressupostos da semiótica discursiva e envolve tanto o plano do conteúdo
como também o plano da expressão, os quais, articulados numa relação semissimbólica,
produzem sentido. Diante do exposto, para tratar do plano do conteúdo respaldamo-nos
no percurso gerativo do sentido, enquanto para tratar do plano da expressão, valemo-
nos do arcabouço da semiótica tensiva e da semiótica plástica. Lembrando que o texto
diz respeito à relação de um plano do conteúdo com um plano da expressão. Por fim, a
análise em pauta pretende chamar atenção para os efeitos de sentido produzidos pelas
diferentes linguagens/semioses, motivando professores a explorar recursos que são
específicos do plano da expressão, por vezes menos abordados no contexto escolar.
69
HOGWARTS GAMES: IMPLICAÇÕES DE UM JOGO DIGITAL
EM PRÁTICAS ESCOLARES
Bruna Eduarda Ignácio
[email protected]
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Com a emergências das tecnologias digitais surgiram novas práticas sociais, dentre as
quais destacam-se as produções culturais de fãs a partir de temáticas específicas. No
processo de apropriação, os fãs produzem e compartilham produtos culturais que
permitem alto nível de participação, proporcionando conexões sociais com outros
sujeitos, bem como a troca de experiências e aprendizagens (THORNE et al, 2009).
Assim, essas comunidades de interesses evidenciam grande potencial para serem aliadas
no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que promovem conhecimentos
informais e colaborativos, tornando-se espaços de afinidades (GEE, 2004), como é o
caso do jogo Hogwarts Games. Agrupando apreciadores da saga literária de Harry
Potter, da escritora inglesa J. K. Rowling, na plataforma WhatsApp, Hogwarts Games
se caracteriza como um jogo digital contemporâneo que traz traços dos RPGs e
MMORPGs. Ancorados no WhatsApp e imersos na cultura participativa (JENKINS,
2006), os participantes dessa prática se apropriam e mimetizam elementos da narrativa
de fantasia de modo a criar e desenvolver um jogo majoritariamente verbal. Nesse viés,
esse estudo busca investigar as práticas desenvolvidas em Hogwarts Games no intuito
de compreender de quais modos as atividades desenvolvidas no jogo dão a entender as
relações estabelecidas entre os fãs e as ressignificações de uso do WhatsApp. Além
disso, objetiva-se refletir, a partir dos estudos dos letramentos, acerca das possíveis
implicações das práticas observadas no jogo para a educação linguística e seus fazeres
no ambiente escolar. Para tanto, caracterizando-se como uma pesquisa qualitativa e
interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2003), a Etnografia digital (PINK et al, 2016)
foi adotada como abordagem metodológica, por propiciar o estudo de práticas sociais
no ciberespaço e pela íntima relação entre a pesquisadora e o objeto de estudo, uma vez
que a pesquisadora está inserida no contexto do jogo. Desse modo, o corpus gerado
consiste em capturas de tela da participação dos jogadores nas partidas desenvolvidas
em Hogwarts Games e na coleta de relatos pessoais gerados via formulário digital
online. Assim, por envolver seres humanos, essa pesquisa foi avaliada e aprovada pelo
Comitê de Ética na Pesquisa e licenciado sob o Certificado de Apresentação para
Consideração Ética (CAAE), número 31792820.0.0000.5481. O presente trabalho está
sendo realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.
70
LUDOLETRAMENTO DIGITAL CRÍTICO: O JOGAR
VIDEOGAME COMO ATIVIDADE TEXTUAL-DISCURSIVA
PARA ALÉM DA CRÍTICA ESTRUTURAL
Neste trabalho em curso, argumento que o ato de jogar videogame por jogadores em
idade escolar se configura como uma atividade textual-discursiva, ou seja, que se dispõe
tanto como texto quanto como discurso, os dois originados da interação assíncrona entre
desenvolvedores e jogadores. É preciso entender o jogo como obra literária é produto
que não se basta em sua criação, mas que necessita da atuação do jogador para se definir
como tal. Jogos eletrônicos são artefatos digitais (SELBER, 2004), que reúnem
características audiovisuais e lúdicas para prover uma experiência incapaz de ser
transmitida por apenas um destes meios. As reflexões deste trabalho foram originadas
a partir dos estudos de Mukherjee (2015) do jogo eletrônico como máquina literária-
lúdica, e de Bogost (2008, 2011) em relação ao potencial persuasório dos jogos
eletrônicos através da retórica procedimental. A autoetnografia (ADAMS et al, 2015)
foi a corrente metodológica escolhida por entender que o ato de jogar é indissociável da
minha experiência pessoal, como professor, pesquisador e jogador, e que pode servir
como catalisador das experiências vividas e compartilhadas pelos participantes a fim de
expandir perspectivas que vão além do senso comum no que diz respeito aos jogos
eletrônicos e ao ato de jogá-los. Os dados estão sendo coletados por meio de entrevistas
virtuais em ferramentas de mensagens e/ou videoconferência e por práticas de jogar
transmitidas ao vivo pelo pesquisador para os participantes da pesquisa. Os resultados,
apesar de parciais, apontam para um entendimento da atividade do jogar como
realizadora de práticas sociais mediadas por tecnologias digitais, o que vai de encontro
ao senso comum do jogar videogame como atividade improdutiva e antissocial. Tais
práticas estariam passíveis de reflexão crítica por parte dos estudantes, rejeitando a
visão corriqueira do jogo eletrônico como mera ferramenta tecnológica ou brinquedo
despretensioso, e considerando o videogame como texto/discurso capaz de veicular e
criar sentidos em seus jogadores.
71
PRÁTICAS MULTISSEMIÓTICAS,
MULTILETRAMENTOS E EDUCAÇÃO MIDIÁTICA:
LETRAMENTOS E GÊNEROS MULTISSEMIÓTICOS DO
E-NAVE
Victor Schlude
[email protected]
Universidade Estadual de Campinas
72
PRODUÇÃO DE TEXTOS MULTIMODAIS/MULTISEMIÓTICOS:
DA BNCC AOS LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
73
Relatos de experiência
74
O USO DO PADLET NA CONSTRUÇÃO DE MEMÓRIAS
AFETIVAS NA PANDEMIA
O presente resumo tem como proposta apresentar uma experiência de ensino realizada
no mês de abril de 2021, durante as aulas remotas de uma escola pública do município
de Manaus. A atividade situa-se no eixo temático “Relatos de experiência de ensino na
pandemia” e foi desenvolvida na aula de língua portuguesa para duas turmas de alunos
do 9º ano do turno matutino da Escola Municipal Antônio Matias Fernandes. A escola
está localizada no bairro da União, na cidade de Manaus – AM. As duas turmas tinham
aproximadamente 40 alunos, que acompanhavam as aulas por meio de um grupo de
WhatsApp destinado para esta série, por conta da pandemia de COVID-19. Quanto ao
objetivo geral, a proposta buscou trabalhar os sentimentos e emoções a partir das
relações afetivas dos alunos em seu ambiente familiar. A aula teve como objetivos
específicos desenvolver de maneira produtiva habilidades de leitura, escuta e escrita,
juntamente com o uso do ambiente virtual de podcasts Leitura com Afeto e do mural
virtual Padlet. No primeiro momento, os alunos foram convidados a ler o texto
intitulado “Tesouros da quarentena”, o texto pedia que os estudantes olhassem para
dentro de suas casas e tentassem encontrar algum tesouro, que poderia ser algo simples
ou algo caro, mas que tivesse algum valor sentimental e de conquista para família. Após
esse momento, foi proposto aos alunos que ouvissem o episódio 10 do podcast “Leitura
com Afeto”, cujo tema é a crônica de Rubem Alves, “A grande arte de ser feliz”, a fim
de sensibilizá-los, por meio da narrativa, para as coisas simples da vida que realmente
nos fazem felizes. Ao final dessas duas atividades, foi proposta a terceira e última
tarefa: a produção de um pequeno texto sobre o tesouro que haviam encontrado em suas
casas. Para isso, foi apresentado o ambiente virtual Padlet aos alunos e como eles
deveriam postar o texto e a imagem do seu tesouro. Como resultado, observou-se que
aqueles que finalizaram a atividade tiveram a compreensão da proposta, tanto em
relação a leitura do texto, quanto à apreciação do podcast, bem como à expressiva
criatividade, por meio dos textos escritos e postados no Padlet. Notou-se também que
os alunos sentiram-se motivados para falar de coisas de seus cotidianos, de relevância
e valor sentimental para suas vidas. Contudo, observou-se que a falta de internet foi o
grande entrave para execução da atividade pela maior parte dos alunos.
Palavras-chave: Multiletramentos; tecnologias digitais; pandemia.
75
O MEME COMO GÊNERO DISCURSIVO HÍBRIDO NUM
CONTEXTO DE PANDEMIA: UMA PROPOSTA DIDÁTICA
76
UMA PRÁTICA ONLINE COLABORATIVA:
AUTONOMIA E SUCESSO!
Sabrina Amoreira
[email protected]
Universidade Estadual de Campinas
77
RETEXTUALIZANDO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ACERCA
DAS PRODUÇÕES DOS ALUNOS NA DISCIPLINA
LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO TEXTUAL II
78
ENTRE ESCRITA E REESCRITA: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA SOBRE A PRODUÇÃO DE RESENHAS E
RESUMOS COMO ATIVIDADES DA DISCIPLINA
LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO TEXTUAL II
79
REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL NA ESCOLA: UMA PROPOSTA
INTERDISCIPLINAR A FAVOR DO TEXTO
80
A PRÁTICA DA REFLEXIVIDADE POR MEIO DA REESCRITA
DOS GÊNEROS RESENHA E RESUMO NO CURSO DE LETRAS
Rairy de Carvalho
[email protected]
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp
Pensar sobre a própria escrita não é uma tarefa fácil, exige uma predisposição suscitada
por um olhar crítico diante do próprio texto. Diante disso, a reescrita recebe o status de
metodologia fundamental para o entendimento do texto como um processo e não como
um produto final. O presente relato de experiência é resultado da participação no
Programa de Estágio Docente, na disciplina HL337A — Laboratório de Produção
Textual — ofertada remotamente, para o curso de Letras da Universidade Estadual de
Campinas, no 1º semestre de 2021, com o envolvimento de vinte alunos, em nível de
graduação, e três estagiários do Programa de Estágio Docente (PED) da Unicamp. A
disciplina ofertada em nível de graduação tem como objetivo, entre outros, a prática de
produção e de revisão de textos acadêmicos para a divulgação científica de trabalhos
realizados no Instituto de Estudos da Linguagem – IEL/Unicamp. A partir disso, a
prática docente relatada se centra no processo de escrita e reescrita de dois gêneros
discursivos trabalhados ao longo da disciplina: resenha e resumo. Ademais, a prática
pedagógica da refacção permitiu a observação de alguns fenômenos linguísticos, dentre
eles: o domínio progressivo da norma-padrão da língua portuguesa, o domínio de
produção dos gêneros resenha e resumo, a construção da referenciação e da progressão
no texto, a retextualização, o processo de autoria dos alunos e, por fim, a construção da
intertextualidade com o texto resenhado. Por conseguinte, percebeu-se a reescrita,
enquanto metodologia interativa de ensino, como uma possibilidade interação entre
leitor-escritor-revisor no processo de escrita de textos em ambiente acadêmico.
81
O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E A CONSCIÊNCIA DO
SER SUJEITO DA PRÓPRIA EDUCAÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA DO
PIBID NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Larissa Landim de Carvalho
[email protected]
Universidade Estadual de Goiás
82
PIBID DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA
SINGULAR
83
MULTILETRAMENTOS E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
PARA CRIANÇAS NA PANDEMIA: RELATO DE UMA ALUNA
PROFESSORA-PESQUISADORA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Mariana Meister
[email protected]
Universidade Estadual de Ponta Grossa
84
PRODUTOS MIDIÁTICOS PARA
DIVULGAÇÃO/POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA SOBRE AS PRODUÇÕES DESENVOLVIDAS NA
DISCIPLINA LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO TEXTUAL II
(IEL/UNICAMP)
85
TRADUZINDO A CIÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
SOBRE A PRODUÇÃO DE VÍDEOS E PODCASTS A PARTIR DE
UMA RESENHA ACADÊMICA
Karina Menegaldo
[email protected]
Universidade Estadual de Campinas
Este relato tem por objetivo apresentar, partindo de um estágio de docência (Programa
de Estágio Docente - PED), a experiência de ensino desenvolvida ao longo da disciplina
HL337 C – Laboratório de Produção Textual II, sob supervisão da professora Dra. Anna
Christina Bentes. Esta disciplina foi ministrada na modalidade de ensino remoto no
primeiro semestre de 2021, para 21 estudantes de Letras, ingressantes em 2020 no
Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP). Os trabalhos desenvolvidos pela disciplina tiveram como objetivo geral
o desenvolvimento e a ampliação das habilidades de interpretação e produção de textos
acadêmico/científicos. Neste relato enfocaremos na atividade de produção textual de
um texto de divulgação e popularização da ciência, a partir de uma resenha acadêmica,
como estratégia de transposição da linguagem acadêmica para um texto de divulgação.
A atividade relatada é parte de um planejamento que contou com cinco atividades de
produção textual, aplicadas e desenvolvidas: 1) a leitura de dissertações e teses,
produzidas no IEL, e a produção de resenhas e resumos a partir da leitura realizada; 2)
a produção de vídeos e podcasts de divulgação ou popularização da ciência a partir das
resenhas feitas; 3) a realização de entrevistas com os autores dos trabalhos resenhados;
4) a confecção do Currículo Lattes; 5) a reflexão sobre o trabalho realizado nas
atividades de preenchimento dos formulários anônimos de autoavaliação e de avaliação
da disciplina, também, utilizado pela docente responsável e pelos PEDs como
instrumento de acompanhamento e avaliação da disciplina. Após a conclusão dos
trabalhos, estes foram inseridos no site da disciplina, Comunica IEL
(http://comunicaiel.esy.es/).
86
EU, TU, NÓS: REFLETINDO SOBRE QUESTÕES
SOCIOAMBIENTAIS NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR
88
FORMAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS DA COMUNIDADE CRISTO REI
90
TREFFPUNKT: UMA ABORDAGEM INTERCULTURAL
DURANTE O ENSINO DE ALEMÃO NA REDE PÚBLICA
Jaquelyne de Campos
[email protected]
Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara - UNESP
91
CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUAS – CEL-SP CONCEPÇÕES E
TRAJETÓRIA
Adriana A. ALVARES
[email protected]
Universidade Católica de Santos - Santos/SP
(Bolsista Capes-Prosuc- Mestrado).
Marineide O. GOMES
[email protected]
Universidade Católica de Santos - Santos/SP
92
MATERIAL DIDÁTICO: CONFECÇÃO E ADAPTAÇÃO NUMA
PERSPECTIVA MULTISSEMIÓTICA E PLURICULTURAL
Larissa Lima
[email protected]
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Marcos Antônio
[email protected]
Universidade Federal do Rio de Janeiro
93
Colégio Pedro II, campus Engenho Novo II. Posteriormente, houve uma reformulação
das atividades propostas, a fim de adaptá-las às turmas de 2° e 3° anos da EJA da
mesma instituição, atendendo, assim, às necessidades específicas dos perfis estudantis
extremamente diferenciados, ampliando o acesso à informação, democratizando o
saber e garantindo aos alunos o direito de aprender na escola.
94
EXPLORANDO LETRAMENTOS MULTIMODAIS EM
NARRATIVAS TRANSMIDIÁTICAS
95
MULTILETRAMENTOS E PROTÓTIPOS DIGITAIS ALIADOS AO
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA ANÁLISE DA
FERRAMENTA ELO
Fernanda Victória Cruz Adegas
[email protected]
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
96
RESUMOS ACADÊMICOS NA ÁREA DE ARTES: ANÁLISE DE
PERCEPÇÕES E ESTRUTURA RETÓRICA
Wagner Antônio Dinali
[email protected]
Universidade Federal de São João del – Rei
Este trabalho objetiva refletir sobre a produção de resumos acadêmicos por estudantes
de um curso de Artes Aplicadas do interior de Minas Gerais, buscando analisar também
as percepções de seus professores sobre esse processo. Para tanto, utilizamos como
aporte teórico os Novos Estudos de Letramento - NEL (LEA; STREET, 1988, 2014) e
alguns fundamentos da Socioretórica (SWALES, 1990), especialmente a estrutura
conhecida como Create a Research Space (MODELO CARS). Tal estrutura pressupõe
movimentos (moves) e passos (steps) retóricos, que oferecem subsídios para o
reconhecimento dos gêneros e das práticas sociais que os envolvem. Em termos
metodológicos, realizamos uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativista
(PAIVA, 2019), utilizando como instrumentos de geração de dados o preenchimento
de formulários online, que foi a preferência dos participantes (alunos e professores),
tendo em vista o período de pandemia em que estamos vivemos. Posteriormente, os
alunos também foram apresentados a um artigo científico da área, com finalidade de
produzirem, a partir desse texto, um resumo acadêmico. Houve uma produção intuitiva,
e depois, os alunos produziram o resumo com o auxílio do software AutorIA, tendo por
objetivo verificar se o uso do software influenciaria (positiva ou negativamente) a
escrita de resumos acadêmicos. Os resultados indicam que os estudantes, em sua
maioria, concluíram o ensino básico em escolas públicas e possuem certa experiência
em termos de uso de ferramentas digitais. Diante disso, percebeu-se que muitos alunos
possuem dificuldades na elaboração de um resumo acadêmico e tanto os alunos quanto
os professores julgam que aqueles não estão capacitados para produzirem o gênero em
questão. Porém, tais docentes acreditam na importância do resumo para a formação
universitária por diferentes razões, tais como a possibilidade de auxiliar no exercício
de compreensão e elaboração argumentativa. No que se refere à análise da estrutura
retórica dos resumos, verificou-se que, na segunda versão, houve mais contextualização
da obra, já que mais passos foram registrados. Sendo assim, presumimos que os
resultados desta pesquisa podem contribuir para ações efetivas de ensino e
aprendizagem do gênero resumo acadêmico, bem como para a elaboração de um
software adequado às necessidades dos estudantes desse campo disciplinar.
Palavras-chave: Resumo Acadêmico; Estrutura Retórica; Letramento Acadêmico.
97
DIÁLOGOS ENTRE A BNCC E O ENEM: IMPACTOS DO NOVO
DOCUMENTO CURRICULAR NA ABORDAGEM DA
LITERATURA PELO EXAME
98
MÍDIAS DIGITAIS E A DEMOCRATIZAÇÃO DOS LETRAMENTOS
Gabriela Manzato
[email protected]
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Este trabalho relata pesquisa de Iniciação Científica (bolsa FAPIC/Reitoria), que tem
como objetivo estudar relações entre a leitura e a escrita realizadas em/por mídias
digitais e a democratização de práticas de (multi)letramentos. Especificamente, estuda
se textos elencados da plataforma pública e gratuita Wattpad
(https://www.wattpad.com), que permite o acesso e o compartilhamento gratuito da
escrita de ficção amadora. Adotando a perspectiva etnográfica digital para estudar as
relações entre sujeitos, língua(gens) e tecnologias, a pesquisa está fundamentada nos
estudos de Pink et al (2016) para subsidiar metodologicamente o levantamento de
dados. Buscou-se histórias de ficção escritas por pessoas que, na plataforma
supramencionada, se identificam como mulheres, histórias que são igualmente
comentadas por e endereçadas ao público leitor feminino. O trabalho, que é de cunho
interdisciplinar, respalda-se nos estudos dos letramentos (LANKSHEAR; KNOBEL,
2006), em discussões sobre a escrita amadora (VIIRES, 2005; VADDE, 2017), sobre
as relações entre as tecnologias digitais e a democratização de práticas sociais (JONES,
2008) e nos estudos culturais (MEDINA, 2013), a fim de construir percursos entre as
práticas de letramentos na plataforma investigada e a o papel dessas narrativas
amadoras na construção social das identidades femininas contemporâneas. De posse do
corpus levantado, recorreremos às resenhas teóricas para a fundamentação de um
dispositivo de análise que é dedicada à leitura dos resultados encontrados no
mapeamento da plataforma digital. Ao analisar a hashtag “#literaturafeminina” foram
encontradas 1.200 histórias, sendo que 1.119 delas são escritas por pessoas que se
reconhecem como mulheres, 21 por homens e 50 por pessoas cujo gênero não é
apontado. Ademais, ao também observar-se as imagens associadas às histórias que
estão indexados como “#literaturafeminina, notamos que entre elas 200 histórias
protagonizam imagens de casais heteronormativos e cerca de 100 possuem homens
brancos. Portanto, percebe-se que apesar da plataforma dar oportunidades para que a
leitura e a escrita amadora sejam disseminadas, os dados apontam que, nas histórias
observadas, há um índice excludente em relação a outras comunidades também menos
visibilizadas, como negros, indígenas e a comunidade LGBTQI+. Neste sentido, a ideia
de que há “democratização” de práticas letradas, pode ser colocada em teste, pois ao
mesmo tempo em que possibilita o surgimento e a divulgação de trabalhos amadores,
as histórias podem ser veículo para a reafirmação, a consolidação e a manutenção de
discursos heteronormativos, machistas e conservadores.
99
PRÁTICAS COLABORATIVAS DE ESCRITA EM UM
AMBIENTE DE APRENDIZAGEM ONLINE DO SCHOLAR
100
DIÁLOGOS ENTRE A BNCC E O ENEM: IMPACTOS DO
NOVO DOCUMENTO CURRICULAR NA ABORDAGEM
DA LÍNGUA PORTUGUESA
101
OS MULTILETRAMENTOS NAS AULAS DE LÍNGUA
PORTUGUESA DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO
SOB A VISÃO DO PROFESSOR
102
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
PARA USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS
Sofia Macri
[email protected]
Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara - UNESP
103
OFICINAS HÍBRIDAS: REFLEXÕES E DESAFIOS PARA SE
ROMPER O MÉTODO TRADICIONAL DE ENSINO, UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Izabel Cristina Barbosa de Oliveira
[email protected]
Instituto Federal de Alagoas
104
A MULTISSEMIOSE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA:
UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA
Poliana Soares da Silva
[email protected]
Universidade Federal de Pernambuco
O presente artigo tem por objetivo promover uma reflexão sobre a importância do
trabalho com a multissemiose no ensino de leitura nas aulas de língua portuguesa para
a promoção dos multiletramentos. Atualmente, a sociedade encontra-se permeada pelos
mais diversos gêneros multisemióticos. Ler, hoje, tornou-se uma tarefa mais complexa
que há décadas passadas, pelo fato de muitos gêneros textuais, que tinham sua estrutura
preenchida simplesmente com a linguagem verbal, passarem a aderir outras linguagens
para o seu corpo textual. Logo, na época atual, no ato de ler, não deve-se levar em
consideração meramente a linguagem verbal em detrimento das outras, mas a harmonia
entre as linguagens que compõem o texto como um todo. Porque, sem isso, a leitura e,
consequentemente, o processo de compreensão sofrem prejuízos significativos na
construção de um sentido tido como válido. Em vista disso, a escola enquanto agência
de letramentos e o professor de português, ocupando o papel de agente de letramento,
devem abordar, no meio escolar, as multissemioses no trabalho com o eixo de leitura,
trabalhando com uma diversidade de gêneros textuais multissemióticos que façam parte
do dia a dia do alunado. Isso é importante para possibilitar o desenvolvimento das
habilidades e competências de leitura dos discentes, essas tão necessárias para o
favorecimento da atuação dos educandos em eventos de letramento importantes para a
sua participação no meio social. Desse modo, a leitura é vista como uma atividade
crítico-reflexiva e, sobretudo, social. Além disso, a partir desse processo, a relação
escola-sociedade é estreitada e, ao passo que isso ocorre, o ensino-aprendizagem
oferecido no meio escolar torna-se muito mais significativo para o alunado. Para esse
propósito, o presente trabalho tem seu referencial teórico fundamentado em: Rojo e
Moura (2012 - 2019); Rojo (2009); Marcuschi (2008); Kleiman (1989 - 2005); Geraldi
(1984 - 2015); Antunes (2003); Koch e Elias (2006); Freire (1981 - 1997).
105
A VIVÊNCIA DA PRÁTICA PROFISSIONAL:
DIALOGICIDADE ENTRE TEORIA E PRÁTICA SOB A
ÓTICA DOS
MULTILETRAMENTOS
Amanda Ariani F. da Silva
[email protected]
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Marcella Pereira
[email protected]
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mônica Santos
[email protected]
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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