Projeto Mestrado

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Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN


Faculdade de Educação – FE
Programa de Pós-Graduação em Educação – POSEDUC

QUESTÃO DE GÊNERO E DIVERSIDADE NO ENSINO DA GEOGRAFIA: Entre a


construção e a omissão

MOSSORÓ/RN
2021
QUESTÃO DE GÊNERO E DIVERSIDADE NO ENSINO DA GEOGRAFIA: Entre a
construção e a omissão

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa


de Pós-Graduação em Educação – POSEDUC,
como critério de avaliação do processo seletivo.

MOSSORÓ/RN
2021
1 PROBLEMA DA PESQUISA

A escola, como instituição, tem papel relevante no processo de socialização e formação


cidadã dos alunos. Na complexidade e diversidade que caracterizam o espaço e a sociedade
contemporânea, o ensino escolar vivencia as incertezas e inquietudes resultantes dos desafios e
possibilidades da realidade em movimento.
A par desse quadro em constante redefinição, convém refletir sobre os rumos do ensino
escolar com base nos seus componentes específicos em meio a temáticas e conteúdo que
transcendem as análises pelos saberes disciplinares, mas que acabam por de certa forma passar
ao largo de uma leitura mais atenta e particular para a adoção de determinados procedimentos
e práticas por parte de alguns desses componentes, a exemplo da geografia, a qual, parece ainda
transitar entre a omissão e a construção quanto às suas opções como campo disciplinar.
Nesse sentido, considerando sua formação como ciência moderna e uma trajetória
permeada em uma boa parte de sua existência por opções teórico-metodológicas e conceituais
que não contribuíam efetivamente para uma maior conexão para com as transformações
espaciais em curso e seus reflexos no contexto social e humano, especialmente, cabe, então,
questionar como o ensino da geografia escolar se posiciona em torno de algumas
questões que ainda geram discussões em meio a controvérsias, inquietações e
omissões que interferem no cotidiano da comunidade escolar, atualmente.
Assim, a pesquisa objetiva contribuir para o debate no ensino de geografia
escolar através das seguintes questões: A geografia, enquanto ciência social, trabalha
efetivamente na perspectiva da construção social e identitária dos alunos? Como a geografia
pode promover a discussão sobre gênero e diversidade em seu ensino e contribuir para a
formação cidadã dos alunos na perspectiva do reconhecimento e afirmação da diversidade como
expressão da sociedade plural?

2 JUSTIFICATIVA DE ESCOLHA DO PROBLEMA

A questão de gênero e diversidade é um tema que “entra” na pauta das sociedades


contemporâneas e provoca a reflexão e debate. Assim, não falar sobre gênero, seria silenciar-
se diante das várias formas de discriminação e preconceito que vem sendo formado e propagado
por determinados grupos sociais que pregam a existência de um papel ideal da mulher e do
homem perante a sociedade, ou seja, os papéis de gênero.
A escola constitui-se como um espaço fundamental para tratar a questão de gênero, uma
vez que tende esta pode contribuir para os questionamentos das ideias hegemônicas carregadas
de estereótipos, dando ao aluno a possibilidade de pensar essas relações com mais clareza,
respeito e liberdade, criando as condições para a definição de uma sociedade mais crítica capaz
de entender e respeitar as diferenças.
No contexto brasileiro atual, trabalhar a questão de gênero na escola revela-se algo
preocupante, notadamente, pela ação de grupos conservadores que não aceitam discutir esse
tema no ambiente escolar por entender que isso não é atributo da escola.
Contudo, a discussão dessa problemática coloca-se para a ampliação do conhecimento
acerca dessa questão ainda pautada por um certo teor ideológico que levou até a propagação da
denominada “ideologia de gênero” por parte de alguns setores extremistas em detrimento da
discussão sobre a identidade de gênero.
Como uma instituição importante para a construção social, a escola é o primeiro local
onde a criança tem contato com a diversidade fora do convívio familiar; é lá que irão surgir os
primeiros desenhos de um mundo, é onde surgem as noções sobre o que podem ser enquanto
seres sociais e pensantes, entre outras descobertas.
A importância de abordar a questão de gênero é mostrar ao aluno a partir de vieses
históricos as modificações sociais e culturais que ocorreram ao longo do tempo, fazendo com
que eles reflitam a respeito, e, através disso, discutir essas transformações para que possam
aprender a lidar com as diferenças ao compreender que todos possuem os mesmos direitos,
rejeitando-se, de antemão, as distinções postas a partir do binário consagrado, ou seja, sexo
feminino ou masculino com seus papéis e atribuições.
Se observarmos o nosso espaço e o interpretarmos de forma geográfica, podemos ver
que este se encontra imerso em conflitos e disputas, sejam por grupos que lutam por direitos,
igualdade e liberdade, ou então por grupos defensores de valores conservadores.
Desse modo podemos analisar todo o processo histórico a respeito do que é gênero se
os contextos socioeconômicos de como a educação e suas diretrizes abordam esse tema e qual
a sua relevância, na busca de enfatizar o que está acontecendo, e como à geografia pode
contribuir para abordar acerca da discussão de gênero e diversidade.
Dessa forma a abordagem sobre gênero e diversidade no ensino de geografia abre
perspectivas para o diálogo e a interação, evidenciando aos alunos que é preciso lutar por uma
sociedade mais justa e equilibrada pautada no respeito e na tolerância, tendo em vista tanta
desigualdade e a disseminação de ódio e preconceito que permeiam as relações no contexto
social atual.
A geografia trabalha com temas interdisciplinares e, assim, pode contribuir para a
discussão sobre gênero, abrindo perspectivas para que os alunos possam se situar no contexto
em que estão inseridos e perceber que há um mundo repleto de possibilidades para a definição
de uma outra realidade com a criação de espaços de esperança abertos para o acolhimento e o
respeito à diversidade.
Discutir gênero e diversidade é apontar as várias formas de violência em que os papéis
sociais nos impõem. É refletir por uma sociedade na qual as oportunidades sejam para todos,
contribuindo para inserir os sujeitos em sintonia com um mundo em transformação e que os
valores pautados pelo respeito e liberdade sejam marcas a serem alcançadas e disseminadas em
favor de uma sociedade efetivamente democrática, plural e diversa. À geografia, não cabe mais
optar entre a omissão e a construção.

3 RELAÇÃO DO PROBLEMA COM A ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E A LINHA DE


PESQUISA DO PROGRAMA

A proposta de estudo tem relação com a linha de pesquisa Práticas Educativas, Cultura,
Diversidade e Inclusão, pois a questão de gênero é aqui compreendida como uma construção
social permanente que consiste em um importante tema no ensino da escola. Assim,
considerando que a escola é um lugar onde as relações se produzem e reproduzem,
configurando um ambiente em que as diversidades se encontram, a geografia deve participar
ativamente dos processos que resultem numa direção pela construção do diálogo e compreensão
do mundo em sua diversidade, contribuindo, assim, para a formação do aluno crítico e reflexivo
que saiba se situar e atuar em conformidade com seu papel de cidadão em formação diante dos
desafios no contexto contemporâneo.

4 OBJETIVOS DA PESQUISA

Objetivo geral
Compreender como a geografia percebe a questão de gênero e diversidade em seu ensino
escolar, ressaltando como este campo disciplinar pode contribuir para a construção social e
identitária dos alunos no contexto de uma sociedade diversa, plural e democrática com base nas
possibilidades postas por uma educação transformadora e libertadora.

Objetivos específicos
 Saber como a geografia como campo do conhecimento tem se reportado a questão de
gênero e diversidade em seu ensino escolar;
 Identificar a questão de gênero e diversidade na disciplina de geografia a partir das Leis
de diretrizes e bases - LDB e da Base nacional comum curricular- BNCC;
 Reconhecer que o ensino da geografia pode contribuir para a construção social e
identitária dos alunos e a afirmação da diversidade como expressão da sociedade plural e
democrática.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na contemporaneidade, vivemos em uma sociedade complexa e plural, em que a


diversidade e a singularidade se fazem presentes como expressões de uma realidade em
permanente redefinição. Nesse contexto, emerge uma questão que parece desafiar a imaginação
e os pensamentos de parte dos segmentos sociais: a discussão sobre gênero como identidade ou
“ideologia”.
Em seu uso mais comum, “o termo gênero significa a diferença cultural entre homens e
mulheres, baseada na divisão entre fêmeas e machos” (CONNELL; PEARSE, 2015, p.46), em que o
corpo é o ambiente no qual as diferenças de sexo são naturalizadas, ou seja, gênero é a relação de poder
e a forma como a sociedade cria os padrões sociais e comportamentais que separa o masculino e o
feminino. Essas diferenças são formadas através das construções sociais, como ressalta
Carvalho:

Assim, gênero tem sido cada vez mais usado para referir-se a toda construção
social relacionada à distinção e hierarquia masculino/feminino, incluindo
também aquelas construções que separa os corpos em machos e fêmeas, mas
indo muito além disso. (2013, p.92.)

Mesmo que a sociedade tenha definido o que é ser “homem” ou “mulher”, os arranjos
sociais têm nos mostrado outras identidades de gênero que não se encaixam nos padrões
estabelecidos. Para Buttler (2016, p.30) “O corpo é representado como um mero instrumento
ou meio com o qual um conjunto de significados culturais é apenas externamente relacionado”
E aqueles que não se encaixam nos padrões seguidos pela sociedade tendem a sofrer
algum tipo de preconceito e violência. Por muito tempo essas pessoas foram silenciadas e
excluídas por grupos dominantes: “O patriarcado sempre legislou, sempre quis dizer o que era
melhor para elas - assim como o sistema faz com pessoas marcadas como negras, pobres, ou
diferentes no geral” (TIBURI, 2018, p77).
Ao longo dos tempos, os sujeitos vêm sendo normatizados, classificados, hierarquizados
e definidos pela aparência de seus corpos a partir dos padrões de referências, das normas,
valores e ideais da cultura (LOURO, 2004). A sociedade insiste em regularizar normas e
estabelecer padrões, contudo as escolas precisam ser ambientes que passem a enxergar os
sujeitos e suas diversidades, sem discriminação.
E apesar de se tratar de uma instituição de formação, apresenta muita resistência ao
discutir a questão de gênero. Tivemos avanços no âmbito educacional no qual é incontestável,
mesmo assim encontramos delimitação como destaca Louro:

A escola delimita espaços. Servindo-se de símbolos e códigos, ela afirma o


que cada um pode (ou não pode) fazer, ela separa e institui. Informa o “lugar”
dos pequenos e dos grandes, dos meninos e das meninas. Através de seus
quadros, crucifixos, santas ou esculturas, aponta aqueles/as que deverão seguir
como modelo e permite, também, que os sujeitos se reconheçam (ou não)
nesses modelos. (2010, p58.)

As diferenças estão na escola porque elas fazem partes dos sujeitos, não é algo que possa
se despir ao entrar. “Os sentidos precisam estar afiando para que sejamos capazes de ver, ouvir,
sentir as múltiplas formas de constituição dos sujeitos implicadas na concepção, na organização
e do fazer cotidiano escolar” (LOURO,2010, p,59).
Não se resolver todos os problemas e conflitos, seria uma utopia pensar que sim, mas
se pode proporcionar a discussões que os leve a analisar as diferenças, as várias construções
sociais, de modo que possam ser respeitadas, entendidas, e que esses sujeitos possam se tornar
cidadãs capazes de lidar com os vários contrastes sociais.
Por isso a discursão das “relações de gênero são fundamentais em todas as formações
sociais que conhecemos e são centrais para o entendimento de questões referente a: divisão do
trabalho, dominação, politica, exploração de ideologia dentre outras (REIS ,2015, p.3).
O pensamento elitista, o desconhecimento histórico, o conservadorismo perverso nos
trouxeram até aqui, uma verdadeira desordem e precarização do sistema educacional, e com
isso é indispensável o discurso sobre gênero no âmbito educacional de todas as esferas, a
desigualdade estrutural é gigantesca, e a omissão do estado contribui para que a violência se
perpetue. O Brasil é um país no qual crimes de homofobia e feminicidio vem ganhado grande
destaque.
Prevenir os pré-conceitos enraizados pelo senso comum, é de suma importância e a
geografia enquanto ciência que estuda as transformações do espaço e como disciplina escolar,
contribuir para o debate sobre a questão de gênero e diversidade diante de uma sociedade
“heteronormativa” e “patriarcal” que perante tantas mudanças ainda insiste em perpetuar o
conservadorismos em detrimento da diversidade social.
Vivemos em uma sociedade dita moderna, que ainda assim traz fortes elementos do
passado, principalmente no que se refere aos valores morais e culturais em que as relações de
poder são estabelecidas e controladas, um conjunto de interações das representações sociais
gerado em um espaço artificializado no qual as ações humanas se desenvolvem:

O espaço geográfico é um conjunto indissociável de sistemas de objetos e


sistemas de ações, sua definição varia com as épocas, isto é, com a natureza
dos objetos e a natureza das ações presentes em cada momento histórico
(SANTOS, 2006, p.226).

O objeto da geografia é, portanto, a sociedade, e a geografia viabiliza o seu estudo pela


sua organização espacial. (CORRÊIA,2000). Em outras palavras, a geografia representa um
modo particular de se estudar a sociedade. A sociedade é composta por sujeitos que são
ilustrados por sua orientação sexual, classe social, cor, e identidade de gênero, no qual
produzem e reproduzem diferentes espaços, sejam eles delimitados ou não.
Sabemos que na nossa sociedade a descriminação, os pré-conceitos, estão presentes, e
os estudantes, enquanto sujeitos ativos da sociedade acabam reproduzindo estas expressões. O
espaço escolar é palco do encontro das mais diversas diferenças, sejam elas, de cor, classe
social, gênero, sexualidade, religiosa, deficiências, entre outras. Sendo assim, a escola se
caracteriza como um importante ambiente para inserir discussões a respeito da diversidade e
questão de gênero.
Dessa forma, o professor em suas práticas deve estar atento as mudanças que ocorrem
constantemente no espaço geográfico, e utilizar as disciplinas para analisar a sociedade,
tornando o ensino e a aprendizagem de formas dinâmicos e produtivas, fazendo com que o
aluno perceba o dinamismo no qual se encontra. Outrossim, assimilando as diversidades nela
presente e através de debates, pesquisas e trabalhos, possam refletir sobre a realidade atual,
promovendo o respeito e contribuindo para uma sociedade justa.

é preciso que nós , educadores, coloquemos estas questões em pauta e de


forma organizada, para ampliar nossa capacidade de entender o outro, o
diferente; construir um pensamento alargado que vá em direção a uma
sociedade mais inclusiva e menos intolerante com o outro; que a educação
ajude a contribuir com a formação de um cidadão com valores éticos e
estéticos ampliados; que saiba lidar com as informações ‘técnicas’ (saber
Química, Matemática, Línguas, Biologia, etc.), mas que estas informações em
conhecimento, ou seja, que saiba compreender o mundo como multiplicidade
de entes diferentes que podem e devem conviver pacifica e solidariamente.
(TONINI; KAERCHER ,2015, p. 59),
A geografia oferece meios efetivos para a compreensão da realidade social, pois os
assuntos da Geografia no currículo escolar, em sua maioria é composto por temas de grande
relevância social, em que a compreensão dos estudantes, têm um papel fundamental em sua
formação enquanto cidadão, permitindo que desenvolvam valores expressivos para a vida em
sociedade, mas para isso são necessárias mudanças dentro do âmbito educacional.
A geografia enquanto ciência busca conhecer e compreender a diversidade das relações
sociais sob a ótica espacial, assim o espaço geográfico se apresenta como objeto central da
análise em que “a geografia pode contribuir para a desconstrução de valores socialmente
impostos e possibilitar outros rumos que promovam a formação de cidadãos conscientes,
críticos, reflexivos e mais acolhedores” (REIS, 2015, p.21).
No contexto da sociedade capitalista estruturada em classes em que a escola se configura
como um espaço de reprodução das relações e ideias dominantes, a Geografia, como ciência
social, precisa se voltar cada vez mais para discutir sobre as complexas relações sociais num
mundo em acelerado movimento marcado por uma dinâmica transformadora.
Por entender que o espaço é heterogêneo e socialmente construído, cabe à Geografia
abordar conteúdos relacionados à questão de gênero, a qual é compreendida como uma
construção social permanente que consiste em uma importante temática no ensino da geografia,
pois a escola é um lugar no qual as diversidades se encontram e as superações e transformações
podem ocorrer.
O papel da educação e do educador é compreender as diferentes formas de se relacionar
e a aceitar as diferenças, evidenciando a escola como um espaço de acolhimento. É na escola
que os alunos aprendem a questionar e a interpretar as diferentes formas de ver e se sentir no
mundo.

METODOLOGIA

A pesquisa empreendida ocorrerá através de consultas a literaturas específicas baseadas


em livros, matérias lidas no ambiente virtual, artigos, trabalhos acadêmicos, planos
educacionais, revistas, periódicos, boletins informativos, jornais, boletins estatísticos e outros,
além de mapeamentos das leis e normas que regem a educação brasileira sobre o que se refere
à questão de gênero e diversidade.
Cabe mencionar autores(as) que problematizam a discussão sobre gênero e diversidade
evidenciando algumas leituras a serem aprofundadas nesse percurso tais quais, sobre o ensino
de geografia, tendo como principais autores(a) Kaercher (2010), Reis(2015), Silva(2014),
Tonini (2015), Corrêia (2000), ), Cavalcante (2014, entre outros. Sobre gênero e diversidade,
utilizaremos Louro (2010), Butler (2016), Carvalho (2016), Lins (2016), entre outros. Para a
abordagem sobre as práticas docentes serão utilizados o Plano Nacional de Educação (2014),
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(2018), Base Nacional Comum
Curricular(2017).
Objetivamos analisar duas escolas públicas da rede estadual de ensino na cidade de
Mossoró-RN: o Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana e a Escola Estadual
Professor Abel Freire Coelho. Listamos tais escolas por abranger uma quantidade significativa
de estudantes oriundos da zona urbana e rural, assim como uma grade maior de professores.
Como etapa seguinte, será procedida a realização de entrevistas com professores das
instituições na busca de identificar as práticas docentes que contemplam a questão de gênero e
diversidade no ensino de geografia nessas escolas.
O processo investigativo se dá através da análise qualiquantitativa, pois aqui traremos
dados quantitativos necessários para análises a ser realizada assim como a análise qualitativa,
pois envolve diretamente sujeitos que estão em (re)construção e diferentes entre si.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BUTLER, Judith P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade / Tradução,


Renato Aguiar, - 11ª ed. Rio de Janeiro: civilização brasileira, 2016.

CARVALHO, Marília Pinto. Gênero na sala de aula: a questão do desempenho escolar,


editora vozes LTDA, Petrópolis, RJ, p.92-120, 2013.

CONNELL. R; PEARSE.R, Gênero: uma perspectiva global, tradução e revisão técnica


Marilia Moschkovich. São Paulo, nVersos,2015.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Localização Espacial / 7ª Edição, Editora Ática, São
Paulo,2000.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação; uma perspectiva pós-


estruturalista/ 11ª ed. Petrópolis, RJ: vozes, 2010.

-----------. Um corpo estranho - ensaio sobre sexualidade e teoria queer – Belo horizonte:
Autentica, 2004.

REIS, MAÍRA LOPES - Estudos de gênero na geografia: uma análise feminista da produção
do espaço e cultura. UERJ, RJ, N. 38, P.XX-XX, Jul./Dez. 2015.

SANTOS, Milton, A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção / Milton Santos.
- 4. ed. 2. reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. 2 Ed.


Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.

TIBURI, Marcia. Feminismo em comum: para todas, todes, e todos – 1ª ed.- Rio de janeiro.
Rosa dos tempos, 2018.

TONINI, Ivaine Maria; KAERCHER, Nestor André. A diferença como possibilidade de


discutir a desigualdade e combater o preconceito: A geografia que faz diferença. In:
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; TONINI, Ivaine Maria; KAERCHER, Nestor André
(orgs.) Movimentos no ensinar geografia: rompendo rotações. Porto Alegre: Evangraf, 2015.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

DESCRIÇÃO DAS Março Maio- Julho - Set- Nov- Janeiro- Março-


ETAPAS Abril/2022 Junho/2022 Agosto/2022 Out/ 2022 Dez/2022 Fev/2023 Abril/2023
Levantamento X X X
bibliográfico
X X X
Fichamento de
textos
X X X
Coleta de dados
X X X
Análise de dados
Organização / X X X
Aplicação de
questionário
X X X
Tabulação de dados
X X X X
Organização do
roteiro
X X X X
Redação do
trabalho
Apresentação em X X
evento científico
Revisão / redação X
final / entrega
(Obs.: Poderão ser acrescentados, retirados ou suprimidos itens, de acordo com o andamento
da pesquisa).

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