Grande Sertão Veredas Guimaraes Rosa
Grande Sertão Veredas Guimaraes Rosa
Grande Sertão Veredas Guimaraes Rosa
Conhecera-o quando menino e mantinha com ele uma relação que muitas
vezes passava de uma simples amizade. O jagunço, que admirava e cultivava um terno
laço com Diadorim, perturbava-se com toda aquela relação, mas a alimentava com uma
pureza que ia contra toda a rudeza do sertão, beirando inclusive o amor e os ciúmes. Nas
longas tramas e aventuras dos jagunços, Riobaldo conhece um dos seus heróis: o chefe
Joca Ramiro, verdadeiro mito entre aqueles homens, que logo começa a mostrar certa
confiança por ele. Isso dura pouco tempo, já que Riobaldo logo perde seu líder, pois
Joca Ramiro acabou sendo traído e assassinado por um dos seus companheiros chamado
Hermógenes. Riobaldo jura vingança e persegue Hermógenes e seus homens por toda
aquela árida região.
http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_419340.shtml
http://www.algosobre.com.br/resumos-literarios/grande-sertao-veredas.html
http://www.eduquenet.net/veredas.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/joao-guimaraes/grande-sertao-veredas.php
http://www.brasilescola.com/literatura/guimaraes-rosa.htm
http://www.psicanaliseebarroco.pro.br/revista/revistas/15/P&Brev15Santarem.pdf
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=XIvYFtp9tuA
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=YMTEDkA9-CI&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=NfkR45rWih8
OS SERTÕES – EUCLIDES DA CUNHA
Obra publicada em 1902 por Euclides da Cunha, Os Sertões é um misto
de literatura com relato histórico e jornalístico. É uma resposta realista e pessimista à
visão ufanista do Brasil, simbolizada pela obra do Conde Afonso Celso Porque me
Ufano do Meu País. Em 1897, Euclides da Cunha havia sido enviado pelo jornal O
Estado de S. Paulo, como correspondente, ao norte da Bahia para fazer a cobertura do
conflito no arraial de Canudos, liderado por Antônio Conselheiro. Com base no que viu
e no que pesquisou depois, escreveu seu livro.
Dividido em três partes – A Terra, O Homem e A Luta, o livro ganhou
status de obra literária em virtude do estilo apurado e impecável de Euclides da Cunha.
A primeira parte pode ser vista como um estudo geográfico, escrito em
forma literária. Seguindo os princípios positivistas, o autor descreve de forma minuciosa
as características do meio sertanejo. Ao traçar a rota do sudeste, partindo do litoral em
direção ao sertão, Euclides da Cunha, com olhar científico, leva o leitor por um árido
percurso descritivo.
O vocabulário técnico empregado afastaria essa narrativa da conceituação
clássica de literatura. Porém, o estilo empregado pelo narrador dá à obra um ritmo
peculiar. Isso se deve à cadência formal (representada pelas construções sintáticas), que
imita o movimento de entrada no sertão. Dessa forma, percebe-se uma preocupação
estética: o narrador busca, no plano da forma, reproduzir, ou imitar, o conteúdo do
texto.
Se a primeira parte se aproxima do estudo geográfico, a segunda (O
Homem) pode ser confundida com um texto antropológico. De acordo com a estética
naturalista, fortemente amparada pela filosofia de Taine – na qual o homem é
determinado pela tríade meio/raça/história –, essa parte representa o aprofundamento de
análise da raça sertaneja.
A Luta, terceira parte do livro, narra a batalha entre o litoral desenvolvido e
o interior atrasado. A princípio, Euclides da Cunha, que compartilha as ideias do povo
litorâneo, enxerga os acontecimentos no arraial de Canudos como uma revolta. No
decorrer da narrativa, porém, essa posição se altera gradativamente até a compreensão
de que os sertanejos constituíam um povo isolado e, por isso, homogêneo. Essa
homogeneidade se deve a um isolamento histórico, provocado pelo esquecimento
civilizatório, que os manteve distantes do desenvolvimento litorâneo.
Resumo da obra
http://www.algosobre.com.br/resumos-literarios/os-sertoes.html
O QUINZE – RACHEL DE QUEIROZ
Publicado em 1930, o romance O Quinze, de Rachel de Queiroz, renovou a
ficção regionalista. Possui cenas e episódios característicos da região, como a procissão
de pedir chuva, representando os traços descritivos da condição do retirante. O sentido
reivindicatório, entretanto não traz soluções prontas, preferindo apontar os males da
região através de observação narrativa.
Não se percebe uma total separação entre ricos e pobres, e essa fusão é feita
através da personagem Conceição, que pertence realmente aos dois mundos. Evitando,
assim, o perigo dos romances sociais na divisão entre "bons pobres" e "maus ricos", não
condicionando inocentes ou culpados.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/o_quinze
TOCAIA GRANDE – JORGE AMADO
http://www.paralerepensar.com.br/j_amado_tocaiagrd.htm
Em comemoração ao centenário de Jorge Amado, as Unidades de Ensino
Municipais podem explorar com seus alunos uma análise mais profunda da biografia e
das obras de Jorge Amado.
Site do Centenário
http://www.jorgeamado.com.br/
Biografia
http://centenariojorgeamado.com.br/Conteudo.aspx?publicacao=1
http://jorgeamado.com.br/professores/professores01.pdf
http://jorgeamado.com.br/professores2/professores02.pdf
VIDAS SECAS – GRACILIANO RAMOS
Os abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos acontecimentos de
1930, a crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, a
crise cafeeira, a Revolução de 1930, o acelerado declínio do nordeste condicionaram um
novo estilo ficcional, notadamente mais adulto, mais amadurecido, mais moderno que
se marcaria pela rudeza, por uma linguagem mais brasileira, por um enfoque direto dos
fatos, por uma retomada do naturalismo, principalmente no plano da narrativa
documental, temos também o romance nordestino, liberdade temática e rigor estilístico.
http://www.youtube.com/watch?v=ksUUAf6MZx8
MENINO DO ENGENHO – JOSÉ LINS DO REGO
http://educacao.uol.com.br/portugues/menino-de-engenho.jhtm
MORTE E VIDA SEVERINA – JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Obra na íntegra
http://www.culturabrasil.org/joaocabraldemelonetoo.htm
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uL9cDmQxMwo
http://letras.terra.com.br/chico-buarque/90799/ (letra musical)
http://www.youtube.com/watch?v=u3R3s5XeB-w
O AUTO DA COMPADECIDA – ARIANO SUASSUNA
http://vestibular.brasilescola.com/resumos-de-livros/o-auto-compadecida.htm
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/a/auto_da_compadecida
http://www.youtube.com/watch?v=yqbKJCxJ49k
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=HVl-9lJ9KjQ
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=I1GDZ4wDhvg
A BAGACEIRA – JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA
Análise da obra
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/a/a_bagaceir
a
A Bagaceira: marco móvel e literário
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp027466.pdf
http://alanepb.org/downloads/socorro_03.pdf
VILA DOS CONFINS – MÁRIO PALMÉRIO
Publicado pela primeira vez em 1956, Vila dos Confins nasceu relatório,
cresceu crônica e acabou romance, segundo o próprio autor. O livro é a história de uma
eleição num pequeno lugarejo perdido nos confins brasileiros por meio do qual Mário
Palmério revela aspectos da vida sertaneja. Caçador, pescador, chefe político a
comandar várias eleições de sua região eleitoral (Triângulo Mineiro e zona de Paracatu),
Palmério condensa essa sua variada experiência no romance que é, desde o seu
lançamento, um best-seller, e cujo tema permanece atual até os dias de hoje.
http://www.revelacaoonline.uniube.br/2004/300/res.html
Análise da obra
http://www.letras.ufpr.br/documentos/graduacao/monografias/ss_2006/Delmar_Ferronato_II.pdf
SERRANO DE PILÃO ARCADO – PETRÔNIO BRAZ
Não tão célebre quanto Lampião, faltou-lhe quem contasse seus feitos de
heroísmo e bandidagem, lendários. Igualmente injustiçado, e igual na rebeldia da
irresignação, enfrentou coronéis, políticos, governo e suas tropas, foi à luta...
http://www.onorte.net/noticias.php?id=36106
http://www.onorte.net/noticias.php?id=21432
MALEITA – LÚCIO CARDOSO
http://catalisecritica.wordpress.com/2011/05/04/maleita-lucio-cardoso/
O SERTANEJO – JOSÉ DE ALENCAR
Resumo comentado
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/o/o_sertanejo
Obra na íntegra (domínio público)
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000140.pdf