Livro Atlas ARES (Editado)

ATLAS DAS ÁREAS COM
POTENCIAL DE RISCOS DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESPÍRITO SANTO
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL
INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO

DESENVOLVIMENTO JONES DOS SANTOS NEVES – IPES
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESPÍRITO SANTO
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL
INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO

DESENVOLVIMENTO JONES DOS SANTOS NEVES – IPES
ATLAS DAS ÁREAS COM POTENCIAL DE

RISCOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
VITÓRIA, 2006
Paulo Cesar Hartung Gomes
GOVERNADOR
Welington Coimbra
VICE-GOVERNADOR
Coronel BM Álvaro Coelho Duarte

COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – CBMES
Coronel BM Fronzio Calheira Mota

COORDENADOR ESTADUAL DE DEFESA CIVIL – CEDEC/ES
Luciene Maria Becacici Esteves Vianna

DIRETORA-PRESIDENTE DO INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES – IJSN
Rubens Sérgio Rasseli

REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES
EQUIPE TÉCNICA
Professor Doutor Alexandre Rosa dos Santos – UFES

Coronel BM Fronzio Calheira Mota – CBMES
Major BM André Có Silva – CBMES
Diretor-Técnico Antônio Luiz Caus – IJSN
Lívia Maria Albertasse Tulli – PPEA/UFES
André de Almeida Quintão – PPEA/UFES
Pesquisadora Márcia Zanotti – IJSN
1º Tenente BM Armin Augusto Braun – CBMES
1º Sargento BM Jocirley Bubach Andreatti – CBMES
Cabo BM Carlos Henrique Affonso – CBMES
Soldado BM Christiano Henrique Bregensk do Nascimento – CBMES
Engenheiro Roney Gomes Nascimento – CBMES
Técnica Cláudia Maria Torrezani Nogueira – CBMES
COLABORADORES
Gabriel Antônio Torres Pinto

Hélio Carreço de Almeida Júnior
Jocival Luiz Domingos
Nicolau George Retsos
Romário Mariano
Saulo de Carvalho Rêlo
Wanildo Menezes D’alva Pires dos Santos
Revisão: Marcos Corrêa Pinto
Editoração: BIOS
Impressão: Departamento de Imprensa Oficial – DIO/ES

Agradecimentos
Um trabalho como este não seria possível sem a participação de muitos cola-
boradores, e por um dever de gratidão registramos os nossos agradecimentos a
todos que de alguma forma contribuíram para este resultado final. Destacamos
a contribuição do Departamento de Imprensa Oficial, na pessoa de seu Diretor
Presidente, João Mário Valbom, que desde o primeiro momento compreendeu
a qualidade e a importância desta pesquisa e colocou a estrutura do DIO à dis-
posição para publicá-la.
Agradecemos também a todos que forneceram os dados necessários para a ela-
boração dos mapas, como foi o caso dos coordenadores municipais de defesa
civil que foram a campo levantar as encostas com algum grau de risco de des-
lizamento e forneceram as suas coordenadas, acompanhadas de fotos, traba-
lho esse que é melhor visto na versão eletrônica deste Atlas através do site
www.defesacivil.es.gov.br. Outros órgãos que também forneceram dados im-
prescindíveis para a produção de outros mapas foram, além do Corpo de Bom-
beiros Militar do Estado do Espírito Santo, a Polícia Militar do Estado do Espírito
Santo, a Secretaria de Estado da Saúde, a Secretaria de Estado da Agricultura,
o DETRAN e a Polícia Rodoviária Federal. A todos o nosso muito obrigado!

Apresentação
No início foram as guerras que levaram as sociedades a tomar medidas para mi-
nimizar os efeitos sobre as populações civis. Com o tempo notou-se que medi-
das para proteger a vida das comunidades também poderiam ser adotadas para
evitar ou minimizar o efeito de outros tipos de desastres. Assim surgiram as de-
fesas civis mundo afora. Hoje sabemos que, além da prevenção de desastres, as
defesas civis também trabalham para preparar as comunidades para o seu en-
frentamento, atuam na resposta quando eles acontecem e tomam medidas para
reconstrução das áreas afetadas. Esse conjunto de medidas de prevenção, pre-
paração, resposta e reconstrução resume o que modernamente entendemos por
ações de defesa civil.
De todas as ações, a que requer maior atenção é a prevenção, pois é muito mais
econômico prevenir ou minimizar os efeitos de um desastre do que socorrer e re-
construir as áreas afetadas, sem falar dos danos humanos, econômicos e para o
meio ambiente. Para prevenir a ocorrência dos desastres, a primeira providência
é justamente saber onde eles podem ocorrer, quais as áreas mais vulneráveis e
quais os tipos de desastres mais prováveis. Surge então a necessidade de mapear
as áreas com potenciais de riscos, e justamente com esse propósito é que o pre-
sente trabalho foi desenvolvido.
Buscamos a parceria do Instituto Jones dos Santos Neves e, através de um con-

vênio, iniciamos um trabalho tendo por referência o GEOBASES, um banco de da-
dos com milhares de informações sobre a topografia, hidrologia, clima, estradas,
etc. do Estado do Espírito Santo. Sobre essa base foram feitas diversas pesquisas
de campo com o objetivo de buscar ainda mais informações sobre acidentes em
rodovias, encostas em risco, incêndios urbanos, etc. Também foram desenvolvi-
dos modelos matemáticos para que se mapeassem áreas com potenciais de riscos
de incêndios florestais, inundações e carreamento de solo.
O Atlas das Áreas com Potencial de Riscos do Estado do Espírito Santo – ARES,
trabalho que ora apresentamos, é, portanto, um marco na história da defesa civil
do Estado do Espírito Santo, e não seria presunção dizer que é também um marco
da defesa civil no Brasil, porque representa uma ferramenta técnica para nortear
a aplicação de recursos públicos e também privados na prevenção de desastres, e
por conseqüência na melhoria da qualidade de vida das comunidades.
Todas as informações aqui contidas foram processadas através de uma tecnologia

SIG, isto é, Sistema de Informações Geográficas. Isso permite que todos os pon-
tos mapeados possam ser localizados com precisão, e permitem, portanto, que
as medidas de intervenção, quando necessárias, possam ser tomadas com mais
agilidade e economia. Esperamos que as informações aqui contidas possam orien-
tar todos os órgãos públicos, principalmente as prefeituras municipais, para atu-
arem de modo a que as áreas consideradas com “potencial de risco” não venham
a ser áreas de risco e que nelas, de fato, ocorram desastres.
Este Atlas contém apenas uma parte de todos os mapas produzidos. O trabalho
completo pode ser visualizado no site www.defesacivil.es.gov.br. Lá, além dos
mapas, tabelas e gráficos, também é possível a visualização de inúmeras fotos
das áreas com potencial de risco de deslizamento de encostas e áreas que atual-
mente sofrem processos de erosão marinha. É importante destacar que além do
uso para fins das ações de defesa civil, o presente Atlas também contém uma sé-
rie de informações igualmente úteis para outras áreas, principalmente aquelas
relacionadas às atividades agrícolas e à proteção do meio ambiente. Com uma
leitura mais abrangente, poderíamos até dizer que ele interessa a todos que se
interessam pela segurança das pessoas e do meio ambiente em que vivemos.
Fronzio Calheira Mota – Cel. BM

Coordenador estadual de Defesa Civil
SUMÁRIO
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2. Recomendações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3. Atlas das Áreas com Potencial de

Riscos do Estado do Espírito Santo – ARES . . . . . . . . . . . . . . 19
4. Mapeamento das Áreas com Potencial

de Riscos do Estado do Espírito Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.1 Cartografia por fenômenos químicos – tecnológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.1.1 Incêndios florestais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.1.2 Incêndios urbanos, residenciais e industriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4.2 Cartografia por fenômenos hidrometeorológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

4.2.1 Precipitação máxima em 24 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.2.2 Precipitação acumulada anual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
4.2.3 Deficiência hídrica anual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.2.4 Risco de inundação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.3 Cartografia por fenômenos geológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

4.3.1 Perda de solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.3.2 Deslizamento de encostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
4.3.3 Erosão marinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
4.4 Cartografia por fenômenos sanitários-ecológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103

4.4.1 Casos de dengue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
4.4.2 Casos de leptospirose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
4.5 Cartografia por fenômenos humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

4.5.1. Acidentes rodoviários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Lista de quadros
Quadro 1. Mapeamentos realizados na linha de ação 1, denominada Cartografia Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Quadro 2. Mapeamentos realizados na linha de ação, denominada Cartografia por Fenômenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Quadro 3. Ocorrências de incêndios por natureza para os municípios pertencentes ao

Primeiro Batalhão de Bombeiros Militar de Vitória, ES, para o ano de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Quadro 4. Precipitação média anual (P) de 30 anos para as estações climatológicas do

INMET, ANEEL e INCAPER no Estado do Espírito Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Quadro 5. Deficiência hídrica anual (DEF) de 30 anos para as estações climatológicas do

INMET, ANEEL e INCAPER no Estado do Espírito Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Quadro 6. Coordenadas UTM X e Y e o nome da praia ou local de ocorrência de erosão marinha

para os municípios litorâneos do Estado do Espírito Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Quadro 7. Casos de dengue clássicos notificados por municípios no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2003 e 2005 . . . . . . . . . . . . . 104
Quadro 8. Coeficiente de incidência de leptospirose por municípios no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2003 e 2005 . . . . . . . . . . . 111
Quadro 9. Acidentes de trânsito nas rodovias municipais, estaduais e federais do Estado do Espírito Santo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Lista de figuras
Figura 1. Atlas das áreas com potencial de riscos do Estado do Espírito Santo – ARES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 2. Balanço hídrico climático entre 1931 e 1990 para três municípios do Estado do Espírito Santo. Fonte: INMET. . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Figura 3. Número de pontos de deslizamento de encostas nas microrregiões de planejamento e nos bairros de Vitória, ES. . . . . . . . . . . . . . . 97
Figura 4. Vítimas de acidentes de trânsito nas rodovias municipais, estaduais e federais do Estado do Espírito Santo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
1 Introdução
No projeto intitulado “Mapeamento das Áreas com Potencial de Risco do Estado do Espírito
Santo”, que culminou na elaboração do “Atlas das Áreas com Potencial de Riscos do Estado
do Espírito Santo – ARES”, foram desenvolvidos 323 mapas, além de gráficos e tabelas es-
tatísticas, contemplando duas linhas de ações predispostas para o projeto: CARTOGRAFIA
BÁSICA e CARTOGRAFIA POR FENÔMENOS. Os Quadros 1 e 2, mostrados na página seguinte,
exibem todos os mapeamentos realizados durante a elaboração do trabalho, que foi de 12
meses (dezembro de 2005 a novembro de 2006).
O Mapeamento das Áreas com Potencial de Risco do Estado do Espírito Santo é de funda-
mental importância para a Defesa Civil Estadual, no sentido da adoção de uma política
preventiva relacionada à segurança pública e privada e na geração de futuros estudos em
níveis local e regional do Estado.
As informações contidas nos mapas gerados no formato analógico e digital (Atlas completo
disponibilizado na homepage www.defesacivil.es.gov.br) se constituem em dados estatís-
ticos geograficamente representados dentro das normas técnicas, reproduzindo a realida-
de da segurança pública, em uma visão macro do Espírito Santo quanto ao risco de deter-
minadas ocorrências ambientais, humanas e biológicas.
O objetivo principal do trabalho foi a elaboração de mapas analógicos e digitais geopro-

cessados, com as áreas de risco à segurança pública do Estado, através de parâmetros
preestabelecidos pela Coordenação da Defesa Civil do Estado do Espírito Santo.
Como base de dados espaciais, foi utilizado o “Sistema Integrado de Bases Georreferencia-
das do Estado do Espírito Santo – GEOBASES”, que se trata de uma base envolvendo banco
de dados e uma base cartográfica digital em que a arquitetura usada permite a construção
de sistema de informações integrando espaço, tempo, imagem e texto. Com o propósito
de otimizar os mapeamentos propostos no trabalho, vários serviços de campo foram exe-
cutados visando a coleta de dados espaciais primários.
Para a elaboração dos mapas analógicos e digitais geoprocessados, utilizou-se o Sistema

de Informações Geográficas ArcGIS 9.1 e seus programas ArcMap, ArcCatalog, ArcScene e
ArcToolbox, além dos aplicativos computacionais Microsoft Excel, Word e PowerPoint. Para
auxiliar na elaboração dos mapeamentos, os seguintes aplicativos computacionais foram
utilizados: Erdas Imagine 8.6, Idrisi32 Release Two e Spring 4.2.
13
ATLAS DAS ÁREAS COM POTENCIAL DE RISCOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ARES
Quadro 1. Mapeamentos realizados na linha de ação 1, denominada Cartografia Básica

CARTOGRAFIA BÁSICA
MAPA ESPECIFICAÇÃO
1 Altimetria para o ES e microrregiões
2.1: Hipsometria para o ES e microrregiões
2.2: Declividade para o ES e microrregiões
2 2.3: Orientação do Terreno para o ES e microrregiões
2.4: Modelo Sombreado para o ES e microrregiões
2.5: Relevo tridimensional para algumas regiões do ES
3 Hidrografia para o ES e microrregiões
4 Clima para o ES
5 Unidades de conservação para o ES e microrregiões
6 Bacias hidrográficas para o ES
7 Microbacias hidrográficas para o ES e microrregiões
8 Divisão municipal para o ES e microrregiões
9 Localidades para o ES e microrregiões
10 Áreas urbanas para o ES e microrregiões
11 Unidades de saúde para o ES e microrregiões
12 Rodovias e ferrovias para o ES e microrregiões
Quadro 2. Mapeamentos realizados na linha de ação, denominada Cartografia por Fenômenos

CARTOGRAFIA POR FENÔMENOS
FENÔMENO MAPA ESPECIFICAÇÃO
1 Erosão marinha para o ES
Geológicos 2 Perda de solo para o ES e microrregiões
3 Deslizamentos de encostas para o ES
4 Inundação fluvial para o ES e microrregiões
5 Precipitação máxima em 24 horas para o ES e microrregiões
Hidrometeorológicos 6 Precipitação acumulada anual para o ES e microrregiões
7 Represas e reservatórios para o ES e microrregiões
8 Deficiência hídrica anual para o ES e microrregiões
9 Risco de incêndios florestais para o ES e microrregiões
10 Tipo de vegetação a proteger para o ES e microrregiões
Sanitário-Ecológicos
11 Casos de dengue para o ES
12 Casos de leptospirose para o ES
13 Acidentes rodoviários gerais e com produtos perigosos para o ES
Humanos
14 Incêndios urbanos, residenciais e industriais para o ES
14
2 Recomendações
O Atlas das Áreas com Potencial de Riscos do Estado do Espírito Santo (ARES) pode ser re-
comendado para:
1. Evitar ou minimizar as conseqüências de ameaça ou desencadeamento de fatores

anormais e adversos, a fim de salvaguardar a população, seus bens e serviços, preser-
var o moral social e promover o eco-desenvolvimento.
2. Identificar a origem, causas e geração das calamidades que possam afetar a popu-
lação.
3. Determinar o grau de vulnerabilidade do sistema afetado (população, bens, serviços

públicos e ecologia) para conhecer os componentes críticos e avaliar os danos sobre a
população e as áreas produtivas.
4. Estabelecer e manter atualizados os sistemas de detecção e monitoramento para as-

segurar o alerta em caso de presença de qualquer tipo de calamidade.
5. Fortalecer a prevenção de riscos ambientais no contexto dos programas federais, es-

taduais e municipais, pertinentes à proteção civil.
6. Ampliar e promover a cultura de proteção civil na população e sistematizar as condu-

tas para prevenir e enfrentar diversas calamidades.
7. Intensificar a participação dos meios de comunicação na realização de campanhas pe-

riódicas de difusão, educação e capacitação da população no que se refere à prote-
ção civil.
8. Sistematizar as tarefas de proteção civil a serem implantadas em conjunto com a po-

pulação.
9. Difundir a investigação científica e tecnológica em grupos especializados da socieda-

de de acordo com suas necessidades.
10. Atuar politicamente como ferramenta de suporte de decisão aos novos investimentos
a serem aplicados em áreas mitigadas pelo mapeamento, possibilitando a segurança
das populações afetadas.
17
3 Atlas das Áreas
com Potencial de
Riscos do Estado do
Espírito Santo – ARES
Além das informações contidas neste material bibliográfico (Atlas analógico), todos os 323
mapas, gráficos, tabelas e textos elaborados no trabalho (Atlas completo e virtual) são dis-
ponibilizados gratuitamente na internet, na página da Defesa Civil do Estado do Espírito
Santo, no endereço www.defesacivil.es.gov.br (Figura 1).
Figura 1. Atlas das áreas com potencial de riscos do Estado do Espírito Santo – ARES
21
4 Mapeamentos das áreas
com potencial de riscos
do Estado do Espírito Santo
4.1 Cartografia por fenômenos
químicos – tecnológicos
4.1.1 Incêndios florestais
Caracterização e metodologia
Na atualidade, com a intensificação das pressões antrópicas sobre o meio ambiente, ob-
serva-se um processo de substituição das paisagens naturais por outros usos do solo e a
conversão das áreas com cobertura florestal em fragmentos florestais, causando proble-
mas ao meio ambiente e, em muitos casos, afetando a disponibilidade de recursos natu-
rais importantes à população de uma região. Nesse contexto, os incêndios têm sido um dos
principais agentes de degradação de fragmentos florestais, tanto pela destruição direta
das áreas afetadas, como também pelo efeito de pequenos focos que ocorrem nas bordas
do fragmento, alterando significativamente a sua dinâmica.
Para a elaboração do mapa de risco de incêndios florestais para o Estado do Espírito San-
to e suas microrregiões de planejamento, foram utilizados os seguintes dados vetoriais do
SISTEMA GEOBASES:
• Uso do solo (GEOBASE/Aracruz Celulose)
• Curvas de nível e mancha urbana (GEOBASES/IBGE)
• Unidades de conservação (GEOBASES/IDAF)
• Microrregiões de planejamento (SEP/IPES)
• Vias interurbanas e urbanas (GEOBASES/DERTES/IBGE/CESAN/ESCELSA)
Para este mapeamento foram consideradas nove variáveis importantes para o estudo de
risco de incêndio: vegetação, declividade, exposição do terreno, distância a estradas e zo-
25
nas urbanas, altitude, precipitação pluviométrica, deficiência hídrica anual, evapotranspi-

ração real anual e temperatura média do ar anual. Estas variáveis foram introduzidas por
meio do SIG, na seguinte equação matemática:
IRI = 20VEG +15DEC +15DEZU + 12DEF + 10P + 8EVAP + 8T + 7ALT + 5EXP
Em que: IRI = Índice de Risco de Incêndio; VEG = Vegetação; DEC = Declividade (%); DEZU =
Distância de Estradas e Zonas Urbanas (m); DEF = Deficiência Hídrica Anual (mm); P = Pre-
cipitação Pluviométrica Anual (mm); EVAP = Evapotranspiração Real Anual (mm); T = Tem-
pertura Média do Ar Anual (OC); ALT = Altitude (m) e EXP = Exposição do Terreno.
Medidas preventivas e mitigadoras

• maior vigilância nas áreas de riscos
• restrição do acesso a estes locais
• construções de aceiros preventivos
• reorganização das práticas de manejo (corte, desbaste e limpeza)
• construção de estradas de acesso rápido aos locais de risco
• alocação dos recursos de combates em pontos estratégicos
26
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA O ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO - ES
BR418
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
ES130
ES
4
10
Extremo Norte
8 0
ES0
ES3
4
ES413
2
3
ES31
Noroeste I
18°30'0"S
18°30'0"S
ES418
ES ES421
2 20
ES1
Litoral Norte
73
ES
42 3
81
26
ES3 81
BR3
4
ES
BR3
ES428
ES430
42
Noroeste II
44
ES3
19°0'0"S
MINAS GERAIS
19°0'0"S
ES
ES432
3 58
56
34
ES
3
4
ES
ES
24
5
60
O
3
ES
IC
ÂNT
Pólo Colatina
0 1
Pólo Linhares
ES0
ATL
19°30'0"S
4 8
ES2
19°30'0"S
E. F. V it ória a M inas
1
ES
10
ANO
4
BR
40
OCE
50
ES4
4
ES
4 8
ES260
ES261
Central Serrana
64
20°0'0"S
1
20°0'0"S
ES
3 68
ES
ES264
Risco de Incêndios
62
84
4
76
4
ES
ES
3
ES
ES
4
262 Alto
65
Sudoeste Serrana
4
BR
ES470
48
ES47
BR
5
ES
6
ES1
1
72
20°30'0"S
20°30'0"S
Metropolitana
ES473
Médio
ES
Caparaó
4
ES4
ES491
83
95
A .
ES
S.
8
ca
nti
0
â
At l
ES
60
r o-
ent
ES38
3 75 0
ro v i a C
ES
ES
Fe r
4
7
83
ES4 Metrópole Expandida Sul

8 8 Baixo
1
Pólo Cachoeiro
18
ES
ES4
ES
21°0'0"S
9 0
Rodovias
4
21°0'0"S
9
89
28
ES
Ferrovias
2
3
9
39
ES4
BR
ES2
Microrregiões
9 7
0 10 20 40 km
Unidades de Conservação
Processamento das informações: IPES/CBMES em Dezembro de 2005
RIO DE JANEIRO Fonte: Uso do Solo: GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE

Curva de nível, Mancha urbana: GEOBASES/IBGE
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF
Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES
Via Interurbana: GEOBASES/IBGE/DERTES
Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA.
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
27
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
19°48'0"S
19°48'0"S
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA A MICRORREGIÃO ES2

57
METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA

ES260
ES
4 58
ES261
ES1
FUNDÃO
4 2
8
36
20°0'0"S
ES
20°0'0"S
ES264
E.F.V I
SERRA
0
TOR
ES01
IA A MIN
AS
ES08
20°12'0"S
20°12'0"S
0
76
ES
I CO
4
ES
65
ÂNT
CARIACICA
ATL
VITÓRIA
ES470
ANO
OCE
ES
4 69
ES
20°24'0"S
4
20°24'0"S
71
ICA S.A.
NT VIANA
TR O - AT L
A
BR262
01
OVIA C E
N
RR
BR1
FE VILA VELHA
6
0
4
6
ES1
ES0
ES476
ES
7
3
ES47
89
ES473
GUARAPARI
20°36'0"S
20°36'0"S
ES4
0 8
4 78 Risco de Incêndios
ES
ES4 Alto
8 1
Médio
Baixo
Rodovias
Processamento das informações: IPES/CBMES em Dezembro de 2005 Ferrovias
Fonte: Uso do Solo: GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE
20°48'0"S

Metropolitana
20°48'0"S
ES375

0 3 6 km
Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. Unidades de Conservação
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
28
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA A MICRORREGIÃO
ES315
ES428
DO PÓLO LINHARES ES430
19°0'0"S
19°0'0"S
BR
34
2
SOORETAMA
ES
ES432
3 58
19°12'0"S
56
19°12'0"S
3
ES
ES
0
10
RIO BANANAL
ES36
ES
0
24
5
LINHARES
19°24'0"S
19°24'0"S
4 8
ES2
O
NTIC
TLÂ
OA
1
AN
10
ES
BR
OCE
4
40
19°36'0"S
19°36'0"S
BR2
50
4
ES
59
JOÃO NEIVA
ARACRUZ
19°48'0"S
19°48'0"S
57
ES2
IBIRAÇU
ES260
ES
Risco de Incêndios
4 58
Alto
ES261
AS
Médio
ES1
A MIN
4 2
E. F.V I T ORIA
20°0'0"S
Baixo
20°0'0"S
Rodovias
ESIPES/CBMES em Dezembro de 2005
Processamento das informações: Ferrovias
264 CELULOSE
Fonte: Uso do Solo: GEOBASES/ARACRUZ
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF Pólo Linhares
0 3 6 km
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
29
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W

68 62
20°24'0"S
3 BR2
ES470
66 ES
20°24'0"S
1
ES
DA METRÓPOLE EXPANDIDA SUL
ES376
6 4
ES1
ES476
ES
3
89
ES473
ALFREDO CHAVES
20°36'0"S
20°36'0"S
S .A.
CA
TI
83
AN
3
ES
TL
-A
RO ES4
CE NT 8 1
OVIA
RR
FE
ES478
ANCHIETA
ES4
ES
3 75
68
ICONHA
20°48'0"S
20°48'0"S
ES
ES
4
85
482
ES
4 88
PIÚMA
64
1
ES
ES393 ES289
O
N TIC
TLÂ
OA
E AN
BR101
OC
BR
48
2
ES
ITAPEMIRIM 4 87
ES4
9 0
21°0'0"S
21°0'0"S
ES4
ES
8 9
162
Risco de Incêndios
MARATAÍZES
Alto
Médio
0 60
ES
Baixo
Rodovias
21°12'0"S
21°12'0"S

Ferrovias
ES2
Fonte: Uso do Solo: 97
GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF Metrópole Expandida Sul
0 3 6 km
RIO DE JANEIRO
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
30
41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
ES2
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA A MICRORREGIÃO BR
259
ES
3 56 4 8
SUDOESTE SERRANA
46
ES165
4
ES
19°36'0"S
19°36'0"S
ES4
4 8
4
48
BR
MINAS GERAIS
19°48'0"S
19°48'0"S
ES261 ES260
LARANJA DA TERRA
ES0
0 8
4 84
ES
20°0'0"S
64
20°0'0"S
1
ES
ES264
AFONSO CLÁUDIO
BREJETUBA
5
ES36
20°12'0"S
20°12'0"S
62
4
ES
76
ES
3
4
ES
65
3 68
1
ES
ES18
BR2
62
DOMINGOS MARTINS
CONCEIÇÃO DO CASTELO ` VENDA NOVA DO IMIGRANTE

20°24'0"S
20°24'0"S
ES
4 72
MARECHAL FLORIANO
BR101
ES476
ES
3
89
ES166
ES473
Risco de Incêndios
20°36'0"S
A.
20°36'0"S
S.
IC A
Alto
NT
83
- AT L
A
ES491
3
RO
ES
78
T
4
EN Médio
ES
C ES4
VI A 8
RRO 1
FE
Baixo
Rodovias
ES
ES
ES
4
Ferrovias
ES
83
3
4
75
86

46

ES
482 Sudoeste Serrana
ES
20°48'0"S

0 3 6 km
4
20°48'0"S

85

ES488
41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
31
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA A MICRORREGIÃO ES

3 56
48
CENTRAL SERRANA ES2
BR259
46
ES165
4
ES
19°36'0"S
19°36'0"S
E.
F .V
IT
OR
50
IA
4
ES
AM
INA
ES4 S
4 8
SÃO ROQUE DO CANAÃ

ITAGUAÇU
1
10
BR
4
48
BR
19°48'0"S
19°48'0"S
ES260
ES
SANTA TERESA
458
ES261
ITARANA
4 84
ES
20°0'0"S
64
20°0'0"S
1
ES
SANTA MARIA DE JETIBÁ

ES264
SANTA LEOPOLDINA
5
ES36
ES08
20°12'0"S
20°12'0"S
0
ES
4 65
3 76
ES
3 68
ES470
ES Risco de Incêndios
Alto
Médio
ES
4
69
Baixo
20°24'0"S
62
BR2
20°24'0"S
Rodovias
Ferrovias
Central Serrana
6

4
389
ES1

0 3 6 km ES
Unidades
476 de Conservação
ES

ES
383
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
32
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W 39°36'0"W 39°24'0"W
BR418
MINAS GERAIS DO LITORAL NORTE
18°0'0"S
18°0'0"S
BAHIA
ES
4
10
18°12'0"S
PEDRO CANÁRIO
18°12'0"S
ES130
ES
092
01
BR1
ES137
ES416
18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
CONCEIÇÃO DA BARRA
15
ES313
I CO
ÂNT
ATL
1
ES42
ES418
18°36'0"S
18°36'0"S
ANO
OCE
ES
3 81
SÃO MATEUS ES423
18°48'0"S
18°48'0"S
BR3
42
4 4
ES3
ES
3
56
ES430
JAGUARÉ
19°0'0"S
19°0'0"S
Risco de Incêndios
ES
ES432
3
58
Alto
Médio
19°12'0"S
Baixo
19°12'0"S
ES
010
Rodovias
ES
24

5

ESde
Unidades 36Conservação: GEOBASES/IDAF
Litoral Norte
Microrregiões 0de Planejamento: SEP/IPES
0 3 6 km
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W 39°36'0"W 39°24'0"W
33
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W

DO EXTREMO NORTE
17°48'0"S
17°48'0"S
MINAS GERAIS
BAHIA
BR418
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
ES
4
10
ES209
MONTANHA
18°12'0"S
18°12'0"S
ES130
PONTO BELO
01
BR1
3
ES31
PINHEIROS
18°24'0"S
ES416
18°24'0"S
ES
3
37
15
1
ES
Risco de Incêndios
ES418
18°36'0"S
18°36'0"S
Alto
ES
2 20
BR Médio
34
2
Baixo

Rodovias
Fonte: Uso do Solo: GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE ES381
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF Extremo Norte
ES3
0 3 6 km
ES344

BR 381
6 5
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W
34
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
ES426
18°48'0"S
DO PÓLO COLATINA
18°48'0"S
1
38
BR
BR3
42
ES320
ES428
7 3
ES1
19°0'0"S
ES
19°0'0"S
3 58
ALTO RIO NOVO ES33
4
ES432
ES
0 80
PANCAS
2 45
ES
19°12'0"S
19°12'0"S
34
GOVERNADOR LINDENBERG
4
ES
ES34
1
MINAS GERAIS
3 60
ES
3 56
ES
19°24'0"S
19°24'0"S
MARILÂNDIA
ES
641
COLATINA
48
ES2
RIA A MI NA
BR259 ITO S
E.F.V
BAIXO GUANDU ES
4 46
19°36'0"S
19°36'0"S
50
4
ES
ES4
4 8
1
10
BR
4
48
BR
Risco de Incêndios
19°48'0"S
19°48'0"S
Alto
Médio ES260
ES
4
Baixo
58
Rodovias
ES261
48
4 Pólo Colatina
68
ES
0 3 km 3
Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. ES Unidades de Conservação
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
35
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA A MICRORREGIÃO BR418
NOROESTE I
18°0'0"S
18°0'0"S
MINAS GERAIS
ES209
18°12'0"S
18°12'0"S
ECOPORANGA
ES320
ES3
ES413
2 4
3
ES31
18°24'0"S
18°24'0"S
ÁGUA DOCE DO NORTE

BR
34
2
ES
2 20
18°36'0"S
18°36'0"S
VILA PAVÃO
ES
0
80
BARRA DE SÃO FRANCISCO
8 1
ES3 BR3
81
ES426
18°48'0"S
18°48'0"S
Risco de Incêndios
ES
1
64
Alto ES428
MANTENÓPOLIS
Médio
Baixo
7 3
Rodovias
ES1
ES334
4
ES34
19°0'0"S
Noroeste I
19°0'0"S

0 3 6 km
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
36
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W

ES3
4
NOROESTE II
ES320
2
3
ES31
18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
37
15
1
ES
BR
34
2 BOA ESPERANÇA
ES
2
18°36'0"S
20
ES418
18°36'0"S
1 30
ES
ES381
81
BR3
MINAS GERAIS
NOVA VENÉCIA
ES426
18°48'0"S
18°48'0"S
4
4
ES3
ES428
SÃO GABRIEL DA PALHA
VILA VALÉRIO
ÁGUIA BRANCA
19°0'0"S
19°0'0"S
4
ES33
ES
ES432
3
58
SÃO DOMINGOS DO NORTE

BR101
19°12'0"S
19°12'0"S
344
Risco de Incêndios
ES
56
ES
3
ES
24
ES080
ES34
1 Alto
MINAS GERAIS
Médio
3 60
ES
Baixo
ES164

Rodovias
Noroeste II
0 3 6 km
19°24'0"S

19°24'0"S
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
37
41°36'0"W 41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W

MINAS GERAIS
DO PÓLO CACHOEIRO
B R 26 2
ES164
65
4
48
1
ES
ES
BR
3 79
3 68
ES
ES
20°24'0"S
90
72
1
20°24'0"S
ES
ES166
1
8
ES1
ES146
ES473
CASTELO
20°36'0"S
8
20°36'0"S
49
ES
ES49
83
ES491
VARGEM ALTA
3
ES
5
ES1
8 3
ES
ES
ES
4
4
83
75
86
2
ES48
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
20°48'0"S
ES
20°48'0"S
4 85
JERÔNIMO MONTEIRO ES
4 88
RIO NOVO DO SUL

ES3
8
3
7
ES39
BR
BR101
482
.
ES48
.A
MUQUI
IC
A
S
ES4
T ES
TL
AN ATÍLIO VIVÁCQUA 4 87
4 8
21°0'0"S
ES
O-
3
21°0'0"S
91
9 ES
4
OVIA CENT
28 90
ES
FERR
3
39
92
BR
4
MIMOSO DO SUL
ES
APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
ICO
60
PRESIDENTE KENNEDY
77
0
ES
1
ÂNT
ES
ATL
21°12'0"S
ES
ES297
21°12'0"S
1
62
ANO
OCE
Risco de Incêndios
RIO DE JANEIRO
Alto
21°24'0"S
21°24'0"S
Médio
Baixo
Rodovias
Ferrovias
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF Pólo Cachoeiro
0 3 km
41°36'0"W 41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W
38
41°48'0"W 41°36'0"W 41°24'0"W

DO CAPARAÓ
62
20°12'0"S
4
ES
20°12'0"S
MG
4 41
MINAS GERAIS
IBATIBA
BR
26
2
65
48
1
IRUPI
BR
ES
ES
IÚNA
4 72
90
20°24'0"S
1
ES
20°24'0"S
ES
MUNIZ FREIRE
3 79
1 8
ES1
IBITIRAMA
ES
4 95
20°36'0"S
DIVINO DE SÃO LOURENÇO
20°36'0"S
ES49
ES491
DORES DO RIO PRETO

3
BR
48
2
ALEGRE
5
ES
8
ES1
4 83
GUAÇUÍ ES48
2
20°48'0"S
20°48'0"S
3
ES39
ES3 AT
8 7 LA
-
N TICA S. A.
ES177
O
TR
N
CE
IA
ES4
V
RO
8
R
4
FE
SÃO JOSÉ DO CALÇADO Risco de Incêndios

21°0'0"S
RIO DE JANEIRO
21°0'0"S
289 Alto
ES
Médio
3
39
ES
92
Baixo
BR
4
3
ES
91
Rodovias
Ferrovias
1
10
BR

ES
2 97 Caparaó
Via Interurbana: GEOBASES/IBGE/DERTES 0 3 6 km
41°48'0"W 41°36'0"W 41°24'0"W
39
4.1.2 Incêndios urbanos, residenciais e industriais

As edificações com grandes densidades de usuários, como grandes centros comerciais, super-
mercados, centros médicos, hospitais, hotéis, edifícios de escritórios, estádios e outros cen-
tros esportivos, teatros, cinemas, danceterias e outros centros de lazer, estão sujeitas a incên-
dios que se caracterizam pela grande intensidade de danos humanos e, em menor escala, de
danos materiais. O pânico, que costuma se estabelecer quando esses sinistros acontecem nos
horários em que o número de usuários é elevado, concorre para agravar os danos humanos.
Uma boa abordagem, para facilitar o estudo das causas de incêndio, é realizada a partir da aná-
lise do Tetraedro de fogo, nas condições dos cenários estudados, considerando, em cada caso:
• a carga combustível
• a carga comburente
• as possíveis causas de ignição, centelhamento e geração de calor
• a reação exotérmica em cadeia
Para a elaboração do mapeamento dos incêndios urbanos, residenciais e industriais para

o Estado do Espírito Santo e suas microrregiões de planejamento, foram utilizados os se-
guintes dados espaciais do SISTEMA GEOBASES:
• Dados de ocorrências de incêndios urbanos, residenciais e industriais (CBMES)

• Microrregiões de Planejamento (SEP/IPES)
• Municípios (GEOBASES/IBGE)
Inicialmente, em estado de edição, o número de ocorrências de incêndios por ano foi adi-
cionado à tabela de atributos do shapefile de municípios e, posteriormente, iniciou-se a
elaboração do mapeamento e confecção do layout final.

• planejamento preventivo minucioso e bem elaborado;
• planejamento de contingência compatível com as hipóteses de desastres e que deve ser
testado e aperfeiçoado em exercícios simulados;
• programa de preparação para emergências e desastres bem elaborado, permitindo o trei-
namento antecipado das equipes operativas que atuarão em circunstâncias de desastres;
40
• sistemas automatizados de monitoração, alerta e alarme;
• sistemas de circulação de coisas e de pessoas, em sentido horizontal e vertical, com
áreas de refúgio estanques e bem protegidas, que facilitem a fuga e a evasão de pesso-
as em risco, em circunstâncias de sinistros;
• sistema de prevenção e de limitação de incêndios e de explosões;
• sistemas de combate aos incêndios;
• brigadas anti-sinistros.
Resultados
Quadro 3. Ocorrências de incêndios por natureza para os municípios pertencentes ao Primeiro Batalhão de Bombeiros
Militar de Vitória, ES, para o ano de 2005
CÓDIGO DOS MUNICÍPIOS
NATUREZA CÓD. TOTAL
CA DM FU GU MF SL SE VI VV VT
Aviso Confirmado Falso Incêndio 1 - - - - - - - - - - -
Princípio de Incêndio 2 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Residência Unifamiliar 3 - - - - - - - - - - -
Incêndio Residência de Madeira 4 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Favela 5 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Casa de Saúde 6 - - - - - - - - - 3 3
Incêndio Estabelecimento Penal 7 2 - - - - - 1 1 1 1 6
Incêndio Estabelecimento Ensino 8 1 - - - - - - - - 3 4
Incêndio em Hotel 9 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Local Diversão Pública 10 - - - - - - - - - - -
Incêndio Estabelecimento Comercial 11 6 - - 1 - - 11 1 19 24 62
Incêndio Estabelecimento Industrial 12 1 - - 1 - - 1 2 4 - 9
Incêndio Residência Plurifamiliar 13 - - - - - - - - - - -
Incêndio Edificação Mista 14 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Construção 15 - - - - - - - - - - -
Incêndio Terminal Ferroviário 16 - - - - - - - - - - -
Incêndio Edifício Garagem 20 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Veículo 21 24 - 1 1 1 - 30 4 36 47 144
Incêndio em Aeronave 22 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Embarcações 23 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Depósito de GLP 24 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Botija de GLP 25 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Botija de Acetileno 26 - - - - - - - - - - -
Incêndio Posto de Combustível 27 - - - - - - - - - - -
Incêndio em Reserva de Combustível 28 - - - - - - - - - - -
Incêndio Vegetação Rasteira 29 - - - - - - - - - - -
Incêndio Vegetação Alta 30 - - - - - - - - - - -
Rescaldo em Incêndio 31 - - - - - - - - - - -
Outros (Incêndios) 32 123 3 6 11 2 1 219 33 161 183 742
Explosão 37 - - - - - - - - - - -
Perigo de Incêndio 66 - - - - - - - - - - -
Perigo de Explosão 76 - - - - - - - - - - -
TOTAL DE OCORRÊNCIAS 157 3 7 14 3 1 262 41 221 261 970
Legenda: CA (Cariacica); DM (Domingos Martins); FU (Fundão); GU (Guarapari); MF (Marechal Floriano); SL (Santa Leopoldina);
SE (Serra); VI (Viana); VV (Vila Velha); VT (Vitória).
41
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
INCÊNDIOS URBANOS, RESIDENCIAIS E INDUSTRIAIS PARA O

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ES NO ANO DE 2005
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
0
MUCURICI
MONTANHA 0
Extremo Norte 0 PEDRO CANÁRIO

PONTO BELO 0
ECOPORANGA 0
PINHEIROS
0
Noroeste I 4 CONCEIÇÃO DA BARRA
18°30'0"S
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA 0
ÁGUA DOCE DO NORTE 0
0 169
BARRA DE SÃO FRANCISCO VILA PAVÃO
0 Litoral Norte
SÃO MATEUS
2
NOVA VENÉCIA
MANTENÓPOLIS
0 Noroeste II
SÃO GABRIEL DA PALHA JAGUARÉ
3
0 VILA VALÉRIO 0
19°0'0"S
MINAS GERAIS ÁGUIA BRANCA 0
19°0'0"S
0 ALTO RIO NOVO SOORETAMA
3
SÃO DOMINGOS DO NORTE 1
PANCAS
0
GOVERNADOR LINDENBERG 0 1
RIO BANANAL
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 52
MARILÂNDIA 0
Pólo Linhares
ATL
19°30'0"S
COLATINA
19°30'0"S
99
BAIXO GUANDU
ANO
0
OCE
0 JOÃO NEIVA 1
0 SÃO ROQUE DO CANAÃ
ITAGUAÇU ARACRUZ 4
IBIRAÇU
0
LARANJA DA TERRA 0 0
SANTA TERESA
0 ITARANA
3 FUNDÃO
20°0'0"S
Central Serrana
20°0'0"S

AFONSO CLÁUDIO
0
0 SERRA 263
0 BREJETUBA 1
SANTA LEOPOLDINA
VITÓRIA
IBATIBA
0 261
Sudoeste Serrana 0 157
DOMINGOS MARTINS CARIACICA
0 IRUPI
0 0 VENDA NOVA DO IMIGRANTE
0 CONCEIÇÃO DO CASTELO MARECHAL FLORIANO 41 VILA VELHA
IÚNA
0 4 VIANA
20°30'0"S
221
20°30'0"S
0 IBITIRAMA MUNIZ FREIRE
ALFREDO CHAVES
Metropolitana
DIVINO DE SÃO LOURENÇO CASTELO 0 GUARAPARI
0 0
Caparaó 16
DORES DO RIO PRETO VARGEM ALTA 0
ALEGRE
0 0 0
0 ANCHIETA
GUAÇUÍ 175
0 0 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ICONHA Metrópole Expandida Sul
PIÚMA 0
JERÔNIMO MONTEIRO 0
RIO NOVO DO SUL
Pólo Cachoeiro
ITAPEMIRIM
0
21°0'0"S
0 0 Municípios
21°0'0"S
MUQUI
0 SÃO JOSÉ DO CALÇADO ATÍLIO VIVÁCQUA
0 MIMOSO DO SUL
Microrregiões
BOM JESUS DO NORTE 0 0 0 MARATAÍZES
APIACÁ
PRESIDENTE KENNEDY 0 0 10 20 40 km
Nº Número de ocorrências

RIO DE JANEIRO Fonte: Incêndios: Corpo de Bombeiros Militar (ES)
Municípios: GEOBASES/IBGE.
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
42
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
MÉDIA DE INCÊNDIOS URBANOS, RESIDENCIAIS E INDUSTRIAIS PARA O

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ES DE 2000 A 2005
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
MONTANHA
Extremo Norte PEDRO CANÁRIO
PONTO BELO
ECOPORANGA
PINHEIROS
Noroeste I
18°30'0"S
18°30'0"S
ÁGUA DOCE DO NORTE BOA ESPERANÇA
VILA PAVÃO

Litoral Norte
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
MANTENÓPOLIS
Noroeste II
19°0'0"S
MINAS GERAIS ÁGUIA BRANCA
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
PANCAS
RIO BANANAL
O
IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina
MARILÂNDIA
Pólo Linhares
ATL
19°30'0"S
19°30'0"S
COLATINA
ANO
BAIXO GUANDU
OCE
JOÃO NEIVA
ITAGUAÇUSÃO ROQUE DO CANAÃ
ARACRUZ
IBIRAÇU
LARANJA DA TERRA SANTA TERESA
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S

AFONSO CLÁUDIO
BREJETUBA SERRA
SANTA LEOPOLDINA
IBATIBA Sudoeste Serrana CARIACICAVITÓRIA

DOMINGOS MARTINS Média de Ocorrências
IRUPI VENDA NOVA DO IMIGRANTE
IÚNA CONCEIÇÃO DO CASTELO
VIANA 0-1
MARECHAL FLORIANO VILA VELHA
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE
20°30'0"S
1-2
IBITIRAMA Metropolitana
Caparaó CASTELO ALFREDO CHAVES
GUARAPARI 2-5
DORES DO RIO PRETO VARGEM ALTA
5 - 10
ANCHIETA
ALEGRE
ICONHA 10 - 20
GUAÇUÍ CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM Metrópole Expandida Sul
JERÔNIMO MONTEIRO 20 - 50
RIO NOVO DO SUL PIÚMA
Pólo Cachoeiro
50 - 100
MUQUI
21°0'0"S
ATÍLIO VIVÁCQUA ITAPEMIRIM

21°0'0"S
SÃO JOSÉ DO CALÇADO 100 - 250
BOM JESUS DO NORTE

MIMOSO DO SUL MARATAÍZES Microrregiões
APIACÁ PRESIDENTE KENNEDY 0 10 20 40 km
Municípios
RIO DE JANEIRO Fonte: Incêndios de 2001 a 2006: Corpo de Bombeiros Militar (ES)
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
43
4.2 Cartografia por fenômenos hidrometeorológicos
4.2.1 Precipitação máxima em 24 horas
A precipitação é o resultado final, já em retorno ao solo, do vapor d’água que se conden-

sou e se transformou em gotas de dimensões suficientes para quebrar a tensão de supor-
te, e cair. Essa água em trânsito entre nuvem e solo, chamada chuva, tem aparentemente
regular seu aspecto quantitativo para cada local no globo, mas sua distribuição durante o
ciclo anual é declaradamente irregular.
Na região tropical as chuvas mais freqüentes são:
• CHUVAS CONVECTIVAS: são chamadas de chuvas de verão (Figura 1) e ocorrem quando

há brusca ascensão local de ar menos denso, que atinge seu nível de condensação com
formação de nuvens e, muitas vezes, precipitações. São geralmente chuvas de grande
intensidade e de pequena duração, restritas a áreas pequenas;
• CHUVAS INTENSAS: resultam dos movimentos convectivos de origem térmica, ocasionan-

do as chamadas chuvas locais.
Para a elaboração do mapa de precipitação máxima em 24 horas média anual para o Esta-
do do Espírito Santo e suas microrregiões de planejamento, foram utilizados os seguintes
dados espaciais (SISTEMA GEOBASES) e climatológicos:
• Dados climatológicos: ANA/HIDROWEB
• Unidades de conservação: GEOBASES/IDAF
• Microrregiões de planejamento: SEP/IPES
• Via interurbana: GEOBASES/IBGE/DERTES
• Via urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA
44
As seguintes etapas foram executadas para elaboração do mapeamento de precipitação
máxima em 24 horas média anual:
1. Aquisição dos dados de precipitação máxima em 24 horas na homepage HIDROWEB,

pertencente à Agência Nacional das Águas (ANA);
2. Edição do banco de dados climatológicos no Microsoft Office Excel;
3. Conversão dos dados tabulares climatológicos em formato Dbase para o formato sha-
pefile de pontos (mapa vetorial de pontos climatológicos);
4. Interpolação dos dados climatológicos pelo método do inverso do quadrado da distân-

cia (IQD) do shapefile de pontos para a elaboração do mapa de precipitação máxima 24
horas.
• Zoneamento climatológico
• Construção de habitações diferenciadas em áreas de riscos
• Sistema de alerta contra tempestades e enchentes
45
Resultados
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA EM 24 HORAS MÉDIA ANUAL PARA O

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ES
BR418
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
ES130
ES
410
Extremo Norte
ES3
4
ES413
2
3
ES31
Noroeste I
18°30'0"S
18°30'0"S
ES418
ES ES421
2 20
ES1
Litoral Norte
7 3
ES
42 3
81
26
ES3 81
BR3
4
ES
BR3
ES428
ES430
Noroeste II 42
4
4
ES3
19°0'0"S
MINAS GERAIS
19°0'0"S
ES
ES432
3 58
56
34
ES
3
4
ES
ES
24
5
60
O
3
ES
IC
ÂNT
Pólo Colatina Pólo Linhares
4 8 0 1
ES0
ATL
19°30'0"S
ES2
19°30'0"S
1
10
BR
ES
ANO
4 40
OCE
50
ES4
4
ES
4 8
ES260
ES0
ES261
0 8
64
20°0'0"S
1
20°0'0"S
ES
Central Serrana
ES264
62
84
4
76
4
ES
ES
3
ES
ES
68
4
3 2
65
Sudoeste Serrana ES R26

4
ES470
Metropolitana B
48
ES47
BR
5
ES
6
ES1
1
72
20°30'0"S
20°30'0"S
Caparaó ES476 ES47

ES473 7
ES
Precipitação Máxima
4
ES491
95
ES
83
.
78
A
20 - 24 mm
3
S.
4
ES
a
4
93
tic
ES
ân
At l
r o-
ent
24 - 28 mm
ES38
0
ro v i a C
ES 06
ES
ES
3 75 ES 28 - 32 mm
Fe r
4
4
7
83
86
ES
ES4 Metrópole Expandida Sul 32 - 36 mm

4
8
85
8
93 36 - 40 mm
1
3
BR
ES
18
482
ES
40 - 44 mm
Pólo Cachoeiro ES4
ES
21°0'0"S
9 0
Rodovias
4
21°0'0"S
289
89
ES
Ferrovias
2
93
9
3
ES4
BR
ES2
Microrregiões
9 7
0 10 20 40 km
Processamento das informações: IPES/CBMES em Fevereiro de 2006
RIO DE JANEIRO Fonte: Dados Climatológicos: ANA/HIDROWEB (1940 - 2006)

41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
46
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA EM 24 HORAS MÉDIA ANUAL PARA A

57
ES2
MICRORREGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA ES260
ES
4 58
ES261
ES1
FUNDÃO
4 2
8
36
20°0'0"S
ES
20°0'0"S
BR
ES264
10
1
E.F.V I
SERRA
TOR
IA A MIN
AS
10
ES08
20°12'0"S
0
ES
20°12'0"S
0
76
ES
O
4
ES
65
IC
ÂNT
CARIACICA
ATL
VITÓRIA
ES470
ANO
OCE
ES
4 69
ES
20°24'0"S
62
4
BR2
20°24'0"S
71
ICA S.A.
NT VIANA
TR O - AT L
A
OVIA C E
N
RR
FE
VILA VELHA
6
0
4
6
ES1
ES0
ES476
ES
7
3
ES47
89
GUARAPARI
20°36'0"S
20°36'0"S
ES4
0 8
78
ES
4 Precipitação Máxima
ES4 24 - 28 mm
8 1
28 - 32 mm
32 - 36 mm
36 - 40 mm
40 - 44 mm
Rodovias
Processamento das informações: IPES/CBMES em Fevereiro de 2006 Ferrovias
Fonte: Dados Climatológicos: ANA/HIDROWEB (1940 - 2006)
20°48'0"S

0 3 km
ES375

Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. Metropolitana
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
47
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
ES315
MICRORREGIÃO DO PÓLO LINHARES
ES428
ES430
4 4
7
S3
3
ES1
19°0'0"S
19°0'0"S
BR
34
ES
ES432
2
3 58
SOORETAMA
19°12'0"S
RIO BANANAL
19°12'0"S
ES
0
10
56
ES
3
ES
524
ES36
0
LINHARES
19°24'0"S
19°24'0"S
O IC
ÂN T
4 8
ES2
ATL
A NO
1
OC E
10
ES
BR
4
40
19°36'0"S
19°36'0"S
BR2
50
4
ES
59
JOÃO NEIVA
ARACRUZ
19°48'0"S
19°48'0"S
57
ES2
IBIRAÇU
ES260
ES
4 58
20 - 24 mm
ES261 24 - 28 mm
28 - 32 mm
AS
ES1
A MIN
32 - 36 mm
ES0
4 2
36 - 40 mm
E.F.V IT ORIA
20°0'0"S
0 8
20°0'0"S
40 - 44 mm
Rodovias
E SMicrorregiões de Planejamento: SEP/IPES Pólo Linhares
355 0 3 6 km
ES264
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
48
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA EM 24 HORAS MÉDIA ANUAL PARA A 68 62
20°24'0"S
3 BR2
ES470
66 ES
20°24'0"S
1
ES
MICRORREGIÃO DA METRÓPOLE EXPANDIDA SUL
ES376
6 4
ES1
ES476
ES
3
89
ES473
ALFREDO CHAVES
20°36'0"S
20°36'0"S
. A.
83
S
CA
3
TI
ES
A N
TL
-A
RO ES4
CE NT 8 1
OVIA
RR
FE
ES478
ANCHIETA
ES4
68
ES
3 75
ICONHA
20°48'0"S
20°48'0"S
ES
ES
485
482
ES
4 88
PIÚMA
64
1
ES
ES393 ES289
CO
NT I
A TLÂ
O
E AN
BR101
OC
BR
48
2
ES
ITAPEMIRIM 4 87
ES4
9 0
21°0'0"S
21°0'0"S
ES4
ES
8 9
162
MARATAÍZES Precipitação Máxima

24 - 28 mm
28 - 32 mm
0 32 - 36 mm
06
ES
36 - 40 mm
40 - 44 mm
Rodovias
21°12'0"S
21°12'0"S

ES297 ANA/HIDROWEB (1940 - 2006)
Fonte: Dados Climatológicos:
Metrópole Expandida Sul
0 3 km
RIO DE JANEIRO
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
49
41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W

MICRORREGIÃO SUDOESTE SERRANA 46
ES165
4
ES
19°36'0"S
19°36'0"S
ES4
4 8
4
48
BR
19°48'0"S
19°48'0"S
MINAS GERAIS
ES261 ES260
LARANJA DA TERRA
ES0
8
0
4 84
ES
20°0'0"S
64
20°0'0"S
1
ES
ES264
AFONSO CLÁUDIO
BREJETUBA
5
ES36
62
20°12'0"S
4
20°12'0"S
ES
76
ES
3
4
ES
65
68
1
3
ES18
ES
ES470
BR2
62
DOMINGOS MARTINS
CONCEIÇÃO DO CASTELO
` VENDA NOVA DO IMIGRANTE
ES
20°24'0"S
4
72
20°24'0"S
MARECHAL FLORIANO
ES476
ES
3
89
ES166
ES473
20°36'0"S
A.
20°36'0"S
S.
IC A
A NT
83
ES491 - AT L
3
O
ES
78
TR
4
EN
ES
C ES4
VI A 24 - 28 mm 8 1
RRO
FE
28 - 32 mm
32 - 36 mm
36 - 40 mm
ES
ES
ES
4
ES
83
3
4
75 40 - 44 mm
86
1
46
48 2 Rodovias
ES
20°48'0"S
Ferrovias
ES
20°48'0"S

4
Fonte: Dados Climatológicos: ANA/HIDROWEB (1940 - 2006) 0

06
85
Sudoeste Serrana
1
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF ES ES

10
4
ES177
88
BR

0 3 km
ES393 ES289
41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
50
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W

MICRORREGIÃO CENTRAL SERRANA
46
ES165
4
ES
19°36'0"S
19°36'0"S
E.
F.V
IT
OR
50
IA
4
ES
AM
INA
S
ES4
4 8
ITAGUAÇU
BR259
1
10
BR
4
48
BR
19°48'0"S
19°48'0"S
ES260
ES
SANTA TERESA
4 58
ES261
ITARANA
4 84
ES
20°0'0"S
64
20°0'0"S
1
ES

ES264
SANTA LEOPOLDINA
5
ES36
ES08
20°12'0"S
20°12'0"S
0
76
ES
3
4
ES
65
3 68
ES470
ES
ES471
ES
4 69
24 - 28 mm
20°24'0"S
62 28 - 32 mm
BR2
20°24'0"S
A S.A.
32 - 36 mm
T IC
O - ATLA N 36 - 40 mm
TR
40 - 44 mm
N
A CE
OV I
RR Rodovias
FE
9
Ferrovias 38
ES
6
0
4

6
ES1
ES0
ES

Central Serrana
3

83

0 3 6 km
ES476
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
51
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W 39°36'0"W 39°24'0"W
BR418 PRECIPITAÇÃO MÁXIMA EM 24 HORAS MÉDIA ANUAL

MINAS GERAIS PARA A MICRORREGIÃO DO LITORAL NORTE
18°0'0"S
18°0'0"S
ES BAHIA
4 10
PEDRO CANÁRIO
18°12'0"S
18°12'0"S
ES130
ES
092
01
BR1
ES137
ES416
18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
15
ES31
3
O
ES421
IC
ES418
ÂNT
18°36'0"S
18°36'0"S
ATL
ANO
ES
3 81
OCE
SÃO MATEUS ES423
18°48'0"S
18°48'0"S
BR3
42
4
4
ES3
ES
3
56
ES430
JAGUARÉ
19°0'0"S
19°0'0"S
ES
ES432
3
58
19°12'0"S
19°12'0"S
20 - 24 mm
ES
24
24 - 28 mm
5
ES36 28 - 32 mm
0
32 - 36 mm
36 - 40 mm
ES010
40 - 44 mm

Rodovias
Fonte: Dados Climatológicos: INMET/ANEEL/INCAPER
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF Litoral Norte
19°24'0"S

0 3 km
ES
2 48 Unidades de Conservação
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W 39°36'0"W 39°24'0"W
52
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W

MICRORREGIÃO DO EXTREMO NORTE
17°48'0"S
17°48'0"S
MINAS GERAIS
BAHIA
BR418
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
ES
4
10
ES209
MONTANHA
18°12'0"S
18°12'0"S
ES130
PONTO BELO
01
BR1
3
ES31
PINHEIROS
ES416 18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
37
15
1
ES
ES418
18°36'0"S
18°36'0"S
ES
2 20
BR
34
2 24 - 28 mm
28 - 32 mm
32 - 36 mm
Processamento das informações: IPES/CBMES em Fevereiro de 2006 Rodovias
Fonte: Dados Climatológicos: ANA/HIDROWEB (1940 - 2006) ES381
Extremo Norte
0 3 6 km
ES3
ES344
BR 381
6 5
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W
53
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
18°48'0"S
18°48'0"S
1
38
BR
MICRORREGIÃO DO PÓLO COLATINA
BR3
42
ES320
ES428
7 3
ES1
19°0'0"S
ES
19°0'0"S
3
58
ALTO RIO NOVO
4
ES33
ES432
ES
0 80
PANCAS
2 45
ES
19°12'0"S
19°12'0"S
34
4
ES
ES34
1
60
MINAS GERAIS ES
3
3 56
ES
19°24'0"S
19°24'0"S
MARILÂNDIA
ES
641
COLATINA
48
ES2
RIA A MINA
BR259 IT O S
E.F.V
BAIXO GUANDU ES
4 46 19°36'0"S
19°36'0"S
50
4
ES
ES4
4 8
1
10
BR
4
48
BR
19°48'0"S
19°48'0"S
Precipitação
ES260 Máxima
24 - 28 mm
ES
4 58
28 - 32 mm
32 - 36 mm
36 - 40 mm ES261
Rodovias
Processamento das informações: IPES/CBMES em Fevereiro de 2006 S
48
4
Ferrovias
E
68
Pólo Colatina
20°0'0"S
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF 3

ES
20°0'0"S

0 3 km
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
54
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA EM 24 HORAS MÉDIA ANUAL PARA A BR418
MICRORREGIÃO NOROESTE I
18°0'0"S
18°0'0"S
MINAS GERAIS
ES209
18°12'0"S
18°12'0"S
ECOPORANGA
ES320
ES3
ES413
2 4
3
ES31
18°24'0"S
18°24'0"S
ÁGUA DOCE DO NORTE

BR
34
2
ES
2 20
18°36'0"S
18°36'0"S
VILA PAVÃO
ES
0
80
8 1
ES3 BR3
81
ES426
18°48'0"S
18°48'0"S
ES
1
64
ES428
MANTENÓPOLIS
24 - 28 mm
28 - 32 mm
32 - 36 mm
7 3
Rodovias
ES1
Processamento das informações: IPES/CBMES em Fevereiro de 2006 ES334

4
Fonte: Dados Climatológicos: ANA/HIDROWEB (1940 - 2006) ES34
Noroeste I
19°0'0"S

19°0'0"S

0 3 km
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
55
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W

MICRORREGIÃO NOROESTE II
ES3
4
ES320
2
3
ES31
18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
37
15
1
ES
BR
34
2 BOA ESPERANÇA
ES
2 20
18°36'0"S
ES418
18°36'0"S
1 30
ES
ES381
81
MINAS GERAIS BR3
NOVA VENÉCIA
ES426
18°48'0"S
18°48'0"S
4
4
ES3
ES428
VILA VALÉRIO
ÁGUIA BRANCA 19°0'0"S
19°0'0"S
4
ES33
ES
ES432
3
58

BR101
19°12'0"S
19°12'0"S
344
ES
56
ES
3
ES
24
ES080
ES34
1
MINAS GERAIS 24 - 28 mm
0
36 28 - 32 mm
ES
32 - 36 mm
36 - 40 mm
ES164

Rodovias
Noroeste II
0 3 km
19°24'0"S

19°24'0"S
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
56
41°36'0"W 41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W
MINAS GERAIS
62
BR2
MICRORREGIÃO DO PÓLO CACHOEIRO
ES164
165
4
ES
ES
48
3
BR
79
3 68
ES
ES
20°24'0"S
90
72
20°24'0"S
1
ES
ES166
18
ES1
ES146
ES473
CASTELO
20°36'0"S
8
20°36'0"S
49
ES
ES49
83
ES491
VARGEM ALTA
3
ES
5
ES1
8 3
ES
ES
ES
4
4
83
75
86
2
ES48
20°48'0"S
ES
20°48'0"S
4 85
4 88
RIO NOVO DO SUL

ES3
8
3
7
ES39
BR
BR101
482
.
ES48
.A
MUQUI
TI
CA
S
ES4
ES
AN
TL ATÍLIO VIVÁCQUA 4 87
4 8
-A
21°0'0"S
ES
O
3
R
21°0'0"S
91
ES
OVIA CENT
28 9 4 90
ES
FERR
3
39
92
BR
4
MIMOSO DO SUL
ES
APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
60
PRESIDENTE KENNEDY
77
0
ES
1
ES
IC
ÂNT
21°12'0"S
ES
ES297
21°12'0"S
ATL
62
ANO
OCE
RIO DE JANEIRO
24 - 28 mm
21°24'0"S
21°24'0"S
28 - 32 mm
32 - 36 mm
36 - 40 mm
40 - 44 mm
Rodovias
Ferrovias
Pólo Cachoeiro
0 3 km
41°36'0"W 41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W
57
41°48'0"W 41°36'0"W 41°24'0"W

MICRORREGIÃO DO CAPARAÓ
62
20°12'0"S
4
ES
20°12'0"S
MG
4 41
IBATIBA
BR
26
2
65
48
1
BR
ES
ES
3
IRUPI
79
ES
IÚNA
4
72
90
20°24'0"S
1
ES
20°24'0"S
MUNIZ FREIRE
1 8
ES1
IBITIRAMA
MINAS GERAIS
ES
954
20°36'0"S
DIVINO DE SÃO LOURENÇO 98
20°36'0"S
4
ES
ES49
ES491
DORES DO RIO PRETO

3
BR
48
2
ALEGRE
5
ES
8
ES1
4
83
GUAÇUÍ ES48
2
20°48'0"S
20°48'0"S
3
ES39
ES3 S
8 7 ICA .A.
ES177
NT
TL
A
-A
ES4
RO
8
NT
4
CE
IA
SÃO JOSÉ DO CALÇADO

OV
21°0'0"S
RIO DE JANEIRO
RR
21°0'0"S
9
FE
28
ES
28 - 32 mm
32 - 36 mm
36 - 40 mm
93
ES
92
3
BR
4
40 - 44 mm
ES
91
Rodovias
1
Ferrovias
10
BR

Fonte: Dados Climatológicos: ANA/HIDROWEB (1940 - 2006) ES
2 97 Caparaó
0 3 km
41°48'0"W 41°36'0"W 41°24'0"W
58
4.2.2 Precipitação acumulada anual
Caracterização, metodologia, medidas preventivas e mitigadoras

A metodologia e as medidas preventivas e mitigadoras aplicadas para a elaboração do
mapa de precipitação acumulada anual para o Estado do Espírito Santo e suas microrregi-
ões de planejamento são semelhantes às do mapeamento da precipitação máxima 24 ho-
ras, com exceção da base de dados climatológica utilizada, que foi uma série histórica de
30 anos disponibilizada pelos órgãos governamentais INMET, ANEEL e INCAPER.
Resultados
Quadro 4. Precipitação média anual (P) de 30 anos para as estações climatológicas do INMET, ANEEL e INCAPER no
Estado do Espírito Santo
LONG. LAT. LOCAL P (mm) LONG. LAT. LOCAL P (mm)
-41,12 -20,07 Afonso Cláudio 1076 -41,53 -20,34 Iúna 1176
-40,75 -18,99 Águia Branca 1292 -41,00 -20,71 Jaciguá 1608
-41,03 -19,06 Alto Rio Novo 861 -40,69 -18,40 Joacubá 1297
-41,06 -20,37 Aracê 1356 -40,20 -19,59 Jucupemba 1188
-40,27 -19,83 Aracruz 1306 -41,06 -19,90 Laranja da Terra 1062
-41,11 -18,05 Ataléia 984 -41,12 -18,91 Mantenópolis 1006
-41,19 -20,92 Atílio Vivácqua 1169 -40,68 -20,41 Marechal Floriano 1557
-41,01 -19,52 Baixo Guandu 882 -40,81 -20,56 Matilde 1726
-40,89 -18,75 Barra de São Francisco 1108 -41,36 -21,06 Mimoso do Sul 1390
-41,53 -19,06 Barra do Cuiete 1391 -39,96 -18,30 Morro Danta 1053
-40,85 -21,00 Barra do Itapemirim 1034 -40,59 -19,24 Novo Brasil 1158
-41,34 -20,68 Burarama 1727 -40,85 -19,22 Pancas 1153
-40,61 -20,08 Cachoeira Suíça 1104 -40,46 -18,49 Patrimônio XV 1111
-40,74 -19,96 Caldeirão 1205 -40,78 -20,28 Perobinha 1284
-40,75 -17,68 Carlos Chagas 995 -41,46 -21,21 Ponte do Itabapoana 1064
-41,19 -20,61 Castelo 1272 -41,25 -19,34 Resplendor-Jussante 1043
-40,40 -19,69 Cavalinho 1354 -40,04 -19,75 Riacho 1247
-40,62 -19,53 Colatina 1021 -40,32 -19,27 Rio Bananal 1206
-39,73 -18,58 Conceição da Barra 1643 -41,46 -20,75 Rive 1374
-41,24 -20,36 Conceição do Castelo 1440 -40,15 -19,96 Santa Cruz-lit 1226
-40,72 -18,19 Cotaxê 1060 -41,71 -20,32 Santa Cruz-Caparaó 1506
-40,66 -20,36 Domingos Martins 1657 -40,53 -20,10 Santa Leopoldina 1503
-41,73 -20,10 Dores do Manhumirim 1198 -40,60 -18,21 Santa Luzia do Norte 1083
-41,85 -20,69 Dores do Rio Preto 1388 -41,04 -18,41 Santo Agostinho 1160
-40,88 -20,73 Duas Barras 1528 -41,24 -21,06 São José das Torres 1456
-40,84 -18,37 Ecoporanga 1258 -40,68 -19,81 São José de Petrópolis 1064
-40,49 -20,42 Faz. Jucuruaba 1280 -41,65 -21,04 São José do Calçado 1363
-40,14 -18,15 Faz. Limoeiro 1085 -40,41 -18,32 São José do Sobrado 1111
-41,41 -20,95 Faz. Monte Alegre 1245 -40,93 -20,30 São Rafael 1139
-40,40 -19,93 Fundão 1608 -40,52 -19,30 Serraria 1225
-40,98 -20,14 Garrafão 1270 -41,41 -20,37 Us. Fortaleza 1396
-41,68 -20,77 Guaçuí 1474 -41,20 -18,68 Vargem Grande 993
-40,51 -20,65 Guarapari 1256 -41,85 -20,93 Varre Sai 1402
-41,66 -20,54 Ibitirama 1576 -40,87 -19,87 Itarana 1139
59
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA ANUAL PARA O ESTADO DO

BR418
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
ES130
ES
410
Extremo Norte
ES3
4
ES413
2
3
ES31
Noroeste I
18°30'0"S
18°30'0"S
ES418
ES ES421
2 20
ES1
Litoral Norte
7 3
ES
42 3
81
26
ES3 81
BR3
4
ES
BR3
ES428
ES430
Noroeste II 42
4
4
ES3
19°0'0"S
MINAS GERAIS
19°0'0"S
ES
ES432
3 58
56
34
ES
3
4
ES
ES
24
5
60
O
3
ES
IC
ÂNT
0 1
4 8 ES0
ATL
19°30'0"S
ES2
19°30'0"S
1
10
BR
ES
ANO
4 40
OCE
50
ES4
4
ES
4 8
ES260
ES0
ES261
0 8
64
20°0'0"S
1
20°0'0"S
ES
Central Serrana
ES264
62
84
4
76
4
ES
ES
3
ES
ES
68
4
3 2
65

4
ES470
Metropolitana B
48
Precipitação Pluviométrica
ES47
BR
5
ES
6
ES1
800 - 900 mm
1
72
20°30'0"S
900 - 1.000 mm
20°30'0"S
Caparaó ES476 ES47

1.000 - 1.100 mm
ES473 7
ES
1.100 - 1.200 mm
4
ES491
95
ES
83
.
78
1.200 - 1.300 mm
A
3
S.
4
ES
a
4
93
tic
ES
ân
At l
r o-
ent
1.300 - 1.400 mm
ES38
0
ro v i a C
ES 06
ES
ES
3 75 ES 1.400 - 1.500 mm
Fe r
4
4
7
83
86
ES
ES4 Metrópole Expandida Sul 1.500 - 1.600 mm

4
8
85
8
93 1.600 - 1.700 mm
1
3
BR
ES
18
482
ES
1.700 - 1.800 mm
Pólo Cachoeiro ES4
ES
21°0'0"S
9 0
Rodovias
4
21°0'0"S
289
89
ES
Ferrovias
2
3
9
39
ES4
BR
ES2
Microrregiões
9 7
0 10 20 40 km
RIO DE JANEIRO Fonte: Dados Climatológicos: INMET/ANEEL/INCAPER (1968 - 1998)

41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
60
4.2.3 Deficiência hídrica anual
O balanço hídrico é um método de se calcular a disponibilidade de água no solo para as

comunidades vegetais. Contabiliza a precipitação perante a evapotranspiração potencial,
levando em consideração a capacidade de armazenamento de água no solo. O exceden-
te hídrico representa a quantidade de água das precipitações que não teve possibilidade
energética de ser utilizada. A deficiência hídrica representa a fração da evapotranspiração
potencial que não foi utilizada por limitação de disponibilidade hídrica.
Aproximadamente 8% da área do Estado do Espírito Santo apresentam déficit hídrico anual

superior a 400mm, e 60% entre 200mm a 400mm, evidenciando a grande limitação de al-
ternativas de uso agrícola dessas áreas nas condições naturais, necessitando do uso de ir-
rigação sob a ótica da produtividade e redução dos riscos climáticos.
Para a elaboração do mapa de deficiência hídrica anual para o Estado do Espírito Santo e
suas microrregiões de planejamento, foram utilizados os seguintes dados espaciais (SISTE-
MA GEOBASES) e climatológicos:
• Dados climatológicos: INMET/ANEEL/INCAPER

• Unidades de conservação: GEOBASES/IDAF
• Microrregiões de planejamento: SEP/IPES
• Via interurbana: GEOBASES/IBGE/DERTES
• Via urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA
As seguintes etapas foram executadas para elaboração do mapeamento de deficiência hí-

drica anual:
1. Edição do banco de dados climatológicos no Microsoft Office Excel;
2. Conversão dos dados tabulares climatológicos em formato Dbase para o formato sha-
pefile de pontos (mapa vetorial de pontos climatológicos);
3. Interpolação dos dados climatológicos pelo método do inverso do quadrado da distância

(IQD) do shapefile de pontos para a elaboração do mapa de deficiência hídrica anual.
61
No atual estágio de desenvolvimento tecnológico, o homem não tem condições de influen-

ciar na redução da magnitude do fenômeno adverso, já que este depende da dinâmica at-
mosférica global. Dessa forma, as medidas preventivas, objetivando a minimização dos
danos, devem concentrar-se na redução das vulnerabilidades socioeconômicas e ambien-
tais. Dentre as medidas preventivas mais eficientes, destacam-se as relacionadas com o
manejo integrado das microbacias e com o plantio direto.
Resultados
Quadro 5. Deficiência hídrica anual (DEF) de 30 anos para as estações climatológicas do INMET, ANEEL e INCAPER no
Estado do Espírito Santo
LONG. LAT. LOCAL DEF (mm) LONG. LAT. LOCAL DEF (mm)
-41,12 -20,07 Afonso Cláudio 208 -41,53 -20,34 Iúna 60
-40,75 -18,99 Águia Branca 162 -41,00 -20,71 Jaciguá 0
-41,03 -19,06 Alto Rio Novo 188 -40,69 -18,40 Joacubá 160
-41,06 -20,37 Aracê 10 -40,20 -19,59 Jucupemba 197
-40,27 -19,83 Aracruz 139 -41,06 -19,90 Laranja da Terra 234
-41,11 -18,05 Ataléia 326 -41,12 -18,91 Mantenópolis 93
-41,19 -20,92 Atílio Vivácqua 120 -40,68 -20,41 Marechal Floriano 0
-41,01 -19,52 Baixo Guandu 461 -40,81 -20,56 Matilde 0
-40,89 -18,75 Barra de São Francisco 305 -41,36 -21,06 Mimoso do Sul 64
-41,53 -19,06 Barra do Cuiete 416 -39,96 -18,30 Morro Danta 381
-40,85 -21,00 Barra do Itapemirim 288 -40,59 -19,24 Novo Brasil 256
-41,34 -20,68 Burarama 15 -40,85 -19,22 Pancas 260
-40,61 -20,08 Cachoeira Suíça 2 -40,46 -18,49 Patrimônio XV 341
-40,74 -19,96 Caldeirão 42 -40,78 -20,28 Perobinha 10
-40,75 -17,68 Carlos Chagas 485 -41,46 -21,21 Ponte do Itabapoana 195
-41,19 -20,61 Castelo 100 -41,25 -19,34 Resplendor-Jussante 365
-40,40 -19,69 Cavalinho 163 -40,04 -19,75 Riacho 180
-40,62 -19,53 Colatina 391 -40,32 -19,27 Rio Bananal 224
-39,73 -18,58 Conceição da Barra 445 -41,46 -20,75 Rive 63
-41,24 -20,36 Conceição do Castelo 8 -40,15 -19,96 Santa Cruz-lit 207
-40,72 -18,19 Cotaxê 331 -41,71 -20,32 Santa Cruz-Caparaó 16
-40,66 -20,36 Domingos Martins 0 -40,53 -20,10 Santa Leopoldina 17
-41,73 -20,10 Dores do Manhumirim 114 -40,60 -18,21 Santa Luzia do Norte 198
-41,85 -20,69 Dores do Rio Preto 12 -41,04 -18,41 Santo Agostinho 129
-40,88 -20,73 Duas Barras 0 -41,24 -21,06 São José das Torres 23
-40,84 -18,37 Ecoporanga 160 -40,68 -19,81 São José de Petrópolis 256
-40,49 -20,42 Faz. Jucuruaba 63 -41,65 -21,04 São José do Calçado 63
-40,14 -18,15 Faz. Limoeiro 358 -40,41 -18,32 São José do Sobrado 363
-41,41 -20,95 Faz. Monte Alegre 6 -40,93 -20,30 São Rafael 18
-40,40 -19,93 Fundão 12 -40,52 -19,30 Serraria 278
-40,98 -20,14 Garrafão 18 -41,41 -20,37 Us. Fortaleza 35
-41,68 -20,77 Guaçuí 17 -41,20 -18,68 Vargem Grande 267
-40,51 -20,65 Guarapari 110 -41,85 -20,93 Varre Sai 12
-41,66 -20,54 Ibitirama 9 -40,87 -19,87 Itarana 235
62
Balanço hídrico climatológico - Vitória
Balanço hídrico climatológico - São Mateus
Balanço hídrico climatológico - Cachoeiro de Itapemirim
Figura 2. Balanço hídrico climático entre 1931 e 1990 para três municípios do Estado do Espírito Santo. Fonte: INMET
63
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL PARA O ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO - ES
BR418
BAHIA
18°0'0"S
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ES130
ES
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Extremo Norte
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Nordeste I
18°30'0"S
18°30'0"S
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19°0'0"S
MINAS GERAIS
19°0'0"S
ES
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Central Serrana
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1
72
Deficiência Hídrica Anual

20°30'0"S
20°30'0"S
Caparaó ES476 ES47 0 - 30 mm 240 - 270 mm

ES473 7
30 - 60 mm 270 - 300 mm
ES
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ES
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ES4 Expandida Sul 150 - 180 mm 390 - 420 mm

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180 - 210 mm 420 - 450 mm
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ES
18
210 - 240 mm 450 - 480 mm

482
ES
Pólo Cachoeiro ES4

ES
21°0'0"S
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Rodovias
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21°0'0"S
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Ferrovias
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39
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ES2
Microrregiões
9 7
0 10 20 40 km
RIO DE JANEIRO Fonte: Dados Climatológicos: INMET/ANEEL/INCAPER

41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
64
4.2.4 Risco de inundação
As inundações ocorrem quando a precipitação é intensa e a quantidade de água que che-

ga simultaneamente num determinado rio é superior à sua capacidade de drenagem, re-
sultando em inundações das áreas ribeirinhas.
As inundações podem ser previstas, e em alguns casos são graduais. Estas últimas são in-
tensificadas por variáveis climatológicas de médio e longo prazos e pouco influenciáveis
por variações diárias de tempo, relacionando-se, assim, muito mais com períodos demo-
rados de chuvas contínuas do que com chuvas intensas e concentradas, caracterizando-se
por sua abrangência e grande extensão.
Para a elaboração do mapa de risco de inundações para o Estado do Espírito Santo e suas
microrregiões de planejamento, foram utilizados os seguintes dados vetoriais do SISTE-
MA GEOBASES:
• Uso do solo (GEOBASE/Aracruz Celulose)
• Curvas de nível (GEOBASES/IBGE)
• Pedologia (EMCAPA)
Para este mapeamento foram consideradas quatro variáveis importantes para o estudo de
risco de inundação: altitude, declividade, uso do solo e pedologia. Estas variáveis foram
introduzidas por meio do SIG, na seguinte equação matemática:
Risco de Inundação = 0,5650 declividade + 0,2622 altitude + 0,1175 uso do solo + 0,0553 tipo de solo
• A monitoração anual do fenômeno e o aperfeiçoamento de modelos matemáticos para

previsão.
• O mapeamento das inundações e o zoneamento urbano e periurbano.
65
• A seleção de culturas e de cultivares, com ciclos de produção compatíveis com os perí-

odos de estiagens, e de culturas e pastagens resistentes ao alagamento.
• Medidas estruturais como construções de cais, aterros e canais de drenagem.
• Planejamento comunitário integrado e execução de medidas de previsão, prevenção e

controle.
• O manejo integrado de microbacias reduzindo as vulnerabilidades e minimizando os danos.
• Construção de habitações diferenciadas.
• Projetos comunitários de manejo integrado de microbacias.
• Obras de perenização e de controle das enchentes.
• Barragens reguladoras.
• Obras de desenrocamento, desassoreamento e de canalização.
• Canais de derivação e de interligação de bacias.
• Diques de proteção.
• Medidas para otimizar a alimentação do lençol freático.
66
Resultados
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
RISCO DE INUNDAÇÃO PARA O ESTADO DO

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BAHIA
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Ferrovias
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ES 297 Microrregiões
RIO DE JANEIRO Fonte: Pedologia: EMCAPA
Barragens e Cursos D'água : GEOBASES/IBGE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
67
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
19°48'0"S
19°48'0"S
RISCO DE INUNDAÇÃO PARA A MICRORREGIÃO

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Processamento das
Ferrovias
20°48'0"S
Rodovias
Fonte: Pedologia: EMCAPA
20°48'0"S
ES375

Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES 0 3 6 km
Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. Metropolitana
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
68
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
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ESIPES/CBMES em Dezembro de 2005
Processamento das informações:
264
Barragens e Cursos D'água : GEOBASES/IBGE Ferrovias
0 3 km
Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. Pólo Linhares
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
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41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W

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Ferrovias
21°12'0"S

ES297
Rodovias
RIO DE JANEIRO
Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. Metrópole Expandida Sul
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
70
41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W

SUDOESTE SERRANA 46
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20°48'0"S
aba
poa
na
rte
ANTI C
No
TL A S. A.
-A
do
ES3
ui
8 O
TR
uq
7
ES177
N
M
CE
o
Ri
A
VI
ES4
O
RR
8
FE
4
SÃO JOSÉ DO CALÇADO Risco de Inundação

21°0'0"S
RIO DE JANEIRO Baixíssimo Risco

21°0'0"S
lçado
28 9 Baixo Risco
ES
Rio Ca
Médio-Baixo Risco
uri
Médio Risco
oP
Rio
re
Alto-Médio Risco
Ri
eg
P
araís
Al
Alto Risco
rra
93
ES
92
3
Ba
BR Altíssimo Risco
4
3
ES
91
o
Ri
Rios Principais
1
Rodovias
10
BR

ES
2 97 Ferrovias
0 3 6 km
Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. Caparaó
42°0'0"W 41°48'0"W 41°36'0"W 41°24'0"W
79
4.3 Cartografia por fenômenos geológicos
4.3.1 Perda de solo
A degradação dos recursos naturais, principalmente do solo e da água, vem crescendo de

forma alarmante, atingindo níveis críticos que se refletem na deterioração do meio am-
biente, no assoreamento dos cursos e corpos d’água, com prejuízos para a saúde huma-
na e animal, na destruição de estradas, de pontes e bueiros, na geração de energia, na
disponibilidade de água para abastecimento e para irrigação, na redução da produtivi-
dade agrícola, na diminuição da renda líquida e, conseqüentemente, no empobrecimen-
to da sociedade.
A principal causa da degradação das terras agrícolas é a erosão dos solos, a qual con-
siste nos processos de desprendimento e arraste das partículas pela ação da água e
ou do vento.
Para a elaboração do mapeamento de perda de solos para o Estado do Espírito Santo e suas
microrregiões de planejamento administrativo, foi utilizada a Equação Universal de Perdas
de Solos (E.U.P.S.), representada da seguinte forma:
A=R·K·L·S·C·P
Em que A = perda de solo calculada, em t/ha; R = fator erosividade, índice de erosão pela
chuva, (MJ/ha.mm/ha)3; K = fator erodibilidade do solo: intensidade de erosão por unida-
de de índice de erosão de chuva, para um solo especifico que é mantido continuadamente
sem cobertura, mas sofrendo as operações culturais normais, em um declive de 9% e com-
primento de rampa de 25m t/ha/ (MJ/ha.mm/ha); L = fator comprimento do declive: re-
lação de perdas de solo entre um comprimento de declive qualquer e um comprimento de
rampa de 25m para o mesmo solo e grau de declive; S = fator grau de declive: relação de
perdas de solo entre um declive qualquer e um declive de 9% para o mesmo solo e com-
primento de rampa; C = fator uso e manejo: relação entre as de perdas de solo de um ter-
reno cultivado em dadas condições e as perdas correspondentes de um terreno mantido
80
continuadamente descoberto, isto é, nas mesmas condições em que o fator K é avaliado;
P = fator prática conservacionista: relação entre as perdas de solo de um terreno cultiva-
do com determinada prática e as perdas quando se planta morro abaixo.
Utilizando a tecnologia SIG, inicialmente, foi determinado o mapa representativo de cada

variável da equação e, posteriormente, estas foram combinadas para elaborar o mapa fi-
nal de perda de solos.
Consiste basicamente em pensar o uso do solo de forma a dar sustentabilidade, conser-

vando a água no solo e diminuindo as perdas de solo por erosão hídrica. Afim de que as ex-
plorações agrícolas possam ser conduzidas em bases conservacionistas, sem descuidar, ao
mesmo tempo, dos interesses financeiros dos agricultores, é necessária a planificação ra-
cional do uso a ser dado a cada gleba de terra, tendo em vista o conjunto de suas princi-
pais características físicas, ecológicas e econômicas.
81
Resultados
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
PERDA DE SOLO PARA O ESTADO DO

BR418
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
ES130
ES
4
10
Extremo Norte
8 0
ES0
ES3
4
ES413
2
3
ES31
Noroeste I
18°30'0"S
18°30'0"S
ES418
ES ES421
2 20
ES1
Litoral Norte
73
ES
42 3
81
26
ES3 81
BR3
4
ES
BR3
ES428
ES430
Noroeste II 42
44
ES3
19°0'0"S
MINAS GERAIS
19°0'0"S
ES
ES432
3 58
56
34
ES
3
4
ES
ES
24
5
60
O
3
ES
IC
ÂNT
Pólo Colatina
Pólo Linhares 0 1
ES0
ATL
19°30'0"S
4 8
ES2
19°30'0"S
1
ES
10
ANO
4
BR
40
OCE
50
ES4
4
ES
4 8
ES260
ES261
Central Serrana
64
20°0'0"S
1
20°0'0"S
ES
3 68
ES
ES264
62
84
4
76
4
ES
ES
3
ES
ES
4
262
65
Sudoeste Serrana Perda de Solo (t/ha/ano)

4
BR
ES470
48
ES47
BR
5
ES
0 - 0,05
6
ES1
1
72
0,05 - 0.10
20°30'0"S
20°30'0"S
Metropolitana 0,10 - 0,40

ES473
0,40 - 0,80
ES
Caparaó
4
ES4
ES491
83
95
0,80 - 1,20
3
A .
ES
S.
8
ca
nti
0
â
At l
ent
r o- ES 0 1,20 - 2,00
06
ES38
3 75
ro v i a C
ES
ES
2,00 - 3,00
Fe r
4
7
83
ES4 Metrópole Expandida Sul 3,00 - 4,00

8 8
4,00 - 5,00
1
Pólo Cachoeiro
18
ES
> 5,00
ES4
ES
21°0'0"S
9 0
Rodovias
4
21°0'0"S
289
89
ES
Ferrovias
2
93
9
3
ES4
BR
ES2
Microrregiões
9 7
0 10 20 40 km
RIO DE JANEIRO Curva de Nível: GEOBASES/IBGE
Uso do Solo: GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
82
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
19°48'0"S
19°48'0"S
PERDA DE SOLO PARA A MICRORREGIÃO ES2

57

ES260
ES
4 58
ES261
ES1
FUNDÃO
4 2
8
36
20°0'0"S
ES
20°0'0"S
ES264
E.F.V I
SERRA
0
TOR
ES01
IA A MIN
AS
ES08
20°12'0"S
20°12'0"S
0
76
ES
O
4
ES
65
IC
ÂNT
CARIACICA
ATL
VITÓRIA
ES470
ANO
OCE
ES
4 69
ES
20°24'0"S
4
20°24'0"S
71
ICA S.A.
NT VIANA
TR O - AT L
A
BR262
01
OVIA C E
N
RR
BR1
FE VILA VELHA
6
0
4
6
ES1
ES0
ES476
ES
7
3
ES47
89
ES473
GUARAPARI
20°36'0"S
20°36'0"S
ES4
0 8
4 78
ES
ES4
Perda de Solo (t/ha/ano)
8 1
0 - 0,05 1,20 - 2,00
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
0,80 - 1,20 > 5,00
Rodovias
Ferrovias
20°48'0"S
Metropolitana
Curva de Nível: GEOBASES/IBGE
20°48'0"S
ES375

Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES 0 3 km
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
83
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
PERDA DE SOLO PARA A MICRORREGIÃO
ES315
ES428
19°0'0"S
19°0'0"S
BR
34
2
SOORETAMA
ES
ES432
3 58
19°12'0"S
56
19°12'0"S
3
ES
ES
0
10
RIO BANANAL
ES36
ES
0
24
5
LINHARES
19°24'0"S
19°24'0"S
4 8
ES2
O
NTIC
TLÂ
OA
1
AN
10
ES
BR
OCE
4
40
19°36'0"S
19°36'0"S
BR2
50
4
ES
59
JOÃO NEIVA
ARACRUZ
19°48'0"S
19°48'0"S
57
ES2
IBIRAÇU
ES260
ES
4 58

ES261 0 - 0,05 1,20 - 2,00
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
AS
ES1
A MIN
0,10 - 0,40 3,00 - 4,00

4 2
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00

E. F.V I T ORIA
20°0'0"S
20°0'0"S
0,80 - 1,20 > 5,00

Rodovias
ES
264
Ferrovias
Pólo Linhares
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W
84
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W

68 62
20°24'0"S
3 BR2
ES470
66 ES
20°24'0"S
1
ES
ES376
6 4
ES1
ES476
ES
893
ES473
ALFREDO CHAVES
20°36'0"S
20°36'0"S
S .A.
CA
TI
83
AN
3
ES
TL
-A
RO ES4
CE NT 8 1
OVIA
RR
FE
ES478
ANCHIETA
ES4
ES
3 75
68
ICONHA
20°48'0"S
20°48'0"S
ES
ES
4
85
482
ES
4 88
PIÚMA
64
1
ES
ES393 ES289
O
N TIC
TLÂ
OA
E AN
BR101
OC
BR
48
2
ES
ITAPEMIRIM 4 87
ES4
9 0
21°0'0"S
21°0'0"S
ES4
ES
8 9
162
MARATAÍZES Perda de Solo (t/ha/ano)

0 - 0,05 1,20 - 2,00
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
0 60 0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
ES
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
0,80 - 1,20 > 5,00
Rodovias
21°12'0"S
21°12'0"S

Fonte: Pedologia: ES2
Ferrovias
97
EMCAPA

0 3 6 km
RIO DE JANEIRO
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
85
41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
ES2
PERDA DE SOLO PARA A MICRORREGIÃO BR
259
ES
3 56 4 8
SUDOESTE SERRANA
46
ES165
4
ES
19°36'0"S
19°36'0"S
ES4
4 8
4
48
BR
MINAS GERAIS
19°48'0"S
19°48'0"S
ES261 ES260
LARANJA DA TERRA
ES0
0 8
4 84
ES
20°0'0"S
64
20°0'0"S
1
ES
ES264
AFONSO CLÁUDIO
BREJETUBA
5
ES36
20°12'0"S
20°12'0"S
62
4
ES
76
ES
3
4
ES
65
3 68
1
ES
ES18
BR2
62
DOMINGOS MARTINS
CONCEIÇÃO DO CASTELO ` VENDA NOVA DO IMIGRANTE

20°24'0"S
20°24'0"S
ES
4 72
MARECHAL FLORIANO
BR101
ES476
ES
3
89
ES166
ES473
20°36'0"S
A.
20°36'0"S

S.
IC A
NT
0 - 0,05 1,20 - 2,00
83
- AT L
A
ES491
3
O
ES
TR
78
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00

4
EN
ES
VI AC 0,10 - 0,40
E
S 48
3,00 - 4,00
RRO 1
FE
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
0,80 - 1,20 > 5,00
Rodovias
ES
ES
ES
4
ES
83
3
Ferrovias
4
75
86

1
46
Sudoeste Serrana
Uso do Solo: GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE 482
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF ES
ES
20°48'0"S
0 3 6 km
4
20°48'0"S
85

Via Urbana: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA. ES488
41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
86
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
PERDA DE SOLO PARA A MICRORREGIÃO ES

3 56
48
CENTRAL SERRANA ES2
BR259
46
ES165
4
ES
19°36'0"S
19°36'0"S
E.
F .V
IT
OR
50
IA
4
ES
AM
INA
ES4 S
4 8

ITAGUAÇU
1
10
BR
4
48
BR
19°48'0"S
19°48'0"S
ES260
ES
SANTA TERESA
4
58
ES261
ITARANA
4 84
ES
20°0'0"S
64
20°0'0"S
1
ES

ES264
SANTA LEOPOLDINA
5
ES36
ES08
20°12'0"S
20°12'0"S
0
ES
4 65
3 76
ES
3 68
ES470
ES

0 - 0,05 1,20 - 2,00
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
ES
0,10 - 0,40 3,00 - 4,00

469
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00

20°24'0"S
62 0,80 - 1,20 > 5,00

BR2
20°24'0"S
Rodovias
Ferrovias
Central Serrana
6 4

389
ES1

Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES 0 3 6 km ES
Unidades
476 de Conservação
ES

ES
3

83
41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
87
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W 39°36'0"W 39°24'0"W
BR418
18°0'0"S
18°0'0"S
BAHIA
ES
4
10
18°12'0"S
PEDRO CANÁRIO
18°12'0"S
ES130
ES
092
01
BR1
ES137
ES416
18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
15
ES313
I CO
ÂNT
ATL
1
ES42
ES418
18°36'0"S
18°36'0"S
ANO
OCE
ES
3 81
SÃO MATEUS ES423
18°48'0"S
18°48'0"S
BR3
42
4 4
ES3
ES
3
56
ES430
JAGUARÉ
19°0'0"S
19°0'0"S
ES
ES432

58
0 - 0,05 1,20 - 2,00

0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
19°12'0"S
19°12'0"S
0,80 - 1,20 > 5,00

ES
010
Rodovias
ES
24

5

Uso doESolo: GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE
S36Conservação:
Litoral Norte
Unidades de 0 GEOBASES/IDAF
0 3 6 km
Via Interurbana: GEOBASES/IBGE/DERTES Unidades de Conservação
40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W 39°48'0"W 39°36'0"W 39°24'0"W
88
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W

DO EXTREMO NORTE
17°48'0"S
17°48'0"S
MINAS GERAIS
BAHIA
BR418
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
ES
4
10
ES209
MONTANHA
18°12'0"S
18°12'0"S
ES130
PONTO BELO
01
BR1
3
ES31
PINHEIROS
ES416 18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
37
15
1
ES
ES418

18°36'0"S
18°36'0"S
ES 0 - 0,05 1,20 - 2,00

2 20
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
BR
34 0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
2
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
0,80 - 1,20 > 5,00
Processamento das informações: IPES/CBMES em Dezembro de 2005 Rodovias

Fonte: Pedologia: EMCAPA ES381
Extremo Norte
0 3 6 km
ES3
ES344
Via Interurbana: GEOBASES/IBGE/DERTES 81
BR3
5

6
40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W 40°0'0"W
89
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
ES426
18°48'0"S
DO PÓLO COLATINA
18°48'0"S
1
38
BR
BR3
42
ES320
ES428
7 3
ES1
19°0'0"S
ES
19°0'0"S
3 58
ALTO RIO NOVO
4
ES33
ES432
ES
0 80
PANCAS
2 45
ES
19°12'0"S
19°12'0"S
34
4
ES
ES34
1
MINAS GERAIS
3 60
ES
3 56
ES
19°24'0"S
19°24'0"S
MARILÂNDIA
ES
641
COLATINA
48
ES2
RIA A MI NA
BR259 ITO S
E.F.V
BAIXO GUANDU ES
4 46
19°36'0"S
19°36'0"S
50
4
ES
ES4
4 8
1
10
BR
4
48
BR
19°48'0"S

19°48'0"S
0 - 0,05 1,20 - 2,00

0,05 - 0.10
ES 2,00 - 3,00
260
0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
ES
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00

4 58
0,80 - 1,20 > 5,00

Rodovias
ES261
Pólo Colatina
Unidades de Conservação: GEOBASES/IDAF 48 68
ES 0 3 6 km 3
Via Interurbana: GEOBASES/IBGE/DERTES ES
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W
90
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
PERDA DE SOLO PARA A MICRORREGIÃO BR418
NOROESTE I
18°0'0"S
18°0'0"S
MINAS GERAIS
ES209
18°12'0"S
18°12'0"S
ECOPORANGA
ES320
ES3
ES413
2 4
3
ES31
18°24'0"S
18°24'0"S
ÁGUA DOCE DO NORTE

BR
34
2
ES
2 20
18°36'0"S
18°36'0"S
VILA PAVÃO
ES
0
80
8 1
ES3 BR3
81
ES426
18°48'0"S
18°48'0"S
ES

1
64
ES428
MANTENÓPOLIS 0 - 0,05 1,20 - 2,00
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
0,80 - 1,20 > 5,00
7 3
ES1

ES334 Rodovias 4
ES34
19°0'0"S

Noroeste I
19°0'0"S

0 3 6 km
41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W 40°36'0"W
91
40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W

NOROESTE II
ES3
4
ES320
2
3
ES31
18°24'0"S
18°24'0"S
ES
3
37
15
1
ES
BR
34
2 BOA ESPERANÇA
ES
2
18°36'0"S
20
ES418
18°36'0"S
1 30
ES
ES381
81
BR3
MINAS GERAIS
NOVA VENÉCIA
ES426
18°48'0"S
18°48'0"S
4
4
ES3
ES428
VILA VALÉRIO
ÁGUIA BRANCA 19°0'0"S
19°0'0"S
4
ES33
ES
ES432
3
58

BR101
19°12'0"S
19°12'0"S
344
ES
56
ES
3
ES
24

ES080
ES34
1
0 - 0,05 1,20 - 2,00
MINAS GERAIS 0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
0 0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
36
ES
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
0,80 - 1,20 > 5,00
ES164
Processamento das informações: IPES/CBMES em Dezembro de 2005 Rodovias

Uso do Solo: GEOBASES/ARACRUZ CELULOSE Noroeste II
0 3 6 km
19°24'0"S
19°24'0"S

40°48'0"W 40°36'0"W 40°24'0"W 40°12'0"W
92
41°36'0"W 41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W
PERDA
MINAS GERAIS DE SOLO PARA A MICRORREGIÃO
BR2
62 DO PÓLO CACHOEIRO
ES164
65
4
48
1
ES
ES
BR
3 79
3 68
ES
ES
20°24'0"S
90
72
1
20°24'0"S
ES
ES166
1
8
ES1
ES146
ES473
CASTELO
20°36'0"S
8
20°36'0"S
49
ES
ES49
83
ES491
VARGEM ALTA
3
ES
5
ES1
8 3
ES
ES
ES
4
4
83
75
86
2
ES48
20°48'0"S
ES
20°48'0"S
4 85
4 88
RIO NOVO DO SUL

ES3
8
3
7
ES39
BR
BR101
482
.
ES48
.A
MUQUI
IC
A
S
ES4
T ES
TL
AN ATÍLIO VIVÁCQUA 4 87
4 8
21°0'0"S
ES
O-
3
21°0'0"S
91
9 ES
4
OVIA CENT
28 90
ES
FERR
3
39
92
BR
4
MIMOSO DO SUL
ES
APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
ICO
60
PRESIDENTE KENNEDY
77
0
ES
1
ÂNT
ES
ATL
21°12'0"S
ES
ES297
21°12'0"S
1
62
ANO
OCE
RIO DE JANEIRO Perda de Solo (t/ha/ano)

0 - 0,05 1,20 - 2,00
21°24'0"S
21°24'0"S
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00

0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
0,80 - 1,20 > 5,00
Rodovias
Ferrovias
Pólo Cachoeiro
Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES 0 3 km
41°36'0"W 41°24'0"W 41°12'0"W 41°0'0"W 40°48'0"W
93
41°48'0"W 41°36'0"W 41°24'0"W

DO CAPARAÓ
62
20°12'0"S
4
ES
20°12'0"S
MG
4 41
MINAS GERAIS
BR IBATIBA
26
2
65
48
1
IRUPI
BR
ES
ES
IÚNA
4 72
90
20°24'0"S
1
ES
20°24'0"S
ES
MUNIZ FREIRE
3 79
1 8
ES1
IBITIRAMA
ES
4 95
20°36'0"S
20°36'0"S
ES49
ES491
DORES DO RIO PRETO

3
BR
48
2
ALEGRE
5
ES
8
ES1
4 83
GUAÇUÍ ES48
2
20°48'0"S
20°48'0"S
3
ES39
ES3 AT
8 7 LA
-
N TICA S. A.
ES177
O
TR
N
CE
IA
ES4
V
RO
8
R
4
FE

21°0'0"S
RIO DE JANEIRO
21°0'0"S
28 9
ES
0 - 0,05 1,20 - 2,00
0,05 - 0.10 2,00 - 3,00
0,10 - 0,40 3,00 - 4,00
3 0,40 - 0,80 4,00 - 5,00
39
ES
92
BR
4
0,80 - 1,20 > 5,00

ES
91
Rodovias
1
Ferrovias
10
BR

ES
2
Caparaó
41°48'0"W 41°36'0"W 41°24'0"W
94
4.3.2 Deslizamento de encostas
Os deslizamentos ou escorregamentos são fenômenos provocados pelo escorregamento de

materiais sólidos como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de
terrenos inclinados, denominados encostas, pendentes ou escarpas.
Caracterizam-se por movimentos gravitacionais de massa que ocorrem de forma rápida e

cuja superfície de ruptura é nitidamente definida por limites laterais e profundos bem ca-
racterizados.
Os escorregamentos podem ocorrer:
• isoladamente, no tempo e no espaço, característica dos escorregamentos esparsos;
• simultaneamente com outros movimentos gravitacionais, característica dos escorrega-

mentos generalizados.
Para a elaboração do mapeamento dos pontos de ocorrência de deslizamento de encostas

dos municípios do Estado do Espírito Santo, as seguintes metodologias foram adotadas:
• Coleta das coordenadas UTM X e Y dos pontos de ocorrência de escorregamentos de en-

costa com aparelho GPS.
• Retirada de fotografias digitais de cada local que apresentava escorregamentos de en-

costas.
• Transformação da tabela de pontos de ocorrência de escorregamentos de encostas, ini-

cialmente em formato dBASE, para o formato de pontos vetoriais em shapefile georre-
ferenciados.
• Elaboração do mapa de deslizamento de encostas dos municípios do Estado do Espírito

Santo.
95
• Esgotamento de águas servidas;
• Sistema de drenagem das águas pluviais;
• Rede de abastecimento d’água;
• Rede de esgotos sanitários;
• Serviço de coleta do lixo urbano;
• Mapeamento das áreas de risco e microzoneamento;
• Reordenação urbanística das encostas ocupadas de forma caótica;
• Reordenação do sistema viário que, na medida do possível, deve ser desenhado e desen-
volvido em sentido paralelo ao das curvas de nível;
• Definição de projetos habitacionais seguros e de baixo custo, adaptados às condições to-

pográficas e pedológicas das encostas;
• Correção de erros cometidos na fase caótica da ocupação, permitindo que a maior di-
mensão dos lotes seja paralela às das curvas de nível;
• Obras de proteção contra massas escorregadas.
96
Resultados
Metropolitana Metrópole Expandida Sul
Bairros de Vitória Sudoeste Serrana
Pólo de Linhares Central Serrana
Figura 3. Número de pontos de deslizamento de encostas nas microrregiões de planejamento e nos bairros de Vitória, ES
97
Litoral Norte Noroeste 2
Pólo de Colatina Pólo de Cachoeiro
Noroeste 1 Caparaó
Figura 3. Número de pontos de deslizamento de encostas nas microrregiões de planejamento e nos bairros de Vitória, ES
98
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
DESLIZAMENTO DE ENCOSTAS PARA O ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO - ES NO ANO DE 2005
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
0
MUCURICI
MONTANHA 0
Extremo Norte 1 PEDRO CANÁRIO

PONTO BELO 0
ECOPORANGA 5
PINHEIROS
0
Noroeste I 0 CONCEIÇÃO DA BARRA
18°30'0"S
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA 0
3 7
BARRA DE SÃO FRANCISCO VILA PAVÃO
4 Litoral Norte
SÃO MATEUS
5
NOVA VENÉCIA
MANTENÓPOLIS Noroeste II
12 SÃO GABRIEL DA PALHA
JAGUARÉ
11 1
0
19°0'0"S
MINAS GERAIS ÁGUIA BRANCA 0
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
0
PANCAS
4
GOVERNADOR LINDENBERG 6 2
RIO BANANAL
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 1
MARILÂNDIA 6
Pólo Linhares
ATL
19°30'0"S
COLATINA
19°30'0"S
12
BAIXO GUANDU
ANO
0
OCE
4 JOÃO NEIVA 9
ITAGUAÇU ARACRUZ 6
IBIRAÇU 19
SANTA TERESA
5 ITARANA
20°0'0"S
4 FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S

AFONSO CLÁUDIO
9
5
4 BREJETUBA 18 SERRA 50
SANTA LEOPOLDINA
VITÓRIA
IBATIBA
4 613
Sudoeste Serrana 0 CARIACICA 16
DOMINGOS MARTINS
0 IRUPI
11 5 VENDA NOVA DO IMIGRANTE
0 CONCEIÇÃO DO CASTELO MARECHAL FLORIANO 17 VILA VELHA
IÚNA
5 4 VIANA
20°30'0"S
12
20°30'0"S
ALFREDO CHAVES
Metropolitana
0 0
Caparaó 2
ALEGRE
2 6 1
0 ANCHIETA
GUAÇUÍ 12
1 3 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ICONHA Metrópole Expandida Sul
PIÚMA 2
JERÔNIMO MONTEIRO 2
Pólo Cachoeiro RIO NOVO DO SUL Municípios
ITAPEMIRIM
2 Microrregiões
21°0'0"S
5 0
21°0'0"S
MUQUI
4 SÃO JOSÉ DO CALÇADO ATÍLIO VIVÁCQUA
Número de pontos registrados
MIMOSO DO SUL Nº
BOM JESUS DO NORTE 7
1
1 0 MARATAÍZES de deslizamentos de encostas
APIACÁ
PRESIDENTE KENNEDY 5 0 10 20 40 km
Deslizamento de encostas
RIO DE JANEIRO Fonte: Pontos de Deslizamento de Encostas: Defesa Civil (ES)
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
99
4.3.3 Erosão marinha
O resultado do movimento das águas oceânicas que atuam sobre as bordas litorâneas, mo-
delando o relevo de forma destrutiva. Esse movimento das águas pode, também, modelar
o relevo de forma construtiva, resultando em acumulação marinha e, conseqüentemente,
dando origem a praias, restingas, recifes e tômbolos.
Da mesma forma que os rios, na condição de agente de erosão, o mar atua de acordo com
os seguintes mecanismos gerais:
• ação hídrica, funcionando como grandes martelos hidráulicos sobre o relevo litorâneo,
provocando a desagregação das rochas;
• ação corrosiva (corrosão), desgastando o relevo litorâneo, através do atrito de fragmen-
tos de rochas e de areia em suspensão nas ondas;
• ação abrasiva, desgastando os fragmentos de rochas em suspensão, através do atrito dos
mesmos contra as formações litorâneas;
• ação corrosiva, diluindo os sais solúveis resultantes da desagregação das rochas e de
restos de animais marinhos.
Para a elaboração do mapeamento da erosão marinha das praias dos municípios litorâneos
do Estado do Espírito Santo, as seguintes metodologias foram adotadas:
• Coleta das coordenadas UTM X e Y dos pontos de ocorrência de erosão marinha com apa-
relho GPS em todo o litoral do Estado do Espírito Santo;
• Retirada de fotografias digitais de cada local que apresentava erosão marinha;
• Transformação da tabela de pontos de ocorrência de erosão marinha, inicialmente em for-
mato dBASE, para o formato de pontos vetoriais em formato shapefile georreferenciados;
• Elaboração do mapa de erosão marinha para o Estado do Espírito Santo.

• É necessário que as obras de engenharia, que possam contribuir para alterar a dinâmica
da faixa litorânea, sejam precedidas de minuciosos estudos de impacto ambiental;
• Construção de estruturas como muros, quebra-mares, recifes artificiais, gabiões, ante-
paros de contenção/proteção, espigões e guia-correntes;
100
• Reconstrução de praias e dunas por meio da adição de areia de granulometria semelhan-
te à da praia original;
• Restringir a ocupação de áreas de potencial de risco;
• Em áreas onde os valores em risco são menores que os custos para protegê-los, a alter-
nativa é abandonar a área ameaçada e deixar a erosão seguir seu curso, sem adotar me-
didas de contenção ou recuperação.
RESULTADOS
Quadro 6. Coordenadas UTM X e Y e o nome da praia ou local de ocorrência de erosão marinha para os municípios litorâneos
do Estado do Espírito Santo
PONTOS NOME DA PRAIA OU LOCAL MUNICÍPIOS COORD. X COORD. Y Nº DA FOTO RISCO
1 Praia de Meaípe Guarapari 339252 7706044 1a2 Alto
2 Praia de Meaípe Guarapari 337596 7704707 3a5 Alto
3 Praia de Maimbá Guarapari 336693 7703408 6a8 Alto
4 Praia de Parati Anchieta 333812 7698780 9 a 10 Alto
5 Praia de Anchieta Anchieta 329815 7697770 11 Médio
6 Praia de Piúma Piúma 319678 7694230 12 a 14 Alto
7 Praia de Piúma Piúma 319247 7694091 15 a 16 Alto
8 Praia de Itaipava Itapemirim 315523 7688630 17 a 18 Alto
9 Praia de Itaoca Itapemirim 314861 7687244 19 a 20 Alto
10 Praia do Pontal Marataízes 312303 7676542 21 a 23 Alto
11 Praia da Barra de Itapemirim Marataízes 312102 7675898 24 a 26 Alto
12 Praia da Areia Preta - Marataízes Marataízes 311171 7672768 27 a 31 Alto
13 Praia Principal de Marataízes Marataízes 310218 7671980 32 a 37 Alto
14 Praia Principal de Marataízes Marataízes 309919 7671595 38 a 39 Alto
15 Praia de Nova Marataízes Marataízes 309332 7669578 40 a 44 Alto
16 Praia dos Mangues Marataízes 304981 7661224 45 Baixo
17 Praia de Cacuricaje Marataízes 304400 7660708 46 Médio
18 Praia de Boa Vista Marataízes 303355 7659322 47 Médio
19 Praia de Guaxindiba Conceição da Barra 402963 7947795 48 Médio
20 Praia de Guaxindiba Conceição da Barra 422941 7945958 49 a 50 Alto
21 Praia de Guaxindiba Conceição da Barra 422934 7945257 51 Alto
22 Praia principal Conceição da Barra 423085 7944002 52 a 56 Alto
25 Praia Rio Doce - Divisa ES/BA Conceição da Barra 429304 7971154 63 a 64 Médio
26 Praia de Itaúnas Conceição da Barra 426270 7963695 65 a 66 Médio
27 Praia de Guriri São Mateus 421311 7927833 67 Médio
28 Praia de Guriri São Mateus 421323 7927988 68 a 69 Médio
29 Praia de Urussuquara São Mateus 423674 7893274 70 a 71 Médio
30 Praia Sahy, praia principal Aracruz 386208 7800859 72 a 73 Alto
31 Praia Putiry Aracruz 385065 7798636 74 a 75 Alto
32 Praia de Coqueiral Aracruz 382413 7795608 76 Alto
33 Praia Grande Fundão 377145 7784017 77 Alto
34 Praia Grande Fundão 377279 7784073 78 a 83 Alto
35 Praia Grande Fundão 375487 7782240 84 a 86 Alto
36 Praia de Jacaraípe Serra 377154 7775439 87 a 90 Alto
37 Praia de Jacaraípe Serra 376280 7771000 91 a 93 Alto
38 Praia de Manguinhos (chegada) Serra 375544 7767799 94 a 95 Alto
39 Praia de Itapoã Vila Velha 366052 7749340 96 a 97 Alto
40 Praia da Curva da Jurema Vitória 365631 7753830 98 Alto
101
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
EROSÃO MARINHA PARA O ESTADO DO

BR418
BAHIA
ES 130
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
ES
ES209
41
0
MONTANHA
Extremo Norte PEDRO CANÁRIO
PONTO BELO
ECOPORANGA
ES 3
ES 413 3
ES 31
42
PINHEIROS
ES
31
ES 080
Noroeste I
18°30'0"S
5
18°30'0"S
ES 418
ES ES421
22
0
ES 1
VILA PAVÃO BR
Litoral Norte
34
2
37
81
81 BR 3 SÃO MATEUS
ES 3
NOVA VENÉCIA
44
ES 3
MANTENÓPOLIS
Noroeste II ES430
19°0'0"S
MINAS GERAIS ÁGUIA BRANCA
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
ALTO RIO NOVO
ES432
SOORETAMA
ES
35
PANCAS
8
6
35
ES
ES 34 RIO BANANAL
1
O
0
36
ES
IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina
MARILÂNDIA
Pólo Linhares 010
ATL
19°30'0"S
48
ES 2
ES
19°30'0"S
E.F.VI TO COLATINA
R IA A MINA S
1
ANO
10
BAIXO GUANDU ES
BR
44
0
ES
44
OCE
8
JOÃO NEIVA
ARACRUZ
ES 260 IBIRAÇU
ES261
4 ITARANA
48
20°0'0"S
FUNDÃO
ES
Central Serrana
20°0'0"S
SANTA MARIA DE JETIBÁ ES264

AFONSO CLÁUDIO
SERRA
ES164
BREJETUBA
SANTA LEOPOLDINA
2
46
ES
IBATIBA Sudoeste Serrana

376
CARIACICAVITÓRIA
ES
4
DOMINGOS MARTINS 262

48
BR
BR
IRUPI VENDA NOVA DO IMIGRANTE ES

ES470
46
IÚNA CONCEIÇÃO DO CASTELO 9
VIANA
ES 165
MARECHAL FLORIANO VILA VELHA

20°30'0"S
MUNIZ FREIRE
20°30'0"S
5
ES 18
IBITIRAMA Metropolitana
Caparaó CASTELO ALFREDO CHAVES
GUARAPARI
3
ES 49
38
1
8
ES
47

ES
ES
ES 38
37
5 ANCHIETA
Risco de Erosão Marinha
ES
ALEGRE
ES
7
48
48
ICONHA
3
2
6
GUAÇUÍ ES 48 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

A
S. Alto
.
JERÔNIMO MONTEIRO A PIÚMA

RIO NOVO DO SUL
C
Pólo-Cachoeiro
TI
ATLA N Médio
T RO
MUQUI Baixo
21°0'0"S
RR OVIA CEN
ATÍLIO VIVÁCQUA ITAPEMIRIM

21°0'0"S

Rodovias
92
3
39
ES 4
BR
BOM JESUS DO NORTE
MIMOSO DO SUL MARATAÍZES Ferrovias
FE
APIACÁ PRESIDENTE KENNEDY 0 10 20 40 km

ES297 Municípios
RIO DE JANEIRO Fonte: Vias Urbanas: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
102
4.4 Cartografia por fenômenos sanitários-ecológicos
4.4.1 Casos de dengue
O dengue é uma doença infecciosa viral aguda e febril, cujo quadro clínico caracteriza-se
por febre elevada, dores intensas e erupções cutâneas. A febre surge de forma súbita e se
mantém por cinco dias, podendo excepcionalmente ultrapassar sete dias, com ascensão
em crise, acompanhada de calafrios e queda em lise, com intensa sudorese.
As epidemias ocorrem de forma explosiva, com quadros sintomáticos intensos, mas de

muito baixa letalidade.
O homem é o reservatório desta doença, e alguns mosquitos do gênero Aedes atuam

como agentes transmissores desta enfermidade. Na Malásia, comprovou-se uma forma de
dengue disseminada em macacos. No Brasil, o principal agente transmissor é o mosquito
Aedes aegypti e, esporadicamente, o Aedes albopictus. É importante registrar que o
Aedes aegypti é um mosquito caseiro e de hábitos domésticos.
Para a elaboração do mapa de casos de dengue e coeficiente de incidência para o Estado

do Espírito Santo e suas microrregiões de planejamento, foram utilizados os seguintes da-
dos espaciais do SISTEMA GEOBASES e Secretaria Estadual de Saúde (SESA):
• Municípios: GEOBASES/IBGE
• Casos de dengue: SESA
As seguintes etapas foram executadas para elaboração do mapeamento de casos de den-

gue e coeficiente de incidência:
1. Edição do banco de dados de dengue da Secretaria Estadual de Saúde no Microsoft

Office Excel;
2. Adição dos dados formatados de dengue na tabela de atributos do shapefile de muni-

cípios do Estado do Espírito Santo;
3. Elaboração das legendas e layout de casos de dengue e de coeficiente de incidência.
103

• Notificação dos casos de surtos epidêmicos;
• Investigação dos contatos e do ambiente, buscando identificar os criadouros de mosqui-
tos e os hospedeiros responsáveis pelo início do surto;
• Mobilizar a população, por meio de campanhas de educação sanitária, para que a mes-
ma participe ativamente da solução do problema;
• Espargimento de inseticidas em suspensão de ultra-baixo-volume (UBV), o qual é reali-
zado por intermédio de espargidores instalados em viaturas (fumacês).
RESULTADOS
Quadro 7. Casos de dengue clássicos notificados por municípios no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2003 e 2005
MUNICÍPIOS 2003 2004 2005 MUNICÍPIOS 2003 2004 2005
Afonso Cláudio 173 9 3 Jerônimo Monteiro 26 1 0
Água Doce do Norte 3 8 0 João Neiva 0 7 1
Águia Branca 3 1 4 Laranja da Terra 0 0 1
Alegre 74 8 32 Linhares 190 457 81
Alfredo Chaves 34 3 0 Mantenópolis 7 6 2
Alto Rio Novo 4 7 4 Marataízes 144 169 18
Anchieta 233 9 44 Marechal Floriano 34 5 6
Apiacá 1 0 1 Marilândia 69 33 5
Aracruz 105 28 53 Mimoso do Sul 14 3 0
Atílio Vivacqua 31 5 8 Montanha 22 8 2
Baixo Guandu 964 602 165 Mucurici 3 1 1
Barra de São Francisco 27 96 18 Muniz Freire 11 2 1
Boa Esperança 63 15 177 Muqui 8 0 6
Bom Jesus do Norte 13 4 0 Nova Venécia 34 32 1041
Brejetuba 0 0 1 Pancas 0 0 0
Cachoeiro de Itapemirim 479 37 83 Pedro Canário 43 314 30
Cariacica 5013 496 822 Pinheiros 434 82 4
Castelo 13 6 2 Piúma 63 23 29
Colatina 1038 574 285 Ponto Belo 4 3 0
Conceição da Barra 72 5 7 Presidente Kennedy 3 1 3
Conceição do Castelo 4 2 2 Rio Bananal 24 15 2
Divino de São Lourenço 0 0 0 Rio Novo do Sul 14 1 0
Domingos Martins 47 10 7 Santa Leopoldina 11 4 4
Dores do Rio Preto 0 0 0 Santa Maria de Jetibá 34 4 7
Ecoporanga 11 7 9 Santa Teresa 37 5 16
Fundão 74 10 3 São Domingos do Norte 2 1 0
Governador Lindenberg 1 0 2 São Gabriel da Palha 8 10 6
Guaçuí 11 2 1 São José do Calçado 6 2 2
Guarapari 3145 216 65 São Mateus 224 86 74
Ibatiba 5 2 1 São Roque do Canaã 14 5 6
Ibiraçu 17 6 2 Serra 5513 738 1812
Ibitirama 0 0 0 Sooretama 470 35 1
Iconha 15 6 12 Vargem Alta 27 9 3
Irupi 1 0 3 Venda Nova do Imigrante 13 2 4
Itaguaçu 8 8 26 Viana 1442 153 59
Itapemirim 31 14 3 Vila Pavão 7 2 17
Itarana 9 4 2 Vila Valério 4 0 1
Iúna 17 3 15 Vila Velha 7237 366 415
Jaguaré 19 12 11 Vitória 6418 495 1219
TOTAL 36375 (ANO DE 2003) 7299 (ANO DE 2004) 8757 (ANO DE 2005)
104
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
CASOS DE DENGUE PARA O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ES

NO ANO DE 2001
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
5
57 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
45
PONTO BELO
2 ECOPORANGA
1
PINHEIROS
187
Noroeste I
18°30'0"S
3
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
ÁGUA DOCE DO NORTE
27
25
0
VILA PAVÃO
496
Litoral Norte
25
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
34
2 0SÃO GABRIEL DA PALHA
25
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
MINAS GERAIS 7 ÁGUIA BRANCA
18
19°0'0"S
ALTO RIO NOVO 2

SOORETAMA
18
2 PANCAS 7
RIO BANANAL
0
12
OIC
106 LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina
MARILÂNDIA
525
ATL
19°30'0"S
18 Pólo Linhares
19°30'0"S
COLATINA
ANO
32
OCE
BAIXO GUANDU
15
15 JOÃO NEIVA
8 80 ARACRUZ
40
1 IBIRAÇU
LARANJA DA TERRA 8 SANTA TERESA
26
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
2
15 7
AFONSO CLÁUDIOSANTA MARIA DE JETIBÁ 745
SANTA LEOPOLDINA SERRA
BREJETUBA
2 2
14
23 Sudoeste Serrana
IBATIBA CARIACICAVITÓRIA
DOMINGOS MARTINS 739 1860
631 Metropolitana Coeficiente de incidência
3 0 IÚNA CONCEIÇÃO DO CASTELO
VIANA
2 10 15 MARECHAL FLORIANO VILA VELHA (Casos por 100.000 habitantes)
1
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 17 1444

20°30'0"S
0 - 12
IBITIRAMA
5 12 - 24
0 Caparaó 11 CASTELO ALFREDO CHAVES
GUARAPARI 24 - 39
DORES DO RIO PRETO VARGEM ALTA 266 39 - 67
47
8 67 - 102
0 ALEGRE 297 11 ANCHIETA
102 - 182
GUAÇUÍ CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ICONHA 24
JERÔNIMO MONTEIRO Metrópole Expandida Sul 182 - 333
9 RIO NOVO DO SULPIÚMA
12 161 333 - 629
Pólo Cachoeiro 4
629 - 1157
5 MUQUI
21°0'0"S
3 ATÍLIO VIVÁCQUA ITAPEMIRIM 1157 - 1770

21°0'0"S

4 24
29
80
Microrregiões
166 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
MIMOSO DO SUL 3 MARATAÍZES Municípios
PRESIDENTE KENNEDY 0 10 20 40 km
12 Nº Número de casos notificados
RIO DE JANEIRO Fonte: Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES
Municípios: GEOBASES/IBGE
Casos de Dengue: SES.
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
105
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2002
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
20 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
44
PONTO BELO
20 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
99
Noroeste I
18°30'0"S
7
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
ÁGUA DOCE DO NORTE
2
12
3
VILA PAVÃO
342
Litoral Norte
24
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
77
9 1 SÃO GABRIEL DA PALHA
24
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
21
19°0'0"S
ALTO RIO NOVO 1

SOORETAMA
45
3 PANCAS 2
RIO BANANAL
0
12
OIC
154 LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina
MARILÂNDIA
979
ATL
19°30'0"S
46 Pólo Linhares
19°30'0"S
COLATINA
ANO
198
BAIXO GUANDU
12 OCE
34 JOÃO NEIVA
8 134 ARACRUZ
40
0 42 IBIRAÇU
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
0 113
54 33
BREJETUBA
5 0
33
33 Sudoeste Serrana
74 DOMINGOS MARTINS 1761 4287
6 IÚNA CONCEIÇÃO DO CASTELO
VIANA
0
20°30'0"S

20°30'0"S
0 - 26
IBITIRAMA
38 26 - 73
GUARAPARI 73 - 133
1073
150 235 - 364
0 24 ALEGRE 10598 80 ANCHIETA
364 - 526
RIO NOVO DO SULPIÚMA
76 471 981 - 1675
58 23
131 1675 - 3354
101 MUQUI
21°0'0"S
ATÍLIO VIVÁCQUA ITAPEMIRIM 3354 - 5839

21°0'0"S

Pólo Cachoeiro 48
76
144
Microrregiões
159 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
106
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2003
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
3
22 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
43
PONTO BELO
11 ECOPORANGA
4
PINHEIROS
434
Noroeste I
18°30'0"S
3
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
ÁGUA DOCE DO NORTE
72
63
7
VILA PAVÃO
224
Litoral Norte
27
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
34
7 3 SÃO GABRIEL DA PALHA
19
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
8 4
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
470
0 PANCAS 2
RIO BANANAL
1
24
OIC
190 LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
69 Pólo Linhares
19°30'0"S
COLATINA
1038
ANO
964
OCE
0
BAIXO GUANDU 14 JOÃO NEIVA
8 105 ARACRUZ
17
0 37 IBIRAÇU
74
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
9
173 34
AFONSO CLÁUDIOSANTA MARIA DE JETIBÁ
11 5513
BREJETUBA
0
5013
5
47 Sudoeste Serrana
17 DOMINGOS MARTINS 6418
1 IÚNA CONCEIÇÃO DO CASTELO VIANA
0
20°30'0"S

20°30'0"S
0 - 13
IBITIRAMA
34 13 - 41
GUARAPARI 41 - 70
74
27 111 - 194
0 11 ALEGRE 479 15 ANCHIETA
194 - 377
26 63 676 - 1567
Pólo Cachoeiro 14
1567 - 2556
6 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

31 31
1
144
Microrregiões
13 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
107
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2004
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
1
8 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
314
PONTO BELO
7 ECOPORANGA
3
PINHEIROS
82
Noroeste I
18°30'0"S
8
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
ÁGUA DOCE DO NORTE
5
15
2
VILA PAVÃO
86
Litoral Norte
96
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
32
6 1
12
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
10
19°0'0"S
ALTO RIO NOVO 0

SOORETAMA
35
0 PANCAS 1
RIO BANANAL
0
15
OIC
457 LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina
MARILÂNDIA
574
ATL
19°30'0"S
33 Pólo Linhares
19°30'0"S
COLATINA
ANO
602
BAIXO GUANDU
7 OCE
5 JOÃO NEIVA
8 28 ARACRUZ
0 IBIRAÇU
LARANJA DA TERRA 5 SANTA TERESA 6
10
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
4
9 4
BREJETUBA
0 4
2 495
10 Sudoeste Serrana
DOMINGOS MARTINS 496
3 0 IÚNA CONCEIÇÃO DO CASTELO VIANA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 5 366 0 - 13

20°30'0"S
IBITIRAMA
3 13 - 21
GUARAPARI 21 - 31
9 44 - 63
0 8 ALEGRE 37 6
ANCHIETA
63 - 108
GUAÇUÍ 1 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ICONHA 9
23 210 - 323
Pólo Cachoeiro 1
323 - 537
2 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

5 14
0
169
Microrregiões
4 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
108
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2005
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
1
2 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
30
PONTO BELO
9 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
4
Noroeste I
18°30'0"S
0
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
ÁGUA DOCE DO NORTE
7
177
17
VILA PAVÃO
74
Litoral Norte
18
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
1041
2 4SÃO GABRIEL DA PALHA
11
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
6 1
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
1
0 PANCAS 0 2
RIO BANANAL
2
OIC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 81
MARILÂNDIA
285
ATL
19°30'0"S
5 Pólo Linhares
19°30'0"S
COLATINA
ANO
165
OCE
1
26 53 ARACRUZ
1 16 IBIRAÇU
LARANJA DA TERRA SANTA TERESA 2
3
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
2
3 7
BREJETUBA
1 4
1
7 Sudoeste Serrana
15 DOMINGOS MARTINS 822 1219
IRUPI VENDA NOVA DO IMIGRANTE 59 Coeficiente de incidência
3 IÚNA CONCEIÇÃO DO CASTELO Metropolitana
VIANA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 6 415 0-9

20°30'0"S
IBITIRAMA
0 9 - 16
GUARAPARI 16 - 24
32
3 38 - 67
67 - 134
GUAÇUÍ 0 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ICONHA 44
29 258 - 584
Pólo Cachoeiro 0
584 - 1249
2 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

8 3
1
18
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
109
4.4.2 Casos de leptospirose

A leptospirose é uma doença infecciosa de animais vertebrados, ou seja, uma zoonose,

que pode ser transmitida a seres humanos, em condições naturais. Ocasiona febre eleva-
da, normalmente precedida de calafrios com prostração. O agente infectante é da espé-
cie Leptospira interrogans, bactéria da ordem das spirochactalles.
A transmissão depende do contato das mucosas ou da pele arranhada (escoriada) com

água, terra (barro) ou vegetação contaminadas pelas urinas de animais infectados.
Em cidades com grandes densidades de roedores é normal que ocorram surtos epidêmicos
por ocasião das inundações, e casos esporádicos durante todo o ano.
Para a elaboração do mapa de leptospirose e coeficiente de incidência para o Estado do

Espírito Santo e suas microrregiões de planejamento, foram utilizados os seguintes dados
vetoriais do SISTEMA GEOBASES e da Secretaria Estadual de Saúde (SESA):
a) Municípios: GEOBASES/IBGE
b) Casos de leptospirose: SESA
As seguintes etapas foram executadas para elaboração do mapeamento de casos de lep-

tospirose e coeficiente de incidência:
1. Edição no Microsoft Office Excel do banco de dados de leptospirose da Secretaria Es-

tadual de Saúde;
2. Adição dos dados formatados de leptospirose na tabela de atributos do shapefile de
municípios do Estado do Espírito Santo;
3. Elaboração das legendas e dos layouts de casos de leptospirose e coeficiente de inci-
dência.

• Limpeza urbana e correta destinação do lixo;
• Campanhas de desratização e de anti-ratização;
• Evitar nadar ou deambular em águas que possam estar contaminadas pela urina dos ro-
edores, durante as inundações urbanas;
110
• Proteção dos trabalhadores expostos a riscos operacionais de contaminação por leptos-
pirose, com botas, macacões, luvas e aventais impermeáveis;
• Controle dos roedores nas áreas urbanas e nas habitações, mediante técnicas de desra-
tização;
• Proteção das piscinas residenciais, tanques de piscicultura e outras coleções de água
utilizados em atividades recreativas, contra a contaminação provocada pelas urinas de
roedores e de outros animais domésticos.
• Identificação, desinfecção e drenagem da água de solos contaminados por leptospiras.
RESULTADOS
Quadro 8. Coeficiente de incidência de leptospirose por municípios no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2003 e 2005
MUNICÍPIOS 2003 2004 2005 MUNICÍPIOS 2003 2004 2005
Afonso Cláudio 0,00 0,00 0,00 Jerônimo Monteiro 0,00 0,00 0,00
Água Doce do Norte 0,00 0,00 0,00 João Neiva 0,00 0,00 31,17
Águia Branca 0,00 0,00 0,00 Laranja da Terra 0,00 0,00 18,09
Alegre 0,00 3,10 0,00 Linhares 0,00 0,00 1,69
Alfredo Chaves 0,00 7,14 0,00 Mantenópolis 0,00 17,40 8,70
Alto Rio Novo 0,00 0,00 0,00 Marataízes 0,00 0,00 0,00
Anchieta 0,00 0,00 0,00 Marechal Floriano 0,00 15,07 0,00
Apiacá 0,00 0,00 12,72 Marilândia 0,00 0,00 9,71
Aracruz 0,00 1,44 4,31 Mimoso do Sul 0,00 0,00 44,32
Atílio Vivacqua 0,00 0,00 11,11 Montanha 0,00 0,00 0,00
Baixo Guandu 0,00 0,00 7,12 Mucurici 0,00 0,00 0,00
Barra de São Francisco 5,21 2,61 0,00 Muniz Freire 0,00 0,00 0,00
Boa Esperança 0,00 0,00 0,00 Muqui 0,00 0,00 0,00
Bom Jesus do Norte 0,00 0,00 0,00 Nova Venécia 4,50 18,00 36,01
Brejetuba 0,00 0,00 0,00 Pancas 0,00 9,92 4,96
Cachoeiro de Itapemirim 1,60 0,53 2,66 Pedro Canário 0,00 0,00 0,00
Cariacica 1,16 13,93 10,16 Pinheiros 0,00 0,00 0,00
Castelo 0,00 2,94 0,00 Piúma 0,00 0,00 5,80
Colatina 0,00 0,93 2,78 Ponto Belo 0,00 0,00 0,00
Conceição da Barra 3,55 0,00 0,00 Presidente Kennedy 0,00 0,00 0,00
Conceição do Castelo 0,00 0,00 0,00 Rio Bananal 0,00 0,00 0,00
Divino de São Lourenço 0,00 0,00 0,00 Rio Novo do Sul 0,00 0,00 0,00
Domingos Martins 3,09 9,27 6,18 Santa Leopoldina 0,00 0,00 15,37
Dores do Rio Preto 0,00 0,00 0,00 Santa Maria de Jetibá 0,00 12,90 32,25
Ecoporanga 0,00 0,00 0,00 Santa Teresa 9,55 0,00 9,55
Fundão 0,00 0,00 0,00 São Domingos do Norte 0,00 0,00 12,54
Governador Lindenberg 0,00 10,29 0,00 São Gabriel da Palha 3,61 7,22 3,61
Guaçuí 0,00 0,00 3,71 São José do Calçado 0,00 9,44 9,44
Guarapari 0,00 6,05 1,01 São Mateus 0,00 0,00 0,00
Ibatiba 0,00 0,00 0,00 São Roque do Canaã 0,00 9,30 18,60
Ibiraçu 0,00 0,00 0,00 Serra 0,28 1,94 2,49
Ibitirama 0,00 0,00 0,00 Sooretama 0,00 0,00 0,00
Iconha 0,00 0,00 0,00 Vargem Alta 0,00 0,00 0,00
Irupi 0,00 0,00 0,00 Venda Nova do Imigrante 0,00 5,61 11,21
Itaguaçu 0,00 0,00 6,69 Viana 1,74 12,21 6,98
Itapemirim 0,00 0,00 0,00 Vila Pavão 0,00 0,00 1,88
Itarana 0,00 0,00 8,44 Vila Valério 7,07 0,00 7,07
Iúna 0,00 3,65 0,00 Vila Velha 1,32 23,25 3,43
Jaguaré 0,00 0,00 0,00 Vitória 0,65 9,81 2,94
111
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
CASOS DE LEPTOSPIROSE PARA O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ES

NO ANO DE 1999
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
0 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
0
PONTO BELO
0 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
0
Noroeste I
18°30'0"S
0
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
ÁGUA DOCE DO NORTE 0 0
0
VILA PAVÃO
0
Litoral Norte
0
SÃO MATEUS
0 NOVA VENÉCIA
0 0
0
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
0 0
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
0
0 PANCAS 0 0
RIO BANANAL
0
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 0
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
0 Pólo Linhares
19°30'0"S
0 COLATINA
ANO
0
BAIXO GUANDU
0 OCE
0 JOÃO NEIVA
0 0 ARACRUZ
0 IBIRAÇU
0
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
0
0 0
BREJETUBA 1
0 0
0 2
0 Sudoeste Serrana
DOMINGOS MARTINS 4
IRUPI VENDA NOVA DO IMIGRANTE Metropolitana
0 1 0 MARECHAL FLORIANO 0 VILA VELHA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 0 9
20°30'0"S
IBITIRAMA
0
GUARAPARI
DIVINO DE SÃO LOURENÇO 0 Coeficiente de incidência
0 (Casos por 100.000 habitantes)
0 0 ALEGRE 1 0
ANCHIETA
0-2
GUAÇUÍ 0 CACHOEIRA DE ITAPEMIRIM ICONHA
0 0
2-4
0 JERÔNIMO MONTEIRO
4-6
Pólo Cachoeiro 0
6-8
0 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

0 0
0
0
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
Casos de Leptospirose: SES.
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
112
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2000
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
0 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
0
PONTO BELO
1 ECOPORANGA
1
PINHEIROS
0
Noroeste I
18°30'0"S
0
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
0
VILA PAVÃO
0
Litoral Norte
0
SÃO MATEUS
0 NOVA VENÉCIA
0 0
0
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
0 0
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
0
0 PANCAS 0 0
RIO BANANAL
0
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 0
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
0 Pólo Linhares
19°30'0"S
0 COLATINA
ANO
1
OCE
0
0 0 ARACRUZ
0 IBIRAÇU
0
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
0
0 0
BREJETUBA 2
0 0
0 2
0 Sudoeste Serrana
DOMINGOS MARTINS 3
0 0 1
0
MARECHAL FLORIANO 1 VILA VELHA Coeficiente de incidência
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 0 12
20°30'0"S
IBITIRAMA
0 (Casos por 100.000 habitantes)
GUARAPARI 0-2
DIVINO DE SÃO LOURENÇO 2
2- 4
4-6
0
0 0 ALEGRE 1 0
ANCHIETA
6-8
GUAÇUÍ 0 CACHOEIRA DE ITAPEMIRIM ICONHA
0 0
8 - 10
10 - 12
Pólo Cachoeiro 0
12 - 14
0 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

0 0
0
0
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
113
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2001
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
0 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
0
PONTO BELO
0 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
0
Noroeste I CONCEIÇÃO DA BARRA
18°30'0"S
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
0 1
VILA PAVÃO
0
Litoral Norte
0
SÃO MATEUS
0 NOVA VENÉCIA
0 0
0
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
0 0
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
0
0 PANCAS 0 0
RIO BANANAL
0
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 0
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
0 Pólo Linhares
19°30'0"S
1 COLATINA
ANO
15
BAIXO GUANDU
0 OCE
0 JOÃO NEIVA
1 0 ARACRUZ
0 IBIRAÇU
3
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
0
0 0
1 3
BREJETUBA
0
1 5
5 Sudoeste Serrana
DOMINGOS MARTINS 17 Metropolitana
VIANA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 2 32
20°30'0"S
IBITIRAMA
0
0 Caparaó 1 CASTELO ALFREDO CHAVES Coeficiente de incidência
GUARAPARI
DORES DO RIO PRETO 1 (Casos por 100.000 habitantes)
VARGEM ALTA
0 0 - 10
0
10 - 20
GUAÇUÍ CACHOEIRA DE ITAPEMIRIM ICONHA
0 0
20 - 40
0 30 - 40
Pólo Cachoeiro 0
40 - 50
0 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S
SÃO JOSÉ DO CALÇADO 0

0 1
0
0
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
114
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2002
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
0 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
0
PONTO BELO
0 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
0
18°30'0"S
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
0 0
VILA PAVÃO
0
Litoral Norte
0
SÃO MATEUS
0 NOVA VENÉCIA
0 0
0
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
0 1
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
0
0 PANCAS 0 0
RIO BANANAL
0
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 0
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
0 Pólo Linhares
19°30'0"S
0 COLATINA
ANO
0
OCE
BAIXO GUANDU
0
0 JOÃO NEIVA
0 0 ARACRUZ
0 IBIRAÇU
0
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
0
0 0
0 0
BREJETUBA
0
0 4
1 Sudoeste Serrana
VIANA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 1 14
20°30'0"S
IBITIRAMA
0
GUARAPARI
VARGEM ALTA
0 0-2
0
2-4
0 0
4-6
0 6-8
Pólo Cachoeiro 0
8 - 10
0 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

0 0
0
0
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
115
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2003
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
0 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
0
PONTO BELO
0 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
0
18°30'0"S
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
0 0
VILA PAVÃO
0
Litoral Norte
2
SÃO MATEUS
2 NOVA VENÉCIA
0 0
0
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
1 1
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
0
0 PANCAS 0 0
RIO BANANAL
0
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 0
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
0 Pólo Linhares
19°30'0"S
0 COLATINA
ANO
0
BAIXO GUANDU
0 OCE
0 JOÃO NEIVA
0 0 ARACRUZ
0 IBIRAÇU
0
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
0
0 0
0 1
BREJETUBA
0
0 2
1 Sudoeste Serrana
DOMINGOS MARTINS 4
VIANA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 0 5
20°30'0"S
IBITIRAMA
0
GUARAPARI
DIVINO DE SÃO LOURENÇO Coeficiente de incidência
0 0 (Casos por 100.000 habitantes)
0-2
0 0
2-4
0 4-6
Pólo Cachoeiro 0
6-8
0 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

0 0
0
0
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
116
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2004
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
0 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
0
PONTO BELO
0 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
0
18°30'0"S
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
0 0
VILA PAVÃO
0
Litoral Norte
1
SÃO MATEUS
8 NOVA VENÉCIA
2 0
0
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
2 0
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
0
2 PANCAS 0 0
RIO BANANAL
1
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 0
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
0 Pólo Linhares
19°30'0"S
1 COLATINA
ANO
0
OCE
BAIXO GUANDU
0
1 JOÃO NEIVA
0 1 ARACRUZ
0 IBIRAÇU
0
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
0
0 4
0 7
BREJETUBA
0
0 30
3 Sudoeste Serrana
VIANA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 2 88
20°30'0"S
IBITIRAMA
1
GUARAPARI
DIVINO DE SÃO LOURENÇO Coeficiente de incidência
1 0 (Casos por 100.000 habitantes)
0-5
0 0
5 -10
0 10 - 15
Pólo Cachoeiro 0
15 - 20
1 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

0 0
0
0
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
117
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W

NO ANO DE 2005
BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
0
0 MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
Extremo Norte
0
PONTO BELO
0 ECOPORANGA
0
PINHEIROS
0
18°30'0"S
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA
0 1
VILA PAVÃO
0
Litoral Norte
0
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
16
1 0
0
JAGUARÉ
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
19°0'0"S
1 1
ALTO RIO NOVO
SOORETAMA
0
1 PANCAS 1 0
RIO BANANAL
0
O IC
LINHARES
ÂNT
Pólo Colatina 2
MARILÂNDIA
ATL
19°30'0"S
1 Pólo Linhares
19°30'0"S
3 COLATINA
ANO
2
BAIXO GUANDU
5 OCE
2 JOÃO NEIVA
1 3 ARACRUZ
2 IBIRAÇU
0
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
Central Serrana
20°0'0"S
1
0 10
2 9
BREJETUBA
0
0 9
2 Sudoeste Serrana
VIANA
0
20°30'0"S
MUNIZ FREIRE 0 13
20°30'0"S
IBITIRAMA
0
GUARAPARI
VARGEM ALTA
0 0-8
0
8 - 16
GUAÇUÍ CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ICONHA
1 0
16 - 24
0 24 - 32
Pólo Cachoeiro 0
32 - 40
1 MUQUI
21°0'0"S

21°0'0"S

1 0
1
0
Microrregiões
0 APIACÁ
BOM JESUS DO NORTE
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
118
4.5 Cartografia por fenômenos humanos
4.5.1. Acidentes rodoviários
A cada ano dezenas de milhares de pessoas morrem em acidentes automobilísticos em todo o
mundo, e outras centenas de milhares ficam feridas. No Brasil, morrem anualmente cerca de
25 mil pessoas no trânsito. Em números absolutos, a quantidade de vítimas fatais em aciden-
tes cresce continuamente: na década de 60 houve um total de 51.125 mortos, na década de
70 esse número subiu para 139.689 mortos, e na década de 80 registraram-se 229.254 mortos.
Entre 1992 e 1995, o número de acidentes nas rodovias federais do país aumentou 50,4%, o
número de feridos cresceu 38,2% e o número de mortos registrou um crescimento de 21,4%.
Os acidentes no transporte rodoviário de produtos perigosos adquirem uma importância

especial, uma vez que a intensidade de risco está associada à periculosidade do produto
transportado. Considera-se produto perigoso aquele que representa risco para as pessoas,
para a segurança pública ou para o meio ambiente, ou seja, produtos inflamáveis, explosi-
vos, corrosivos, tóxicos, radioativos e outros produtos químicos que, embora não apresen-
tem risco iminente, podem, em caso de acidente, representar uma grave ameaça à popu-
lação e ao meio ambiente.
Para a elaboração do mapeamento dos acidentes rodoviários gerais e com produtos perigo-
sos para o Estado do Espírito Santo e suas microrregiões de planejamento, foram utilizados
os seguintes dados espaciais do SISTEMA GEOBASES e do DETRAN e Polícia Federal:
• Municípios: GEOBASES/IBGE
• Acidentes rodoviários: DETRAN/POLÍCIA FEDERAL
As seguintes etapas foram executadas para elaboração dos mapeamentos dos acidentes
rodoviários gerais e com produtos perigosos:
1. Edição do banco de dados de acidentes rodoviários no Microsoft Office Excel;

2. Adição dos dados formatados de acidentes rodoviários na tabela de atributos do sha-
pefile de municípios do Estado do Espírito Santo;
3. Preparação das legendas e layout final dos mapas elaborados.
119

• Utilização e aplicação da legislação contida no Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
• Educação dos motoristas e passageiros por meio de campanhas educativas;
• Controle por parte do governo da formação e habilitação de motoristas;
• Utilização de tecnologias com o intuito de informatizar o sistema de monitoramento do
trânsito;
• Supervisão das condições de segurança dos veícuIos.
RESULTADOS
Quadro 9. Acidentes de trânsito nas rodovias municipais, estaduais e federais do Estado do Espírito Santo
ACIDENTES DE TRÂNSITO
ACIDENTES VÍTIMA PARCIAL VÍTIMA FATAL
LOCAL
Nº TOTAL % Nº TOTAL % Nº TOTAL %
VIAS MUNICIPAIS 25.363 77,97 9.776 72,90 288 54,34
RODOVIAS ESTADUAIS 1.819 5,59 949 7,08 49 9,25
RODOVIAS FEDERAIS 5.346 16,44 2.685 20,02 193 36,42
TOTAL 32.528 100,00 13.410 100,00 530 100,00
Fonte: adaptado do relatório anual de estatística de trânsito em 2005, DETRAN.
Acidentes de trânsito Acidentes de trânsito com vítimas segundo a área
Acidentes de trânsito Acidentes de trânsito com vítimas segundo o tipo

com vítimas segundo a fase do dia
Figura 4. Vítimas de acidentes de trânsito nas rodovias municipais, estaduais e federais do Estado do Espírito Santo
Fonte: adaptado do relatório anual de estatística de trânsito em 2005, DETRAN.
120
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
ACIDENTES RODOVIÁRIOS POR MUNICÍPIOS DO ESTADO DO

BR418
BAHIA
ES 130
18°0'0"S
MUCURICI
18°0'0"S
11
ES
ES209 MONTANHA
41
0
54 PEDRO CANÁRIO
25
PONTO BELO 7
ECOPORANGA 24
ES 3
ES 413 3
ES 31
42
PINHEIROS
44
ES
31
ES 080
24 CONCEIÇÃO DA BARRA
18°30'0"S
5
18°30'0"S
BOA ESPERANÇA 32
ES 418
ES ES421
22
0
ES 1
19 BR
34 213
BARRA DE SÃO FRANCISCO 2
37
VILA PAVÃO
153
81 SÃO MATEUS
ES 3
381 181
BR
44
NOVA VENÉCIA
ES 3
MANTENÓPOLIS ES428
ES430
19 SÃO GABRIEL DA PALHA JAGUARÉ
153 44
0
19°0'0"S
19°0'0"S
VILA VALÉRIO
ES432
16
ES
35
8
PANCAS
39
6
35
ES
14
ES 34
1 38
0 RIO BANANAL
O
36
ES
IC
LINHARES 222
ÂNT
MARILÂNDIA
25
010
48
ES 2
ATL
19°30'0"S
COLATINA
ES
19°30'0"S
E.F.VI TO 276
1
R IA A MINA
10
S
BR
BAIXO GUANDU
ANO
ES
44
0
36
OCE
ES
448
17 JOÃO NEIVA 6 ARACRUZ
ITAGUAÇU 111
ES 260 IBIRAÇU
7
SANTA TERESA ES261
4 17
48
20°0'0"S
ES ITARANA 36
8 8 FUNDÃO
20°0'0"S
ES
AFONSO CLÁUDIO
80 ES264
70
ES164
4 BREJETUBA 6 SERRA 611

SANTA LEOPOLDINA
2
46
ES
VITÓRIA
IBATIBA
9
376
4
348 1647
48
35
ES
BR
CARIACICA
DOMINGOS MARTINS
12 IRUPI CONCEIÇÃO DO CASTELO ES
44 46
ES470
50 19
9
VENDA NOVA DO IMIGRANTE 33
IÚNA VILA VELHA
28 11 VIANA
20°30'0"S
MARECHAL FLORIANO 1151

20°30'0"S

ES476
ES 47
7
ALFREDO CHAVES
2 9
275
ES 4
ES 49
1
3
38
80

ES
ES
ES478
ES 38
ES 14
2 37
5
45
86
ES
ES
GUAÇUÍ
7
6
48
ICONHA 10
48
ALEGRE ANCHIETA
605
3
2
60
6
ES 48
A
S.
JERÔNIMO MONTEIRO 12 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
.
ARIO NOVO DO SUL 8 67 PIÚMA

C
TI
BR
- ATLA N
482
RO ITAPEMIRIM
T22 Nº Número de ocorrências
21°0'0"S
SÃO JOSÉ DO CALÇADO 8 61

RR OVIA CEN
21°0'0"S
MUQUI
17 ES
289 ATÍLIO VIVÁCQUA
Municípios
BOM JESUS DO NORTE 8 MIMOSO DO SUL
22 29 84 MARATAÍZES Rodovias
FE
APIACÁ PRESIDENTE KENNEDY 10 0 10 20 40 km

ES297 Ferrovias
RIO DE JANEIRO Fonte: Acidentes Rodoviários: DETRAN

Vias Urbanas: GEOBASES/IBGE/CESAN/ESCELSA
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
121
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
ACIDENTES EM RODOVIAS ESTADUAIS DO ESTADO DO

418
418 BAHIA
18°0'0"S
18°0'0"S
MUCURICI
130
410
209
MONTANHA
PEDRO CANÁRIO
342
PONTO BELO
080
ECOPORANGA
413
320 313 PINHEIROS 416
130
CONCEIÇÃO DA BARRA 010
18°30'0"S
18°30'0"S
342 313
137 418 010
421
315 010
220
VILA PAVÃO
381
426 SÃO MATEUS 423
381 342
NOVA VENÉCIA
101
381
315
MANTENÓPOLIS 320 344
428
164 080 430
356
19°0'0"S
MINAS GERAIS ÁGUIA BRANCA 344 VILA VALÉRIO JAGUARÉ
19°0'0"S
344
334
ALTO RIO NOVO
432 SOORETAMA
010
PANCAS
358
434 RIO BANANAL
245
164 360
341
O
360
IC
LINHARES
356
ÂNT
MARILÂNDIA
19°30'0"S
ATL
248
19°30'0"S
COLATINA 248
E.F.VI T259
O R IA A MINA
S 440 245
BAIXO GUANDU 259
ANO
484
OCE
446
450
448 JOÃO NEIVA 101
ITAGUAÇU
SÃO ROQUE DO CANAÃ 010
ARACRUZ
080
IBIRAÇU 257
484 260
SANTA TERESA 124
165 261
ITARANA
20°0'0"S
FUNDÃO
20°0'0"S
484
SANTA MARIA DE JETIBÁ 355

AFONSO CLÁUDIO 010
264
080 SERRA
BREJETUBA
164
SANTA LEOPOLDINA
462 365
484 368
IBATIBA 262
262 465 CARIACICAVITÓRIA
DOMINGOS MARTINS
471
IRUPI
IÚNA 472 VENDA NOVA DO IMIGRANTE
470
376 469 Rodovias
CONCEIÇÃO DO CASTELO VIANA
MUNIZ FREIRE 165 MARECHAL FLORIANO VILA VELHA
N
20°30'0"S
379
Federais
20°30'0"S
383
IBITIRAMA 484
476 389
190 185 181
CASTELO 166 473 ALFREDO CHAVES
477
N Estaduais
495 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 146 GUARAPARI
493 491
VARGEM ALTA 383 478
060
Ferrovias
DORES DO RIO PRETO
ANCHIETA
387
483 486 146
478
Municípios
ALEGRE 482 375
GUAÇUÍ 375 060
ICONHA
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM A 485 060
S. 488
.
JERÔNIMO MONTEIRO A PIÚMA 060

RIO NOVO DO SUL
C
387
TI
482
- ATLA N
181 393 060
O ATÍLIO VIVÁCQUAITAPEMIRIM
484 TR
MUQUI
21°0'0"S
289 487
RR OVIA CEN
489
21°0'0"S

177
391
APIACÁ
MARATAÍZES
162 060
FE
297 101 PRESIDENTE KENNEDY 0 10 20 40 km

297
297 297
297 Processamento das informações: IPES/CBMES em Dezembro de 2005

RIO DE JANEIRO Fonte: Acidentes Rodoviários: DERTES/POLICIA FEDERAL
41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
122
42°0'0"W 41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
ACIDENTES EM RODOVIAS FEDERAIS NO ESTADO DO

418
418
18°0'0"S
18°0'0"S
130
MUCURICI BAHIA
130
410
209
MONTANHA 410
342 PEDRO CANÁRIO
342
PONTO BELO 209
080
ECOPORANGA 320
130
413 413 313
416
130
18°30'0"S
137 313
18°30'0"S
342 313
MINAS GERAIS BOA ESPERANÇA
KM 65
ÁGUA DOCE DO NORTE
137 418 010
421
220 315 010
220 315
VILA PAVÃO
381 381
426 SÃO MATEUS 423
381 381 342
426 NOVA VENÉCIA 344 101
315
320 080 356
MANTENÓPOLIS 320 344 315
428
164 080 430
356
19°0'0"S
ÁGUIA BRANCA 344 VILA VALÉRIO JAGUARÉ
19°0'0"S
344
334
ALTO RIO NOVO
010
432 SOORETAMA
334
010
432
PANCAS
358
434 RIO BANANAL
KM 147
GOVERNADOR LINDENBERG 358
O
245
164 360
341
IC
245
341 360
ÂNT
LINHARES
164 356
ATL
MARILÂNDIA 248
19°30'0"S
248
248
19°30'0"S
0
E.F. COLATINA 248
20
ANO
1 06 VITO R IA A MINA S 440 245
KM
KM
259
259
440 245
OCE
446 484
KM 52
446
BAIXO GUANDU 450
448 JOÃO NEIVA 101 010
ITAGUAÇU
ARACRUZ
080
260 IBIRAÇU 257
080 260 257
LARANJA DA TERRA
484
260
260
458 Rodovias
SANTA TERESA 124
165 261 261
ITARANA N Federais
20°0'0"S
FUNDÃO 124
20°0'0"S
484
165 355
SANTA MARIA DE JETIBÁ 355 N Estaduais
AFONSO CLÁUDIO 080 010
264
080
BREJETUBA
484 164
264 SERRA 010 Ferrovias
SANTA LEOPOLDINA
462 365
KM 197 164 N
484
365
368 N Municípios
IBATIBA 262 368
262 KM 102 465 CARIACICAVITÓRIA
165 DOMINGOS MARTINS
471
IRUPI 470
376
KM 40
IÚNA 472 VENDA NOVA DO IMIGRANTE VIANA 469
CONCEIÇÃO DO CASTELO 470 376
262 101
190 MUNIZ FREIRE 165 VILA VELHA
20°30'0"S
MARECHAL FLORIANO
185 484 379 383
20°30'0"S
IBITIRAMA 379 166 146 060

476 389
190 185 181
CASTELO 166 473 473 ALFREDO CHAVES 477
383
DORES DO RIO PRETO
493 491 491 392 478 060
387
181 VARGEM ALTA 383
KM
482 ANCHIETA
387 RIO NOVO DO SUL 478
483 486 375 146
GUAÇUÍ ALEGRE 482 060
ICONHA 375
S. 488
.
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 485 060

A

IC
393
387
NT
101
484
181 - ATLA393
177 482 060
O
484 181 391 TR
MUQUI ITAPEMIRIM
21°0'0"S
487
RROVIA CEN
289 489
21°0'0"S

393 177 ATÍLIO VIVÁCQUA 490
391
APIACÁ
MARATAÍZES
101 162 060
FE
297 PRESIDENTE KENNEDY

297
0 10 20 40 km
297 297 297 060

Fonte: Acidentes Rodoviários: DERTES/POLICIA FEDERAL
RIO DE JANEIRO Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES
42°0'0"W 41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
123
42°0'0"W 41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS EM RODOVIAS FEDERAIS

NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ES NO ANO DE 2005
418
418
18°0'0"S
18°0'0"S
130
MUCURICI BAHIA
130
410
209
MONTANHA 410
342 PEDRO CANÁRIO
342
PONTO BELO 209
080
ECOPORANGA 320
130
413 413 313
416
130
18°30'0"S
137 313
18°30'0"S
342 313
MINAS GERAIS BOA ESPERANÇA
KM 65
ÁGUA DOCE DO NORTE
137 418 010
421
220 315 010
220 315
VILA PAVÃO
381 381
426 SÃO MATEUS 423
381 381 342
426 NOVA VENÉCIA 344 101
315
320 080 356
MANTENÓPOLIS 320 344 315
428
164 080 430
356
19°0'0"S
ÁGUIA BRANCA 344 VILA VALÉRIO JAGUARÉ
19°0'0"S
344
334
ALTO RIO NOVO
010
432 SOORETAMA
334
010
432
PANCAS
358
434 RIO BANANAL
KM 147
GOVERNADOR LINDENBERG 358
O
245
164 360
341
IC
245
341 360
ÂNT
LINHARES
164 356
ATL
MARILÂNDIA 248
19°30'0"S
248
248
19°30'0"S
E.F. COLATINA 248

20
ANO
1 06 VITO R IA A MINA S 440 245
KM
KM
259
259
440 245
OCE
446 484
KM 52
446
BAIXO GUANDU 450
448 JOÃO NEIVA 101 010
ITAGUAÇU
ARACRUZ
080
260 IBIRAÇU 257
080 260 257
LARANJA DA TERRA
484
260
260
458 Rodovias
SANTA TERESA 124
165 261 261
ITARANA
N Federais
20°0'0"S
FUNDÃO 124
20°0'0"S
484
165 355
SANTA MARIA DE JETIBÁ 355 N Estaduais
AFONSO CLÁUDIO 080 010
264
080
BREJETUBA
484 164
264
SANTA LEOPOLDINA
SERRA 010
Ferrovias
462 365
KM 197 484 164 368 N
365 N Municípios
IBATIBA 262 368
262 KM 102 465 CARIACICAVITÓRIA
165 DOMINGOS MARTINS
471
IRUPI 470
376
KM 40
IÚNA 472 VENDA NOVA DO IMIGRANTE VIANA 469
CONCEIÇÃO DO CASTELO 470 376
262 101
190 MUNIZ FREIRE 165 VILA VELHA
20°30'0"S
MARECHAL FLORIANO
185 484 379 383
20°30'0"S
IBITIRAMA 379 166 146 060

476 389
190 185 181
CASTELO 166 473 473 ALFREDO CHAVES 477
383
DORES DO RIO PRETO
493 491 491 392 478 060
387
181 VARGEM ALTA 383
KM
482 ANCHIETA
387 RIO NOVO DO SUL 478
483 486 375 146
GUAÇUÍ ALEGRE 482 060
ICONHA 375
S. 488
.
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 485 060

A

IC
393
387
NT
101
484
181 - ATLA393
177 482 060
O
484 181 391 TR
MUQUI ITAPEMIRIM
21°0'0"S
487
RROVIA CEN
289 489
21°0'0"S

393 177 ATÍLIO VIVÁCQUA 490
391
APIACÁ
MARATAÍZES
101 162 060
FE
297 PRESIDENTE KENNEDY

297
0 10 20 40 km
297 297 297 060

Fonte: Acidentes Rodoviários: DERTES/POLICIA FEDERAL
RIO DE JANEIRO Microrregiões de Planejamento: SEP/IPES
42°0'0"W 41°30'0"W 41°0'0"W 40°30'0"W 40°0'0"W 39°30'0"W
124
5. Bibliografia consultada
APREMAVI – Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí. Rio do Sul (SC).
Planejando Propriedades e Paisagens. 2005, 50p..
ARAUJO JR. G. J. L. D. Aplicação dos Modelos EUPS e MEUPS na bacia do Ribeirão Bonito (SP)
através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. São José dos Campos: INPE,
1997, 122p0.
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. São Paulo: Ícone, 1995. 355 p.
BRASIL. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. (MI). “Manual de Desastres Humanos (ParteIII).

Secretaria Nacional de Defesa Civil. Brasília: MI, 2003. 342p.
BRASIL. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. (MI). Manual de Desastres Humanos (Parte I).
Secretaria Nacional de Defesa Civil. Brasília: MI, 2003. 452p.
BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO. Manual de Desastres. v. 1. Desastres

Naturais. Secretaria Especial de Políticas Regionais. Brasília: MPO, 1996. 182p.
CHUVIECO, E.; CONGALTON, R. G. Application of Remote Sensing and Geographic Information

Sistems to Forest Fire Hazard Mapping. Remote Sensing of Environment, 29, 1989, p. 147-159.
DADALTO, G. G.; BARBOSA, C.; SARTORI, M. Aptidão Florestal das Terras do Estado do Espírito
Santo. Vitória, 1992. 16p.
EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos. Brasília, EMBRAPA, Produção de Informação, Rio de Janeiro, Embrapa Solos,
1999, 412p.
ENOMOTO, C.F. Método para elaboração de mapas de inundação: estudo de caso na bacia do rio
Palmital, Paraná. 2004. Dissertação (mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental) –
Setor de tecnologia. Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2004.
FERRAZ,;S.F.B. VETTORAZZI,C. A. Mapeamento de risco de incêndios florestais por meio de

sistema de informações geográficas (SIG). Scentia Florestallis, (53): 1998. 39 -43.
GOMES, L. F. A.M. et al. Tomada de Decisões em Cenários Complexos. São Paulo: Pioneira, 2004.
JOINT RESEARCH CENTER (JRC). Pilot Projects on Forest Fires. [on-line]: http://natural-hazards.
aris.sai.jrc.it/fires/,april 12th 2002, 2001.
NIMER, Edmon. Climatologia do Brasil, 4o Vol., Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, Rio de Janeiro, 1979.
OMETTO, José Carlos. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo, SP. Agronômica “Ceres”. 1981.
SAATY, T. L. A Scaling method for priorities in hierarchical structures. Journal of mathematical

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TUBELIS, Antônio e NASCIMENTO, Fernando J. L. Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações

brasileiras. São Paulo, SP. Nobel, 7° ed, 1992.
TUCCI, C. E. M. Hidrologia: Ciência e aplicação. 3 ed. Porto Alegre: UFRGS/ABRH, 2004.
125
ATLAS DAS ÁREAS COM POTENCIAL
DE RISCOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

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ATLAS DAS ÁREAS COM

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COORDENAÇÃO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL

INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO

COORDENAÇÃO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL

INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO

ATLAS DAS ÁREAS COM POTENCIAL DE

Coronel BM Álvaro Coelho Duarte

Coronel BM Fronzio Calheira Mota

Luciene Maria Becacici Esteves Vianna

Rubens Sérgio Rasseli

Professor Doutor Alexandre Rosa dos Santos – UFES

Gabriel Antônio Torres Pinto

Revisão: Marcos Corrêa Pinto

Impressão: Departamento de Imprensa Oﬁcial – DIO/ES

boradores, e por um dever de gratidão registramos os nossos agradecimentos a

a contribuição do Departamento de Imprensa Oﬁcial, na pessoa de seu Diretor

Presidente, João Mário Valbom, que desde o primeiro momento compreendeu

a qualidade e a importância desta pesquisa e colocou a estrutura do DIO à dis-

posição para publicá-la.

Agradecemos também a todos que forneceram os dados necessários para a ela-

lizamento e forneceram as suas coordenadas, acompanhadas de fotos, traba-

www.defesacivil.es.gov.br. Outros órgãos que também forneceram dados im-

prescindíveis para a produção de outros mapas foram, além do Corpo de Bom-

beiros Militar do Estado do Espírito Santo, a Polícia Militar do Estado do Espírito

Santo, a Secretaria de Estado da Saúde, a Secretaria de Estado da Agricultura,

o DETRAN e a Polícia Rodoviária Federal. A todos o nosso muito obrigado!

Buscamos a parceria do Instituto Jones dos Santos Neves e, através de um con-

Todas as informações aqui contidas foram processadas através de uma tecnologia

Fronzio Calheira Mota – Cel. BM

3. Atlas das Áreas com Potencial de

4. Mapeamento das Áreas com Potencial

4.2 Cartografia por fenômenos hidrometeorológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

4.3 Cartografia por fenômenos geológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

4.4 Cartografia por fenômenos sanitários-ecológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103

4.5 Cartografia por fenômenos humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

Quadro 2. Mapeamentos realizados na linha de ação, denominada Cartografia por Fenômenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Quadro 3. Ocorrências de incêndios por natureza para os municípios pertencentes ao

Quadro 4. Precipitação média anual (P) de 30 anos para as estações climatológicas do

Quadro 5. Deficiência hídrica anual (DEF) de 30 anos para as estações climatológicas do

Quadro 6. Coordenadas UTM X e Y e o nome da praia ou local de ocorrência de erosão marinha

O objetivo principal do trabalho foi a elaboração de mapas analógicos e digitais geopro-

Para a elaboração dos mapas analógicos e digitais geoprocessados, utilizou-se o Sistema

Quadro 1. Mapeamentos realizados na linha de ação 1, denominada Cartografia Básica

Quadro 2. Mapeamentos realizados na linha de ação, denominada Cartografia por Fenômenos

1. Evitar ou minimizar as conseqüências de ameaça ou desencadeamento de fatores

3. Determinar o grau de vulnerabilidade do sistema afetado (população, bens, serviços

4. Estabelecer e manter atualizados os sistemas de detecção e monitoramento para as-

5. Fortalecer a prevenção de riscos ambientais no contexto dos programas federais, es-

6. Ampliar e promover a cultura de proteção civil na população e sistematizar as condu-

7. Intensiﬁcar a participação dos meios de comunicação na realização de campanhas pe-

8. Sistematizar as tarefas de proteção civil a serem implantadas em conjunto com a po-

9. Difundir a investigação cientíﬁca e tecnológica em grupos especializados da socieda-

4.1.1 Incêndios florestais

• Uso do solo (GEOBASE/Aracruz Celulose)

• Curvas de nível e mancha urbana (GEOBASES/IBGE)

• Unidades de conservação (GEOBASES/IDAF)

• Microrregiões de planejamento (SEP/IPES)

• Vias interurbanas e urbanas (GEOBASES/DERTES/IBGE/CESAN/ESCELSA)