Prime - Português - Flauzino - TD 01

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CURSO PRIME | LÍNGUA PORTUGUESA

Módulo Teórico | Prof. Flauzino (@carlosflauzinojose)

OS: 0000/0/20-Gil

CURSO: POLÍCIA MUNICIPAL DO EUSÉBIO

ASSUNTO: PORTUGUÊS

ARTIGO

É a palavra variável que tem por finalidade individualizar, isto é, indicar a coisa, essa individualização ou indicação
pode ser feita de duas maneiras; ou de maneira precisa, definida, ou de maneira imprecisa, indefinida.

A própria conceituação de artigo leva-nos aos dois subgrupos.

• Definidos: o, a, os, as.


• Indefinidos: um, uma, uns, umas.

Do ponto de vista sintático, o artigo é um termo que funciona sempre como adjunto adnominal.

O artigo pode ser confundido com:


- Pronome oblíquo.
- Pronome demonstrativo.
- Preposição.
- Numeral.

→ Coisa linda, atenção!

• 1 artigo X pronome oblíquo.


Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as atuam como complemento de verbo, logo acompanham um verbo, e não
um substantivo.

O livro é este aqui, eu o trouxe agora.

• 2 artigo X demonstrativo.
Os pronomes demonstrativos o, a, os, as aparecem em alguns casos: antes de pronome relativo que, antes da
preposição de e quando substitui um termo ou uma frase inteira (somente o demonstrativo o atua nesse terceiro
caso, vindo normalmente acompanhados dos verbos ser ou fazer). Tais pronomes podem ser substituídos por
aquele, aquela, aquilo, isso, isto.

A verdade é que uma turma só é boa de seus componentes também o (isso= bons) forem.

— João, eu soube que você brigou com a sua namorada.


— José Carlos, eu não o fiz (perceba que, nessa frase, o pronome o refere-se ao ato de brigar com a namorada,
podendo ser substituído, inclusive, pela palavra isso – Eu não fiz isso.

Mas que melhor metafísica que a (aquelas) delas.


São poucos os que mandam e muitos os que obedecem.

• 3 artigo X preposição.
A preposição vem indicando locução adjetiva.
Barco a vela.

Locução adverbial.
Ali as coisas eram ditas a meia voz.

Locução prepositiva.
A despeito de.

Ligando verbos e nomes a seus complementos.


Isto é útil a todos.

Ligando verbo a verbo.


Votei a correr.

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Quando é invariável.
Iremos a Manaus.

Quando inicia oração.


Sou favorável a que se tome isso.

• 4 artigo X numeral.
O numeral um ou uma indica quantidade correspondente à unidade e admite o acompanhamento das palavras só,
somente ou apenas.

José Carlos Flauzino gastou um litro de álcool para sair. (só, somente, apenas um litro).
Quantas flores você ganhou?
____ ganhei, uma!

→ Coisa linda, cuidado!

Em “José Carlos Flauzino entrou na livraria para comprar um livro de psicologia”, temos de entender tal vocábulo
como artigo indefinido. Mas é possível colocar só, somente, apenas antes de um. Sempre observe o contexto.

• 5 artigo X pronome indefinido.


Os pronomes indefinidos um, uma, uns, umas não vem acompanhando um substantivo, vem substituindo-o.
Normalmente, na mesma frase, aparece o pronome outro.
Uns chegam, outros saem.

→ Coisa linda, muito cuidado!

Existem alguns casos em que o artigo vem antes de:


1. Advérbio seguido de adjetivo.
Ele é o mais divertido do programa.
2. Antes de numeral.( substituindo substantivo)
Tio, tia e filha bebiam. Os três eram engraçados.
3. Antes de pronome de tratamento. ( mesmo).
José Carlos Flauzino passou na prova. O mesmo não aconteceu com o Paulo.
4. Antes de pronomes possessivos. (substituindo substantivo).
Não direi nada a teu tio, porém ao meu.
5. Antes de pronome de tratamento. (senhor, senhora, senhorita)
A senhora é muito bonita.
6. Antes de pronome interrogativo. (que)
O que você quer com ela?
7. Antes de pronome indefinido. (outro, demais).
Não fale nada à outra colega.
8. Antes de pronome relativo (na locução o [a] qual).
As mulheres as quais fumam...
9. Antes de conjunção comparativa.
José Carlos Flauzino é mais inteligente do que Britinho.

→ Coisa linda, muito cuidado!

Que o artigo individualiza, isto é, indica, aponta um objeto, é coisa fora de questão; consideremos a expressão
minha filha. A omissão do artigo, nesse caso, deixa entrever a existência de outros filhos; se, acrescentando à
expressão o artigo a, dissermos a minha filha, já outro sentido ela adquire, pois o artigo virá indicar, individualizar a
coisa expressa, denotando a existência de uma única filha ou de uma filha toda especial, mais querida.

Usa-se, obrigatoriamente, o artigo definido:


1. Após o pronome indefinido todo, no sentido de totalidade, inteiro.
O jovem leu todo o livro. (o livro inteiro)
Se o pronome indefinido todo tiver o sentido de qualquer, faz-se a omissão do artigo:
Todo homem tem suas paixões. (qualquer).
2. No plural, empregam-se sempre os artigos os ou as após todos, todas, especialmente quando seguidos de
numerais e substantivos:
Todas as mulheres do bairro frequentam a feira.
3. Após o numeral ambos e antes do substantivo a que se refere:
O professor puniu ambos os alunos.
4. Antes de nomes de estado, países, continentes, rios, serras e de outros nomes próprios geográficos:
O Rio de Janeiro é lindo.
5. Sempre que desejar designar criações literárias;
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O Grande Sertão: Veredas.
Se o artigo pertencer ao título da obra, não de admite combinação com preposição.
Li isto em Os Sertões.
6. Quando não de deseja repetir substantivo já mencionado. Neste caso, o artigo deve substituí-lo sempre que
necessário.
Usou a blusa amarela e a azul muitas vezes.
Se houver omissão do artigo, a frase assume um outro sentido: neste exemplo, tem-se a impressão de que a blusa
tem duas cores.
Usou a blusa amarela e azul muitas vezes.

É facultativo o emprego do artigo definido antes de pronomes possessivos:


Venderam o meu livro por engano.

Não se deve usar o artigo.


1. Após o pronome relativo cujo:
Aquele é o menino cujo pai o passou no concurso. (errado)
2. Antes de pronome de tratamento.
A vossa excelência chegará hoje. (errado)
3. Antes do pronome outro.
Uns chegaram, os outros chegaram cedo. (errado)
Se o pronome outro estiver determinado, usa-se o artigo:
Os outros convidados chegarão mais tarde. (certo).

→ Coisa linda, muito cuidado!

Diante de nome de pessoa, só se usa artigo para indicar afetividade, familiaridade, intimidade.
O José Carlos Flauzino é muito legal.
Segundo Evanildo Bechara.

A língua portuguesa de outros tempos empregavam do (s), da (s), junto a nomes concretos para indicar que os
mesmos nomes eram apenas considerados nas suas partes ou em uma quantidade ou valor indeterminado,
indefinido.
Comi do pão e bebi do vinho.

É o que a gramática denomina artigo partitivo. Modernamente, o partitivo não ocorre com a frequência de antes e,
pode-se dizer, quase banido do uso geral, salvo pouquíssimas expressões em que ele se manteve, mormente nas
ideias de comer e beber.

SUBSTANTIVO

O substantivo é a palavra que nomeia tudo o que tem substância tudo o que existe, tudo o que imaginamos existir.

É bom dizer que não é só o verbo que indica ação ou fenômeno da natureza, não é só o adjetivo que indica estado ou
qualidade. O substantivo pode indicar ação (vingança), estado (doença), condição (pobreza), qualidade (fidelidade),
sentimento (amor), acontecimento (sonho), concepção/doutrina (fé).

O substantivo é uma palavra que varia em gênero, número e grau, normalmente.

Do ponto de vista sintático:


1. Sujeito.
2. Objeto direto.
3. Objeto indireto.
4. Predicativo do sujeito.
5. Predicativo do objeto.
6. Complemento nominal.
7. Agente da passiva.
8. Adjunto adnominal.
9. Adjunto adverbial.
10. Aposto.
11. Vocativo.

→ Coisa linda, muito cuidado!

• Concretos e abstratos.

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- Grupo 1: o dos que designam seres que têm existência independente, ou que o pensamento apresenta como tal.
Pouco importa que tais seres sejam reais ou não, matérias ou espirituais. São os substantivos concretos.
1. Pessoas: José Carlos Flauzino.
2. Animais: águia.
3. Vegetais: árvore.
4. Objetos: livro.
5. Lugares: Rio de Janeiro.
6. Entidades: alma, fada.
7. Mineiras: água, mercúrio.
8. Fenômenos: chuva, vento, nevoeiro.
9. Instituições: parlamento, tribunal.
10. Concepções: círculo, algarismo, símbolo.

- Grupo 2: o dos que designam seres de qualidade, ações ou estados. Chamam-se substantivos abstratos.

1. Qualidade: tristeza.
2. Ações: adoração, casamento, encontro.
3. Estados: morte, vida, sonho, cegueira.

Muitos substantivos podem ser variavelmente abstratos, ou concretos, conforme o sentido em que se empregam.

Deste modo, redação, por exemplo, é nome abstrato, quando significa “o ato de redigir”, numa frase como está:

A redação das leis requer clareza.

Com sentido, porém, “de trabalho escolar escrito”, já passa a nome concreto.

Na redação deste aluno, assinalei a lápis vermelho, vários erros.

• Próprio e comum.
Próprio: é aquele que designa um ser entre outros da sua espécie.
Topônimo: nome de lugar.
Antropônimo: nome de pessoa.

Comum: é aquele que designam todos os seres da mesma da mesma espécie.

• Simples e composto.
Simples: palavra que possui um só radical.

Composto: formado por mais de um radical.

• Primitivo e derivado.
Primitivo: podem dar origem a outras palavras.

Derivado: aquele que se origina de outra palavra.

• Coletivo. São aqueles que, embora no singular, designam um conjunto de seres ou coisas da mesma espécie.

→ Coisa linda, observação:

Há substantivos comuns que são nomes individualizados, não como os nomes próprios, mas pelo contexto
extralinguístico e pelo saber que nos diz que, no contexto “natural” nosso. Só há uma lua, um sol, um mês de
fevereiro, e um dia da semana segunda-feira e, no contexto “cultural”, só há um papa. Se forem escritos com
maiúscula, deve-se o fato a pura convenção ortográfica, e não porque são nomes próprios. (lua, sol, fevereiro,
segunda- feira, papa).

PREPOSIÇÃO

É a palavra invariável que atua como conectivo entre palavras ou orações, estabelecendo sempre uma relação de
subordinação. Isso significa que, entre os termos ou orações ligados por uma preposição, haverá uma relação de
dependência, em que um dos termos ou orações assume o papel de subordinante e o outro de subordinado.

Sintaticamente, as preposições não exercem propriamente uma função: são consideradas conectivos, ou seja,
elementos de ligação entre termos.

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Essenciais. Aquelas que sempre foram preposições.
- a.
- ante.
- após.
- até.
- com.
- contra.
- de.
- desde (dês) = Domingos Pachoal Cegalla.
- em.
- entre.
- para (pra).
- per.
- perante.
- por.
- sem.
- sob.
- sobre.
- trás.

A preposição trás, foi substituída pelas locuções atrás de e depois de [Faraco & Moura].

A preposição após, acidentalmente, pode ser advérbio, com a significação de atrás, depois: terminou a festa à
meia noite e as visitas saíram logo após. [Cegalla]

Segundo Napoleão Mendes de Almeida, não se deve empregar a preposição em nas expressões “éramos em três”
(éramos três), “íamos em quatro” (íamos quatro), porquanto essas construções constituem italianismo.

→ CUIDADO!!!

Até pode ser palavra denotativa de inclusão: até a polícia ficou com medo.

Segundo Napoleão Mendes de Almeida, até é advérbio quando empregado no sentido de mesmo, ainda.
Podíamos até vender a casa.

Acidentais: aquelas que passaram a ser preposições, mas são provenientes de outras classes gramaticais.
- conforme (de acordo com).
- consoante (conforme, segundo).
- segundo.
- durante (no tempo de, no decurso de).
- mediante (por meio de, por intermédio de).
- como.
- salvo.
- fora.
- que.
- afora (fora, exceto, com exclusão).
- exceto.
- menos.
- visto.
- tirante (exceto) = Roberto de Melo Mesquita, Napoleão Mendes de Almeida, Celso Pedro Luft, Francisco Platão
Savioli, Rocha Lima, Evanildo Bechara.
- salvante (exceto) = Celso Pedro Luft.
- malgrado, indicado por Francisco Platão Savioli.

Locução prepositiva.

É o conjunto de duas ou mais palavras com valores de preposição:


- abaixo de.
- a fim de.
- apesar de.
- ao invés de.
- em vez de.
- junto com.
- defronte de.
- sob pena de.
- acima de.
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- além de.
- antes de.
- diante de.
- graças a.
- junto de.
- através de.
- em frente de.
- a respeito de.
- acerca de.
- a par de.
- depois de.
- em fase de.
- junto a.
- à custa de.
- em via de.
- em frente de.
- ao encontro de.
- atrás de.
- acima de.
- por causa de.
- ao lado de.
- de acordo com.
- até a.
- perto de.
- de baixo de.
- de cima de.
- de encontro a.
- a despeito de.
- dentro de.
- adiante de.
- devido a.
- a frente de.
- de trás de.
- além de.
- antes de.
- embaixo de.
- ao redor de.
- apesar de.
- para baixo de.
- para cima de.
- por entre.

Locução prepositiva X Locução adverbial

A diferença entre a locução prepositiva e a adverbial é que na primeira, o último vocábulo é sempre uma
preposição e na segunda, nunca é preposição.
Venho de longe. (locução adverbial).
Estava longe de ti. (locução prepositiva).

Combinação e contração da preposição

Combinação. Quando a preposição não sofre perda de fonema.

Dá-se a combinação com:


Preposição a + artigos definidos o, os.
Fomos ao cinema. (ao: a + o).

Preposição a + advérbio onde.


Não irei aonde você vai.

Contração. Quando a preposição sofre perda de fonema.


Dá-se a contração com as preposições:

De + artigos.
De + o (s) = do(s)
De + a (s) = da(s)
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De + um = dum.
De + uma = duma.
De + uns = duns.
De + umas = dumas.

De + pronome pessoal.
De + ele (s) = dele (s).
De + ela = dela (s).
De + pronome demonstrativo.
De + este (s) = deste (s).
De + esta (s) = desta (s).
De + esse (s) = desse (s).
De + essa (s) = dessa (s).
De + aquela (s) = daquela (s).
De + aquele (s) = daquele (s).
De + aquilo = daquilo.
De + isto = disto.
De + isso = disso.
De + o (s) = do (s).
De + a (s) = da (s).

Per + artigos.
Per + o (s) = pelo (s).
Per + a (s) = pela (s).

de + pronome demonstrativo.
de + outro (s) = doutro (s).
de + outra (s) = doutra (s).

de + advérbio.
De + aqui = daqui.
De + aí = daí.
De + ali = dali.

Em + artigos.
Em + o (s) = no (s).
Em + a (s) = na (s).
Em + um = num.
Em + uma = numa.
Em + uns = nuns.
Em + umas = numas.

A + artigo definido.
A + a (s) = à (s).

Em + pronome demonstrativo.
Em + este (s) = neste (s).
Em + esta (s) = nesta (s).
Em + esse (s) = nesse (s).
Em + essa (s) = nessa (s).
Em = isto = nisto.
Em + isso = nisso.
Em + aquela (s) = naquela (s).
Em + aquele (s) = naquele (s).
Em + aquilo = naquilo.
Em + o = (s) = no (s).
Em + a (s) = na (s).

Em + pronome demonstrativo.
A + aquela (s) = àquela (s).
A + aquele (s) = àquele (s).
A + aquilo = àquilo.
Registrem-se ainda as contrações côa (com +a), coas (com + as), pro (para + o), pros (para + os), pras (para + as),
mais frequentes na fala popular. [Cegalla].

→ Cuidado!!!
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Quando o que for preposição

Segundo Paschoalin & Spadoto.


Quando equivale a de, ligando os verbos de locução verbal.
Tenho que sair.
Tiveram que enfrentar a situação.

Segundo Mauro Ferreira.


Pode ser substituído pela palavra de e é usada para ligar dois verbos de uma locução verbal que tem, como auxiliar,
o verbo ter.
Todos tiveram que voltar cedo.

Segundo Roberto de Melo Mesquita.


Equivale a de ou para, geralmente ligado uma locução verbal com os verbos auxiliares ter ou haver.
Tem que falar.
Amanhã, teremos pouco que fazer na praia.

Segundo Leila Lauar Sarmento.


Equivale a preposição de. Normalmente liga os verbos das locuções verbais formadas pelos verbos ter ou haver.
Há que se experimentar esta nova receita culinária.

Segundo Francisco Platão Savioli.


Quando, equivalendo a de, liga dois verbos em locução.
Temos que admitir o fato.

Segundo Ernani Terra.


Quando vem ligado dois verbos de uma locução verbal.
Tenho que sair mais cedo.
Ela tem que dar uma resposta.

→ Polêmica!!!
Segundo Luiz Antonio Sacconi:
Pode ser substituído por de. Primeiro que tudo é preciso verificar se temos gasolina.
Alguns consideram preposição a palavra que usada com o verbo ter. tenho que viajar urgentemente.
Tal classificação, contudo, é bastante discutível, já que esse que apareceu por cruzamento sintático; assim, não se
trata de uma preposição autêntica.

ADJETIVO

O adjetivo é a palavra variável que modifica a compreensão do substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade, um
estado, uma característica e lugar de origem.
Mulher bondosa. (qualidade).
Menino doente. (estado).
Borboletas brancas (característica).
Cidadão carioca. (lugar de origem).

Nos exemplos acima, os adjetivos em negrito caracterizam seus respectivos substantivos, atribuindo-lhes
características que existem nos seres. Contudo, se a qualidade for considerada em si mesma, independente do ser,
teremos um substantivo abstrato e não um adjetivo.

Assim em “borboletas brancas”, brancas é adjetivo, porque expressa característica no substantivo borboletas;
entretanto, se essa característica estiver isolado do ser, apesar de referente a ele, esse adjetivo torna-se
substantivo abstrato.
A brancura da borboleta. (substantivo abstrato).

→ Coisa linda, cuidado!

Pertence à classe do adjetivo toda palavra que indica qualidade. Essa definição não resiste à menor crítica, pois
bondade é sem dúvida uma qualidade, no entanto, não se pode considerá-la como adjetivo. A maioria dos advérbios
terminados em mente, como bem ou mal, indicam também qualidade; mas por isso não vão chamar-se adjetivo.

Do ponto de vista sintático, o adjetivo só exerce duas funções: adjunto adnominal ou predicativo (do sujeito ou
do objeto).

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O adjetivo e a locução adjetiva têm função sintática de adjunto adnominal quando vem dentro do sintagma nominal,
mas quando têm função de predicativo, vêm fora do sintagma nominal.

Aquele carro verde é lindo, verde funciona como adjunto adnominal, pois faz parte do sintagma nominal; já lindo
funciona como predicativo do sujeito, pois está fora do sintagma.
Atenção, coisa linda!

As classes gramáticas modificadas por um adjetivo são o substantivo, o pronome, o numeral, qualquer palavra
de valor substantivo (verbo no infinitivo) e até uma oração substantiva.

Pertence à classe do adjetivo, normalmente, a palavra variável que se deixa preceder pelo advérbio tão.
José Carlos Flauzino é paciente. (tão paciente) logo paciente é adjetivo.

→ Coisa linda, atenção!!!

Do fato de vir o adjetivo qualificando o substantivo, resulta muitas vezes que, tirando-se o substantivo, continua
sendo este facilmente subentendido, sem prejuízo para o sentido; assim é que diz “o belo”. Tal adjetivo assume
então o caráter do substantivo, e é disso confirmação o fato de poderem vir acompanhados de um artigo, quase
sempre que isso acontece, tais adjetivos de dizem adjetivos substantivados. Adjetivo substantivado é, pois, o
adjetivo que exercem função de substantivo.

Vice-versa, o substantivo pode passar para a classe dos adjetivos. Tal sucede sempre que o substantivo se
relaciona com outro substantivo, passando, pois, a ser modificador, e, por isso, a funcionar como adjetivo: filho
homem. Homem é substantivo, mas por vir modificando substantivo, tornam-se adjetivos. Diz-se, nesse caso, que o
substantivo está adjetivado. Substantivo adjetivado, é portanto, o substantivo que exerce função de adjetivo.

Classificação.

Simples. Apresenta apenas um radical.


Homem grande.
Composto. Apresenta + de um radical.
Homem surdo-mudo.
Primitivo. Não apresenta afixo. É aquele que dá origem a outra palavra.
Homem bom.
Derivado. Apresenta afixos. É formado a partir de um outro adjetivo, de um substantivo ou de um verbo, por meio
de afixos.
Homem bondoso.

Embora a NGB não classifique os adjetivos em restritivo e explicativo, é comum encontrar-se esta divisão:

Restritivo. Acrescenta um sentido não inerente ao ser.


Suco amargo.
Explicativo. Apresenta um sentido inerente, ao próprio ser.
Homem mortal.

Pátrio ou gentílico. É o que indica a nacionalidade, a pátria, o lugar, a procedência, a raça e a origem.
África – africano.
Acre – acreano.
Macapá – macapaense.

→ Coisa linda, atenção!

Cuidado com os adjetivos restritivos, pois a presença ou a ausência de algum sinal de pontuação pode mudar o
sentido.
O menino alegre chegou.
O menino, alegre, chegou.
Na primeira frase, o menino é inerentemente alegre. Na segunda o menino estava temporariamente alegre.

Já os adjetivos explicativos é sempre separado por pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), pois informa
sempre uma característica inerente e própria do ser.
O homem, mortal, não deveria ser orgulho.

Locução adjetiva.

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Muitas vezes, preferimos usar, no lugar de um adjetivo, uma expressão formada por mais de uma palavra para
caracterizar o substantivo. Essa expressão, que tem o mesmo sentido e o mesmo valor de um adjetivo, recebe o
nome de locução adjetiva.
Justiça de Deus = divina.

As locuções adjetivas podem ser formadas por:


1 preposição + substantivo.
Mulher sem cabelo
2 preposição + advérbio.
Jornal da tarde.

Nem sempre a locução adjetiva possui um adjetivo correspondente.


Não confunda locução adjetiva com locução adverbial.
Vi uma menina em Minas Gerais. Lugar onde se viu; locução adverbial.
Vi uma menina de Minas Gerais. Origem – mineira; locução adjetiva.

→ Atenção, coisa linda!!!

Há uma situação em que se podem usar mais grande, mais pequeno, mais bom, mais ruim. Tal ocorre quando
houver comparação de duas qualidades do mesmo ser.
José Carlos Flauzino é mais grande do que forte.
1 adjetivos antepostos ao substantivo têm valor subjetivo. ( tem valor muitas vezes de conotação).
2 os que vem pospostos têm normalmente valor objetivo. ( tem valor muitas vezes de denotação).
Grande homem = homem correto, bom.
Homem grande = homem de proporções físicas destacadas.
Velho amigo = amigo de longa data.
Amigo velho = amigo idoso.
Mau aluno = aluno que não estuda e não se dedica.
Aluno mau = aluno que faz maldades.

O adjetivo pode expressar um ponto de vista, um juízo de valor, uma avaliação por parte do locutor do texto. Isso é
modalização.

PRONOME

É a palavra que ou substitui ou pode substituir um substantivo.

Classificação

O pronome pode ser:


1. Pessoal.
2. Possessivo.
3. Demonstrativo.
4. Indefinido.
5. Interrogativo.
6. Relativo.

Do ponto de vista sintático, o pronome pode ser:


1. Adjunto adnominal.
2. Núcleo do sujeito.
3. Predicativo do sujeito.
4. Objeto direto ou indireto.
5. Complemento nominal.
6. Agente da passiva.
7. Adjunto adverbial.
8. Aposto.
9. Vocativo.

→ Coisa linda, atenção!!!

O pronome de tratamento é considerado pessoal, porque faz alusão à pessoa do discurso.

Pronomes Retos.

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OS: 0000/0/20-Gil
São os que têm por função representar o sujeito do verbo da oração; são retos os pronomes eu, tu, ele ou ela, nós,
vós, eles ou elas.

Eles exercem função de sujeito, predicativo do sujeito, vocativo, aposto.

Eles, ele, ela, elas, nós e vós são pronomes retos se funcionarem com sujeito ou predicativo ou são pronomes
oblíquos caso possuam outra função sintática.

Entreguei a eles o trabalho. (pronome oblíquo, porque funciona como objeto. indireto)
Nós somos calados. (sujeito)
Eu sou mais eu. (predicativo do sujeito)
José Carlos Flauzino, eu mesmo, é uma pessoa muito calma. (aposto)

→ Coisa linda, cuidado!!!

Os pronomes retos não podem vir preposicionados:

Entre eu e tu. (errado). É por isso que se usa o forma oblíqua tônica neste tipo de construção Entre mim e ti (certo).
Só podem vir precedidos de preposição se continuarem exercendo função de sujeito: Entre eu sair e tu saíres.

Esta é a razão por que não se deve dizer: Este livro é para mim rasgar, porquanto o mim está exercendo função de
sujeito. Correta, assim deve ficar a construção: Este livro é para eu rasgar. O mim deverá ser substituído por eu,
porque exercerá a função de sujeito desse infinitivo.

É importante para mim fazer o trabalho (certo, pois se houver uma palavra anterior que funcione como adjetivo,
aceita-se o mim).

Foi fundamental para mim ter hábito de estudo. (certo)

→ Coisa linda, cuidado!!!

Os pronomes retos geralmente não podem exercer a função de objeto direto. Na frase, Chuta ele, está errada,
pois o pronome reto, geralmente, não pode exercer a função de objeto direto. A frase correta deveria ser assim,
Chuta-o.

No entanto, se os pronomes retos estiverem acompanhados de todo(a), só (adjetivo) ou numeral, permite-se que
sejam postos em posição de objeto direto. Só não servirá para os pronome eu e tu.
Vi toda ela saindo do local.

Plural de modéstia é quando se usa os pronomes nós, nosso, nos no lugar do pronome eu, para evitar o tom
impositivo, arrogante.

Plural de majestade é quando, antigamente, nobres usavam nós no lugar de eu para simbolizar glória ou poder.

Plural de cerimônia é quando se a segunda pessoa do plural (vós), para indicar um tratamento cerimonioso,
respeitoso.

Pronomes oblíquos.

São os que na frase exercem função complementar, isto é, são os que têm por função representar o complemento do
verbo.

São eles:
me, mim, comigo.
te, ti, contigo.
o, a, lhe, se, si, consigo.
nos, conosco.
vós, convosco.
os, as, lhes, se, si, consigo.

Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito (raro), objeto direto, objeto,
indireto, complemento nominal (raro), adjunto adnominal (raro).

Os pronomes oblíquos o, os, a, as podem exercer a função de sujeito (raro) ou objeto direto.

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Os pronomes lhe (s) podem ser substituídos por a ele(a), para ele(s), nele(s), ou por qualquer pronome de
tratamento após a preposição a, para, em.
Agradecemos-lhes o abraço gostoso (agradecemos a eles).

Os pronomes o, os, a, as se estiverem ligados a verbos terminados em r, s, z viram lo(s), la(s). Se estiverem
ligados a verbos terminados em ditongo nasal, viram no(s), na(s).
Vender o carro, vendê-lo.
Põe o caderno na mesa. Põe-no na mesa.

→ Coisa linda!!!

Pronome oblíquo tônico sempre vem acompanhado de preposição.


Pronome oblíquo átono vem sem preposição.

Si – consigo.
São os pronomes reflexivos (ou recíproco), isto é, referem-se ao próprio sujeito do verbo, na terceira pessoa.
José Carlos Flauzino levava consigo.

Nós – vós
Usam-se com nós e com vós quando estes são seguidos de ambos, todo, outros, mesmo, próprios, numeral,
aposto explicativo ou uma oração adjetiva, coso contrário usa-se conosco e convosco.
Saiu com nós ambos.

Pronomes possessivos

É a palavra que traz ideia de posse, indicando a pessoa a que pertence uma coisa. Meu, teu, seu, nosso, vosso,
seu, minha, tua, sua, nosso, vosso, sua e os plurais.

Os possessivos devem ser empregados de acordo com a pessoa gramatical; se tratarmos a pessoa com quem falamos
por vós, deveremos empregar, para indicar seres pertencentes a essa pessoa, os possessivos vosso, vossos, vossa,
vossas; se a tratarmos por tu, deveremos empregar os possessivos teu, tua, teus, tuas.

Antes de nomes que indicam partes do corpo ou faculdade do espírito, omite-se comumente o possessivo,
quando se trata de parte do corpo ou faculdade do espírito referentes ao próprio sujeito da oração:

Quebrei a perna (certo). Quebrei a minha perna (errado).


É importante notar que, com certos substantivos abstratos, os possessivos trazem significação diferente à expressão,
conforme vierem colocados antes ou depois.

Queremos notícias tuas. Indica o mesmo que queremos notícias sobre ti.
Queremos tuas notícias. Indica a vontade de que a pessoa a que nos dirigimos nos envie notícias sobre quaisquer
coisas.
O possessivo indica aproximação de cálculos em expressões como:
Tinha meus trinta e quatro anos.

Pronome indefinido

É a palavra que determina o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa.

São eles: algum, bastante, cada, certo, diferentes, diversos, mais, menos, muito, nenhum, outro, pouco, qualquer,
quanto, quem quer, tanto, todo, um, vários, algo, tudo, nada, quem, alguém, ninguém, outrem, vário, qual, tal, os
demais, cada.

→ Coisa linda, muito cuidado!!!

As palavras fulano, sicrano, beltrano não são pronomes indefinidos, mas substantivos, segundo os dicionários.
Cegalla diz que são indefinidos.
Napoleão Mendes de Almeida diz que são de tratamento.

→ Coisa linda, polêmicas a parte, vamos continuar!

Todo
Pode ainda funcionar como advérbio, quando modifica adjetivo ou verbo. Ele está todo molhado (totalmente
molhado). Ela molhou-se toda (totalmente).

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Totalmente, como verdadeiro advérbio que é, não poderá variar. Todo, ao invés, ao mesmo tempo que exerce a
função de advérbio, conserva a propriedade de adjetivo de flexionar-se, fenômeno a que se dá o nome flexão
eufônica ou por atração.

Algum além do seu sentido normal de um, qualquer, também pode ter outras significações.
1. pode significar nenhum, quando, empregado em orações de sentido negativo, vem posposto ao substantivo.
2. Significa certo, um pouco de.

Locuções pronominais indefinidas


Cada qual, cada um, quem quer que seja, seja quem for, seja qual for, tudo o mais, todo o mundo, todo
mundo, um ou outro, nem um nem outro, qualquer um, fosse quem fosse.

→ Atenção, coisa linda!

Tudo + pronome demonstrativo isso, isto, aquilo.


Não constituem locuções pronominais indefinidas, mas pronomes indefinidos.

Bastante
Varia em número quando for pronome indefinido adjetivo, isto é, quando acompanha um substantivo.
Comemos bastantes frutas.
É pronome substantivo. Possuo de tudo bastante.
Permanece invariável quando advérbio, isto é, quando modifica adjetivo, verbo ou advérbio.
Ela ficou bastante feliz.

Certo
É indefinido quando antecede o substantivo.
Certo amigo.
Quando vem depois do substantivo é adjetivo.
Amigo certo.
Funciona como advérbio com significação de certamente, com certeza.
As minhas palavras são duras de ouvir, certo.

Pronome interrogativo
São assim chamados que, quem, qual, quanto, quando participantes de orações interrogativas.
Quem é você?

Pronomes demonstrativos.
É a palavra que localiza o substantivo ou identifica.
São eles:
Este, esse, aquele, esta, essa, aquela, isto, isso, aquilo.

Mesmo – próprio.
Têm valor reforçativo ou junto de artigo, com o sentido de igual, exato, idêntico e em pessoa.
A mesma saiu correndo.
Ela mesma viu o acidente.
Mesmo também pode funcionar como:
1 advérbio. Ele não quer mesmo.
2 palavra denotativa de inclusão. Mesmo o José Carlos ficou com medo.

Tal – semelhante.
Quando aparecem no lugar de este, isto, aquilo, aquela.
Tal menino não pode entrar.
Tal pode funcionar como adjetivo quando posposto a substantivo ou pronome.
Mulheres tais devem ser punidas.

Pronome relativo

É a palavra que, vindo numa oração, se refere a termo de outra.

Os pronomes podem ter valor anafórico ou dêitico. Anafórico será o termo que fizer referência a termos anteriores.
Todo pronome relativo é por natureza anafórico, pois sempre será remissivo a termos antecedentes.
O aluno que estuda passa.

Existem alguns autores que defendem a existência de pronomes relativos sem antecedentes, em frases como:
Quem não deve não teme.

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Nesse caso, o pronome quem seria equivalente a aquele que.

Outros gramáticos classificam o quem, como pronome relativo indefinido.

Cujo.
1. É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois substantivos explícitos.
2. É variável, logo concorda em gênero e número com o nome consequente.
3. Nunca vem precedido ou seguido de artigo.
4. Geralmente tem valor de posse.

Devemos ajudar Flauzino, cujo carro quebrou.


Vê-se claramente que o termo antecedente, isto é, o termo que vem antes do cujo, é sempre o possuidor, sendo o
termo que vem depois do cujo, o termo consequente, a coisa possuída.

Cujo admite antes de si preposição, quando o verbo que lhe seguir exigir.
Flauzino cuja casa estivemos. Está erra a frase, pois quem está, está em casa.
Flauzino em cuja casa estivemos. Frase correta, pois o verbo pede a preposição em.
O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade... (não há relação de posse, mas sim valor possessivo, por isso é
classificado com complemento nominal).

Que.
1. É invariável
2. Refere-se a pessoa ou coisa.
3. Conhecido como pronome relativo universal.
A mulher que passou é minha amiga.

Quem.
1. É invariável.
2. Refere-se a pessoa ou algo personificado.
3. Vem sempre preposicionado.
O professor a quem devo obediência é muito bom.

Quanto.
1. É invariável
2. Aparece sempre após tudo, todo e tanto.
Trouxe tudo quanto me pediram.

Onde.
1. É invariável.
2. É substituído por em que, no qual.
Não conheço o lugar onde ele mora.

Como.
1. É invariável.
2. Precedido pelas palavras modo, maneira, forma, jeito.
3. Equivale, normalmente, pelo qual.
Encontrei o modo como resolver a questão.

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