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SUMÁRIO
AULA 01 – REDAÇÃO OFICIAL ............................................................................................................................................ 2
AULA 02 – REDAÇÃO OFICIAL ............................................................................................................................................ 3
AULA 03 – REDAÇÃO OFICIAL ............................................................................................................................................ 4
AULA 04 – REDAÇÃO OFICIAL ............................................................................................................................................ 6
AULA 05 – REDAÇÃO OFICIAL ............................................................................................................................................ 9
AULA 06 – REDAÇÃO OFICIAL .......................................................................................................................................... 11
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AULA 01 – REDAÇÃO OFICIAL
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de lingua-
gem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
"A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoa-
lidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princí-
pios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a ela-
boração dos atos e comunicações oficiais.
Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que
dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem
como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto
legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza
e concisão.
Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradi-
ção.
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação,
são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba
essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este
ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é
sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comu-
nicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos
outros Poderes da União.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das
comunicações oficiais decorre:
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que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que co-
municações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformi-
dade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser
dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos,
temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações
oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe
qualquer tom particular ou pessoal.
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo,
constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto
literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expe-
dientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e
qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem
restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circu-
lação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compre-
ensão dificultada.
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é
extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode even-
tualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a en-
toação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a
língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanên-
cia, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.
• A indeterminação do sujeito ocorre quando não é possível A língua escrita, como a falada, com-
preende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a
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um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões
extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença
do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende
ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar
com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há con-
senso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b)
se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar
que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está
acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares,
das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreen-
são por todos os cidadãos.
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja
confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego
de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da
língua literária.
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há
é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo
uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintá-
ticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de lin-
guagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre
sua compreensão limitada.
Devem ser entendidas por todos os cidadãos e devem seguir os princípios da Administração Pú-
blica, apontados no Art. 37 da Constituição Federal:
• Legalidade,
• Impessoalidade,
• Moralidade,
• Publicidade,
• Eficiência.
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• Harmonia
• Polidez
• Homogeneidade
• Coerência
• Coesão
Contribuir para a cultura de profissionalização dos servidores públicos e de respeito aos principios
constitucionais da impessoalidade, publicidade e eficiencia
Dar uniformidade nas comunicações elaboradas por diferentes órgãos
Transparência e comprensão dos atos normativos são requsitos do Estado de Direito Desvio da
forma = Burocratês.
Clareza é a qualidade do que é inteligível, fácilmente compreensível. Já que se busca, então, com
a clareza, fazer-se fácilmente entendido, é preciso que o pensamento de quem comunica também
seja claro, com as idéias, ordenadas; a pontuação, correta; as palabras, bem dispostas na frase;
as intercalações, reduzidas a um mínimo; a precisão vocabular, uma constante. Da mesma forma,
a indispensável releitura do texto contribui para obtenção da clareza.
A ocorrência de trechos obscuros e de erros gramaticais em textos oficiais provém principalmente
da falta da releitura, que torna possível sua correção. Além disso, a falta de releitura, que torna
possível sua correção. Além disso, a falsa idéia de que ‘’escreve bem quem escreve difícil’ também
contribui para a obscuridade do texto. Ora, quem escreve difícil difícilmente é comprendido. Cada
palabra dessa natureza é um tropeço para a leitura e só pode desvalorizar o que se escreve.
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c) Ambiguidade: Ela pensaba no tempo em que trabalhara com o Cassiano e concluía que a
sua falta de visão teria contribuido para o fracaso do projeto. (Ambiguidade ocasionada pelo
emprego do pronome sua, que é válido tanto para ela como para ele; falta de visão dele ou
dela?)
d) Excesso de intercalações: O planejamento estratégico, que é um instrumento valisos para a
gestão da empresa pública, e esta, uma alavanca indispensável ao desenvolvimento econó-
mico-social, debe periódicamente pasar por um proceso de revisão, que o atualiza perante
as velozes mudanças do mundo moderno. (Compare-se: O planejamento estratégico debe
periódicamente passsar por um proceso de revisão.).
Coesão
O termo coesão pode ser conceituado como a união íntima das partes de um todo. Assim, o
texto coeso é aquele em que as palabras, as orações, os períodos e os parágrafos estão inter-
ligados e coherentemente dispostos.
Às veces, o cuidado com a estrutura do parágrafo pode inducir ao equívoco de encará-lo como
redação autónoma, bastante em si mesmo. Apenar de ser uma lógica completa ( começo, meio
e fim), não pode estar solto do restante do texto.
Para que ese desligamento não ocorra, temos de trabalhar com mecanismos chama-se tran-
sição ou coesão. A transição não é necesariamente feita por partículas ou expressões. Ela pode
ocorrer, por exemplo, com a utilização do mesmo sujeito da oração precedente. O importante
nos mecanismos de transição é manter a fluência do texto. Exemplos de algunas partículas e
expressões de transição? Da mesma forma, aliás, também, mas, por fim, pouco depois, pelo
contrario, assim, enquanto isso, além disso, a propósito, em primeiro lugar, no entando, final-
mente, em resumo, portanto, por isso, em seguida, então, já que, ora, daí, dessa forma, além
do mais.
Concisão
A partir desta década, o número cada vez maior e, por isso mesmo, mais alarmante de desem-
pregados, problema que aflige principalmente os países em desenvolvimento, tem alarmado as
autoridades governamentais, guardiãs perenes do bem-estar social, principalmente pelas con-
sequencias adversas que tal fato gera na sociedade, desde o aumento da mortalidade infantil
por desnutrição aguda até o crescimento da violencia urbana que aterroriza a familia, esteio e
célulamater da sociedade.
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Se ese mesmo trecho for reescrito sem a carga informativa desnecessária, obtém-se um texto
conciso e não prolixo:
Vê-se, assim, como é importante o texto enxuto. Economizar palavras tras benefícios ao texto:
o primeiro é errar menos; o segundo, poupar tempo; o terceiro, respetar a paciencia do leitor.
Pode-se adotar como regra não dizer mais nem menos do que precis ser dito. Isso não significa
fazer breves todas as frases, nem evitar todo o detalhe, nem tratar os temas apenas na super-
ficie; significa apenas que cada palabra é importante.
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Quando terminar o preâmbulo, passarei ao assunto principal => Terminado o preámbulo,
passarei ao assunto principal;
g) Eliminar, sempre que possível, os indefinidos uma e uma: Dante quer (um) inquérito rigoroso
e rápido. Timor-Leste se torna (uma) terra de ninguém. A cultura da paz é (uma) iniciativa
coletiva.
Correção gramatical
Correção gramatical é a utilização do padrão culto de linguagemm ou seja, é escrever sem deres-
peitar os fatos particulares da língua e as regras apropiadas para o seu perfeito uso. As incorreções
gramaticais desmerecem o redator e põem em dúvida sua autoridade para falar sobre qualquer
asunto. Além disso, conhecer a própria língua não é privilégio de gramáticos, senão deber de todos
aqueles que dela se utilizam. É erro de consequenciasimprevisíveis acreditar que só os escritores
profissionais têm a obrigação de saber escrever. Saber escrever a própria língua faz parte dos
deveres cívicos. A língua é a mais viva expressão da nacionalidade.
Formalidade e uniformidade
Harmonia: uma mensagem é harmoniosa quando é elegante, ou seja, quando soa bem aos nossos
ouvidos. Muitos fatores prejudicam a harmonia na redação oficial, tais como:
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a) A aliteração (repetição do mesmo fonema): Na certeza de que seria bem sucedido, o su-
cessor fez a seguinte asserção:...(aliteração do fonema)
b) A emenda de vogais ( ou hiatismo): Obedeça à autoridade;
c) A cacofonia (encontro de sílabas em que a malícia descobre um novo termo com sentido
torpe ou ridículo): Dê-me já aquela garrafa;
d) A rima: O direitor chamou, com muita dor, o assessor, dizendo-lhe que, embora reconhe-
cendo ser o mesmo trabalhador, não lhe poderia fazer esse favor;
Polidez: O texto polido revela civilidade, cortesia. A finalidade, especialmente nas correspondên-
cias oficiais, é impressionar o destinatario de forma favorável, evitando frases grosseiras ou insul-
tuosas, expresando respeito sem rebaixamento próprio. Expressar considerando pelo outro, sema
o mesmo tempo rebaixar-se, por veces até compensa falhas nas otras qualidades fundamentais
do texto antes examinadas. Correspondência é contato gumano e, como tal, debe ser pautada
pelos mesmos principios de convivencia pacífica da vida social.
Os pronomes oblíquos (me, lhe, nos) subestituem muito elegantemente os possessivos (minha,
sua) em frases como as seguintes:
O barulho pertuba-me as ideiais ( em vez de: O barulho pertuba as minhas ideias).
Ninguém lhe ouvia as propostas ( em vez de: Ninguém ouvia as suas propostas).
A solução do problema nos tomou o dia ( em vez de: A solução do problema tomou o nosso dia).
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inserido no contexto
acertar os ponteiros mestre Aurélio (dicionário)
ao apagar das luzes obra faraónica
assolar o país óbvio
ululante astro-rei (sol)
parece que foi ontem
baixar a guarda
passar em brancas nuvens
cair como uma bomba
perda irreparável
calor escaldante
perder o bonde da história
crítica construtiva
pomo da discódia
depois de longo e tenebroso silêncio sepulcral
Pleonasmo:
Indica redundância de expressão, ou seja, repetição de uma mesma idéia, mediante palavras di-
ferentes.
Quando a repetição de ideia não tras nenhuma energía à expressão, o pleonasmo passa a ser
vício, devendo, nesse caso, ser evitado.
Exemplos de pleonasmos indesejáveis:
acabamento final
expresamente proibido
a razão é porque
fato real
a seu criterio pessoal
há anos atrás
certeza absoluta
meu amigo particular
comer com a boca
multidão de pessoas
conviver junto
planejar antecipadamente
criação nova
relações bilaterais entre dis países
desde para baixo
síntomas indicativos
destaque excepcional
subir para cima
elo de ligação
surpresa inesperada
em duas metades iguais
todos foram unánimes
empréstimo temporario
ver com os olhos
encarar de frente
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Problemas na construção de frases
A clareza e a concisão na forma escrita são alcançadas principalmente pela construção adequada
da fase. Alguns problrmas mais frequentemente encontrados na construção de frases dizem res-
peito à utilização do sujeito da oração como complemento, à ambiguidade da ideia expressa, à
elaboração de falsos paralelismos e aos erros de comparação, conforme exemplificado a seguir.
Uso indevido do sujeito como complemento:
Sujeito é ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. Ele pode ter comple-
mento, mas não ser complemento.
Devem ser evitadas, portanto, construções como:
Errado: É tempo dos parlamentares votarem o projeto.
Certo: é tempo de os parlamentares votarem o projeto.
Errado: Antes desses requisitos serem cumpridos…
Certo: Antes de esses requisitos serem cumpridos…
Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo…
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo…
Ambiguidade:
Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um sentido. Como a clareza é
requisito básico de todo texto oficial, deve-se atentar para as construções que possam gerar equí-
vocos de compreensão.
A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de identificar-se a que palabra se refere um pro-
nome que possui mais de um antecente na terceira pessoa. Outro refere um pronome que possuim
ais de um antecedente na terceira pessoa. Outro tipo de ambiguidade decorre da dúvida sobre a
que se refere a oração reduzida.
Exemplos:
Ambíguo: O Chefe do Gabinete comunicou ao Diretor que ele seria exonerado.
(Quem seria exonerado? O Chefe de Gabinete? O Diretor?)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou a exoneração dele ao Direitor. (O Chefe de Gabinete foi
exonerado.)
Claro: o Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor a exoneração deste. (O Chefe de Gabinete
comunicou ao Diretor a exoneração deste. (O Diretor foi exonerado.)
Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua inter-
venção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu. (Discurso de quem? Estado de quem? Quem
não se surpreendeu?)
Claro: Em seu discurso, o Deputado saudou o Presidente da República. No pronunciamento, soli-
citou a intervenção federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente. (Discurso do
Deputado. Estado do Deputado.)
Erros de paralelismo: Uma das convenções establecidas na língua escrita consiste em apresen-
tar ideias similares numa forma gramatical idéntica, o que se chama de paralelismo. Assim, inco-
rre-se em erro ao conferir forma não paralela e elementos paralelos.
Exemplos:
Errado: Pelo aviso circular recomendou-se às unidades economizar energía e que elaborassem
planos de redução de despesas. Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades que eco-
nomizassem energía e (que) elaborassem planos para redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades economizar energía e elaborar planos para
redução de despesas.
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Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não ser inseguro, inteligencia e ter ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segurança, inteligencia e ambição.
Certo: No discuso de posse, mostrou ser determinado e seguro, ter inteligencia e ambição.
Errado: O novo porcurador é jurista renomado, e que tem sólida formação acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado e tem sólida formação acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado, que tem sólida formação acadêmica.
Erros de comparação:
A omissão de certos termos ao se fazer uma comparação debe ser evitada ao redigir, pois com-
promete a clareza do texto: nem sempre é possível identificar, pelo contexto, qual o termo omitido.
A ausência indebida de um termo pode imposibilitar o entendimiento do sentido que se que dar a
uma frase:
Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um médico.
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o salario de um médico.
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de um médico.
ATA
É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrências e decisões de
sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações, ou outras
entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem-do-dia, previamente divulgada. É
geralmente lavrada em livro próprio, autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma autori-
dade que redige os termos de abertura e de encerramento. O texto apresenta-se seguidamente,
sem parágrados, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para evitar
fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palabra digo; se for constatado
erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão em tempo. Quem redige a ata é
o secretario (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião.) A ata vai assinada por todos
os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretario, quando houver registro específico de
frequência.
Observações: Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para pos-
terior encadernação em libros de ata. Se isto ocorrer, debe ser indicado nos termos de abertura e
fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmo cuidados referentes às atas ma-
nuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente. No caso de se iden-
tificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a ressalva, apresentando nova
redação para o trecho. Assim, submetida nuevamente à aprovação do plenário, ficará consagrada.
O novo texto será exarado na ata do dia em que foi aprobado, mencionando-se a ata e o trecho
original. Suas partes componentes são:
1. Cabeçalho, onde aparece o número (ordinal) da ata e o nome do órgão que a sbscreve
2. Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horario e local
de relização de reunião, por extenso, objeto da lavratura da Ata.
3. Fecho, seguido da assinatura de presidente e secretario, e dos presentes, se for o caso.
ATESTADO
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Documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que exerce, declarando
um fato existente, do qual tem conhecimento, a favor de uma pessoa. Suas partes componentes
são:
1. Título ( a palavra ATESTADO), em letras maiúsculas e centralizado sobre o texto.
2. Texto constante de um parágrafo, indicando a quem se refere, o número de matrícula e a
lotação, caso seja servidor, e a materia do Atestado.
3. Local e data, por extenso.
4. Assinatura, nome e cargo da chefia que expede o Atestado.
EXEMPLO ATESTADO
Atesto, para os devidos fins, que José da Silva, Redator, clase A, matrícula n ° 0000-0, LOTADA
NA Assessoria de Imprensa desta Secretaria, teve frequência integral no período de 1° de Janeiro
a 30 de abril do corrente ano.
AVISO
Aviso é a comunicação pelo qual os titulares de órgãos e entidades comunican ao público assunto
de seu interesse e solicitam a sua participação.
Estrutura
1. Designação do órgão, dentro de sua respectiva orden hierárquica;
2. Denominação do ato – AVISO, com sua respectiva identificação;
3. Objeto – resumo do assunto
4. Autor – autoridade investida de poderes legais para baixar o ato;
5. Texto – pode ser desdobrado em itens;
6. Local e data;
7. Assinatura;
8. Nome;
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CERTIDÃO
Declaração feita por escrito, objetivando comprobar ato ou assentamento constante de proceso,
livro ou documento que se encontré em repartições públicas. Podem ser de inteiro teor – trans-
crição integral, também chamada translado – ou resumidas, desde que exprimam fielmente o
conteúdo do original.
Observação: Certidões autenticadas têm o mesmo valor probatório do original e sue forneci-
mento, gratuito por parte da repartição pública, é obrigação constitucional (Const. Fed. 1988,
arte. 5°, XXXIV, b). Suas partes componentes são:
1. Título ( a palabra CERTIDÃO), em letras maiúsculas, à esquerda, sobre o texto, com nu-
meração.
2. Texto constante de um parágrafo, com o teor da Certidão.
3. Local e data, por extenso, em sequência ao texto.
4. Assinaturas: do datilógrafo ou digitador da Certidão e do funcionario que a confere, confir-
madas pelo visto da chefia maior.
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CIRCULAR
Comunicação oficial, interna ou externa, expedida para diversas unidaes administrativas ou de-
terminados funcionários. Suas partes componentes são:
1. Título ( a palavra CIRCULAR), em letras maiúsculas, sigla do órgão que o expede e nú-
mero, à esquerda da folha.
2. Local e data à direita da folha, e por extenso, na mesma linha do título.
3. Destinatário, após a palabra Para (com inicial maiúscula).
4. Assunto, expresado sintéticamente.
5. Texto paragrafado, contendo a exposição do(s) assunto(s) E O OBJETIVO DA Circular.
6. Fecho de cortesia, seguindo do advérbio Atenciosamente.
7. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que subscreve a Circular
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