Segurança Executiva e de Autoridades
Segurança Executiva e de Autoridades
Segurança Executiva e de Autoridades
~ intersaberes
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Mo.,unguê . CEP 81200- 170
Curitih:i . PH . l3r.1!>il
if~ ......, (4 1)2 106-4 170
EO I TOR A W\\'\\ ,intersabcres.001n
1
intersaberes cdi1on.1@edi1ol'ainters..1beres.coen.br
e Sisacoru/Shut te rstock
Editor-cheíe
Lindsay Aznn1huja Oi agra moção
lle nala S ilveira
1 Editor-assislente
Ariadne Nunes Wenger Iconografia
Projeto gr{ifico Regina Claudia Cruz Prestes
Baphocl Bcrnad clli
Agibcrt. Cfoudi.cioor
Segurança exc<"uli\•a e de auloridll(lcs l livrock:ln'JnicoV
Claudionor Agibcrt. Curitíb.1: lnlcrSahcre.;;. 20Li, 1• .?dit;ao. 2017.
2 Mb: 1•or
r(li íci•o o tlcp6~ ito k&:il.
Hil.iliogralia. l1Ú911rn1m(1" t1u<' f de inl('ir;1 ~l!IM)lt~l)l!ilidmk
ISBN 91ll -35·5972-367·0 do a11tor a em~~o de ('Otl<'ei\Oi;,
1. Lideronça 2. Moli\·aç4o 3. S4:gurançu - Admini~ruçJo .Ne11hum1\ 1>;u1t Jt>ta r•1l>lic-a('<10 111>derá .-.(!t
4. s~gur11nça pri\ ada -S;:n ic;ob 5. StJ:,:urança ptJblíca - te1)roi:l u~dt1 por<11..1'<1ut'. t nwio ou f(ltll\ll s.t!m a
Scn íc,-os 1. T!lulo. 1ll'é\ i11 n ut<1ri1~c,·•lO ela ~.:Al itor11 lnttrSi1li<:· ret1.
;} minhafamtlia, pelo
apoio prestado em todos
os momentos.
Ari.st6teles
Enquanto escrevo esle prefácio, as manche tes estão novamente "gri-
tando" sobre os mais recentes ataques terror istas num mundo em
que nossa insegurança est;'í aumentando cada vez mais.
Pelo menos 39 mortos atirados em Istambul, uma dupla bomba
suic ida deixou 27 pessoas mortas em Bagdá - o ano novo está come-
çando como o ano velho terminou. E nenhum país está imune: ata-
ques em 2016 na França, na Alemanha e nos Estados Unidos provam
que nossas esperanças de q ue existem lugares seguros são meras
ilusões.
A nova realidade de ataques lone wolf1' exige inovação e vigilâ n-
cia reforçada. Mais do q ue nunca, é de suma importância que nossos
políticos e líderes da economia sejam protegidos para que possam
estabelecer uma sociedade viável.
Eugene J. Roouey
Police Officer
Chicago Police Depa rtment
Chicago-II, USA
Esta é uma obra destinada à área de segurança, públ ica ou pri-
vada, no que diz respeito às ações voltadas para proteger autorida-
des, djgn ilários e pessoas muito importan tes, seja pela relevânc ia
pública de seus cargos, seja pelo papel estra tégico de suas posições.
No Bras il, praticamente não ex iste his tórico s ign ifica tivo de
alentados dessa natureza, de maneira a caracteriza r como endê -
mico o problema. Todavia, podemos mencionar o caso do ex-pre-
feito de Santo André, Celso Da niel, em 2002, do vice-governador
de Goiás, José Eliton, em 2016, e de alguns candidatos a cargos
eletivos. Além disso, juízes e promotores de Jus tiça também foram
mortos. Portanto, mesmo não sendo crítica a agressão sis te mática
contra autoridades, digni tá rios e pessoas mu ito importa ntes no
Bras il, cada vez mais verificamos que os profissionais e mpenha-
dos na proteção deles devem estar devidamente capacitados para
m1n1m1za r as a meaças.
Em seis capítulos, este livro aborda diversos assuntos relacio-
nados, d ire ta ou indiretamente, à atividade de proteção pessoal.
No Capítulo 1, tra tamos sobre o desenvolvimento histórico da
proteção pessoal de autoridades e executi vos e os s istemas de pro-
teção destes.
No Capítulo 2, discutimos sobre gestão de pessoas, gestão dos
recursos mate riais, geslão da form ação e aperfeiçoamento dos agen-
tes de proteção, gestão dos processos de trabalho, inteligência na
proteção de autoridades e executivos, auditoria em proteção de auto-
ridades e executivos, lidera nça e motivação e planejamento de mis-
sões de proteção.
U no Capítulo 3, apresentamos a estrutura de uma seção de pro-
teção no q ue diz respeito aos recursos humanos e aos recursos mate-
riais. No Capítulo 4, tratamos sobre perfil do agente de proteção,
vestuário, armamentos e equipamenlos e procedimentos e normas.
No Capítulo 5, a proposta é refiei ir a respeito dos procedimentos e
normas a serem aplicados pelos agentes nas missões de proteção.
Por último, no Capítulo 6, abordamos a necessidade de planos
de contingência e as ca racterísticas destes. Além disso, discorre-
mos sobre o uso de veículos blindados na proteção de autoridades e
executi vos, entre outras tecnologias.
A necessidade de escrevermos uma obra desse porle ocorreu prin-
cipalmente em virtude da escassez de material científico sobre o
lema, já que o conteúdo se encontra, na maioria das vezes, disperso
em apostilas de cursos de especialização. Inserimos sínteses, qua-
dros sinóticos, referências e atividades que reforçarão os assuntos
tratados e est·imularão a pesquisa, uma vez que o conhecimento eleve
sempre ser atualizado.
Nosso desejo é que você busque a todo momento novas questões,
formule oulras hipóteses, raciocine sobre as diversas oportunidades;
e nfim , ape rleiçoe o modelo proposto.
t6
Este livro traz alguns recursos que visam enriquecer o seu aprendi-
zado, facilitar a compreensão dos conteúdos e tornar a leitura mais
dinâmica. São ferramentas projetadas de acordo com a natureza dos
temas que va mos examinar. Veja a seguir como esses recursos se
encontram distribuídos no proje to gráfico da obra.
CQnteúdQs dQ cnpítufo:
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Conteúdos do capítulo: ~
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1
l. discorrer sobre a proteção pessoal de autoridades e executivos ~
a,)
como serviço especializado da área de segurança;
2. desc rever a evolução c ronológica dos serviços de proteção
'"'O
·~
r:./)
pessoal;
3. identificar alguns s istemas ele proteção de autoridades e
executivos. u
=
o
Antes de nos aprofundarmos na temática desta obra, é muito impo1~
Lante entendermos a evolução histórica da atividade de proteção de
autoridades e executivos. Analisar como isso se desenvolveu faci-
litará a absorção dos conhecimentos técnicos posteriormente, e é o
que faremos nes te capítulo.
23
* Para 1nais infonnaçõcs, con:=:uhar o sile da Royal B()dy Cu<Htl
of tlte lwme11 of the C1wrd, disponível cm: <l11t1)://yeo111enof-
1heguanl.co111/index.h1m>.
1.2 Sistemas de proteção de
autoridades e executivos
Atualmente, existem excelentes sistemas de proteção de autorida-
des e executi vos no mundo. Devem ser destacados o Shin Bet israe-
le nse, a BKA alemã, a VIPPU chinesa, a RCMP ca nadense e o
ser viço secreto americano, entre outros. No Brasil, há vá r ias orga-
njzações com responsabilidades de proteção, como o Departame nto
da Polícia Federal, o Departamento da Polícia Rodoviária Federal,
as Políc ias Civis e as Polícias Militares (estas mais es pecifica-
me nte nas Casas Militares, com missão de proteger o governador,
vice-governador e familiares).
Sem sombra de dúvidas, o serviço secreto americano é uma das
mais preparadas agências de proteção. Portanto, é relevante pe rceber
a evolução da atividade nos Estados Unidos, consoante matéria dis-
ponível no site da Sykes Group LLC (2012). De acordo com o texto,
no período compreendido entre 1865 e 1977, vá rios incidentes ocor-
reram naq uele país, entre os quais os assassinatos dos presidentes
norte-americanos Abraham Lincoln (1865), James Garfield (1881)
e William McKi nley (1901), aos quais se somaram atentados con-
tra outros presidentes. Tal cenário motivou inúmeras mudanças, que
ga nharam corpo em 1916, quando o secretário de Es tado, Robert
Lans ing, estabeleceu formalmente a segurança no Depa rtamento de
Estado Americano. Ao longo do tempo, o ser viço secreto dos Estados
Unidos atingiu um nível ele excelência em missões ele proteção, como
é possível observar hoje.
Iniciando no final <Üi déc<ida. de 1960, vários embaix<i-
dores e funcionários de departamentos foram. Oll seques-
trados ou assassino.dos. Essas ações ressa /taram. a possí-
vel exploração de diplomatas americanos com. objetivos
políticos. Para en}i-entar essa nova ameaça, o Escrit6rio
de Segurança ma:úmizou. s1ws capacidades de prote-
ção. Os atos de terrorismo criaram zuna nova e crescen-
temente perigosa ameaça aos cidadãos americanos e às
missões no exterior, tanto quanto a visitas ilustres nos
Estados Unidos. O Escrit6rio de Seguranç<i respondeii
à ameaça cont.rauuulo mais de cem novos agentes sob o
"Plano Ea.gleburger" e começou a adquirir veículos, rá-
dios e outros equipamentos de suporte pam e1!frentar esse
desafio. [ .. }começou <L produzir apostilas e manuais so-
bre terrorismo, fornecendo assessoria para o pessoal no
exterior. Agentes de segurança receberam treinamentos
mais intensivos e aprenderam novas lwbili<Üides, como
direção defensÍ'Va.
A intensi<l<ule dos ataques terroristas awnentou. { .. ./
Em 4 de novembro de 1985, o Escrit6rio de Segurança
Diplomática. e o Se1-viço de Segurança Diplomática.fo-
ram ojici<ilmente estabeleci<los. (Sykes Group LLC Law
En forcement/Secu rity Trai ni ng & Consu lting, 2012, trn-
d ução nossa)
25
Síntese
~
1) Sobre o desenvolvimento histórico da p roteção pessoal de auto-
~
ridades e executivos, assinale a alternativa correta:
~i5
~
a. A proteção de autoridades e executivos , como ser viço
~ especializado na área ele segurança, remonta a te mpos
"
"
.:i 1memona1s.
~ h. Os samurais eram basicamente guarda-costas a quem eram
a"
:: destinadas missões com a responsabilidade de manter seus
;::
26
e. Na Noruega, em algum momento entre os anos 1.500
e 1.800 d.C., gangues de guerreiros se aliavam à corte
real para servir como guarda-costas.
d. O(A) Rei(Rainha) da Inglater ra atualmente não é mais
protegido(a) pelos Yeoman ofthe Guard.
2) Sobre os sistemas de proteção de autoridades e executi vos, assi-
nale a alternativa incorreta:
a. O sistema BKA israelense é um dos mais mode rnos no
mundo.
b. As Polícias Militares, por meio das Cas as Militares, têm
a missão de proteger o governador, vice-governador e
familiares.
e. No Bras ü, as autoridades estrangeiras, em regra, quando
e m vis ita oficial, são protegidas pelo Departame nto de
Polícia Federal.
d. Na Amé rica , entre os anos 1865 e 1977, hou ve vários
incidentes, incluindo o assassinato de três presidentes
(Abraham Lincoln: 1865; James Garfield: 1881; e William
McKinley: 1901) e quatro alentados contra presidentes,
que colocaram e m desenvolvimento uma série de mudan-
ças que trouxeram o serviço secreto americano ao seu nível
atual de competência e e;tpertise em operações de proteção.
Perguntas e respostas
Respostas:
a. Correta.
b. Incorreta: O a no é 1916.
e. Incorreta: A década é a de 1960.
cl. Incorreta: Os atos de terroris mo criaram uma nova e cres-
cente a meaça aos cidadãos americanos e às missões no
exterior.
Comentá1·io:
Inegavelmente, o serviço secreto an1ericano se conso1dou como
um dos melhores do mundo em virtude de eventos que o afola-
ram. Assim, muitas vezes o aperfeiçoamento somente vem pela
"dor", ou seja, pela ocorrência de alentados ou de a taques, com
várias pessoas mortas e/ou feridas.
Ser profissional da área de proteção de autoridade/
executivo implica preparo físico, intelectual, psicológico
e disposição para aprend er e enfrentar situações novas e
inesperadas.
31
II
Conteúdos do capítulo:
» Gestão de pessoas.
» Gestão dos recursos materiais.
» GesLão da formação e aperfeiçoamento dos agentes de proteção.
» Gestão dos processos de trabalho.
» Inteligência na proteção de autoridades e executivos.
» Lide ra nça e moti vação.
» Planejamento de missões de proteção.
1
l. tratar sobre a gestão de pessoas;
2. discorrer sobre a gestão de recursos materiais;
3. disserta r sobre a gestão da formação e do aperfeiçoamento dos
agentes de proteção de autoridades e executivos;
4. discorrer sobre a gestão dos processos de trabalho;
S. perceber a importâ ncia da intel igência na proteção de a utori-
dades e executivos;
6. explicar a importância das técnicas de liderança e moti vação;
7. planejar missões de proteção.
Para quaisq uer atividades, a gestão desempenha papel fundamental
e determinante do sucesso das organizações. Isso também se apl ica
ao contexto da segurança executiva e de autoridades, no qual esse
cuidado é necessário e envolve pessoas, materiais, processos de tra-
balho etc. este capítulo, tra taremos sobre esse lema, apresentando
as principais ideias e reflexões da área.
~ ~
to procurará j(1zer m11danças radicais da mga11ização. "'-
~
.g
"'
» Plcu iejmne n t o otim.iza.n te - ·voltado para a e"'""'- ...,""
~
35
mizando o desempenho para melhor utilizar os recur-
sos disponvveis.
tegorias: (. ..J ~
"'- ~
.g ~
R ecurso m<Lteri<tl, em sen tido estrito, é todo o bem "'
f~sico (tangvvel) empreg(ido em wna 01ganização que de-
e""""'- .,,""
~
~
s
'" ~
de materiais na organização. ~ ~
"'-
.g ~
"'
Árn" orçamentária --+ busca a provisão dos recursos
e""""'- ...,""
~
39
Área financeira. --+ efetua os pagamentos, controlando
as despesas inerentes à aquisiçã-0 de materiais.
[ .. .]
2. 2 Estruturação de uirefa.s e m mnbien.te ele i11-
terclep e 11clênci<i positfon p<r.rct os g rupos
[ . .]
» Explicitar os critérios de sucesso (avaliação).
[ ..]
~ ~
"'-
.g ~
É possível verificar que é imperioso existir um planejamento de "'
curso preparatório para todos os profissionais que integra rem uma
e"'""'- ...,""
~
s .,,
~
~
"
seção de segw·ança de autoridades e de executivos. Além disso, é •"• ~ "
necessfü·io have r um período de estágio obrigatório e instruções "'
~ ~
~ ~
volvendo "entrada, processcunento e saída". .g"" ~
"'
Dessa maneira, verificamos que existe uma sequência, uma rotina,
e""" ...,""
~
s"" ~
que deve ser seguida e melhorada constantemente. a á rea de pro- " '"~ ~
•"• "
teção de autoridades e executivos, portanto, a gestão de processos ~"' ~
se torna fundamental porque lida com a vida, a integridade física e <13
<15
o controle e 111.011.it.oramento é possÍ'~·el avaliar sna eficiên-
cia e eficácici e traçar soluções para corrigir os desvios
obsernados, bem como apontar outras melhorias possíveis.
[ ..}
<16
Nos Estados Unidos, o Serviço Secreto - que protege o
Presidente da Rep1íblica, .ma Jámíli<i e os candidatos à
presidêncir1 quando em ccunpanlut - recebe informnções
de todos os outros árg<ios governamentais de Segurança
e Inteligência como o FBI, a NSA e <L CIA. Qualquer
indCcio de que cilguém ou algum grupo político poss<t
pretender atentar contra o presidente dos Estados Unidos
merece investigação; uni simples ·'e-mail" (1.meaçador é
checado e su.a autoria a.puradcL. Ap6s o assassiruuo dei
Ministra de Relcições Exteriores da Suécia, Amui Lindlz,
em setembro de 2003, verificou-se que ela vinha. rece-
bendo e-mails ameaçcidores, os quais não rnerecerarn
qualquer atenção.
.~
me ntos de Inteligência são o alicerce do planejamento de uma segu- ~ ~
.g"" ~
rança de dignitários". "'
e""" ...,""
~
s"" ~
" '"~ ~
•"• "
2.6 Liderança e motivação ~"' ~
"7
Naturalmente, as pessoas que trabalham com a proteção de autori-
dades e executi vos precisam Ler espírito de Lderança e motivação
bastante desenvolvidos. lsso ocorre pelas possibilidades de atua-
ção isolada ou, em caso de algum atentado e eventual baixa de um
comandante de equipe, a assunção da função de coorde nador.
Preliminarmente, importante e ntender o conceito de liderança
proposto por Baitlett e Ghoshal, citados por Simone AI ano de Moraes
(2004, p. 34): "Liderança é o processo de influenciar as atividades
de um ind ivíduo ou de um grupo para a consecução de um obje-
tivo numa dada situação. É um processo do líder, do liderado e de
variáveis s ituaciona is".
Assim, é muito importa nte que a liderança seja desenvolv ida nos
agentes de proteção, objetivando o preparo adequado para o cumpri-
rnenlo de sua missão. Nesse sentido, podem ser observados d iversos
tipos de líderes, como bem assinala José Roberto Marques (2015):
» Líder autoritál'io - Decide com base nas próprias ideias,
sem levar em conta a opinião de outras pessoas. É conhecido
como big boss e é temido - não respeitado - pelos su balte r-
nos. Esse modelo de liderança está em desuso nas organiza-
ções mais modernas .
» Líde r carismático - P resente em empresas bem-sucedidas
ou que contam com empregados fiéis; sua postura contagia
todos os colaboradores, tornando-os mais motivados no dia a
dia. Ele estimula o relacionamento entre a equipe e lambém
com as chefias. O carisma constitui um dos a lri butos mais sig-
nificali vos em um líder.
» Líder que motiva - Sua grande contribuição é motivar toda
a sua equipe, levando-a a se supera r sempre de modo a al.in-
gir resultados excelentes. Pode não corresponder plenamente
quanto a aspectos técnicos, característica que não o prejudica
na tarefa de levar a equipe a alcançar o s ucesso.
<18
» Líde1· especialista - Se lhe falta habilidade para influe nciar
sua equipe ou os profissiona is que trabalham com ele, tem a
cara cterística de ser um expert na área de aluação, fazendo
com que seu conhecimento contribua com o grupo e promova
resultados. As relações interpessoais são um aspecto a ser tra-
balhado por esse li po de líder.
» Líder libe1·al - Intervém pouco e estabelece um ambien te
de total liberdade aos colaboradores para q ue criem e tenham
ideias inovadoras. Se o contexto da organização é de um grupo
de profissionais experientes e maduros, essa postura da lide-
rança é positiva; entre tanto, ela pode traze r prejuízos, espe-
cialmente se não houver direcionamento ou orientação sobre
o caminho a seguir.
» Líde r de1nocrático - Estimula a participação de toda a
equipe nos processos de tomada de decisão. Tem o perfil de
não decidir sozinho e de modo autoritário, ao mesmo tempo
que cuida para não deixar na mão do grupo essa tarefa. Sua
postura é de ap resentar as possibil idades, deixando as pessoas
escolherem o melhor caminho e promovendo, assim, a inclu-
são e a valorização de todos.
» Líder coach - Sabe combina r a liderança com técnicas de
coaching, isto é, sabe corno se automotivar e identifica o que
de melhor cada empregado tem, auxiliando-o a aproveitar esse
potencial e a superar as limitações existentes. Esse esforço da
liderança estimula um trabal ho com s inergia, cujo desdobra-
me nto são os ótimos resultados que a empresa atinge.
Com qual l íder você se identifica'? Podemos verificar, então, que g .~
~
~ ~
lide ra r implica também motivar os integrantes da equ ipe. essa "'-
.g ~
"'
linha, assevera Moraes (2004, p. 34) :
e"'""'- .,,""
~
s .,,~
Liderança não é sinônimo de gerência, embora cada " ~
gerente deva ser tttn Uder. lnfeli.zrnente, muitos sabem •"• ~ "
"'
~ ~
pouco do que a liderança exige. Um LCcler, entreianto,
49
1uio precis(L necessariamente gerenciar coisa algwna
(Marchetti, 1997). Motivação é sinônimo de liderança.
O sucesso de wn !Cder pode depender quase qiie exclusi-
vamente de sua capacidade de motivar outras pessoas
(Marchetti, 1997).
Dessa maneira, a liderança e a motivação caminham de mãos
dadas. Mas devemos considerar que a motivação não te nde a vir de
fatores externos, como salário, e ntre outros. Parece que o mais acer-
tado pensame nto orienta que ela pa rle de nosso íntimo. Seguindo
essa linha, Moraes (2004, p. 44), citando Ribeiro, assim leciona:
~ ~
nwn con/exto s6cio-polCtico-econ8mico; qllem quer que "'-
.g ~
"'
tenha razões para temê-la Oll odiá-la; saber quem ou
e"'""'- ...,""
~
[. ..]
s .,,
~
~
evento. Definem-se também nesses encontros outros órgãos "
•"• ~ "
que da1·ão suporte, como ambulâncias, Corpo de Bombeiros, "'
~ ~
~ ~
de procedimento para os demais f11ncionários, medidas .g"" ~
"'
de segurança na. residêncici, 110 gcibinete etc. Coloque
tudo no papel, informe e fiscalize o c11rnprime11to!
e""" ...,""
~
s"" ~
" '"~ ~
Por fim , realizar um planejamento objetivo, flexível e o mais com- •"• "
~"" ~
pleto possível minimizará significativamente os riscos em uma opera-
55
ção de proteção de autoridades e executivos. É claro que é impossível
prever todas as possibilidades; todavia, com o devido preparo, a pro-
babilidade de incidentes tende a cair e, por conseguinte, a operação
tem mais chances de ser bem-sucedida.
Síntese
Vimos neste capflulo que realmente não exis te recw·so mais valioso
que o humano, já que profissionais moti vados são os responsáveis
diretos pelo sucesso de qualquer organização. Dessa maneira, é
necessário ter conhecimento da administração de pessoas para o
melhor atingimento de melas.
O planejamento adequado, a men talidade sensível à inovação e
o gerenc ia mento huma nizado, voltado ao resultado, são fatores pri-
mordjais para o sucesso em uma seção/depar tamento de proteção.
De igual sorte, uma administração correta dos recursos materiais -
muitas vezes escassos - pode contribu ir significati vamente para o
sucesso da organização. Saber gerenciá-los é essencial para mini-
mi:i:a r c ustos e evitar despe rdícios, maximizando a utiliiação e con-
tribuindo para o atingimento dos res ultados esperados.
Devemos Le r em mente que lodos os p rofissionais precisam estar
sujeitos a algum tipo de formação, treinamento e aperfeiçoamento,
de maneira a melhorar o desempenho das atividades. Isso é funda-
mental e m qualquer segmento e especialmente naqueles que atuam
na área de proteção de autoridades e executivos.
56
Questões para revisão
1) Sobre a gestão de pessoas, assinale a alternativa correia:
a. Consoante Anthuerpia Consultoria & Treinamento (2016),
"as pessoas são o maior tesouro de uma organização, e
assim como os diaman tes, precisam ser lapidadas com
muito trabalho, sabedoria e dedicação para se tornarem
ainda mais valiosas".
b. Profissionais motivados não são os responsáveis di rei.os
pelo sucesso de qualquer organização, pois este depende
dos líderes.
e. Gerir gente eficazmente é apenas saber defin ir as neces-
s idades de pessoal.
d. O tipo mais adequado para a gestão de pessoas e m pro-
teção de autoridades e executivos deve ser o conservador.
2) Sobre a gestão dos recursos materiais, assinale a alternativa
incorre ta:
a. Conforme Pau lo Nunes (2016) observa, "os recu rsos
materiais são um tipo específico de recursos organáacio-
nais colocados à disposição de uma determinada organi-
g .~
~
s"" ~
ins talações produtivas e administrativas e também as tec- " '"~ ~
•"• "
nologias e processos utilizadas na produção e na gestão". ~"" ~
h. Conforme destaca Renato Ribeiro Fenili (2015, p. 15, grifo 57
do original), "Recurs o mate rial, em sentido estrito, é
Lodo o bem físico (tangível) empregado em uma organiza-
ção que detém natureza não permanente. Em geral, cons-
tituem-se e m mate ria is que são consumidos ao longo do
tempo, constituindo-se, usualmente, bens de estoque.
Apesar de ser esta uma classificação contábil, o conceito
de recurso material, em senlido estrito, aproxima-se sobre-
maneira do inerente a material de consumo".
e. De acordo c om Renalo Ribe.iro F'e nil i (2015, p. 15, grilo
do original), "Recu 1·so patriuiouial é todo o bem físico
(tangível) empregado em uma organização que detém natu-
reza permanente. Em geral, os be ns patrimonia is podem
ser de três tipos: imóveis (prédios, terrenos ele.), instala-
ções (uma central de ar condicionado, por exemplo) e mate-
riais permanentes (máquinas, móveis, computadores etc.)".
cl. Urna seção/departame nto de proteção pode ser cons -
tituída no ambiente público ou privado. No âmbito pri-
vado, devem ser rigorosamente observados os princípios ela
Administração Pública previstos na Constituição Fede ral.
3) Sobre a gestão da formação e aperfeiçoamento cios agentes de
proteção, assina le a a lternativa correta:
a. Não é imperioso existir um planejamento de curso prepara-
tório para Lodos os profissiona is que integrarem uma seção
de segurança de autoridades e de executi vos.
b. Deve-se te r em mente que todos os profissionais preci-
sam estar sujeitos a algum tipo de formação, treinamento
e aperfeiçoamento, de maneira a melhorar o desempenho
de suas ali vidades.
e. Não se faz necessário have r um período de estágio obriga-
tório nem instruções periódicas de manutenção.
cl. Agentes bem treinados e qualificados tendem a maximizar
58
s ignificativamente os riscos de qualquer operação.
4) Comente a importância da gestão de processos na atividade de
proteção de autoridades e executivos.
5) Disserte sobre a atividade de inteligência para a proteção de
autoridades e executi vos.
"'s" .,,~
dos agentes? Por quê? Se a resposta for positiva, como isso " ~
•"• ~ "
deve ocorrer? "'
~ ~
59
Perguntas e respostas
1) Com toda a certeza, o planejamento de mjssões de proteção
é um dos aspectos mais importantes. Sobre isso, assinale a
alternativa correta:
a. Um planejamento de segurança deve ser entendido como a
formulação de um conjunto de medidas - em s ua maioria,
repressivas - que visam proteger nosso segurado de uma
série de ameaças previsíveis.
b. Os planos não somente tornam uma organ ização bem-suce-
d ida na realização de suas metas e objetivos, como tam-
bém funcionam como verdadeiros guias ou bal izamentos.
e. Todo planejamento envolve regras rígidas .
cl. Na metodologia do planejamento, a primeira providência é
analisar as ameaças.
Respostas:
a. Incorreta: As medidas são, na maioria, preventivas, e não
repressivas.
b. Correta.
e. Incorreta: Todo planejamento deve ser flexível.
cl. Incorreta: A primeira providência é definir quais as poten-
ciais ameaças que incidem sobre a pessoa protegida.
g .~
~
~ ~
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Conteúdos do capítulo: e>
V
1
r:J2
» Recursos humanos. clj
» Recursos mate riais.
s
~
V
Após o estudo deste capítulo, ""O
você será capaz de: clj
~
~
.p...J
1. discorrer sobre a estrutura de urna seção de proteção quanto
~
aos recw·sos humanos; ~
.p...J
2. identificar a estrutura de urna seção de proteção no que diz r:J2
respeito aos reeursos materiais. ~
Quando pensamos na estrutura de uma seção de proteção, não pode-
mos de modo algum negligenciar os aspectos associados aos recur-
sos humanos e ma teriais. São eles, entre outros mecanismos, que
buscam assegurar missões de proteção bem-suced idas. Nesse sen-
tido, neste capítulo apresentaremos e discutiremos a importância
de tais recursos, identificando como e les se e ncaixam no contexto
de segurança.
Planejamento Ligação e
Chefe
e análise coordenação
Subchefe
Comunicações . . _ Arquivo e
- Ad1111111stração - Operações - Jnsb·ução
e transportes identificação
» Te6l"ica
» Regis tros
»Prática
» Identfrlade
»Armamento
»Placas
Pessoal Organização
Material
Q uan titativo
Nível Função
Chefia Auxillai·es
1 Chefe l o
2 Subchefe l o
3 Ligação e coordenação l 2
3 Planejamento e amíUse l 2
3 Comuni cações e trans portes l 2
3 Administração l o
4 Pessoal l 2
4 Mate rial l 2
4 Organização 1 2
3 Arqu ivo e identificação l 2
3 Instrução l 2
3 Operações l l
4 Investigações l 4
4 Ins peções l 5
4 Proteção pesso<i l l 30
4 Controle de multidões l 3
4 Fiscalização l 3
4 Ou tras operações 1 5
Total 18 67
TotaJ geral 85
Obviamente, o efetivo poderá variar. Consideradas as devidas pro-
porções, será possível conceber estruturas me nores, ma ntendo-se,
no entanto, as ati vidades previs tas, uma ve z que elas re presentam
prat icamente todas as va riá veis envo.lvidas na proteção de autori-
dades e executivos.
específica.
5) A inexistência de alguns meios materiais, como uma central
de comunicação, pode ser determinante para o insucesso de
uma seção de proteção'? .Justifique sua resposta.
Questão para reflexão
1) Uma seção de proteção de autoridades/executivos, obvia-
mente, precisa convergir muitas variáveis para garantir sucesso.
Efetivo e recursos materiais são aspectos importantes, mas não
determinantes. O treinamento, o comportamento e as atitudes
de Lodos os envolvidos (em todos os níveis) serão considerados.
Também é necessário que haja interação com outras seções/
agências, uma vez que o intercâmbio de informações, a troca
de experiências e das melhores práticas podem incrementar,
em muito, o desempenho.
Um exemplo de intercâmbio que ocorreu reservadamente foi
o do chefe da Agência de Segurança Nacional dos Estados
Unidos à Agência de Inteligência Is raelense (Shin. Bet, em
inglês, lsraeli Security Agency), que tem, entre outras missões,
competência pa ra a proteção de a ltas autoridades israelenses e
estrangeiras. A visita foi noticiada por Barak Ravid (2016, tra-
dução nossa), em seu artigo intitulado '"U.S. National Security
Agency Head Paid Secret Visit to Israel". Observe:
Perguntas e respostas
Respostas:
a. lncorrela: Ninguém está no mesmo nível de responsabili-
dade do chefe da seção de proteção. 71
b. Correta.
e. Incorreta : O chefe de instrução eslá no mesmo nível do
chefe de operações.
d. [ncorrela: O setor de ins peções está direlamenle ligado à
parte de operações.
Couumtário:
Compreender bem o organograma de urna seção de proteção
é muilo importante para entender a missão desta, a cadeia de
comando e as responsabilidades de cada um dentro dela.
W lKIPEDIA. List of Protecti ve Ser vice Agen cies. Dis ponível em:
<hups://en.wikipedia.org/w iki/Lis t_of_protective_service_agencies>.
Acesso e m: 3 dez. 2016.
IV
Conteúdos do capítulo:
» O perfil do agente de proteção.
» Vestuário, armamentos e equipamentos.
Conteúdos do capítulo:
» Regras para atuação dos agentes de proteção em locais fixos.
» Regras pa ra atuação dos agentes de proteção em situações de
deslocamento.
» Regras para a tuação dos agentes de proteção nos casos de va r-
redw·as e inspeções.
if.J
crj
1
s
~
Após o estudo deste capítulo, o
~
você será capaz de: V
if.J
1. descrever os procedimentos e as normas para a missão de pro- o
~
teção de autoridades e executivos.
~
V
s.2 Em deslocamento
5.2.l Apé
Existem diversos tipos de formação de uma célula de proleção.
Vinicius Dom ingues Cavalcante (2016) apresenta algumas consi-
derações gerais sobre a escolta a pé. Em sua compreensão, o nível
de risco do protegido vai determinar a quantidade de agentes na
91
escoha, que podem ser um, dois, três ou quatro. Ele chama a aten-
ção para a necessidade de muita prática e treino - e não apenas lei-
turas - , sem falar em atri butos como entrosamento e atenção. Além
de considerar que esse tipo de escolta só deve ser ut ilizada para des-
locame ntos curtos e que deve ser medido o risco do trecho por onde
a pessoa sob proteção vai caminhar, o autor indica algumas orien-
tações que devem ser levadas em conta:
agente
VIP
agente agente
V IP
agente
VlP
agente
agente
agente
VIP
agente
agente
agente
VJP
agente
agente
99
agen te
agente agente
VIP
agen te
VTP
agen te
agente
agente
VIP
agente agente
agente agen te
\/ IP
agente
agente agente
VIP
agente agente
agente
103
agente
VIP
agen1 e
VJP
agente
agente agente
VIP
agen te
agente agente
agente
\l lP
agentti
agente agente
agente
\l lJ'
agente
agente
agen te agente
107
agente
agente
VIP
agen te
agente
Líder
VIP
109
egurança
\/ IP
Segurnnça
110
3º lugar
VLP
egurança
111
lD lD lD
FC D•~ G'I' - - li> D e... :a Vnr AC
lD lD lD
D - cligni1á1-io Vai· - varredura
Sl, 52 e 53- scgura11ç11 B - batedores
GT - grnpo lálico AC - chefes ele polícia
CR - can·o rese1·va A - nbe11u ra do co1nboio
Con1 - cornitiv~l FC - fechamcnlo do comi.oio
3 6
Segunda fase:
O O embarca
O AS 4 embarca l 13
Os AS 5, C e 6 guarnecem as portas
s e
, ---
\ •__ !_, ' · 1,___ºI~, ·..li--~
1 2
'
. 4
6
Terceira fase:
O comboio parle;
\ '
I __ _. \
1 2
·~ !. ·
Legenda:
D - Dignitái" io
C - Chefe de equipe
AS - Agente de segurança
Fonte: Adaptado de Cavalca nle. 2016. p. 77.
A Figura 5.24, por sua vez, ilustra os procedimentos para o
desembarque.
P r ime ir a fase:
I ~_. ' (
12 1-4- -
' •2!.:!..I ,
Segunda fase:
Os AS 1, 2 e 3 clese mharcam, guarn ecendo as portas.
I -- '
\ ·~-·'
11'1·
Terceira fase:
O AS 1 avança e o AS 2 desloca-se para a direita;
O AS 4 desembarca e abre a porta do D;
Os AS 1, 2, 4 e 5 tomam as posições em torno cio D;
Os AS 3 e 6 permanecem guarnece ndo o comboio.
1
___,,..
4 D 2
5
e
I -- ' ._r
\ ·~-·' =--
3 6
~
Legend a:
D - Dignitário
C - Chefe de equ ipe
AS - Agente ele segurança
Fonte: Ada1>tHclo ele CHl'a lcante. 2016, p. 79.
Com relação aos procedimentos da eq uipe de segurança de autori-
dades/executivos em aeronaves, Cavalcante (2016) chama a atenção
para algumas medidas a serem tornadas antes do embarque. Uma
delas é ava liar se há risco de alentados e, nesse caso, saber se, em
se lsatando de voo comercial, há conhecimenlo de que o dignil<'írio
vai emba rcar naquele avião, bem como inspecionar aspectos como
combustível (qualidade e procedência) e a presença de objetos ou
materiais que indiquem tentati va de sabotagem. Se forem graves os
r iscos, um controle r igoroso deve ser feito quanto aos profissionais
envolvidos na preparação da aeronave, como mecânicos e operado-
res em terra, tripulação - garantindo que sejam pessoas de compro-
vada ex periência - bem como com a com ida e a bebida que serão
servidas. Pode ser necessário também que pilotos, copilotos e tri-
pulação se alimentem a ntes do voo, sob observação atenla da segu-
rança, além da inclusão na equipe de um piloto reser va.
Cavalcante (2016, p. 80) ta mbém adverte:
116
equipadas com binóculos, radar e rádios.
Nas situações em que há riscos para a autoridade ou o executi vo,
o apoio de um helicóptero é necessário. Sobre um cenário nessas
condições, Cavalcante (2016, p. 82-83) adverte sobre o uso de
armamentos:
Síntese
Respostas:
a. Incorreta: No comboio com dois veículos, o da autoridade/
do executi vo vai à frente para que possa ser "cuidado" pelo
veículo da equipe.
h. Correta.
e. Incorreta: No comboio com três veículos, o da autoridade/
do executivo pode ir à frente ou ao centro.
cl. Incorreta: Os motoristas da escola sempre aguardam ache-
gada da a utoridade do lado de fora dos veículos.
Comentário:
Preparo adequado, treinamento constante e cumprimento de
protocolos otimizam os recursos e reduze m os riscos.
A proteção de autoridades/executivos ex ige basta nte de
seus profissionais. Buscar certificações e estar sempre
pronto a aprender é um grande diferencial.
129
VI
í.11
C'd
~
v• P"""I
,..........
~ í.11
í.11
C'd • P"""I
~
Conteúdos do capítulo: • P"""I +-!
bD ~
v
» Planos de contingência.
» Tecnologias aplicadas à proteção de autoridades e executivos. i 1 v
~
(J.)
(J.)
2 í.11
(J.) (J.)
Após o estudo deste capítulo,
C'd ""O
você será capaz de: • P"""I C'd
v~ ""O
1. discorrer sobre os planos de contingências;
2. descrever o uso de tecnologias na proteção de autoridades e
<(J.)
bD
s • P"""I
+-!
~ ;:j
executivos. • P"""I C'd
E
o (J.)
v ""O
Neste último capítulo, vamos tratar sobre os planos de contingência (J.) ~g
e algumas tecno.logias uti.lizadas no trabalho de proteção de auto- ""O C,)11
ridades e executivos. Nossa intenção é apresentar informações e í.11
2
dados sobre os veículos blindados - formas e níveis de blindagem,
por exemplo - e também mencionar outros recursos, que incluem
8
C'd
8
o...
até mesmo detectores de annas químicas.
~ /C'd
6.1 Planos de contingência
Para qualquer seção de proteção de autoridades/executivos, w11a das
providências mais importantes a serem tomadas é a de se preparar
para ocorrências, acidentes e sinistros. Para tanto, faz-se necessá-
rio o plano de contingência, fundam ental de ser executado quando
eclodem s ituações desagradáveis e que podem pôr e m risco as lide-
ranças e os d ignitários. Esse é o tema deste capítulo, no qual vamos
apresentar, entre outros aspectos, as características desse plano.
6.l.l Necessidade
O plano de contingência é muito importante para qualquer seção de
132 proteção de autoridades/executivos. Para Jocemar Pereira da Silva
(2016, p. 22), o planejamento de contingência
~ ""~
retam.e11te, haverá uma resposta imediata invocando os " ...,
procedimentos de recupera.çiio da normalidade da vida " ...,"
·~
,.. "' ~
empresarial ou d<i vicút do dignitário; ·= ""
...,8...
~
~
<>
3. Ainda que aconuça. um sinistro os danos serão mini- "'"'
~
mizados ou anulados, co1iforme o caso; â .,,,~"-
a:
4. A empresa ou. dignit.ário poderá vislumbrar cenários 133
prospectivos, 01t seja, fazer planejamentos a. longo prazo
se houver uma segurança preventiva. e contingencial bem.
estruturada. Diminuirá incertezas e aument.ará <t convic-
ção dct realizaçiio elos objetivos üulividuais e corporativos.
(Silva, 2016, p. 22)
6.1.2 Características
Todo plano de contingência apresenta características peculia res que
constituem a sua estrutura. Araújo Gomes (2016) assim as elenca :
» Material d e introdução - Trata-se de um conjunto de infor-
mações que vão possibilitar que o plano seja usado e conlro-
lado, e ntre as quais se inclue m o documento de aprovação, a
l)á.,.ina
ty
de assinatw·as ' o reo-istro
b
de alterações ' o recristro
b
das
cópias d istribuídas e o sumário.
» Finalidade - Diz respeito às ex pectativas quanto ao plano
a partir das quais ele é executado; dela pode fazer parte um
resumo cio plano básico, além de anexos e apênd ices específicos.
» Situação e p1·essupos tos - Referem-se ao contexto em que
se está inserido, com descrição de a meaças e perigos envol-
vidos, e também à identificação dos dados e das informações
q ue precisam ser levados em conta na condição de pressupos-
tos (em vez de fa los).
» Ope 1·ações - Tornam evidentes as ações dianle da emer-
gência e conte mplam aspeclos como organização dos órgãos
e esquema de resposta, ferramentas para monitoramento, alerta,
a la r me e acionamento, instâncias de atuação, o que fazer antes,
d urante e após a emergência, quem solicita ajuda e e m que
134 ci rcunslâncias isso ocorre.
» Atribuição de r esponsa bilidades - Define o que cada um
dos envolvidos (agências e departamentos) deve fazer para
colocar o plano em prática, o que torna possível uma busca
rápida e dá agilidade ao enfrentamento da emergência. os
casos em que haja duas ou mais organizações incumbidas da
mesma ação, é preciso defi ni r aquela que será a responsável
primárias e as de suporte.
» Adininis tração e logís tica - A.ponlam a forma por meio da
qual o suporte adminis trativo e logístico vai ocorrer, o que
implica acordos que assegurem serviços e suprimentos, con-
tratação de recursos, recomendações relacionadas ao uso e à
prestação de contas de recursos financeiros.
» Instruções pa1·a uso do plano -Apontam resumidame nte
onde o plano será posto e m prática, detal hando locais e traje-
tórias levados em conta no pla nejamento.
» lnstl'llÇÕes par a tnauuten ção do plano - Definem alguns
aspectos associados ao aperfeiçoamento do plano em todas as
suas frentes (periodicidade e tipo de treinamentos, mecanis -
mos para avaliar as e mergências, recomendação às agências
envolvidas para efeti var os procedimentos operacionais reque-
ridos para a atuação delas) . .,
.g
» DistI"ihuição. 8
:::
» Registr o d as a lteraçõ es. ~ .•
.~ ·~
Assim, cada seção de proteção de autoridades/executivos que pre- .s•o ~
g ~
<>
~
"'"'
6.2 Tecnologias aplicadas à proteção â ~
a: .,,,"-
de autoridades e executivos 135
01 13lindagern
total do teto
02 Colunas
05 Proteção 08 Vidros laminados
e ntre o pa inel balísticos
e o rnotor
03 Atrás
do banco e
136 po11a-pacotes
09Ta nque de
04 Pmtas combustíve l
06 Caixas 06 Caixas
de rodas de rodas
07 Blindagem
l O Bate ria por de ntro 11 Blindagem
dos espelhos por trás das
retrovisores fechaduras
fonte: Adaptado de Besl Cars, 2000.
a região Lransparente, caso em que os vid ros precisam ao mesmo ~ " "~
tempo assegura r a segurança contra o projétil e a visibilidade neces- " ...,
" ....,".,
·~
sária ao conforto e à dirigibilidade. ,.. ~
·= ""
...,8...
~
Devido à baixa resistêncúi intrínseca dos vidros, ci solu- ~
<>
ção consiste em construir plctccts corn camadas intercala- ~
"'"'
â ~
das de ·vidro e policarbonato, formando a.ssim «sandu(- a: .,,,"-
ches» que são capazes de resistir aos projéteis. No processo 139
de blindagem, trocam-se todos os vidros originais por
vúlros laminados, fabricados especialmente para resis-
tir a impactos balfsticos. O n(vel de contenção balística
adm.iss(ueL depende do projeto do vi<iro blindado em ques-
tão. É preciso Levar em. consideração qual a quantida.-
de de energúi que ele deverá supor/.ar, bem como o tipo
e a frequfüicia do projétil que será o ·vetor dessa energia.
Praticamente ncio há limite para o nível de contenção ba-
lísticci de um vidro blindado, considerando-se a.penas que
quanto mais resistente tenderá sempre a tornar-se mais
espesso. O pára-brisa de um autoni6vel de passeio deve
poder conter projéteis de armas de mão atéfuzis ele alto
calibre; dependendo da tecnologia e do projeto do ·vidro.
Assim. como o peso, a espeswra do vidro balístico ·V<iria de
acordo com o 11tvel de resist€11cia balCstica e da tecnolo-
gia. empregada 1wfabricação do mesmo. Atnalmente, os
vidros de maior n(vel tecnol6gico aprese111.am. espessuras
que ·variam. entre 15 e 25m.m, podendo chegar a 50mm.
no caso elas mais sofisticados «limousines» governa.num-
tais. (Cava lcante, 2016, p. 24)
Confira na Figura 6.2 a representação da blindagem dos vidros
de um veículo.
- - - - Película antiestilhaço
- - - Poliéster
- - - Polivinil hutiral hutacite (Du Pont - USA)
- - Vidro
PoliW'etano
Policarhonato maciço Lexa n MR - 10
N (General Electric - USA)
\..~ Poliuretano
\.'\.._____ Vidro
Pol ivinil butirnl bulacile (Du pont - USA)
' - - - - Vidro com filtro solar
- - - - - - - - - - - - Tinta cerâmica (com serigrafia de pontos)
140
Fonle: Adaplado de Cavalcanl e. 2016. I" 2'k
~ " "~
dirige seu carro acreditando numa jàlsa ilusão de in'llul- " ...,
nerabilidade. Uma lição indispensá'llel ao mctorista é a " ....,".,
·~
,.. ~
de que ele deve estar sempre atento ante a necessidade ·= ""
...,8...
~
de executar manobras evasi-vas e/ou defe11si·vas que ·vão ~
<>
requerer muito mais per{ci<t do condutor. É necessário co- ~
"'"'
â ~
nhecimento e treinamento pam a execução dessas mano- a: .,,,"-
bras e um bom curso de direção - onde o agente de segu- 141
rança/motorista ·vivencie e aprenda técnicas de controle
do volante, con.t.role de frenagem e manobras evasivas e
ofensivas. (Cavalcante, 2016, p. 27-28)
§"
ã
~ Síntese
~~
<>
~
"'"'
â ~
1) Sobre a necessidade de planos de c ontingênc ia, assinale a a: .,,,"-
alternativa correta: 143
a. Exatamente por se pretender max imizar os riscos a que
estão sujeitos autoridades/executivos é que devem ser ela-
borados planos de contingência.
b. O plano de contingência é muito importante para qualquer
seção de proteção de autoridades/executivos .
e. O plano de contingência é absolu tamente desnecess<1rio.
d. O plano ele contingência deve ser sempre elaborado quando
a previsão do tempo não for favorável.
2) Sobre o uso de veículos blindados na proteção de autoridades
e executivos, assinale a alternativa correta:
a. No Brasil, os níve is lll e IV são ele uso restrito, e os demais,
de uso permitido; pode ser autorizada aos veículos de pas-
seio a bl indagem até o nível IV.
b. Um dos itens mais comuns na proteç.ão de autoridades/
executivos é o veículo blindado. Dependendo do nível da
blindagem, esta assegu ra rá tempo sufic ie nte para que o
motorista adote os procedimentos evasivos necessários.
e. Deve-se sempre lembrar que o veículo blindado será garan-
tia de invencibilidade.
d. A blindagem de veículos deve ser considerada urna opção
mu ilo ca ra para o desempenho da missão da proteção de
autoriclades/execulivos
<>
Com base nesse rela to e no que foi estudado no capítulo, res- ~
"'"'
â .,,,~"-
ponda: Qual é a importância de os profissionais que atuam na a:
proteção de autoridades/executivos se atualizarem sobr e as 145
Perguntas e respostas
Respostas:
146
a. Incorreta: A descrição corres ponde ao mate rial d e
introd ução.
b. Incorreta: A descrição corresponde à finalidade.
e. Correta.
cl. fncorreta: A descr ição diz respeito à situação e pressupostos.
Come ntário:
Conhecer as características do plano de contingê ncias facili-
tará a elaboração dele.
2) Sobre os níveis de proteção balíst ica, ass ina le a alternativa
correta:
a. Nível l: Uso permitido. Para munições 9 FMJ (com energia
cinética de 513 Joules) e .357 Magnum JSP (com energia
cinética de 921 Joules).
b. Nível II-A: Uso permitido. Para munições .22 LRHV
Chumbo e .38 Special RN Chumbo.
e. Nível II: Uso permitido. Para munições 9 FMJ (com ener-
gia c inética de 441 Joules) e .357 Magnum JSP (com ener-
gia cinética de 740 Joules).
cl. No Brasil, os níve is III e JV são de uso restrilo, e os demais, .,
de uso permitido; pode ser autorizada aos veículos de pas-
"""8
seio a blindagem até o nível Ilf. "'§- .•
·~
~
.;:
R es post as: .s•• ~
%
~ "'"'
a . lncorrela: A descr ição corresponde ao nível lI. "'~
"
b. Incorreta: A descr ição corresponde ao nível I.
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~
""·~
.s
!o :e
e. Incorreta: A descr ição corresponde ao nível II-A.
""
.~
cl. Correla. 8 ~
()
"""'e "'~"'
Con1entário: ~
a: .,,,"'
Ter domín io sobre os níveis de proteção balística pode facili- 147
tar muitas atividades e missões.
o
lctS
á5
êa Conhecer a legislação aplicável à missão é fundamental
*
<Ll
para uma me lhor atuação.
150
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154.
Capítulo 1 Capítulo 2
Questões para r evisão Ques tõ es para revisão
1. b 1. a
2. a 2. d
3. F, F, V, F. 3. h
4 . Departa mento da Polícia Fede- 4 . A gestão d e processos toma-se
ral, Departamento da Polícia fondamenta l porque lida com
Rodoviár ia Federal, Polícias a vida, a integridade fís ica e
Civis e Polícias Militares (estas psicológica ele pessoas muito
mais especificamente nas Casas importantes.
Militares, com missão ele prole - 5. A atividade ele inteligência é
gero governador. vice-governa- muito importante, seja pelo
dor e fam ilia res). leva ntame nto de in formações
5. O atentado contra o vi<:e-gover- anteriormen te a eventos, seja
nador ele Goiás, José E Iiton. pela coleta ele inteligência sem-
156
Capítulo 6 Ques tão para reflexão
1. É importante que o aluno veri-
Questõ es para r evisão
fique que utilizar bem os recur-
1. b
sos humanos e os materia is d is-
2. b poníveis pode garantir o s ucesso.
3. d
4 . Sim. A exi stê ncia de um plano
de contingências min imiza os
riscos da autoriclacle/clo exe-
c utivo.
157
Claudio nol' Agibel't é bacharel em Direito (2009) pela Univer-
sidade Tuiuli do Paraná (UTP), pós-graduado em Administração
Pública (2010) e Dire ito Administrativo Disciplinar (2012) e especia-
lista em Polícia .Jud iciária Militar (2006) e Proteção de Dignit<í rios
(2002), além de instrutor de armas de fogo (2003). É graduado na
Academia Pol icial Militar do Guatupê (1996) e oficial d a Polícia
Militar do Paraná no posto de Capitão, com mais de 24 anos de
serviço. Com vasta ex periência nacional e inte rnacional e tendo
atuado na proteção pessoal de d iversas autoridades por mais ele dez
anos, é a tualmente o secretário da Divisão Internacional de Polícia
da Associação Interna cional ele Chefos ele Polícia, com sede e m
Alexand ria, Virgínia, Estados Unidos.