Manejo Do Déficit Hídrico Com Substâncias Bioestimulantes Na Cultura Da Soja
Manejo Do Déficit Hídrico Com Substâncias Bioestimulantes Na Cultura Da Soja
Manejo Do Déficit Hídrico Com Substâncias Bioestimulantes Na Cultura Da Soja
cultura da soja
¹ Acadêmico do Curso de Agronomia, UniBRÁS - Faculdade Rio Verde, Rio Verde/GO. E-mail:
[email protected]
² UniBRÁS - Faculdade Rio Verde, Rio Verde/GO. E-mail: [email protected]
³ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio Verde/GO (IF
GOIANO), Rio Verde/GO. E-mail: [email protected]
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UniBRÁS - Faculdade Rio Verde, Rio Verde/GO. E-mail: [email protected]
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UniBRÁS - Faculdade Rio Verde, Rio Verde/GO. E-mail: [email protected]
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio Verde/GO (IF
GOIANO), Rio Verde/GO. E-mail: [email protected]
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio Verde/GO (IF
GOIANO), Rio Verde/GO. E-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO
A soja (Glycine max (L) Merril) é uma planta pertencente à família das
Fabaceaes, e possui grande relevância no cenário econômico, haja em vista que é
cultivada em grande escala no Brasil e no mundo. Mundialmente o Brasil é o segundo
maior produtor de grãos de soja (Conab, 2020). A produtividade, eficiência e a
lucratividade são aspectos de maiores relevâncias, além de sempre buscar processos
produtivos sustentáveis. Sua produtividade considerando sua capacidade genética é
elevada, porém seu rendimento é altamente dependente de fatores climáticos, incluindo
a temperatura e a precipitação. As altas produções são limitadas pela disponibilidade
de nutrientes associada aos fatores climáticos (Dourado Neto et al., 2012).
Os bioestimulantes são definidos como mistura de dois ou mais reguladores
vegetais com outras substâncias (aminoácidos, nutrientes e vitaminas), extratos
vegetais, compostos contendo ácidos húmicos e fúlvicos e fitormônios (auxinas,
citocininas, giberelinas) (Silva et al., 2008). Os bioestimulantes são uma opção viável
para mitigar os efeitos fisiológicos negativos do estresse hídrico em plantas, além de
ajudar a planta a manter os processos fisiológicos (Aroca, 2012; Chojnacka et al., 2015),
com uma rápida recuperação após a superação do estresse hídrico (Pallardy, 2008). O
uso de bioestimulantes, antes e durante o estresse, pode ajudar a mitigar efeitos nocivos
das adversidades climáticas (Sanches, 2000).
Partindo da hipótese de que bioestimulantes a base de macronutrientes,
micronutrientes, aminoácidos, extratos vegetais e outras substâncias e complexos
naturais, aplicados no momento específico promove efeito no crescimento,
desenvolvimento e produtividade. Objetivou-se com o presente estudo avaliar as
características fisiológicas e a produtividade de grãos da soja submetida a aplicação de
diferentes bioestimulantes a base de macronutrientes, micronutrientes, aminoácidos,
extratos vegetais e outras substâncias e complexos naturais, aplicadas de forma isolada
e em associação nas condições edafoclimáticas da região do cerrado.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
CHOJNACKA, K.; MICHALAK, I.; DMYTRYK, A.; GRAMZA, M.; SŁOWIŃSKI, A.; GÓRECKI, H.
Algal extracts as plant growth biostimulants. Marine algae extracts: processes, products, and
applications, p. 189-212, 2015.
DOURADO NETO, D.; DARIO, G. J. A.; MARTIN, T. N.; SILVA, M. R. DA; PAVINATO, P. S.;
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agricultura: eficácia de práticas em agricultura orgânica. Revista Brasileira de Agroecologia,
v.4, n.1, p 39-50, 2009.
AGRADECIMENTOS:
Os autores agradecem a AGIRTEC – Soluções de Precisão; MRE –
Agropesquisa; TECNO – Nutrição Vegetal; CORRÊA – Weed Science; GPAC – Grupo
de Pesquisa em Agricultura no Cerrado; IF GOIANO CAMPUS RIO VERDE – Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano; Programa Institucional de Iniciação
Científica da UniBRÁS – Faculdade Rio Verde/GO; III COMSOJA.
Tabela 1. Médias de altura de planta (AP), número de nó (NN), número de vagem (NV) e número
de grão (NG) nos diferentes Tratamentos
Médias
Tratamentos
AP NN NV NG
m ad ad ad
1 0,87 a 15,16 ab 34,66 87,66 ab
2 0,88 a 15,50 ab 34,66 86,83 ab
3 0,89 a 15,16 ab 39,00 83,55 ab
4 0,88 a 14,66 b 35,66 87,33 ab
5 0,91 a 15,83 ab 36,16 88,16 ab
6 0,93 a 16,16 ab 48,33 99,16 ab
7 0,90 a 15,33 ab 33,33 84,66 ab
8 0,92 a 16,66 a 41,50 105,66 a
9 0,92 a 15,16 ab 34,33 94,50 ab
Controle 0,75 b 11,33 c 31,33 77,33 b
Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si segundo teste Tukey a 5% de
probabilidade.
Tabela 2. Médias de clorofila a (Cl a), clorofila b (Cl b) e clorofila total (Cl t) nos diferentes
tratamentos
Médias
Tratamentos
Cl a Cl b Cl t
ad ad ad
1 44,16 a 12,05 a 56,21 a
2 44,17 a 12,22 a 56,40 a
3 44,42 a 12,22 a 56,63 a
4 44,55 a 11,94 a 56,49 a
5 43,97 a 11,81 a 55,78 a
6 44,51 a 12,04 a 56,55 a
7 44,21 a 11,80 a 56,02 a
8 44,53 a 12,29 a 56,82 a
9 44,86 a 12,26 a 57,12 a
Controle 41,98 b 10,81 b 52,95 b
Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si segundo teste Tukey a 5% de
probabilidade.
0,0
-0,2
Potencial hídrico w (MPa)
-0,27 a
-0,4 -0,34 a
-0,44 ab -0,43 ab
-0,48 ab
-0,6
-0,63 ab -0,63 ab -0,62 ab
-0,8 -0,79
-0,79 bc
bc
-1,0
-1,05 c
-1,2
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Control
Figura 1. Médias de potencial hídrico (Ψw) nos diferentes tratamentos, Safra 2019/2020 – Rio
Verde – GO, 2020.