ANÁLISE HIDROLÓGICA E HIDRÁULICA COMO BASE NO MANEJO DE CURSOS DE ÁGUA - Trabalho - de - Conclusão - de - Curso - Gilberto - Quevedo - Rosa
ANÁLISE HIDROLÓGICA E HIDRÁULICA COMO BASE NO MANEJO DE CURSOS DE ÁGUA - Trabalho - de - Conclusão - de - Curso - Gilberto - Quevedo - Rosa
ANÁLISE HIDROLÓGICA E HIDRÁULICA COMO BASE NO MANEJO DE CURSOS DE ÁGUA - Trabalho - de - Conclusão - de - Curso - Gilberto - Quevedo - Rosa
2014
ANÁLISE HIDROLÓGICA E HIDRÁULICA COMO BASE
NO MANEJO DE CURSOS DE ÁGUA
2014
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
Departamento de Ciências Florestais
Curso de Graduação em Engenharia Florestal
elaborado por
Gilberto Quevedo Rosa
COMISSÃO EXAMINADORA:
Nas últimas décadas análises hidrológicas e hidráulicas têm sido usadas como
ferramentas para compreensão do comportamento de sistemas hídricos, servindo
como subsídio no manejo de cursos de água, no dimensionamento de obras, na
prevenção de enchentes, entre outras finalidades. O presente trabalho tem por
objetivo empregar estas análises para compreender o comportamento do
escoamento superficial em um curso de água retificado, de modo a identificar e
caracterizar os seus problemas, para no final, propor soluções para o seu correto
manejo. Para a análise hidrológica foram primeiramente gerados dados no software
ArcMap 9.3, de onde foram levantadas as características morfométricas da bacia, e
depois foi determinada a intensidade da chuva de projeto com a curva IDF, e
estimada a vazão de projeto pelo Método Racional. Para a análise hidráulica do
canal, foi feito o seu levantamento topográfico, e depois digitalizados estes dados no
software AutoCAD 2010, onde se obtiveram os dados geométricos necessários para
calcular o comportamento da água nas seções consideradas. A análise hidrológica
indicou que esta bacia possui baixa potencialidade de produção de picos de
enchente, porém desenvolve rápida resposta a eventos pluviométricos intensos. Na
análise hidráulica se constatou que a água extravasa na parte canalizada do curso
de água, e também que a energia do fluxo ultrapassa a resistência do revestimento
do canal, o que causa a sua degradação, sendo necessário o uso de alguma forma
de intervenção, de Engenharia Hidráulica ou Engenharia Natural.
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................10
2 REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................13
2.1 Bacia hidrográfica como unidade de planejamento...................................13
2.2 Escoamento superficial.................................................................................13
2.3 Morfometria da bacia hidrográfica...............................................................13
2.3.1 Área de drenagem e perímetro.....................................................................14
2.3.2 Comprimento do talvegue e perfil Longitudinal.............................................14
2.3.3 Ordem dos cursos de água...........................................................................15
2.3.4 Densidade de drenagem...............................................................................15
2.3.5 Fator de forma...............................................................................................15
2.3.6 Coeficiente de compacidade e/ou índice de circularidade............................16
2.3.7 Índice de sinuosidade e tipos de canais fluviais............................................17
2.3.8 Declividade média da bacia e do talvegue....................................................17
2.3.9 Tempo de concentração da bacia.................................................................18
2.4 Estimativa das vazões máximas...................................................................18
2.5 Comportamento hidráulico de cursos de água...........................................19
3 MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................20
3.1 Caracterização da área de estudo................................................................20
3.1.1 Localização geográfica..................................................................................20
3.1.2 Caracterização da Sanga Lambari................................................................21
3.1.3 Vegetação.....................................................................................................24
3.1.4 Clima.............................................................................................................24
3.1.5 Geologia, geomorfologia e solos...................................................................24
3.2 Equipamentos, dados e softwares usados..................................................25
3.3 Análise hidrológica da bacia.........................................................................25
3.4 Análise hidráulica do trecho canalizado......................................................30
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................32
4.1 Caracterização morfométrica da bacia hidrológica....................................32
4.2 Análise dos aspectos hidrológicos da bacia...............................................36
4.3 Comportamento hidráulico do canal............................................................37
4.3.1 Análise detalhada das primeiras cinco seções.............................................37
4.3.2 Análise das demais seções...........................................................................48
4.3.3 Modelagem tridimensional.............................................................................50
4.4 Sugestões para resolução dos problemas encontrados neste
estudo....................................................................................................................54
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................58
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................60
10
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
ainda afirmam que o perfil longitudinal do leito merece maior destaque devido à sua
importância para o entendimento dos fenômenos que interessam ao manejo
biotécnico dos cursos de água.
A ordem dos rios é uma classificação que reflete o grau de ramificação dentro
de uma bacia.
Silveira (2007) destaca como critérios de ordenamento da rede de drenagem
propostos por Horton (1945) e Strahler (1957). O sistema mais utilizado é o proposto
por Strahler, onde é evitada a subjetividade de classificação de nascente, sendo
todos os canais sem tributários de 1ª ordem, mesmo sendo nascentes dos rios
principais e afluentes, os canais de 2ª ordem resultam da confluência de dois canais
de 1ª ordem, os canais de 3ª ordem sendo formados pela confluência de dois canais
de 2ª ordem, e assim sucessivamente.
De acordo com Durlo e Sutili (2014), a hierarquia fluvial é um dado que pode
ser facilmente visualizado, sendo útil para situar o curso de água, dentro de sua rede
de drenagem ou esta última em relação às outras.
maior ou menor tendência para enchentes de uma bacia, onde uma bacia com um
fator de forma baixo é menos sujeita a enchentes que outra de mesmo tamanho,
porém com maior fator de forma.
Estes autores explicam que isso ocorre devido ao fato de que numa bacia
estreita e longa, com fator de forma baixo, há menos possibilidade de ocorrência de
chuvas intensas cobrindo simultaneamente toda sua extensão; e também, numa tal
bacia, a contribuição dos tributários atinge o curso de água principal em vários
pontos ao longo do mesmo, afastando-se, portanto, da condição ideal da bacia
circular, na qual a concentração de todo o deflúvio da bacia se da num só ponto.
Segundo Lima (2008) a forma é uma das características físicas mais difíceis
de ser expressas em termos quantitativos. A forma da bacia, bem como a forma do
sistema de drenagem, pode ser influenciada por algumas outras características da
área, principalmente a geologia, além de atuar em processos hidrológicos ou no
comportamento hidrológico da bacia.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Neste trecho também não há presença de mata ciliar (Figura 3). Possivelmente, o
objetivo desta retificação e canalização foi aumentar a velocidade de escoamento de
forma a evitar temporariamente a inundação das áreas adjacentes.
3.1.3 Vegetação
3.1.4 Clima
Tabela 1 - Continuação.
Dados Fórmula Componentes
L = comprimento do curso de água
0,385
principal (km)
L3
Tempo de 𝑇𝑐 = 57 . dH = diferença de altitude em metros
dH
Concentração (Tc) ao longo do curso de água principal
(m)
807,801 . Tr0,1443
I= -0,0280
(t + 5,67)0,742 . Tr
Onde:
t = tempo de concentração
Tr = tempo do retorno
Onde:
Q = vazão (m3/s)
c = coeficiente de escoamento superficial
i = intensidade da chuva de projeto (mm/h)
A = área da bacia (km²)
1 1 2
Qad = v. Am = 𝐼 2 . 𝑅ℎ3 . 𝐴𝑚
n
Onde:
Qad = vazão admissível (m3/s)
v = velocidade do escoamento (m/s)
Am = área molhada da seção transversal (m2)
n = coeficiente de rugosidade de Manning (s.m1/3)
I = inclinação do fundo do leito (m/m)
Rh = raio hidráulico da seção transversal (m)
31
Am
Rh = Pm
Onde:
Am = área molhada da seção transversal (m2)
Pm = perímetro molhado (m)
N
i=1 Pi . ni 3/2 2/3
ne = [ ]
P
Onde:
ne = rugosidade equivalente
P = perímetro molhado total
N = número de subseções
Após ser calculada a vazão admissível (Qad) para cada seção transversal, foi
verificado se estas comportariam a vazão de projeto calculada no estudo hidrológico
da bacia.
Próximo a seção de controle foram feitas análises detalhadas, onde se
estimaram as cotas de inundação alcançadas com a vazão de projeto. Com os
dados geométricos das primeiras cinco seções e suas respectivas cotas de altura
máxima foram criados, no AutoCAD 2010, perfis transversais destas seções e uma
modelagem tridimensional da área das mesmas, ilustrando os perfis transversais,
edificações e a possível área atingidas pela inundação. Para as demais seções (a
montante) se analisou apenas o comportamento da água dentro do canal artificial,
onde foi observado se estas seções comportariam a vazão de projeto.
32
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
500
h (m)
450
400
350
300
250
200
150
100
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
L(m)
Parâmetro Dimensões
Área de drenagem 1,12 km²
Perímetro 4,77 km
Comprimento do curso de água principal 1,92 km
Comprimento do contribuinte 0,76 km
Ordem dos cursos de água 2ª
Continua...
36
Tabela 4 - Continuação.
Parâmetro Dimensões
Densidade de Drenagem 2,38 km-1
Equivalente Vetorial 1,71 km
Fator de forma 0,30
Coeficiente de Compacidade 1,26
Índice de Circularidade 0,62
Índice de Sinuosidade 1,12
Padrão de drenagem Reto
Declividade média da bacia 31,97%
Declividade média do talvegue 15,38%
Tempo de Concentração da bacia 13,53 min
A rugosidade equivalente foi calculada para cada uma destas cinco seções,
sendo encontrados valores muito próximos, que quando arredondados para três
casas decimais resultaram todos no valor de 0,016.
A Tabela 6 mostra os resultados encontrados na análise do comportamento
hidráulico da parte canalizada da Sanga Lambari, para as cinco seções iniciais.
A vazão admissível média que é suportada nessa parte do canal é de 5,83
m³/s, sendo o valor mínimo encontrado na seção 4, onde a Qad é igual a 3,16 m³/s,
e o valor máximo encontrado da seção 3, onde o Qad é igual a 11,58 m3/s.
Como os valores adotados de rugosidade equivalente foram os mesmos para
estas cinco seções, as características que determinam o Qad são a geometria da
seção e a inclinação do leito, sendo esta última a principal determinante da
capacidade das mesmas.
A seção 3, que suporta a maior vazão admissível, possui a segunda maior
área molhada (1,23 m²) e o segundo maior raio hidráulico (0,39 m). A inclinação de
0,080 m/m que foi o fator determinante para que esta fosse a seção de maior
capacidade de escoamento. Assim, a seção 5, que possui a maior área molhada e o
maior raio hidráulico, apenas possui a segunda maior capacidade de vazão devido à
sua inclinação baixa, de 0,015 m/m.
A seção 4, que suporta a menor vazão admissível, possui a terceira maior
área molhada (1,01 m²) e o terceiro maior raio hidráulico (0,35 m), mas por possuir a
menor inclinação (0,01 m/m) é a seção de menor capacidade de vazão.
Como a vazão de projeto é de 23,26 m³, a água irá extravasar a área nesta
parte canalizada da Sanga em todas as seções (1 até 5), invadindo as áreas de
seus taludes.
Outro problema é constatado ao se analisar os resultados encontrados no
estudo do comportamento hidráulico das primeiras 5 seções, a alta velocidade
alcançada, com média de 5,39 m/s. Segundo a Secretaria de Estado de Energia,
Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo, a velocidade máxima admissível
para que seja evitada a erosão em canais revestidos de pedra argamassada é de
38
3,00 m/s, então é provável que o revestimento do canal seja danificado pelo
processo de erosão causado pelo excesso de velocidade da água.
Canal b y Am Pm n I Rh v Q ad
artificial
(m) (m) m² (m) (s.m1/3) (m/m) (m) (m/s) (m³/s)
Seção 1 1,34 0,65 0,87 2,64 0,016 0,040 0,33 5,97 5,19
Seção 2 1,34 0,65 0,87 2,64 0,016 0,020 0,33 4,22 3,68
Seção 3 1,46 0,84 1,23 3,14 0,016 0,080 0,39 9,45 11,58
Seção 4 1,58 0,64 1,01 2,86 0,016 0,010 0,35 3,12 3,16
Seção 5 1,59 0,83 1,32 3,25 0,016 0,015 0,41 4,20 5,54
Média 0,033 0,36 5,39 5,83
onde: b, base; y, altura; Am, área molhada; n, coeficiente de rugosidade; I, inclinação do leito; Rh,
raio hidráulico; v, velocidade de fluxo; Qad, vazão admissível.
Seção 1
Elemento B b y m1 m2 Am Pm I Rh v Qad
(m) (m) (m) (m/m) (m/m) m² (m) (m/m) (m) (m/s) (m³/s)
Ret A 1,34 0,65 0,87 2,64 0,04 0,33 5,97 5,2
Trap A 8,18 1,34 0,35 14,03 5,26 1,69 8,22 0,04 0,21 4,35 7,33
Trap B 26,04 8,18 0,54 22,96 5,26 9,32 23,61 0,04 0,39 6,73 62,67
onde: B, base maior; b, base menor; y, altura; m1 e m2, inclinações dos taludes; Am, área molhada;
Pm, perímetro molhado; I, inclinação do leito; Rh, raio hidráulico; v, velocidade de fluxo; Qad, vazão
admissível; Ret, retângulo; Trap, trapézio.
40
Seção 2
Seção 3
..
Elemento B b(m) y(m) m1 m2 Am Pm I Rh v Qad
(m) (m) (m) (m/m) (m/m) m² (m) (m/m) (m) (m/s) (m³/s)
Ret A 1,46 0,84 1,23 3,14 0,08 0,39 9,45 11,58
Trap A 13,41 1,46 0,29 54 7,21 2,16 19,23 0,08 0,11 4,11 8,86
Trap B 16,49 13,41 0,4 0 7,21 5,98 16,72 0,08 0,36 8,91 53,26
onde: B, base maior; b, base menor; y, altura; m1 e m2, inclinações dos taludes; Am, área molhada;
Pm, perímetro molhado; I, inclinação do leito; Rh, raio hidráulico; v, velocidade de fluxo; Qad, vazão
admissível; Ret, retângulo; Trap, trapézio.
Seção 4
Elemento B b y m1 m2 Am Pm I Rh v Qad
(m) (m) (m) (m/m) (m/m) m² (m) (m/m) (m) (m/s) (m³/s)
Ret A 1,58 0,64 1,01 2,86 0,01 0,35 3,13 3,16
Trap A 4,65 1,58 0,08 50 0 0,25 5,66 0,01 0,04 0,78 0,19
Trap B 8,47 4,65 0,08 50 12,5 0,52 9,65 0,01 0,05 0,9 0,47
Trap C 24,6 8,47 0,3 42,75 7,41 4,96 23,54 0,01 0,21 2,21 10,98
onde: B, base maior; b, base menor; y, altura; m1 e m2, inclinações dos taludes; Am, área molhada;
Pm, perímetro molhado; I, inclinação do leito; Rh, raio hidráulico; v, velocidade de fluxo; Qad, vazão
admissível; Ret, retângulo; Trap, trapézio.
Seção 5
seções 2 e 4, estas áreas não foram suficientes para comportar a vazão de projeto
de 23,26 m³ (Tabela 11).
O retângulo A, representando a parte canalizada da sanga, suporta uma
vazão admissível de 5,54 m³. Os trapézios A e B, que representam as áreas
formadas pelos taludes da sanga, suportam respectivamente,10,53 m³ e 2,82 m³.
Estas três subseções juntas totalizam uma vazão admissível de 18,89 m³. Como a
vazão de projeto é de 23,26 m³, a água deverá extravasar para fora da área de
estudo.
Elemento B b y m1 m2 Am Pm I Rh v Qad
(m)(m) (m) (m/m) (m/m) m² (m) (m/m) (m) (m/s) (m³/s)
Ret A 1,59 0,83 1,32 3,25 0,02 0,41 4,2 5,54
Trap A 9 1,59 0,51 10,4 0 2,7 7,43 0,02 0,36 3,9 10,53
Trap B 23 9 0,12 103,9 11,9 1,92 22,9 0,02 0,08 1,47 2,82
onde: B, base maior; b, base menor; y, altura; m1 e m2, inclinações dos taludes; Am, área molhada;
Pm, perímetro molhado; I, inclinação do leito; Rh, raio hidráulico; v, velocidade de fluxo; Qad, vazão
admissível; Ret, retângulo; Trap, trapézio.
b y Am Pm n I Rh v Qad ΔQ
Seções
(m) (m) (m²) (m) (s.m1/3) m/m m m/s m3/s m3/s
6 1,18 1,35 1,59 3,88 0,02 0,03 0,41 4,78 7,62 15,64
7 1,05 1,30 1,37 3,65 0,02 0,03 0,37 4,50 6,14 17,12
8 1,22 1,20 1,46 3,62 0,02 0,03 0,40 4,74 6,93 16,33
9 1,40 0,84 1,18 3,08 0,02 0,01 0,38 3,00 3,53 19,73
10 1,35 1,23 1,66 3,81 0,02 0,01 0,44 2,87 4,77 18,49
11 1,38 0,50 0,69 2,38 0,02 0,04 0,29 4,38 3,02 20,24
12 1,50 1,48 2,22 4,46 0,02 0,04 0,50 6,28 13,94 9,32
13 1,70 1,35 2,30 4,40 0,02 0,10 0,52 10,25 23,51 -0,25
14 2,30 1,20 2,76 4,70 0,02 0,09 0,59 10,52 29,03 -5,77
15 2,50 1,00 2,50 4,50 0,02 0,08 0,56 9,25 23,13 0,13
16 1,50 0,94 1,41 3,38 0,02 0,08 0,42 7,64 10,78 12,48
Média 0,44 6,20 12,04
onde: b, base; y, altura; Am, área molhada; Pm, perímetro molhado n, coeficiente de rugosidade; I,
inclinação do leito; Rh, raio hidráulico; v, velocidade de fluxo; Qad, vazão admissível; Δ Q, diferença
entre a vazão solicitada e a vazão admissível.
50
Neste trecho também foi constatada a alta velocidade alcançada pela água,
sendo em média de 6,20 m/s, e podendo chegar a 10,52 m/s. Como o valor de
velocidade máxima admissível é de 3,0 m/s, certamente ocorrerá o processo de
erosão do revestimento do canal, como já se pode observar in loco em pontos
específicos ao longo da extensão estudada.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS