Ebook Bandagem Funcional

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Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.

098-51
Esta obra foi publicada pela primeira vez em 2020 por Cinética: Escola do Movimento. Direitos autorais © 2020 por Cinéticaedu.
Todos os direitos reservados.

ISBN (Registro Biblioteca Nacional): 978-65-00-02427-2

As informações incluídas neste livro são apenas para fins educacionais. Não se destina ou está implícito como substituto do
aconselhamento médico profissional. O leitor sempre deve consultar seu médico/ nutricionista/ fisioterapeuta / psicólogo/ treinador, para
determinar a adequação das informações para sua própria situação ou se tiver alguma dúvida sobre uma condição médica ou plano de
tratamento.

A leitura das informações deste livro não constitui uma relação médico-paciente.

O autor / proprietário não reivindica nenhuma responsabilidade a qualquer pessoa ou entidade por qualquer responsabilidade, perda
ou dano causado ou supostamente causado direta ou indiretamente como resultado do uso, aplicação ou interpretação das informações aqui
apresentadas.

Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51


RAMIRO MARQUES INCHAUSPE

MANUAL DA BANDAGEM FUNCIONAL

1ª Edição

Porto Alegre / RS
2020
ISBN: 978-65-00-02427-2

Sobre o Autor

Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51


Desde muito jovem se destacou no âmbito esportivo como atleta de Handebol, chegando a defender as seleções brasileiras de base
sub 16 e sub 17. Na faculdade cursou Fisioterapia e Educação Física, com bolsa atleta integral. Desde os primeiros semestres conciliou aulas,
treinamento e participação em projetos de pesquisa e extensão, onde encontrou sua paixão a reabilitação e treinamento. Durante a graduação
participou como estagiário das Olimpíadas Escolares com a delegação do Rio Grande do Sul, Jogos Universitários Brasileiros e Projeto Brasil
Olímpico 2016.

Em meio a todos estes projetos realizou o curso de formação de oficiais de basquetebol promovido pela Federação Gaúcha de
Basquetebol. Em pouco menos de um ano foi promovido a árbitro nacional da modalidade e convidado a participar do Novo Basquete Brasil –
NBB, o segundo maior campeonato das américas atrás apenas da NBA norte-americana. Já no ano de 2014 foi indicado para fazer parte da
Federação Internacional de Basketball – FIBA, conseguindo a aprovação e o título de árbitro internacional.

Inquieto, esta é a palavra para definir nosso autor. Após terminar a graduação, buscou imediatamente continuar os estudos através
de especialização em treinamento neuromuscular e fisioterapia desportiva, mestrado em saúde da criança e do adolescente e doutorado em
ciências da reabilitação. Novamente, junto aos estudos, outros projetos estavam por vir, a criação do departamento de Aptidão Física Junto a
Confederação Brasileira de Basketball – CBB e, posteriormente, foi convidado para realizar o mesmo projeto junto a Federação Internacional
de Basketball – FIBA (Órgão máximo do esporte mundial). Junto a esses novos desafios vieram convites para lecionar em cursos de
Graduação e Pós-Graduação, participar de grandes eventos científicos, coordenar o controle de aptidão física nos Jogos Pan Americanos
Lima 2019 e Campeonato Mundial de Basquetebol China 2019.

No doutorado em Ciências da Reabilitação visou a criação de uma metodologia de reabilitação e treinamento: Cinesioterapia
Funcional - Reabilitação e Treinamento Funcional, tendo artigos e livro publicados sobre o tema. Nosso autor buscou formação internacional
nas áreas da reabilitação e do treinamento físico e treinamento funcional, com diversos cursos como: Kettlebell junto a Kettlebell Academics,
Strongfirst, CORE 360, FIFA, Polar Team Pro Analysis, além da formação nos métodos de bandagem funcional (MacConnell e Kinesio Taping by
Kenzo) além de toda sua experiência de quase dez anos trabalhando com essa ferramenta fantástica.

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O intuito deste projeto inovador é levar o conhecimento deste conceito e metodologia incrível ao maior número de pessoas possíveis.
A ideia é passar um pouco do conhecimento teórico e prático e os fundamentos e conceitos necessários para o entendimento e aplicação. O
livro ilustra e define muito bem todos os conceitos, métodos, protocolos e técnicas, mas é fundamental que o profissional leitor realize e
principalmente pratique todo o conteúdo que aprendeu antes de iniciar com seu paciente ou aluno, pois, é a prática que leva a perfeição.

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Conteúdo
introdução____________________________________________________________________________________ 3
Metodologia Cinética_____________________________________________________________________________ 4

capítulo 1____________________________________________________________________________________6
HISTÓRIA__________________________________________________________________________________ 6

CAPÍTULO 02_________________________________________________________________________________ 9

CONCEITOS E MÉTODOS_____________________________________________________________________________9
SPIRAL TAPING______________________________________________________________________________ 10
MCCONNEL TAPING____________________________________________________________________________ 11
WHITE ATHLETIC TAPING_________________________________________________________________________13
KINESIO TAPING_____________________________________________________________________________ 14
Cinética bandagem funcional_________________________________________________________________________16

sdas
CAPÍTULO 03________________________________________________________________________________ 18

ANATOMIA E FISIOLOGIA FUNCIONAL_____________________________________________________________________18


ENTENDENDO NOSSOS SISTEMAS_____________________________________________________________________ 19
CONHECENDO A PELE___________________________________________________________________________ 20
DERME__________________________________________________________________________________ 24
PLASTICIDADE_______________________________________________________________________________31
CAPACIDADE SENSORIAL_________________________________________________________________________ 38

CAPÍTULO 04________________________________________________________________________________ 45

Aspectos BIOMECÂNICOS____________________________________________________________________________45
CONHECENDO AS BANDAGENS_______________________________________________________________________ 46
TERAPÊUTICA_______________________________________________________________________________ 49
Função muscular______________________________________________________________________________ 51
articular__________________________________________________________________________________ 56
linfática__________________________________________________________________________________ 57
Resumo__________________________________________________________________________________ 62

CAPÍTULO 05________________________________________________________________________________ 63

Bandagem funcional______________________________________________________________________________ 63
Indicações_________________________________________________________________________________ 64
Contraindicações______________________________________________________________________________ 65
Tipos de cortes______________________________________________________________________________ 66
Tipos de Aplicações____________________________________________________________________________ 67
A
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Preparo para aplicação___________________________________________________________________________ 69
MATERIAIS________________________________________________________________________________ 71

CAPÍTULO 06________________________________________________________________________________ 76

Relembrando__________________________________________________________________________________76

CAPÍTULO 07_______________________________________________________________________________ 103

APLICAÇÕES________________________________________________________________________________ 103
Prevenção, estabilidade e lesões______________________________________________________________________104
Estimulação / ATIVAÇÃO MUSCULAR___________________________________________________________________121
INIBIÇÃO / relaxamento MUSCULAR___________________________________________________________________ 141
LINFÁTICAS / drenagem de edema____________________________________________________________________150
RESPIRAÇÃO______________________________________________________________________________ 159
Especiais – crianças___________________________________________________________________________ 166
Especiais – gestantes___________________________________________________________________________ 173
Especiais – face_____________________________________________________________________________ 175
CONSIDERAÇÕES FINAIS_________________________________________________________________________177
sdas
REFERÊNCIAS________________________________________________________________________________177

B
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introdução
A obra em questão é a primeira edição do livro Bandagem Funcional – Teoria e Aplicações, sendo
fruto do sucesso de uma edição piloto que demonstrou grande procura pelos profissionais da área da
reabilitação e treinamento, deixando muito claro a necessidade de fazer uma obra mais completa pra
preencher e sanar dúvidas sobre a bandagem funcional na reabilitação e no treinamento.

sdas

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Metodologia Cinética
A nossa metodologia de trabalho foi desenvolvida pelo expert Ramiro Inchauspe, com base nos
fundamentos básicos da anatomia, fisiologia e biomecânica, e também nos conceitos já existes sobre as
bandagens. Depois de realizar formações em algumas metodologias e cursos já conhecidos, e quase 10
anos de experiência no esporte (Jogos Olímpicos, Pan Americanos e Campeonatos Mundiais), Ramiro
sentiu a necessidade de uma abordagem diferente e, principalmente, um consenso sobre a aplicação das
técnicas de maneira clara e objetiva.

Após anos de estudos, nosso Expert começou


sdas a missão de preencher a lacuna entre teoria e

prática existente no âmbito das bandagens funcionais. Outro importante fator verificado ao longo dos 5
anos de docência foi o desconhecimento da fundamentação teórica das técnicas por parte de estudantes e
profissionais. A maioria simplesmente aplica bandagens baseando-se em imagens ou figuras, sem buscar
alguma certificação em um método ou sequer cursos de curta duração.
A bandagem funcional ainda é pouco explorada em toda a sua plenitude, conceitos e métodos. Logo,
com tudo isso em mente, esse material foi elaborado com o intuito de trazer mais que apenas informações
sobre aplicações das bandagens, e sim informações sobre biomecânica, controle motor e plasticidade
neural e muscular, complexos sensoriais e a neurofisiologia da dor. O maior entendimento dos conceitos
fundamentais irá possibilitar a escolha da melhor técnica de aplicação da bandagem, ou seja, aquela que
mais esteja de acordo com o tratamento ou treinamento. Vale ressaltar que a bandagem é uma
ferramenta que pode e deve ser utilizada com auxílio de outras técnicas, aumentando a chance de sucesso
do tratamento.
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Uma das maiores motivações para a produção deste material foi demonstrar algumas experiências
de vida com pacientes e atletas e, principalmente, a resposta de cada um deles com o uso da bandagem.
Queremos passar para todos os leitores que a bandagem funcional é um recurso de baixo custo, fácil
aplicação e pode auxiliar muito na continuidade dos estímulos que buscamos em nosso tratamento.
O uso da bandagem funcional está cada vez mais presente não só no esporte como no âmbito
clínico. Hoje, além dos profissionais da fisioterapia e educação física, temos dentistas, fonoaudiólogos e
terapeutas ocupacionais usando as bandagens.
Espero realmente que esta obra possa auxiliá-lo a entender melhor os conceitos, métodos e
aplicações das bandagens, nas diferentes patologias ou tratamentos, e principalmente que você tenha
mais uma ferramenta que virá ajudar no tratamentosdas
e reabilitação dos seus alunos e pacientes.

Ramiro Marques Inchauspe

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capítulo 1
HISTÓRIA
O uso de bandagens é muito mais antigo do que podemos imaginar, desde os tempos antigos esse
instrumento já era utilizado para o auxílio de técnicas. Hipócrates, por exemplo, as utilizava após realizar
uma manipulação para corrigir um pé torto congênito, com o intuito de manter o posicionamento do
sdas
membro e prologar o efeito da manipulação. Ambroise Paré trabalhava com a terapia manual associada as
bandagens para correções articulares, já Nicholas Andry utilizava bandagens umedecidas para tratar
lesões de ligamentos articulares.

Talvez o uso de bandagens mais famoso do mundo se fazia no Egito antigo, na mumificação, para a
conservação dos corpos após a morte. Já no século XVIII, o dermatologista Paul Gerson, desenvolveu as
famosas meias elásticas de compressão, utilizadas para comprimir a perna no tratamento de úlceras de
origem venosa, e que até hoje é muito utilizada para tratamentos de controle de edema de membros
inferiores.
As bandagens funcionais podem ser feitas de material elástico ou rígido, que utilizam como auxílio
externo o corpo humano. As elásticas apresentam a capacidade de se estirar, já as rígidas não se alteram.
São feitas a partir de componente químico com aderência e na maioria das vezes não causando alergia a
quem está utilizando.
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Há muitas marcas de bandagens elásticas em todo o mundo. Na década de 1970, surgiu na sia uma
das primeiras, a Kinesio Taping , criada por Kenso Kase. Durante anos, outras foram aparecendo, como,
por exemplo, Cure Tape (Espanha), K. Taping (Alemanha), Sport Tex (Coreia do Sul) e Physio Taping
(China). Elas foram desenvolvidas para proporcionar maior liberdade de movimento, uma vez que as
primeiras bandagens eram rígidas.
Visando o tratamento e correções articulares, Jenny Mcconnel apresentou em 1984 um conceito de
bandagem funcional rígida, e publicou seu estudo em 1986. Inicialmente usada para corrigir posições
patelares anormais em atletas com síndrome de dor patelofemoral.
Outro modo de aplicação, proposto por Kenzo Kase, em 1986, consiste na aplicação de uma fita
adesiva de algodão hipoalérgica que pode ser deformada
sdas até 140% do seu tamanho original, tornando-se
altamente elástica e resultando em menos esforço de mecanismo, em comparação com um tape
convencional.
Considera-se que o Kinesio Taping aumenta a propriocepção, fornecendo uma estimulação aferente
constante através da pele. De acordo com seu criador, o Kinesio Taping proporciona estímulos cutâneos
que modulam o movimento, facilitam a função muscular normal, corrigem os possíveis desalinhamentos
articulares aliviando a tensão muscular, reduzem a dor, melhoraram a circulação sanguínea e linfática, e
auxiliam na redução do edema.
Devido a grande exposição da bandagem funcional, a aquisição do produto se tornou muito fácil.
Consequentemente, basicamente qualquer pessoa pode comprar um rolo de bandagem, colocar em um
site de vídeos e se auto aplicar. Porém, assim o uso da bandagem funcional está sendo feito de maneira
empírica e sem nenhuma avaliação, critério ou até mesmo profissional apto para o mesmo.

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Grande parte das pessoas que utilizam as bandagens desconhecem para que ou até o porque de
sua utilização, principalmente no que se refere a parte fisiológica deste instrumento. Para o uso dessa
metodologia é necessário um conhecimento aprofundado sobre, anatomia, fisiologia, biomecânica, dor,
efeito placebo, mecanismos de lesão, tipos de tecido entre outro. As técnicas não devem ser aplicadas por
pessoa que não seja profissional qualificado da área da saúde. Os profissionais precisam ter a clareza de
que, se aplicada com sabedoria e de maneira correta, a bandagem poderá produzir melhoras, porém, a
aplicação incorreta poderá acarretar em danos ao paciente ou aluno.
Atualmente, a bandagem funcional é reconhecida como um instrumento essencial para todos os
envolvidos no tratamento e reabilitação de lesões. É amplamente utilizada não apenas para lesões
esportivas, mas também para muitas outras condições,
sdas como desequilíbrio muscular, articulações
instáveis ​ ​ e controle neural prejudicado. Durante o tratamento e a reabilitação, a aplicação da
bandagem ajuda no processo de cicatrização, apoiando e protegendo as estruturas lesionadas de mais
lesões ou estresse, reduzindo assim a necessidade de tratamento prolongado e afastamento do trabalho.
Novas técnicas são constantemente desenvolvidas para a prevenção de lesões, porém, que também
podem ser usadas na prática geral e no ambiente hospitalar para a população não esportiva. Uma vez
dominadas as técnicas básicas, cabe aos profissionais modificar, alterar e desenvolver novas técnicas,
sempre aderindo aos fundamentos da bandagem.
A medicina esportiva se inclina para a mobilização precoce por meio de terapia funcional, já a
imobilização total em moldes de gesso está se tornando menos comum. Em vez disso, é usado um suporte
removível para permitir que a terapia continue durante toda a fase de recuperação.

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CAPÍTULO 02
CONCEITOS E MÉTODOS
Neste capítulo vamos apresentar os conceitos e metodologias já descritas na literatura sobre
bandagem funcional. Hoje encontramos diversos métodos de aplicações das bandagens, cada uma com
suas individualidades e especificidades, dependendo muito dos princípios básicos que a norteiam. Foram
sdas
encontrados quatro principais métodos na literatura, sendo eles: Spiral Taping, McConnel Taping, Kinesio
Taping, Athletic Taping.
O mais importante é conhecer o seu paciente e saber o que ele precisa. Assim, tendo um
conhecimento geral de cada metodologia e suas particularidades, você terá várias opções na hora de
tomar a decisão de qual delas será melhor para a situação específica.

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SPIRAL TAPING
Em 1980, o Japonês Nobutaka Tanaka, médico acupunturista e técnico em ortopedia, quando
trabalhava em sua clínica, usando bandagens em lesões no corpo de atletas, percebeu que de acordo com
a direção do enfaixamento, se para direita ou esquerda, a dor da lesão aumentava ou diminuía. Foi então,
por meio dessas experiências que, pesquisando a relação entre músculo e articulação, percebeu que o
equilíbrio do local a ser tratado estava relacionado com o ponto correspondente do lado inverso a cada
articulação ultrapassada. Utilizando sua descoberta, obteve excelentes resultados em tratamentos de
doenças crônicas como as lombalgias.
sdas
Com colagem de fitas adesivas, em lugares determinados e com formatos específicos, provoca-se
um estímulo no sistema nervoso, havendo a liberação de substâncias relaxantes musculares, analgésicas
e anti-inflamatórias, fazendo com que essa terapia seja indicada para doenças osteomusculares.
Em 1985, concluiu que ao utilizar uma simples fita de esparadrapo, comum ou especial, adotando
alguns critérios ou testes, onde se observava os fluxos da energia: se para direita ou esquerda, largura
das fitas, checagem da dose do estímulo, muscular ou articular, anterior posterior, etc. ele podia atenuar
ou eliminar dores e até restabelecer, por completo, o equilíbrio físico e energético de partes do corpo
lesionadas, dos seus pacientes. Finalmente, por meio de estudos, chegoh-se a conclusão que a técnica
possui embasamento científico.
Finalmente em 1994, a Spiral Taping se tornou conhecida no Japão em virtude da competição
HAKONE EKI-DEN (maratona de revezamento mais famosa e tradicional desde 1920) A Universidade de
Yamanash ganhou a competição, estabelecendo um novo recorde com a ajuda da Spiral Taping.

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Essa técnica vem ganhando espaço no tratamento para alívio da dor, na reabilitação
neuromuscular e até em harmonização energética do organismo. Trata-se de aplicação de tiras de
esparadrapo, com larguras específicas, de forma estratégica e sem medicamentos, nas áreas afetadas,
tendo efeito anti-inflamatório, analgésico, de sinergismo muscular e proporcionando equilíbrio energético.
Essa técnica tem como vantagem não ser invasiva, apresentar baixo custo, facilidade na aplicação, rápido
resultado e acessibilidade do material usado.

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Figura: Método Spiral Taping

MCCONNEL TAPING
O método McConnel Taping, foi criado na Austrália pela fisioterapeuta Jenny McConnel, que durante
anos utilizou as bandagens rígidas na sua prática clínica, como um conjunto de técnicas para o tratamento
da condromalácia patelar. Sua pesquisa foi publicada no ano de 1986, constatando que a técnica era eficaz
no controle da dor. Em pouco tempo seus métodos foram se popularizando pelo mundo, além de ter sua
aplicabilidade expandida para outras partes do corpo como coluna, ombros e tornozelos.

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O objetivo dos procedimentos de McConnel é atuar na recuperação biomecânica e proativa de
articulações, corrigir o deslocamento patelar anormal para permitir que o paciente realize movimentos e
exercícios, diminua a dor, altere a biomecânica, abordando um dos quatro componentes do
desalinhamento que talvez precisem ser corrigidos. Estes são; deslizamento medial, inclinação medial,
inclinação anterior e rotação.
Essa técnica utiliza uma bandagem super rígida de algodão com um adesivo forte e uma pré-
bandagem sem látex (Leuko tape com Cover-Roll , ou uma fita Endura Sports com uma fita Endura FIX)
ou até mesmo o popular esparadrapo é uma ótima alternativa para aplicação do método. São usadas para
disfunções biomecânicas articulares, como síndromes femuropatelares, por exemplo. Permanecem no
paciente por mais de 12 horas e geralmente não mais do que 24 a 36 horas.
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Esta foi a primeira técnica envolvendo bandagens funcionais descrita na literatura, com certeza a
que abriu portas para muitos outros métodos. Logo, é uma técnica muito conhecida na reabilitação e no
esporte, principalmente por fisioterapeutas, profissionais de educação física e atletas. Sua aplicação mais
famosa são as botas de esparadrapo no tornozelo.

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Figura: Método MacConnel Taping.

WHITE ATHLETIC TAPING


A bandagem Athletic é comumente confundida com o método McConnel, por ser muito semelhante a
este e possivelmente foi desenvolvida através do mesmo. Já foi a bandagem mais utilizada mundialmente;
rígida, geralmente requer uma pré-bandagem para não agredir a pele. É conhecida como Bandagem
Funcional, que, apesar do nome, não promove efetivamente a função devido falta de elasticidade. Aplica-
se adequadamente a imobilizações articulares e a limitações de movimentos não funcionais ou
patológicos.
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Figura: White Athletic Taping

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As principais desvantagens são o curto período de permanência na pele, ficando geralmente, de 24
a 48 horas no paciente. Existe a possibilidade de reação alérgica resultante da presença de látex, podendo
até causar feridas na pele.
Os objetivos gerais são; restringir o movimento de uma articulação lesionada, comprimir tecidos
moles para reduzir o inchaço, apoiar estruturas anatômicas envolvidas na lesão, servir como uma tala ou
proteger uma tala, curativos ou curativos seguros, proteger a articulação lesada contra novos ferimentos
e durante o processo de cicatrização.

KINESIO TAPING
sdas

O método Kinesio Taping, foi criado no Japão no ano de 1986, pelo quiropraxista Kenzo Kase.
Utilizando bandagem funcional elástica, Kenzo revolucionou as técnicas existentes, uma vez que, além de
exercer as funções básicas de outras bandagens, permitia também que o paciente não perdesse a
amplitude de movimento e tão pouco a função dada ao seguimento afetado.
Quando o Kenzo Kase estava desenvolvendo a técnica, após anos de pesquisa com diversos
materiais, desenvolveu um tipo de fita aderente com características semelhantes a pele humana, com
relação a elasticidade e a textura, em resposta as limitações que ele encontrava no tratamento de seus
pacientes com o tradicional método de bandagens rígidas.
Desde então, já foram desenvolvidos mais de vinte tipos de bandagens, chegando atual, a Kinesio
Tex Tape Gold. Comparada as bandagens tradicionais, é fina e complacente (pode ser estendida de 40% a
60% do seu comprimento original), apresentando elasticidade semelhante da pele. Assim, vem sendo

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aplicada com grande eficiência em atletas de alto desempenho e também na população em geral, de
recém-nascidos a idosos.

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A técnica foi apresentada internacionalmente pela primeira vez nas olimpíadas de Seul em 1988.
Porém, a porta de entrada para o ocidente ocorreu somente em 1995 nos EUA e no ano seguinte na
Europa. Mais recentemente, vimos a maciça dessa técnica em diversos medalhistas nas Olimpíadas de
Athenas, Pequim e Londres. Hoje, está presente em centros olímpicos, e reabilitação e em clínicas e
consultórios espalhados por todo o mundo.
Dentro os inúmeros benefícios que este método pode proporcionar, podemos citar
exemplificadamente; redução do quadro álgico por estímulo sensorial cutâneo, correção da biomecânica
articular e de funções musculares, alinhamento de tecidos moles, como pele e aponeuroses, melhora da
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circulação dos fluidos orgânicos (sangue e linfa), otimização da reparação de lesões teciduais, alívio da
compressão de tecidos moles; e facilitação ou limitação dos movimentos, drenagem linfática, dentre
outros.
Esta é com certeza a técnica que mais despertou o interesse mundial pelo tema das bandagens e,
com certeza, é atualmente a mais conhecida entre os profissionais das saúdes e esporte.

Cinética bandagem funcional


O método Cinética foi desenvolvido no ano de 2019, pelo Fisioterapeuta e Profissional de Educação
sdas uma nova metodologia de trabalho onde fosse
Física Ramiro Inchauspe, com o propósito de elaborar
possível reunir a reabilitação e o treinamento e que atendesse as inúmeras e diferentes necessidades dos
estudantes e profissionais da fisioterapia e educação física para o uso das bandagens funcionais.
Conseguimos incluir o que consideramos de melhor em cada metodologia e conceito sobre as
bandagens funcionais chegando muito próximo do que seria uma metodologia ideal das aplicações de

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bandagens Elásticas e Rígidas.

O método Cinética não é baseado apenas na colocação de uma de uma ou mais bandagens apenas
pelo fato de colocar, e sim em todo um processo de conhecimento dos fatores fundamentais que são a
base para qualquer aplicação de bandagem funcional. É imprescindível a avaliação individual e específica
de cada caso, buscando o maior número de informações sobre a causa da disfunção e os tecidos
envolvidos. Saber entender, avaliar e diagnosticar os problemas apresentados e, a partir desse
conhecimento, identificar a forma específica de aplicação com a devida tensão, direção e correção.
Importante ressaltar que não se pode garantir
sdas que as aplicações apresentadas neste livro
resolverão as condições abordadas em qualquer pessoa. Mesmo em situações clínica e patológicas
similares, diversos possíveis desequilíbrios e disfunções podem estar presentes de diferentes formas.
Porém, as bandagens são instrumentos muito úteis e benéficos, se utilizadas de maneira consciente e
adequada.
A elaboração e aplicação de uma Bandagem Funcional deve fornecer a adequada “dose” frente as
possibilidades de resposta ao estímulo e garantir adaptações ótimas em relação aos critérios de eficácia
e funcionalidade.
(Ramiro Marques Inchauspe, 2019)

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CAPÍTULO 03
ANATOMIA E FISIOLOGIA FUNCIONAL
Neste capítulo vamos apresentar alguns conceitos básicos sobre anatomia e biomecânica, para que
o entendimento sobre aplicação da bandagem funcional possa ser cada vez mais amplo e fundamentado.

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ENTENDENDO NOSSOS SISTEMAS
O corpo humano, ao longo dos milhões de anos, buscou adaptar-se aos diferentes ambientes,
desenvolvendo seu potencial físico e psicológico. Todas as adaptações do corpo humano se dão por meio
do ambiente que ele vive, seus funcionamentos e suas manifestações. O corpo é constituído por diversos
sistemas que possibilitam melhor integração entre ele e o ambiente, para que suas funções sejam as mais
adequadas possíveis. A integração do corpo humano se dá pelos ajustes corporais frente a estímulos
sensoriais que captam informações e as transmitem ao sistema nervoso central, as quais são
sdas
interpretadas e enviadas como resposta ao sistema osteomuscular.
Para os autores Mello (1998) e Gardne (2006) a formação dos sistemas corporais acontece desde
a vida intrauterina. medida que o embrião se desenvolve no útero materno, os sistemas corporais são
formados ao longo dos 9 meses, reunindo todas as informações genéticas herdadas dos pais para a
constituição física da criança. Mesmo que cada indivíduo apresente características morfológicas distintas
(variações anatômicas), estas não se traduzem necessariamente em prejuízo funcional. Tais diferenças
fazem com que cada um se distinga do outro (raça, sexo, biotipo, idade) mesmo que as funções corporais
sejam iguais para todos.
Para Moore (2007), os sistemas corporais são totalmente inter-relacionados, ou seja, dependem
uns dos outros para o bom funcionamento do corpo humano. Cada sistema, cada órgão é responsável por
uma ou mais atividades, possibilitando ao indivíduo atitudes diferenciadas como resposta aos diversos
estímulos.

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Milhares de reações químicas acontecem a todo instante em nosso corpo, seja para captar energia
para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou manter a
temperatura adequada. O corpo humano funciona de maneira complexa promovendo a interação de
inúmeros elementos químicos, mas, ao mesmo tempo, pode ser interpretado de modo simples porque é
constituído na medida certa. Todas as partes que o constituem funcionam de maneira integrada, em
harmonia e sincronia, para que maximizem sua potencialidade.

CONHECENDO A PELE
Sempre que prensamos na aplicação de uma
sdasbandagem, logo buscamos identificar as alterações
biomecânicas ou patologicas, e na maioria das vezes não levamos em consideração um fator importante a
Pele. Para que qualquer um dos métodos seja compreendido, se torna indispensável o conhecimento e o
comportamento da pele com intuito de melhorar os processos terapêuticos. Logo é imprescindível saber
identificar fatores que podem alterar as propriedades físicas da pele, como: etnia, idade, peso, hábitos
alimentares, genética, sexo, regiões do corpo, disposição do colágeno, elastina e outros.

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sdas

Figura: Imagem emblemática sobre a pele de Valverde de Hamusco, 1556.

O médico belga Andreas Vesalius, considerado por muitos um ícone da anatomia moderna, foi um
dos primeiros a fazer referências sobre estudos de pele.
A pele sadia tem a capacidade de ser extensível, a fim de não limitar qualquer movimento ao
sistema musculoesquelético. Assim, todas as vezes que ocorre um movimento articular, a pele deve
acompanhá-lo, estirando-se na mesma direção. Na maioria das regiões, ela se estende mais em
determinadas direções que em outras; isso também se dá com a força de tensão. Com o passar dos anos,
a habilidade da matriz de tecido elástico de retornar a pele do estado estendido ao completamente

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relaxado (deformação elástica) é gradualmente perdida, e a extensibilidade é substituída por flacidez
(deformação plástica), que cumpre a mesma função de viabilizar a liberdade de movimentos.
As tensões submetidas pele podem ser de origem estática ou dinâmica. As estáticas são as
naturalmente existentes na pele e dependentes das características estruturais cutâneas de cada
indivíduo. As linhas de clivagem descrevem esse tipo de tensão predominante em determinado local sem
nenhuma referência s influências dinâmicas do sistema musculoesquelético. As tensões dinâmicas são
oriundas da combinação de forças relacionadas com as ações musculares voluntárias, como o movimento
articular e a expressão facial. Além disso, a força da gravidade também exerce grande influência nos dois
tipos de tensão, pois altera a magnitude e a direção das tensões locais.

sdas

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Linhas de Clivagem:

I. São as linhas de tensão ou de Langer.


II. Longitudinalmente espirais nos membros e transversais no pescoço e no tronco.
III. Estão relacionadas direção predominante de fibras colágenas na pele.

sdas

Figura: Linha de Clivagem, indicam a direção predominante das fibras colágenas na derme.

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Ocorre variação de tensões na pele nos diferentes locais anatômicos e em direções distintas, e,
conforme ocorre o envelhecimento biológico, a tensão da pele diminui. Contudo, sob a ação de uma força
constante mantida ao longo do tempo, a pele continua a estirar, como observado em técnicas de expansão
tecidual, como na gestação ou na obesidade.

DERME
O primeiro conceito que vamos apresentar é sobre a derme (Pele). Se refletirmos, essa seria toda
a base para as bandagens funcionais, porém, este conceito vai muito além de simplesmente entender a
pele, mas tudo que envolver esse sistema e suas funções.
sdas

A Derme pode ser conhecida por ser o sistema analgésico, resultante de ações sensoriais da
bandagem funcional sobre mecanoreceptores, por meio de pressão, tensão, elevações, descompressões e
trações relacionadas a pele. Portanto, devido ao estímulo tátil superficial, acontece a ativação dos nervos
periféricos que estão presentes na pele, proporcionando um efeito de analgesia, de acordo com a teoria
das comportas medulares de Melzack e Wall (1965). Segundo os autores, a condução das informações de
dor aguda e crônica transmitidas respectivamente, pelas fibras A-Delta e Tipo C, ambas possuem um
menor diâmetro, poderiam ser inibidas pela atividade de fibras aferentes periféricas do tipo A- Beta de
maior diâmetro, ou pela atividade de vias descendentes do cérebro relacionadas a modulação da dor.

Então, os efeitos analgésicos podem ser relacionados como um mecanismo de (fechamento das
comportas) na medula espinhal, associada a liberação de opióides endógenos a nível encefálico e medular,
uma vez alcançado determinando grau de estímulo. Desse modo, o simples contato das bandagens,

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associado ao deslizamento, a pressão e a tensão da pele permitem o alívio da dor e a sensação de
desconforto local e em tecidos subjacentes. Entretanto, o estímulo cutâneo não é a principal fonte de
analgesia por meio da bandagem funcional, mas sim, a abertura de espaço desencadeada a nível de derme
e epiderme por meio das circunvoluções que serão apresentadas adiante.

Mecanoreceptores cutâneos: as sensações exteroceptivos incluem tato, pressão e vibração.


Embora sejam frequentemente classificadas como sensações distintas, são detectadas pela mesma classe
de receptores chamados mecanoreceptores.

sdas

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Figura: Efeitos Terapêuticos Exteroceptivos.

Existem pelo menos seis tipos de mecanoreceptores e podemos citar cinco como os principais
exteroreceptores: Terminações de Ruffini, Discos de Merkel, Corpúsculos de Meissner, Receptor do
Folículo Piloso e Terminações de Pacini.

sdas

Figura: Derme e suas terminações.

Adaptação lenta -> Terminações de Ruffini e Discos de Merkel:

Respondem durante a aplicação do estímulo e continuam emitindo PA (potencial de ação) durante a


presença do estímulo (redução gradual da frequência), detectam intensidade e duração do estímulo.

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Figura: exteroreceptores adaptação lenta.

Terminações de Ruffini sdas

Têm por característica principal a adaptação lenta a uma tensão constante. Desse modo, se tornam
indispensáveis para a sinalização de estados contínuos de deformação da pele e dos tecidos profundos,
como sinais intensos e contínuos de tato e sinais de pressão. Já nas articulações, atuam na sinalização do
grau de rotação articular.

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sdas

Figura: Corpúsculo de Ruffini e Discos de Merkel.

Terminações multi-ramificadas situadas em camadas mais profundas da pele e tecidos profundos.


Adaptam-se muito pouco, importantes para detecção de estados contínuos de deformação da pele e de
tecidos profundos. Presente em grande quantidade nos ligamentos periodontais.

Discos de Merkel

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Estão localizados nas pontas dos dedos e na epiderme. São os responsáveis por detectarem as
pressões contínuas, são importantes na determinação de texturas.

Receptores táteis de extremidades expandidas presentes em grande quantidade na pele glaba


(polpa dos dedos).

Adaptam-se lentamente. Com os Corpúsculos de Meissner, são responsáveis pela localização exata
do estímulo e pelo reconhecimento da textura, do contorno, da forma dos objetos tocados. São mais
superficiais que os receptores de Ruffini.

Adaptação Rápida -> Corpúsculo de Meissner, Receptor do Folículo Piloso e Corpúsculo de Pacini:
sdas
Respondem durante a aplicação do estímulo e continuam emitindo PA durante a presença do
estímulo (redução gradual da frequência), detectam intensidade e duração do estímulo.

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Figura: Exteroreceptores
sdas adaptação rápida.

Corpúsculos de Meissner

Adaptam-se rapidamente após o estímulo, sendo muito sensíveis ao movimento de objetos leves
sobre a superfície da pele e também vibração de baixa frequência.

Terminações nervosas em espirais.

Detectam velocidade (adaptam-se rápido, 1 segundo).

Encontrados na pelo glaba (polpa dos dedos, lábios e outras áreas).

Movimentos leves sobre a pele e vibração de baixa frequência.

Não respondem a estímulos de pressão contínua.

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Receptores do Folículo Piloso

Estão associados com todos os pelos. Em animais concentram-se nas vibrissas. Adaptam- se muito
rapidamente.

Corpúsculos de Paccini

Também conhecidos como Adaptação Muito Rápida, estão localizados nas camadas mais profundas
da pele, estimulados por movimentos rápidos dos tecidos, vibrações e mudanças de pressões. Respondem
em um intervalo de tempo pequeno e detectam a vibração dos tecidos ou outras alterações rápidas do
estado mecânico.
sdas
Localizam-se abaixo da pele e em tecidos profundos.

Emitem apenas 1 ou 2 potenciais de ação para cada estímulo. Adaptam-se em milissegundos.

Respondem vibração.

PLASTICIDADE
O sistema nervoso é uma pedra angular no estudo de neurociências e desde sempre exerceu
grande fascínio sobre cientistas e até leigos. Um dos temas recorrentes estudados nas neurociências é a
neuroplasticidade ou plasticidade neural, principal assunto deste capítulo. Consista em flexibilidade e
maleabilidade de neurônios e circuitos neurais para alterações estruturais e funcionais, em resposta a
uma experiência (Sale et al., 2014).

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Representa uma função constante e um recurso do sistema nervoso, que ocorre diariamente e
determina a capacidade desse sistema de adaptar-se s mudanças nas condições do ambiente, desde uma
alteração nos processos de aprendizado e memorando vasculares, desmielinizantes, degenerativas e
tumorais. Apresenta diversas configurações que, em geral, fundamentam a capacidade do sistema
nervoso de modificar sua organização a partir de numerosas e complexas etapas temporárias que
ocorrem desde níveis moleculares, sinápticos, eletrofisiológicos e estruturais.

As possibilidades de adaptação são inúmeras, e as mudanças podem ser transitórias, com duração
de alguns segundos (curto prazo) ou até permanentes (longo prazo). Quando se consegue um prazo longo,
são capazes de produzir alterações fisiológicas adicionais que podem ser anatômicas, como, por exemplo,
sdas
uma remoção de conexões sinápticas preexistentes e novas. Esse fenômeno ocorre desde embriogênese,
também em condições patológicas e, de modo mais significativo, em resposta a diversas experiências e
aprendizados. Na formação do cérebro em desenvolvimento, uma experiência interativa com informações
genéticas de modo que ou o fenótipo final seja uma combinação de recursos, as habilidades serão cada
uma de sua própria individualidade, incluindo a era do bi.

Funções e células do sistema nervoso

O sistema nervoso, em conjunto com o sistema endócrino, coordena todas as funções orgânicas.
Receba estímulos recebidos dentro de um fórum e responda a eles para manter o indivíduo em
homeostase completa. Comanda desde eventos como sensibilidade e motricidade até fenômenos psíquicos
complexos, como memória e comportamento emocional. Suas células características, que operam
sincronicamente, são os neurônios e as células da glia (neuroglia ou gliócitos).

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Neurônios

São unidades morfofuncionais fundamentais do sistema nervoso com função de recebimento,


processamento e envio de informações. Altamente excitáveis, comunicadas entre si ou com células
efetoras como células musculares ou glandulares.

Apresentam duas propriedades exclusivas: excitabilidade e condutibilidade, funcionando como


unidades de informação. São dotados de: corpo celular contendo núcleo, com material genético, e
citoplasma, como as organelas citoplasmáticas; dendritos, com prolongamentos múltiplos e ramificados,
especializados na recepção da informação (aferências); e axônio, com prolongamento delgado e extenso,
especializado na transmissão de informações (eferências).
sdas Este último, a partir das profundezas
ramificadas no seu terminal (telodendro), contém as vesículas sinápticas, que, por sua vez, compõem o
mecanismo de neurotransmissores. Vale ressaltar a existência de microtúbulos no interior do axônio,
estruturas fundamentais para o transporte axoplasmático anterógrado e retrógrado, quais são as
possíveis substâncias químicas que são causadas, respectivamente, do corpo celular ao terminal do
axônio.

Os neurônios operam em circuitos ou redes neurais a partir de sinais quimioelétricos. Apresenta


vários tipos e tamanhos e pode ter ou não bainha de mielina, ou que determina a velocidade de condução
dos sinais elétricos.

Células da glia, neuróglia ou gliócitos

São as células predominantes do sistema nervoso. Derivada da palavra grega glia, que significa
“cola”, e forma uma matriz complexa que fornece agregação e sustentação aos neurônios. No entanto, as
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estatísticas atuais apontam que suas funções são muito mais complexas e essenciais para o bom
funcionamento do sistema nervoso. Caracterizam-se de acordo com seu tamanho (macros e micróglia) e
também em acordo com suas funções. Pertencem ao grupo de macros os seguintes tipos de celulares:
astrócitos, células ependimárias, oligodendrócitos no sistema nervoso central (SNC) e células de Schwann
no sistema nervoso periférico (SNP).

Dentre as células da macro e suas funções, destacadas:

Astrócitos: células gliais predominantes no SNC; os pés astrocíticos ligam neurônios a capilares
sanguíneos, desempenhando a função nutritiva. Em embriogênese, apresentando papel importante no
desenvolvimento inicial do SNC, por fornecer uma via para neurônios em reprodução, já que se estende da
sdas
superfície dos ventrículos ao córtex cerebral revestido pela pia. Adicionalmente, regule a concentração de
íons e neurotransmissores nas secções de neurônios, viabilizando, para estes, ou restabelecendo mais
rapidamente o gradiente eletroquímico normal.

Por fim, após lesões do sistema nervoso, há proliferação dessas células no tornozelo das lesões,
promovendo uma cicatrização glial (gliose), que resulta na reorganização da estrutura do tecido para
isolamento físico da área das lesões. Nesse contexto, essas células são capazes de produzir fatores
neuroprotetores como citocinas antiinflamatórias e fatores neurotróficos, contribuindo para a
sobrevivência de neurônios.

Oligodendrócitos: responsáveis pela produção da bainha de mielina no SNC. Um fato curioso que
será abordado mais adiante na rede central, o bloqueio por essas células, contém moléculas proteicas que
bloqueiam a capacidade regenerativa dos axônios centrais.

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Células ependimárias: revestidas como cavidades ventriculares, o aqueduto cerebral do
mesencéfalo e o canal central da medula espinal. Constituem os plexos corióideos e são responsáveis pela
produção do líquido cefalorraquidiano.

Células de Schwann: são responsáveis pela produção da bainha de mielina no SNP. Em caso de
lesão dos nervos periféricos, use um suporte de apoio aos cones de crescimento regenerativo. Nessas
condições também são capazes de fagocitar e limpar o ambiente neural e os fatores neurotróficos,
auxiliar no processo de regeneração.

sdas

Fenômenos plásticos

Os fenômenos plásticos podem ser classificados em: plasticidade somática, plasticidade dendrítica,
plasticidade axônica e plasticidade sináptica (Doretto, 1996; Cohen, 2001; LundyEkman, 2008; Quaresma,
2010).

Plasticidade somática

Uma plasticidade somática pode ser compreendida como uma possibilidade de alteração da
capacidade proliferativa ou da morte de uma população de neurônios em resposta a interferências do
ambiente externo. Entretanto, não apenas o controle da proliferação como também a morte celular, ambos
exercitados durante o desenvolvimento, têm um componente genético forte e estão sujeitos a influências

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apenas do microambiente neural. O mundo exterior, até onde se sabe atualmente, não interfere nesses
processos.

No entanto, pesquisas recentes mostram que alguns neurônios têm capacidade proliferativa
(chamadas “célulastronco”) e são capazes de disseminar e diferenciar números de tipos celulares, sejam
gliócitos ou neurônios. Esse fenômeno já foi mostrado em epítopos sensoriais, como o olfatório, o auditivo
e o otolítico, e em regiões situadas em torno dos ventrículos laterais, que geram neurônios para
hipocampo e outras áreas encefálicas, como hipotálamo, retina, negra e amígdala.

Plasticidade dendrítica

sdas
Existem substâncias que apontam para a plasticidade estrutural ou morfológica dos dendritos,
sugerindo que o período ontogênico ocorra a plasticidade nos troncos e espinhas dendríticas, e, na fase
adulta, ela se restrinja s espinhas, pode modificar os dendritos, então, por ação do ambiente. Esse
modelo plástico é de grande importância, pois é fundamental para o estabelecimento e recuperação da
memória, uma vez que os experimentos recentes registram esses achados no hipocampo.

Plasticidade axônica

A plasticidade axônica dividida em brotamento colateral e brotamento regenerativo. O primeiro


ocorre quando um alvo desnervado é reinervado por ramificações de axônios intactos, conforme Figura
4.3. O segundo, como resultado de lesão sobre um axônio, caracteriza-se pelo recrutamento do coto
proximal do mesmo axônio (Figura 4.4).

Plasticidade sináptica

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Uma plasticidade sináptica é o maior componente da neuroplasticidade. Sua presença na resposta
ao padrão de atividade elétrica foi postada pelo psicólogo canadense Donald Hebb, que introduziu o
conceito de que o padrão de atividade elétrica é importante para induzir mudanças na sináptica. A Hebb
incorporou, em particular, a noção de que a atividade correlacionada entre os neurônios pré-pós-
sinápticos promove uma potencial atividade sináptica, ou a atividade não correlacionada promove a
interatividade-sináptica, as alterações dinâmicas e funcionais.

sdas

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CAPACIDADE SENSORIAL
Sabemos que a seguinte afirmação será um pouco controversa para alguns leitores, explicando em
seguida: “O sistema nervoso central não tem nenhuma ideia do que acontece na periferia!” Ao analisar os
estímulos externos como, por exemplo, ondas sonoras, ondas de luz, temperatura etc., é possível perceber
que o SNC não pode interpretar diretamente. Torna-se necessário o auxílio de um sistema que possa
codificar em atividade neural. Esse sistema se chama sistema sensorial, o qual traduz tais estímulos na
atividade eletroquímica de um neurônio, ou seja, na linguagem compreendida pelo SNC.

sdas
Vale ressaltar a diferença entre os termos de atividade neural e processamento neuronal. O
primeiro se refere atividade eletroquímica de um neurônio, e o segundo, ao processamento, ou qual
envolve uma rede de neurônios. Assim, esse processamento é algo mais complexo e aberto, não apenas
como trocas de informações entre neurônios circunvizinhos, mas também entre distintas e distantes
áreas do SN.

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sdas

Imagem: Transferência de estímulo.

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sdas

Figura: Resposta cerebral a estimulação.

Um objetivo primordial dos terapeutas é que seus pacientes tenham condições de realizar
movimentos cada vez mais eficientes sem vista, evidentemente, a individualidade de cada um. Assim, é
preciso contar com um aparelho locomotor adequado, comandado por um sistema motor, ou receber os
resultados cruciais dos processos neuronais, que ocorreram devido a atividades neurais. Estas, por sua
vez, iniciam com codificação (transdução), pelo sistema sensorial, dos estímulos biofísicos em sinais
eletroquímicos. Destarte, a maioria dos trabalhos terapêuticos tem seu início no sistema sensorial, uma
porta de entrada para o universo neurológico do paciente.
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sdas

Figura: Modelo de BiofeedBack Sensorial pela Bandagem Funcional.

É importante enfatizar e descrever ainda mais o sistema sensorial como contribuição indispensável
para o bom funcionamento do motor. Como mencionado anteriormente, os estímulos biofísicos devem ser
capturados pelos receptores, que codificam como informações recebidas na periferia em atividade neural.
Evidentemente, não faria sentido essas informações recém-codificadas ficariam no nível periférico, pois,

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para que possam ser processados, devem ter acesso ao SNC. Assim, inicia-se a segunda etapa: o
transporte para uma parte central do SN.

Há outro processo extremamente importante a ser observado: a integração das distintas


informações oriundas de variados canais sensoriais. O SNC tem uma capacidade inestimável de integrar
informações sensoriais para arquivamentos e recrutamentos quando necessário. Além disso, o córtex
cerebral confere uma outra significante, a percepção. Assim, arquivar e recrutar faz parte do processo de
memória, não somente o que diz respeito memória cognitiva (p. Ex., quanto ao conhecimento da capital
de um país ou nome de um objeto), mas também memória neuromuscular.

Vejamos como essas integrações são importantes:


sdas imagine uma criança cega ou com paralisia
cerebral. Ela é privada de informações sensoriais essenciais ao controle do motor e tem grande
dificuldade para desenvolver os sensores sensoriais homogêneos. Uma variabilidade de informações é
primordial para uma integração adequada, ou seja, o SN é uma variável de variação, pois, existe uma
maneira de aprender se há algo para comparar; finalmente, é necessária alguma diferença.

O SN atendimento de diferenças; por isso, um dos objetivos terapêuticos deve basear-se em


fornecer uma variabilidade das informações ao SN dos pacientes. Nesse contexto, associado, de modo
qualitativo, diferentes instrumentos terapêuticos favorecem a recuperação do paciente.

O sistema sensorial influencia o sistema motor de duas maneiras concomitantes: (1) por
retroalimentação (feedback), informações se os movimentos intencionados pelo córtex seguem seus
rumos corretos e (2) por antecipação (feedforward) seja, antes de que os movimentos tenham sido
realizados / finalizados.

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Feedback | Reativo, adaptativo

Análise uma situação hipotética: ao tentar remover os óculos, sua mão toca a bochecha esquerda.
Nesse momento, os receptores (p. Ex., Pressão e pressão) informam ao SN que a mão não se encontra
onde deve estar, ocorreu um erro. Estruturas como o próprio córtex, o cerebelo e a formação reticular,
podem comparar a intenção inicial cortical e, em seguida, ativar mecanismos neuronais para corrigir os
movimentos; ocorrer uma reprogramação do sistema motor e você mover, muito provavelmente, a mão
em direção aos óculos sobre o nariz. Essa correção ocorre depois de uma primeira tentativa de chegar
aos óculos. Ela é, então, algo reativo, adaptativo, é uma retroalimentação.

Feedforward | Previamente, proativo, antecipadamente


sdas

Veja outro exemplo: você está jogando tênis e seu adversário bate forte com uma raquete na bola.
Você acompanha a trajetória inicial da bola e pode, de acordo com suas experiências, prever onde ela
tocará o chão e para onde se direcionar. Nesse momento, todos os seus movimentos podem contribuir
para que você se posicione em um lugar adequado no fim de um jogo de bola de boliche para o outro lado
da quadra, onde encontrar ou outro jogador. Nesse momento, o adversário lança uma bola de tênis com
efeito, de modo que ela toca o chão no local previsto, mas, infelizmente, não segue a trajetória que você
imagina. Sendo assim, você, que já estava se posicionando em determinado lugar, viu que seguiu outro
caminho.

O sistema de informações visuais únicas ao SN que move, ainda que não concluído (porque uma
bola ainda não foi atingida pela volta para o outro lado da quadra), será corrigido antecipadamente. Esse
novo ajuste motor é um somatório entre os dados do sistema visual (informações para corrigir) e os

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dados informados há pouco pelos controladores (cerebelo [CB], núcleos da base [NB] e formação
reticular [FR]). Está claro que há outros sistemas que obtêm informações para corrigir e / ou adequar os
movimentos. Esses outros sistemas são o sistema auditivo, o vestibular e o límbico, que controlam as
emoções. Juntos, eles participam do controle motor pelo mecanismo de avanço.

Neste capítulo mostramos aspectos gerais da pele e de cinco receptores cutâneos que dão ao
sistema musculoesquelético capacidade de identificar estímulos apostos a pele, em pequenas ou grandes
áreas ou de pequena ou longa duração. Estes são os principais responsáveis, quando estimulados
corretamente, pelos efeitos benéficos da bandagem funcional, ou seja, pela homeostase tecidual e
corporal nos níveis superficiais e profundos do corpo, portanto, todos estes aspectos são de grande
sdas
importância para ao profissional que deseja trabalhar com as bandagens funcionais.

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CAPÍTULO 04

Aspectos BIOMECÂNICOS sdas

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CONHECENDO AS BANDAGENS
A bandagem funcional elástica é composta de um adesivo hipoalergênico, é a prova de água,
sensível ao calor e não contém qualquer substância medicamentosa impregnada. É composta de 100%
algodão com adesivo 100% acrílico termoativo.

Foi desenvolvida para permitir uma elasticidade longitudinal com cerca de 15% a 80% de
alongamento do seu comprimento em repouso, tendo espessura e textura similares s da pele. Não
apresenta elasticidade no sentido transversal. Contém linhas que representam a distribuição da cola
sdas
adesiva imagem de impressões digitais, a fim de simular os diversos sentidos da elasticidade da pele
humana.

Em seu processo de fabricação, as bandagens funcionais elásticas recebem uma tensão de 10%.
Assim, quando removida do papel e aplicada diretamente sobre a pele do paciente, já se encontra com
10% de tensão. Em geral, a bandagem é aplicada por um período de 1 a 3 dias, de acordo com o objetivo e a
técnica a ser utilizada.

A bandagem funcional rígida é composta de um adesivo hipoalergênico, é a prova de água, sensível


ao calor e não contém qualquer substância medicamentosa impregnada. É composta de adesivo 100%
acrílico termoativo. Não tendo nenhuma capacidade de alongamento. É comumente utilizada com uma pré-
tape para que não cause alergias ou marcas na pele em decorrência do seu adesivo potente. Utiliza-se
muito como alternativa a bandagem rígida, o esparadrapo.

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As técnicas de bandagem funcional vêm sendo utilizadas globalmente por diversos profissionais da
área da saúde. Dentro de cada especialidade, há métodos e técnicas de avaliação específicas. Porém, para
um bom aproveitamento da técnica, conhecimentos em anatomia, fisiologia, biomecânica, anatomia
palpatória, testes de função, de força muscular e de amplitude de movimento tornam-se essenciais.
Portanto, além de todo conhecimento musculoesquelético, é necessário aplicar a técnica específica
adequada disfunção em questão.

O uso das técnicas de bandagem funcional pode ser aplicado, nas articulações, na circulação
linfática, nas fáscias, na derme, em tendões e ligamentos. Sendo assim, é primordial o diagnóstico do
componente específico envolvido na causa da disfunção, que pode ser de origem neurológica, muscular,
sdas
articular, fáscial ou aponeurótica, dérmica, circulatória, linfática, etc. O sucesso da aplicação está
diretamente relacionada com esses conhecimentos semiológicos e da aplicação correta da bandagem.

A grande maioria das bandagens funcionais tem uma elasticidade que varia de 15% a 80% do seu
comprimento em repouso, sendo a elasticidade máxima conhecida como 100% de tensão da bandagem.
Quando liberada do papel a 10%, 15% de tensão e retorna a seu comprimento de repouso, a tensão
remanescente é classificada como 0% (normotensão ou sem tensão). Por exemplo, ao cortar uma faixa de
bandagem elástica de 10 cm de comprimento e estica-lá até a sua tensão máxima, esta aumentará em
torno de 4 a 6 cm, alcançando 14 a 16 cm de comprimento total. Isso representa 100% de tensão da
mesma. Portanto, ao aplicar pele do paciente com uma tensão de 50%, deve-se dar um acréscimo de 2 a
3 cm, levando a aproximadamente 12 a 13 cm de comprimento.

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sdas

 Na maior parte das aplicações são utilizadas tensões abaixo de 50%. Assim, quanto menor a
tensão, mais efeitos sensitivos são desencadeados; quanto maior, mais efeitos mecânicos.

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TERAPÊUTICA
De maneira geral sempre que fizermos a aplicação de uma bandagem funcional devemos ter alguns
pontos obrigatórios, que são âncoras ou pontos fixos, nos quais sempre devem ser aplicadas 0% de
tensão. Em geral, estão localizadas nas extremidades da bandagem (em algumas aplicações a âncora será
colocado no centro da bandagem). Entre elas, localiza-se a zona terapêutica, local da bandagem que
recebe a tensão de tratamento para o tecido alvo.

sdas

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O ideal é utilizar âncoras sem economizar, pois, âncoras pequenas tracionam as extremidades da
bandagem sobre a pele, podendo causar irritações,
sdasmicrolesões, aumento do edema e até mesmo de

hemorragias.

Geralmente, indica-se âncoras de 3 a 5 cm nas aplicações abaixo de 40% de tensão. Acima de 50%
de tensão, são necessárias âncoras maiores (dependendo do local). Além da tensão empregada, outro
fator que determina o tamanho da âncora é o comprimento da zona terapêutica. Portanto, quanto maior a
zona terapêutica, maior a ancoragem. Toda ancoragem, inicial ou distal sempre deve possuir 0% de
tensão. Também, deve-se levar em consideração o uso excessivo de técnicas de bandagens, pois
intensificam o estímulo de mecânoceptores, causando processos de dor e irritação tecidual.

A direção da aplicação, ou seja, a direção terapêutica da Kinesio Tex, interfere diretamente sobre
os tecidos alvos. Isso deve-se principalmente a um efeito mecânico da bandagem conhecido como recuo,
efeito que traciona a bandagem em direção âncora inicial. Sendo assim, o recuo sempre será oposto
ao sentido da direção terapêutica.
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Função muscular
Seu objetivo é desencadear efeitos diretamente sobre a musculatura, estimulando e ativando um
músculo ou um grupo muscular, durante o movimento. Desse modo, é possível melhorar a contração
sinérgica de um músculo enfraquecido, inibido, hipotônico e desequilibrado, estatísticas de fadiga,
contratações, espasmos e lesões musculares.
Quando aplicada para facilitar, melhora a força muscular corrigindo a função, ao fortalecer
músculos fracos ou inativos. Como as pesquisas que revelaram este efeito muscular, o aumento do bônus
e o recrutamento de unidades motoras podem ser
sdasexplicados por um efeito reflexo sobre o sistema
nervoso.
Há também o aumento da atividade bioelétrica muscular, provada através da eletromiografia, bem
como da estimulação cutânea e a comunicação com os tecidos mais profundos fornecidos pela bandagem
ao executar nos receptores mecânicos da pele e da epiderme.
Por outro lado, esse método também pode ser usado em condições em que músculos se mostram
hiperativos, hipertônicos e excessivamente fortes. Nesse caso, a bandagem desenvolve efeitos inibitórios,
relaxantes, isoladamente, como hiperatividades musculares.
Para cada função muscular, excitatória ou inibidora, há uma aplicação específica. Por questões
didáticas, serão descritas, a seguir, como formas de empregar a bandagem, conforme o efeito permitido.

Função Muscular Ativação

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Aplicação de Proximal para Distal ou Origem (Ponto Fixo) para a inserção (Ponto Móvel) Muscular:
neste caso, uma bandagem será aplicada para ativar a musculatura que apresenta fraca, hipotrófica,
hipotônica, intuitiva, frequentemente encontrada em afecções crônicas. Deve-se posicionar uma âncora
proximal ou inicial adjacente origem do músculo, fixando uma zona terapêutica sobre ou ao redor do
ventre muscular com uma tensão de 15% até 80% da tensão máxima, finalizando com uma âncora distal
ou final seguinte ou após a inserção muscular.
Na figura abaixo, observa-se a bandagem preta aplicada com ancoragem inicial na origem do
músculo deltóide, direção terapêutica centrífuga e ancoragem distal na inserção desse mesmo músculo.
Assim, verifica-se o recuo, representado pela seta no sentido oposto direção da tensão aplicada, ou seja,
direção centrípeta. sdas

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sdas

Figura. Direção da Tensão e Direção do Recuo da Bandagem.

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Função Muscular Inibição

Aplicação de Distal para Proximal ou Inserção (Ponto Móvel) para uma origem (Ponto Fixo)
muscular: neste caso, uma bandagem deve ser aplicada para inibir os músculos excessivamente fortes,
ativos, hipertônicos, comuns em condições agudas como os espasmos musculares. Deve-se posicionar
uma âncora inicial na inserção do músculo ou antes dessa, passando com uma zona terapêutica ou ao
redor do ventre muscular e das junções musculares com uma tensão 10% a 15% no máximo 25% da
tensão máxima, finalizando com a âncora final próxima ou após a origem muscular.

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Figura. Direção da Tensão e Direção do Recuo da Bandagem.

Para músculos lesionados no período agudo, a aplicação é realizada desde o ponto de fixação até o
início do músculo para suprimir sua função. Para fraqueza muscular crônica, o objetivo é aliviar as
contrações musculares na direção oposta. Quando a bandagem do ponto de fixação ao início do músculo,
15-25% de tensão é usada com um adesivo (ou seja, a tensão com a qual é colada pelo fabricante na base
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de papel). Lembre-se de que o déficit de tensão é muito melhor que o excesso de tensão. Quando a
bandagem é iniciada desde o início do local de fixação muscular, 25-50% da tensão do adesivo (com esse
grau, é visível a fácil separação das fibras elásticas).

articular
A função articular resulta de melhorias da dessalinização biomecânica e da instabilidade das
estruturas osteomusculares, desencadeadas com frequência por disfunções de movimento, que, em geral,
estão relacionadas a uma atividade constante e repetitiva, a manutenções posturais estáticas e
sdas
desequilíbrios musculares (encurtamento, fraqueza, tensão, perda de rigidez, distonias, entre outras
condições). Nestas situações, uma faixa diretamente sobre o alinhamento articular, facilitando a relação e
o equilíbrio entre os músculos agonistas, antagonistas e sinergistas, e possibilitando o controle dos
movimentos patológicos e a reeducação motora.

Uma normalização biomecânica desencadeia ou controla o bônus muscular, promove uma ação
muscular, aumenta a ADM (amplitude de movimento), reduz as dores articulares e melhora a
propriocepção local.

Para um resultado positivo da técnica deve avaliar e constatar onde está o desequilíbrio primário
(muscular, fáscia, tendinoso, ligamentar ou articular), e é anterior, posterior, lateral ou médio.

Nas bandagens articulares ou de estabilização pode-se usar bandagens rígidas ou até 100% da
tensão da bandagem elástica.

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linfática
Aplicações linfáticas são usadas em distúrbios da drenagem linfática. A aplicação linfática provoca
elevação da pele. O espaço entre a pele e o tecido subcutâneo é aumentado, estimulando assim os
coletores linfáticos a retomar sua função. Os coletores são os sistemas ativos de transporte vascular do
corpo humano. Para evitar um refluxo da linfa, existem válvulas no sistema de transporte que garantem
um fluxo central. O segmento entre duas válvulas é chamado de linfa nódulo e, através de suas contrações,
pode impulsionar a linfa para a frente.

Além disso, através do levantamento pela fita,


sdas
em combinação com o movimento corporal, a pele e
o tecido subjacente são esticados. O resultado disso é que as pontes fibrosas podem ser afrouxadas e/ou
evitadas.

Linfo nódulos

Com cadeias linfonodais intactas, as fitas são aplicadas na maioria dos casos com uma base
comum a partir da qual são cortadas quatro tiras longitudinais estreitas, irradiando para fora da base.

A base comum cria uma zona de baixa compressão que fornece linfa um canal de drenagem
claramente definido.

Cadeia de linfonodo defeituosa: Essa técnica também é usada com cadeias linfonodais defeituosas;
neste caso, no entanto, fitas individuais cortadas em tiras estreitas são usadas com mais frequência. Na
região das extremidades, essas tiras longas e estreitas são aplicadas radialmente na zona a ser drenada,

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levando a uma drenagem extensa, com a vantagem da conexão do tecido para impedir a formação de
fibrose.

As bacias hidrográficas são zonas baixas em vasos linfáticos que separam os grupos individuais de
linfonodos (áreas tributárias = área de drenagem dos linfonodos) um do outro. No entanto, não são
barreiras intransponíveis, uma vez que uma rede capilar linfática superficial e sem valor cobre todo o
corpo.

Da mesma forma, existem canais pré-linfáticos (junções entre o sangue e os capilares linfáticos)
que fazem a ponte entre as bacias hidrográficas linfáticas. Em certos pontos entre os grandes vasos
linfáticos da parede do tronco, também existem
sdasjunções aos coletores de territórios adjacentes
(anastomoses interaxilares entre as axilas direita e esquerda na área do esterno e as escápulas e
anastomoses axilinguinais na área do flanco entre axila e virilha).

A distribuição das bacias hidrográficas dá origem a quatro territórios linfáticos, também


conhecidos como quadrantes, no tronco. Duas bacias hidrográficas correm horizontalmente, uma na
altura do umbigo, a outra na altura das clavículas, e uma bacia corre verticalmente no eixo central do
tronco. Na área das nádegas, existe uma bacia hidrográfica da "calça", que forma um território
dorsomedial e dorsolateral da coxa.

Quando a cadeia linfonodal não está intacta, os capilares linfáticos e os canais pré-linfáticos, bem
como as anastomoses, são usados, por meio da bandagem, para transportar a carga linfática obrigatória
acumulada para um quadrante saudável com linfonodos intactos.

Causas de linfostase
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Os edemas têm várias causas. Eles são diferenciados em insuficiência de alto volume, insuficiência
de baixo volume e insuficiência de válvula de segurança.

Insuficiência de alto volume

Na insuficiência de alto volume, os vasos linfáticos são saudáveis e a capacidade de transporte do


sistema linfático é normal. No entanto, a carga linfática obrigatória (líquido linfático) é superior
capacidade de transporte possível. Isso leva ao edema extracelular.

Existem várias razões para isso, e.g. trauma e doença orgânica. O trauma causa lesão aos vasos
linfáticos e, nas doenças orgânicas, predominantemente o coração (insuficiência venosa crônica - estágio
sdas
I, IVC I) e os rins (hiperproteinúria) estão comprometidos. Consequentemente, há excesso de fluido por
diferenças de pressão. A doença orgânica deve ser adequadamente controlada com medicação para que a
terapia seja realizada.

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Figura: sistema vascular linfático superficial com bacias hidrográficas relevantes terapia, uma visão ventral e dorsal. 1. bacia vertical
ventral, 2. bacia vertical dorsal, 3. bacia transversal, 4. divisor de águas na altura clavicular, 5. "assento da calça" divisor de águas, 6.
anastomose interaxilar ventral; 7. Anastomose axilo-inguinal;

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Figura: diagrama da parede do tronco com as bacias hidrográficas e direção da drenagem da linfa; as vias anastomóticas são mostradas em
verde, 1a anastomose interaxilar ventral, 1b anastomose interaxilar dorsal, 2a anastomose interinguinal ventral, 2b anastomose interinguinal
dorsal, 3 anastomoses axilinguinal.

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Resumo
O fluxograma abaixo demonstra de uma forma clara e objetiva os sistemas e algumas funções que
a bandagem funcional tem em cada um deles.

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Imagem: Fluxograma sistemas e funções.

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CAPÍTULO 05
Bandagem funcional
A partir de agora vamos falar como podemos utilizar as bandagens para que nossos alunos e
pacientes tenham sucesso no seu tratamento ou melhora na sua performance.

sdas

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Indicações
 Contusões;
 Contraturas musculares;
 Fissuras óssea: exemplo costelas;
 Lesões ligamentares;
 Lesões tendinosas;
 Lesões musculares;
 Lesões articulares;
sdas
 Luxações;
 Lesões capsulares;
 Fraturas;
 Edema;
 Retirada Pós-retirada do Aparelho Gessado para Início da Reabilitação;

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Contraindicações
 Fraturas completas e recentes;
 Lesões não diagnosticadas;
 Ruptura completa dos tendões sem tratamento;
 Ruptura completa dos ligamentos;
 Grandes ferimentos abertos;
 Alergia a materiais adesivos;
 Problemas circulatórios de Retorno; Ações Alterações sensitivas;
sdas

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Tipos de cortes
Uma bandagem funcional mais encontrada comercialmente é de 5 cm de largura, dimensão que
permite realizar diferentes cortes para cobrir as estruturas desejadas ​ . Ao optar por determinar o
tamanho e o formato da bandagem, devemos considerar que a tensão gerada pelas zonas terapêuticas é
dissipada pelas âncoras, criando assim áreas com menores pressões.
Sempre que para aplicar uma bandagem, remover os cantos, deixar os arredondados. Isso evita ou
desativa antecipadamente a bandagem pelo contato dessas pontas com roupas e outros objetos junto
pele.
sdas
Abaixo, veja os principais tipos de cortes realizados com sua respectiva referência:

Imagem: Tipos de cortes de bandagem funcional.

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Tipos de Aplicações
O tipo de aplicação A é modo mais comum e é também o mais fácil. Após medir o comprimento da
bandagem no local a ser aplicado, o profissional irá marcar as duas pontas das bandagens com âncoras
de aproximadamente 4 dedos e rasgar o papel se danificar a bandagem. Em seguida irá destacar uma das
âncoras e aplicar no local desejado. Após a primeira âncora estar firme, poderá então retirar o papel da
zona terapêutica e dar a tensão segurando pela outra âncora ainda com o papel. Após dar a tensão
desejada prenda a bandagem na pele, e então retire o papel da segunda âncora fixando-a na pele.
sdas

Figura: Tipo de aplicação A.

O tipo de aplicação B, é um pouco mais raro de ser visto e muita vezes é esquecid. Após medir o
comprimento da bandagem no local a ser aplicado, o profissional irá marcar as duas pontas das
bandagens com âncoras de aproximadamente 4 dedos e rasgar o papel sem danificar a bandagem. Irá
então retirar o papel da zona terapêutica e segurar com a bandagem pelas suas extremidades, realizando

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a tensão com as suas mãos, colocando a bandagem no local desejado, prendendo primeiro a zona
terapêutica e por ultimo as âncoras.

Figura: Tipo de aplicação B.

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Preparo para aplicação
É necessária a preparação da pele para uma execução adequada da técnica. Verifica-se a existência
de descontinuidades ou lesões cutâneas, como feridas, calosidades ativas, irritações e fístulas. Essas
áreas devem ser evitadas. Em seguida, quando necessário, deve-se fazer uma limpeza da pele, pois é
aconselhável que esteja livre de hidratantes, óleos ou cremes. Caso a pele seja fraca e fraca, como no
caso de crianças, idosos e pessoas de pele muito clara, indica-se lavar a mesma com hidróxido de
magnésio (leite de magnésia) para evitar possíveis irritações.
A bandagem deve ser aplicada em uma postura
sdas que favorece o alongamento da pele e tecidos

adjacentes, de forma a promover pouca tensão na bandagem durante os movimentos. Nos casos de
aplicação em tecido não estirado, colocar uma tensão mais suave na bandagem, quanto menor a limitação
da amplitude de movimento, menor será a tensão empregada.
A bandagem é aplicada com tensão moderada ou severa apenas quando se realiza como técnicas
corretivas.
Após a aplicação, lembre-se de friccionar bem a bandagem, pois a cola é ativada pelo calor.

Limitações da Bandagem
Para melhorar a aderência das bandagens em regiões do corpo onde há muitos pelos, deve ser
realizada a tricotomia, caso contrário, a bandagem pode sair com facilidade, e os estímulos podem ser
prejudicados. Nunca utilize giletes, pois pode cortar a pele; Aparelhos de cabelo são mais seguros.

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Em situações em que o indivíduo tenha hiperidrose ou pratique atividades esportivas extenuantes e
aquáticas, deve-se aplicar a bandagem 30 minutos antes da prática, para permitir a melhor utilização da
cola acrílica. Esse período também é o mínimo para obter melhores resultados pelos mecanismos
estimuladores. Para esses atletas, também pode ser usado um pré-aplicador, para reforçar a aderência
pele.
Cuidado com o uso de outras soluções, como, por exemplo, o benjoim puro, pois, quando usado de
forma inadequada, pode causar dependência, provocar lesões cutâneas, irritações e até mesmo avulsão
da pele durante a retirada da bandagem. Por isso, busque diluir o máximo possível e utilizar em situações
muito necessárias. Contraindicado para crianças, idosos, pessoas que não são atletas, de pele oleosa ou
com muita sudorese. sdas
É importante ressaltar sobre a conscientização do paciente quanto aos cuidados com a bandagem,
ao seu período de uso e possíveis alérgicas.

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Imagem: Aplicação.

MATERIAIS
lcool 70%

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Tintura de beijoim ou Spray pré-taping

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Aparelho para tricotomia

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Algodão ou gaze
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Tesoura

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Pré tape
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Bandagem Funcional Elástica

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Bandagem Funcional Rígida

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CAPÍTULO 06
Relembrando
Neste capítulo, antes de darmos início as aplicações práticas vamos relembrar a origem, inserção
e ação dos músculos e grupos musculares, para que tenhamos mais segurança e eficiência nas aplicações.

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CAPÍTULO 07

APLICAÇÕES sdas

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Prevenção, estabilidade e lesões
Estabilização do Ombro
Material: Bandagem Elástica – 1 pedaço em Y e 1 pedaço em I. Tensão 100%.
Passo 1: Prenda a âncora da bandagem em Y próxima a cicatriz vacinal, depois tencione a bandagem anterior e posterior
contornando o ombro até aproximadamente o trapézio.
Passo 2: Coloque a bandagem em I acima da ancora da bandagem em Y, utilize uma ancora central e tencione anterior e
posterior.

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Postural
Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I. Tensão 100%.

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Passo 1: Prenda a âncora central no ponto médio da coluna próximo a coluna.
Passo 2: Você poderá pedir ao seu aluno ou paciente realizar uma leve inclinação do tronco, coloque a bandagem acima
dos músculos paravertebrais, tencione a parte superior da bandagem, e depois a parte inferior até a linha capilar e até o
sacro.

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Epicondilite Lateral
Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I.
Passo 1: Prenda a âncora na parte lateral do cotovelo próximo ao epicôndilo lateral, e tencione de forma cruzada próximo
ao punho. Tensão de 20 a 50%.
Passo 2: Coloque a bandagem sobre o epicôndilo lateral utilizando a âncora central e tencione as extremidades com
100%.

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Epicondilite Medial
Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I.
Passo 1: Prenda a âncora na parte lateral do cotovelo próximo ao epicôndilo medial, e tencione de forma cruzada próximo
ao punho. Tensão de 20 a 50%.
Passo 2: Coloque a bandagem sobre o epicôndilo medial utilizando a âncora central e tencione as extremidades com
100%.

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Síndrome do Túnel do Carpo e Estabilidade do Punho


Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I.
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Passo 1: Prenda a âncora na próxima a articulação do cotovelo e tencione em direção ao punho com a tensão de 20 a
50%.
Passo 2: Coloque a bandagem acima da articulação do punho com a ancora central e tencione as extremidades
contornando o punho com tensão de 100%.

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Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I.
Passo 1: Prenda a âncora na próxima a articulação do cotovelo e tencione em direção ao punho com a tensão de 20 a
50%.
Passo 2: Coloque a bandagem acima da articulação do punho com a ancora central e tencione as extremidades
contornando o punho com tensão de 100%.

sdas

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Estabilidade dos Dedos
Material: Bandagem Rígida – 8 pedaços em média.
Passo 1: Recorte o número desejado de pedaços, coloque duas âncoras laterais aos dedos que você deseja aplicar a
bandagem.
Passo 2: Coloque duas bandagens cruzadas sobre as falanges proximais, depois coloque outras duas bandagens
cruzadas sobre as falanges mediais, finalize com uma bandagem reta sobre as bandagens cruzadas.

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Reposicionamento Patelar Inferior


Material: Bandagem Rígida – 2 Pedaços.

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Passo 1: No ponto médio abaixo da patela sobre o tendão patelar “dobre” a bandagem e depois prenda-a lateralmente e
medialmente deixando uma ”aba” para que você possa realizar o tensionamento para o lado desejado.
Passo 2: Prenda a outra bandagem sobre a aba e tencione para o lado que você deseja reposicionar.

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Reposicionamento Patelar Medial
Material: Bandagem Rígida – 2 Pedaços.
Passo 1: No ponto médio da patela “dobre” a bandagem e depois prenda-a lateralmente e medialmente deixando
uma ”aba” para que você possa realizar o tensionamento para o lado desejado.
Passo 2: Prenda a outra bandagem sobre a aba e tencione para o lado que você deseja reposicionar. Você também pode
fazer o processo duplicada para ter maior aderência.

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Reposicionamento Patelar Bandagem Elástica
Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em I. Tensão 100%.
Passo 1 Lateral: Prenda a âncora da bandagem na parte medial do joelho próximo a patela, cruze a bandagem em direção
a parte lateral da perna.
Passo 1 Medial: Prenda a âncora da bandagem na parte lateral (tibial anterior) do joelho próximo a patela, cruze a
bandagem em direção a parte medial da perna (gastrocnêmio).

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Joelho – Ligamento Colateral Lateral
Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I. Tensão 80 a 100%.
Passo 1: Com o joelho levemente flexionado, prenda a primeira âncora na parte lateral da coxa (tensor da fáscia lata)
tencione em direção a perna (tibial anterior) no sentido diagonal.
Passo 2: Prenda a segunda âncora na parte lateral da coxa (vasto lateral) tencione em direção a perna (gastrocnêmio)
no sentido diagonal.

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Joelho – Ligamento Colateral Medial

Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I. Tensão 80 a 100%.


Passo 1: Com o joelho levemente flexionado, prenda a primeira âncora na parte medial da coxa (bíceps femoral) tencione
em direção a perna (tibial anterior) no sentido diagonal.
Passo 2: Prenda a segunda âncora na parte medial da coxa (vasto medial) tencione em direção a perna (gastrocnêmio)
no sentido diagonal.

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Joelho – Ligamento Cruzado Anterior, Posterior e Menisco

Material: Bandagem Rígida e Elástica – 2 pedaços de cada em I. Tensão 100%.


Passo 1: Com o joelho flexionado em aproximadamente 90 graus, utilize a bandagem rígida para fazer duas âncoras uma
acima do joelho e outra abaixo.
Passo 2: Coloque as âncoras da bandagem elástica sobre a bandagem rígida, prenda a bandagem na parte lateral (tibial
anterior) aplique a tensão cruzando-a por baixo da patela até o vasto medial. Depois coloque a segunda parte, prenda a
bandagem na parte medial (canela) aplique a tensão cruzando-a por baixo da patela até o vasto lateral.

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Tornozelo – Bandagem Rígida Estabilidade

Material: Bandagem Rígida.


Passo 1: Coloque duas âncoras, primeira acima do tornozelo e depois próxima aos dedos, contorne toda a área com
âncora, depois colocar uma fixa inferior saindo da parte lateral da âncora dos dedos passando atrás do calcanhar e
prendendo na parte medial, realize o mesmo procedimento com a ancora do tornozelo passando uma faixa por baixo do
calcanhar e prendendo no outro lado.
Passo 2: Coloque a primeira faixa cruzada partindo da região medial do ponto de intersecção das faixas colocadas
anteriormente cruzando sobre a articulação do tornozelo até o outro ponto de intersecção, realize o mesmo
procedimento partindo da região lateral.

sdas

Tendinite Patelar

Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I. Tensão 100%


Passo 1: Prenda a âncora central logo abaixo da patela, tencione a bandagem lateralmente e medialmente.

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Passo 2: Prenda a segunda bandagem com a âncora central acima da primeira bandagem, tencione uma das partes no
sentido diagonal (medialmente e lateralmente) e prenda sobre o vasto medial e vasto lateral.

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Estabilidade Patelar

Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em Y, 1 pedaço em I. Tensão 100%.


Passo 1: Prenda a âncora da bandagem em Y logo abaixo da patela sobre o tendão patelar, contorne a patela e fixe-a na
parte superior.
Passo 2: Aplique a segunda bandagem utilizando a âncora central sobre a primeira âncora, tencione das partes
lateralmente e medialmente.

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sdas

119
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Fascite Plantar

Material: Bandagem Elástica - 1 em várias tiras e 2 pedaços em I.


Passo 1: Prenda a âncora da primeira bandagem no calcanhar, e tencione suas partes em direção aos dedos. Tensão de
20 a 50%.
Passo 2: Você pode optar por uma ou duas faixas no arco plantar, dependendo do tamanho do pé principalmente, prenda
a âncora na região medial do pé e tencione em direção a região lateral. Tensão de 80 a 100%.

sdas

120
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Estimulação / ATIVAÇÃO MUSCULAR
Relembrando -> Função Muscular Ativação

Aplicação de Proximal para Distal ou Origem (Ponto Fixo) para a inserção (Ponto Móvel) Muscular:
neste caso, uma bandagem será aplicada para ativar a musculatura que apresenta fraca, hipotrófica,
hipotônica, intuitiva, frequentemente encontrada em afecções crônicas. Deve-se posicionar uma âncora
proximal ou inicial adjacente origem do músculo, fixando uma zona terapêutica sobre ou ao redor do
ventre muscular, com uma tensão de 15% até 80% da tensão máxima, finalizando com uma âncora distal
ou final seguinte ou após a inserção muscular. sdas

Na figura abaixo, observa-se a bandagem preta aplicada com ancoragem inicial na origem do
músculo deltóide, direção terapêutica centrífuga e ancoragem distal na inserção desse mesmo músculo.
Assim, verifica-se o recuo, representado pela seta no sentido oposto direção da tensão aplicada, ou seja,
direção centrípeta.

121
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sdas

Figura. Direção da Tensão e Direção do Recuo da Bandagem.

122
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Esternocleidomastoideo
Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em I.
Passo 1: Prenda a âncora na origem do músculo próximo a orelha.
Passo 2: Coloque a bandagem acima do músculo, mantendo uma
leve inclinação do pescoço e prenda a âncora próximo a ao
acrômio ou mais anterior próximo ao osso do esterno.

sdas

123
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Paravertebrais - Cervical
Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I e 1 em Y.
Passo 1: Prenda a âncora em I lateralmente a região do processo espinho entre
C2 e C3. Prenda a âncora em Y acima do processo espinhoso de C2 e C3.
Passo 2: Coloque a bandagem acima do músculo, mantendo uma leve flexão da
coluna e então prenda-a próximo as vertebras torácicas T6 e T8.

sdas

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sdas

Paravertebrais – Torácica e Lombar


Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I e 1 em Y.
Passo 1: Prenda a âncora em I lateralmente a região do processo espinho
entre C2 e C3. Prenda a âncora em Y acima do processo espinhoso de C2 e
C3.
Passo 2: Coloque a bandagem acima da musculatura dos paravertebrais,
mantendo uma leve flexão da coluna e então prenda-a próximo as vertebras
torácicas T6 e T8.

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sdas

126
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Quadrado Lombar
Material: Bandagem Elástica - 3 pedaços em I.
Passo 1: Deve-se utilizar o modo de aplicação B, prenda as duas âncoras
em uma linha imaginaria na entre L2 e L4. Bandagem da cor preta
horizontal e bandagens em roxo na diagonal.
Passo 2: Coloque as bandagens sobre a musculatura do quadrado
lombar), e prenda a âncora em direção a parte lateral do corpo.

sdas

127
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Trapézio
Material: Bandagem Elástica – A. 1 pedaço em I e 1 em Y. B. 2 pedaços
em I.
Passo 1: A e B - Prenda a âncora na região posterior do pescoço
próxima a origem (osso occipital). Mantendo uma leve inclinação e
flexão do pescoço
Passo 2: A – Inicie pela bandagem em Y, coloque a primeira parte
acima do ombro fazendo o contorno na musculatura do trapézio até o
seu final, segunda parte você irá traçar uma linha imaginaria pela
escapula e então prender, depois aplique a bandagem em I entre a bandagem em Y. B – Coloque a bandagem na extensão
do ombro e prenda a âncora próximo ao acrômio.
sdas

Abdômen

128
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Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I.
Passo 1: Prenda as âncoras logo abaixo do processo xifoide, origem da
musculatura do reto abdominal. Mantendo uma leve extensão do tronco.
Passo 2: Coloque a bandagem acima da musculatura reto abdominal
até o ponto máximo que você conseguir aplicar e então prenda. Realizar
do lado esquerdo e do lado direito.

sdas

Antebraço
Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I.
Passo 1: Prenda as âncoras na inserção do músculo, tencione a
bandagem em direção ao punho.
Passo 2: Coloque uma segunda bandagem se necessário.

129
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sdas

Bíceps
Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em I.
Passo 1: Prenda a âncora próxima a origem do bíceps, mantendo
o cotovelo estendido.
Passo 2: Coloque a bandagem sobre a musculatura do bíceps, e
prenda a âncora em direção a articulação do cotovelo.
Obs.: É possível utilizar uma bandagem para cada porção do
bíceps.

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sdas

Tríceps
Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em I e 1 em Y.
Passo 1: A e B - Prenda a âncora próxima a linha axilar na região do braço. A –
Mantenha uma flexão de ombro e cotovelo. B – Mantenha abdução do ombro e flexão
do cotovelo.
Passo 2: Coloque a bandagem sobre a musculatura do tríceps (conforme as
porções), e prenda a âncora em direção ao olecrano. Obs.: É possível utilizar uma
bandagem para cada porção do tríceps.

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Peitoral sdas

Material: Bandagem Elástica - 3 pedaços em I.


Passo 1: Prenda as âncoras próximo a origem da porção do peitoral
maio junto ao osso do esterno, também poderá ser colocada junto a
porção do peitoral maior que tem como origem a clavícula.
Passo 2: Coloque a bandagem sobre a musculatura do peitoral maior
(conforme as porções), e prenda a âncora em direção a parte lateral do
corpo.

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sdas

Deltoide

Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em I.


Passo 1: Realizando uma extensão do ombro, prenda a âncora
próxima a origem do deltoide.
Passo 2: Coloque a bandagem sobre a musculatura do deltoide, e
prenda a âncora em direção a sua inserção ou a cicatriz vacinal.

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sdas

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Quadríceps
Material: Bandagem Elástica - 3 pedaços em I.
Passo 1:. Mantenha o joelho em extensão coloque a primeira
bandagem no vasto medial.
Passo 2: Coloque a segunda bandagem no reto femoral e a
terceira bandagem no vasto lateral.

sdas

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sdas

136
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Ísquios Tibiais

Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I.


Passo 1: Mantenha o joelho em extensão coloque a primeira bandagem no
bíceps femoral.
Passo 2: Coloque a segunda bandagem no semitendíneo.

sdas

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sdas

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Gastrocnêmios

Material:
Bandagem
Elástica - 1
pedaço em I
e 1 pedaço
em Y
Passo 1:
Realizando
uma extensão do joelho, aplique primeiro a bandagem em Y com a
sdas
sua âncora próxima a fossa poplítea, utilize as partes para contornar o gastrocnêmio até o tendão de Aquiles.
Passo 2: Coloque a âncora da segunda bandagem sobre a primeira e tencione em direção ao tendão de Aquiles.

139
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Tibial Anterior

Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em I.


Passo 1: Realizando uma extensão do joelho, coloque a âncora próxima ao
côndilo lateral e tencione em direção a região anterior do tornozelo.

sdas

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INIBIÇÃO / relaxamento MUSCULAR
Relembrando -> Função Muscular Inibição

Aplicação de Distal para Proximal ou Inserção (Ponto Móvel) para uma origem (Ponto Fixo)
muscular: neste caso, uma bandagem deve ser aplicada sem sentido para inibir os músculos
excessivamente fortes, ativos, hipertônicos, comuns em condições agudas como os espasmos musculares.
Deve-se posicionar uma âncora inicial na inserção do músculo ou antes dessa, passando com uma zona
terapêutica ou ao redor do ventre muscular e das junções musculares com uma tensão 10% a 15% no
máximo 25% da tensão máxima, finalizando com a âncora
sdas final próxima ou após a origem muscular.

 Todas as aplicações demonstradas para estimulação muscular também podem ser


utilizadas para inibição muscular, levando em consideração os fundamentos, por isto serão
mostradas aqui apenas as que tem alguma outra forma de aplicação, utilize o raciocínio
clínico para as aplicações.

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sdas

Figura. Direção da Tensão e Direção do Recuo da Kinesio Tape.

Esternocleidomastoideo
Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em Y ou I.

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Passo 1: Prenda a âncora no processo xifoide do osso do esterno ou próximo ao acrômio.
Passo 2: Coloque a bandagem acima do músculo, mantendo uma extensão ou inclinação da coluna cervical e prenda a
âncora próximo a sua origem em direção a orelha.

sdas

Paravertebrais - Cervical
Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I e 1 em Y.
Passo 1: Prenda a âncora em I lateralmente a região do
processo espinho entre C2 e C3.
Passo 2: Coloque a bandagem acima do músculo, mantendo
uma leve flexão da coluna e então prenda-a próximo as
vertebras torácicas T6 e T8.

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sdas

Trapézio e Paravertebral Cervical


Material: Bandagem Elástica - 2 pedaços em I.
Passo 1: Prenda a âncora próxima ao acrômio.
Passo 2: Coloque a bandagem acima do músculo, mantendo
uma inclinação e flexão do pescoço e prenda a âncora
próximo a origem dos paravertebrais.

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sdas

145
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Trapézio, Deltoide Posterior, Romboides
Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em I e 1 em Y.
Passo 1: Prenda a âncora em I próxima a região posterior
do ombro.
Passo 2: Coloque a bandagem em direção a coluna
vertebral e então fixe-a.
Passo 3: Prenda a âncora em Y próxima a região posterior
do ombro.
Passo 4: Coloque a parte superior da bandagem em Y em
direção a origem dos paravertebrais cervical. Coloque a
outra parte da bandagem em Y traçando uma linha imaginaria na borda inferior da escapula até a coluna torácica.
sdas

146
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Bíceps
Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço em Y ou I.
Passo 1: Prenda a âncora na parte anterior do cotovelo
próximo a articulação do cotovelo, mantendo o cotovelo
estendido.
Passo 2: Coloque a bandagem acima do músculo, mantendo o
cotovelo estendido e prenda a âncora em direção ao ombro.

sdas

147
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Ombro
sdas

Material: Bandagem Elástica - 1 pedaço de em Y ou 2 em I.


Passo 1: Prenda a âncora próxima a inserção do músculo.
Passo 2: Coloque a bandagem acima do músculo (aplicando na
parte posterior realize uma flexão do ombro, e na parte
anterior uma hiperextensão do ombro), e prenda a âncora
próximo as suas origens.

148
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sdas

149
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Glúteos
Material: Bandagem Elástica - 3 pedaços em I.
Passo 1: Mantenha o joelho em extensão coloque a primeira
bandagem no vasto medial.
Passo 2: Coloque a segunda bandagem no reto femoral e a
terceira bandagem no vasto lateral.

sdas

LINFÁTICAS / drenagem de edema


Ombro

150
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.
Passo 1: Prenda a primeira âncora em diagonal na região posterior do ombro e a segunda âncora na região anterior do
ombro também em diagonal.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem, você pode ir colando uma de cada
vez formando uma “teia de aranha”.

sdas

151
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Antebraço

Material: Bandagem Elástica – 1 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 5 ou 6 partes.
Passo 1: Prenda a âncora próxima a musculatura do bíceps dando ênfase na área que você quer atingir.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem, você pode ir colando uma de cada
vez formando uma “teia de aranha”.

sdas

152
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Peitoral

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.
Passo 1: Prenda a primeira âncora próxima a musculatura do Esternocleidomastoideo, e a segunda âncora na região
lateral do corpo próxima a linha axilar.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem, você pode ir colando uma de cada
vez formando uma “teia de aranha”.

sdas

153
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Intercostais

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.
Passo 1: Prenda a primeira âncora próxima aos romboides na região das costas e a segunda âncora na região do peitoral
próxima a clavícula.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem (no caso da foto em diagonal), você
pode ir colando uma de cada vez formando uma “teia de aranha ou cruzando-as”.

sdas

Isquiotibiais

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.

154
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Passo 1: Prenda a primeira âncora em diagonal na região da coxa próxima ao bicpes femoral e a segunda âncora mais
próxima a lateral (tensor da fáscia lata).
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem (no caso da foto em diagonal), você
pode ir colando uma de cada vez formando uma “teia de aranha ou cruzando-as”.

sdas

155
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Adutores

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.
Passo 1: Prenda a primeira âncora na parte anterior da coxa próxima ao vasto medial, e a segunda âncora na parte
interna da coxa próxima aos músculos adutores.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem (no caso da foto em diagonal), você
pode ir colando uma de cada vez formando uma “teia de aranha ou cruzando-as”.

sdas

Joelho (lesões LCA, LCP, Meniscos, Tendão Patelar e outras)

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.

156
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Passo 1: Com o joelho em flexão, coloque a primeira âncora na região posterior próxima a bíceps femoral e a segunda
âncora próxima ao semitendíneo.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem (no caso da foto em diagonal), você
pode ir colando uma de cada vez formando uma “teia de aranha ou cruzando-as”.

sdas

Gastrocnêmio

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.
Passo 1: Prenda a primeira âncora na região posterior da perna próxima a fossa poplítea e a segunda âncora do lado
oposto.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem (no caso da foto em diagonal), você
pode ir colando uma de cada vez formando uma “teia de aranha ou cruzando-as”.

157
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sdas

Tornozelo

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. Defina sua Âncora e depois Corte em 4 ou 5 partes.
Passo 1: Prenda a primeira âncora na parte lateral do tornozelo próxima ao maléolo lateral, prenda a segunda âncora na
parte medial do tornozelo próxima ao maléolo medial.
Passo 2: Coloque as bandagens em direção a área que você quer realizar a drenagem (no caso da foto em diagonal), você
pode ir colando uma de cada vez formando uma “teia de aranha ou cruzando-as”.

158
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sdas

RESPIRAÇÃO
Nasal

Material: Bandagem Elástica – 1 pedaço em I.


Passo 1: Utilizando uma âncora central, prenda no ponto médio do nariz.
Passo 2: Coloque a tensão lateralmente para os dois lados, chegando próxima a 80%.

159
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sdas

160
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Seios da Face e Sinusite

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I. 1 pedaço em I com 4 partes.


Passo 1: Coloque a ancora da primeira bandagem entre as sobrancelhas (seios da face), após coloque as partes nos
pontos de maior congestionamento conforme o paciente, com uma tensão de 10 a 25%.
Passo 2: Coloque a ancora próxima ao nariz e então tensione a bandagem em direção a mandíbula, com tensão de 80%.

sdas

Diafragma 1

Material: Bandagem Elástica – 3 pedaços em I.


Passo 1: Utilizando a âncora central prenda a primeira âncora acima do diafragma, e tensione no sentido para cima e
para baixo com tensão até 80%.
161
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Passo 2: Utilizando a âncora central prenda a segunda e terceira âncora acima do diafragma, e tensione no sentido
diagonal com tensão de até 80%.

sdas

162
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Diafragma 2

Material: Bandagem Elástica – 1 pedaços em I.


Passo 1: Utilizando a âncora central prenda próxima ao diafragma.
Passo 2: Tensione as partes laterais em volta as costelas “caixa torácica” com uma tensão próxima de 80%.

sdas

Intercostais 1

Material: Bandagem Elástica – 3 pedaços em I.

163
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Passo 1: Coloque a primeira bandagem (branca), com a sua ancora no sentido inferior para superior com uma tensão de
aproximadamente 80%.
Passo 2: Coloque as bandagens partindo da primeira bandagem até a linha imaginaria do plano sagital.

sdas

164
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Intercostais 2

Material: Bandagem Elástica – 3 pedaços em I.


Passo 1: Prenda a primeira âncora na região das costas próxima a coluna torácica, seguindo as fibras do grande dorsal
em direção a linha imaginaria do plano sagital.
Passo 2: Realize o mesmo procedimento com as demais bandagens com uma tensão de aproximadamente 80%.

sdas

Intercostais 3

Material: Bandagem Elástica – 4 pedaços em Y.

165
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Passo 1: Prenda a primeira âncora em próxima a linha imaginaria do plano sagital, tensione em diagonal em direção a
coluna torácica, com uma tensão aproximada de 20%.
Passo 2: Realize o mesmo procedimento com as demais bandagens do outro lado, com uma tensão de aproximadamente
20%.

sdas

Especiais – crianças
Atenção! Pacientes com maior sensibilidade!

166
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Estudo de caso
- Uma criança de 7 meses de idade, nascido pré termo, sem antecedentes na gestação e no parto, foi
diagnosticado com desenvolvimento motor atípico, hemiparesia esquerda.

- Durante observação clínica, a criança se mostra sem atenção para o lado esquerdo, com a mão
fechada e com a extremidade esquerda para o movimento de alcance inutilizada, o que nos leva a
deduzir leve ou moderada negligência sensorial na extremidade esquerda.

- Outro antecedente importante é uma displasia de quadril, o que causou impacto profundo no
desenvolvimento da extensão antigravitacional e do equilíbrio muscular entre os músculos
extensores e flexores de tronco associado problemática funcional propiciou hiperatividade dos
sdas
flexores do quadril, restringindo a amplitude de movimento do tronco inferior do quadril para
alcançar a extensão.

167
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sdas

A. Técnicas de bandagem funcional pelo método Cinética como tentativa de ativação do diafragma e dos
oblíquos externos abdominais associada a sequência de coativação de tronco com sobrecarga de peso no
hemitronco esquerdo.

168
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Estudo de caso
- Criança de 7 meses com hemiparesia, que, na posição prona, mostra um nível de controle não
esperado para sua idade, evidenciando a insuficiente extensão antigravitacional do tronco no plano
sagital, porém, não consegue transferência de peso no tronco esquerdo. A assimetria na
sobrecarga lateral em ambos os lados evidencia problemas de controle corporal.

sdas

A. Bandagem Funcional para o trapézio inferior e rotador externo de ombro. B. Estratégia terapêutica
combinando o trabalho de tronco no plano sagital. C. Estratégia terapêutica combinando o trabalho de
tronco no plano frontal com sobrecarga no hemitronco esquerdo.

169
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sdas

Criança 10 anos hemiparesia a direita, bandagem funcional para estimular o padrão de rotação externa.

170
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Ativação e Conscientização Central

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em Y.


Passo 1: Coloque a âncora próxima a crista ilíaca antero superior e tencione no sentido diagonal, a parte superior
próxima a musculatura do peitoral e inferior as últimas costelas.
Passo 2: Coloque a âncora próxima a crista ilíaca antero superior e tencione no sentido diagonal, a parte superior
próxima a musculatura do peitoral e inferior as últimas costelas.
 Não colocar bandagem funcional sobre a cicatriz umbilical.

sdas

Pé Plano (Arco Plantar


Desabado)

Material: Bandagem Elástica –

171
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2 pedaços em I. Tensão 100%.
Passo 1: Recorte a primeira bandagem conforme o tamanho desejado, e coloque-a sobre o arco plantar, mantendo uma
extensão dos dedos.
Passo 2: Coloque a segunda bandagem partindo da região lateral do arco plantar e contornando todo o pé, embora a
tensão da bandagem seja de 100% muito cuidado para não apertar demais.

Joelho Valgo

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em Y ou 2 pedaços em I.


sdas
Passo 1: Com o joelho em flexão coloque a primeira bandagem com sua âncora próxima ao vasto medial passando-a
sobre a patela até a origem do tibial anterior.
Passo 2: Coloque a segunda bandagem com sua âncora próxima a tíbia passando-a sobre a patela até o vasto lateral.

172
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Especiais – gestantes
 Postural;
 Pernas e braços Edemaciados (Linfáticas);

sdas

Coluna Cervical (Já mencionada)

Ombros (Já mencionada)

173
Cristiano de Souza Pereira - [email protected] - CPF: 269.220.098-51
Gestantes

Nesta imagem vocês


podem observar vários
tipos de bandagens para
a região abdominal e
para a coluna.

Material: Bandagem Elástica.


Passo 1: Defina seu objetivo e

sdas
função da bandagem, lembre
que a ideia desta bandagem é
aliviar a carga “extra” que a
gestante tem, então pense em
bandagens longas e largas.
Passo 2: Da mesma maneira a coluna.

174
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Especiais – face
O trabalho fonoaudiológico descrito na literatura para minimizar essas disfunções (Furkim e Duarte, 2013;
Rodrigues et al., 2015) poderá envolver estratégias, desde estimulações musculares e deglutição.

Músculo Obturador da Boca

Material: Bandagem Elástica – 2 pedaços em I.


Passo 1: Maxila, utilizando a âncora central, tencione a
bandagem lateralmente para esquerda e para direita.
sdas
Passo 2: Da mesma forma realize o procedimento na
mandíbula.

175
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Músculo da Face

Apenas aplicar os conceitos fundamentais para cada tipo de aplicação.

Músculos da face onde podemos aplicar os conceitos de estimulação e inibição;

sdas

Músculos da face onde podemos aplicar os conceitos de drenagem linfática para pós operatórios;

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente material tem o intuito de preencher uma enorme lacuna entre os profissionais da saúde
a respeito da bandagem funcional. A Metodologia Cinética vem com um conceito claro e objetivo sobre as
aplicações da bandagem funcional nos diferentes âmbitos, locais e tipos de aplicação, através de uma
contextualização teórica fundamentada nos aspectos que devem nortear qualquer profissional, anatomia,
fisiologia e biomecânica, assim o profissional poderá aplicar qualquer tipo de bandagem conforme sua
necessidade pois terá todos os conhecimentos para isto.
Esperamos que este material realmente mude o seu entendimento sobre as bandagens funcionais
sdas
seus conceitos e aplicações.

Muito sucesso!

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