Especies Arboreas Brasileiras Vol 5red
Especies Arboreas Brasileiras Vol 5red
Especies Arboreas Brasileiras Vol 5red
Embrapa
Brasília, DF
2014
Pareceristas
Ananda Virgínia de Aguiar (Embrapa Florestas)
Alexandre França Tetto, Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Edinelson José Maciel Neves (Embrapa Florestas)
Gizelda Maia Rego (Embrapa Florestas)
João Antônio Pereira Fowler (Embrapa Florestas)
Normalização bibliográfica
Elizabeth Denise Roskamp Câmara
Elaboração do índice
Celina Tomaz de Carvalho
1ª edição
1ª impressão (2014): 1.000 exemplares
2ª impressão (2017): 500 exemplares
© Embrapa 2014
À minha esposa
Mírian Aparecida Lopes Carvalho
Às minhas filhas
Thaís Helena Lopes Carvalho
e Ana Paula Lopes Carvalho
Ao meu genro
Alexandre França Tetto
Ao meu neto
Gabriel Carvalho Tetto
O Autor
Introdução 19
Açoita-Cavalo (Luehea paniculata) 63
Almíscar (Protium kleinii) 71
Amarelão (Buchenavia tetraphylla) 79
Andiroba (Carapa guianensis) 87
Angá-Ferro (Tachigali rugosa) 99
Angelim (Andira surinamensis) 107
Ariticum-de-Porco (Annona rugulosa) 115
Bacupari (Garcinia gardneriana) 123
Baga-de-Macaco (Posoqueria latifolia) 133
Bom-Nome (Maytenus rigida) 141
Bracatinga-do-Banhado (Mimosa pilulifera) 149
Bracunhá (Symplocos glanduloso-marginata) 157
Butiá-da-Serra (Butia eriospatha) 163
Cambará-de-Mato-Grosso (Vochysia divergens) 171
Canela-Raposa (Cinnamomum sellowianum) 179
Capororoca-do-Cerrado (Rapanea guianensis) 187
Carvalho-Verde (Roupala cataractarum) 197
Castanha-da-Amazônia (Bertholletia excelsa) 205
Castanha-da-Praia (Pachira glabra) 215
Catingueira (Poincianella pyramidalis) 223
Caujujão (Styrax acuminatus) 233
Chichá (Sterculia curiosa) 241
Coronilha (Scutia buxifolia) 249
Cuvitinga (Solanum mauritianum) 257
Faveira (Parkia platycephala) 265
Guaiapá (Dasyphyllum tomentosum) 273
Guaviroveira-da-Folha-Crespa (Campomanesia rhombea) 281
Imbaúba-do-Norte (Cecropia sciadophylla) 289
Ingá-Cipó (Inga edulis) 297
Jacarandá (Machaerium paraguariense) 307
Jacarandá-do-Cerrado (Dalbergia miscolobium) 315
Jacarandá-do-Litoral (Platymiscium floribundum) 323
Mama-Cadela (Brosimum gaudichaudii) 331
Mamona-do-Mato (Oreopanax fulvus) 339
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Espécies Selecionadas
Nesta coleção, a escolha das espécies apresentadas baseia-se na
importância econômica, silvicultural e ecológica de cada uma delas,
e sua participação na rede experimental da Embrapa Florestas, de
responsabilidade do autor (Mapa 1).
Para este volume, foram selecionadas mais 60 espécies arbóreas
de abrangência nacional, as quais englobam todos os biomas e as
Unidades Federadas do País, além da América Latina, já que diversas
espécies ocorrem, também, no México, na América Central, no Caribe
e aqui na América do Sul.
Assim, a exemplo dos volumes anteriores resolveu-se, então, escolher
uma só espécie de cada uma das principais famílias botânicas, bem
como dos grandes gêneros (Mimosa, Inga, Andira, Lonchocarpus,
Erythrina, Tachigali, Parkia e outros).
Taxonomia e Nomenclatura
Nesta obra, para classificação botânica das espécies arbóreas
descritas, usou-se o Sistema de Classificação desenvolvido pelo
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Descrição Botânica
Nesse tópico, são descritas algumas características botânicas que
permitem distinguir a espécie de outras similares:
Forma biológica e foliação: a forma biológica foi classificada
em arbórea (árvores, arvoreta e palmeiras) e arbustiva (arbustos e
subarbustos). A foliação foi classificada em sempre-verde ou perenifólia,
decídua ou semidecídua. Neste subtópico, é mencionado o tamanho da
árvore, com a altura máxima observada e o diâmetro máximo do DAP
(diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo).
Tronco: forma e comprimento do fuste.
Ramificação: tipo e características da copa.
Casca: espessura total e descrição das cascas externa (ritidoma) e
interna.
Casca é um termo não técnico que tem sido interpretado de maneiras
diferentes. Geralmente, designa todos os tecidos externos ao câmbio
vascular. No entanto, num sentido estrito, a casca é constituída apenas
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Tabela 1. Caracterização das principais síndromes florais de polinização.
Rançoso
Fraco, fresco Fraco, fresco Proteína Não forte e Forte, fruta ou
Odor (lembrando Forte (doce à noite) Imperceptível
e agradável e agradável degradada refrescante aminoácido
fermentação)
Estandarte, tubo,
Tubo, estandarte Pincel, campânula Tubo, estandarte, Campânula
Classe da flor Tubo, goela e pincel - campânula, pincel Taça
goela e pincel e taça goela e pincel e taça
e goela
Semifechada
Parede dura e Forte única ou infl. Ereta, com tubos Horizontais ou Simples e
Forma da flor - mecanicamente Geralmente grande
ovário protegido forte de peq. flores estreitos pendentes regular
forte
Efeito de
Ausente … … Presente Grande Ausente - Ausente
profundidade
Profundamente
Exposto Bem escondido,
Muito, em grande escondidos em Aberto ou de Escondido não
Néctar em grande com pequena Ausente -
quantidade longos tubos; em fácil obtenção muito profundo
quantidade quantidade
quantidade média
Simples ou
Ausente ou
Guias de nectários Ausente mecânico para Geralmente ausente Ausente Presente Presente Ausente
simples
a língua
Órgãos sexuais
Antese diurna Antese noturna Antese diurna Antese noturna Escondidos Bem expostos Escondidos Exposto
e antese
Zigomorfa (não
Planosimetria Radial - Radial Geralmente radial - Zigomorfa -
necessário)
(…) Dado desconhecido, apesar de o fenômeno existir.
(-) O fenômeno não ocorreu.
Fonte: Faegri e Pijl (1979).
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• Sementes dotadas de alas membranáceas, circulares
ou parciais, como pau-d’arco-amarelo (Handroanthus
serratifolius).
• Sementes dotadas de pelos longos e comosos.
• Frutículos com expansões laterais desenvolvidas.
• Frutos inteiros leves, como o jacarandá (Machaerium
paraguariense).
Esse tipo de dispersão, comum no Cerrado e no Cerradão, pode
ser verificado em aproximadamente 41% das espécies que ocorrem
nessas fisionomias (OLIVEIRA; MOREIRA, 1992).
Autocoria: é a dispersão por mecanismos da própria planta, ligados
à abertura de suas valvas, que se rompem repentinamente, expelindo
as sementes para longe da planta-mãe. Exemplo: mororó (Bauhinia
ungulata).
Barocoria (por gravidade): é grupo de dispersão representado por
aquelas plantas dotadas de frutos pesados que, normalmente, caem
junto da planta-mãe e às vezes ali conseguem se reproduzir ou têm
suas sementes transportadas por animais para outros locais, caindo
então dentro do tipo de dispersão zoocórica. Como representante
típico desse tipo de dispersão, temos a castanha-da-amazônia
(Bertholletia excelsa).
Hidrocoria ou dispersão pela água: inclui frutos com boa
capacidade de flutuação e durabilidade no meio aquático. Esse
tipo de dispersão ocorre em plantas situadas em locais alagados ou
próximos a cursos d’água ou perto do mar. Exemplo: ingá-cipó (Inga
edulis).
Zoocoria ou dispersão por animais: grande parte das estratégias
de dispersão de sementes, especialmente nos trópicos, envolve a
participação ativa ou passiva dos animais:
• Artiodactilocoria (ungulados).
• Primatocoria (primatas).
• Mirmecoria (formigas).
A síndrome de zoocoria é caracterizada pelo desenvolvimento de
estruturas carnosas nos diásporos, as quais servem de atrativo e
de recompensa à fauna. De acordo com o grupo de vertebrados
dispersores, podem-se ainda identificar algumas subsíndromes, sendo
estas:
• Ictiocoria (peixe).
• Saurocoria (répteis).
• Mamaliocoria (mamíferos).
Contudo, entre a zoocoria, destacam-se os grupos mencionados a seguir:
Ornitocoria (por aves): grupo representado por plantas dotadas de
frutos que são procurados por pássaros e por estes transportados para
longe da planta-mãe. Nesse grupo, estão incluídas:
• Plantas produtoras de frutos pequenos (tipo baga),
facilmente transportáveis, como a guaviroveira-de-folha-
crespa (Campomanesia rhombea).
• Espécies com sementes recobertas por arilo comestível, como
o bom-nome (Maytenus rigida) e a urucuba (Virola gardneri).
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Ocorrência Natural
Esse tipo de ocorrência é delimitada por três variáveis: latitude,
variação altitudinal e distribuição geográfica.
Na área de distribuição natural, mencionam-se os países ou as
Unidades Federadas onde a espécie ocorre (Mapa 2). Consultando-se
vários herbários, revisão de literatura específica e buscando-se dados
(pelos mais variados meios), foram obtidos os locais identificados
como de ocorrência para cada 1 das 60 espécies arbóreas
contempladas neste volume.
A distribuição de cada 1 das 60 espécies só foi possível com a
sistematização no banco de dados georreferenciado Espécies
Arbóreas Brasileiras Volume 5, estruturado no Sistema de Informação
Geográfica (Spring) e especialmente elaborado no Laboratório de
Monitoramento Florestal da Embrapa Florestas, em Colombo, PR,
para figurar nesta publicação.
O referido banco de dados teve como base o Mapa da Malha
Municipal do Brasil, na escala 1:500.000 desenvolvido pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cada espécie arbórea
descrita teve sua ocorrência associada com a Coordenada dos
Municípios.
Aspectos Ecológicos
Grupo sucessional: a classificação das espécies em grupos
sucessionais é ferramenta essencial para a compreensão da sucessão
ecológica. A grande plasticidade apresentada pelas espécies dificulta a
determinação dos critérios de classificação.
Geralmente, o enquadramento de uma espécie num dado grupo
sucessional é feito com base nos seguintes fatores:
• Densidade demográfica.
• Tipo de dispersão das sementes.
• Velocidade de crescimento.
• Existência ou não de dormência nas sementes.
• Se a reprodução ocorre na sombra ou a pleno sol.
Contudo, a classificação de espécies, nos respectivos grupos
sucessionais, tem esbarrado em dois fatores primordiais (SILVA et al.,
2003):
Fator 1: os critérios adotados diferem entre autores, o que leva
algumas espécies a serem classificadas em grupos distintos.
Fator 2: refere-se ao fato de que, dependendo de suas características
genéticas, uma mesma espécie pode responder, de forma diferente,
diante das condições ambientais ocorrentes em regiões com solos
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Biomas/Tipos de Vegetação e
Outras Formações Vegetacionais
Foram usados os atuais mapas da vegetação brasileira: Mapa 3
(IBGE, 2004a) e Mapa 4 (IBGE, 2004b). O primeiro mapa IBGE
(2004a) divide o Brasil em seis biomas continentais:
Biomas: a formulação do conceito de bioma ocorreu no início do
século passado, como parte da Ecologia Dinâmica, no que se refere
aos estudos de sucessão, formação clímax e bioecologia, no contexto
da busca de uma abordagem do conjunto planta/animal.
Nesse processo, chegou-se à formulação de que o bioma ou formação
planta/animal é a unidade básica da comunidade e seria composto de
plantas com os animais incluídos.
Outra constatação foi de que, na biosfera, os organismos formam
comunidades relacionadas com seu ambiente, pela troca de
energia e matéria. Assim, um tipo mais abrangente de comunidade,
reconhecido por sua fisionomia, seria um bioma.
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Clima
Para facilitar a avaliação da potencialidade das espécies numa
localidade específica, são apresentados alguns parâmetros
preconizados por Golfari et al. (1978):
• Precipitação pluvial média anual (amplitude).
• Regime de precipitações.
• Chuvas distribuídas uniformemente ou periódicas.
• Deficiência hídrica (nula, pequena, moderada, forte e muito
forte).
• Temperatura média anual (amplitude).
• Temperatura média do mês mais frio (amplitude).
• Temperatura média do mês mais quente (amplitude).
• Temperatura mínima absoluta.
• Geadas (amplitude).
• Classificação Climática de Köppen, no Brasil (Mapa 5).
As informações climáticas referem-se, principalmente, à ocorrência
natural das espécies. Segundo a Classificação Climática de Köppen,
os tipos climáticos são apresentados em cada 1 dos 60 capítulos,
apenas pelo símbolo de cada um. Para maior clareza, seus
significados são descritos a seguir:
Af: tropical úmido ou superúmido, sem estação seca, sendo a
temperatura média do mês mais quente superior a 18 °C.
O total das chuvas do mês mais seco é superior a 60 mm, com
precipitações mais elevadas de março a agosto, ultrapassando o total
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Solos
A fertilidade, a profundidade, a textura e a drenagem do solo
influenciam, de maneira diferenciada, no crescimento de cada
espécie.
Neste tópico, sempre que possível, é registrado o comportamento das
espécies em plantios, face às limitações do solo. É também informado
se os dados apresentados referem-se à ocorrência natural ou a
plantios.
Tecnologia de Sementes
Colheita e beneficiamento das sementes: geralmente, a colheita
de sementes pode ser feita de duas maneiras:
• Colheita no solo – É feita estendendo-se lonas ao pé da
árvore, no momento fenológico de plenitude da caída dos
frutos.
• Colheita na árvore – É feita escalando-se a árvore ou
usando-se aparelhos adequados.
Esse método é recomendado quando os frutos são persistentes e
quando a colheita for feita antes da deiscência, que coincide com o
momento fenológico do fim da fase de maduração dos frutos (quando
o fruto muda de cor).
Os critérios para escolha de uma árvore sementeira ou porta-
sementes são baseados (ARÓSTEGUI VARGAS; DÍAZ
PORTOCARRERO, 1992):
• Na forma da copa (de boa a perfeita).
• Na posição de copa dominante.
• No fuste reto, ligeiramente circular e sem defeitos.
Para a maioria das espécies arbóreas nativas, não são efetuadas as
recomendações de se colher sementes, entre 25 a 30 árvores, para
aumentar a variabilidade genética (SEBBENN, 2002).
As sementes devem ser colhidas respeitando-se uma distância mínima
de 100 m entre as matrizes, para não serem colhidas sementes de
árvores aparentadas. Essa condição é necessária para a diminuição
do número de sementes oriundas de pais comuns, para aumentar a
variabilidade genética do lote (SHIMIZU et al., 1982).
Seguindo-se essas recomendações, esperam-se ganhos de
produtividade da ordem de 20%, tornando as espécies nativas
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Produção de Mudas
Na produção de mudas, a semeadura de espécies arbóreas nativas
poderá ser feita de três maneiras:
Em sementeiras: recomendada para espécies que apresentam
germinação epígea (com cotilédones que se elevam acima do solo e
são liberados do tegumento), e aceitam bem a técnica de repicagem
ou poda radicial.
Semeadura de uma ou mais sementes na posição horizontal
em recipiente: indicada para espécies com germinação hipógea
(com cotilédones escondidos no solo) e que apresentam raiz pivotante
(comprida).
Direta no campo: é a semeadura de uma ou mais sementes feita
diretamente no local de plantio, para espécies que apresentam
sementes grandes. Exemplos: andiroba (Carapa guianensis) e
castanha-da-amazônia (Bertholletia excelsa).
Em recipientes: não é aconselhável usar recipientes de laminados
de madeira do tipo jacá nem recipientes de taquara, a fim de se evitar
danos causados durante o transporte.
Atualmente, a produção de mudas em tubetes de polipropileno vem
sendo usada em diversas espécies nativas. Para isso, recomendam-se
tubetes com capacidade de 50 mL a 100 mL de substrato.
As Centrais Elétricas de São Paulo (Cesp) e as principais associações
de reposição florestal do Estado de São Paulo detêm a maioria do
conhecimento sobre a produção de espécies nativas em tubetes.
Repicagem e poda radicial: para espécies que apresentam
germinação epígea, a repicagem em recipientes é feita quando as
plântulas apresentam as primeiras folhas definitivas.
Para espécies que apresentam germinação hipógea, a repicagem só é
feita quando o epicótilo começa a surgir. Contudo, a repicagem deve
ser feita com alta umidade relativa do ar.
Germinação: a germinação é epígea e as plântulas são
fanerocotiledonares, ou a germinação é hipógea e as plântulas são
criptocotiledonares. Também são mencionados:
• Período de germinação (inicio e fim). São consideradas
germinadas, sementes cuja parte aérea rompeu o substrato.
• Faculdade germinativa: baixa (abaixo de 40%); regular (entre
40% e 80%) e alta (acima de 80%).
• Tempo total em viveiro (para se obter mudas com altura
mínima de 20 cm).
Propagação vegetativa ou assexuada: é uma técnica que se
aplica para reproduzir uma planta geneticamente idêntica à planta-
mãe. Isso só é possível porque cada célula armazena, em seu núcleo,
a informação necessária para gerar uma nova planta.
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Características Silviculturais
Exigência lumínica: heliófila (exigente em luz), semiheliófila
(tolerante à sombra quando jovem) e esciófila (tolerante à sombra).
Tolerância ao frio: a avaliação da tolerância ao frio baseou-se na
adaptação da classificação proposta por Speltz (1968) e Carvalho
(1978):
• Muito tolerante (0% da altura afetada).
• Tolerante (até 25% da altura afetada).
• Medianamente tolerante (25% a 75% da altura afetada).
• Não tolerante (75% a 100% da altura afetada).
Hábito: na avaliação da forma do fuste, foram adotados os seguintes
critérios referentes ao aspecto geral da árvore:
• Ótimo: fuste retilíneo, com crescimento monopodial.
• Bom: fuste com pequena tortuosidade e crescimento
monopodial.
• Regular: fuste tortuoso (com alguma bifurcação e ramificação
leve).
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Sistemas de Plantio
Plantio puro a pleno sol: é um sistema de plantio homogêneo,
destinado, principalmente, a espécies pioneiras, como a catingueira
(Poincianella pyramidalis).
Ao se fazer plantios, sugere-se a seguinte orientação: nas áreas
sujeitas a ocorrência de geadas, o plantio deve ser efetuado a partir
de meados de setembro até o final de dezembro. Nas áreas onde não
ocorrem geadas, deve-se proceder ao plantio na estação das chuvas.
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Melhoramento e Conservação
de Recursos Genéticos
O melhoramento florestal pode ser definido como a ciência que
lança mão dos conhecimentos básicos sobre a genética das árvores,
transformados em práticas tecnológicas destinadas ao incremento
quantitativo e qualitativo dos serviços, bens e produtos a serem
obtidos das florestas.
Esse tópico é opcional. Ele enfoca a variabilidade fenotípica e
genotípica encontrada em plantios, e os esforços desenvolvidos para
a conservação genética, por meio da formação de populações-base in
situ e ex situ. A implantação de população-base de essências nativas
é atividade geralmente relegada a segundo plano, por não possibilitar
resultados em curto prazo.
Para conservação da biodiversidade, foram consultadas,
principalmente, as seguintes obras: Dubois (1986), Rizzini e Mattos
Filho (1986), Klein (1988), Filgueiras e Pereira, 1990, Brasil (1992),
Fachim e Guarim (1995), Paraná (1995), São Paulo (1998), Rio
Grande do Sul (2003), Conselho Estadual de Política Ambiental
(2012), além de outras mencionadas para cada espécie em seus
respectivos capítulos.
Segundo Brasil (1992), a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira
Ameaçadas de Extinção compreende cinco categorias:
Indeterminada: sabidamente em perigo vulnerável ou rara, mas
sobre os quais não existem informações suficientes para estabelecer
qual categoria é a apropriada.
Rara: com pequenas populações mundiais que ainda não estão em
perigo ou vulnerável, mas encontram-se sem condições de enfrentar
eventuais pressões de extinção.
Vulnerável: espécie com probabilidade de passagem para a categoria
“em perigo” em futuro próximo, se os fatores causais continuarem
operando. Populações encontradas em declínio, em consequência
de exploração excessiva e destruição do habitat ou outra alteração
ambiental; populações que tenham sido seriamente reduzidas e cuja
sobrevivência definitiva não tenha sido assegurada.
Em perigo: espécie cuja sobrevivência é improvável, caso os fatores
causais continuem operando. Incluem-se taxas cujos números foram
reduzidos ao nível crítico, e cujo habitat foi drasticamente reduzido,
que essas espécies estão em perigo imediato de extinção.
Extinta: espécie seguramente não identificada na natureza durante
os últimos 50 anos.
Contudo, Brasil (2008) simplificou a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçadas de Extinção em duas categorias ou anexos:
• Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de
Extinção (Anexo I).
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Crescimento e Produção
A Tabela 2 mostra o crescimento de algumas das 60 espécies arbóreas
descritas neste volume.
A maior parte dos dados de crescimento – que constam nas tabelas
específicas – foi obtida da rede experimental instalada pela Embrapa
Florestas, principalmente no Paraná (Mapa 1), e em parcerias com
outras instituições do Ceará, do Distrito Federal, de Goiás, do Espírito
Santo, de Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul, de Santa
Catarina, do Estado de São Paulo e de Sergipe (Tabela 3). Nas
Tabelas 2 e 3, para cada plantio, constam de:
• Idade (anos ou meses).
• Espaçamento.
• Porcentagem de plantas vivas.
• Altura total média.
• DAP (diâmetro à altura do peito).
• Incremento volumétrico (quando disponível).
• Fonte e classe de solo.
O critério usado para qualificar o crescimento como lento, moderado
e rápido foi baseado no incremento volumétrico anual (com casca)
expresso em m³ ha-1 ano-1:
• Crescimento lento: abaixo de 10,0 m³ ha-1 ano-1.
• Crescimento moderado: entre 10,0 m³ ha-1 ano-1 e
20,0 m³ ha-1 ano-1.
• Crescimento rápido: acima de 20,0 m³ ha-1 ano-1.
Para calcular o fator de forma, usou-se 0,5. Ainda nas tabelas por
espécie, é especificado se o volume é calculado por valores médios de
altura e de DAP ou pelo(s) autor(es).
Tabela 2. Crescimento de algumas espécies arbóreas brasileiras para produção e proteção, descritas neste
volume, em ordem decrescente de incremento volumétrico.
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Brasília, DF Embrapa-Sede
Continua....
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Características da Madeira
Nesse tópico, são apresentadas algumas características da madeira:
Massa específica aparente (densidade aparente): a massa
específica aparente ou densidade é uma das mais importantes
propriedades físicas da madeira. A maior parte dos aspectos
tecnológicos dessa matéria-prima está relacionada à massa específica,
a qual serve para avaliar e classificar uma madeira.
Nos textos descritivos de cada espécie, são apresentados os valores da
massa específica aparente (densidade aparente) da madeira com teor
de umidade de 12% a 15%. Com relação à densidade, as madeiras
foram classificadas em (JANKOWSKY et al., 1990):
• Madeiras leves (densidade menor que 0,50 g cm-3).
Exemplos: castanha-da-praia (Pachira glabra), chichá
(Sterculia curiosa), cuvitinga (Solanum mauritinianum) e
imbaúba-do-norte (Cecropia sciadophylla).
• Madeiras moderadamente densa ou de densidade média
(entre 0,51 g cm-3 e 0,75 g cm-3). Exemplos: andiroba
(Carapa guianensis), cambará-de-mato-grosso (Vochysia
divergens), castanha-da-amazônia (Bertholletia excelsa) e
urucuba (Virola gardneri).
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Produtos e Utilizações
Nesse tópico, são relatados os principais produtos e usos das espécies,
como:
Alimentação animal: forragem em forma de folhas, ramos, frutos,
sementes ou casca e indicação de toxicidade para o gado. Para alimentação
animal, é considerada adequada a árvore com teor de proteína bruta alto
(acima de 20%) e teor de tanino baixo (abaixo de 5%).
Aproveitamento alimentar: aproveitamento nutricional de frutos e
sementes, além do seu consumo in natura ou na forma de condimento
ou de especiaria.
A finalidade desse subtópico é despertar o interesse e difundir o
potencial frutífero de nossa flora, capaz de ser transformada numa
apreciável fonte de renda.
Apícola: é a espécie usada em apicultura como melífera, produzindo
pólen ou néctar.
Flora apícola é o conjunto das plantas que fornecem alimento às
abelhas numa determinada região, sendo a qualidade do pasto um
dos principais fatores determinantes da eficiência da atividade apícola
naquela localidade.
Quanto à oferta de recursos, as plantas podem ser classificadas em três
grupos (BARTH, 2005):
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Espécies Afins
Nesse tópico, procura-se salientar:
• Número de espécies do gênero e quantas dessas espécies
ocorrem no Brasil.
• A(s) mais assemelhada(s).
• Como a(s) espécie(s) do item acima se separam da espécie
descrita.
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Fruto: é uma cápsula loculicida, deiscente até • Ceará (DUCKE, 1979; FIGUEIREDO;
quase o meio, largamente obovada ou clavada, FERNANDES, 1987; TSCHÁ et al.,
pentagonal, ferrugíneo-tomentosa, medindo de 2002).
1,4 cm a 2,5 cm de comprimento por 1,2 cm a • Distrito Federal (FILGUEIRAS;
1,5 cm de largura; esse fruto é elipsoide de ápice PEREIRA, 1990; PROENÇA et al.,
agudo, com muitas sementes. 2001).
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Foto: Márcio Verdi Foto: Márcio Verdi
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Almíscar
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Foto: Paulo Ernani Ramalho Carvalho
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Amarelão
Buchenavia tetraphylla
Gênero: Buchenavia
Binômio específico: Buchenavia tetraphylla Descrição Botânica
(Aubl.) R. A. Howard
Forma biológica e foliação: Buchenavia
Primeira publicação: J. Arnold Arbor. 64 (2): tetraphylla é uma espécie arbórea, de padrão
266. 1983. foliar sempre-verde ou perenifólio.
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Foto: Francisco C. Martins Foto: Ana Cláudia Costa da Silva Foto: Ana Cláudia Costa da Silva Foto: Márcia Maues
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Andiroba
Carapa guianensis
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Manaus, AM (3)
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Angá-Ferro
Tachigali rugosa
Clado: Eurosídeas I
Ordem: Fabales – Em Cronquist (1981), é Descrição Botânica
classificada em Rosales
Forma biológica e foliação: Tachigali
Família: Fabaceae – Em Cronquist (1981), é
rugosa é uma espécie arbórea de padrão foliar
classificada em Leguminosae
semidecíduo.
Subfamília: Caesalpinioideae As árvores maiores de angá-ferro atingem
Gênero: Tachigali dimensões próximas a 16 m de altura e 50 cm
de DAP (diâmetro à altura do peito, medido a
Binômio específico: Tachigali rugosa (Mart. 1,30 m do solo), na idade adulta.
ex Benth.) Zarucchi & Pipoly.
Tronco: é mais ou menos cilíndrico. Geralmente,
Primeira publicação: Rodriguésia, Rio de o fuste é curto.
Janeiro, V. 58, número 2, p. 397-401, 2007).
Ramificação: é cimosa. A copa é umbeliforme,
Sinonímia botânica: Sclerolobium rugosum com os ramos terminais angulares, ferrugíneos
Mart. ex Benth. (1850). puberulentos e inermes.
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Produtos e Utilizações
Espécies Afins
Apícola: Tachigali rugosa tem potencial melífero,
produzindo pólen e néctar. O gênero Sclerolobium é próximo ao gênero
Tachigali, embora esse gênero apresente
Celulose e papel: a madeira do angá-ferro é características florais bem distintas (MENDONÇA
inadequada para esse uso. FILHO, 1996). Contudo, estudos recentes sobre
sistemática de leguminosas demonstraram que
Energia: essa espécie é importante na produção o gênero Sclerolobium deve ser tratado como
de lenha e de carvão. sinônimo de Tachigali (SILVA; LIMA, 2007).
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Angelim
Andira surinamensis
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Bioma Cerrado
Bioma Amazônia
• Savana florestada ou Cerradão, no
• Floresta Ombrófila Densa (Floresta Tropical Piauí, com até duas árvores grandes por
Pluvial Amazônica) ou de Terra Firme, no hectare (JENRICH, 1989).
Amapá (AZEVEDO et al., 2008).
• Floresta Ecotonal, no norte de Mato Outras Formações Vegetacionais
Grosso (COLPINI et al., 2011).
• Ambiente fluvial ou ripário (Mata Ciliar),
na Bahia.
Bioma Mata Atlântica • Encraves vegetacionais, no Nordeste
• Floresta Estacional Semidecidual brasileiro (FERNANDES, 1992).
(Floresta Tropical Subcaducifólia), na • Floresta Estacional Decidual (Floresta
formação Montana, em Minas Gerais. Tropical Caducifólia), na formação
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Ariticum-de-Porco
Annona rugulosa
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Bacupari
Garcinia gardneriana
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Mapa 13. Locais identificados de ocorrência natural de bacupari (Garcinia gardneriana), no Brasil.
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Produtos e Utilizações
Produção de Mudas
Madeira serrada e roliça: a madeira dessa
Semeadura: deve ser feita logo após a extração espécie é empregada na construção civil; em
das sementes dos frutos. Deve-se proceder à obras externas (estacas, esteios e mourões); e na
repicagem, quando as plântulas atingirem de confecção de cabos de ferramentas, etc.
5 cm a 10 cm de altura.
Energia: produz lenha de péssima qualidade.
Germinação: é do tipo hipogeal e as plântulas
Celulose e papel: a madeira dessa espécie é
são criptohipógeas. A emergência inicia de 6
inadequada para esse uso.
a 91 dias após a semeadura, com 15,6% de
germinação (REIS et al., 1980). As mudas estão Constituintes químicos: na casca e no lenho,
aptas para plantio, após 12 meses de viveiro. foi detectada presença de saponinas, de taninos,
de cumarinas, de antraderivados, de esteroides e
de triterpenoides (SAKITA; VALLILO, 1990).
Características Silviculturais Aproveitamento alimentar: os frutos são
comestíveis e saborosos, sendo muito apreciados
Garcinia gardneriana é uma espécie esciófila, por sua polpa branca, doce-acidulada, fundente
mediamente tolerante ao frio. e mucilaginosa, a qual recobre as sementes. Na
Hábito: apresenta-se em crescimento culinária popular, são aproveitadas em compotas
monopodial, com a inserção dos galhos em e licores (BOITEUX, 1947).
pseudo-verticilos, sem derrama natural. Apícola: Garcinia gardneriana é uma espécie
Sistemas de plantio: recomenda-se plantio com potencial apícola, produzindo pólen e néctar
misto a pleno sol, associado com espécies (CITADINI-ZANETTE, 1995).
pioneiras e secundárias; recomenda-se também Medicinal: segundo alguns fitoterapeutas, o
seu plantio em vegetação matricial arbórea em bacupari diminui a produção de gordura no
faixas abertas, na floresta e plantado em linhas. organismo, além de conter componentes que
G. gardneriana brota da touça. inibem a vontade de comer doces.
Sistemas agroflorestais (SAFs): Garcinia O segredo disso é o ácido hidroxicitrato, parecido
gardneriana é uma espécie recomendada para com o ácido cítrico da laranja e do limão, mas tem
quintais caseiros, exclusivamente para produção uma propriedade bem especial, porque diminui a
de frutos. atividade de uma enzima envolvida na produção
de gorduras, como o colesterol ruim (LDL).
De acordo com relatos de especialistas, essa
Crescimento e Produção inibição da vontade de comer doces acontece
porque o fígado passa a armazenar mais açúcar
Existem poucos dados sobre o crescimento
na forma de glicogênio, causando uma sensação
do bacupari, em plantios. No entanto, seu
de saciedade.
crescimento é lento.
O bacupari pode ser consumido in natura ou
na forma de musses, de suco e de sorvetes,
Características da Madeira mas em algumas farmácias de manipulação já
se encontram cápsulas de garcínia (bacupari)
Massa específica aparente (densidade contendo o extrato seco da planta.
aparente): a madeira de G. gardneriana é Nota: informação colhida por Francisco C. Martins, da Embrapa
moderadamente densa (0,87 g cm-3) (LORENZI, Informação Tecnológica, no Encontro de Saberes dos Povos do
Carnutim, no Ceará, em janeiro de 2012.
1992).
Alerta: as informações sobre o uso medicinal dessa espécie
Cor: o alburno é pouco distinto do cerne, são apenas um registro factual da pesquisa, não devendo
apresentando coloração esbranquiçada. servir de orientação para prescrever tratamento, curar, aliviar
ou prevenir qualquer doença, muito menos substituir cuidados
Características gerais: grã direita. médicos adequados.
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Baga-de-Macaco
Posoqueria latifolia
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Bom-Nome
Maytenus rigida
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Maytenus rigida é citada na Lista das Espécies Medicinal: na medicina popular, o chá da
Ameaçadas de Extinção da Flora do Estado entrecasca do bom-nome é muito conceituado
de Minas Gerais, como categoria vulnerável como diurético e usado no combate a doenças
(COPAM, 2008). renais.
Alerta: as informações sobre o uso medicinal dessa espécie
são apenas um registro factual da pesquisa, não devendo
Crescimento e Produção servir de orientação para prescrever tratamento, curar, aliviar
ou prevenir qualquer doença, muito menos substituir cuidados
médicos adequados.
Existem poucas informações sobre o crescimento
do bom-nome em plantios. Contudo, seu Na medicina popular, M. rigida tem sido usada
crescimento é lento (Tabela 5). em várias cidades brasileiras, entre as quais:
Alagoinha, PE (ALBUQUERQUE et al., 2005).
Paisagístico: o bom-nome tem porte
Características da Madeira ornamental, podendo ser usado, com sucesso,
em paisagismo, principalmente na arborização de
Massa específica aparente (densidade
ruas e de avenidas.
aparente): a madeira do bom-nome é densa
(0,92 g cm-3 a 0,99 g cm-3) a 15% de umidade Plantios com finalidade ambiental:
(PAULA; ALVES, 2007; LORENZI, 2009). Maytenus rigida é muito importante na
restauração de ambientes fluviais ou ripários
Cor: o alburno é pardo-amarelado e o cerne é
(matas ciliares) e de ecossistemas degradados. Os
castanho-avermelhado (OLIVEIRA, 1976).
frutos dessa espécie são muito procurados por
Características gerais: a madeira do bom-nome vários tipos de aves.
é dura e resistente, com baixa durabilidade natural.
Espécies Afins
Produtos e Utilizações
O gênero Maytenus Molina é constituído por
Madeira serrada e roliça: por suas 225 espécies, distribuídas, principalmente, nas
pequenas dimensões e pouca resistência aos Américas Tropical e Subtropical, com algumas
decompositores, a madeira dessa espécie espécies no Pacífico Sul, na Ásia, na Malásia e na
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Bracatinga-
do-Banhado
Mimosa pilulifera
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Temperatura média anual: 16,5 °C (Curitiba, do Sul. Cfb (temperado, com verão ameno), no
PR) a 19,5 °C (Porto Alegre, RS). centro-sul do Paraná.
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Foto: Paulo Ernani Ramalho Carvalho Foto: Paulo Ernani Ramalho Carvalho
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Bracunhá
Symplocos glanduloso-marginata
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Casca: mede até 10 mm de espessura. A casca • Estado de São Paulo (MELO, 1981;
externa (ritidoma) é lisa e esbranquiçada. BIDÁ, 1995; BERNACCI et al., 2006;
DURIGAN et al., 2008).
Folhas: são coriáceas, densamente albo-
tomentosas na face inferior e glabras na superior;
são também discolores, com a face superior
Aspectos Ecológicos
brilhante e a margem provida de pequenas
glândulas negras; a lâmina foliar mede de 2 cm Grupo sucessional: Symplocos glanduloso-
a 5 cm de comprimento por 0,7 cm a 1,5 cm de marginata é uma espécie secundária tardia.
largura.
Importância sociológica: o bracunhá é
Inflorescências: ocorrem em fascículos sésseis uma espécie rara nas florestas do Sul do Brasil
ou glomérulos; são axilares, com 4 a 8 flores. (KLEIN, 1969).
Flores: são pequenas, com a corola medindo de
3,0 mm a 3,5 mm de comprimento.
Biomas (IBGE, 2004a) / Tipos
Frutos: são drupas cilíndricas a obovais,
medindo de 0,4 cm a 1 cm de comprimento por de Vegetação (IBGE, 2004b) e
0,2 cm a 0,6 cm de largura, com o pericarpo Outras Formações Vegetacionais
variando de verde-claro a roxo-escuro. Essa
coloração também está presente nas partes
carnosas do fruto, que tem sabor adocicado. Bioma Mata Atlântica
Sementes: medem de 0,1 cm a 0,5 cm de • Floresta Ombrófila Densa (Floresta
comprimento. Tropical Pluvial Atlântica), na formação
Submontana, na Ilha de Santa Catarina
(KLEIN, 1969) e Montana, no Planalto
Biologia Reprodutiva de Ibiúna, SP (BERNACCI et al., 2006).
160
Geadas: são frequentes, com amplitude de 1 a alumínio (Al) e baixo pH. Essa espécie tolera
33 geadas, e média de 10,3. solos úmidos e bem drenados.
Tipos climáticos de Köppen: Cfa
(subtropical, com verão quente), no Planalto de
Ibiúna, SP (BERNACCI et al., 2006), e no leste Tecnologia de Sementes
de Santa Catarina. Cfb (temperado, com verão
Colheita e beneficiamento: os frutos de
ameno), na região metropolitana de Curitiba, PR.
Cwb (subtropical de altitude, com inverno seco e bracunhá devem ser colhidos quando começam
verão ameno), no Estado de São Paulo. a ser procurados por aves e a mudar de cor, do
verde-claro para roxo-escuro.
Após a colheita, são colocados em recipiente
Solos com água, por 12 a 24 horas, para que a
polpa amoleça. Em seguida, são macerados
Symplocos glanduloso-marginata ocorre, sobre peneiras, em água corrente, para que as
naturalmente, em solos com fertilidade baixa. sementes se desprendam da polpa carnosa. Após
Normalmente, esses solos apresentam baixos a extração, as sementes são postas em peneiras
teores de cátions trocáveis, altos teores de em ambiente ventilado, para secagem.
161
Produtos e Utilizações
Produção de Mudas
Madeira serrada e roliça: madeira sem valor
Semeadura: recomenda-se semear em sacos comercial.
de polietileno de 20 cm de altura e 7 cm de
diâmetro ou em tubetes de polipropileno, Energia: lenha com baixo poder calorífico.
tamanho médio. Em sementeiras, a repicagem Celulose e papel: Symplocos glanduloso-
deve ser feita de 3 a 5 semanas, após a marginata é uma espécie adequada para esse uso.
germinação.
Apícola: o bracunhá é uma espécie com
Germinação: é epígea e as plântulas são
potencial melífero e produz néctar e pólen.
fanerocotiledonares. A emergência tem início
de 25 a 55 dias após a semeadura. O poder Plantios com finalidade ambiental:
germinativo é baixo (até 50%). As mudas Symplocos glanduloso-marginata é ótima em
atingem porte adequado para plantio, cerca de restauração de ambientes fluviais ou ripários
6 meses após a semeadura. (Mata Ciliar).
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Butiá-da-Serra
Butia eriospatha
165
166
espécie é a palmeira típica dos campos e Temperatura média do mês mais quente: 20 °C
a mais amplamente difundida. (Palmas, PR) a 22,3 °C (Laranjeiras do Sul, PR).
Temperatura mínima absoluta: -10 °C.
Essa temperatura foi observada em Palmas, PR
Clima (EMBRAPA, 1986).
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Cambará-de-
Mato-Grosso
Vochysia divergens
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Canela-Raposa
Cinnamomum sellowianum
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Plantas
Idade Espaçamento Altura média DAP médio Classe de
Local vivas
(anos) (m x m) (m) (cm) solo(2)
(%)
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Capororoca-
do-Cerrado
Rapanea guianensis
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190
191
192
Solos
Clima
Rapanea guianensis ocorre, naturalmente, nos
Precipitação pluvial média anual: de solos de fertilidade média, com teores altos em
650 mm, em Pernambuco, a 3.200 mm, no alumínio (Al) e com textura arenosa a areno-
Estado de São Paulo. pedregosa.
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Carvalho-Verde
Roupala cataractarum
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200
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202
203
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Castanha-da-Amazônia
Bertholletia excelsa
Nomes Vulgares por Unidades da Federação: Nome comercial: brazil nut (em inglês); e noix-
no Acre, castanha-do-brasil e castanheira; du-brésil (em francês).
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210
211
212
Fonte: (2) Volpato et al. (1973), (3) Gomes et al. (2008), Souza et al. (2008).
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Castanha-da-Praia
Pachira glabra
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Clima
Ocorrência Natural
Precipitação pluvial média anual: de 1.000 mm,
Latitudes: de 8°S, em Pernambuco, a 23°S, no no Estado do Rio de Janeiro, a 2.700 mm, no
Estado do Rio de Janeiro. Estado de São Paulo.
Variação altitudinal: desde o nível do mar, a Regime de precipitações: as chuvas são
160 m, no Estado do Rio de Janeiro. periódicas.
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221
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Catingueira
Poincianella pyramidalis
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Mapa 25. Locais identificados de ocorrência natural de catingueira (Poincianella pyramidalis), no Brasil.
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Características Silviculturais
Produtos e Utilizações
Poincianella pyramidalis é uma espécie heliófila,
que não tolera baixas temperaturas. Alimentação animal: alguns dias após o
Hábito: é irregular. A catingueira rebrota com início das chuvas, a folhagem de P. pyramidalis
intensidade quando cortada, o que nem sempre libera um cheiro pungente, sendo desprezada
acontece com outras espécies do Bioma Caatinga pelo rebanho (caprinos e ovinos deslanados).
(ANDRADE-LIMA, 1989). Essa espécie brota, As folhas secas caem no início da estação seca,
facilmente, na medida em que se cortam os tornando-se uma forragem nutritiva, nesse
indivíduos mais grossos da touceira. período (PFEISTER; MALECHEK, 1986).
Sistemas de plantio: Poincianella pyramidalis Essa característica garante a disponibilidade de
pode ser plantada a pleno sol, em plantio misto forragem de catingueira durante o período seco
e em vegetação secundária; também pode ser (HARDESTY et al., 1988). Contudo, os legumes
plantada em linhas.
lignificados, deiscentes – e com a base do estilete
aguda – eventualmente perfuram o rúmen dos
bovinos (PINTO; BAUTISTA, 1990).
Conservação de
Na região de Xingó, na divisa de Alagoas, Bahia
Recursos Genéticos e Sergipe, a catingueira é uma espécie muito
Poincianella pyramidalis sobrevive ao corte pastejada por caprinos, sendo citada por 90,6%
raso, independentemente da estação climática, dos caprinocultores (LEAL et al., 2003).
num intervalo de tempo maior que 1 ano Apícola: essa espécie tem potencial melífero,
(FIGUEIRÔA et al., 2008). Contudo, o período com produção de pólen e de néctar (FREITAS;
de 3 anos não é suficiente para recuperar a
OLIVEIRA FILHO, 2001).
produção dos artigos madeireiros. Por isso, é
preciso que se estabeleça um tempo de repouso A catingueira, espécie endêmica do Bioma
maior para um novo ciclo de corte, visando Caatinga, contém grande quantidade de celulose
manter a produção da espécie para atender à e de lignina, fatores que representam grande
demanda energética da população rural. potencial na produção de álcool combustível,
carvão vegetal e coque metalúrgico (SILVA et al.,
2009).
Crescimento e Produção
Energia: Poincianella pyramidalis constitui-
Existem poucos dados sobre P. pyramidalis, em se numa das espécies de maior importância
plantios. Contudo, seu crescimento é rápido. econômica para a região da Caatinga, pois é
usada pela população local como fonte primária
de energia doméstica, produzindo lenha e carvão
Características da Madeira de boa qualidade, sendo bastante explorada para
esse fim (FRANCELINO et al., 2003; ANDRADE
Massa específica aparente (densidade et al., 2005). Além disso, com 5 ou 6 anos de
aparente): a madeira dessa espécie é muito idade, pode ser cortada para aproveitamento da
densa (0,88 g cm-3 a 0,99 g cm-3) (NISHIZAWA madeira (PAULA, 1983).
et al., 2005; PAULA; ALVES, 2007).
Madeira serrada e roliça: a madeira da
Massa específica básica (densidade
catingueira é própria para mourões, estacas de
básica): de 0,84 g cm-3 a 1,01 g cm-3 (ZAKIA
cercas e esteios.
et al., 1990; SILVA et al., 2009).
Medicinal: espécie com propriedades
Cor: a madeira da catingueira é esbranquiçada.
antidiarreicas. As folhas, flores e cascas também
Características gerais: a madeira de P. pyramidalis são usadas no tratamento das infecções catarrais,
apresenta textura média e grã revessa. nas diarreias e disenterias. Além disso, as folhas
Durabilidade: essa madeira apresenta alta de P. pyramidalis são empregadas contra febre,
resistência ao apodrecimento. doenças estomacais e como diurético.
230
231
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Caujujão
Styrax acuminatus
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Aspectos Ecológicos
Biologia Reprodutiva Grupo sucessional: Styrax acuminatus é uma
e Eventos Fenológicos espécie secundária tardia (CITADINI-ZANETTE,
1995).
Sistema sexual: Styrax acuminatus é uma
Importância sociológica: o caujujão é uma
espécie hermafrodita.
árvore de vasta, mas inexpressiva dispersão,
Vetor de polinização: essencialmente abelhas e ocorrendo, preferencialmente, nas submatas dos
diversos insetos pequenos. pinhais do Planalto Sul-Brasileiro.
236
237
238
Espécies Afins
Produtos e Utilizações
O gênero Styrax Tournef. ex L. foi estabelecido
Celulose e Papel: a madeira do caujujão é em 1753, e constam cerca de 160 espécies
indicada para esse uso. dispersas pelas regiões tropicais e temperadas,
Energia: produz lenha de boa qualidade. com exceção da África (FLASTER, 1973).
239
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Chichá
Sterculia curiosa
243
244
Clima
Bioma Mata Atlântica
• Floresta Ombrófila Densa (Floresta Precipitação pluvial média anual: de
Tropical Pluvial Atlântica), na formação 1.100 mm, no Estado do Rio de Janeiro a
das Terras Baixas ou Baixo-Montana, 2.100 m, na Bahia.
245
246
Tabela 12. Crescimento de Sterculia curiosa, em plantios mistos, no Paraná e no Estado de São Paulo.
Plantas Altura
Idade Espaçamento DAP médio Classe de
Local vivas média
(anos) (m x m) (cm) solo(1)
(%) (m)
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Coronilha
Scutia buxifolia
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Ocorrência Natural
Bioma Mata Atlântica
Latitudes: de 25°S, no Paraná, a 33°30’S, no • Floresta Estacional Decidual (Floresta
Rio Grande do Sul. Tropical Caducifólia), na formação
252
Clima
Bioma Pampa
• Campos (coxilhas pampeanas), no Precipitação pluvial média anual: de
Rio Grande do Sul (SOUTO, 1984; 1.190 mm, no Rio Grande do Sul, a 2.300 mm,
GIRARDI-DEIRO et al., 1992). também no Rio Grande do Sul.
253
Solos
Crescimento e Produção
Ocorre, preferencialmente, em solos muito
úmidos, de fertilidade média e de textura franco- Existem poucos dados de crescimento sobre essa
argilosa.
espécie em plantio. Contudo, seu crescimento
é lento. O fator de forma calculado para essa
espécie em floresta natural é 0,86 (FISCHER,
Tecnologia de Sementes 1987).
Colheita e beneficiamento: para obtenção
de sementes, os frutos devem ser colhidos
diretamente da árvore, quando iniciarem Características da Madeira
a queda, cortando-se os ramos frutíferos e
Massa específica aparente (densidade
batendo-os sobre uma lona para derriçá-los, os
aparente): a madeira dessa espécie é densa
quais não necessitam de despolpa, apenas
deve-se secá-los um pouco. (1,11 g cm-3 a 1,148 g cm-3) (BOITEUX, 1947;
LORENZI, 2009).
Número de sementes por quilograma:
143.000 sementes por quilo (LORENZI, 2009). Cor: o alburno e o cerne são pouco diferenciados,
de coloração esbranquiçada.
Tratamento pré-germinativo: não há
necessidade. Características gerais: textura fina e grã direita.
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255
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Cuvitinga
Solanum mauritianum
259
Frutos: são bacoides, do tipo solanídios • Distrito Federal (PROENÇA et al., 2001).
(BARROZO et al., 1999). O fruto é indeiscente, • Minas Gerais (BRANDÃO et al.,
carnoso, globoso, tomentoso, com epicarpo verde 1989; OLIVEIRA FILHO et al., 1994;
mesmo quando maduro, medindo de 5 mm a BRANDÃO; BRANDÃO, 1995;
19 mm de diâmetro, polispérmico e constituído VILELA et al., 1995; FONTES, 1997;
por dois ou mais lóculos. O mesocarpo e LOMBARDI; GONÇALVES, 2000;
endocarpo são constituídos por polpa branco- NAPPO et al., 2000; CARVALHO et al.,
amarela. 2005; OLIVEIRA-FILHO et al., 2005;
PEREIRA et al., 2006; CARVALHO
Sementes: são estenospérmicas, campilótropas, et al., 2007; REIS et al., 2007; VIANA;
elipsoides, comprimidas, com seção longitudinal LOMBARDI, 2007; CASTELLANI et al.,
largo-ovalada e seção transversal elíptica, 2008; PEREIRA et al., 2010; WERNECK
medindo, em média, 2,25 mm de comprimento, et al., 2010).
1,92 mm de largura e 0,73 mm de espessura
(CASTELLANI et al., 2008). • Paraná (MIKICH; SILVA, 2001; HEIDEN
et al., 2009; LIEBSCH; MIKICH, 2009;
SELUSNIAKI; ACRA, 2010).
Biologia Reprodutiva • Estado do Rio de Janeiro (GUIMARÃES
et al., 1988; PEREIRA et al., 2006).
e Eventos Fenológicos
• Rio Grande do Sul (SOUTO, 1984;
Sistema sexual: Solanum mauritianum é uma BRACK et al., 1985; BENEDETTI et al.,
espécie hermafrodita. 1990).
260
• Santa Catarina (SMITH; DOWNS, 1966; Importância sociológica: essa espécie é muito
FLEIG et al., 1996). comum na vegetação secundária, colonizando
as áreas devastadas. Em algumas formações
• Estado de São Paulo (CARVALHO, vegetacionais, forma povoamentos densos, junto
1985; GANDOLFI, 1991; DURIGAN; com a crindiúva (Trema micrantha) e outras
LEITÃO FILHO, 1995; TOREZAN, espécies pioneiras. Aparece muito raramente na
1995; AMADOR; VIANA, 2000; floresta primária.
AGUIAR et al., 2001; WEISER; GODOY, Numa capoeira baixa, em Piracicaba, SP, foram
2001; SANTOS; KINOSHITA, 2003; recrutados 203 indivíduos por hectare com altura
MELO; DURIGAN, 2007; YAMAMOTO ≥ 50 cm (AMADOR; VIANA, 2000).
et al., 2007; CASTELLANI et al., 2008; Regeneração natural: no Rio Grande do
PINHEIRO; MONTEIRO, 2008). Sul, sementes dessa espécie foram encontradas
no banco de sementes do solo, em vários
remanescentes florestais (AVILA et al., 2011;
Aspectos Ecológicos SCCOTI et al., 2011).
Num banco de sementes do solo, Válio (2001)
Grupo sucessional: Solanum mauritianum encontrou 16% de germinação em clareiras
é uma espécie pioneira (AGUIAR et al., 2001). abertas e 0% no interior da floresta.
261
Bioma Pampa
Solos
• Campos, no Rio Grande do Sul
(SOUTO, 1984). Solanum mauritianum ocorre,
espontaneamente, em terrenos rasos a
Outras Formações Vegetacionais profundos e de fertilidade variável, a maioria
das vezes solos pobres, ácidos, com pH
• Ambiente fluvial ou ripário (Mata Ciliar), variando entre 3,5 e 5,5, com textura que varia
no Distrito Federal, em Minas Gerais, no de franca a argilosa e bem drenados.
Paraná e no Estado de São Paulo.
Essa espécie tolera terrenos pedregosos
• Campos Antrópicos, em Minas Gerais e terraplanados. Os solos mal drenados
(BRANDÃO et al., 1989).
orgânicos, Gleissolo Melânico Alumínico (Glei
• Ecótono Savânico-Florestal, no Húmico) e Gleissolo Háplico Tb distrófico (Glei
município de Bauru, SP (PINHEIRO; pouco Húmico) são pouco propícios ao seu
MONTEIRO, 2008). desenvolvimento.
262
Germinação: é epígea e as plântulas são Energia: essa espécie produz lenha de qualidade
fanerocotiledonares. A emergência tem início apenas razoável.
de 20 a 50 dias após a semeadura. O poder Celulose e papel: a madeira da cuvitinga
germinativo da semente dessa espécie é alto, em é apropriada para fabricação de papéis,
média, 80%. As mudas atingem porte adequado
especialmente papel diário (LOPEZ et al., 1987).
para plantio, no campo, com cerca de 6 meses
após a semeadura. Medicinal: nas áreas rurais, as folhas são dadas
aos cavalos, para matar os parasitos intestinais
Associação simbiótica: Solanum mauritianum
(LOPEZ et al., 1987; MARQUESINI, 1995).
apresentou incidência média de micorriza
arbuscular em viveiro e em casa de vegetação D’Ávila (1910), citado por Mentz et al. (1998),
(CARNEIRO et al., 1998). em sua tese Da flora medicinal do Rio Grande
do Sul, descreveu essa espécie como planta
medicinal de uso corrente, por suas propriedades
Características Silviculturais calmantes e diuréticas.
Alerta: os usos medicinais referidos constituem dados
A cuvitinga é uma espécie de temperamento etnofarmacológicos de suma importância para a pesquisa, não
heliófilo (ORTEGA, 1995), que tolera baixas se constituindo em indicações de uso terapêutico.
temperaturas. Plantios com finalidade ambiental: a
Hábito: o tronco é reto e sem ramificação cuvitinga é uma espécie de suma importância
lateral em regeneração natural, e irregular, com como restauradora de sítios degradados.
263
264
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Faveira
Parkia platycephala
267
268
Bioma Caatinga
Outras Formações Vegetacionais
• Savana Estépica ou Caatinga do Sertão
Semiárido, no nordeste da Bahia • Ambiente fluvial ou ripário (Mata Ciliar),
(CARDOSO; QUEIROZ, 2007). na Bahia.
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271
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Guaiapá
Dasyphyllum tomentosum
275
276
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278
279
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Guaviroveira-da-
Folha-Crespa
Campomanesia rhombea
283
284
285
Tecnologia de Sementes
Colheita e beneficiamento: o fruto dessa
Crescimento e Produção
espécie é colhido diretamente no solo, esmagado
Existem poucos dados de crescimento em plantio
e lavado em peneira fina, para separar a semente
com a guaviroveira-da-folha-crespa. Contudo,
da massa (LONGHI, 1995). As sementes são
seu crescimento é lento.
secas à sombra, por no máximo 1 dia.
Número de sementes por quilograma: de
13 mil a 28 mil sementes por quilo (LONGHI, Características da Madeira
1995).
Tratamento pré-germinativo: não há Massa específica aparente (densidade
necessidade. aparente): a madeira da guaviroveira-da-folha-
crespa é moderadamente densa, com -0,76 g cm-3.
Longevidade e armazenamento: a semente
de guaviroveira-da-folha-crespa mostra Cor: o alburno é amarelado e o cerne é marrom-
comportamento fisiológico recalcitrante, com violáceo.
relação ao armazenamento.
Outras características: a madeira dessa
espécie é resistente, compacta e de boa
durabilidade natural.
Produção de Mudas
Semeadura: as sementes dessa espécie são
semeadas em sementeira, usando-se uma Produtos e Utilizações
cobertura leve ou semeando-se duas sementes
em sacos de polietileno com dimensão mínima Aproveitamento alimentar: os frutos dessa
de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro, ou espécie são comestíveis.
em tubetes de polipropileno, tamanho médio. Celulose e papel: Campomanesia rhombea é
Quando necessária, a repicagem deve ser feita uma espécie inadequada para esse uso.
em embalagens individuais, quando as mudas
atingirem cerca de 3 cm a 5 cm de altura. Energia: a madeira dessa espécie é usada como
lenha.
Germinação: é hipógea e as plântulas são
criptocotiledonares. A emergência tem início de Madeira serrada e roliça: a madeira da
30 a 60 dias. O tempo mínimo, em viveiro, é de guaviroveira-da-folha-crespa não tem valor
6 meses, após a semeadura. comercial, sendo usada localmente.
Propagação vegetativa: Campomanesia Paisagístico: essa árvore bem formada, de copa
rhombea também se reproduz por estacas arredondada e bastante densa, pode constituir-se
(BACKES; IRGANG, 2004). em árvore ornamental. Serve muito bem para
ornamentação de praças, avenidas e casas de
fazenda, por proporcionar boa sombra.
Características Silviculturais
Plantios com finalidade ambiental: a
A guaviroveira-da-folha-crespa é uma espécie guaviroveira-da-folha-crespa suporta inundação
esciófila, que tolera baixas temperaturas. (DURIGAN; NOGUEIRA, 1990).
286
287
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Imbaúba-do-Norte
Cecropia sciadophylla
291
292
Em Vitória do Jari, AP, após 3 anos do corte • Floresta Ombrófila Densa (Floresta
de uma área de 112 ha de floresta, foram Tropical Pluvial Amazônica), de terra
encontrados 188 indivíduos dessa espécie por firme no Amazonas (OLIVEIRA;
hectare (GOMIDE, 1997) e 11 anos depois,
AMARAL, 2004), no Amapá (AZEVEDO
915,5 indivíduos.
et al., 2008) e no Pará (GAMA;
Banco de sementes do solo: essa espécie PINHEIRO, 2010), com frequência de
é encontrada no banco de sementes de uma até seis indivíduos por hectare (DANTAS
floresta tropical, em Moju, PA, com 46,6% de
et al., 1980).
sementes germinadas (LOPES et al., 2001).
293
294
295
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Ingá-Cipó
Inga edulis
299
300
Mapa 34. Locais identificados de ocorrência natural de ingá-cipó (Inga edulis), no Brasil.
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Jacarandá
Machaerium paraguariense
309
Flores: são hermafroditas, sésseis, com bractéola • Goiás (SARTORI; TOZZI, 1998).
orbicular, externamente vilosa e cerca de 1 mm • Mato Grosso (SARTORI; TOZZI, 1998).
de comprimento, com a corola creme-esverdeada
medindo de 4 mm a 7,5 mm de comprimento e • Minas Gerais (RODRIGUES; ARAÚJO,
o estandarte orbicular externamente revestido, 1997; GONÇALVES et al., 2011).
exceto nas margens. • Paraná (SOARES-SILVA et al., 1992;
Fruto: é uma sâmara falciforme, oblonga, SILVA et al., 1995; DIAS et al.,
medindo de 4,8 cm a 6,6 cm de comprimento 1998; SOARES-SILVA et al., 1998;
e estipe com 4 mm a 9 mm de comprimento; a AMBIOTECH…2002; RONDON NETO
região seminífera mede de 8 mm a 12 mm de et al., 2002; PIMENTEL et al., 2008;
largura, com asa acastanhada, reticulada e ápice HEIDEN et al., 2009; SELUSNIAKI;
obtuso, com 12 mm a 15 mm de largura. ACRA, 2010).
310
311
312
313
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Jacarandá-do-Cerrado
Dalbergia miscolobium
317
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Aspectos Ecológicos
Bioma Caatinga
Grupo sucessional: Dalbergia miscolobium é • Savana-Estépica ou Caatinga do Sertão
uma espécie pioneira (MONTEIRO et al., 2003). Semiárido, na Bahia (LEWIS, 1987).
319
320
321
Espécies Afins
Ocorrem cerca de cem espécies do gênero
Dalbergia Linnaeus f., nos trópicos, sendo que
41 taxas ou 39 espécies são descritas para o
Brasil (CARVALHO, 1997).
322
08/02/2017 16:37:57
Jacarandá-do-Litoral
Platymiscium floribundum
325
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327
328
Plantas Altura
Idade Espaçamento DAP médio Classe
Local vivas média
(anos) (m x m) (cm) de solo (1)
(%) (m)
329
330
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Mama-Cadela
Brosimum gaudichaudii
333
334
et al., 1996; BRANDÃO et al., 1998; 1998; DURIGAN et al., 1999; TOPPA
COSTA; ARAÚJO, 2001; BOTREL et al., 2004; PINHEIRO; MONTEIRO,
et al., 2002; SAPORETTI JÚNIOR et al., 2008; SASAKI; MELLO-SILVA, 2008).
2003a e b; NERI et al., 2007; SANTOS
et al., 2007a; SOUZA et al., 2008). • Tocantins (FELFILI; FAGG, 2007).
335
Bioma Cerrado
Clima
• Savana ou Cerrado stricto sensu, na
Bahia, em Goiás, no Distrito Federal, Precipitação pluvial média anual: de
em Mato Grosso, em Minas Gerais, no 830 mm, no Pico das Almas, BA, a 2.200 mm,
Paraná (HATSCHBACH et al., 2005), em Mato Grosso.
no Estado de São Paulo (BATALHA;
MANTOVANI, 2001), e em Tocantins, Regime de precipitações: as chuvas são
com frequência de até 18 indivíduos por periódicas.
hectare (FELFILI et al., 2002; BORGES; Deficiência hídrica: de pequena a moderada,
SHEPHERD, 2005; FELFILI; FAGG, no inverno, no sul de Goiás. De moderada a
2007). forte, no inverno, no oeste de Minas Gerais, no
• Savana Florestada ou Cerradão norte de Goiás e no centro de Mato Grosso. De
(COSTA; ARAÚJO, 2001), no extremo moderada a forte, no Maranhão, no oeste da
norte do litoral da Paraíba (OLIVEIRA- Bahia, em Tocantins e na depressão do sudoeste
FILHO; CARVALHO, 1993). de Mato Grosso.
• Campo Cerrado, em Minas Gerais Temperatura média anual: 18,1 °C
(BRANDÃO et al., 1996; BRANDÃO (Diamantina, MG) a 27 °C (Floriano, PI).
et al., 1998).
Temperatura média do mês mais frio:
15,3 °C (Diamantina, MG) a 24,6 °C (Floriano,
Bioma Pantanal PI).
• No Pantanal Mato-Grossense, em Mato Temperatura média do mês mais quente:
Grosso do Sul (POTT; POTT, 2005). 20 °C (Diamantina, MG) a 30,2 °C (Floriano, PI).
336
337
338
08/02/2017 16:38:08
Mamona-do-Mato
Oreopanax fulvus
341
342
Clima
Bioma Mata Atlântica
• Floresta Ombrófila Densa (Floresta Precipitação pluvial média anual: de
Tropical Pluvial Atlântica), nas formações 1.400 mm, em Minas Gerais, a 2.300 mm, no
das Terras Baixas, no Vale do Itajaí, SC, Rio Grande do Sul.
onde é muito rara (KLEIN, 1979/1980),
e na formação Alto-Montana, na Serra Regime de precipitações: as chuvas são
da Mantiqueira, em Minas Gerais uniformes.
(FRANÇA; STEHMANN, 2004).
Deficiência hídrica: nula, na Serra da
• Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Mantiqueira, em Minas Gerais, e no Planalto Sul-
presença de Araucária), na formação Brasileiro.
Montana, no Paraná (RONDON NETO
et al., 2002), no Rio Grande do Sul Temperatura média anual: 13,4 °C (Campos
(MARTAU et al., 1981) e em Santa do Jordão, SP) a 17,6 °C (Ponta Grossa, PR).
343
344
Plantas
Idade Espaçamento Altura média DAP médio Classe de
Local vivas
(anos) (m x m) (m) (cm) solo(2)
(%)
Produtos e Utilizações
Espécies Afins
Madeira serrada e roliça: em tempos
passados, a madeira da mamona-do-mato foi O gênero Oreopanax Decne. & Planch. foi
muito empregada na confecção de cepas de estabelecido em 1854 e atualmente conta com
tamancos, embalagens e brinquedos. cerca de 150 espécies neotropicais, embora esse
número seja considerado elevado e sujeito a
Energia: a madeira dessa espécie produz lenha
redução. Seus principais centros de diversidade
de péssima qualidade.
estão na América Central e nos Andes, onde
Celulose e papel: a madeira de O. fulvum é a maioria das espécies ocorre em Florestas
inadequada para esse uso. Montanas, acima de 2.000 m de altitude.
345
08/02/2017 16:38:08
Marizeiro
Geoffroea spinosa
349
350
351
Características Silviculturais
Solos
Geoffroea spinosa é uma espécie heliófila, que
Geoffroea spinosa ocorre, naturalmente, nas não tolera o frio.
várzeas e em solo aluvial argilo-silicoso, com
pequena taxa de sal. O pH desses solos varia de Hábito: em plantios, o marizeiro apresenta
4,3 a 4,8 (HARA; OLIVEIRA, 2004). grande variação de formas, desde boa forma
de fuste a inadequada, com presença de
multitroncos. Essa espécie rebrota da touça.
Tecnologia de Sementes Sistemas de plantio: recomenda-se plantio
misto, em consorciação com espécies de rápido
Colheita e beneficiamento: os frutos do crescimento, entre as quais o angico-verdadeiro
marizeiro devem ser colhidos no chão, sob a (Anadenanthera colubrina var. cebil) (TIGRE, 1970).
planta-mãe, logo após sua queda. Em seguida,
devem ser deixados amontoados dentro de Sistemas agroflorestais (SAFs): Geoffroea
spinosa é uma espécie indicada para arborização
sacos de plástico durante alguns dias, até a
de pastagens.
polpa decompor-se parcialmente, para facilitar a
remoção da semente. Geralmente, as sementes
são encontradas no chão, já desprovidas da
polpa, graças à ação predatória dos morcegos. Crescimento e Produção
Número de sementes por quilograma: Existem poucas informações sobre o
190 sementes por quilo (LORENZI, 1998). comportamento do marizeiro, em plantios.
Contudo, essa espécie apresenta crescimento
Tratamento pré-germinativo: não há
lento ou demorado (TIGRE, 1970).
necessidade.
Longevidade e armazenamento: as sementes
do marizeiro apresentam comportamento Características da Madeira
fisiológico do tipo recalcitrante, perdendo
rapidamente a viabilidade e o vigor, a partir de Peso específico aparente (densidade
30 dias de armazenamento (SOUZA et al., 2011). aparente): a madeira de G. spinosa é
352
353
08/02/2017 16:38:14
Merindiba-Rosa
Lafoensia glyptocarpa
Taxonomia e Nomenclatura Nota: nos seguintes nomes vulgares, não foi encontrada
a devida correspondência com as Unidades da Federação:
mirindiba-bagre e mirinduva.
De acordo com o sistema de classificação baseado
no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) Etimologia: o nome genérico Lafoensia é
III (2009), a posição taxonômica de Lafoensia uma homenagem a Dom Juan de Lafõens
glyptocarpa obedece à seguinte hierarquia: (1719–1806), da Casa de Bragança, membro
da Academia de Lisboa; o epíteto específico
Divisão: Angiospermae
glyptocarpa é de origem duvidosa.
Clado: Rosídeas
Ordem: Myrtales
Família: Lythraceae Descrição Botânica
Gênero: Lafoensia Forma biológica e foliação: Lafoensia
Binômio específico: Lafoensia glyptocarpa glyptocarpa é uma espécie arbórea, de padrão
Koehne foliar semidecíduo.
Primeira publicação: Fl. Bras. (Martius) 13 (2): As árvores maiores atingem dimensões próximas
353. a 25 m de altura e 60 cm de DAP (diâmetro à
Nomes vulgares por Unidades da Federação: altura do peito, medido a 1,30 m do solo), na
em Minas Gerais, sete-cascas; no Espírito idade adulta.
Santo, mirindiba; no Estado do Rio de Janeiro, Tronco: essa espécie apresenta tronco reto, a
merindiba-rosa e mirindiba; e no Estado de São levemente tortuoso. O fuste atinge até 10 m de
Paulo, louro-de-são-paulo e mirindiba-rosa. comprimento.
357
358
359
360
361
08/02/2017 16:38:14
Mexerico
Miconia sellowiana
365
366
367
368
369
08/02/2017 16:38:19
Mororó
Bauhinia ungulata
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374
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376
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Mulungu-Coral
Erythrina verna
381
382
383
384
385
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Muquém
Albizia inundata
Gênero: Abizia
Binômio específico: Albizia inundata (Mart.) Descrição Botânica
Barneby & J. W. Grimes
Forma biológica e foliação: Albizia inundata
Primeira publicação: Mem. New York Bot.
é uma espécie arbórea, de padrão foliar sempre-
Gard. 74 (1); 238. 1996.
verde ou perenifólio; mesmo durante secas muito
Sinonímia botânica: Albizia polyantha prolongadas, logo que perde as folhas, brotam
(Spreng. f) G. P. Lewis; Acacia inundata Mart.; outras folhas novas.
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390
391
392
393
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Oiti-da-Praia
Licania tomentosa
397
398
399
Produção de Mudas
Características da Madeira
Semeadura: recomenda-se semear as sementes
em sacos de polietileno com dimensões mínimas Massa específica aparente (densidade
de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro ou em aparente): a madeira do oiti-da-praia é densa
tubetes de polipropileno de 120 cm³. (0,65 g cm-3 a 0,98 g cm-3 (BRAGA, 1960;
LORENZI, 1992; PAULA; ALVES, 2007).
Germinação: é do tipo hipogeal e as plântulas
são criptocotiledonares. A emergência tem início Cor: o alburno é quase indistinto do cerne, o
entre 10 e 89 dias após a germinação, com até qual é de coloração esbranquiçada.
400
401
08/02/2017 16:38:34
Pau-Alazão
Eugenia multicostata
405
406
Clima
Bioma Mata Atlântica
• Floresta Ombrófila Densa (Floresta Precipitação pluvial média anual: de
Tropical Pluvial Atlântica), nas formações 1.200 mm, em Santa Catarina, a 2.000 mm, no
das Terras Baixas, no sul do Estado de Estado de São Paulo e no Paraná.
São Paulo, e no Vale do Itajaí, em Santa
Regime de precipitações: as chuvas são
Catarina, onde é frequente (KLEIN,
uniformes.
1979/1980); Submontana, no Estado
de São Paulo (OLIVEIRA et al., 2001), Deficiência hídrica: nula, em toda sua região
e no Paraná (RODERJAN; KUNIYOSHI, de ocorrência.
407
Geadas: são raras, variando de 0 a 2, por ano. Hábito: o pau-alazão tem ramificação
monopodial, não apresentando derrama natural.
Classificação Climática de Köppen: Af
(tropical, úmido ou superúmido), do litoral sul do Sistemas de plantio: essa espécie aceita bem
Estado de São Paulo ao Paraná. Cfa (subtropical sombreamento, devendo ser plantada em plantio
úmido, com verão quente), no leste do Paraná, misto. Ela rebrota da touça.
no leste de Santa Catarina, e no extremo
nordeste do Rio Grande do Sul.
Crescimento e Produção
Há poucas informações sobre o crescimento do
Solos pau-alazão em plantios (Tabela 17). Contudo, seu
crescimento é lento.
Eugenia multicostata prefere as planícies aluviais
e as encostas suaves, situadas em solos úmidos,
profundos e férteis.
Características da Madeira
Massa específica aparente (densidade
Tecnologia de Sementes aparente): a madeira do pau-alazão é densa
Colheita e beneficiamento: para se obter (0,92 g cm-3) (LORENZI, 2009).
as sementes, os frutos devem ser colhidos, Cor: o cerne é indistinto do alburno,
diretamente, da árvore, quando iniciarem a apresentando coloração acinzentada.
queda ou recolhidos no chão, depois de caírem.
Características gerais: textura fina e grã
Em seguida, deve-se remover a polpa, para
direita.
extração da semente, que geralmente se solta
com certa facilidade. Outras características: a madeira de E.
multicostata é dura ao corte e resistente ao
Número de sementes por quilograma:
ataque de organismos xilófagos.
1.200 sementes por quilo (LORENZI, 2009).
Tratamento pré-germinativo: não há
necessidade. Produtos e Utilizações
Longevidade e armazenamento: as sementes
de E. multicostata apresentam comportamento Apícola: o pau-alazão é uma espécie com
fisiológico recalcitrante. Não devem ser potencial melífero e produz néctar e pólen.
armazenadas, pois perdem a viabilidade Aproveitamento alimentar: quando maduros,
rapidamente. os frutos dessa espécie são avermelhados; são
também comestíveis e saborosos (MOSIMANN;
REIS, 1975/1976). Essa frutífera deve ser
Produção de Mudas cultivada em espaços amplos (BACKES;
IRGANG, 2004).
Semeadura: as sementes dessa espécie devem ser
Celulose e papel: a madeira dessa espécie é
semeadas, diretamente, em sacos de polietileno,
inadequada para esse uso.
com dimensões mínimas de 20 cm de altura e
7 cm de diâmetro, ou em tubetes de polipropileno Energia: Eugenia multicosta produz lenha de
(tamanho médio). boa qualidade.
408
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08/02/2017 16:38:37
Pau-Branco-Louro
Cordia glazioviana
413
Biologia Reprodutiva
Biomas (IBGE, 2004a) / Tipos
e Eventos Fenológicos
de Vegetação (IBGE, 2004b) e
Sistema sexual: Cordia glazioviana é uma Outras Formações Vegetacionais
espécie monoica.
Vetor de polinização: essa espécie é
frequentemente visitada e polinizada por duas Bioma Caatinga
espécies de moscas da família Syrphidae (SILVA; • Savana-Estépica ou Caatinga do Sertão
MACHADO, 1996). Semiárido, em Alagoas (GAMA, 1992),
Floração: em janeiro, na Bahia (RIZZINI, 1976); no Ceará (MARTINS et al., 1982), no
em abril, no Ceará (MAIA, 2004), e de junho a norte de Minas Gerais (BRANDÃO;
setembro, no Rio Grande do Norte (OLIVEIRA, GAVILANES, 1994b) e no Rio Grande
1976). do Norte (MARACAJÁ et al., 2003), com
frequência de até 186 indivíduos por
Frutificação: frutos maduros ocorrem de hectare (TAVARES et al., 1969).
dezembro a fevereiro, no Ceará.
Dispersão de frutos e sementes: Bioma Mata Atlântica
anemocórica (pelo vento), favorecida pelo cálice
acrescente que envolve os frutos. • Floresta Estacional Semidecidual
(Floresta Tropical Subcaducifólia), no
norte de Minas Gerais (BRANDÃO;
MAGALHÃES, 1991).
Ocorrência Natural
Latitudes: de 3°30’S, no Ceará, a 16°S, em
Minas Gerais. Clima
Variação altitudinal: de 20 m, no Rio Grande Precipitação pluvial média anual: de
do Norte, a 600 m, em Minas Gerais. 600 mm, no Rio Grande do Norte, a 1.000 mm,
Distribuição geográfica: no Brasil, Cordia no Ceará.
glazioviana ocorre nas seguintes Unidades da Regime de precipitações: as chuvas são
Federação (Mapa 48): periódicas.
• Alagoas (GAMA, 1992).
Deficiência hídrica: forte, em toda a sua área
• Bahia (RIZZINI, 1976). de ocorrência.
414
Temperatura média anual: de 24 °C (Monte Grande do Norte. Bsh (semiárido quente), no
Azul, MG) a 27,3 °C (Serra do Mel, RN). Ceará e no Rio Grande do Norte.
415
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Pau-d’Arco-Amarelo
Handroanthus serratifolius
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Clima
Precipitação pluvial média anual: de Solos
700 mm, na Paraíba, em Pernambuco e no Piauí,
Essa espécie é indiferente por solos mesotróficos
a 3.000 mm, no Amapá.
(CARVALHO et al., 1999).
Regime de precipitações: as chuvas são
O pH desses solos varia de 3,9 a 5,6 (COSTA;
periódicas.
ARAÚJO, 2001; ESPÍRITO-SANTO et al., 2002).
Deficiência hídrica: acentuado, na Paraíba e No sudeste do Pará, ocorre sobre Terra Roxa
no Estado do Rio de Janeiro, com período seco Estruturada (DANTAS; MULLER, 1979), e no
de maio a setembro. Carrasco, em Novo Oriente, CE, ocorre em
Temperatura média anual: 18,6 °C (Aiuruoca, Areias Quartzosas (ARAÚJO et al., 1998).
MG) a 27,6 °C (Serra Negra do Norte, RN).
Temperatura média do mês mais frio:
13,2 °C (Aiuruoca, MG) a 25,9 °C (Serra Negra
Tecnologia de Sementes
do Norte, RN).
Colheita e beneficiamento: os frutos de
Temperatura média do mês mais quente: Handroanthus serratifolius devem ser colhidos
21,6 °C (Aiuruoca, MG) a 29,2 °C (Serra Negra ainda fechados, quando atingirem a coloração
do Norte, RN). marrom-esverdeada, no estádio pré-dispersão
(AMARAL et al., 1992).
Temperatura mínima absoluta: -2 °C. Essa
temperatura foi observada em Botucatu, SP. Número de sementes por quilograma: de
25.000 a 34.364 sementes por quilo (LORENZI,
A friagem, fenômeno que ocorre na região
1998; CARVALHO, 2000).
entre o Acre e Rondônia (e parte de Mato
Grosso), resulta do avanço da frente polar que, Tratamento pré-germinativo: não há
impulsionada pela massa de ar polar procedente necessidade. Entretanto, segundo Oliveira (2004),
da Patagônia, provoca brusca queda da tratamentos de superação de dormência em
temperatura, permanecendo alguns dias com a lotes de sementes de T. serratifolia, armazenadas
média em torno de 10 °C, podendo fazer com ou envelhecidas artificialmente, não ocasionam
que a temperatura chegue a 4 °C por 3 a 8 dias, aumento na germinação, evidenciando a
causando transtorno e mal-estar na população ausência de dormência e indicando que outros
426
427
Produtos e Utilizações
Características da Madeira
Madeira serrada e roliça: a madeira de H.
Massa específica aparente (densidade serratifolius é excelente em construção externa
aparente): a madeira do pau-d’arco-amarelo é (dormentes, estacas, cruzetas, postes, carroçaria);
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Pau-de-Bugre
Lithrea brasiliensis
433
434
435
436
Lithrea brasiliensis é uma espécie heliófila ou de Medicinal: embora não tenha sido registrada
luz difusa (FLEIG, 1989). oficialmente como fitoterápica, essa espécie é
reconhecida como de uso popular e tradicional,
Hábito: essa espécie apresenta forma tortuosa,
por seu princípio ativo na casca, nas folhas,
sem dominância apical definida, com ramificação
pesada e bifurcações. Apresenta, também, raízes, ramos, sementes, flores, resina e frutos
derrama natural fraca, devendo sofrer podas (PEDROSO et al., 2007).
frequentes (de condução e dos galhos). Entretanto, as espécies do gênero Lithrea possuem
Sistemas de plantio: em decorrência de suas uma substância cáustica que causa alergia em
exigências ecológicas, o pau-de-bugre deve ser determinadas pessoas (prurido e manchas
plantado a pleno sol. Essa espécie apresenta avermelhadas na pele); os grãos de pólen, a
brotação vigorosa da cepa ou touça. seiva – eliminada por exsudação – ou ramos e
folhas – quando quebrados ou cortados – podem
Sistemas agroflorestais (SAFs): essa espécie
provocar sérios problemas alérgicos em pessoas
é encontrada nos quintais agroflorestais do
mais sensíveis (FLEIG, 1989).
assentamento rural Rio da Areia, PR, para produção
de madeira (RONDON NETO et al., 2004). Paisagístico: embora a árvore seja muito
ornamental, seu uso em paisagismo é limitado,
por causa da alergia que pode causar em pessoas
Crescimento e Produção sensíveis (LORENZI, 1998).
437
438
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Pau-de-Cutia
Esenbeckia grandiflora
441
Casca: mede até 10 mm de espessura. A casca Frutificação: frutos maduros ocorrem de junho
externa (ritidoma) é escura e áspera, bastante a setembro, no Distrito Federal (GROPPO;
fina e muito fibrosa. PIRANI, 2007); em julho, no Paraná (CARMO;
MORELLATO, 2000), e de setembro a fevereiro,
Folhas: são simples, alternas e raramente no Rio Grande do Sul (AMARAL, 1979).
subopostas, com a lâmina do folíolo medindo
de 5,5 cm a 18 cm de comprimento por 2,6 cm Dispersão de frutos e sementes: é autocórica
a 6 cm de largura, séssil, coriácea, face adaxial (por gravidade) (YAMAMOTO et al., 2007).
glabra, pubérula a estrigosa na base; face abaxial
glabra (estrigosa na base) a hirsuta; oboval a
elíptica, raramente elípticas, ápice agudo, às Ocorrência Natural
vezes emarginado, margem inteira, base aguda;
nervação broquidódroma; o pecíolo mede de Latitudes: de 4°20’S, no Ceará, a 30°40’S, no
5 mm a 18 mm de comprimento; é cilíndrico e Rio Grande do Sul.
geniculado no ápice; o peciólulo mede cerca de Variação altitudinal: de 50 m, no Paraná e em
1 mm de comprimento e é túrgido. Santa Catarina, a 1.360 m, em Minas Gerais.
Inflorescência: é do tipo panícula pauciflora, Distribuição geográfica: no Brasil, E. grandiflora
subterminal, estrigosa, com o eixo principal ocorre nas seguintes Unidades da Federação
medindo de 5 cm a 12 cm de comprimento e (Mapa 51):
com tricomas apressos.
• Bahia (PINTO et al., 1990; ZAPPI
Flores: variam de creme-esverdeadas a et al., 2003; CARVALHO SOBRINHO;
avermelhadas e medem cerca de 14 mm de QUEIROZ, 2005; QUEIROZ, 2007).
diâmetro e apresentam os sépalos largamente
• Ceará (CAVALCANTE, 2001).
ovados até suborbiculares, medindo de 1,5 mm
a 2 mm de comprimento; os pétalos medem de • Distrito Federal (GROPPO; PIRANI,
4 mm a 5 mm de comprimento e são lanceolado- 2007).
ovados até ovados, castanho-estrigulosos
• Espírito Santo (SOUZA et al., 1998;
densamente nas superfícies exteriores. ROLIM et al., 2006; PAULA; SOARES,
Fruto: é lenhoso, subgloboso, deprimido dorso- 2011; ARCHANJO et al., 2012).
ventralmente e mede de 25 mm a 30 mm de • Minas Gerais (CORAIOLA,
diâmetro e cerca de 20 mm de altura; é muricado 1997; MEIRA-NETO et al., 1998;
e coberto com espinhos robusto-basados, CARVALHO et al., 2000c; LOMBARDI;
estreitamente triangulares, medindo de 3 mm a GONÇALVES, 2000; CARVALHO et al.,
5 mm de comprimento; esses frutos são também 2005; OLIVEIRA-FILHO et al., 2005;
retos ou levemente recurvados. PEREIRA et al., 2006).
Sementes: são ovoides, castanho-escuras e • Pará (SALOMÃO; ROSA, 1989).
pretas na extremidade, medindo cerca de 1 cm
• Paraná (COWAN; SMITH, 1973;
por 0,5 cm.
SOARES-SILVA et al., 1992; DIAS et al.,
1998; HATSCHBACH et al., 2005;
CERVI et al., 2007; BORGO et al., 2011).
Biologia Reprodutiva
• Pernambuco (MELO; ZICKEL, 2004).
e Eventos Fenológicos
• Rio Grande do Sul (JURINITZ;
Sistema sexual: Esenbeckia grandiflora é uma JARENKOW, 2003; GRINGS; BRACK,
espécie hermafrodita. 2009).
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Produção de Mudas
Produtos e Utilizações
Semeadura: as sementes para germinação
devem ser semeadas em canteiros ou em sacos Apícola: as flores de E. grandiflora apresentam
de polietileno ou em tubetes de polipropileno. potencial apícola, com produção de pólen.
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Pau-Gambá
Abarema langsdorffii
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Pau-José
Banara parviflora
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Hábito: o pau-josé apresenta forma tortuosa, Energia: produz lenha de qualidade razoável.
sem dominância apical definida, com ramificação Madeira serrada e roliça: a madeira
pesada, bifurcações e com multitroncos. de Banara parviflora é empregada apenas
Apresenta, também, derrama natural fraca, localmente para pequenas obras de construção,
devendo sofrer podas frequentes (de condução e como caibros e vigas.
dos galhos). Essa espécie rebrota da touça, com a Plantios com finalidade ambiental: essa
formação de vários brotos. espécie é muito importante para recuperação
de ecossistemas degradados e restauração de
Sistemas de plantio: Banara parviflora se
ambientes fluviais ou ripários (matas ciliares).
desenvolve melhor em plantios mistos e sob
cobertura.
Espécies Afins
Crescimento e Produção O gênero Banara foi estabelecido por Aublet,
em 1775. Atualmente, consta com 31 espécies
Há poucas informações sobre o crescimento do dispersas desde o México até as Antilhas e a
pau-josé, em plantios (Tabela 19). Contudo, seu América do Sul, com limite austral no Uruguai,
crescimento é lento. no Paraguai e norte da Argentina.
Plantas
Idade Espaçamento Altura média DAP médio Classe de
Local vivas
(anos) (m x m) (m) (cm) solo(2)
(%)
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Peroba-Guatambu
Aspidosperma subincanum
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Putumuju-Pequeno
Centrolobium sclerophyllum
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Espécies Afins
Características da Madeira
Existem quatro espécies de Centrolobium Martius
Massa específica aparente (densidade
extra-amazônicas (LIMA, 1983/1985):
aparente): a madeira do putumuju-pequeno é
moderadamente densa – 0,80 g cm-3 (LORENZI, • Centrolobium microchaete.
2009).
• Centrolobium robustum.
Cor: apresenta veios escuros.
• Centrolobium sclerophyllum.
Características gerais: a madeira dessa
• Centrolobium tomentosum.
espécie apresenta textura média e grã direita.
Centrolobium sclerophyllum distingue-se das
Outras características: essa madeira também
apresenta alta resistência ao ataque de insetos. demais espécies desse gênero pelas flores
com cálice suburceolado. É também a única
espécie que apresenta os folíolos bulados e
rígidocoriáceos.
Produtos e Utilizações
Segundo Lima (1983/1985), nas formações de
Apícola: produz néctar e pólen, matérias-primas Caatinga, os espécimes observados geralmente
que garantem mel de excelente qualidade. apresentam folhas com menos folíolos e flores
Artesanato: na economia informal da levemente menores em comprimento.
Chapada Diamantina Meridional, na Bahia, C. Apesar de encontradas em populações
sclerophyllum é usada tanto na fabricação de alopátricas, essas diferenças são muito tênues e
artefatos de trabalho para agricultura, como para as coleções atualmente disponíveis ainda não
fins domésticos (CREPALDI; PELACANI, 1996). permitem uma análise criteriosa do padrão de
Celulose e papel: a madeira dessa espécie é variação, para que se possam distinguir táxons
inadequada para esse uso. infraespecíficos.
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Quixabeira
Sideroxylum obtusifolium
subespécie obtusifolium
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Mapa 56. Locais identificados de ocorrência natural de quixabeira (Sideroxylum obtusifolium subsp.
obtusifolium), no Brasil.
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484
Clima
Tecnologia de Sementes
Precipitação pluvial média anual: de
260 mm, em Cabaceiras, PB, a 2.000 mm, no Colheita e beneficiamento: os frutos devem
Rio Grande do Sul. ser colhidos, diretamente, da árvore, quando
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Sabão-de-Soldado
Sapindus saponaria
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Mapa 57. Locais identificados de ocorrência natural de sabão-de-soldado (Sapindus saponaria), no Brasil.
493
Bioma Pantanal
Aspectos Ecológicos
• Pantanal Mato-Grossense, em Mato
Grupo sucessional: Sapindus saponaria é uma Grosso e em Mato Grosso do Sul, onde
espécie secundária inicial ou clímax exigente em é elemento importante na flora desse
luz (OLIVEIRA-FILHO et al., 1995). bioma (GUARIM NETO, 1991).
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Sangra-d’Água
Croton urucurana
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Mapa 58. Locais identificados de ocorrência natural de sangra-d’água (Croton urucurana), no Brasil.
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Sapuvinha
Lonchocarpus campestris
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Bioma Caatinga
Solos
• Na Bahia (LEWIS, 1987). Essa espécie não é muito exigente quanto ao
tipo de solo, ocorrendo em solos pedregosos,
arenosos, arenoargilosos, em locais secos ou
Outras Formações Vegetacionais úmidos.
• Ambiente fluvial ou ripário (Mata Ciliar),
em Minas Gerais e no Paraná, com
frequência de até 58 indivíduos por Tecnologia de Sementes
hectare (SOARES-SILVA et al., 1998).
Colheita e beneficiamento: os frutos de L.
• Área alagável, em Londrina, PR
campestris devem ser colhidos, diretamente,
(BIANCHINI et al., 2003). da árvore, quando maduros (pardacentos) e
• Floresta Estacional Decídua Ribeirinha, secos ao sol, para facilitar a abertura manual
no noroeste do Rio Grande do Sul, com e a retirada das sementes, que devem secar à
frequência de até 17 indivíduos por sombra, por mais 2 ou 3 dias.
hectare (GIEHL; JARENKOW, 2008). Número de sementes por quilograma: de
8.000 a 17.000 sementes por quilo (LONGHI,
1995; LORENZI, 1998).
Clima
Tratamento pré-germinativo: não há
Precipitação pluvial média anual: de necessidade. Contudo, a imersão das sementes
770 mm, no Estado do Rio de Janeiro, a em água fria, por 2 horas (antes da semeadura),
2.300 mm, no Rio Grande do Sul. pode favorecer a germinação.
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Sucupira-Branca
Pterodon pubescens
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Surucucu
Piptadenia viridiflora
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Tarumã-Açu
Vitex polygama
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Mapa 62. Locais identificados de ocorrência natural de tarumã-açu (Vitex polygama), no Brasil.
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Clima
Tecnologia de Sementes
Precipitação pluvial média anual: de
800 mm, no Piauí, a 3.200 mm, no litoral do Colheita e beneficiamento: os frutos do
Estado de São Paulo. tarumã-açu são colhidos, diretamente, da árvore,
536
Semeadura: pode ser feita em canteiros, Cor: o alburno e o cerne são pouco diferenciados,
para produção de mudas de raiz nua ou para apresentando coloração acastanhada.
repicagem, ou ainda diretamente em recipientes Características gerais: a madeira dessa
individuais, sacos de polietileno ou tubetes de espécie apresenta grã direita e textura fina.
polipropileno (tamanho médio). A repicagem
Outras características: a madeira do
deve ser feita de 2 a 4 semanas após a
taruma-açu é resistente, fácil de se rachar e
germinação.
moderadamente durável, quando protegida da
Germinação: é do tipo epigeal e as plântulas umidade e do solo.
são fanerocotiledonares. A emergência tem início
entre 27 e 43 dias, após a semeadura (ZAMITH;
SCARANO, 2004). O poder germinativo varia de Produtos e Utilizações
10% a 67%.
Apícola: Vitex polygama é uma espécie de
grande potencial melífero, com produção de
Características Silviculturais néctar e de pólen.
Celulose e papel: a madeira dessa espécie é
Vitex polygama é uma espécie heliófila e inadequada para esse uso.
medianamente tolerante a baixas temperaturas.
Energia: a madeira do tarumã-açu produz lenha
Hábito: não apresenta derrama natural, de boa qualidade.
necessitando de poda.
Madeira serrada e roliça: Vitex polygama
Sistemas de plantio: em função de sua possui madeira muito resistente, sendo usada
autoecologia, essa espécie é recomendada para em obras internas, externas (cepos, dormentes,
plantios mistos ou plantios sob cobertura com esteios, fundações, mourões e postes), e em
abertura de faixas, e plantio em linhas ou em obras hidráulicas, além de carroçarias, mobílias,
grupos. O tarumã-açu brota, intensamente, da bengalas e tonéis de cachaça.
touça ou cepa.
Medicinal: por suas propriedades diuréticas
Sistemas agroflorestais (SAFs): no Estado e anti-inflamatórias, no interior do Ceará e em
de Minas Gerais, V. polygama é uma espécie Minas Gerais, o decocto e o chá da entrecasca
recomendada para sombreamento em pastagens, do tarumã-açu são usados na medicina popular,
apresentando copa regular e propiciando sombra no tratamento de reumatismo, e contra retenção
densa, dando um diâmetro de sombra de 6 m a urinária e inflamação renal (RODRIGUES;
8 m (LOPES et al., 1996). CARVALHO, 2008).
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Tenente-José
Picrasma crenata
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Voadeira
Ilex brevicuspis
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Casca: mede até 10 mm de espessura. A casca Dispersão de frutos e sementes: zoocórica,
externa (ritidoma) é cinza-clara e provida de principalmente pela avifauna.
cicatrizes. A casca interna apresenta textura curto-
fibrosa e estrutura granulada. Ocorrência Natural
Folhas: são simples e alternas, apresentando
lâminas cartáceas até finamente coriáceas e Latitudes: de 14°15’S, no norte de Minas
glabras, exceto a pubescência, que pode ser Gerais, a 29°30’S, no Rio Grande do Sul.
esparsa até densa; a margem é denteada, Variação altitudinal: de 100 m, no Rio Grande
de formato oblongo-agudo ou elíptico, com do Sul e em Santa Catarina, a 1.360 m, em
extremidades agudas; o ápice é agudo ou Minas Gerais (CARVALHO et al., 2005).
acuminado e termina com espinho; a base das
Distribuição geográfica: Ilex brevicuspis
folhas é obtusa ou aguda.
ocorre na província de Missiones, na Argentina.
Inflorescências: geralmente são pouco- No Brasil, essa espécie ocorre nas seguintes
fasciculadas, com rebentos mistos floríferos na Unidades da Federação (Mapa 65):
base e foliáceos no ápice; podem ser axilares ou
laterais. Quando as inflorescências são laterais, • Minas Gerais (RODRIGUES, 2001;
são solitárias. FERNANDES, 2003; GOMIDE, 2004;
CARVALHO et al., 2005; OLIVEIRA-
Flores: são unissexuais; geralmente, as flores FILHO et al., 2005; SOARES et al.,
masculinas nascem numa inflorescência 2006; SANTOS et al., 2007a).
ramificada uma a duas vezes, e as femininas uma
vez ramificada. • Paraná (OCCHIONI; HASTSCHBACH,
1972; LONGHI, 1980; DIAS et al.,
Fruto: é do tipo drupoide e do subtipo 1998; RODERJAN; KUNIYOSHI, 1988;
nuculânio, com até quatro pirênios uniloculares CERVI et al., 2007; HEIDEN et al.,
(BARROSO et al., 1999); esse fruo é globoso 2009; SELUSNIAKI; ACRA, 2010).
ou subgloboso e mede de 3,5 mm a 5 mm
de diâmetro; é também liso ou estriadulado e • Rio Grande do Sul (MARTAU et al.,
quando seca, torna-se escuro-vermelho-castanho, 1981; AGUIAR et al., 1982; BRACK
até preto. et al., 1985; DIAS et al., 1992; LONGHI
et al., 1996; RONDON NETO et al.,
Semente: é um pirênio pequeno e castanho- 2002; JURINITZ; JARENKOW, 2003;
claro, com o dorso convexo e o endocarpo duro ANDRAE et al., 2005; ANDREIS et al.,
ou pétreo. 2005; HACK et al., 2005; GOMES et al.,
2008; PIROLI; NASCIMENTO, 2008;
GRINGS; BRACK, 2009; SCIPIONI
Biologia Reprodutiva et al., 2009; ARAÚJO et al., 2010;
e Eventos Fenológicos BRANDELERO et al., 2012).
Sistema sexual: Ilex brevicuspis é uma espécie • Santa Catarina (EDWIN; REITZ, 1967;
KLEIN, 1969; KLEIN, 1981; MACHADO
dioica.
et al., 1992; NEGRELLE, 1995; NAU;
Vetor de polinização: essencialmente abelhas e SEVEGNANI, 1997; HIGUCHI et al.,
diversos insetos pequenos. 2012).
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Solos
Bioma Cerrado
A voadeira ocorre, naturalmente, em vários tipos
• Savana Floresta ou Cerradão, em Minas
de solos, desenvolvendo-se tanto em terrenos
Gerais, onde é rara (GOMIDE, 2004).
úmidos como em locais bem drenados, e em
vegetação junto a afloramentos de arenito
Bioma Caatinga (HATSCHBACH; MOREIRA FILHO, 1972).
• Caatinga arbórea, no norte de Minas O pH médio dos solos fica em torno de 4,87
Gerais (SANTOS et al., 2007a). (HIGUCHI et al., 2012).
560
561
563
564
565
ARAÚJO, H. J. B. de. Relações funcionais entre ARRUDA, L.; DANIEL, O. Florística e diversidade em
propriedades físicas e mecânicas de madeiras tropicais um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual
566
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