Harvard Business Review - O Negócio Da Inteligência Artificail
Harvard Business Review - O Negócio Da Inteligência Artificail
Harvard Business Review - O Negócio Da Inteligência Artificail
6 de novembro de 2017
Por que esse é um negocio tão grande? Por duas razões: não sabemos
explicar exatamente como somos capazes de fazer uma série de coisas
— desde reconhecer um rosto até executar um lance inteligente no
antigo jogo de estratégia asiático Go. Antes do AM, essa incapacidade de
articular nosso próprio conhecimento signi cava que não podíamos
automatizar várias tarefas. Agora podemos.
Em outras palavras, todos nós sabemos mais do que dizemos. Esse fato é
tão importante que tem nome: paradoxo de Polanyi, por causa do
lósofo e polímata Michael Polanyi, que o descreveu em 1964. O
paradoxo de Polanyi não só limita o que podemos dizer um ao outro,
mas historicamente impõe uma restrição fundamental em nossa
capacidade de dotar as máquinas de inteligência. Por muito tempo, isso
limitou as atividades que as máquinas poderiam realizar produtivamente
na economia.
Isso signi ca que não há limite para o que a inteligência arti cial e o
aprendizado de máquina podem fazer? A percepção e a cognição cobrem
uma boa parte desse território — desde dirigir um carro até prever
vendas ou decidir quem contratar ou promover. Acreditamos que são
excelentes as chances de que a IA, em breve, atingirá os níveis de
desempenho humanos na maioria ou em todas essas áreas. Então, o que
a IA e o AM não terão condições de fazer?
Já ouvimos muitas vezes que “a inteligência arti cial nunca será capaz de
avaliar os seres humanos emocionais, espertos, dissimulados,
inconsistentes — ela é muito rígida e impessoal para isso”.
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