Asileiro

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 8

A FARSA HISTÓRICA DO DIA DO MAÇOM

BRASILEIRO
(Irmão José Castellani)

A farsa

“Em 1822 --- 20 de agosto --- foi proclamada a Independência


do Brasil, em assembléia geral do povo maçônico, em reunião das
três Lojas metropolitanas”.

“Na pág. XXIX, do volume 1º, do Arquivo Diplomático da


Independência, publicação oficial do Ministério do Exterior, feita em 1922,
lemos o seguinte: «Já em 20 de agosto de 1822, Ledo mostrava, na
Maçonaria, “a necessidade de se proclamar quanto antes a independência do
Brasil e a confirmação da realeza na pessoa do príncipe regente” ». E
quando chegou a notícia de que as Côrtes lisbonenses haviam declarado nula
a convocação dos procuradores gerais e pretendiam a apuração da
responsabilidade dos Secretários de Estado do Govêrno do Rio, e o processo
e o julgamento dos signatários da representação dirigida ao príncipe pela
Junta de São Paulo, nas vésperas do Fico, não se fêz esperar a ruptura
completa, cuja proclamação foi reboar nos campos do Ipiranga”. Vejam bem,
foi reboar nos campos do Ipiranga. Foi reboar o que? Aquilo que a
Maçonaria já decidira”.

(A.T. Cavalcanti de Albuquerque em “O que é a Maçonaria” –Edit.


Aurora – Rio de Janeiro – págs. 246 e 247)

Comentários

Tal crença, de que, a 20 de agosto, a maçonaria brasileira, então


representada pelo Grande Oriente Brasílico, “proclamava” a independência,
que, depois, seria apenas corroborada pelo “grito do Ipiranga”, surgiu a partir
de erro de Rio Branco, em notas à “História da Independência do Brasil”, de
Varnhagen, copiando o erro difundido pelo maçom Manoel Joaquim de
Menezes. Embora emérito historiador, Rio Branco confiou numa informação
totalmente falsa.
E o erro era considerar que o Grande Oriente Brasílico utilizava o
calendário maçônico francês, que inicia o ano no dia 1º de março,
quando, na realidade, o utilizado era um calendário equinocial,
baseado no calendário religioso hebraico (este inicia o ano no mês
Nissan --- março-abril --- na lua nova que se segue ao equinócio de
março; o ano civil tem início no Rosh Hashaná, na lua nova que se
segue ao equinócio de setembro). Desta maneira, o ano maçônico
tinha início no dia 21 de março. A errada interpretação gerou, até,
controvérsias em torno da data de fundação do Grande Oriente Brasílico, a
qual, em ata, consta como o 28º dia do 3º mês maçônico, o que, de acordo
com o calendário realmente adotado, mostra, corretamente, que a data é 17 de
junho, pois o terceiro mês tivera início a 21 de maio de 1822.
Por conta desse erro --- divulgado por Tenório, autor já
comentado, e repetido por outros “papagaios”, sem qualquer pesquisa
--- foi criado o “dia do maçom”, que ocorre no dia 20 de agosto,
quando, supostamente, em sessão do Grande Oriente Brasílico, teria
sido “proclamada” a independência, quando, na realidade, não houve
sessão no Grande Oriente, no dia 20 de agosto.

A realidade histórica

“20 do 6o. mês


9 de Setembro --- Aberto o Gr.: Or.: em Assembléa geral de
todo o povo Maçon.: o Ill.: Ir.: 1o. Vig .: (17) dirigiu á Aug.: Assembléa
um energico, nervoso e fundado discurso, ornado d’aquella eloquencia e
vehemencia oratoria, que são peculiares a seu estilo sublime, inimitavel e
nunca assaz louvado, e havendo nelle com as mais solidas rasões
demonstrado que as actuaes politicas circumstancias de nossa patria, o rico,
fertil e poderoso Brazil, demandavão e exigião imperiosamente que a sua
cathegoria fosse inabalavelmente firmada com a proclamação de nossa
Independencia e da Realeza Constitucional na Pessoa do Augusto Principe
Perpetuo Defensor Constitucional do Reino do Brazil, foi a moção approvada
por unanime e simultanea acclamação, expressada com o ardor do mais puro
e cordial enthusiasmo patriotico.
Socegado, mas não extincto o ardor da primeira alegria dos
animos, por verem prestes a realisar-se os votos da vontade geral pela
Independencia e engrandecimento da Patria, propoz o mesmo Ir.: 1o.
Vig.: que a sua moção deveria ser discutida, para que aquelles, que
ainda podessem ter receio de que fosse precepitada a medida de
segurança e engrandecimento da Patria, que se propunha o
perdessem pelos debates, de que a proclamação da Independencia do
Brazil e da Realeza Constitucional na Augusta Pessoa do Principe
Perpetuo Defensor do Brazil, era a ancora da salvação da Patria. Em
consequencia do que sendo dada a palavra a quem quizesse
especificar seus sentimentos, fallárão os IIr.: --- Apollonio Mollon,
Camarão, Picanço, Esdras, Democrito e Caramurú (18) e --- posto que
todos approvarão a moção reconhecendo a necessidade imperiosa de se
fazer reconhecida a Independencia do Brazil e ser acclamado Rei d’elle o
Principe D. Pedro de Alcantara, seu Defensor Perpetuo e Constitucional,
comtudo, como alguns dos mesmos opinantes mostrassem desejar que fossem
convidadas as outras provincias colligadas para adherirem aos nosso votos,
e effectuar-se em todas simultaneamente a desejada Acclamação, ficou
reservada a discussão para outra assembléa geral, sendo todos os IIr.:
encarregados de dissiminar e propagar a persuasão de tão necessaria
medida politica.
------------------------------------------------------------
17. O 1o. Vigilante referido era Joaquim Gonçalves Ledo, que
empunhava o primeiro malhete na ausência do Grão-Mestre José Bonifácio
de Andrada e Silva.
18. Esses eram nomes simbólicos (ou históricos), segundo costume
vigente na época: Apolonio Mollon era João José Vahia, Camarão era José
Clemente Pereira, Picanço era Antônio Corrêa Picanço, Esdras era José
Joaquim de Gouvêia, Demócrito era Pedro José da Costa Barros e Caramuru
era Cypriano Lerico.
-------------------------------------------------

Sendo proposto por um dos IIr.: que a doutrina politica


proclamada no periodico intitulado O Regulador éra subversiva dos
principios constitucionaes e jurados n’esta Aug.: Ord.: emquanto
pretendia fazer persuadir aos povos do Brazil principios aristocraticos,
que não se compadecem com a liberdade constitucional, que os
Brazileiros anhelão e que só pode fazer a sua felicidade politica, e
muito mais, quando tal doutrina é diametralmente opposta ao systema
constitucional abraçado, proclamado, jurado e seguido pelo Aug.: e
Perpetuo Defensor do Reino do Brazil, e por tanto, só propria para
ofender a seus interesses provando as asserções insidiosas do
congresso de Lisbôa de que os aulicos do Rio de Janeiro pretendem
restabelecer o despotismo, o que é falso, e que por isso deveria ser
chamado ante o Gr.: Or.:, em assembléa geral, o redactor d’aquelle
periodico, para ser reprehendido, por procurar propagar taes principios
desorganisadores, em contavenção aos juramentos que prestára
n’esta Aug.: Ord.: quando foi empossado no lugar que occupa no
Quadro No. 1 , foi approvada a proposição, debaixo da comminação
de penas MMaç.: no caso de desobediencia ao chamamento, ficando
logo resolvido que deveria effectuar-se o comparecimento em
Assembléa, que então se destinou para o dia 23 deste mesmo mez, e
que aquelles dos nossos IIr.: que fossem assignantes do Regulador,
enviassem immediatamente ao redactor os numeros do mesmo
periodico, que tivessem, com carta em que lhe significassem que o
dispensavão da continuação da remessa dos numeros ulteriores, bem
como da restituição da assignatura recebida por se contentarem
conhecer um homem com tão pouca despeza . (19)
---------------------------------------------------------------
19. A referência é ao Regulador Brasílico-Luso (depois Regulador
Brasileiro), lançado a 29 de julho de 1822 e cujo redator era o frei Francisco
de Santa Tereza de Jesus Sampaio, um dos maiores intelectuais do Grande
Oriente e figura maiúscula da Maçonaria da época: Orador da Loja
Comércio e Artes, foi o redator da representação dos fluminenses a D.
Pedro, no episódio do “Fico”, de 9 de janeiro de 1822, e em sua cela, no
convento de Santo Antônio, reuniam-se os líderes do movimento
emancipador. Apesar disso, foi submetido a um grande constrangimento,
nesse episódio que marcou mais um ato da luta política intestina entre os
grupos de Ledo e de José Bonifácio. Isso porque o Regulador, como órgão
oficioso do governo, defendia as idéias de José Bonifácio, que pretendia uma
monarquia constitucional dentro de uma comunidade brasílico-lusa, em
oposição às idéias do Revérbero Constitucional Fluminense, jornal lançado
a 11 de setembro de 1821, redigido por Ledo e pelo cônego Januário da
Cunha Barbosa e que defendia o rompimento total com a metrópole.
Convocado, frei Sampaio compareceu à sessão do 23o. dia do 6o. mês (13 de
setembro), para declarar, com “docilidade”, segundo a ata, que o que fora
publicado não refletia sua opinião pessoal e era fruto de extratos de
correspondência, transmitida por pessoa a quem ele devia respeito e
consideração ; e terminou, declarando que nos próximos números emitiria a
sua opinião pessoal, suspendendo a publicação da matéria objeto da
inquirição. Apesar da docilidade, foi duramente invectivado pelo 1o.
Vigilante Ledo, que não aceitou sua justificativa, mas, depois de criticá-lo
com veemência, afirmava que “a assembléa geral ficava persuadida da
sinceridade dos protestos d’elle accusado, pela docilidade e reverencia com
que se comportava, e elle Pres.: convidava a todos os IIr.: para que,
esquecendo-se do escandalo que lhes havia causado o Ir.: Fr. Sampaio, se
congraçassem perfeitamente com este, dando-lhe o abraço e o ósculo
fraternal”. O episódio mostra, apenas, que, além da luta pela independência,
havia a luta pelo poder.
------------------------------------------------------------------------------------

Fazendo-se por fim, do solio acostumado annuncio para as


proposições a bem da Ordem, concluio o Ir.: que tomára o Gr.:
Malhete, propondo a collocação de uma caixa de beneficencia na sala
dos passos perdidos, onde em todas as sessões os Iir.: que a ellas
concorressem, ficassem obrigados a lançar algumas moedas em signal
de sua caridade, e que fazendo-se receita em separado do producto
dessa caixa, elle fosse applicado ao socorro de viuvas necessitadas e a
educação de orphãos, carecedores de meios de frequentar as escolas
de primeiras letras. Esta proposição que bem dá a conhecer a
sensibilidade e humanidade do proponente foi geralmente approvada
com um enthusiasmo, cujos effeitos a Assembléa fará sem duvida
proveitosos aos objectos da mais bem empregada caridade”.

oOo

Essa ata da 14a. sessão --- Assembléia Geral --- do Grande Oriente
Brasílico, fundado a 17 de junho de 1822, fechado a 25 de outubro do mesmo
ano, pelo seu Grão-Mestre, D. Pedro I, e reinstalado como Grande Oriente do
Brasil, em 1831, foi publicada, junto com outras, no Boletim Oficial do
Grande Oriente do Brasil, No. 10, de outubro de 1874, no Ano III da
publicação (criada em 1872).
Mostra, ela, a assembléia em que se decidiu que era imperiosa a
proclamação da independência e da realeza constitucional, na pessoa de D.
Pedro. Mostra, também, que o dia da sessão, 20º dia do 6º mês maçônico do
Ano da Verdadeira Luz de 5822, era o dia 9 de setembro. Isso porque o
Grande Oriente utilizava, na época, um calendário equinocial, muito próximo
do calendário hebraico, situando o início do ano maçônico no dia 21 de
março (equinócio de outono, no hemisfério Sul) e acrescentando 4000 aos
anos da Era Vulgar (calendário gregoriano). Desta maneira, o 6º mês
maçônico tinha início a 21 de agosto e o seu 20º. dia era, portanto, 9 de
setembro, como situa o Boletim de 1874.
Nessa época, ainda não havia sido inventada a farsa do 20 de agosto,
baseada na errada suposição de que o Grande Oriente utilizava o
calendário francês, que inicia o ano maçônico no dia 1º de março. Se isso
fosse correto, é claro que o 6o. mês teria início no dia 1º de agosto e o seu 20º
dia seria o dia 20 do mesmo mês.. Esse erro serviu para que autores mais
ufanos do que realistas saíssem apregoando que o Grande Oriente “proclamou
a independência antes do grito do Ypiranga, de 7 de setembro, e que este foi
uma simples ratificação do que já havia sido decidido” . E o lamentável é que
o erro, embora já largamente comprovado, continua frutificando até hoje,
tendo gerado até um Dia do Maçom (brasileiro), sem a base histórica que lhe
é atribuída.

Além desse documento, todavia, existem outras provas históricas


de que o 20º dia do 6º mês não poderia ter sido o 20 de agosto:

1.Da ata da nona sessão --- Assembléia Geral --- do Grande Oriente
Brasílico, realizada no 13º dia do 5º mês do AVL de 5822, consta que o
maçom Felipe Nery Ferreira, membro do governo provisório de Pernambuco,
foi recebido como visitante. Nery havia chegado ao Rio de Janeiro no dia 19
de julho, chefiando a delegação enviada pela Junta governativa, para levar a
solidariedade do povo pernambucano ao príncipe. Ora, se a sessão do 13º dia
do 5º mês maçônico fosse a de 13 de julho --- como defendem erradamente
alguns --- e não 2 de agosto, como poderia Felipe Nery estar presente?

2. Da ata da décima-sétima sessão do Grande Oriente --- Assembléia


Geral --- realizada no 14º dia do 7º mês, consta que o 1º Grande Vigilante
propôs à consideração da assembléia as queixas, que ouvira, do Ir.: Francisco
Pedro Limpo, relativas à Portaria que regulava o modo de guarnecer a
esquadra brasileira, que estava sendo aparelhada. Ora, essa Portaria do
Ministério da Marinha, assinada pelo Ir.: Manoel Antônio Farinha, tem a data
de 1º de outubro; o Ir.: Limpo, portanto, não poderia se referir a ela, se o 14º
dia do 7º mês fosse 14 de setembro e não o correto 4 de outubro.

3. Respondendo a uma prancha do escritor Mello Moraes, em 1861,


Ruy Germack Possolo, Grande Secretário do Grande Oriente do Brasil e
contemporâneo dos fatos de 1822, por delegação do Grão-Mestre, Marquês
de Abrantes, informava qual era o correto calendário usado pelo Grande
Oriente Brasílico.

4. Em Ato de 1922, ano do centenário da Independência e do Grande


Oriente do Brasil, assinada pelo Grão-Mestre Mário Behring, o Grande
Oriente citava as datas principais de sua História, comprovando qual
era o calendário usado na época, ou seja, aquele que iniciava o ano
maçônico a 21 de março:

“1º - O FICO, pronunciado pelo Principe D. Pedro de Alcantara,


Regente do Reino do Brasil, a 9 de Janeiro de 1822 da E.: V.:, 20 do XI mez
do anno de 5821, da V.: L.: ;
2º - A aceitação do titulo de Defensor Perpetuo e Constitucional do
Brasil, pelo Principe Regente, a 13 de Maio de 1822, da E.: V.:, 23 do II mez
do anno de 5822 da V.: L.: ;
3º - A convocação da Constituinte Brasileira, pelo Principe Regente,
por solicitação dos procuradores das Provincias e accordo dos Ministros da
Regencia, a 2 de Junho de 1822, da E.: V.:, 13 do III mez do anno de 5822,
da V.: L.: ;
4º - Fundação do Grande Oriente do Brasil, com a divisão da Loja
“Commercio e Artes” em tres outras Officinas, eleição e posse da
administração daquelle e posse dos VVen.: destas, a 17 de Junho de 1822, da
E.: V.:, 28 do III mez do ano de 5822, da V.: L..: ;
5º - Iniciação do Principe Regente como maçon, na Loja “Commercio
e Artes” a 2 de Agosto de 1822, da E.: V.:, 13 do V mez do anno de 5822, da
V.: L.:, donde resultou sua mais intima ligação com a independencia, como se
verifica do seu manifesto de 6 do mesmo mez;
6º - O grito de Independencia ou Morte, dado pelo Principe Regente
nas margens do Ypiranga, 7 de Setembro de 1822, da E.: V.:, 18 do VI mez do
ano de 5822, da V.: L.:, e proclamação da independencia votada nas sessões
do Grande Oriente do Brasil a 9 e 12 de setembro do mesmo mez e por
editaes do Senado e da Camara do Rio de Janeiro, de 21 do dicto mez e
anno:
7º - Finalmente, a posse do Principe Regente como Grão Mestre da
Maçonaria no Brasil, a proclamação do Imperio e a aclamação do Principe a
Imperador Constitucional do Brasil e seu Defensor Perpetuo, a 4 de outubro
de 1822, da E.: V.:, 14 do VII mez do anno de 5822, da V.: L.:, e designação
do dia 12 do mesmo mez (22-VII-5822) para se tornar publico e official esse
acto”. (os grifos são meus)

Esse Ato do Grão-Mestre Mário Behring foi emitido, exatamente,


para acabar com as dúvidas em torno do calendário usado pelo Grande Oriente
Brasílico, em 1822. Trata-se, portanto, de mais um documento que mostra
qual era a realidade. Embora não houvesse surgido, ainda, nessa data, a farsa
histórica do dia do maçom, o ato acaba abordando a verdadeira data do
acontecimento: 9 de setembro e não 20 de agosto. (20)

É claro que o fato existiu e que é digno de ser lembrado e


comemorado por todos os maçons, mesmo porque não era possível, no dia
9, os obreiros terem conhecimento dos fatos do dia 7, dados os escassos
recursos de comunicação da época. Mas não ao ponto de falsear a verdade
histórica, por ufanismo, ou por ignorância.
----------------------------------------
20. A data de 20 de agosto, escolhida para ser o dia do maçom, sob a
alegação que foi nesse dia que a maçonaria “proclamou a independência”,
foi aprovada em reunião da Confederação da Maçonaria Simbólica, órgão
que reunia as Grandes Lojas brasileiras, em 1957, por proposta da G.L. de
Santa Catarina. O criador das Grandes Lojas, em 1927, foi Mário Behring,
Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, o qual assinou o Ato de 1922.
Pelo jeito, ou não houve pesquisa nenhuma --- o mais provável --- ou os
participantes não acreditaram nem no fundador de suas Obediências.
 

 
Que cada um tire suas próprias conclusões.

Fraternalmente,
 
José Inácio
Grande Loja da Paraíba
Alagoa Grande-PB

Você também pode gostar