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CONTAÇÃO DE

HISTÓRIAS E MEDIAÇÃO
DE LEITURA

O QUE É ISSO?!
Drª Cinthia Lucia de Oliveira Siqueira
A história cativa, educa, constrói
e emociona. Por isso tem um
efeito prazeroso, pedagógico,
cultural e psicológico.
ARTE NARRATIVA
Contar e ouvir belas histórias são ritos mesmo tempo em que abre caminho para outras
antigos que enriquecem nosso interior, possibilidades que se materializam por meio das
desenvolvem a linguagem, a fantasia e a palavras, dos sons e dos gestos que compõem a
imaginação - bases essenciais para o narrativa oral.
pensamento criativo. O “conto encanta”, pois
remonta passados longínquos, visita lugares No passado, as narrativas orais constituíam-
desconhecidos, apresenta personagens se como fonte de experiência, sabedoria e
fascinantes, transmite e recria a herança de um conhecimento. A figura das/os avós era símbolo
povo.   do faz-de-conta, internalizado na mente das
crianças, jovens e adultas/os.  Brincadeiras
As pessoas sempre contaram seus medos, infantis reproduziam e ampliavam as histórias
anseios, crenças, viveres... Fossem viajantes em extraídas dos livros e das experiências dos
frente à lareira, avós na cadeira de balanço, antepassados. Os tempos mudaram: a relação
mães e pais na beirada da cama, vizinhas/os na intimista entre as gerações está prejudicada
calçada, amigas/os na varanda. Narrar é uma pela maciça invasão das imagens prontas (da
atividade inerente ao destino do ser humano televisão, do computador, dos jogos) e a nova
que não encontra vida onde não há história. Ela figura da/do contadora/contador de histórias
cria imagem ao não vivido, ao que passou, ao passa a ser o monitor. As interações são
que está por vir, ao que poderia ser. Possibilita substituídas pelo isolamento e a criação cede
o encontro com o desconhecido, com o espaço à reprodução de estereótipos
inabitado, inatingível, fornece-nos a produzidos pela mídia. Nesse sentido, pensar na
compreensão do mundo e de nós mesmas/os, ao figura da pessoa que conta histórias na
contemporaneidade é abrir-se às novas transformado o espaço de trocas afetivas e o
tecnologias sem perder de vista a singularidade desafio que se mostra é como restaurar o
do encontro entre quem narra, o espectador e a contato íntimo entre pessoas – seja
história – necessariamente afetivo, cúmplice e presencialmente ou à distância. Em um
verdadeiro.   contexto em que, cada vez mais, as imagens
prontas roubam o lugar do imaginário e
Benjamin (1996) em seu texto O narrador – aprisionam as pessoas no senso comum, faz-se
considerações sobre a obra de Nikolai Leskov urgente e necessário o resgate do momento
comenta que a arte de narrar está em vias de mágico, acolhedor e libertário da narrativa oral,
extinção e acrescenta que estamos cada vez elemento essencial para construção de uma
mais privadas/os de uma faculdade que nos sociedade mais sensível, comprometida com o
parecia segura e inalienável: intercambiar humano.
experiências. Para o autor, “já passou o tempo
em que o tempo não contava” (1996, p.206), as Isso porque acreditamos que não são
pessoas de hoje não contam histórias porque somente as crianças que se beneficiam das
estão mais interessadas em abreviar a vida, o histórias, todas e todos nós sentimos prazer e
que faz com que sintetizem as várias camadas nos cativamos com contos repletos de vida. A
inerentes à narração e depois as deforme em história narrada, lida, filmada ou dramatizada,
fatos, informações, manchetes – tão fugazes e circula em todos os meridianos, vive em todos
distantes. os climas, solos e vegetações. Não existe povo
algum que não se orgulhe de suas histórias, de
O aumento das relações virtuais tem suas lendas e de seus contos característicos.
LEITURA HUMANIZADA
Desde sempre lemos o mundo – por meio de nossos anseios, é abrir um campo infindável de
cores, sons, odores, sabores, toques... A cada possibilidades para nossa existência.
nova sensação somos convidadas e convidados
a fazermos parte do lugar e do tempo em que Leitura boa é aquela que traduz-se em
vivemos – apreendendo e transformando o deleite, que nos comove e nos convida à
universo que nos rodeia. Assim constituímos a imaginação, permitindo-nos ser quem
nós, a outras pessoas, ao contexto que nos quisermos – rei, rainha, sapo, rã, bruxa ou
cerca.  feiticeiro. Para tanto, como indica Magda
Soares (1999), faz-se necessário nos afastarmos
Ler também é ouvir, é conhecer o que uma de práticas mecanizadas, enfadonhas e
pessoa mais velha pode nos ensinar, o que escolarizadas e nos aproximarmos de vivências
uma/um amiga/o tem a nos contar. Ler é que priorizem a leitura por fruição, por desejo,
desvendar os segredos do desconhecido e do pela necessidade de comunicação, pela busca de
bem próximo também, relacionando o que é conhecimento, por prazer...
construído dentro de nós com o que existe do
lado de fora. De acordo com Antonio Candido (1972) a
linguagem literária é humanizadora quando
Ler é atribuir significado a palavras, símbolos, abarca as dimensões psicológica, formadora e
códigos, gestos, desenhos – dar sentido às social. Sendo a primeira relacionada à
coisas, mesmo sabendo que o sentido pode ser necessidade da fantasia, a segunda à educação
outro. Ler é tecer memória, ideais, sonhos... Ler para a vida e a terceira ao reconhecimento e
é livre invenção de realidades ao gosto de pertencimento à sociedade; porque sabemos
que a forma como uma pessoa se constitui
enquanto leitora revela a relação que ela
estabeleceu com a linguagem escrita ao longo
de sua trajetória pessoal e acadêmica.

Como então humanizar a leitura? Como


desviá-la da obrigação/punição e direcioná-la à
fruição/gratificação? Acreditamos que contar
histórias seja um promissor caminho, porque
defendemos esta Arte enquanto uma proposta
de apropriação da leitura literária e, portanto,
como um processo de mediação cultural e
afetiva possível em espaços educacionais,
terapêuticos e familiares.
CONTADOR/A DE HISTÓRIA COMO
MEDIADOR/A DE LEITURA
Narrar nada mais é do que partilhar afetos Para tanto, é necessário que a/o
suscitados por um texto. Através de recursos contadora/contador não apenas transmita o
como voz, silêncio, pausa, respiração, olhar, que está no texto, mas viva e sinta o que narra –
alma e coração, a narradora/o narrador polvilha é preciso que a história aconteça de verdade. Ao
magia e fascínio sobre as histórias, o que contarmos histórias precisamos gostar de ler,
favorece a aproximação entre a/o ouvir e evocar emoções... Sermos facilmente
espectadora/espectador e a literatura, encantadas/os pela vida e maravilhadas/os
aguçando o gosto pelas narrativas e a pelas experiências humanas; termos ímpeto
curiosidade pelos livros.  pela transformação e avidez por encontros.
Importa não buscar interpretações prontas ou
Poderíamos ainda elencar outros aspectos fechadas, mas permitir ao público embarcar na
potencializados pela narrativa oral como: multiplicidade de sentidos propiciadas pela
melhora na percepção, na atenção e na polissemia do texto narrado.
memória, ampliação de vocabulário,
desenvolvimento da linguagem oral e escrita, Todas e todos nós temos memórias leitoras e
estímulo à imaginação e à criatividade... Nesse elas frequentemente estão associadas a pessoas
sentido, a/o contadora/contador de histórias, que nos apresentaram aos livros, às histórias, às
além de constituir-se enquanto agente de aventuras literárias em geral. Nossas
entretenimento e cultura, não pode perder de experiências de leitura caminham de mãos
vista a dimensão formadora de seu fazer, em dadas às nossas interações pessoais. Não
especial, no que diz respeito à mediação de importa se foi uma/um professora/or,
leitura que proporciona o encontro com bibliotecária/o, a mãe, o pai, uma avó ou um avô,
diferentes possibilidades de compreensão. tia, tio, irmã, irmão, uma/um conhecida/o,
Acima da técnica, devemos narrar com
todo o coração, contagiando o público com
uma/um vizinha/o. Não esquecemos as pessoas
que nos comoveram à literatura.
os mesmos sentimentos que nos
Por isso, convidamos você a juntar-se a nós influenciam.
no empenho de esparramar histórias pelos
quatro cantos do mundo, a fim de fomentar a
imaginação, a livre criação e o gosto pelas
narrativas – ser agente de transformação.
Acreditamos que não só estaremos
contribuindo para uma sociedade melhor, como
também enriquecendo nossa cultura e
povoando o planeta de novas e novos leitores,
novas/os contadoras/es... Somos todas e todos
contadoras/es de histórias, pois trocamos
experiências e narramos fatos vividos a todo
instante, no entanto, há narradoras/es que Pensando em tudo isso, a TK está
emocionam mais a plateia porque detém preparando um Curso de Formação
elementos essenciais à narrativa oral... inicial em Contação de Histórias e
Mediação de Leitura especial para
Eis nossa proposta de curso –
instrumentalizá-la/o para fazer desta Arte
VOCÊ!!!
ancestral, uma vivência significativa e presente
na atualidade.
Qual será o objetivo do curso?

O objetivo principal será desenvolver a habilidade


de contar histórias e compreender a importância,
a especificidade e a função formativa desta Arte
na sociedade contemporânea.
SOBRE O
CURSO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explorar as características singulares de cada participante;
Potencializar competências na Arte de contar histórias;
Ampliar conhecimentos a respeito dos recursos necessários
para seduzir o público;
Imergir na literatura infantil, infanto-juvenil e adulta;
Aperfeiçoar a técnica aliada à sensibilidade e ao senso
crítico;
Aguçar o gosto pelo narrar, o encantamento pelas histórias
e o desejo de fazer da narrativa oral uma prática prazerosa
e constante nos fazeres educativo, formativo e terapêutico.

QUEM PODE FAZER O


CURSO?

Educadoras/es, agentes culturais, comunicadoras/es,


bibliotecárias/os, psicólogas/os, fonoaudiólogas/os, terapeutas
ocupacionais, assistentes sociais, atrizes e atores, mães, pais, tias
e tios, avós e interessados em geral.

COMO SERÁ FEITO O CURSO?


Serão apresentados recursos e estratégias acessíveis que
desmistifiquem a complexidade do contar histórias e valorizem a
simplicidade, a naturalidade e a espontaneidade da/do
narradora/narrador presente em cada uma/um de nós. 

Por meio de videoaulas gravadas e também aulas online ao vivo,


vídeo-narrativas especialmente preparadas para o curso e dinâmicas
interativas, o grupo será convidado a conhecer, refletir e vivenciar a
Arte de contar histórias, aproximando-a de possibilidades e demandas
da atualidade.
TEMÁTICAS A SEREM ABORDADAS
1. Por que contar histórias? 2. Especificidades na narrativa oral

Neste primeiro módulo serão contempladas No segundo módulo destacaremos as


reflexões em torno da narrativa oral - quando especificidades da narrativa oral enquanto
surgiu; quem eram as pessoas que contavam as categoria singular - diferente da dramatização
histórias de antigamente e quem são as/os de teatral e da leitura (silenciosa e/ou oral), dentre
hoje; quais suas características e elas – a ausência de uma “quarta parede”; o
especificidades; o que é ser contador/a de contato visual; a restrição de representação
histórias na atualidade... O que se define cênica; figurino e adereços simbólicos; a força
enquanto contação de histórias? do texto; o fomento a imagens mentais; os
gestos representativos; elementos da
Também serão abordados aspectos linguagem oral; a condição atemporal; a
referentes à importância e às contribuições da contracena; o improviso; a interação e a
narrativa oral na sociedade contemporânea construção coletiva do enredo/encontro.
enfatizando aspectos como: o desenvolvimento
da imaginação; o enriquecimento de 3. Imersão na literatura
vocabulário; a ampliação de experiências; o
gosto pela leitura; a conquista do respeito e da Neste módulo visitaremos e partilharemos
admiração por aquela/e que narra; a diferentes autoras/es e obras da literatura
curiosidade pela vida, a compreensão de si, de infantil, infanto-juvenil e adulta a fim de
outras pessoas e do mundo, a possibilidade do ampliarmos nosso repertório de histórias, além
encontro e da troca afetiva, a humanização. de conhecermos e identificarmos nosso estilo
de narrativa e constituirmos a habilidade e o
hábito de pesquisa, consulta e seleção de livros
e histórias.
4. Estratégias de quem conta história Envolvimento:
Desenvolvimento de naturalidade,
No terceiro módulo desenvolveremos espontaneidade, contato visual, carisma,
habilidades, estratégias e recursos utilizados poder de convencimento, uso de linguagem
pela/o contadora/contador de histórias e apropriada, ritmo da narrativa, efeitos de
compreenderemos o que devemos evitar e o pausas, suspense e reflexão, controle de
que precisamos desenvolver, o que nos imprevistos, enfeites da narrativa
aproxima e o que nos afasta da plateia, o que (estribilhos e bordões).
agrada e/ou desagrada e o porquê destas
sensações. Expressividade:
Vocal – qualidade, tonalidade, ressonância,
Características pessoais: intensidade, psicodinâmica
O sentir e o viver de uma história; Articulatória – relaxamento, precisão,
aprimoramento de confiança, capacidade adequação
de cativar, acolher e atrair o público; Facial – planos, variações
aprimoramento do espírito inventivo e da Corporal – postura, gestos, posicionamento,
originalidade, prática de leitura, pesquisa de movimentação
histórias.
Cuidados:
Trabalho com o texto: Percepção e controle de tiques e cacoetes,
Escolha da história, transformação do texto vícios de linguagem, tom moralizante e
escrito em texto a ser narrado, adaptação e dogmático, linguagem infantilizada,
atualização do texto; denúncia de erro, rompimento do “fio da
organização do enredo e da sequência de meada”, incômodo com a/o
acontecimentos, domínio da estrutura espectadora/espectador indiferente,
narrativa, estratégias de abertura e mecanização da história, ênfase em detalhes
fechamento. redundantes e desnecessários, palavras
rebuscadas, prolongamento demasiado,
explicação da história.
Dimensão simbólicas: Materiais Utilizados:
Descrição cuidadosa e envolvente de Flanelógrafo, fantoches, tecidos, objetos
lugares e pessoas, delimitação do espaço diversos, barbante, dobradura, desenho,
da/do narradora/narrador, ênfase em frases figuras, tapetes ilustrativos, teatro de
e imagens mentais. sombras.

Formas de apresentação: Tipos de histórias:


Somente a/o narradora/narrador, mais de “Lenga-lenga”; encantamento, acumulativas,
uma pessoa, com músicas de fundo, com aventura, mistério, humorística. Contos
interferência e/ou participação do público, populares, histórias fantásticas, lendas,
mesclada com dramatização, com ou sem mitos e contos tradicionais.
apoio do livro, em pé ou sentado, com ou
sem transição entre uma história e outra 6. Adequação da narrativa ao público
(quando for o caso).
No módulo cinco observaremos diferentes
5. Espaços e Recursos estratégias utilizadas de acordo com a faixa
etária do público a quem as histórias se
No módulo quatro conversaremos sobre destinam.
recursos complementares e preparos adicionais
que compõem o momento da contação de Crianças de 0 a 3 anos.:
histórias. Sentar-se perto da criança, ou colocá-la no
colo. Envolvê-la com toque e olhar.
Ambientação: Permitir que a criança manipule o livro e
Preparo do local, acolhimento, aconchego, observe as figuras.
magia e acessibilidade. Utilizar figuras (podem ser as ilustrações do
próprio livro) e objetos para auxiliar na
Vestimenta e adereços: formação de imagens e enredo da história.
Singularidade, criatividade, personalidade, Combinar a narrativa com cantigas,
modulação de exageros. onomatopeias, trava línguas.
Abusar dos gestos, expressões faciais, Pré-adolescentes a partir de 12 anos:
entonações vocais. Histórias dinâmicas.
Priorizar histórias cumulativas (de Abusar do humor.
repetição). Levar a plateia a interagir.
Histórias com fatos mais reais e menos Trabalhar com as entrelinhas, o
fantásticos. subentendido.
Não subestimar o público.
Crianças de 3 a 7 anos: Explorar o inusitado, surpreendente.
O texto deve ser curto, conter humor e Abusar do jogo de palavras.
mistério.
Preferência a enredos com crianças, bichos, Jovens e Adultas/os:
brinquedos que falam e têm sentimentos. Histórias mais longas.
Utilizar-se de recursos simbólicos, que O foco é mais o texto e menos os recursos
remeta ao faz de conta. que se utiliza.
Combinar a narrativa com cantigas, Textos profundos apresentados de forma
onomatopeias, trava línguas. clara e simples.
Enredo simples e claro. Cuidar do ritmo, pausas, entonação.
Abusar dos gestos, expressões faciais, Mesclar humor com emoção.
entonações vocais.
Priorizar histórias cumulativas (de
repetição).
Lembrar que uma boa história não tem
Crianças de 8 a 11 anos: idade... Crianças e adultos se deleitam
Histórias com personagens humanas.
Temas envolvendo os sentimentos, valores com as mesmas histórias, o que muda é a
éticos.
Narrar com humor e sutilezas.
forma como ela é apresentada.
Estimular a imaginação
Não oferecer moral da história, deixar a
criança refletir e fantasiar livremente.
7. Contação de histórias e mediação de leitura 8. A narrativa oral no ciberespaço

No módulo sete refletiremos a função da/do Finalmente no oitavo módulo abordaremos a


contadora/contador de histórias sob a presença da contação de histórias no
perspectiva formativa e educativa, para tanto, ciberespaço, com atenção a especificidades,
abordaremos a especificidade da/do possibilidades e alcance desta modalidade
medidora/mediador de leitura, as condições nas narrativa. Serão apresentadas as formas de
quais sua ação se desenvolve, os objetivos da apresentação de histórias nas plataformas
mediação, espaços e ambiências, a digitais, o público a quem se destina, as
periodicidade das práticas, o texto como um fim estratégias utilizadas, riscos e equívocos
em si mesmo, os perigos do didatismo e da cometidos, experiências e iniciativas
pedagogização, letramento literário. interessantes, como aliar o distanciamento à
sensibilidade, perspectivas que se abrem e
desafios que se apresentam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E
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