20/02/2021 Evernote

Inteligência Emocional - Conquer

Modúlo 1 - Pilares da Inteligência Emocional

- O poder da inteligência emocional no trabalho.

De acordo com um estudo da Harvard  Business Review, quando comparamos um empresa inteligente emocionalmente
temos melhoras em diversos pontos, dentre eles: experiência mais marcante para os clientes, a lealdade dos clientes, a
advocacia dos clientes, as empresas estão dispostas a correr mais riscos por conta das suas ações disruptivas, elas
entendem que para ser diferente e se destacar precisamos errar, assim temos maiores chances de inovação,  elas praticam
o design thinking e os gestores são líderes de verdade;
Cultura organizacional é a forma como as coisas acontecem dentro das empresas. Nós, colaboradores, também somos a
cultura da empresa.

- Os quatro pilares da inteligência emocional

Autoconhecimento é a habilidade de entender quais são as razões dos seus sentimentos, suas principais características
pessoais e consequentemente suas forças e fraquezas. Se conhecer não é tarefa fácil e muitas vezes também não é
agradável, é um processo contínuo e inacabado de reflexão sobre como você interage com outras pessoas e consigo mesmo.
Gestão das emoções é controlar seus sentimentos e expressá-los de maneira apropriada em cada situação e é uma
habilidade fundamental. Pessoas que sabem gerir suas emoções são reconhecidas pelas capacidades de ser transparente
com o que sentem, ser resiliente e saber se adaptar conforme necessário. Existem métodos práticos para gerenciar melhor
as emoções. De maneira geral, uma boa prática para ter controle emocional é entender que tudo que você sente tem uma
razão interna e que identificar estas razões te possibilita controlar as emoções que elas desencadeiam.
Empatia é a habilidade de ser um bom ouvinte, entender as emoções dos outros e perceber como o que você diz é
compreendido pelos demais. Pessoas empáticas conseguem entender os sentimentos por trás do que os outros dizem e
têm facilidade ajudar as pessoas. Uma boa dica para melhorar nesta habilidade é sempre se perguntar o que está por trás
das palavras das pessoas.

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Sociabilidade, pessoas que sabem gerenciar relacionamentos são notadas pelas capacidades de influenciar os outros, gerir
conflitos e trabalhar em equipe. É comum acreditar que esta é uma habilidade que algumas pessoas possuem e outras não,
porém saber gerir relacionamentos é algo que qualquer pessoa pode desenvolver. Para ser um bom gestor de
relacionamentos a dica é entender que cada pessoa funciona de uma maneira e que é sua responsabilidade aprender o
funcionamento de cada uma delas para então moldar como você se comporta. 

Teste de Inteligência Emocional: https://s.surveyanyplace.com/int

-  As 12 competências da inteligência emocional

Ativação reticular: programo a minha mente para pensar em algo, para sentir algo.
Exemplo: quero comprar um carro, e tudo o que eu vejo é o carro que eu quero.

Modúlo 2 - Antifrágil e adaptabilidade em tempos de crise

O momento que estamos vivendo:

Pirâmide de prioridades, infoxicação e redes sociais

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Infoxicação: temos um excesso de informações e se não temos um certo controle para sabermos onde nos encaixamos
nessas informações, isso acaba nos gerando ansiedade.

Escolhendo as batalhas

Para gerar mudanças, é essencial aumentarmos nosso nível de cociência.

Qual batalha deve ser enfrentada agora? Nem tudo esta sob o nosso controle, então devemos priorizar as batalhas.
Coisas que não estão em nosso controle, devemos nos perguntar se de certa forma temos como influenciar essa batalha.
Se não esta sob o meu controle, eu ACEITO ou MUDO?

Resilidência vs Antifrágil

A resiliência representa a capacidade de se adaptar, a pessoa passa pelas mudança mas acaba voltando para o seu estado
inicial.
O antifrágil é aquela pessoa que consegue superar a questão da mudança, da crise e consegue crescer com isso, tendo
vários aprendizados e oportunidades com essas situações.

Eliminação de Estressores

Nunca vamos conseguir eliminar nossos estressores, pois sempre irão sugir novos.
Temos que lembrar de que somos os protagonistas de nossas vidas! E quando nos tornamos protagonistas de nossas vidas,
sabemos gerenciar melhor nossas emoções para lidar com cada situação de estresse.
Em cenários de caos, devemos enxergar onde conseguimos aprender e crescer com a situação

Adaptação em momentos difíceis

Modelo Reativo

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Fico aguardando a crise acontecer, para que eu supere e enfrente.

Modelo Antifrágil

Prevejo e antecipo a mudança, analiso quais são os erros, quais são os acertos, de qual maneira posso enfrentar a crise com
muito mais força e inteligência emocional.

Ferramenta BFO - boa formulação de objetivos

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Essa ferramenta nos permite um desenvolvimento constante, com uma comunicação clara e equilibrio emocional para
desenvolver objetivos claros.

Exemplo:

Depois de planejar, temos que executar nossos planos. E para isso, temos que ter cuidado com a nossa Ansiedade, foque no
momento presente! Reflexão é importante para pensar nos próximos passos, nessas situações ajuda anotar o que
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aprendemos e partir para a próxima ação. Coisas como: manter contato com família e amigos, autoconhecimento e
autogestão todos os dias, criar uma rotina e notícias de forma moderada ajudam muito.

Modúlo 3 - Autoconhecimento e Autogestão

Quem eu sou e o ciclo da ação

Tudo o que fazemos na vida gera um resultado. O que tenho em minha vida hoje, são resultados do meu repertório (minha
experiência de vida, minha bagagem) .

Autoconhecimento em seis passos

Perguntas que ajudam nesse processo:

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1 - O que você já atingiu até agora? (algo que as pessoas admiram que você conquistou, que te fez crescer, que te fez
aprender, que fez você se desenvolver)
2 - Quais são suas paixões? (atividades, interesses ou assuntos que te fascinam)
3 - Qual sua força? (consultar o arsenal de autoconhecimento e ver com quais você se identifica mais) *Livro: Descubra seus
pontos fortes
4 - O que você já viveu para ser como é hoje? (livros, filmes, músicas / conselhos, frases nunca esquecidas / mudanças
importantes / pessoas importantes / meu papel na família / lembranças vivas na memória)
5 - Quem é o seu mestre? (o seu maior mestre é quem te irrita. Por que essa pessoa te irrita? Escreva três
atitudes/características)
6 - Temos ao menos três frentes dentro de propósito:

Teste de sabotadores:
https://www.companhiadasletras.com.br/testeinteligenciapositiva/
*tirar menos que sete em um sabotador é um bom sinal, mais que sete aquilo realmente é um sabotador.

Autogestão e seus sabotadores

Qual a minha dor? É uma dor interna (autoconhecimento, ansiedade, autoconfiança, sabotadores) ou é uma dor externa (o
quanto os outros esperam de mim, pessoas difíceis, pressão)?
Eu vou falhar, falhar de novo, até chegar lá!

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O maior sabotador é o crítico, faz com que vejamos problemas em nós mesmos, problemas nas outras pessoas. E os abaixo
se originam dele:

Esquivo: não quer confrontos, coloca a culpa da situação em outra pessoa, em outro motivo;
Prestativo: pessoa que faz tudo o que pode e o que não pode pelas outras pessoas, coloca os outros a frente dele mesmo;
Hiper vigilante: pessoa que espera que o ruim vai acontecer, não tem autoconfiança, quer minimizar o problema;
Hiper realizador: pessoa que quer sempre o primeiro lugar, aquele que vai cumprir a tarefa independente de qualquer coisa;
Insistente: busca excessiva pela perfeição;
Vítima: pessoa que sempre se responsabiliza pelas situações, se coloca de a culpa sempre será dele;
Hiper racional: pessoa só acredita vendo, que quer sempre que comprove;
Inquieto: pessoa que começa várias atividades mas não consegue terminar;
Controlador: pessoa que quer saber de tudo, não confia nas pessoas, não consegue delegal 100% uma tarefa.

PROR em adversidades

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Cada sentimento, bom ou ruim, tem uma necessidade por trás.

Para ajudar no autoconhecimento é interessante observarmos, quais as necessidade carregamos conosco.

Sempre devemos medir o quoeficiente de adversidade: Qual o nível de gravidade da situação? E qual o nível da nossa
resposta para a situação?

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Modúlo 4 -Empatia: O que é e como desenvolvê-la

O que é empatia?
Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação
vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e
racional o que sente outro indivíduo. A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao
altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar. Quando um indivíduo consegue sentir a dor ou o
sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais.
A capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da empatia, ajuda a compreender melhor o
comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões. Com origem no
termo em grego empatheia, que significava "paixão", a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é
um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.

O que é uma pessoa empática?

Ser empático é se identificar com outra pessoa ou com a situação vivida por ela. É saber ouvir os outros e se esforçar para
compreender os seus problemas, suas dificuldades e as suas emoções. Quando alguém diz “houve uma empatia imediata
entre nós”, isso significa que houve um grande envolvimento, uma identificação instantânea. O contato com a outra pessoa
gerou prazer, alegria e satisfação. Houve compatibilidade. Nesse contexto, a empatia pode ser considerada o oposto de
antipatia. Para ser empático é preciso conseguir ultrapassar as barreiras do egoísmo, do preconceito ou do medo do que é
desconhecido ou diferente. Para que uma pessoa consiga exercer a empatia é preciso retirar a atenção de seus próprios
problemas e manter seu foco de atenção na outra pessoa.

Princípios do CNV ( Comunicação não violenta)

90% dos nossos sofrimentos acontecem por causa das nossas interpretações.
OBSERVAÇÃO + AVALIAÇÃO = CRÍTICA
Na maioria das vezes, quando vamos nos comunicar soltamos as frases em forma de crítica. E isso não é bem recebido, pois
a crítica ativa uma parte emocional do nosso cerébro que faz com que o outro reaja e não responda. Com a reação do outro,
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eu também reajo e responda agressivamente. Quando colocamos um rótulo nas pessos ele distancia, fazendo com que
fiquemos bem longe da realidade.
Interpretar é diferente de observar.
A comunicação não violenta se baseia em fatos e não em rótulos. Ela envolve, inicialmente, uma mudança de foco - de
nossos erros e dos erros do outro para as necessidade de todos.
Fatos trazem mais credibilidade para o argumento.

Bloqueios da Empatia

São nas diferenças que encontramos em outras pessoas que começa a comunicação de uma forma violenta, entender que
as pessoas são diferentes e podem ser diferentes é fundamental.
Temos que tomar cuidado com juízo de valor versus juízo real. Juízo real é uma afirmação que se propõe a retratar ou
descrever algum aspecto da realidade (a menina tem 1,80 de altura) e juízo de valor, por outro lado, não pretende descrever
um aspecto da realidade, mas avaliar esse aspecto como bom ou ruim de acordo com os meus valores (a menina é alta e
bonita). Se para mim, mulheres altas são bonitas eu vou descrever como bonito, mas se eu não tiver isso nos meus valores
irei descrever como algo feio. As pessoas geralmente rotulam de acordo com o seu juízo de valor. Mais alguns exemplos:

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Principais obstáculos da empatia:

1 - Aconselhar/Educar, na maioria das vezes quando alguém fala conosco sobre um problema queremos aconselhar/educar
e tentar resolver a vida da pessoa. Mas na verdade, não podemos resolver a vida delas. Com a empatia, não tentamos fazer
isso;
2 - Competir, quando queremos que os problemas ds outros são menores do que os nossos ou de outras pessoas;
3 - Consolar, as pessoas não querem que você tenha pena/dó delas. Elas querem que você ajude ela naquele momento, mas
não devemos achar que são coitadas por isso. Então devemos tomar cuidado com a forma que consolamos as pessoas;
4 - Encerrar o assunto (quando a pessoa vem conversar sobre um assunto já conversado, e você diz que não quer mais
saber), às vezes as pessoas só querem desabafar.

Passos para a Empatia

Empatia não é só se colocar no lugar do outro, empatia é se colocar no lugar do outro sendo o outro.  Mas jamais vamos
conseguiremos de fato ser o outro, pois o nosso repertório é totalmente diferente.
1 - Observação: ouça com curiosidade, ouvir de verdade e não interromper, pergunte para focar a conversa, ouvir sem
julgar;
2 - Sentimento: explore os sentimentos envolvidos, sem rótulos, entenda o que ela esta de fato sentindo, e até mesmo diga
o que você acha que ela esta sentindo, também devemos usar sentimento quando vamos nos expressar, devemos sempre
deixar claro o porque de um sentimento e qual era a expetativa;
3 -  Necessidade: devemos buscar a necessidade da pessoa e o que causou o sentimento nela, investigue a necessidade,
tente perceber o que ela esta buscando. Exemplos:

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4 - Ação/Pedido: podemos ajudar a pessoa, ou apenas mostrar o que ela pode fazer, se ela te fizer um pedido, você pode
tentar negociar esse pedido se achar necessário. Exemplos:

Pedir Empatia

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Consciência Social, trabalhando com a IE no seu time

Consciência Social é a empatia dentro da consciência organizacional, quando conseguimos entender como o nosso time
funciona, quando conseguimos ler aquele grupo, saber o que funciona e o que não, perceber quando o clima não esta bom,
enchergar quem trabalha bem com quem e quem não se encaixa, saber quando o time esta engajado ou não, conhece as
regras mesmo que elas não são ditas.
Para desenvolver a consciência organizacional devemos: ter transparência na comunização, criar um ambiente de
confiança, reconhecimento do grupo, praticar os valores da cultura, observar e reconhecer os sentimentos e necessidades
do grupo, trabalhar de acordo com a emoçaõ que você conseguiu observar nesse grupo.

Teoria das Fases dos Grupos

Um mesmo grupo pode passar e voltar por todas as fases, e devemos usar a consciência organizacional para entender
como esta o grupo agora.

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