Matilha Brac Nova Geração 09 - Inegavelmente Seu
Matilha Brac Nova Geração 09 - Inegavelmente Seu
Matilha Brac Nova Geração 09 - Inegavelmente Seu
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Arizona tinha saído com um stripper. Casey ainda estava tentando
obter uma alça sobre aquele pedaço de notícia. Seu companheiro despejou o
cara quando descobriu que ele era um stripper ou por outras razões?
Casey não quis dizer a Arizona o que fazia para viver, porque não
queria ser tratado de forma diferente. Agora, com o conhecimento que tinha,
Casey sentiu como se estivesse enganando Arizona.
Emoções conflitantes passaram por ele. Se contasse a Arizona, o
homem só podia despejá-lo, companheiro ou não. Se permanecesse em
silêncio e Arizona descobrisse, não só isso seria extremamente injusto, mas o
homem ficaria incandescente com fúria.
Arizona tinha sido nada, além de próximo e honesto com ele, e Casey
estava escondendo uma parte da sua vida.
Casey iria encerrar o seu trabalho num piscar de olhos, mas não
tinha habilidades, nenhum treinamento para mais nada. Tudo o que sabia era
como usar o seu corpo para ganhar dinheiro.
Isso soou tão sacana.
Casey tentou segurar a sua crescente ansiedade, mas não era assim
tão fácil. Arizona tinha despejado um stripper. Isso poderia muito bem ser o
destino de Casey.
— Ok, finalmente, temos você sozinho, — Cecil disse quando se
moveu para ficar na frente de Casey. — Pronto para ter algum divertimento
real?
Casey lentamente fechou os olhos e, em seguida, abri-os quando
percebeu que alguém estava falando com ele. Lágrimas queimavam seus
olhos, mas piscou-as fora. — O que?
— Diversão — disse Cecil. — Você sabe o que é isso, certo?
Casey olhou para onde Arizona tinha saído. Sua mente tentou
trabalhar em uma nevoa, mas Casey forçou-se a manter a calma, pelo menos
do lado de fora, embora estivesse lutando para segurá-la junta no seu interior.
— Que tipo de diversão? — Perguntou Casey. Iria ouvir o cara antes
de descartá-lo. Era apenas educado.
— Já ouviu falar do reino demônio? — Perguntou Cecil.
Demônio o quê? Havia um reino de demônios? Casey sentiu os seus
joelhos enfraquecerem. Havia realmente um reino de demônios e esse cara
pensou que seria divertido ir para lá?
Imagens de criaturas com chifres surgiram na sua cabeça. Caudas
longas, forcados, pele vermelha, inalando fumo. Viu um pano de fundo de
fogo, e estremeceu. — Você está louco?
— A crença popular — disse Cecil. — Mas não sou louco. Não é? — O
homem sorriu. — Estou pronto se você estiver. Vai fazer a nossa viagem
descontroladamente agradável. Há um clube de strip lá, do Diablo, embora
Diablo não possui mais nada. Nós podemos...
Havia um clube de strip no inferno? Casey sentiu como se tivesse
caído em um universo alternativo. Não só isso, o último lugar que queria ir era
em um clube de strip. — Vou passar.
— Não temos que ir a um clube de strip, — Oliver argumentou. O
homem parecia um gótico com os seus piercings e roupas pretas. Havia
correntes penduradas no seu jeans, e tinha botas de cano alto com picos
escorrendo pelas costuras na parte de trás. — Nós podemos assistir um filme
ou bater o Java de Jake. Eles têm os melhores smoothies1.
sorvetes e muitos outros ingredientes. Tem uma consistência mais cremosa, como a de um
milkshake.
Volte novamente?
— Siga-nos — Tangee disse enquanto se afastava. Os outros
seguiram. Mais curioso do que deveria estar Casey foi com eles. Ele não iria.
Arizona tinha avisado para não ir. Mas não faria mal ver o que estavam prestes
a fazer.
Enquanto caminhavam pelo longo corredor, Casey se perguntou onde
Arizona estava. Estavam separados a menos de meia hora, e já sentia falta do
homem. Seus pensamentos se mantiveram agitados enquanto se perguntava e
se preocupava com a reação de Arizona pela escolha de carreira de Casey.
— Aqui, — Cecil disse quando empurrou a porta aberta. Casey
entrou em uma biblioteca elaborada. Estantes do chão ao teto expandido por
quase todas as polegadas livre da parede. À sua direita tinha uma mesa, e
havia alguns sofás espalhados.
Sua biblioteca crescendo nunca pareceria impressionante como essa.
Então, novamente, a biblioteca que Casey tinha consistia de alguns livros na
prateleira no seu quarto.
Cecil fechou a porta quando todos estavam dentro. Oliver puxou as
longas cortinas fechadas. A sala estava escura, exceto pela pequena lâmpada
sobre a mesa.
Casey estava preocupado que o homem iria tentar realizar uma
sessão, mas em vez disso, gritou — Hondo!
Era uma palavra de código para alguma coisa?
Os olhos de fogo fizeram isso por Casey. Afastou-se quando um
homem grande, maior do que Arizona, apareceu. O cara tinha saído do lado
direito da sala de uma sombra no canto.
Estava vendo coisas? Tinha o homem aparecido do nada? Desde o
início da noite passada, as coisas tinham estado viradas de cabeça para baixo
para Casey.
— Este é o nosso bilhete para o reino demônio, — Cecil explicou
quando jogou um polegar por cima do ombro.
Agora Casey compreendeu totalmente o aviso. Cecil tinha evocado
um demônio para que pudesse ir para um reino cheio deles a fim de ver
strippers... ou obter um smoothie.
Esta era a coisa mais estranha que já aconteceu para Casey, e não
havia nenhuma maneira de que iria mais longe. — Estou bem.
— O que quer dizer que você está bem? — Perguntou Cecil, os olhos
apertados. — A diversão ainda nem começou.
Casey se afastou até que estava perto da porta. Que tipo de casa
louca Arizona o tinha arrastado? — Não, realmente, nada de diversão.
— Ele é um covarde. — Oliver passou os olhos sobre Casey. —
Provavelmente nunca teve um dia de diversão na sua vida.
Se o cara só soubesse.
Casey endireitou a sua espinha. — E alguém não foi abraçado o
suficiente por seu pai.
Oliver ficou duro.
Cecil cruzou a distância e passou a mão na frente dele. — Esqueça
sobre os abraços, — o homem sussurrou para ele. — Ele foi abraçado muito
por seu pai, se você me entende.
O olhar de Casey saltou para Oliver, e sentiu-se como escória. Não
tinha conhecimento. Como poderia, quando tinha acabado de conhecer o cara?
Pé suficientemente recheado na boca, Casey olhou para longe.
Sentiu-se terrível, mas ainda não estava indo. Por um lado, prometeu
a Arizona ficar fora de problemas. Dois, toda esta cena assustou Casey.
Havia um verdadeiro demônio, ao vivo de pé na sala.
Casey ficou mais longe. — Você está certo — disse a Oliver, embora o
que estava dizendo fosse mentira. — Não tenho ideia sobre o que é divertido,
e eu não vou.
Não importa o quanto queria se encaixar com a família de Arizona,
Casey não era louco o suficiente para ir.
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Estar com Casey era tão fácil quanto respirar. Tudo sobre o homem o
fascinava ou fazia Arizona ir adiante. Mesmo a resposta do homem na
biblioteca tinha deixado Arizona duro. Medo e raiva o levara, mas Arizona
preferia prejudicar a si mesmo do que ao seu companheiro. O pensamento de
Casey estar em perigo quase tinha dado a Arizona um ataque cardíaco.
O reino demônio era incrível. Não há duas maneiras sobre isso.
Arizona tinha se apaixonado pelo lugar à primeira vista. Ele tinha ido lá muitas
vezes e, embora o reino fosse emocionante e bonito, Serenity também era
feito com criminosos, violência e homens que não piscariam um olho para
matar Casey apenas pela emoção.
Calor e o aroma único de Casey o envolveu enquanto ele se enrolava
em volta do corpo magro do seu companheiro. Depois de Casey ter
adormecido na biblioteca, Arizona tinha levado o seu companheiro a um dos
quartos de hóspedes.
Ele quase odiava ter que se levantar, mas sabia que o seu
companheiro teria fome. Ele tinha ido cedo ontem na casa de Casey, e o
homem não tinha comido, enquanto eles estavam juntos.
Eles queimaram uma grande quantidade de calorias na noite passada
- alguns ataques de sexo tendem a fazer isso. As imagens do corpo nu de
Casey, os pequenos ruídos, choramingos que ele tinha feito, e a forma como o
seu companheiro estava completamente dando a si mesmo ao longo do tempo
novamente rolou pela mente de Arizona.
Ele inalou o cheiro de Casey novamente, querendo acordar o homem
para mais uma rodada rigorosa. O pensamento era tentador, mas Arizona iria
deixá-lo dormir. Casey precisava de tempo para se recuperar.
Levantando um braço, viu quando Casey resmungou, virou, e
enterrou-se sob o corpo do Arizona antes que ele baixasse o braço para
descansar sobre o seu companheiro. Sua palma descansou sobre o peito de
Casey, e ele sentiu o batimento cardíaco do homem.
O ritmo acalmou Arizona de forma que mais nada poderia. Seu
companheiro estava seguro, em seus braços, e ele planejava manter a forma.
Havia ainda a questão de por que a briga tinha começado, mas ele
deseja obter a resposta mais tarde. Agora ele se deleitou na sensação de
Casey e a sua pele sedosa, até mesmo a respiração, e o aroma de pêssegos
que se agarrou ao humano.
Uma batida leve soou na porta, quebrando momento de paz de
Arizona. Ele saiu, com cuidado para não empurrar Casey e acordar o homem,
em seguida, pegou a cueca antes de atender a porta.
George estava do outro lado, as maçãs do rosto ligeiramente
coradas. Ele segurava uma bandeja nas mãos. — Eu espero não estar
interrompendo nada, mas eu fiz o café da manhã e guardei para você e o seu
companheiro algo antes que esses porcos passem tudo para baixo.
Não havia nenhum calor por trás das palavras de George. Na
verdade, o homem tinha falado com carinho na sua voz. Arizona aliviou o
vaqueiro da sua carga. — Eu estava pensando em me levantar e fazer para
Casey algo para comer. Aprecio que você pensou em nós.
George era mandão e colocava uma boa plumagem, mas todo mundo
sabia que o cara tinha bom coração, carinho pela natureza.
— Não é grande coisa. — George dispensou os seus agradecimentos.
— Se vocês dois ainda estiverem em lua de mel na hora do almoço, eu vou lhe
trazer algo para comer. — Lua de mel? Arizona sorriu. Ele gostava da palavra.
George se afastou quando Arizona deu uma cotovelada na porta para
fecha-la. Colocando a bandeja sobre a cômoda, ele pegou o copo de suco de
laranja e trouxe-o para a cama.
— Ei, dorminhoco. — Ele passou a mão sobre o cabelo macio de
Casey. Ele se sentiu mal por acordar Casey, mas o seu companheiro
necessitava de sustento. — Com fome?
O lençol escorregou quando Casey rolou. O pau de Arizona se
contraiu quando ele viu as costas expostas de Casey.
Alimentos primeiro.
— Casey. — Arizona se sentou na cama com as pernas cruzadas. —
Preciso de você antes que a comida esfrie. — Ele pressionou o copo frio contra
as costas de Casey.
O homem se afastou, virou o seu olhar balançando ao redor
descontroladamente, como se estivesse tentando se orientar. Seus olhos
pousaram sobre o peito nu de Arizona, em seguida, lentamente levantou para
cima até que os seus olhares se encontraram.
Casey sentou-se em silêncio. Arizona observou a nuvem de sono
gradualmente desaparecer dos olhos azuis do homem. Seus olhos caíram para
o copo de suco de laranja.
Arizona levantou o copo. — Com fome?
O movimento de Casey lembrou Arizona de um gato elegante que
saia de uma sesta. Seu corpo contorcido enquanto seus braços levantaram
sobre a sua cabeça. Seu companheiro bocejou depois assentiu.
O olhar sonolento era tão sexy como a aparência completamente
vestida e pronta pra sair. Ele duvidava que houvesse qualquer faceta do seu
companheiro que o desligasse.
Puxando o lençol sobre o seu colo, Casey pegou o copo oferecido.
Arizona pegou a bandeja e trouxe-a para o seu companheiro.
George era o homem. Na bandeja, havia uma pilha de panquecas
douradas com um montão de manteiga no topo, bacon macio, macios ovos
mexidos, e uma tigela de frutas fatiadas.
O garfo deslizou através das panquecas com facilidade. Arizona
cortou uma seção pequena e ergueu-a. Casey abriu a boca e aceitou a comida.
— Como você se sente? — Arizona alimentou o seu companheiro
com alguns ovos. Os olhos de Casey rolaram enquanto ele gemia. O som não
fez nada para aliviar o pau já meio-duro de Arizona.
— Dolorido, — Casey disse depois de engolir. — Preciso de um
banho. — Ele esfregou as palmas das mãos sobre os olhos, bocejou, então
aceitou o pedaço de bacon que Arizona estava oferecendo.
— Podemos tomar banho uma vez que estiver bem alimentado.
— Você está tentando estragar-me? — Uma das sobrancelhas escuras
de Casey se levantou quando ele agarrou um morango na tigela e colocou-o na
sua boca.
— Enquanto cuidar das necessidades do meu companheiro é
importante, eu tenho um motivo. — Arizona piscou. — Não é possível violentar
o seu corpo se você está desnutrido.
O sorriso preguiçoso preencheu Arizona com emoção, mas, ao
mesmo tempo, tinha o contentamento centrado no peito. O simples ato de
alimentar o seu companheiro... o contentou.
— Além do óbvio — Os olhos de Casey caíram para o colo de
Arizona, e não havia nenhuma maneira do homem não ver a barraca na sua
pugilista. — O que está na agenda?
O olhar aquecido teve o pênis de Arizona ficando mais espesso. Se o
seu companheiro não estivesse com tanta fome, Arizona iria renunciar ao café
da manhã e colocar Casey sob ele.
— Você não está comendo, — Casey destacou.
E ele não iria até que Casey estivesse satisfeito. Um shifter não deixa
o seu companheiro com fome. Havia muita comida no prato, mas Casey vinha
primeiro.
— Eu estou bem. — Arizona cortou o protesto de Casey com uma
garfada de panquecas. O homem não podia discutir se ele tinha uma boca
cheia de comida.
— Eu pensei que eu iria mostrar-lhe a cidade.
George tinha empilhado o prato com comida, e o surpreendeu como
um homem tão pequeno poderia comer tanto. A pilha de panquecas estava
quase desaparecida, o bacon comido, e havia apenas uma pequena porção de
ovos restantes.
Casey terminou o seu suco de laranja, por isso Arizona ofereceu o
copo. No momento em que Casey agitou o garfo para longe, havia alguns
pedaços de frutas na bandeja e nada mais.
Arizona colocou a bandeja sobre a cômoda antes de puxar o seu
companheiro da cama. Nu, Casey era um espetáculo a ser visto. O topo da
cabeça de Casey atingiu o queixo de Arizona. Seu corpo era elegante, com os
olhos expressivos. O aroma de pêssegos envolvia Arizona, fazendo-o mais uma
vez inalar a fragrância profundamente nos seus pulmões.
Ele nunca se cansaria do perfume ou de Casey. Era agora um vício
para ele.
— Você não está se movendo.
Passando a mão sobre as costas de Casey, Arizona trouxe o homem
mais perto. Ele usou a sua outra mão para enredar os dedos no cabelo de
Casey. — Eu não posso deixar de querer você.
— Eu nunca vou te negar. — A voz de Casey caiu.
Arizona sacudiu a cabeça. — É mais do que apenas sexo. É... você
me faz sentir tão torcido por dentro.
Uma carranca se formou entre os olhos de Casey. — Isso é bom ou
ruim?
Arizona suavemente riu. — É definitivamente bom.
Os olhos de Casey suavizaram. — Chuveiro?
— Certo. — Relutantemente, ele soltou Casey.
Eles entraram no banheiro. Arizona tinha crescido nesta casa e
conhecia todos os quartos como a palma da sua mão. Ele tinha escolhido este
quarto por causa da espaçosa cabine da ducha. Os pisos eram feitos de pedra
laje, tornando-se legal contra os seus pés descalços. As paredes do chuveiro
eram de vidro, e havia três chuveiros, um em cada parede e a terceira
sobrecarga.
O balcão, feito de mármore escuro, corria no comprimento de uma
parede e tinha duas grandes pias. O espelho decorativo era do mesmo
comprimento, bem como, ideias impertinentes que vieram à mente de Arizona.
Havia também uma banheira de água quente na frente deles com
duas etapas, uma ampla bancada ao lado do chuveiro, e uma grelha de altura
de brancos, toalhas felpudas.
Ao lado do balcão tinha um armário. Arizona abriu para pegar um
pouco de sabonete, shampoo e condicionador, bem como dois panos.
Casey entrou no chuveiro e, lentamente, virou-se, olhando para as
paredes de pedra. — Isto é incrível.
— Ligue o chuveiro enquanto você está babando — disse Arizona.
Seu olhar deslizou sobre a nudez de Casey, apreciando cada mergulho e curva.
A bunda do homem queimava muito bem, seu estômago apertado, o peito
indefinido.
Ele colocou os itens do armário em cima do balcão e puxou a cueca
fora. Ele estava muito duro. Seu pênis se projetava para fora, pulsando
enquanto Casey brincava com as alavancas do chuveiro.
Lua de mel. Isso era uma descrição perfeita. Arizona planejava ter
Casey muitas vezes, em muitos lugares, sobre cada superfície plana e em pé.
Ele teria conhecimento íntimo de cada polegada do corpo do homem
antes que o dia terminasse.
Casey gritou e pulou para trás quando os jatos de água bateram nele.
— Frio? — Arizona riu. Mesmo os erros do homem faziam Arizona
sorrir.
— A primeira pulverização é sempre fria, — Casey reclamou. Ele deu
um passo hesitante para frente, estendeu a mão para sentir a temperatura da
água, em seguida, entrou sob os sprays.
Arizona ficou lá hipnotizado. Casey inclinou a cabeça para trás, os
olhos fechados. Comer e tomar banho eram coisas normais, mas de alguma
forma Casey fazia parecer sedutor.
Riachos de água escorriam pelo corpo magro de Casey. Ele ficou de
lado, dando a Arizona uma visão apreciativa da sua parte traseira e parte do
seu pênis.
— Vai continuar me vendo como um pervertido ou se juntar a mim?
— Casey não tinha olhado para ele, não tinha aberto os olhos. Ele ficou lá
enquanto a água batia contra o seu corpo. Ele pareceu relaxar, como se um
chuveiro fosse a coisa mais divina. A água escorria pelo seu corpo, e Arizona
tinha um desejo louco de lamber a sua pele molhada.
— Como você sabe que eu estou olhando você? — Ele deveria ter
entrado no chuveiro já, desfrutando de Casey, mas Arizona queria ficar lá mais
um momento e ver o homem. Não era todo dia que ele era capaz de olhar para
alguém tão bonito.
Esperemos que depois de ontem à noite, Arizona iria ter muitos mais
desses momentos.
— Eu posso sentir o seu olhar, — disse Casey. Ele abriu os olhos e se
virou, mostrando um ninho de cachos escuros que rodeavam a sua ereção.
Molhado, Casey era de tirar o fôlego.
A visão queimava na memória de Arizona.
Aqueles olhos azuis estavam escuros com necessidade. Ele olhou
para Arizona através desses grossos, cílios molhados, e o coração de Arizona
se apertou no seu peito.
Agarrando os itens do balcão, ele se juntou ao seu companheiro. Ele
colocou tudo em uma prateleira de ardósia antes de se mover atrás de Casey.
— Não roube a água, — Casey empurrou Arizona ligeiramente para
trás. — Você é um gigante, e agora as minhas costas estão com frio.
O empurram teve o sorriso de Arizona alargando. — Eu posso
aquecê-lo.
— A menos que exista um banco acrobático em algum lugar neste
chuveiro, eu duvido que a nossa diferença de tamanho vai fazer o sexo
possível. — Casey roubou o xampu e ensaboou o cabelo curto.
Golpeando as mãos do homem longe, Arizona esfregou o couro
cabeludo do homem, massageando o sabão no cabelo do seu companheiro.
— Isso é tão bom. — Casey gemeu quando a cabeça inclinou para o
lado.
Arizona pressionou um beijos ao longo do pescoço exposto do
homem. Uma mão ainda mexendo no shampoo, enquanto a outra segurava a
bunda bem arredondada do homem.
— Você não pode esperar que eu me comporte quando você faz sons
como esses. — Ele brincou no vinco com os dedos ensaboados. — Esse barulho
está me deixando louco.
Casey fez o barulho de novo, mais longo, mais alto.
— Agora você está fodendo comigo. — Arizona bateu no traseiro do
seu companheiro.
Se virando para enfrentar Arizona, Casey enxaguou o seu cabelo. —
Eu sei de algo que podemos fazer no chuveiro.
A mandíbula de Arizona ficou apertada quando Casey se abaixou de
joelhos. A água bateu na parte de trás da cabeça do homem, mas Casey não
pareceu se importar. Ele segurou o pau de Arizona e colocou a cabeça na sua
boca, provocando a carne sensível com a língua.
— Oh inferno. — Arizona gemeu quando ele pressionou as suas
costas contra a parede, plantando as pernas mais afastadas. Ruídos rudes
saíram da sua garganta enquanto balançava a cabeça para trás, em seguida,
olhou para baixo para ver o seu pênis desaparecer entre os lábios de Casey.
Emoção apertou o seu peito enquanto olhava para o que Casey
estava fazendo ao seu corpo. O ser humano definitivamente tinha uma língua
talentosa. A maneira como ele trabalhava o pau de Arizona tinha-lhe
ligeiramente tremendo. Suas pernas vacilaram.
Ninguém jamais o levou tão perto, tão rápido. Suas mãos
convulsionaram em seus lados, quando o acúmulo subia por sua espinha. Suas
bolas se apertaram, sua respiração pesada. — Se afaste ou engula — alertou
segundos antes dele gozar.
E Casey tomou. Ele engoliu Arizona inteiro quando o seu membro
pulsou na boca do homem. Os dedos de Arizona se enrolaram enquanto a sua
mandíbula apertava com tanta força que os seus molares posteriores deveriam
ter quebrado.
Casey se levantou e Arizona puxou o homem perto. Ele segurou o
queixo do seu companheiro, olhando para aqueles belos olhos azuis. Como ele
tinha conseguido tanta sorte, ele nunca saberia. — É hora de retribuir o favor.
Balançando a cabeça, Casey se afastou e entrou debaixo do jato. —
Eu posso esperar, e a água vai ficar fria. Eu estou pronto para começar o meu
dia.
O homem o confundiu completamente. Que cara no seu perfeito juízo
recusava um boquete? — Tem certeza? — Ele traçou os dedos sobre o corpo
delgado de Casey. Apenas tocar o seu companheiro tinha o seu pau gasto
tentando voltar a vida.
Casey se afastou. — Obtenha-se sob a água para que eu possa lavá-
lo.
Ele amava quanto exigente Casey era. Arizona fez uma saudação
simulada e se moveu sob os chuveiros. Casey começou na parte traseira de
Arizona e não parou até que ele foi ensaboado da cabeça aos pés.
Literalmente. Seu companheiro tinha se dobrado e esfregado entre os dedos, e
levou tudo em Arizona para não quebrar na gargalhada histérica. Ele era
delicado.
— Tudo limpo, — Casey disse antes de enxaguar o pano em um dos
chuveiros.
Embora ele tivesse acabado de ter um orgasmo, Arizona encarou o
traseiro molhado de Casey com interesse aquecido. Seu companheiro o pegou
olhando, sorriu e saiu do chuveiro.
Ele não tinha certeza de que ele um dia se cansaria de Casey.
Eles se secaram e se vestiram prontos para cumprimentar o mundo.
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Matthew ouviu o uivo de cortar o coração rasgar o ar. Casey virou a
cabeça em direção às portas do pátio, seus olhos brilharam. O ser humano
engasgou e, em seguida, correu do deck e seguiu pela calçada.
Xingando, Matthew decolou atrás do homem. Ele pegou Casey no
meio do caminho e segurou o seu braço. O rapaz era rápido. ― Casey, espere.
Lágrimas continuavam a fluir enquanto Casey tentava puxar o braço
livre. ― Me deixe ir!
― Eu não vou deixar você fugir ― Matthew deu um aperto suave, e
Casey parou de lutar contra ele. ― Arizona nunca se perdoaria se algo
acontecer com você.
O olhar que Casey deu a ele estava cheio de desprezo e dor. Ele
realmente sentida muito pelo ser humano. ― Certo, porque ele está
tropeçando em si mesmo para chegar até mim.
― Por quê? ― Perguntou Matthew, liberando Casey. ― Diga-me
porque você manteve isso escondido dele?
― Eu nem sequer te conheço.
― Você está certo, você não conhece ― disse Matthew. ― Mas você
precisa saber que Arizona esteve fodido mais de duas vezes por homens na
sua profissão, e um ainda conseguiu quebrar o seu coração.
Embora Arizona não tivesse contado a ninguém sobre Jewels e
Cherry, Matthew sabia. Matthew havia se mudado para Dalton já, mas ele
ainda tinha ouvido através de conhecidos sobre Jewels e Cherry.
Mesmo naquela época, ele era protetor dos que estavam no seu
círculo íntimo. Ele tinha ouvido na rua sobre Jewels e, posteriormente, sobre
Cherry. O destino tinha um senso de humor fodido para dar a Arizona um
companheiro com a mesma profissão.
Tão antigo como era o ego masculino desempenhava um papel
importante neste processo. Um homem não se importava se o seu parceiro
fizesse papel de stripper no quarto, mas nenhum homem queria um como um
parceiro.
Instinto lhe disse que Casey era diferente, que ele não era uma
prostituta de beco, e tão louco como Arizona estava, ele não iria querer que
Casey corresse cegamente.
Casey começou a correr novamente, mas Matthew o pegou. Os olhos
do homem estavam vermelhos, inchados, e ele lutava desesperadamente para
se livrar.
― Vou levá-lo onde você quiser ir ― Matthew ofereceu ― mas eu
não vou deixar você chegar lá a pé.
― P-Paden ― Casey disse enquanto lágrimas caíram.
Matthew assentiu. ― Eu sei onde ele mora.
Ele deixou Casey ir, mas observava o cara, certificando-se de que ele
não tentaria correr novamente. Eles subiram no deck, e Matthew deu a Ryker
um ligeiro aceno de cabeça, dizendo ao homem sem palavras para manter um
olho nas coisas antes deles saírem.
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Casey não tinha certeza quanto tempo tinha dormido, mas os
pesadelos persistentes agarravam se a ele enquanto abriu os olhos devagar. O
esquerdo ainda estava inchado. E mal podia ver, mas viu claramente com o
direito.
Ele não tinha ideia de onde estava. O medo tomou conta dele
enquanto se perguntou se ainda estava com Delgado. Ele tentou sentar-se,
mas a dor assolou o seu corpo, lembrando-lhe que ele tinha sido trabalhado
como um saco de pancadas.
— Tente não se mover.
Casey girou na direção da voz. Ele não reconheceu o homem bonito
que o encarou com olhos castanhos e bonitos cabelos louros. O sorriso do
homem era suave, quente e ajudou a colocar Casey à vontade.
— Quem é Você?
— Nicholas Sheehan, — o homem disse. — Eu tenho mantido um
olho em você.
— Por quê? — Casey deixou escapar antes que pudesse censurar a
palavra.
— Sou um otário por olhos azuis. — Nicholas deu um tapinha no seu
braço. — E sou conhecido por mexer com a medicina.
— Você é um médico, — Casey afirmou enquanto relaxou contra a
cama. — Onde estou?
Ele não se importava se estava deitado sobre a superfície de Marte,
apenas contanto que não estivesse na propriedade de Delgado.
— O lugar mais seguro que você poderia estar — Nicholas
respondeu, deixando Casey sem entender. — Eu gostaria de examiná-lo, se
estiver tudo bem com você.
O homem falou com uma voz mais reservada para crianças doentes
ou idosos. Era suave, baixa e tipo, segurando um arremesso suave que ajudou
a acalmar Casey.
— Que tipo de exame? — Perguntou Casey.
— Eu só quero ter certeza que nada está quebrado ou ferido muito
mal. Você pode-me dizer onde dói?
— Em todos os lugares. — Casey fechou os olhos, lutando contra as
imagens dele preso naquela mesa, com a barra entre as pernas. Ele tentou
bloquear os socos de Delgado e as suas promessas escuras.
Lágrimas estavam na beirada dos olhos de Casey, ameaçando
transbordar. Ele engoliu o caroço duro na garganta.
— Seu olho está inchado, mas tenho certeza que você já sabia disso.
— Nicholas sondou com cuidado, as pontas dos seus dedos tão leves como
uma pluma. — O osso abaixo não parece estar quebrado, mas gostaria de
obter alguns raios-x para ter certeza. Vou precisar de um da bochecha
também.
Casey olhou para o teto quando Nicholas moveu a sua atenção para o
seu peito e estômago. A nudez nunca tinha incomodado Casey antes, mas
depois do que ele passou, queria puxar o lençol sobre o peito e se esconder.
Ele assobiou quando Nicholas sondou o seu estômago. — O que
aconteceu aqui?
— E-ele... — Casey jurou que sentiu Delgado socá-lo, como se o
homem estivesse na sala naquele momento. A dor no seu intestino queimando
quando sentiu o braço de Clint apertar em torno dele.
— Leve o seu tempo. — Nicholas enfiou as mãos de Casey no seu
colo e deu a Casey um sorriso tranquilizador. — Respire com calma, Casey.
— Mãos, — Casey disse enquanto uma das lágrimas escapava. — Ele
usou as mãos.
O médico balançou a cabeça como se compreendesse. — E os seus
braços, o mesmo?
— Sim, mas m-meu estômago... — Casey forçou as palavras após o
nó na garganta. — Clint.
Nicholas pressionou levemente contra o estômago de Casey mais
uma vez. — O que Clint fez, Casey?
Casey estava um pouco deslocado. Doeu quando o médico o tocou. —
Onde está Arizona?
O homem não queria nada com ele. Seu companheiro tinha feito isso
bem claro. Não fazia sentido para Casey que o lobo tinha estado lá para
resgatá-lo, mas o homem tinha lhe entregado a outra pessoa, como se ele não
pudesse suportar a visão de Casey, repelindo tocá-lo. Ainda assim, tudo o que
podia pensar era em Arizona, onde ele estava, o que estava fazendo e quão
mal o homem o odiava.
Novas lágrimas brotaram, mas Casey lutou com elas.
— Ele está perto — disse Nicholas. — Mas eu gostaria de terminar
este exame, certificar-me que está bem. Podemos fazer isso, Casey?
Ele assentiu.
— O que Clint fez?
Casey começou a chorar, e tão mal quanto isso machucava, ele se
moveu para o lado dele, puxando o lençol sobre a cabeça. Ele não podia fazer
isso. Não podia reviver o que aqueles homens tinham feito com ele. Eles
poderiam não tê-lo estuprado, mas chegaram perto demais, e o abuso físico o
tinha quebrado.
Ele duvidava que algum dia seria ele mesmo novamente. Como
poderia depois de olhar nos olhos de monstros?
A cama afundou, e Casey sabia que o médico estava lá. Tão
agradável como Nicholas era, ele queria que o homem desaparecesse. Casey
não queria falar com ninguém.
Ele ouviu a porta abrir, um sussurro baixo, e em seguida a porta se
fechou. Casey enxugou os olhos, tentando se recompor quando sentiu o
mergulho na cama novamente.
Uma mão esfregou a sua perna. Casey empurrou o lençol para baixo,
pronto para dizer ao médico que ele não estava pronto para falar, e a sua
respiração ficou presa.
Arizona acalmou a mão para cima e para baixo na perna de Casey
quando ele se sentou lá. Casey se virou, sem saber o que dizer. As palavras de
despedida do seu companheiro tocaram na sua cabeça.
Você me enoja. Nunca se aproxime de mim.
— Você tem que dizer ao médico, baixinho.
Raiva chamuscou o coração de Casey. Ele ignorou a dor quando se
virou. — Você não ganha uma palavra a dizer sobre isso — ele retrucou. —
Você é o único que me chutou para o lado, lembra?
— Casey...
— Saia! Saia! Saia! — Casey gritou quando tentou levantar. Isso não
tinha sido a coisa mais inteligente a fazer considerando tudo. — Obtenha o
inferno longe de mim!
Arizona levantou-se e recuou. — Independentemente do que
aconteceu entre nós, você tem que deixar o doutor...
— Eu não tenho que fazer porra nenhuma — Casey rosnou. — Você é
apenas outro truque, lembra? Estou apenas atrás da sua carteira vazia,
lembra? Eu enojo você. Meu amor por você é falso!
Arizona olhou para Casey antes que saísse do quarto. Casey caiu de
volta na cama e gritou enquanto o seu corpo lembrou-lhe que ele tinha sido
um saco de pancadas de Delgado.
— Eu vou estar lá embaixo — disse Nicholas quando enfiou a cabeça
na porta. — Eu não vou embora até que você me deixe terminar de examiná-
lo.
— Então, assim você pode mover-se, — Casey estalou. Ele cobriu a
cabeça com o lençol e empurrou o mundo longe.
Capítulo Catorze
FIM