Os Cem Conselhos de Padampa Sangyé (OCR)
Os Cem Conselhos de Padampa Sangyé (OCR)
Os Cem Conselhos de Padampa Sangyé (OCR)
de Dilgo Khyentsé
NENENENENENEN
Comentário de
“Os Cem Conselhos para o Povo de Tingri”,
de Padampa Sangyé
no
Sumário
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Sumário
“14.
Sumário
CATÁLOGO DE LIVROS.
CATÁLOGO DE CDS ..s
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4 Notado tradutor à edição francesa A.
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mg Introdução
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Introdução
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“Eu sou a mais bela”, pensa uma jovem bonita. “Posso seduzir
quemeu quiser” Seu corpo, tão atraente, não passa decarne, san-
gue, linfa, ossos e secreções diversas. Nadaparticularmente exci-
tante! O corpo humanoparece um vaso de fina porcelanarepleto
de excrementos. Destampe-oe sentirá náuseas.
É umaperda de tempo dedicar tantos cuidados ao corpo e
alimentá-lo com delicadas iguarias, vesti-lo com roupas elegan-
tes e tentar fazê-lo parecer mais jovem! O corpo destina-se ao
cemitério e será cremado,enterrado ouservirá de pasto para os
abutres.
Impelidos porvás considerações, nósnos lançamos no mundo
dos negócios, entramos em concorrência com nossosadversários
e não hesitamos em mentir e enganara todos, acrescentando ao
peso dos nossosatos negativosa futilidade dos nossos objetivos.
Mesmovivendo com opulência, nunca estamossatisfeitos. Nos-
sa riqueza nuncaé grande o suficiente, nossa comida nuncaé boa
e suficiente e nossos prazeres nuncasão intensos o suficiente.
A partir do momento em que temos o que vestir para nos
proteger do frio e o que comer para manter esta existência tão
preciosa, por que desejamos tanta coisa supérflua? Nossos an-
cestrais espirituais se contentavam em ter o suficiente paraviver.
Eles não cobiçavam se paramentar com roupas luxuosas, nem se
alimentar com pratos caros e refinados. E caçoavam desmedida-
mente do conforto, da famae das conversas mundanas.
Noentanto, apesar de o corpo não merecer atenções espe-
ciais, ele pode, emcontrapartida, tornar-se uma ferramenta de
valorinestimável quandose trata depraticar o dharma.Estafer-
ramenta, infelizmente, só é posta à nossa disposição por tempo
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10. Todos os seres dos seis mundosjá foram seus pais ejá cuida-
ram de vocês,
Povo de Tingri: não acreditem em “eu”e “meu”
Àsseis destinações constituem a pátriaa ser compartilhada com
todosos seres. Ao longo das nossas vidas, cada ser já foi nossa
mãe, nosso pai, nosso amigo ounosso inimigo. Seria, portan
to,
um desatino estabelecer, na conjuntura limitada desta vida atu-
al, umaseparação entre os amigos que queremos conservar e os
inimigos dos quais gostaríamos de noslivrar. A definição rígida
e transitória de quemé nosso amigo ou inimigo alimenta uma
torrente de apegos e animosidades que obscurecem a mente.
Deixemos de registrar na memória as ações negativas, supri-
mindo as noções de “eu” e “meu”e os sentimentos de atraçã
oe
repulsão que estas idéias provocam.
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veis que acometema maioria dos seres ultrapassam em horror
qualquer descrição possível. Ainda que não passem de projeções
mentais,essas visões parecem dotadas de umarealidade inegável
e poderosa.
Só poderemos contar então com nossos próprios recurs
os.
Nossa única ajuda, nossa única proteção será o dharmaque pra-
ticamos. Façamosagora tudoo queestiver ao nossoalcance para
obtê-lo. Mesmo em tempos de paz, as nações não se descuidam
da: possibilidade de umaeventual agressão estrangeira e estão
prontas para defender-se, Nós tambémdevemosestar vigilantes
e preparar-nos para a mortepela prática do dharma,
que éa eter-
na colheita, nosso abastecimento para as vidasfuturas, a fonte da
felicidade universal e a meta suprema.
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— Você continua impassível? — perguntouo rei finalmente.
— Mesmo queeucorte a sua cabeça?
— Sim — respondeuo sábio, que sabia que nada poderia
apaziguar a fúria do rei.
Noauge da raiva o reifez voar a cabeça de Kshantivadin com
um único golpe da lâmina cortante. Porém, em vez de sangue
,
dasartérias mutiladasjorrou leite e, da boca do sábio, cuja cabe-
ça estava caída sobre a relva um pouco mais longe, estas palavra
s
chegaram às orelhas dorei: — Seé verdade que eu não senti a
menorraiva de você, mas somente amor e compaixão, que
eu
possa me tornar um buda numavida futura e que você, o rei,
e
suas quinhentas esposas, se tornem os meus primeiros discípu
-
los.
Aocompreender subitamente que havia matado um santo, o
rei, tomado de desespero,caiu sobrea terra.
Imediatamente o eremita tornou-se o buda Shakyamuni e o
reie suas rainhas foram os quinhentosseres celestes queassisti-
ram ao seu primeiro sermão.
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ferentes etapas do caminho que culmina na
Grande Perfeição.
Poderemos, então,nela permanecer durantees
tavida, depois da
morte e nas vidas futuras. Estejamos prontos
para praticar mil
atos de bravura para nos tornarmos mestres.
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A discípula Peldarbum disse a Milarepa:
* Minha mente meditou sobre o oceano
E sentiu-se livre;
Minha mente meditou sobre as ondas
E sentiu-se perturbada.
Ensina-me a meditar sobre as ondas.
O grande iogue respondeu:
As ondas são o movimento do oceano,
Deixe que elas se desfaçam no oceano sem ondas.
Os pensamentos são a brincadeira da consciência desperta:
nela surgem nela se dissipam. Se reconhecermos quea consci-
ência desperta é a própria fonte dos pensamentos, perceberemos
que os pensamentos nunca tiveramexistência, permanência ou
Am e, portanto, são incapazes de inquietar-nos.
Enquanto nossos pensamentos nos atormentarem, seremos
comoo cachorro quecorre para pegar cada gravero que jogamos
para ele. Se observarmos, porém,a consciência desperta que se
encontra na origem dos pensamentos, cada pensamento surgi-
rá e se dissipará na consciência desperta, sem acarretar novos
pensamentos. Dessa forma faremos comoo leão que, em vez de
correr atrás do graveto, se volta contra aquele que o lançou. A
um leão só se joga um graveto uma únicavez.
Para conquistarmos a fortaleza incriada da natureza da men-
te, precisamos nos reunir no seu âmagoe encontrar a origemdos
pensamentos. Caso contrário, um pensamento puxará um novo
pensamento, depois outro, e assim por diante. Nossa mente será
invadida pelas lembranças do passado, projeções do futuro e per-
deremos a consciência desperta doinstante presente.
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ciona as dimensões em que universos podem
surgir, a vacuidade
essencial da mente permite queela possa
se expressar. O espaço
não tem limites e não possui centro nem perif
eria. A mente não
tem começo ou fim, nem no espaço, nem
no tempo.
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solidez dogelo? A águaé sua
ve e Auida. O gelo é duro e cor
Não podemos dizer que são tante
idênticos. Mas também não
mos dizer que sãodiferentes. pode-
O gelo é apenas águasolidifi
à àgua não passade gelo der cada e
retido.
A mesma coisa acontece
com a nossa percepção do
exterior: quem se apegaà mundo
realidade dos fenômenos se
mentar pelo conflito entre deixa aror-
atração e aversão e se tor
do co na obc eca-
m as oito Preocupações mu
ndanas que fazem com
a mente congele, É preciso que
derreter o gelo dos nossos pró
conceitos para que possa fluir prios
a águasuavedaliberdade int
erior.
75. A ignorância possui
aforça da água turbulent
a de uma
nascente,
Povo de Tingri, que não pod
eser fechada ou estancada.
É inútil tentarmos bloquear
com a mão ou com uma pe
fluxo de uma fonte que jor dra o
ra num prado. Em alguns se
pressão da água ter gundos a
á vencido à tentativa de
obstruí-la, Acontece
a mesma coisa coma cre
nça limitada da realidade
fe nômenos, due temoscarrega do “eu” e dos
do conosco por um número
tável de vidas. Esta Srença ex incon-
erce um tamanho podersob
gue não conseg re nós
uimos noslivrar dela qu
ando tentamosrefreá-la.
O que precisamos fazer é
reconhecer claramente qu
fundamento. e ela não tem
Tudoo que foi dito aqui se
aplica aos pensam
entos. A mente
da pessoa que medira é inv
adida frequentemente po
tos fervilhantes. Se tentar r pensamen-
barrá-los com obstinação,
atrairá diversos distúrbio fracassará e
s mentais. Os pensamento
que medita te s qu ea pessoa
nta suprimir se voltam con
tra elaea impedem com
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