Arquétipos - o Que São e Os 12 Tipos Mais Comuns - Significados

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10/01/22, 10:44 Arquétipos: o que são e os 12 tipos mais comuns - Significados

Arquétipo
O que são os arquétipos?
Arquétipo é um conceito da psicologia utilizado para representar padrões de
comportamento associados a um personagem ou papel social.

A mãe, o sábio e o herói são exemplos de arquétipos. Esses “personagens” têm


características que são percebidas de maneira semelhante por todos os seres humanos.

Esse conceito foi desenvolvido por Carl G. Jung, psiquiatra suíço e fundador da psicologia
analítica. Para Jung, os arquétipos estão no inconsciente coletivo e por isso são percebidos
de maneira similar por todos.

Jung dizia que os arquétipos são uma herança psicológica, ou seja, são o resultado das
experiências de milhares de gerações de seres humanos no enfrentamento das situações
cotidianas.

As imagens dos arquétipos são encontradas em mitos, lendas, na literatura, nos filmes e
também aparecem nos nossos sonhos.

Os arquétipos também são utilizados na publicidade. Quando um animal é utilizado em uma


marca, espera-se que os clientes associem a marca às características daquele animal.

Os 12 arquétipos e seus significados


A partir da ideia dos arquétipos de Jung, desenvolveu-se uma classificação com 12
arquétipos que simbolizam algumas motivações básicas dos seres humanos.

Um indivíduo pode manifestar diversos arquétipos em sua personalidade, mas geralmente


um deles é predominante. Os psicólogos costumam usar esses arquétipos para estudar as
personalidades e desenvolver as potencialidades dos indivíduos.

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1 Sábio: o sábio é uma pessoa que busca o conhecimento e pratica a auto reflexão. Ele
analisa as situações e age com sabedoria e inteligência.
2 Mago: o mago acredita que o mundo pode ser diferente, acredita na transformação e
na revolução, age no sentido de renovar as relações.
3 Explorador: o explorador gosta de liberdade para agir e descobrir o mundo, ele busca
por experiências novas e foge das situações rotineiras.
4 Criador: o criador é o arquétipo do artista, do inventor. Essa pessoa é aquela que dá
vida à imaginação e às coisas que ainda não existem.
5 Herói: arquétipo presente em filmes e lendas, o herói é o guerreiro e destemido. Luta
para proteger os seus e não teme os perigos.
6 Rebelde: esse é o arquétipo daqueles que pensam de maneiras diferentes, que fogem
dos padrões. Ele acredita que as regras podem ser quebradas.
7 Amante: o amante é aquele que dá grande importância para as relações, ele é sensível
e se sente feliz ao amar e ser amado.
8 Tolo: o tolo é alegre e gosta de se divertir, de aproveitar a vida e fazer piadas. Também
conhecido como louco, o tolo é autêntico e não tem vergonha de rir de si mesmo.
9 Cuidador: o cuidador gosta de cuidar dos outros e faz o possível para que todos
estejam bem. Costumam ser muito prestativos e ajudar quem precisa.
10 Homem comum: o homem comum é aquele que age em conformidade com o que a
sociedade espera. É uma pessoa boa para quem o rodeia, mas pode perder sua
individualidade.
11 Inocente: o inocente é aquela pessoa que sabe enxergar os aspectos positivos em
todas as situações, ele é espontâneo, mas pode ser ingênuo em algumas situações.
12 Governante: o governante é o arquétipo do líder, ele tem autoridade e sabe se impor,
mas ele pode se tornar autoritário para fazer valer a sua vontade.

Os arquétipos de Jung
Segundo Jung, os arquétipos são resultado de milhares de vivências de diferentes gerações
de seres humanos, que vão se acumulando e formando o inconsciente coletivo.

Um exemplo seria a imagem materna: todas as pessoas têm uma mãe e podem formar uma
imagem própria sobre esse papel, mas há semelhanças sobre a mãe na percepção coletiva.

O que Jung defende com a ideia de arquétipo é a existência de ideias que são anteriores às
experiências do próprio indivíduo.
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Isso explica a existência de temas idênticos em mitos e religiões entre grupos sociais de
diferentes lugares e épocas e que não estabeleceram qualquer contato.

Para Jung a mente é um produto da história: além das heranças biológicas, possuímos
heranças psicológicas que influenciam nossos comportamentos e experiências.

Outro exemplo de imagem que se repete desde os primórdios da vida humana é a


existência de um ser divino a quem se recorre em situações difíceis e desconhecidas.

Para o Jung, compreender essas estruturas é importante para o autoconhecimento. Os


principais arquétipos estudados por ele foram:

• Persona: o arquétipo da persona se relaciona a maneira como os indivíduos se


apresentam para a sociedade, ao papel que a pessoa assume quando está em público.

• Sombra: a sombra é o arquétipo que se refere a todos os aspectos da nossa


personalidade que não conhecemos, sejam virtudes ou defeitos.

• Anima: anima é o arquétipo dos aspectos femininos de um homem. Segundo Jung,


todos os homens têm uma minoria de genes femininos e portanto, tem características
psicológicas desse gênero.

• Animus: o animus é o arquétipo das características masculinas que se manifestam em


uma mulher. Para Jung, as mulheres também têm uma minoria de genes masculinos
que compõem sua personalidade.

• Self: o self é o arquétipo que leva à busca pela individuação, que segundo Jung, diz
respeito à busca pelo autoconhecimento, pela espiritualidade e pela compreensão do
sentido da vida e da morte.

Veja também:

• 9 tipos de inteligência (e seus significados)

• Psicologia

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