Maestra Módulo2
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Programa:
Introdução e objectivos da disciplina
Estudo da drenagem de uma estrada
Pavimentação de estradas terraplenadas
Pavimentação de estradas revestidas
Avaliação:
2 testes, 3 minitestes, projecto semestral e
diversos (presenças, relatórios de actividade prática)
Visitas de Estudo:
Corredor Maputo-Witbank (Obras de reabilitação)
Corredor Maputo-Wibank* (Sistema de Drenagem)
* N1, entre Maputo e Chicumbane, como
alternativa
BIBLIOGRAFIA
1. CURSOS DE MANUTENÇÃO DE ESTRADAS – “MAESTRA”
Curso 1
Manutenção de Estradas de Terra e Terraplenadas
Curso 2
Concepção, Dimensionamento e Manutenção do Sistema de
drenagem
Curso 3
Manutenção de Estradas Revestidas
CURSOS
DE
MANUTENÇÃO DE ESTRADAS
(MAESTRA)
Curso 1
Manutenção de Estradas de Terra e
Terraplenadas
Curso 2
Concepção, Dimensionamento e Manutenção
do Sistema de drenagem
Curso 3
Manutenção de Estradas Revestidas
Curso 2
Concepção, Dimensionamento e
Manutenção
do Sistema de drenagem
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Erosão da valeta
MEVCT-1 Módulo 6:
Manutenção de Estradas e Aeroportos
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Ruína do tabuleiro devido à
insuficiente capacidade de
vazão da ponte
Rotura de um aqueduto, essencialmente devida à falta de controle
e reparação de infra escavação a jusante
Fenómeno semelhante a este foi a causa da ruína do aqueduto da
figura anterior
Outro aqueduto a ameaçar
colapsar...
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4.2. CONCEITO DE SISTEMA DE DRENAGEM
Estrada em escavação
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Valeta de plataforma lateral, com secção trapézoidal
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Valeta de plataforma em separador
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COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Valeta de banqueta
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Valeta de pé de talude
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Vala de crista
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Sumidouro
Aqueduto em caixa
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Aqueduto em betão, com forma circular,
de 2 bocas
Aqueduto em caixa
(designado por aqueduto
em pórtico nas Especificações da
SATCC, devido ao processo
construtivo)
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Valeta de bordadura em aterro – valeta ou caleira de
secção inferior à valeta corrente, que tem como
objectivo impedir que a água, caída sobre a plataforma
de uma estrada em aterro de altura considerável, se
escoe de forma descontrolada pelo talude. Está
associada a tubos ou caleiras que conduzem
a água até à base do aterro (descidas de água). Estas
valetas são constituídas na sua forma mais simples por
um lancil e por uma base em lajetas de betão (“valeta de
lancil”).
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
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Valeta de bordadura em aterro,
em que o fundo é uma laje
betonada “in situ”
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
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COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
O lancil de bordadura
também pode ser
construído numa zona
em que a estrada não se
desenvolve em aterro.
Mas o objectivo
principal é o mesmo:
controlar o escoamento
das águas
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Sanjas
Sanjas – são orgãos que servem
para conduzir as águas das
valetas para fora da zona da
estrada. São construídas nos
mesmos materiais que as
valetas. Habitualmente, constrói-se
um pequeno dissipador
de energia nas sanjas
em betão.
Os dissipadores de energia também podem ser
construídos em (enrocamento de) pedra arrumada
à mão ou pedra argamassada
Aproveitou-se a passagem de estrada em escavação para
estrada em aterro, para a construção da sanja, para escoar,
para fora da área da estrada, a água recolhida pela valeta.
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A passagem de estrada em escavação para estrada em
aterro constitui o ponto apropriado para a localização da
sanja
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Drift – Orgão de drenagem que serve para permitir
a passagem de água de um para o outro lado da estrada.
Admite-se no drift que parte da água (drifts com tubos) ou
mesmo toda a água (drifts sem tubo) circule sobre o
próprio orgão de drenagem.
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Drift simples, em betão e com protecção com gabiões
a jusante
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Drift com tubos
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Lomba de alívio
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Poço de infiltração / Bacia de infiltração – orgão de
drenagem constituído por uma área escavada (poço /
bacia), com o objectivo de drenar, por Infiltração, as águas
que por razões de ordem topográfica e económica não é
possível afastar para fora da área da estrada. São muito
comuns em estradas que correm ao nível do terreno
natural.
:
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:
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Conjunto de
membrana
filtrante e rede
drenante (flo-
drain),
associado a
um colector,
constituindo um
dreno de fácil
execução
:
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Conjunto de membrana
filtrante e rede drenante,
associado a um colector,
para drenagem de um
muro de suporte
:
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:
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:
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Outros campos de
aplicação de geotêxteis
Protecção de taludes
:
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:
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Membrana geotêxtil para
combater a propagação das
fissuras da base para o
revestimento da estrada
:
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Colector em plástico com furos,
para entrada da água a drenar
:
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Pormenor da bifurcação de tubos
:
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Pormenor da união de 2 tubos
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União de tubos
:
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4.7. Protecção de taludes (de escavação ou de
aterro), de orgãos de drenagem e de outras
superfícies em que se escoe água.
Protecção vegetal,
Enrocamento de pedra arrumada à mão,
Enrocamento de pedra argamassada,
Enrocamento do tipo “Rip-rap”,
Cascatas,
Dissipadores de energia,
Lajes / lajetas de betão,
Lajetas perfuradas (para crescimento de vegetação),
Elementos ornamentais,
Gabiões
“Protecção vegetal” do talude
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Protecção vegetal
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Enrocamento de pedra arrumada à mão
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Enrocamento de pedra argamassada
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Enrocamento de pedra argamassada, limitada por
vigas de contenção com secção tipo caleira, para
conduzir água para para o pé do talude
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Protecção
com “rip-rap”
Há 7 anos?
Este ano
Cascatas
Pequenos “diques” construídos
perpendicularmente ao eixo
da valeta, com o objectivo de
reduzir a velocidade da água
e diminuir a inclinação teórica
da valeta ao criarem um
assoreamento controlado
a montante. Podem ser
executadas em pedra arrumada ou argamassada,
em betão ou em estacas de madeira.
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Manutenção de Estradas e Aeroportos
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Lajetas perfuradas, para crescimento de vegetação, ulizadas na
protecção de taludes (em solo muito arenoso) de uma bacia de infiltração
Lajetas perfuradas na protecção de taludes (em solo muito arenoso)
à volta da estrutura de saída de um aqueduto
Dissipadores de energia
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Elementos ornamentais
para protecção de
taludes
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Gabiões
Em 2006?
Em 2013
Debate
Drenagem superficial
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TIPOS DE DRENAGEM
Drenagem subterrânea
• Tempo de concentração
• Exercícios de aplicação
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Quantidade de chuva (curvas IDF)
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Quantidade de água a drenar/quantidade de água
precipitada
Chama-se coeficiente de escoamento ou de “runoff” (C) à
razão entre a quantidade de água a drenar e a quantidade
de água que cai na bacia.
Tc em horas,
L (comprimento do curso de água principal) em m,
h (diferença de cotas entre o ponto mais alto e o ponto
mais baixo da bacia) em m. Vias de Comunicação
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Cálculo do caudal a drenar
Q= C.I.A/360
Q (caudal) em m3 /s
A (área da bacia) em ha
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b) Método de Burkli-Ziegler (A> 4 Km2)
Q (caudal) em m3 /s
A (área da bacia) em ha
I (intensidade de precipitação crítica) em cm/h
S (inclinação da bacia) em m/1000m
Fig. 1
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Fig. 2
Exemplos de aplicação:
Exercício 1
A’2 = 19.000 m2
Larg. = 52 m
it = 2%
L 2 = 360 m i do canal e do aqueduto = 0,3 %
A”2 = 88.000 m2
Larg. da maior zona relvada = ca. 240 m
itransversal = 2%
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Resolução:
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1. Cálculo do coeficiente de escoamento ponderado
C = (A1.C1 + A2.C2) / A1 + A2
C= (0,95x8.200+107.000x0,2)/(8.200+107.000) = 0,25
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2. Cálculo do tempo de concentração
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45 m
1,25 %
45 m
45 m
Solo arenoso 50 m
i = 1,25% com capim
i = 1,25%
i = 1,25 %
75 m
i=0
120 m
valeta
A i valet = 0,5 %
H Aerogare Vias de Comunicação
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Resolução
4. Cálculo do Caudal
Soluções possíveis:
• Alteração das dimensões da valeta, o que poderá
significar a sua demolição e reconstrução;
• Criação de uma bacia de infiltração na zona arrelvada.
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Exercício 3
140 135
130
. 142
125
120
115
P.13 P.17
110
Acesso a A 105
Propriedade agrícola 100
B
E. G.
Vias de Comunicação
500 m Prof. Fernando Leite
Cotas do terreno
1
107,00
2
107,50
3
107,75
4
108,00
5
108,00
6
107,50
7
107,00
B
106,50
9
107,00
107,50 10 11
108,50
107,50 11’
A
106,50
110,00
111,00
112,50
13 14 15
16
112,50
111,00
108,50
105,00
17 18 19
Resolução:
Vias de Comunicação
Prof. Fernando Leite
135
140 135
130
. 142
125
120
115
110
A 105
100
E. G.
Vias de Comunicação
500 m
Perímetro da bacia Prof. Fernando Leite
135
140 135
130
125
120
115
110
A 105
100
E. G.
Vias de Comunicação
500 m Prof. Fernando Leite
Resolução:
1. Cálculo do coeficiente de escoamento
Objectivos específicos
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Constituição dos drenos
Φ dos furos = 8 mm
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Características granulométricas
dos materiais a usar
Condição de não colmatagem:
Condição de permeabilidade:
Condição de estabilidade:
Condição de estabilidade:
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Características dos geotêxteis
0,074 15 30
Exercícios sobre Drenagem Subterrânea
2. Verifique se os materiais 1, 2, 3, 4, 5 poderão ser usados
junto do solo a drenar, como material filtrante, admitindo que se
usasse um geotêxtil junto do colector.
Peneiros Mater. 1 Mater. 2 Mater. 3 Mater. 4 Mater. 5 Solo a
% passa. drenar
1” 100
¾” 60 100
½” 10 60
3/8” 0 35 100
4,76 0 65
2,00 25 100
1,2 0 85
0,595 50 100
0,420 30 65
0,297 15 40 100
0,149 0 25 60
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0,074 15 30
3. O pavimento da Av....... encontra-se em adiantado estado
de degradação e deverá ser reabilitado. A causa principal
do estado actual do pavimento é a proximidade do nível
freático (0,40 cm abaixo da sub-base). Para evitar os
mesmos danos após a reabilitação, pretende-se construir
um sistema de drenagem subterrânea.
Prospecções realizadas no local permitiram concluir que
cerca de 1,80 m abaixo da sub-base se situa um estrato
impermeável.
A curva granulométrica do material que constitui a
fundação do pavimento (solo a drenar dos exercícios 1 e 2),
bem como a curva de um material eventualmente possível
de utilizar como material drenante (material 1) são
apresentadas em anexo.
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a) Determine, de forma aproximada, um fuso granulométrico
ao qual deverá obedecer o material a ser usado como
material filtrante.
4,0 m
Estrato impermeável
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Granulometria do solo a drenar, bem como de materiais
Eventualmente utilizáveis na execução do dreno
1”
¾” 100
½” 60
3/8” 35 100
4,76 0 65
2,00 30
1,2 15
0,595 0 100
0,420 65
0,297 40
0,149 25
0,074 15
5. No trecho de estrada apresentado na figura foi feita uma
prospecção que permitiu determinar a profundidade do nível freático,
bem com colher 5 amostras do solo do aquífero, cujas granulometrias se
apresentam a seguir.
b) Caso nenhuma das britas possa ser usada com material filtrante num
dreno contínuo, verifique se uma mistura das duas poderia funcionar,
sem uso de material geotêxtil. Serão usados colectores de drenagem
comerciais.
Solo a drenar e britas disponíveis
1” 100
¾” 100 85
½” 100 88 0
3/8” 100 85 10
4,76 100 85 12 0
2,00 35 0 00
1,2 20
0,595 5
0,420 0
0,297
0,149
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0,074 Prof. Fernando Leite
5. “Filosofia” da Concepção do Sistema de
Drenagem de uma Estrada
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“Filosofia” da Concepção do Sistema de
Drenagem de uma Estrada
3. Como garantir a travessia segura das linhas de água?
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4. Como garantir que a água existente sob a estrada,
suficientemente perto do pavimento, é recolhida e
conduzida para fora da estrada?
4. Como garantir que a água existente sob a estrada,
suficientemente perto do pavimento, é recolhida e
conduzida para fora da estrada?
Continuação da valeta
Valeta de
bordadura
em aterro
Estrutura de saída da
descida de água, com
dissipadores de energia
Lancil de bordadura em
aterro, com descida de
água
15. Situação particular do princípio anterior ocorre frequentemente
quando na proximidade de uma linha de água, se passa repentinamente
de uma situação de escavação para a de aterro de altura considerável, em
que a valeta (de plataforma) lateral dá normalmente lugar a um lancil ou a
uma valeta de bordadura em aterro, associados às respectivas descidas
de água,
Transição de escavação para aterro
Nota: taludes de escavação muito elevados poderão
tornar necessária a construção de banquetas e res-
pectivas valetas de banqueta. Nível freático próximo
mo da superfície pode obrigar a drenagem subterrânea.
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16. As descidas de água associadas a lancis e valetas de bordadura
em aterro deverão terminar numa zona suficientemente afastada do
pé do talude e de preferência possuir dissipadores de energia, para
evitar a erosão,
17. É indispensável a construção de poços (ou bacias) de
infiltração junto a estradas que se desenvolvem ao nível do terreno
natural, quando as condições topográficas naturais não permitem o
escoamento das águas (caídas na estrada ou na sua vizinhança) para
fora da área da estrada,
18. A dimensão dos poços de infiltração deverá estar em conformidade
com o caudal a drenar (infiltrar) e com a permeabilidade dos solos
locais,
19. Constroem-se aquedutos para dar continuidade a linhas de água
permanentes ou temporárias (em princípio, a estrada desenvolve-se em
aterro nestes locais) que se cruzam com a estrada. A localização do
aqueduto corresponde, normalmente, ao ponto mais baixo do perfil
longitudinal do terreno e, também, a um dos pontos mais baixos do
perfil longitudinal da estrada nesta área e imediações.
20. Constroem-se aquedutos em estradas a meia
encosta, onde o caudal de água na valeta (do lado do talude
em escavação) passa a ser incomportável para as dimensões
daquela, e o espaço disponível não permite o aumento das
dimensões da valeta,
Saída do colector do
dreno
25. Constroem-se drenos de intersecção do nível freático, quando
o nível freático está muito próximo da superfície e existe um estrato
impermeável a uma profundidade relativamente baixa (2,0 – 2,5/3,0 m
de profundidade),
A não existência de um sistema de
drenagem subterrânea operacional
permite a subida da água do nível
freático até à superfície, com os
consequentes danos para o
pavimento
26. Constroem-se camadas drenantes para “cortar” a subida da água por
capilaridade até às camadas inferiores do pavimento, ou para recolher as
águas infiltradas através das camadas superiores do pavimento,
27. Constroem-se sumidouros onde é necessário recolher águas
superficiais para as conduzir para um colector, aqueduto, ou outro orgão
de drenagem com localização subterrânea,
28. Constroem-se “drifts” (“passagens molhadas”) em estradas
em que a sua importância não justifica a construção de obras de arte de
maior envergadura (aquedutos ou pontes), para a passagem de água de
um para o outro lado,
“Drift” em encrocamento
de pedra arrumada à mão
29. Constroem-se “drifts” em acessos à estrada principal, para garantir
a continuação do escoamento na valeta e permitir a travessia fácil desta,
sem que lhe sejam causados danos
Valeta em enrocamento de
pedra arrumada à mão
“Drift” em enrocamento
de pedra arrumada à mão
34. Executam-se enrocamentos
em pedra argamassada para
proteger o fundo e os taludes de
valetas, a zona terminal de
sanjas e de descidas de água,
taludes de aterro ou de
escavação, bem como para
construir passagens molhadas,
quando este tipo de protecção
contra a erosão é suficiente, e a
protecção com enrocamento de
pedra arrumada à mão possa ser
insuficiente.
35. Utilizam-se lajetas perfuradas para proteger taludes contra a erosão
provocada pelas águas pluviais.
Protecção do talude de
escavação da estrutura de
saída de um aqueduto, com
lajetas perfuradas
36. Aplicam-se protecções
em pedra do tipo “rip-rap”
em leitos de rios, em leitos
de linhas de água a jusante
da estrutura de saída dos
aquedutos, bem como em
taludes, para protecção
contra a erosão.
Protecção com
“rip-rap”
(Há 7 anos?)