TCC Ana Caroline Da Costa Pinto Pinheiro
TCC Ana Caroline Da Costa Pinto Pinheiro
TCC Ana Caroline Da Costa Pinto Pinheiro
FACULDADE DE FARMÁCIA
Juiz de Fora
2016
ANA CAROLINE DA COSTA PINTO PINHEIRO
Juiz de Fora
2016
PROTOCOLO DE CUIDADO FARMACÊUTICO A PACIENTES COM
DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
BANCA EXAMINADORA:
_____________________________________________
Prof. Dr. Marcelo Silva Silvério
Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF
Orientador
_____________________________________________
Prof. Dr. Olavo dos Santos Pereira Júnior
Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF
_____________________________________________
Farmacêutica Mestre Glenda de Almeida Aquino
Hospital Universitário HU (UFJF)
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter traçado meu caminho até aqui, e ter permitido que
todo o meu esforço tenha valido a pena. Hoje, finaliza mais uma etapa importante da
realização de um sonho, que foi construído com cada detalhe e regado de muitas
bênçãos.
Aos meus pais Noeme e Messias (in memoriam) só tenho a agradecer, pois se
cheguei até aqui, foi porque apoio, amor, carinho, incentivo e inspiração não faltaram.
A força de vontade e a luta diária de vocês em permitir que eu concluísse meu sonho
de me tornar farmacêutica não tem preço, e minha gratidão e amor será eterno.
Aos meus familiares, em especial minha madrinha Cristiane, minha tia Malú e
minhas primas Letícia, Fransciane e Maria Luíza, obrigada por manterem os laços
firmes e estarem ao meu lado em todos os momentos de minha vida. Juntamente com
meus pais, vocês constituem meu alicerce.
Aos meus amigos Raphael, Paula, Paloma, Fernanda, William, Yara e Anita,
ter vocês em minha vida me torna uma pessoa mais feliz. Obrigada por estarem
sempre ao meu lado.
RESUMO
vi
vii
ABSTRACT
vii
viii
LISTA DE FIGURAS
viii
ix
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Critérios da OMS, IDF e NCEP para diagnóstico da Síndrome Metabólica ............. 16
Tabela 2 - Valores de glicose plasmática para o diagnóstico de Diabetes Mellitus .................... 25
Tabela 3 - Informações sobre o Cloridrato de Metformina ......................................................... 44
Tabela 4 - Informações sobre a Gliclazida .................................................................................. 45
Tabela 5 - Informações sobre a Glibenclamida ........................................................................... 46
x
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que referem diagnóstico médico
de diabetes, com indicação do intervalo de confiança de 95%, segundo as Grandes Regiões –
2013. ............................................................................................................................................ 17
Gráfico 2 - Prevalência de Diabetes Mellitus em relação ao sexo no decorrer dos anos. ........... 18
xii
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................. 16
2.1 CONCEITOS BÁSICOS ...................................................................................................................... 16
2.2 EPIDEMIOLOGIA .............................................................................................................................. 17
2.3 CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES MELLITUS ................................................................................ 18
2.3.1 Diabetes Mellitus Tipo 1 ............................................................................................................... 19
2.3.2 Diabetes Mellitus Tipo 2 ............................................................................................................... 19
2.3.3 Diabetes Gestacional .................................................................................................................... 20
2.4 FATORES DE RISCO PARA A DIABETES MELLITUS .................................................................. 20
2.5 PREVENÇÃO ...................................................................................................................................... 21
2.6 COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À DIABETES MELLITUS ......................................................... 22
2.6.1 Neuropatia Autonômica Diabética ............................................................................................... 22
2.6.2 Retinopatia Diabética ................................................................................................................... 23
2.6.3 Nefropatia Diabética .................................................................................................................... 23
2.6.4 Miocardiopatia Diabética ............................................................................................................. 23
2.6.5 Pé Diabético ................................................................................................................................. 24
2.7 DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL DA DIABETES MELLITUS ........ 24
2.8 TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS ................................................................................... 25
2.8.1 Medicamentos Hipoglicemiantes .................................................................................................. 26
2.8.1.1 Critérios Para a Escolha do Agente Antidiabético .................................................................... 28
FONTE: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014 ................................................................................. 30
2.8.2 Insulinoterapia .............................................................................................................................. 30
2.8.2.1 Tipos de Insulinas Disponíveis .................................................................................................. 30
2.8.2.2 Aplicação de Insulina ................................................................................................................ 32
2.9 MÉTODO DÁDER DE SEGUIMENTO FARMACÊUTICO ............................................................. 34
2.9.1 CUIDADO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA – MODELO DE CURITIBA ......................................... 36
3 OBJETIVOS .............................................................................................................................................. 37
3.1 GERAL ................................................................................................................................................ 37
3.2 ESPECÍFICOS ..................................................................................................................................... 37
4 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................................................... 38
5 RESULTADOS .......................................................................................................................................... 39
5.1 CONCEPÇÃO DO PROTOCOLO DE CUIDADO FARMACÊUTICO ............................................. 39
5.1.2 SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO ................................................................................. 40
5.2 DESENVOLVIMENTO DO PROTOCOLO DE CUIDADO FARMACÊUTICO .............................. 42
5.3.1 Protocolo de Cuidado Farmacêutico ............................................................................................ 42
6 DISCUSSÃO .............................................................................................................................................. 57
6.1 ATENÇÃO FARMACÊUTICA........................................................................................................... 57
6.2 PLANOS DE SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO .............................................................. 58
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 60
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 61
14
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
OMS: Organização Mundial de Saúde IDF: Federação Internacional de Diabetes NCEP: Programa Nacional de Educação sobre o
Colesterol
Fonte: Adaptada de SANTOS; SCHRANK; KUPFER, 2009
17
2.2 EPIDEMIOLOGIA
Gráfico 1 - Proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que referem diagnóstico médico de diabetes,
com indicação do intervalo de confiança de 95%, segundo as Grandes Regiões – 2013.
2.5 PREVENÇÃO
2.6.5 Pé Diabético
Figura 1 - Algoritmo terapêutico para o tratamento de Diabetes Mellitus de acordo com a progressão da
doença
Figura 3 - Algoritmo para o tratamento de Diabetes Mellitus com base nos parâmetros laboratoriais
30
2.8.2 Insulinoterapia
(NPL), que resulta em uma formulação com ação prolongada. A diferença de efeito
entre elas pode ser observado no Gráfico 2 (PIRES; CHACRA, 2007).
vir a prejudicar a ação da mesma. O paciente diabético deve manter sob constante
controle seus níveis glicêmicos, devido às oscilações que podem acontecer, provocadas
pelas alterações de insulina (STACCIARINI, 2007).
Na Figura 4 é possível observar o passo-a-passo da administração da insulina.
Este tipo de método concede, em geral, qualidade a atenção à saúde, uma vez
que ao se usar dos mais diversos recursos disponíveis para promover o máximo
beneficio ao paciente, interligando as equipes de saúde com um trabalho
multiprofissional, faz com que a população só tenha a ganhar, causando um efeito
positivo na cascata de serviços de saúde (ARAÚJO, 2008).
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
4 MATERIAL E MÉTODOS
5 RESULTADOS
1
RNM e PRM são definidos pelo Método Dáder, e o mesmo se encontra em HERNÁNDEZ, D. S.;
CASTRO, M. M. S.; DÁDER, M. J. F. Método dáder: Manual de seguimento farmacoterapêutico. 3 ed.
Alfenas: Universidade Federal de Alfenas, 2014. 128 p.
40
Uma das primeiras medidas que são tomadas em relação ao paciente pré-
diabético ou diabético, é que mudanças no seu estilo de vida sejam realizadas, como
manter uma alimentação saudável e adequada, praticar atividade física regularmente,
evitar o fumo e ingestão de bebidas alcoólicas, além de controlar o peso corporal.
Essa é uma maneira de contribuir positivamente para a saúde do paciente, onde em
muitos casos em que esse controle é seguido fielmente, a necessidade de ingesta de
medicamentos nem sempre é necessária. Porém, é válido ressaltar que mesmo que
seja necessário o uso de medicamentos, as mudanças de estilo de vida continuam
sendo o fator principal para se controlar a diabetes (SANTOS, 2012).
A DM Tipo 2 acomete a maior parte dos portadores de DM, que além de
exigir um tratamento não farmacológico, que se baseia na mudança de estilo de vida,
em geral, deve ser complementado com hipoglicemiantes, e dependendo do
estadiamento da doença, é necessário o acréscimo de insulina. Para indivíduos que
apresentam um valor >300 mg/dL, a insulina é indicada desde o início
(SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, 2001).
Inicialmente é adotado um tratamento farmacológico de primeira linha, que
consiste no acréscimo de metformina, na dosagem de 500 mg, em dose única ou após
as refeições, em um prazo de sete dias. Caso não seja observado efeitos adversos, sua
dosagem passa para a efetiva, que é de 850 mg, duas vezes ao dia. Esse medicamento
é escolhido como o de primeira linha por apresentar um perfil de segurança à longo
prazo, redução de peso, ausência de hipoglicemia e redução de efeitos
macrovasculares. A maior experiência de uso vem se reduzindo as contraindicações
do mesmo, porém deve ser mantida a contraindicação para pacientes que apresentam
insuficiência renal. Geralmente é definido um prazo de 3 meses para se observar o
efeito farmacológico, e a partir daí é decidido se mantém o tratamento da forma já
estabelecida, ou se será necessário introduzir medicamentos de segunda linha
(TAVARES, et. al. 2013).
O caráter progressivo da doença ou a não resposta a primeira linhagem de
medicamentos, leva a necessidade de associação dos medicamentos de primeira linha
com os de segunda, onde são adotados fármacos com mecanismos de ação diferentes
e que potencializam a queda da glicemia, melhorando o quadro metabólico. A classe
41
Para que a avaliação feita pelo farmacêutico seja realizada da forma correta, o
mesmo deve se inteirar sobre a doença. Para resumir de forma clara e objetiva, foi
criado um quadro, onde possibilita ao farmacêutico fazer uma consulta rápida antes dos
atendimentos, para tirar dúvidas sobre algo relacionado à doença. Esse modelo pode ser
observado no Quadro 6.
43
Figura 6 - Esquema de tratamento com base nos medicamentos disponíveis na Farmácia Universitária da
UFJF
CLORIDRATO DE METFORMINA
Administração Dose inicial: 500 mg, por via oral, duas vezes ao dia, após o café e ao
jantar, ou 850 mg, uma vez ao dia. Se necessário, elevar a dose
semanalmente, até que se obtenha controle dos níveis de glicose
45
GLICLAZIDA
GLIBENCLAMIDA
Apresentação Comprimidos de 5 mg
DADOS PESSOAIS
50
51
52
53
ABORDAGEM MEDICAMENTOSA
Sabe para quê utiliza? Origem da prescrição: Início: Café Almoço Tarde Jantar HD
Sabe para quê utiliza? Origem da prescrição: Início: Café Almoço Tarde Jantar HD
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FINALIZAÇÃO E AGENDAMENTO
6 DISCUSSÃO
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, A. P., et al. Como Integrar as Metas das Diretrizes sobre Hipertensão,
Dislipidemia e Diabetes à Prática Clínica. Revista da SOCERJ, Rio de Janeiro, v. 17,
n. 2, p. 71-82, abr./jun. 2004.
OKOSHI, K., et al . Miocardiopatia diabética. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo
, v. 51, n. 2, p. 160-167, mar. 2007.
SANTOS, C. E.; SCHRANK, Y.; KUPFER, R. Análise crítica dos critérios da OMS,
IDF e NCEP para síndrome metabólica em pacientes portadores de diabetes melito tipo
1. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 53, n. 9, p. 1096-1102, dez. 2009.
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