Apostila de Cultura Do Milho Zea Mays
Apostila de Cultura Do Milho Zea Mays
Apostila de Cultura Do Milho Zea Mays
- ESCOLHA DA AREA:
Para a implantação da cultura do milho deve-se observar
principalmente quatro fatores que são: a fertilidade do solo, drenagem,
profundidade do solo e se é propicio a erosão.
- CONTROLE DE EROSÃO:
Em caso de solos propícios a erosão, devemos tomar mais cuidado
com o solo utilizando os dois principais métodos de controle de erosão
que são: CURVA DE NÍVEL E TERRAÇO.
O terraço deve ser utilizado em solos rasos, mal drenados e com
declividades acima de 12%.
Já a curva de nível e indicada sempre que o terraço não for viável.
- PREPARO DO SOLO:
No preparo do solo devemos realizar arações (de 20 a 30 cm de
profundidade) e gradagens segundo a tabela abaixo:
- CALAGEM:
Aplicar calcário dolomitico ou calcário agrícola para corrigir a acidez
do solo.
- ÉPOCA DE SEMEADURA:
O plantio de milho na época indicada, embora não tenha efeito no
custo de produção, seguramente afetará o rendimento e,
consequentemente, o lucro do agricultor.
Hoje, com os avanços nos trabalhos na área de climatologia, o
Brasil já tem um zoneamento agrícola que fornece informações sobre as
épocas de plantio de milho, com menores riscos.
Na nossa região a indicação é semear no inicio do período chuvoso.
- SEMEADURA:
A profundidade deve ser de 15 cm para solos argilosos e 10 cm
para solos arenosos; e de 5 cm de largura.
A semeadura deve der de 7 a 8 sementes por metro linear.
- ESPAÇAMENTO:
Associado à densidade de plantio está o espaçamento entre fileiras
que, no Brasil, varia de 0,80m a 1,00m, ou menos em alguns casos.
Verifica-se que a tendência e de utilizar cada vez mais os espaçamentos
reduzidos pela seguinte razão: aumento da produtividade de grãos, por
propiciar maior número de plantas por área, aumento da utilização da
luz solar, água e nutrientes, melhor controle da erosão e plantas
daninhas.
Tabela de orientação de espaçamentos:
ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS QUANTIDADE DE SEMENTES
POR METRO
1,00m 7a8
0,90m 6a7
0,80m 5a6
- DENSIDADE DE PLANTIO:
O rendimento de grãos de uma lavoura de milho eleva-se com o
aumento da densidade de plantio, até atingir uma densidade ótima, que
é densidade de plantio, que é determinada pela cultivar e por condições
edafo - climáticas do local e do manejo da lavoura.
Verifica-se que cultivares precoces exigem maior densidade de
plantio em relação a materiais tardios, para expressarem maior
rendimento de grãos.
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M
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METODOS DE CONTROLE:
- PREVENTIVO:
Consiste em utilizar sementes de boa qualidade livre de
sementes de plantas daninhas, limpeza do maquinário e dos
implementos antes de ir pro campo. Outro controle de plantas
invasoras, impedindo a produção de sementes em cercas, estradas,
terraços, pátios, canais de irrigação para evitar a disseminação de
plantas.
- CULTURAL:
Esse método consiste na utilização das características da cultura
e do meio ambiente para favorecer as plantas do milho na
competição com as plantas daninhas, favorecendo seu crescimento e
desenvolvimento.
- MECÂNICO:
Esse método divide-se em: capina manual e capina mecânica.
- Capina manual: A capina manual é um método muito utilizado
entre pequenos produtores.
Os produtores utilizam de duas a três capinas com enxadas entre
40 e 50 dias de emergência da cultura.
- Capina mecânica: Consiste na utilização de um cultivador
tracionado por um animal ou um trator.
Essas capinas devem ser feitas também entre 40 a 50 dias após
a emergência da cultura.
- QUÍMICO:
Consiste na utilização de produtos herbicidas registrados no
MINISTERIO DA AGRICULTURA.
A seleção desses herbicidas deve ser feita baseada no tipo de
hervas daninhas que tem nesse solo.
- ADUBAÇAO DE COBERTURA:
Realizar também adubação de cobertura de acordo com a analise
de solo, produtividade esperada e a classe de resposta a nitrogênio.
- CONTROLE DE DOENÇAS:
Deve-se fazer o controle das doenças quando necessário
observando o tipo de doença já que cada tipo tem um método de
controle.
As doenças foliares causadas por fungos e bactérias provocam
necrose que reduz a área foliar, e em conseqüência diminui a
produção de fotossíntese. As podridões-do-colmo, que ocorre antes
do florescimento podem acarretar o tombamento da planta. As
doenças sistêmicas do milho, como viroses, enfezamentos e míldio,
interferem nos processos fisiológicos, prejudicando o
desenvolvimento normal da cultura.
A seguir as principais doenças da cultura do milho:
Mancha-por-exserohilum;
Ferrugem comum;
Ferrugem-polissora;
Ferrugem branca ou ferrugem tropical;
Mancha-por-phaeosphaeria;
Míldio-do-sorgo;
Mancha-por-cercospora;
Enfezamentos;
Virose-do-raiado-fino;
Virose-do-mosaico-comum;
Podridão-do-colmo.
-CONTROLE DE PRAGAS:
Deve-se fazer o controle das pragas quando necessário,
observando o tipo de praga já que cada tipo tem um método de
controle.
As pragas que atacam a cultura do milho podem ser divididas
entre habtos subterrâneo que danificam as raízes e colmo das
plantas, e as de habtos aéreos que danificam folhas, colmo, pendão e
espiga.
As pragas da cultura do milho abaixo se destacam pelos seus
níveis de danos econômicos:
Lagarta-do-cartucho;
Lagarta elasmo;
Diabrotica sp;
Helicoverpa zea;
Diatraea saccharalis;
Agrotis ipsilon;
COLHEITA
BENEFICIAMENTO
COMERCIALIZAÇÃO