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GESTÃO DA QUALIDADE E DA SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 01

SETE PRINCÍPIOS DA QUALIDADE 5. MELHORIA

(NBR ISO 9001:2015)  A melhoria contínua é essencial para o

desempenho global da organização e que seja seu
1. FOCO NO CLIENTE objetivo permanente.
Organizações dependem de seus clientes e , portanto,  Reagir ás mudanças em suas condições internas e
devem atender as necessidades atuais e futuras do cliente, externas e criar novas oportunidades.
os seus requisitos e procurem não só atender como
Obs: um processo de melhoria deve ser contínuo para
exceder as suas expectativas.
que tenha eficiência, existem diversas ferramentas de
melhoria para que seja ‘para sempre’, com o foco na
2. LIDERANÇA
melhoria continua você nunca está satisfeito, pensa
 Líderes estabelecem unidade de propósito e o sempre em novas oportunidades de melhorar.
rumo da organização.
 Devem criar e manter um ambiente interno, no 6. TOMADA DE DECISÃO COM BASE EM
qual as pessoas possam estar totalmente EVIDÊNCIA
envolvidas no propósito de atingir os objetivos da
Decisões eficazes são baseadas na análise de dados e
organização.
informações.
 O líder conquista as pessoas, não é apenas uma
nomeação, é um cargo conquistado e reconhecido Obs: não se podem tomas decisões com base em
pelos outros. ‘achismo’, deve ser baseado em fatos reais. Toda
decisão deve ser tomada com base em evidencias, e
3. ENGAJAMENTO DE PESSOAS coletado dados para que seja extraída uma informação.

Pessoas de todos os níveis são a essência de uma DADOS -> CONHECIMENTO -> INFORMAÇÕES
organização , e seu total envolvimento possibilita que as
usas habilidades sejam usadas para o beneficio da 7. GESTÃO DE RELACIONAMENTO
organização.
 Uma organização e seus fornecedores são
ENGAJAMENTO = BENEFÍCIO interdependentes, e uma relação de benefícios
mútuos aumenta a habilidade de ambos em
4. ABORDAGEM DE PROCESSO agregar valor.
 Para o sucesso sustentado, as organizações
 Um resultado desejado é alcançado mais
gerenciam seus relacionamentos com as partes
eficientemente quando as atividades e os recursos
interessadas.
relacionado são gerenciados como um processo.
 Identificar, entender e gerenciar processos inter-
PRODUÇÃO X PRODUTIVIDADE
relacionados como um sistema contribui para a
eficácia e eficiência da organização no sentido  A produção tem mais relação com o que deve ser
desta atingir os seus objetivos. feito, do que como deve ser feito.
 A visão holística e visão interna do processo é  É de grande importância que o entendimento
necessário para a eficiência. sobre produção esteja envolto nesse sentido, pois
uma pessoa pode produzir em grande escala e
VISÃO DO PROCESSO TODO (TODOS OS NÍVEIS DEVEM
mesmo assim não ser produtiva, é relativo.
OCNHECER O PROCESSO DA EMPRESA) = BENEFÍCIO DA
EMPRESA MAIS PRODUTO EM MENOS TEMPO – PRODUTIVIDADE

Obs: desde o porteiro ao chefe, todos devem conhecer  A produtividade é a capacidade de fazer mais
os processos e atividades de toda a empresa para que utilizando cada vez menos recursos e em
com isso a empresa se beneficie e tenha um maior menos tempo.
desempenho.
1
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 Sendo vista por muitos como o ato de PRODUTIVIDADE NO BRASIL

minimizar de forma cientifica o uso de
recursos materiais, mão de obra, máquinas e  O trabalhador brasileiro leva uma hora para fazer
equipamentos. o mesmo produto ou serviço que um norte-
 Para reduzir custos de produção, expandir americano consegue realizar em 15 minutos e um
mercados, aumentar o número de alemão ou coreano em 20 minutos.
empregados, lutar por aumentos reais de  Isso significa que a produtividade do Brasil é baixa,
salários e pela melhoria do padrão de vida, no mas não quer dizer que o brasileiro seja
interesse comum do capital, do trabalho e dos preguiçoso.
consumidores.  Há atrasos na formação e na infraestrutura das
 Enquanto a produção está mais preocupada empresas que afetam os resultados de
com a quantidade, a produtividade preocupa- produtividade, dizem especialistas.
se mais com a qualidade do que é entregue.
‘’O Brasil é deficiente em todos os fatores importantes
 A produtividade tem como objetivo principal
para a produtividade, como inovação, educação e
estimular o trabalho e a busca por melhores
infraestrutura’’ – Gustavo Franco (ex presidente do
resultados, com isso auxiliando para o
BC)
crescimento da empresa em sua totalidade.
 Mesmo tendo alta produção , sem
ABNT NBR ISO 9001:2015
produtividade pode ser gerado retrabalhos,
prejuízos e afins. ETAPAS PARA A CERTIFICAÇÃO

O QUE É MAIS IMPORTANTE? COM CONSULTORIA:

 AS DUAS. Você precisa ter tanto a

CONTRATAR DEFINIR
produção quanto a produtividade na sua CONSULTORIA ESCOPO
IMPLEMENTAR
empresa, pois caso uma não exista,
prejuízos vão acontecer e podem ser
muito grandes, diminuindo resultados e DEFINIR AUDITORIA
PRÉ-AUDITORIA
aumentando a busca incessante por um CERTIFICADORA INTERNA
crescimento que demora um grande
período de tempo ou ate mesmo não
chega. AUDITORIA DE
CERTIFICADO
CERTIFICAÇÃO
 Além disso, mesmo a produção não sendo
sinônimo da produtividade, ou ao
contrario, elas andam juntas e para que
tudo funcione corretamente elas
precisam estar em cooperação uma com a PASSOS:
outra.
 Os gestores e diretores de empresas Definição de escopo e
Diagnóstico do estado
Treinamento e
atual e identificação
devem saber que a equipe é alma do política
de gaps
conscientização

negocio, portanto uma equipe bem

estruturada, que saiba produzir e ser
produtiva é o que vai fazer os resultados Desenvolvimento e
Eliminação de não
chegarem mais rápido. implementação de Pré-auditoria
conformidades
procedimentos
 Por isso, manter um dialogo claro entre
direção e colaboradores é primordial,
dessa forma consegue se definir metas e Seleção de um
objetivos que a empresa e funcionários Organismo Auditoria final e
Certificador certificação
alcançam. Credenciado –OCC

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Os passos de 1 a 4 podem ser efetuados pela própria empresa Medir ou avaliar o que foi feito, identificando a diferença
entre o realizado e o que foi planejado no plano de ação
MANUTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO (verificação do cumprimento dos padrões da qualidade).

ACT – AGIR / APRENDER

AUDITORIA AUDITORIA DE
INTERNA MÍNIMA RECERTIFICAÇÃO A  Executar ações para promover continuamente a
UMA AO ANO CADA 3 ANOS
melhoria do desempenho do processo
 Registrar lições aprendidas
CICLO PDCA
Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso
houver); caso contrário, haverá a padronização e a
conclusão do plano (ações corretivas sobre os processos de

PLANEJAR
DOAGIR
CHECK
(FAZER)

PLAN – PLANEJAR

 Definir meta sobre os itens de controle

 Definir Método para alcançar as metas

Estabelecer os objetivos e processos necessários para gerar

resultados de acordo com os requisitos do cliente e com as
políticas da organização.

Planejar o trabalho a ser realizado por meio de um plano

de ação após a identificação, reconhecimento das
características e descoberta das causas principais do
problema (projeto da garantia da qualidade). planejamento, execução e auditoria; eliminação definitiva
das causas, revisão das atividades e planejamento.
DO – FAZER

 Educar e treinar segundo o método

 Realizar o trabalho e coleta de dados REQUISITOS DA ABNT NBR ISO 9001:2015

Implementar os processos e dirigir os esforços e alocar os 2008 2015

recursos. 0 Introdução 0 Introdução

1 Escopo e campo de aplicação 1 Escopo
Realizar o trabalho planejado de acordo com o plano de 2 Referência normativa 2 Referência normativa
3 Termos e definições 3 Termos e definições
ação (execução da garantia da qualidade, cumprimento dos 4 Sistema de gestão da 4 Contexto da organização
padrões). qualidade 5 Liderança
5 Responsabilidade da direção 6 Planejamento
6 Gestão de recursos 7 Apoio
CHECK – VERIFICAR 7 Realização do produto 8 Operação
8 Medição, análise e melhoria 9 Avaliação de desempenho
Monitorar e medir processos e produtos em relação às 10 Melhoria
políticas, aos objetivos e aos requisitos para o produto e
relatar os resultados.
4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO

 Análise S.W.O.T;
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 Estratégia organizacional;  Segurança

 Monitorar e analisar questões internas e externas;  Eliminação de barreiras técnicas e comerciais
 Entender as necessidades e expectativas das
partes interessadas.

5 LIDERANÇA CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO

 Demonstrar liderança e comprometimento em A partir de auditoria por Organismo Certificador

relação ao SGQ; Credenciado (OCC), atesta a conformidade de determinado
 Estar a frente dos seus concorrentes no modelo de gestão de uma empresa em relação a requisitos
atendimento às necessidades e expectativas de normativos.
seus clientes;
 Desenvolver um eficiente programa de SGQ. - ABNT NBR ISO 9001 - Sistema de gestão
da qualidade
6 PLANEJAMENTO - ABNT NBR ISO 14001 - Sistema de gestão
ambiental
 Abordar riscos e oportunidades;
- OHSAS 18001 - Sistema de gestão de
 Planos de ações para os riscos e oportunidades; segurança e saúde no trabalho
 Planos de contingências.
- ABNT NBR 16001 - Responsabilidade
Social
7 APOIO

 Determinar e prover os recursos necessários para

PBQP-H (PROGRAMA BRASILEIRO DE
o estabelecimento, implementação, manutenção e
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NA
melhoria contínua do SGQ;
 Pessoas;
CONSTRUÇÃO HABITACIONAL)
 Infraestrutura; O Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de
 Ambiente; Serviços e Obras da C.C. (SiAC), é o resultado da revisão e
 Comunicação; ampliação do antigo SiQ.

8 OPERAÇÃO O SiAC tem como objetivo avaliar a conformidade do

sistema de gestão da qualidade das empresas de serviços e
 Planejamento e controle operacionais;
obras, considerando as características específicas da
 Projeto e desenvolvimento de produtos e serviços;
atuação dessas empresas no setor da construção civil, e
 Produção; baseando-se na série de normas 9000.
 Pós-venda;
 Não conformidades; PRINCÍPIOS DO SIAC

9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO  Abrangência Nacional: o Sistema é único, definido

por um Regimento Geral, Regimentos Específicos e
 Monitoração, medição, análise e avaliação;
Referenciais Normativos, adaptados às diferentes
 Satisfação do cliente; especialidades técnicas e subsetores da construção
 Análise crítica pela direção; civil envolvidos na produção do habitat.
10 MELHORIA
 Caráter Proativo: busca-se criar um ambiente de
 Não conformidades e ações corretivas; suporte, que oriente as empresas na obtenção do
 Melhoria contínua; nível de avaliação da conformidade almejado.

OBJETIVOS DA NORMATIZAÇÃO (ABNT, 2012):  Caráter Evolutivo: Regimento estabelece níveis de

avaliação da conformidade progressivos, segundo
 Economia
os quais, os sistemas de gestão da qualidade das
 Comunicação
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empresas são avaliados e classificados. Ao mesmo

2008 2015
tempo, induz a implantação gradual do sistema da
qualidade, dando às empresas o tempo necessário 1 Escopo 1 Objetivo
2 Referência normativa 2 Referência normativa
para realizar essa tarefa.
3 Termos e definições 3 Termos e definições
 Flexibilidade: pode se adequar às características 4 Contexto da organização 4 Contexto da organização
regionais, às diferentes tecnologias e às formas de 5 Liderança 5 Liderança
6 Planejamento 6 Planejamento
gestão próprias das especialidades.
7 Apoio 7 Apoio
8 Operação 8 Execução da obra
 Sigilo: as informações referentes a cada empresa 9 Avaliação de desempenho 9 Avaliação de desempenho
são de caráter confidencial. Melhoria 10 Melhoria

 Transparência: os critérios e decisões tomados *Requisitos de 4 a 10 são os requisitos auditáveis

devem, necessariamente, ser pautadas pela
clareza e impessoalidade. PDCA NO PBQP-H

 Independência: os agentes envolvidos nas

decisões têm autonomia e independência.

 Publicidade: o Sistema de Avaliação da

Conformidade de Empresas de Serviços e Obras
não tem fins lucrativos, e a relação de empresas
avaliadas em conformidade é pública e divulgada.

 Harmonia com o INMETRO: o INMETRO

disponibiliza um Programa de Credenciamento
específico, de forma que os Certificados de
conformidade para diversos níveis só terão
validade se emitidos por Organismos de
certificação de Obras (OCOs), credenciados pelo
INMETRO e autorizados pela Comissão Nacional do
SiAC.

ABORDAGEM DE PROCESSO

Implementação do ciclo de Deming (metodologia

conhecida como PDCA (Plan, Do, Check e Act).

NÍVEIS DO PBQP-H

O PBQP-H tem 2 níveis sendo eles certificáveis:

 Certificações NÍVEL A : atender 79 (100%)

requisitos
 Certificações NÍVEL B : atender 57 (72%) requisitos
dos quais 13 são evolutivos

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PROCESSOS NO PBQP-H O PBQP-H foi organizado a partir de uma estrutura matricial

de seus projetos.
PROCESSO DE PROJETO:
BENEFÍCIOS DO PBQP-H
 ENTRADA = Dados do mercado (renda,
necessidade, local)  Aumento da Satisfação dos Clientes;
 PROCESSO = Transformar os dados em  Fidelidade de clientes e investidores;
informações  Aumento e consolidação da participação do
 SAÍDA = Projeto de um novo empreendimento mercado;
 Melhoria dos resultados operacionais;
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO:  Otimização de custos e recursos;
 Melhor gerenciamento dos recursos humanos;
 ENTRADA = Matéria prima (tijolo, areia, cimento)
 Confiança das partes interessadas.

FATORES QUE CONTRIBUEM

 Moradia e infraestrutura urbana de melhor

qualidade: a baixa qualidade de materiais e obras
da construção civil gera habitações e
Infraestrutura urbana inadequadas,
comprometendo a qualidade de vida da
 PROCESSO = Transformar as informações do população, principalmente os segmentos de baixa
projeto renda;
 SAÍDA = Prédio construído
 A modernização do setor da construção civil gera,
ESTRUTURA DO PBQP-H portanto, significativo impacto social, ao ampliar o
acesso a moradias de qualidade e tornar o habitat
O PBQP-H está inserido na estrutura do Ministério das
urbano um ambiente mais sustentável.
Cidades, mais especificamente na Secretaria Nacional de
Habitação, como mostra o esquema abaixo:
 Redução do custo com melhoria da qualidade:
com a redução do desperdício de materiais e
melhoria na qualificação das empresas
construtoras, é possível reduzir custos das
unidades habitacionais e efetivamente obter
melhorias na qualidade;

 Com isso, espera-se que os recursos atualmente

empregados nos financiamentos habitacionais
possam atender a uma parcela maior da
população, contribuindo para a redução do déficit
habitacional.

 Aumento da produtividade: a implementação dos

programas e sistemas da qualidade do PBQP-H
resulta em significativa melhoria nos processos de
produção de materiais de construção e na
execução de obras;

 A redução do desperdício, dos prazos de execução

de obras e do custo global do produto final são
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também consequência de um maior investimento Segundo a Secretaria Executiva do SiAC, “mais de 3000
na própria estrutura organizacional e gerencial, empresas estão ativas no PBQP-H atualmente”.
melhorando as condições e relações de trabalho
EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO
2013 ABNT NBR 15575
1 Escopo
2 Referência normativa NORMA DE DESEMPENHO
3 Termos e definições
4 Requisitos do usuário Parte 1 : Requisitos gerais
5 Imcumbências dos intervenientes
6 Avaliação de desempenho Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais
7 Desempenho estrutural
8 Segurança contra incêndio Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos
9 Segurança no uso e operação
10 Estanqueidade Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais
11 Desempenho térmico internas e externas – SVVIE
12 Desempenho acústico
13 Desempenho luminotécnico Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas
14 Durabilidade e manutenibilidade
15 Saúde, higiene e qualidade do ar Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários
16 Funcionalidade e acessibilidade
17 Conforto tátil e antropodinâmico
18 Adequação ambiental CONTEÚDO DA ABNT NBR 15575:2013

 As normas traduzem os requisitos qualitativos dos

no setor.
usuários em critérios objetivos e são consideradas
como complementarem às Normas Prescritivas,
 Qualificação de recursos humanos: um dos
sem substituí-las
maiores benefícios percebidos pelo setor da
 A utilização simultânea delas visa atender aos
construção civil com a adoção dos programas e
requisitos do usuário com soluções tecnicamente
sistemas da qualidade do PBQP-H é o
adequadas.
envolvimento de seus recursos humanos com a
 Caso haja conflito ou alguma diferença entre os
melhoria contínua da qualidade;
critérios ou métodos entre Normas especificas e a
ABNT NBR 15575, deve prevalecer a que tiver os
 Isso passa pela assimilação da cultura da qualidade
critérios com maior exigência
por todos os níveis da organização, através de
programas de treinamento e capacitação.

Além desses benefícios, com o PBQPH a empresa pode

obter:

1. Aprovação dos projetos junto aos agentes financiadores;

2. Participação no programa Minha Casa, Minha Vida;

3. Habilitar a empresa para participação de licitações

municipais e/ou estaduais;

INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES
4. Obtenção de benefícios junto ao BNDES.
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São os fornecedores de insumo, material, componente Ao construtor ou incorporador cabe elaborar o Manual de
e/ou sistema, projetistas, construtor e incorporador e o Uso, Operação e Manutenção, ou documento similar,
usuário. conforme 3.26, atendendo às ABNT NBR 14037, que deve
ser entregue ao proprietário da unidade quando da
FORNECEDOR DE INSUMO, MATERIAL, COMPONENTE E/OU disponibilização da edificação para uso, cabendo também
SISTEMA elaborar o manual das áreas comuns, que deve ser
entregue ao condomínio.
Cabe ao fornecedor de sistemas caracterizar o desempenho
de acordo com esta norma; USUÁRIO

Convém que fabricantes de produtos, sem normas Ao usuário ou seu preposto cabe realizar a manutenção, de
brasileiras específicas ou que não tenham seus produtos acordo com o estabelecido na ABNT NBR 5674 e o manual
com o desempenho caracterizado, forneçam resultados de uso, operação e manutenção, ou documento similar.
comprobatórios do desempenho de seus produtos com
base nesta Norma ou em Normas específicas internacionais O usuário não pode efetuar modificações que prejudiquem
ou estrangeiras. o desempenho original entregue pela construtora, sendo
esta última não responsável pelas modificações realizadas
pelo usuário.

LEAN CONSTRUCTION

A busca de novos paradigmas de gestão no processo de

produção na construção civil vem levando muitas
construtoras a adotarem o lean construction, que incorpora
PROJETISTA o lean thinking, ou pensamento enxuto, idealizado pela
Toyota.
Os projetistas devem estabelecer a Vida Útil de Projeto
(VUP) de cada sistema que compõe esta Norma, com base A filosofia lean é baseada nas atividades de fluxo e os
na Seção 14. critérios de valor.

Cabe ao projetista o papel de especificar materiais, A proposta é melhorar o processo removendo as

produtos e processos que atendam ao desempenho ineficiências, implantando a auto inspeção e a inspeção
mínimo estabelecido nesta Norma com base nas normas sucessiva, a redução do transporte e suas ineficiências, a
prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes melhoria do layout e a eliminação dos tempos ociosos de
dos produtos a serem empregados em projeto. processo, entre outras providências.

CONSTRUTOR E INCORPORADOR TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE

Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador,

de seus prepostos e/ou dos projetistas envolvidos, dentro
de suas respectivas competências, e não da empresa
construtora, a identificação dos riscos previsíveis na época
do projeto, devendo o incorporador, neste caso,
providenciar os estudos técnicos requeridos e prover aos
diferentes projetistas as informações necessárias.

Como riscos previsíveis, exemplifica-se: presença de aterro

sanitário na área de implantação do empreendimento,
contaminação do lençol freático, presença de agentes
agressivos no solo e outros riscos ambientais.
ESPECIFICAR VALOR

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O valor deve ser especificado para cada produto, deve Pode ser humano ou mecânico;
atender as necessidades dos clientes a um custo baixo.
Está geralmente relacionado à ergonomia do local de
O QUE É DESPERDÍCIO? trabalho;

São os elementos da produção ou dos processos Maus projetos ergonômicos afetam de forma negativa a
administrativos que não agregam valor ao produto ou produtividade e a qualidade além de colocar em risco a
serviço; segurança.

O desperdício agrega custo ao produto/serviço. 2. ESPERA

Ocorre quando um trabalhador precisa esperar que o

processo anterior termine;

A espera aumenta o lead time, ou seja, o tempo entre o

pedido feito pelo cliente e o momento da entrega do
pedido.
O MODELO JAPONÊS

O Sistema Toyota de Produção – STP é baseado em um 3. TRANSPORTE

conceito: “Fornecer mais qualidade com o menor custo,
Geralmente quando o layout é ineficiente ocorre excesso
dentro do menor tempo, através da contínua eliminação
de transportes dentro da empresa;
de muda, ou desperdício.”
O transporte é considerado muda necessário, porém deve
ser minimizado.
REDUZIR CUSTOS!
4. CORREÇÃO

É quando se produz um bem ou se realiza um determinado

serviço e o mesmo tem que ser refeito;

O retrabalho é muda que deve ser eliminado, pois interfere

diretamente nos custos.

5. EXCESSO DE PROCESSAMENTO

É uma forma de muda difícil de ser identificada, é quando

se faz ou se produz algo a mais do que o cliente deseja, ou
solicitou.

6. EXCESSO DE PRODUÇÃO
MUDA
É quando se dedica máquinas e funcionários a produzir
Muda é uma palavra em japonês que significa desperdício produtos que não serão vendidos, ou a realizar algum tipo
ou seja, qualquer atividade que não agregue valor ao de serviço não solicitado.
produto ou serviço;
Excesso de produção gera o inventário.
Existem oito tipos de muda que devem ser estudados e
combatidos; 7.INVENTÁRIO

Cada muda representa uma oportunidade de melhoria e Está diretamente ligado aos produtos, é prejudicial à
redução de custos. empresa quando mal administrado;

1 . MOVIMENTO

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Sua manutenção deve ser justificada, aproveitar descontos,

promoções, produtos importados, concorrência.

8.COMUNICAÇÃO

Se deficiente quando interna, gera erros, inibe o fluxo de

conhecimento e criatividade entre os funcionários;

Quando externa ocorrem erros de entrega, produtos ou

serviços em desacordo com o gosto do cliente.

ATIVIDADES QUE AGREGAM VALOR

Atividades que Agregam Valor (AV): Atividades que, aos olhos

do cliente final, tornam o produto ou serviço mais valioso.

Atividades que Não agregam Valor (NAV): Atividades que, aos

olhos do cliente final, não tornam o produto ou serviço mais
valioso e não são necessárias.

Atividades que não agregam valor porém são necessárias:

Atividades que, aos olhos do cliente final, não tornam o produto
ou serviço mais valioso, porém são necessárias.

VALOR AGREGADO

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