Este documento fornece diretrizes para análise de referências arquitetônicas, incluindo: 1) critérios gerais para análise como acessos, circulação, estrutura e materiais; 2) exemplos de análise detalhada da Casa de Vidro projetada por Lina Bo Bardi.
Este documento fornece diretrizes para análise de referências arquitetônicas, incluindo: 1) critérios gerais para análise como acessos, circulação, estrutura e materiais; 2) exemplos de análise detalhada da Casa de Vidro projetada por Lina Bo Bardi.
Este documento fornece diretrizes para análise de referências arquitetônicas, incluindo: 1) critérios gerais para análise como acessos, circulação, estrutura e materiais; 2) exemplos de análise detalhada da Casa de Vidro projetada por Lina Bo Bardi.
Este documento fornece diretrizes para análise de referências arquitetônicas, incluindo: 1) critérios gerais para análise como acessos, circulação, estrutura e materiais; 2) exemplos de análise detalhada da Casa de Vidro projetada por Lina Bo Bardi.
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ATELIÊ HABITABILIDADE
ANÁLISES DE REFERÊNCIA ESTUDO DE CASOS ANÁLISES DE CORRELATOS
PROFESSORES: Humberto/Roberta O que é estudo de referência de arquitetura?
Trata-se de uma análise detalhada de uma obra arquitetônica, que pode ser uma casa, edifício, um comércio ou até mesmo uma cidade inteira, dependendo da necessidade da temática.
Ele tem como função auxiliar no entendimento dos vários aspectos que compõem um projeto e que, portanto, devem ser levados em conta na hora de projetar.
A atividade de estudo e pesquisa de referências contribui para a ampliação de conhecimento já
aplicado e possibilidades sobre uma determinada temática. Observar o trabalho de grandes profissionais da arquitetura e de arquiteturas consideradas ícones, pode ser bastante saudável nos fazendo repensar conceitos.
O estudo de caso ou análise de referência faz parte do processo de criação do arquiteto, não apenas na vida acadêmica. O que é estudo de caso e análise de correlatos?
Estudo de caso: Quando vamos ao local e lá fazemos, vivenciando, toda a pesquisa inerente a análise de referências.
Análise de correlatos: análise de material sobre determinada obra a qual não vivenciamos. Correlata, porque ele deve ter relação com o tema pesquisado e conceitos pretendidos. Iniciando Busca por projetos que tenham compatibilidade com o tema que buscamos ou conceitos e soluções.
É bem comum, durante o processo de projeto, buscarmos referências diferentes por etapas. Num primeiro momento procuramos referências gerais que nos trazem possibilidades de caminhos para o projeto. Porém, durante o processo de projetar, buscamos outras referências para auxiliar nas soluções de uma forma geral. Seja pesquisa de materiais, detalhamentos, etc. 1- Informações gerais do projeto
Comece com as informações básicas do projeto, que são:
o nome do projeto o local o data de início da construção o data de encerramento da construção o área do terreno o área construída o nome do arquiteto ou escritório de arquitetura o Equipe de projeto em geral CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DAS OBRAS CORRELATAS
critérios definidos no trabalho de Santana (2006), os quais resumidamente englobam:
1. Acessos e Perímetro – análise entorno
Em Acessos/Perímetro, serão indicados os vãos e aberturas passíveis de circulação entre o interior e
exterior, áreas cobertas e fechadas, bem como destacado o contraste entre as aberturas e fechamentos nas fachadas, transparências e opacidades – derivado da análise do perímetro da construção. Os acessos indicam as entradas principais e o direcionamento ao interior do edifício; o perímetro indica os recortes, contornos e vãos associados às fachadas (SANTANA, 2006).
Importante levar em conta a localização, elementos climáticos, culturais, entre outros.
• As características do terreno também devem ser destacadas no estudo de caso de arquitetura, Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. mostrando os possíveis desafios que o arquiteto encontrou durante o projeto. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DAS OBRAS CORRELATAS
2. Circulação e Espaço -uso
No item Circulação/Espaço-uso, será destacado a distribuição dos fluxos nos ambientes e os possíveis modos de acesso; já a relação espaço-uso está associada à utilidade de cada ambiente e ao grau de flexibilidade de seu uso (SANTANA, 2006).
3. Compartimentação Física Nesse item são indicados como os diferentes ambientes, que compõem o edifício, estão integrados (ou segregados) em um continuum, analisando não apenas, a separação dos ambientes como também as possibilidades de uso e confinamento de um mesmo espaço. Orientação solar, iluminação e ventilação
Importante avaliar a localização (País, Estado e município) para que se observe a locação da edificação no local, incidência de luz, sol e ventilação.
Para ambientes mais frios, é desejável que as áreas com maior circulação sejam as que recebem maior incidência de luz, sol. Já para regiões mais quentes deve-se pensar nos espaços de maior permanência com melhor ventilação e pouca incidência de sol. Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. • Análise geral do projeto - Relação com os arredores. Acesso pedestre
Circulação vertical
Acesso veículo
• Análise de condicionantes gerais, ambientes e
Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. accessos - Programa e dimensionamento. Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. • Análise de ambientes - setorização Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. • Fluxos e aberturas vidro
pilotis
• Análise de materiais, alturas, soluções técnicas,
Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. cobertura, estrutura. Estrutura e materiais utilizados
Aqui você deve fazer uma análise da infraestrutura da obra e falar sobre as técnicas construtivas utilizadas. Separamos alguns tópicos importantes nesse momento do estudo, confira:
o Material usado na construção (concreto, madeira, tijolo, aço, terra, pedra, vidro, etc) o Tipos de revestimentos o Elementos com função estrutural na obra o Uso das janelas o Quantidade de cômodos o Quantidade de andares o Quantidade de ambientes o Tipo de fachada Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. • Materialidade, iluminação, acabamentos ritmo
hierarquia
• Análise de materiais, alturas, soluções técnicas,
Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. cobertura, estrutura, conceitos de composição. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DAS OBRAS CORRELATAS
6. Campos visuais O item Campos Visuais determina a amplitude de visualização do edifício, através do ambiente interno ao ambiente externo, determinando, conseqüentemente, a quantidade e densidade de aberturas e fechamentos dos diversos ambientes e sua articulação visual com o exterior. Os cones visuais podem indicar unidirecionalidade, bidirecionalidade ou radialidade. (SANTANA, 2006).
7. Massa – adição/ subtração
Nas análises de massa, serão verificadas as configurações predominantes do edifício, destacando suas formas principais, a qual se estabelece através de justaposição, sobreposição ou interpenetração. O item, Adição e Subtração, revelam as formas anexadas, agregadas ou segregadas da forma, sendo um instrumento de análise associado à massa do edifício e que permite a interpretação da forma composta pelo jogo de retiradas e somas de determinados volumes (SANTANA, 2006). Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. • Materialidade, iluminação, acabamentos 4. Hierarquia A Hierarquia estabelece a predominância de um ambiente sobre o outro, dentro do edifício. Pode ser identificado pelas dimensões, pela altura ou pela posição privilegiada em relação ao conjunto da obra.
5. Simetria e Equilíbrio
O item Simetria/Equiíbrio é definido através da análise dos elementos que compõem o edifício. A estabilidade percebida do volume denota – muitas vezes – compensações visuais entre as partes e o todo; Por outro lado, a simetria, simboliza alguma situação específica de equilíbrio (ou ausência desse). A simetria pode ser parcial ou total e o equilíbrio pode ser gerado pela massa ou pelo volume (SANTANA, 2006).
*Demais elementos de composição formal identificados
IMPORTANTE EXTRAIR O MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES DO PROJETO ANALISADO, SEMPRE MESCLANDO INIDCAÇÕES EM PLANTAS, IMAGENS E TEXTOS.
A ANÁLISE DEVE SER REALIZADA A PARTIR DA SUA PERSPECTIVA, NÃO DE INFORMAÇÕES JÁ PRÉ DETERMINADAS.
