Flexibilizao Curricular Aos Estudantes Pblico Alvo Da Educao Especial Paee
Flexibilizao Curricular Aos Estudantes Pblico Alvo Da Educao Especial Paee
Flexibilizao Curricular Aos Estudantes Pblico Alvo Da Educao Especial Paee
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
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CRÉDITOS
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
Coordenadoria Pedagógica—COPED
Caetano Pansani Siqueira
Organizador do Documento
Jefferson Diego de Paulo
Equipe Técnica
Angela Maria dos Santos, Dorisdalva Jardim de Jesus, Elisiane Devides de Held, Maria
Aurecy Pinheiro Chagas, Neli Maria Mengalli, Raquel Magalhães de Almeida, Rosana de
Paulo Pereira, Vanessa de Brito Silva
Diagramação
Danilo Scalambrini
Imagens
"https://br.freepik.com/vetores/criancas">Crianças vetor criado por macrovector -
br.freepik.com
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FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
SÃO PAULO
2021
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Flexibilização Curricular para os Estudantes Público-Alvo da
Educação Especial (PAEE)
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Para os estudantes que apresentam dificuldades quanto à compreensão e
execução das atividades propostas nos canais ou ainda no retorno às atividades
presenciais devido à severos comprometimentos, orientamos que registrem por meio
do “Anexo III” Adaptação Curricular, disponível na Instrução CGEB de 14 de janeiro
de 2015, as propostas de atividades que estejam em consonância com desempenho
desses estudantes, respeitando suas potencialidades e articulando seu planejamento
com apoio dos professores especializados lembrando que o trabalho voltado ao
planejamento de flexibilização/alinhamento curricular deve prever alguns pontos de
atenção:
Situações Problemas
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estudante pode apresentar necessidade no que se refere à temporalidade 1 e o
professor necessita traçar um plano para que o mesmo seja capaz de aprimorar a
habilidade em comprometimento, estabelecendo um tempo para sua aquisição por
meio de atividades que fomentem seus avanços em tais habilidades. Em relação às
outras disciplinas é importante perceber quais são suas potencialidades e interesses
para organizar o plano de aula.
1
As adequações na temporalidade dizem respeito à alteração no tempo previsto para a realização das atividades
ou conteúdos e ainda ao período para alcançar determinados objetivos (BRASIL, 2003).
2
De acordo com a definição proposta pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), tecnologia assistiva "é uma área
do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias,
práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas
com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida
e inclusão social. (CAT, 2007)
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Pergunta 3: Uma professora de Ciências tem, em sua turma, um estudante com
Transtorno do Espectro Autista. Ele é bem agitado e, em alguns momentos, não é
possível explicar os conceitos para ele. Percebe-se que o interesse dele é restrito.
Como proceder para prender a atenção dele e conseguir realizar o trabalho de
maneira efetiva?
Resposta: Uma das características do autismo é o interesse restrito e repetitivo, é
importante conhecê-los para produzir atividades que estejam dentro do seu interesse
articulando propostas que favoreçam a sua aprendizagem respeitando seu perfil. Em
alguns casos esses interesses podem ser desde personagens de desenho animado,
carros, trens, ventiladores ou até mesmo objetos improváveis. A articulação com
professor especializado poderá oferecer subsídios para criação do plano de aulas do
professor regular.
Os comportamentos que podem causar irritabilidades podem estar atrelados
ao barulho excessivo, luminosidade, troca de itinerário, frustração, entre outros, neste
caso, orienta-se uma conversa prévia com professor especializado ou ainda o acesso
à avaliação inicial elaborada pelo professor da sala de recursos, onde o docente da
sala comum poderá encontrar informações necessárias para flexibilizar suas
atividades e oferecer um ambiente mais favorável a aprendizagem desse estudante.
Pergunta 4: No início do ano letivo, a professora do 4º ano aplica para turma uma
sondagem inicial, com o objetivo de saber a hipótese de escrita dos estudantes.
Sabendo que há um estudante surdo na turma, a professora supõe que este
estudante faça leitura labial. No entanto, o aluno não inicia a atividade porque não
está ouvindo a professora, não faz leitura labial, ainda não está alfabetizado e está
em fase de aquisição da LIBRAS. Quais são as possibilidades de desenvolver esta
atividade considerando que há um intérprete na sala de aula?
Resposta: O professor interlocutor poderá ter acesso antecipado ao conteúdo da
atividade para providenciar os recursos visuais adequados e verificar os sinais
correspondentes. Realizar o ditado para o estudante em Libras, sempre relacionando
a palavra com a imagem. É importante contar com a parceria do professor
especializado para que, através do ensino colaborativo, todos se integrem com as
demandas da sala de aula comum a fim de apoiar o estudante na aquisição da língua
portuguesa na modalidade escrita e aumentar o repertório linguístico do estudante.
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Pergunta 5: O professor de Geografia do 6º ano está desenvolvendo com os
estudantes a habilidade do Currículo de Relacionar padrões climáticos, tipos de solo,
relevo e formações vegetais. Durante a aula ele apresenta o mapa do Brasil para que
os estudantes aprendam sobre as regiões e seus aspectos, e como utilizar um mapa.
Na sala de aula há um aluno cego de nascença ( não possui memória visual). Como
flexibilizar o conteúdo de forma que esse estudante se sinta parte integrante da
turma?
Resposta: Nesta situação é importante compreender que o estudante com
deficiência visual necessita do recurso de áudio descrição e recursos tátil, pois o
mesmo não possui memória visual como citado. O professor poderá contar com a
parceria do professor da sala de recursos para a flexibilização, e também propor
ações como atividades com agrupamentos produtivos, com a criação de maquetes e
outros recursos visuais que o auxiliem na compreensão da localização, poderá
também criar mapas com relevo confeccionados com massas artesanais, no caso de
outras disciplinas trabalhar com material concreto que sirva como suporte à
aprendizagem.
Por fim, esclarecemos que a escola inclusiva deve estar preparada para
receber os estudantes com deficiência ou qualquer outra dificuldade, oferecendo
subsídios que levem em consideração suas múltiplas potencialidades.
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Indicações Bibliográficas
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Secretaria de Estado da Educação—SEDUC
Coordenadoria Pedagógica—COPED
Departamento de Modalidades Educacionais e Atendimento Especializado—DEMOD
Praça da República, 53, CEP 01045-903, sala 116, São Paulo—SP
[email protected] Página 9 de 10