RDC 50 - Estrutura Física Estab Saúde
RDC 50 - Estrutura Física Estab Saúde
RDC 50 - Estrutura Física Estab Saúde
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de
1999, em reunião realizada em 20 de fevereiro de 2002, e
adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
(I) Inclui as alterações contidas nas Resoluções RDC nº 307 de 14/11/2002 publicada no DO de 18/11/2002 e RDC nº
189 de 18/07/2003 publicada no DO de 21/07/2003.
1
PARTE I
2
REGULAMENTO TÉCNICO PARA PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO,
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS FÍSICOS DE ESTABELECIMENTOS
ASSISTENCIAIS DE SAÚDE
Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as seguintes
normas:
- NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura;
- NBR 13532 - Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura.
- NBR 5261 – Símbolos gráficos de eletricidade – Princípios gerais para desenho de símbolos
gráficos;
- NBR 7191 - Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado;
- NBR 7808 - Símbolos gráficos para projetos de estruturas;
- NBR 14611 – Desenho técnico – Representação simplificada em estruturas metálicas; e
- NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projetos.
1.1. TERMINOLOGIA
Estudo efetuado para assegurar a viabilidade técnica a partir dos dados levantados no
Programa de Necessidades, bem como de eventuais condicionantes do contratante.
3
Alteração em ambientes sem acréscimo de área, podendo incluir as vedações e/ou as
instalações existentes.
Acréscimo de área a uma edificação existente, ou mesmo construção de uma nova edificação
para ser agregada funcionalmente (fisicamente ou não) a um estabelecimento já existente.
Obra cujos serviços de engenharia foram suspensos, não restando qualquer atividade no
canteiro de obras.
Visa a análise e escolha da solução que melhor responda ao Programa de Necessidades, sob
os aspectos legais, técnicos, econômicos e ambiental do empreendimento.
1.2.1.1 Arquitetura
- o número de pavimentos;
4
O estudo deverá ser desenvolvido a partir da análise e consolidação do programa de
necessidades, caracterizando os espaços, atividades e equipamentos básicos (médico-hospitalares e de
infra-estrutura) e do atendimento às normas e leis de uso e ocupação do solo.
Além dos desenhos específicos que demonstrem a viabilidade da alternativa proposta, será
parte integrante do estudo preliminar, um relatório que contenha memorial justificativo do partido adotado e
da solução escolhida, sua descrição e características principais, as demandas que serão atendidas e o pré-
dimensionamento da edificação.
1.2.1.2. Instalações
1.2.1.2.1.Elétrica e Eletrônica
A. Escopo
Deverá ser desenvolvido um programa básico das instalações elétricas e especiais do E.A.S.,
destinado a compatibilizar o projeto arquitetônico com as diretrizes básicas a serem adotadas no
desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicáveis:
- Determinação básica dos espaços necessários para as centrais de energia elétrica e centrais
de comutação telefônica;
B. Produtos
- Descritivo básico, com indicação das alternativas e recomendações de ordem técnica para
adequação do projeto básico de arquitetura.
A. Escopo
- - Localização de galeria para drenagem de águas pluviais e/ou quando necessário a indicação
de despejo livre;
- Determinação básica dos espaços necessários para as centrais de gases medicinais, gás
combustível, vácuo, vapor;
- Determinação básica das áreas destinadas aos encaminhamentos dos sistemas hidráulicos e
especiais (prumadas);
- Descritivo básico com indicação das alternativas e recomendações de ordem técnica para
adequação ao projeto básico de arquitetura;
1.2.1.2.3. Climatização
A. Escopo
- Descrição básica do sistema de climatização, mencionando: filtros, água gelada, "self" a ar,
etc;
B - Produtos
- Descritivo básico, com indicação das alternativas e recomendações de ordem técnica para
adequação do projeto básico de arquitetura;
7
Deverá demonstrar a viabilidade técnica da edificação a partir do Programa de necessidades e
do Estudo preliminar desenvolvidos anteriormente, possibilitar a avaliação do custo dos serviços e obras,
bem como permitir a definição dos métodos construtivos e prazos de execução do empreendimento. Serão
solucionadas as interferências entre os sistemas e componentes da edificação.
1.2.2.1 Arquitetura
a) as plantas baixas, cortes e fachadas, com escalas não menores que 1:100; exceto as
plantas de locação, de situação e de cobertura, que poderá ter a escala definida pelo autor do projeto
ou pela legislação local pertinente;
b) todos os ambientes com nomenclatura conforme listagem contida nesta Resolução e
demais normas federais;
c) todas as dimensões (medidas lineares e áreas internas dos compartimentos e espessura
das paredes);
d) a locação de louças sanitárias e bancadas, posição dos leitos (quando houver), locação dos
equipamentos não portáteis médico-hospitalares e de infra-estrutura, equipamentos de geração de
água quente e vapor, equipamentos de fornecimento de energia elétrica regular e alternativa,
equipamentos de fornecimento ou geração de gases medicinais, equipamentos de climatização, locais
de armazenamento e, quando houver, tratamento de RSS (Resíduos de Serviços de Saúde);
e) indicações de cortes, elevações, ampliações e detalhes;
f) em se tratando de reforma e/ou ampliação e/ou conclusão, as plantas devem conter
legenda indicando área a ser demolida, área a ser construída e área existente;
g) locação da edificação ou conjunto de edificações e seus acessos de pedestres e veículos;
h) planta de cobertura com todas as indicações pertinentes;
i) planta de situação do terreno em relação ao seu entorno urbano;
j) identificação e endereço completo do estabelecimento, data da conclusão do projeto,
número seqüencial das pranchas, área total e do pavimento.
a) dados cadastrais do estabelecimento de saúde, tais como: razão social, nome fantasia,
endereço, CNPJ e número da licença sanitária de funcionamento anterior, caso exista, dentre outras
que a vigilância sanitária local considere pertinente;
b) memorial do projeto de arquitetura descrevendo as soluções adotadas no mesmo, onde se
incluem, necessariamente, considerações sobre os fluxos internos e externos;
c) resumo da proposta assistencial, contendo listagem de atividades que serão executadas na
edificação do estabelecimento de saúde, assim como de atividades de apoio técnico ou logístico que
sejam executadas fora da edificação do estabelecimento em análise ;
d) quadro de número de leitos, quando houver, discriminando: leitos de internação, leitos de
observação e leitos de tratamento intensivo, conforme Portaria nº 1101/GM de 12 de junho de 2002, do
Ministério da Saúde publicada no DOU de 13 de junho de 2002;
e) especificação básica de materiais de acabamento e equipamentos de infra-estrutura
(poderá estar indicado nas plantas de arquitetura) e quando solicitado, dos equipamentos médico-
hospitalares não portáteis;
8
f) descrição sucinta da solução adotada para o abastecimento de água potável, energia
elétrica, coleta e destinação de esgoto, resíduos sólidos e águas pluviais da edificação;
g) no caso de instalações radioativas, o licenciamento de acordo com as normas do Conselho
Nacional de Energia Nuclear - CNEN NE 6.02.
O Projeto Básico de Arquitetura – PBA (representação gráfica + relatório técnico) será a base
para o desenvolvimento dos projetos complementares de engenharia (estrutura e instalações).
1.2.2.2. Instalações
1.2.2.2.1.Elétrica e Eletrônica
A. Escopo
A partir das diretrizes estabelecidas no estudo preliminar e com base no projeto arquitetônico e
de estrutura, deverá ser elaborado o projeto básico de instalações elétricas e especiais, contendo quando
aplicáveis:
- Proposição das dimensões das centrais da energia (medição, transformação, quadros gerais,
BT, geradores) e da central telefônica;
- Proposição dos pontos para locação dos captores e para o sistema de proteção contra
descargas atmosféricas;
B. Produtos
- Documentos Gráficos:
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- Plantas baixas - escala ≥ 1:100;
1.2.2.2.2.Hidráulica e Fluido-Mecânica
A. Escopo
. de esgotos pluviais;
. de gás combustível;
. de gases medicinais;
. de vácuo;
. de vapor;
B. Produtos
- Documentos gráficos:
1.2.2.2.3. Climatização
A. Escopo
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A partir das diretrizes estabelecidas no programa básico e baseado no projeto básico
arquitetônico, deverá ser elaborado o projeto básico de instalações de ar condicionado e ventilação
mecânica, contendo quando aplicáveis:
- Proposição das redes de dutos unifilares com dimensionamento das linhas tronco de grelhas,
difusores, etc.;
- Localização dos pontos de consumo elétrico com determinação de potência, tensão e número
de fases;
B. Produtos
- Documentos gráficos:
1.2.3.1. Arquitetura
. a RN do levantamento topográfico;
11
. os eixos das paredes externas das edificações, cotados em relação a referências
preestabelecidas e bem identificadas;
. cotas de nível do terrapleno das edificações e dos pontos significativos das áreas externas
(calçadas, acessos, patamares, rampas e outros);
- o edifício, compreendendo:
. dimensões e cotas relativas de todas as aberturas, altura dos peitoris, vãos de portas e
janelas e sentido de abertura;
. cortes das edificações, onde fique demonstrado o pé direito dos compartimentos, altura das
paredes e barras impermeáveis, altura de platibandas, cotas de nível de escadas e patamares, cotas de
piso acabado, forros e coberturas, tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de execução
e acabamento;
. se a indicação de materiais e equipamentos for feita por código, incluir legenda indicando o
material, dimensões de aplicação e demais dados de interesse da execução das obras;
Quando for solicitado pelo contratante, o projeto executivo será integrado por um cronograma
onde estejam demonstradas as etapas lógicas da execução dos serviços e suas interfaces, bem como um
manual de operação e manutenção das instalações, quando se tratar de equipamentos ou projetos
especiais.
Todos os detalhes executivos que interfiram com outros sistemas deverão estar perfeitamente
harmonizados.
1.2.3.2. Instalações
A. Escopo
12
Após a aprovação do projeto básico pelo órgão competente e/ou cliente, deverá ser elaborado
o projeto executivo de instalações elétricas e especiais, atentando para os projetos executivos de
arquitetura e formas de estrutura, de modo a permitir a completa execução das obras.
B. Produtos
- Memorial descritivo e explicativo das instalações elétricas ou especiais, indicando fórmulas, dados e
métodos utilizados nos dimensionamentos: tensão, corrente, fator de demanda, fator de potência, índice
iluminotécnico, telefonia, etc.;
- Memorial descritivo da ordem de serviço a ser executada e recomendações quanto a método e técnicas a
serem utilizadas.
- Documentos Gráficos:
. Tipo e qualidade;
. Unidade de comercialização;
. Respectivas quantidades;
- Memorial descritivo;
13
- Plantas e detalhes (escala ≥ 1:100 e ≥ 1:25);
- Memorial descritivo;
A. Escopo
Após a provação do projeto básico pelo órgão competente, deverá ser elaborado o projeto
executivo de instalações hidráulicas e especiais, atentando para o projeto executivo de arquitetura, de modo
a permitir a completa execução das obras.
B. Produtos
- Documentos gráficos:
. Tipo e qualidade;
. Unidade de comercialização;
. Respectivas quantidades;
. Memoriais descritivos;
. Memoriais de cálculo;
14
. Outros documentos solicitados pelo órgão.
. Memorial descritivo;
. Memorial descritivo;
1.2.3.2.1. Climatização
A. Escopo
Após a aprovação do projeto básico pelo órgão competente, deverá ser elaborado o projeto
executivo de instalações de ar condicionado e ventilação mecânica, atentando para o projeto executivo de
arquitetura e de estruturas, de modo a permitir a execução das obras das instalações hidráulicas e especiais
por terceiros, segundo padrões convencionais da construção civil.
B. Escopo
- Documentos gráficos:
. Tipo e qualidade;
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. Características para sua identificação;
. Unidade de comercialização;
. Respectivas quantidades.
1.3 RESPONSABILIDADES
1.3.1. Cabe a cada área técnica o desenvolvimento do projeto executivo respectivo. O
projeto executivo completo da edificação será constituído por todos os projetos especializados
devidamente compatibilizados, de maneira a considerar todas as suas interferências.
1.3.2. Só serão analisados pelas vigilâncias sanitárias estaduais ou municipais, projetos
elaborados por técnicos ou firmas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CREA local.
1.3.3. O autor ou autores dos projetos devem assinar todas as peças gráficas dos projetos
respectivos, mencionando o número do CREA e providenciar sempre a ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) correspondente e recolhida na jurisdição onde for elaborado o projeto.
1.3.4. O autor ou autores do projeto de arquitetura e o responsável técnico pelo
estabelecimento de saúde devem assinar o Relatório Técnico descrito no item 1.2.2.1.2., mencionando
o seu número de registro no órgão de classe.
A aprovação do projeto não eximirá seus autores das responsabilidades estabelecidas
pelas normas, regulamentos e legislação pertinentes às atividades profissionais. O projeto deverá ser
encaminhado para aprovação formal nos diversos órgãos de fiscalização e controle, como Prefeitura
Municipal, Corpo de Bombeiros e entidades de proteção sanitária e do meio ambiente, assim como,
será de responsabilidade do autor ou autores do projeto a introdução das modificações necessárias à
sua aprovação.
A4 = 210x297mm
A3 = 297x420mm
A2 = 420x594mm
A1 = 594x841mm
A0 = 841x1.189mm
Todas as folhas de desenho deverão ter “carimbo” (campos de identificação), que conterá, no
mínimo, as seguintes informações:
- nome do proprietário;
- escalas utilizadas;
16
- referência do projeto (parte de outro projeto, número do desenho, de referência; outras);
- data do desenho;
- quadro de área discriminando: área do terreno, área construída total e áreas construídas por
pavimento e/ou conjunto;
- registro da aprovação, com data, nome e assinatura e número do CREA do responsável por
esta aprovação;
Todos os desenhos deverão ser cotados e conter as legendas necessárias para sua clareza.
Nas plantas baixas será apresentada a capacidade do EAS no que diz respeito ao número de
leitos e consultórios, conforme Terminologia Básica em Saúde do Ministério da Saúde.
. Canteiro de obras PC
. Demolição PD
. Terraplenagem PT
. Rebaixamento de lençol freático PR
. Fundações EF
. Estruturas de concreto EC
. Estruturas metálicas ES
. Estruturas de madeira EM
. Arquitetura AR
. Comunicação visual AC
. Interiores AI
. Paisagismo AS
. Pavimentação AP
. Sistema viário AV
. Água fria HF
. Água quente HQ
. Drenagem de águas pluviais HP
. Esgotos sanitários HE
. Resíduos sólidos HR
. Instalações elétricas IE
. Telefonia IT
. Detecção e alarme de incêndio II
. Sonorização IN
. Relógios sincronizados IR
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. Antenas coletivas de TV e FM IA
. Circuito fechado de televisão IC
. Sinalização de enfermagem IS
. Lógica IL
. Gás combustível FG
. Vapor e condensado FV
. Ar Comprimido: medicinal e industrial FA
. Vácuo clínico e limpeza FV
. Oxigênio medicinal FO
. Óxido nitroso FN
. Ar Condicionado ACC
. Ventilação mecânica ACV
O parecer deve ser conclusivo e conter a análise do PBA sobre cada um dos itens acima
relacionados, identificando os problemas existentes de forma descritiva e solicitando as alterações ou
complementações necessárias para a correção, assim como conter a observação da necessidade de
apreciação e aprovação do projeto pelos órgãos competentes do nível local para execução da obra.
No caso de obras públicas, o parecer deve conter ainda a observação quanto à exigência
de conclusão dos projetos de instalações e estruturas (Lei 8.666 em seus artigos 6º e 7º e Resolução
CONFEA n.º 361/91), assim como sua apreciação e aprovação pelos órgãos competentes do nível local,
quando couber, para realização do processo de licitação e conseqüente execução da obra.
Nota: As peças gráficas e descritivas do PBA analisado devem possuir registro de identificação
do parecer técnico emitido, com data, nome, assinatura e número de inscrição no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia-CREA, do responsável pelo parecer.
1.6.2 – Procedimentos
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A área técnica de análise de projetos da vigilância sanitária estadual ou municipal
poderá solicitar os projetos complementares de estruturas e instalações ordinárias e especiais,
conforme dispõe os itens 1.2.1.3. e 1.2.2.2. do capítulo – Elaboração de Projetos Físicos, quando
couber.
As obras a serem financiadas por órgãos públicos terão seus projetos físicos
avaliados conforme as orientações contidas nas normas de financiamento destes órgãos, sem prejuízo
dos definido nesta Resolução, em especial do item 1.6.
20
PARTE II
21
PARTE II - PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE
SAÚDE
Essas atribuições, tanto na área pública quanto na área privada, são conjuntos de
atividades e sub-atividades específicas, que correspondem a uma descrição sinóptica da organização
técnica do trabalho na assistência à saúde.
Dessa forma adota-se nesse regulamento técnico uma abordagem onde não se utilizam
programas e projetos pré-elaborados, que freqüentemente são desvinculados das realidades loco-regionais,
mas apresentam-se as diversas atribuições de um estabelecimento assistencial de saúde que acrescidas
das características e especificidades locais, definirão o programa físico-funcional do estabelecimento.
22
PARTE II
23
2. ORGANIZAÇÃO FÍSICO FUNCIONAL
Neste capítulo são apresentadas as atribuições e atividades desenvolvidas nos diversos tipos
de EAS. Procurou-se aqui, listar as atividades que são geradoras ou que caracterizam os ambientes. Estas
são também as mais comumente encontradas nos diversos tipos de estabelecimentos. Embora o objetivo
seja esgotar a listagem, esta é sempre passível de modificação, porque sempre será possível o surgimento
e/ou transformação das atividades ou até mesmo das atribuições.
Os grupos de atividades de cada atribuição compõem unidades funcionais que, embora com
estreita conotação espacial, não constituem, por si só, unidades espaciais.
7. APOIO ADMINISTRATIVO
5. APOIO TÉCNICO
5-Prestação de serviços de apoio técnico- atendimento direto a assistência à saúde em funções de apoio
(contato indireto);
24
6-Formação e desenvolvimento de recursos humanos e de pesquisa- atendimento direta ou
indiretamente relacionado à atenção e assistência à saúde em funções de ensino e pesquisa;
7-Prestação de serviços de apoio à gestão e execução administrativa- atendimento ao estabelecimento
em funções administrativas;
.
8-Prestação de serviços de apoio logístico - atendimento ao estabelecimento em funções de suporte
operacional.
As quatro primeiras são atribuições fim, isto é, constituem funções diretamente ligadas à
atenção e assistência à saúde. As quatro últimas são atribuições meio para o desenvolvimento das
primeiras e de si próprias.
25
1.11-executar e registrar a assistência médica e de enfermagem por período de até 24
horas; e
* As sub-atividades relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, encontram-se nas listagens da Atribuição 4 que
descrevem cada um dos procedimentos por especialidades.
ATIVIDADES: 2.1-Nos casos sem risco de vida (urgência de baixa e média complexidade):
2.2- Nos casos com risco de vida (emergência) e nos casos sem risco de vida
(urgências de alta complexidade):
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3.2.5-executar e registrar a assistência de enfermagem, administrando as diferentes
intervenções sobre o paciente;
3.2.6-prestar assistência nutricional e dar alimentação aos recém-nascidos;
3.2.7-executar o controle de entrada e saída de RN.
4.2-Imagenologia:
27
a)por meio da radiologia através dos resultados de estudos fluoroscópicos ou
radiográficos;
b)por meio da radiologia cardiovascular, usualmente recorrendo a catéteres e
injeções de contraste. Executam-se também procedimentos terapêuticos
como angioplastia, drenagens e embolizações terapêuticas;
c)por meio da tomografia- através do emprego de radiações ionizantes;
d)por meio da ultra-sonografia- através dos resultados dos estudos ultra-
sonográficos;
e)por meio da ressonância magnética- através de técnica que utiliza campos
magnéticos;
f)por meio de endoscopia digestiva e respiratória;
g)por outros meios;
4.2.6-elaborar relatórios médico e de enfermagem e registro dos procedimentos
realizados;
4.2.7-proporcionar cuidados pós-anestésicos e pós procedimentos;
4.2.8-assegurar atendimento de emergência;
4.2.9-realizar o processamento da imagem;
4.2.10-interpretar as imagens e emitir laudo dos exames realizados;
4.2.11-guardar e preparar chapas, filmes e contrastes;
4.2.12-zelar pela proteção e segurança de pacientes e operadores; e
4.2.13-Assegurar o processamento do material biológico coletado nas endoscopias.
4.3-Métodos gráficos:
4.3.1-preparar o paciente;
4.3.2-realizar os exames que são representados por traçados gráficos aplicados em
papel ou em filmes especiais, tais como: eletrocardiograma, ecocardiograma,
ergometria, fonocardiograma, vetocardiograma, eletroencefalograma,
potenciais evocados, etc.; e
4.3.3-emitir laudo dos exames realizados.
28
4.5.10-emitir laudo dos atos realizados e manter documentação; e
4.5.11-zelar pela proteção e segurança dos pacientes e operadores.
4.8.1-preparar o paciente;
4.8.2-realizar procedimentos:
29
4.9-Desenvolvimento de atividades hemoterápicas e hematológicas:
30
4.12.7-proceder ao treinamento de DPAC (Diálise Peritonial Ambulatorial Contínua)
para os pacientes;
4.12.8-prestar assistência nutricional aos pacientes.
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5.1.21-receber, higienizar e guardar os carrinhos;
5.1.22-receber, higienizar e esterilizar mamadeiras e demais utensílios utilizados; e
5.1.23-receber, higienizar e esterilizar os recipientes das nutrições enterais.
32
7.2-Realizar os serviços de planejamento clínico, de enfermagem e técnico:
*Função exercida por um policial, ficando o relacionamento da área de saúde com esse setor, submetido às normas éticas de cada
profissão.
33
8.5-Proporcionar condições de guarda, conservação, velório e retirada de
cadáveres.
8.9.1-de produção:
a)abastecimento de água;
b)alimentação energética;
c)geração de energia;
d)geração de vapor; e,
e)geração de água e ar frio.
8.9.4-guarda de veículos
34
PARTE II
35
3 - DIMENSIONAMENTO, QUANTIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES PREDIAIS DOS AMBIENTES
AMBIENTES DO EAS
36
INSTRUÇÕES PARA USO DAS TABELAS DE AMBIENTES
• Os ambientes de apoio podem ou não estar dentro da área da unidade, desde que de fácil acesso,
salvo exceções explicitadas entre parênteses ao lado do nome do ambiente, assim como podem ser
compartilhados entre duas ou mais unidades. Unidades de acesso restrito (centro cirúrgico; centro
obstétrico; hemodinâmica; UTI, etc.), têm seus ambientes de apoio no interior das próprias unidades.
Os aspectos de quantificação, de dimensão e de instalações dos ambientes de apoio encontram-se
detalhados nas tabelas das unidades funcionais específicas desses.
• Os ambientes de apoio que estiverem assinalados com * não são obrigatórios, os demais são. Esses
ambientes de apoio podem ser compartilhados entre duas ou mais unidades, a depender do “lay-out”
dessas.
• Estabelecimentos que realizam atividades especializadas relativas a uma ou mais unidades funcionais
e que funcionam físico e funcionalmente isolado - extra-hospitalar, dispondo de recursos materiais e
humanos compatíveis à prestação de assistência como, por exemplo, clínicas de diálise, de
quimioterapia e radioterapia, de endoscopia, estabelecimentos da rede de sangue, etc., necessitam de
ambientes de apoio, ou mesmo unidades inteiras complementares aos ambientes especificados nas
tabelas, de modo a suprir estes EASs de serviços essenciais ao seu funcionamento. Esses ambientes
poderão se localizar dentro do próprio edifício ou mesmo fora desses através de serviços terceirizados
ou não e normalmente estão relacionadas às atividades de processamento de roupas, esterilização de
materiais, nutrição de pacientes ou funcionários, etc. Ambientes de apoio relacionados ao conforto e
higiene dos pacientes e funcionários, guarda de RSS e limpeza do EAS devem estar localizados na
própria edificação.
• Para fins de avaliação de projeto, aceitam-se variações de até 5 % nas dimensões mínimas dos
ambientes, principalmente para atendimento a modulações arquitetônicas e estruturais. Para análise de
projetos de reforma vide item 6 do capítulo Elaboração de Projetos Físicos.
LEGENDA:
HF = Água fria
HQ = Água quente
FV = Vapor
FG = Gás combustível
FO = Oxigênio (6)
FN = Óxido nitroso
FV C = Vácuo clínico (6)
FV L = Vácuo de limpeza
FA M = Ar comprimido medicinal (6)
FA I = Ar comprimido industrial
AC = Ar condicionado (1)
CD = Coleta e afastamento de efluentes diferenciados (2)
EE = Elétrica de emergência (3)
ED = Elétrica diferenciada (4)
E = Exaustão (5)
ADE = A depender dos equipamentos utilizados. Nesse caso é obrigatória a apresentação do
“lay-out” da sala com o equipamento.
(1) Refere-se à climatização destinada à ambientes que requerem controle na qualidade do ar.
(2) Refere-se à coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial.
(3) Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico de emergência.
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(4) Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico diferenciado dos demais, na dependência do
equipamento instalado. Exemplo: sistema com tensão diferenciada, aterramento, etc.
(5) É dispensável quando existir sistema de ar recirculado.
(6) Canalizado ou portátil.
(*) A classificação foi adotada em função de como o profissional de saúde recebe as informações ou realiza as terapias
OBS.: Não foram objetos de estudo as instalações: elétrica comum, hidro-sanitária comum, telefone, som,
processamento de dados, cabeamento estruturado, águas pluviais, combate a incêndios e climatização de
conforto.
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UNIDADE FUNCIONAL: 1- ATENDIMENTO AMBULATORIAL
39
Obs. : Os outros ambientes necessários a realização das atividades 1.9 e 1.10 encontram-se nas tabelas específicas - Apoio ao diagnóstico e terapia.
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AMBIENTES DE APOIO:
-Sala de espera para pacientes e acompanhantes
-Área para registro de pacientes / marcação
-Sala de utilidades
-Depósito de material de limpeza
-Sanitários para pacientes e público (mas. e fem.)
-Sanitários para pacientes (anexo aos consultórios de gineco-obstetrícia, proctologia e urologia)
-Banheiros para pacientes (1 para cada quarto)
*-Sanitários para funcionários
*-Depósito de equipamentos
*-Área para guarda de macas e cadeira de rodas
*-Sala administrativa
*-Copa
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UNIDADE FUNCIONAL: 2 – ATENDIMENTO IMEDIATO
42
UNIDADE FUNCIONAL: 2 – ATENDIMENTO IMEDIATO
Obs.: Caso tenha-se atendimento pediátrico na unidade, este deverá ser diferenciado do de adultos, com s. de observação e de espera próprias. Admite-se uma única sala de espera quando o nº total de s. de exames for ≤ a 4.
Deve-se acrescer aos ambientes listados nesta tabela, todos os ambientes contidos na tabela anterior de urgências de baixa e média complexidade, inclusive os ambientes de apoio. As unidades de alta complexidade e/ou
emergência são compostas pelos ambientes desta tabela, mais os ambientes obrigatórios das urgências de baixa e média complexidade.
¹ Admite-se uma única sala para homens e mulheres, desde que entre os leitos haja algum dispositivo de vedação que permita a privacidade dos pacientes e o nº total de leitos não for maior do que 12.
² "In loco" ou não. Obrigatório somente quando não existir outra unidade de hemoterapia com estocagem de hemocomponentes no EAS.
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UNIDADE FUNCIONAL: 3 – INTERNAÇÃO
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AMBIENTES DE APOIO:
-Sala de utilidades
-Banheiro para acompanhantes na pediatria (quando existir enfermaria) *-Área para guarda de macas e cadeira de rodas
-Sanitários para público e funcionário ( mas. e fem. ) *-Sala administrativa
-Rouparia *-Sanitários para funcionários
-Sala de estar para acompanhantes na pediatria *-Sala de estar para pacientes, acompanhantes e visitantes
-Depósito de material de limpeza *-Depósito de equipamentos e materiais
-Banheiro para pacientes (cada quarto ou enfermaria, exceto lactente, deve ter acesso *-Sala para coleta de leite humano (somente para enfermarias)
direto a um banheiro, podendo este servir a no máximo 2 enfermarias) *-Copa de distribuição
Obs.: - O posto pode se apresentar dividido em sub-unidades. Neste caso deve haver ao menos uma sala de serviço a cada 30 leitos. Estas sub-unidades podem ter variações quanto à dimensão mínima.
- Na pediatria e na geriatria devem ser previstos espaços para poltrona de acompanhante ao lado do leito. O mesmo deve acontecer no caso de alojamento conjunto, reservando-se um espaço para o berço ao lado da
cama da mãe. Nesse último caso as metragens quadradas permanecem as mesmas citadas na tabela. Vide estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei nº 8069/90 ).
- Na internação de idosos em hospitais públicos deve ser previsto espaço para poltrona de acompanhante ao lado do leito. Nesse caso as metragens quadradas permanecem as mesmas citadas na tabela. Vide Portaria
MS/GAB nº 280 DE 07/04/99 publicada no DO de 08/04/99.
- No caso da adoção da técnica de alojamento conjunto, o quarto ou a enfermaria deve possuir uma bancada servida por água quente para higienização do RN, quando esse serviço não for realizado na neonatologia.
- PPP = pré-parto/parto/pós-parto - técnica para partos através de processos fisiológicos. O quarto deve possuir área para reanimação de RN. No caso do uso de sala separada para reanimação de RN, vide tabela de CPN.
- A área de cuidados e higenização de lacternte deve possuir uma pia de despejo.
- A sala de estar para acompanhantes na pediatria é optativa quando a unidade de internação pediátrica for composta por somente quartos individuais.
- Para internação de transplantados de medula óssea é exigida uma sub-unidade exclusiva, com capacidade de no mínimo 3 quartos individuais com filtragem absoluta do ar interior no caso de transplantados alogênicos
e um sub-posto de enfermagem. Os ambientes de apoio poderão ser compartilhados com os da unidade de internação, desde que no mesmo pavimento. Vide Portaria MS/GAB nº 1316 de 30/11/00 – Regulamento Técnico
para transplante de medula óssea e outros precursores hematopoéticos.
.
45
UNIDADE FUNCIONAL: 3 – INTERNAÇÃO (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
Internação de recém-nascido - neonatologia ( unidade de acesso restrito):
-Sala de utilidades *-Sala administrativa
-Área para registro de pacientes (controle de entrada e saída) *-Copa de distribuição
-Quarto de plantão (“in loco” ou não) *-Área para guarda de carros de transferência de R.N.
-Sanitários para funcionários *-Sala para coleta de leite (obrigatório quando a mãe não estiver internada no mesmo EAS)
-Depósito de equipamentos / materiais *-Sala de estar para visitante (anexa à unidade)
-Depósito de material de limpeza *-Sanitários para público (junto à sala de estar)
-Vestiário de acesso à unidade
Obs.: - Os berçários devem possuir painéis de vidro na área de visão, instalados nas paredes.
¹ EAS com menos de 12 leitos de RN podem prescindir da unidade física de neonatologia completa, entretanto devem possuir na unidade de internação geral ao menos o ambiente "berçário de cuidados intermediários",
com o mesmo dimensionamento da tabela de acima. Neste ambiente deve ser instalada uma bancada com pia com água quente para cuidados e higenização dos RNs. O posto de enfermagem pode ser compartilhado com
o da unidade de internação geral onde o berçário citado está instalado, desde que este seja contíguo ao posto.
² A área de cuidados e higenização de lactente deve possuir uma pia de despejo.
³ Obrigatório de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei nº 8069/90 ).
4 Preferencialmente deve estar localizado na unidade de neonatologia. Poderá eventualmente localizar-se no CTI/UTI.
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UNIDADE FUNCIONAL: 3 - INTERNAÇÃO (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
CTI/UTI ( unidade de acesso restrito):
-Sala de utilidades -Sala de espera para acompanhantes e visitantes ( anexo à unidade ou não )
-Quarto de plantão -Sala administrativa ( secretaria )
-Rouparia -Depósito de material de limpeza
-Depósito de equipamentos e materiais -Copa
-Banheiro para quarto de plantão *-Área de estar para equipe de saúde
-Sanitários com vestiários para funcionários ( mas. e fem. ) *-Sanitário para público (junto à sala de espera)
-Sanitário para pacientes ( geral ) – Pode ser substituído, quando se fizer uso de quartos individuais, por equipamento ou bancada contendo lavatório e bacia sanitária juntos.
Obs.: - Os boxes das áreas coletiva de tratamento devem possuir dispositivos que permitam a privacidade dos pacientes quando necessário.
- Na UTI pediátrica deve ser prevista poltrona para acompanhante junto aos leitos, sem que isto implique em aumento de área prevista para cada leito.
- A sala de espera pode ser compartilhada com setores afins do hospital, desde que seja dimensionada de forma a atender à demanda das unidades a que se destina.
- O posto de enfermagem deve estar instalado de forma a permitir observação visual direta ou eletrônica dos leitos ou berços. No caso de observação visual por meio eletrônico, deverá dispor de uma central de monitores.
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UNIDADE FUNCIONAL: 3 - INTERNAÇÃO (cont.)
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
51
UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
Imagenologia:
Hemodinâmica ( unidade de acesso restrito):
-Sala de utilidades
-Sanitário com vestiário para funcionários (barreira). Se houver mais de uma sala de exames e terapias deverão existir dois sanitários (mas. e fem.)
-Sanitário com vestiários para pacientes
-Depósito de material de limpeza
-Sala administrativa
-Laboratório de processamento de filmes (“in loco” ou não ou compartilhado com o da radiologia)
-Rouparia
*-Sala de preparo de equipamentos e materiais
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
53
UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
¹ Os ambientes dessa unidade podem ser compartilhados com os demais da imagenologia, exceto a sala de exames e a sala de preparo de equipamentos.
54
² Unidades com uma única sala de exames poderão exercer as atividades 4.2.1,4.2.7 e 4.2.8 na sala de exames e procedimentos. Nesse caso dispensa-se o consultório e as salas de recuperação e de laudos.
55
UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
57
UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
Medicina nuclear:
-Área de recepção e espera de pacientes
-Sanitário com vestiário para pacientes (exclusivo)
-Laboratório de revelação de filmes (“in loco” ou não)
-Depósito de material de limpeza
-Sala de utilidades
-Rouparia
*-Sala administrativa
*-Quarto para internação com banheiro exclusivo (quando aplicado dose de Iodo - 131 acima de 1,11 GBq (30 mCi) -”in loco” ou não
*-Sanitários para funcionários
*-Área para guarda de macas e cadeira de rodas
*-Copa
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
¹ Centros cirúrgicos exclusivamente ambulatoriais (CCA) podem ter o programa simplificado em relação ao centro cirúrgico não ambulatorial:
Programa mínimo de centros cirúrgicos ambulatoriais: Área de recepção e preparo de paciente, Área de escovação, Sala pequena ou média de cirurgia (pode ser uma única), Área de recuperação pós-anestésica com posto
de enfermagem (uma ou mais macas), Sala de espera para pacientes e acompanhantes (anexa à unidade), Sala de utilidades, Vestiários/sanitários masculino e feminino para funcionários/pacientes (barreira a entrada da
unidade. Quando o CCA for composto de uma única sala de cirurgia, o vestiário/sanitário pode ser único), Depósito de material de limpeza, Sala administrativa/área de registro (“in loco” ou não).
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
60
AMBIENTES DE APOIO:
Centro obstétrico ( unidade de acesso restrito):
-Sala de utilidades *-Sala de espera para acompanhantes (anexa à unidade)
-Banheiros com vestiários para funcionários (barreira) *-Sala de preparo de equipamentos / material
-Sala administrativa *-Copa
-Depósito de equipamentos e materiais *-Sala de estar para funcionários
-Rouparia *-Área para guarda de macas e cadeira de rodas
-Depósito de material de limpeza *-Sanitários para acompanhantes (sala de espera)
-Banheiro (s. de pré-parto e higien., sendo 1 lavatório, 1 bacia s. e 1 chuveiro a c/ 4 leitos) *-Área de guarda de pertences
- Sala de distribuição de hemocomponentes (“in loco” ou não) *-Sala de estar (parturientes do pré-parto)
Obs.: - O acesso as salas de exame admissão e higienização de parturientes, pré-parto e AMIU não se dá através dos vestiários de barreira. A sala para AMIU pode se localizar em ambulatório, desde que esse esteja inserido em
um estabelecimento hospitalar.
- Os ambientes de apoio podem ser compartilhados com os do c. cirúrgico quando as unidades forem contígüas, observando-se para esses ambientes, dimensões porporcionais ao nº de salas de parto e cirúrgicas.
61
UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
Centro de parto normal:
-Sala de utilidades -Copa
-Sanitários para funcionários e acompanhantes -Rouparia
-Banheiro para parturientes (1 lavatório, 1 bacia sanitária. e 1 chuveiro a c/ 4 parturientes)² *-Sala de ultrassonografia
-Depósito de material de limpeza *-Área para guarda de macas e cadeira de rodas
-Depósitos de equipamentos e materiais
-Sala administrativa
Obs.: - Os ambientes de apoio e a sala de admissão e higienização podem ser compartilhados com os ambientes externos à área restrita do centro obstétrico.
- A técnica PPP permite a variação para PP com a realização do pós-parto na unidade de internação do EAS. A higenização da parturiente deverá ser feita no próprio boxe/sala ou quarto para PPP.
- ¹ Os quartos para “PPP” podem se localizar em unidades de internação de um EAS, desde que possuam uma área para assistência de RN no interior do quarto ou uma sala exclusiva para essa atividade. CPN isolados não
poderão ter mais do que cinco quartos.
- ² Junto aos boxes.
62
UNIDADE FUNCIONAL: 4 - APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA
AMBIENTES DE APOIO:
Reabilitação
Fisioterapia:
-Área para registro de pacientes
-Sala de espera de pacientes e acompanhantes
-Sanitários com vestiários para pacientes
-Depósito de material de limpeza
-Consultório de fisioterapia (“in loco” ou não)
*-Área para guarda de macas e cadeira de rodas
*-Copa
*-Sala administrativa
*-Rouparia (fisioterapia)
*-Depósito de equipamentos (fisioterapia)
Obs.: A unidade funcional Reabilitação não se configura uma unidade física , a sub-unidade fisioterapia sim.
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 - APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
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AMBIENTES DE APOIO:
Hemoterapia e Hematologia:
-Sanitários para doadores ¹
-Lanchonete para doadores ¹
-Laboratórios de: hematologia/coagulação, sorologia/imunofluorescência e imunohematologia 5
-Depósito de material de limpeza (um para área de doadores e outro para a área de pacientes quando houver)
-Sala de utilidades 4
-Área para registro de pacientes 4
-Sala de espera para pacientes e acompanhantes 4
` -Sanitários de pacientes e público 4
-Sala para lavagem e secagem de vidrarias 5
*-Consultório de serviço social
*-Sala administrativa
*-Área para guarda de macas e cadeira de rodas
*-Sanitários para funcionários ("in loco” ou não)
*-Depósitos de equipamentos e materiais
¹ Quando existir a atividade 4.9.4. no estabelecimento. A recuperação de doadores pode ser feita em sala exclusiva, área anexa a sala de coleta ou em sala de triagem clínica anexa a sala de coleta.
² Quando existir a atividade 4.9.7. no estabelecimento.
³ Quando existir somente as atividades 4.9.11; 4.9.13; e 4.9.14 no estabelecimento, estas podem ser realizadas em uma única sala dividida em no mínimo duas áreas, ou seja, uma área para recepção/distribuição e estoque e outra
para o teste de compatibilidade. Neste caso dispensa-se o restante dos ambientes.
4 Quando existirem as atividades 4.9.15 a 4.9.18 no estabelecimento.
5 Quando existir a atividade 4.9.8 no estabelecimento. Vide tabela Patologia clínica.
6 A sala de pré-estoque pode ser substituída por uma área dentro da sala de processamento ou da sala para liberação e rotulagem.
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 - APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
-Área para registro de pacientes -Laboratório de revelação (“in loco” ou não)
-Sala de espera para pacientes e acompanhantes -Sala administrativa
-Depósito de material de limpeza -Depósito de equipamentos/materias
-Sanitários para funcionários *-Sanitários para pacientes ("in loco” ou não)
-Vestiários para pacientes *- Área para guarda de macas e cadeira de rodas
-Sala de utilidades *-Copa
-Quarto de internação (localizado na unidade de internação – vide tabela Internação)
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
-Área para registro e espera de pacientes
-Sala de utilidades
-Sanitário de pacientes ( sala de aplicação )
-Depósito de material de limpeza
*-Sanitários de pacientes ( área de espera )
*-Sala administrativa
*-Copa
*- Área para guarda de macas e cadeira de rodas
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 - APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
(2) Estas atividades podem ser realizadas em ambientes não exclusivos do BLH
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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
AMBIENTES DE APOIO:
-Área para registro e espera de pacientes
-Depósito de material de limpeza
-Vestiários de pacientes
-Sanitários de pacientes¹ ( área de espera )
*-Sala administrativa
*-Copa
*- Área para guarda de macas e cadeira de rodas
¹ Pode ser compartilhado com outras unidades. Opcional para unidades com câmara individual
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UNIDADE FUNCIONAL: 5 – APOIO TÉCNICO
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UNIDADE FUNCIONAL: 5 – APOIO TÉCNICO
² Vide Resolução da ANVISA/MS - RDC nº 63 de 06/07/2000, publicada no DO de 07/07/2000 sobre Terapia de Nutrição Enteral
AMBIENTES DE APOIO:
Cozinha: Lactário:
-Sanitários para funcionários -Depósito de material de limpeza
-Depósito de material de limpeza -Vestiários (barreira para a sala de preparo, envase e estocagem)
-Sala administrativa *-Sala administrativa
-Sanitários para o refeitório ( “in loco ou não “ ) Nutrição Enteral:
-Vestiários (barreira para a sala de manipulação e envase e sala de limpeza e sanitização de insumos)
-Depósito de material de limpeza
- Área de armazenagem ("in loco" ou não ou compartilhado com outras unidades)
¹ O presente documento não abordou cozinhas do tipo “congelados, super gelados” e metabólica (experimental). Vide item 6.2 do capítulo Elaboração de Projetos Físicos
³ Esta sala pode ser compartilhada com outros ambientes de outras unidades como os do lactário.
4 Quando houver processamento de alimentos "in natura" (cozimento ou somente preparo) antes da manipulação da NE, este deverá ser feito em sala separada ou ainda na cozinha ou lactário.
5 Refere-se a um ponto de água para instalação de filtro. A sala não pode possuir pia de lavagem.
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UNIDADE FUNCIONAL: 5 – APOIO TÉCNICO
¹ Vide Manual de Recomendações para Projetos de Construção de Almoxarifados Centrais de Medicamentos, CEME - Central de Medicamentos, 1984 e Guia Básico de Farmácia Hospitalar, Min. Da Saúde, 1994.
² Optativo quando não houver preparação de quimioterápicos ou manipulação de nutrição parenteral. Uma única sala pode servir a sala de quimioterápicos e a sala de nutrição parenteral.
³ Estas salas podem estar localizadas na unidade de quimioterapia ou na farmácia, sempre sob a responsabilidade de um farmacêutico. Deve possuir visor que possibilite a visão da capela de fluxo laminar.
4 Vide Portaria nº 272 de 08/04/98 do Ministério da Saúde publicada no DO de 23/04/98
73
UNIDADE FUNCIONAL: 5- APOIO TÉCNICO
AMBIENTES DE APOIO:
-Sanitários com vestiário para funcionários (barreira para as áreas de recepção de roupa limpa, preparo de materiais, esterilização e sala/área de armazenagem e distribuição - área “limpa")
-Sanitário para funcionários (área "suja" - recepção, descontaminação, separação e lavagem de materiais). Não se constitui necessariamente em barreira à área suja. Os sanitários com vestiários poderão ser
comuns às áreas suja e limpa, desde que necessariamente estes se constituam em uma barreira a área limpa e o acesso à área suja não seja feito através de nenhum ambiente da área limpa.
-Depósito(s) de material de limpeza (pode ser comum para as áreas "suja e limpa", desde que seu acesso seja externo a essas)
-Sala administrativa
-Área para manutenção dos equipamentos de esterilização física (exceto quando de barreira)
Obs.: A presente Portaria não trata de tecnologias do tipo peróxido de hidrogênio. Vide item 1.6.2 - Elaboração de Projetos Físicos
¹ Pode se localizar na CME ou não. Vide Portaria Interministarial nº 482 sobre óxido de etileno de 16/04/99, publicada no DOU de 19/04/99.
² Consultórios isolados podem possuir somente equipamentos de esterilização dentro do mesmo, desde que estabelecidas rotinas de assepsia e manuseio de materiais a serem esterilizados.
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UNIDADE FUNCIONAL: 6 - ENSINO E PESQUISA
AMBIENTES DE APOIO:
-Sanitários para funcionários e alunos
-Salas administrativas
*-Copa
Obs.: A unidade funcional Ensino e Pesquisa, não se configura, necessariamente, uma unidade física
75
UNIDADE FUNCIONAL: 7 – APOIO ADMINISTRATIVO
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UNIDADE FUNCIONAL: 8 - APOIO LOGÍSTICO
¹ Verificar "Manual de Lavanderia para Serviços de Saúde" – ANVISA/Ministério da Saúde, Brasília, 2002.
AMBIENTES DE APOIO: PRP = Peso (Kg) de roupa processada por dia
-Banheiro para funcionários (exclusivo para sala de recebimento. Barreira para sala) KPD = Kg / Paciente / Dia
-Depósito de material de limpeza (exclusivo para sala de recebimento) NDT = Número de dias trabalhados por semana
-Depósito de material de limpeza TP = Total de pacientes (considerar o percentual médio de
*-Sanitários para funcionários (“in loco” ou não) ocupação do EAS)
*-Sala administrativa (obrigatória quando o processamento for acima de 400 Kg/dia)
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UNIDADE FUNCIONAL: 8 – APOIO LOGÍSTICO
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UNIDADE FUNCIONAL: 8 - APOIO LOGÍSTICO
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UNIDADE FUNCIONAL: 8 – APOIO LOGÍSTICO
Obs.: A unidade funcional Conforto e Higiene, não se configura uma unidade física
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UNIDADE FUNCIONAL: 8 - APOIO LOGÍSTICO
81
PARTE III
83
PARTE III - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE
São apresentadas variáveis que orientam e regulam as decisões a serem tomadas nas
diversas etapas de desenvolvimento de projeto. São elas:
84
PARTE III
85
Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos
urbanos.
4.1 - ACESSOS
4.2 - ESTACIONAMENTOS
De acordo com os serviços prestados e população usuária do EAS, devem ser previstos locais
de estacionamento para as viaturas de serviço e de passageiros, sendo consideradas para quantificação do
número de vagas as orientações dos códigos de obras municipais, ficando estabelecido para os EASs com
internação situados em cidades onde o código de obras é omisso em relação a esse assunto, uma área
mínima de 12,00 m² ou uma vaga para veículo a cada quatro leitos. O estacionamento pode ser localizado
em local distinto ao do prédio do EAS, conforme orientação contida no código de obras da cidade.
Junto às calçadas, os meios-fios (guias) devem ser rebaixados de modo a permitir o tráfego de
cadeira de rodas ou macas.
A seguir são apresentados de modo geral os tipos de serviços e a população usuária que
requerem estacionamentos:
Para estacionamentos com até 100 vagas, devem existir duas vagas reservadas a deficientes
ambulatórios. Estacionamentos acima de 100 vagas devem possuir 1% dessas destinados a esses
deficientes, conforme norma NBR-9050 da ABNT.
Os helipontos, quando existirem, devem atender as normas do Ministério da Aeronáutica /
Departamento de Aviação Civil – DAC, Instrução de Aviação Civil IAC-3134-135-1096 e Portaria nº 18/GM5
de 14/02/74 publicada do DOU 01/03/74.
86
4.3- CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS
a) Corredores
b) Portas
Todas as portas de acesso a pacientes devem ter dimensões mínimas de 0,80 (vão livre) x
2,10 m, inclusive sanitários.
Todas as portas de acesso aos ambientes aonde forem instalados equipamentos de grande
porte têm de possuir folhas ou paneis removíveis, com largura compatível com o tamanho do equipamento,
permitindo assim sua saída.
Todas as portas utilizadas para a passagem de camas/macas e de laboratórios devem ter
dimensões mínimas de 1,10 (vão livre) x 2,10 m, exceto as portas de acesso as unidades de diagnóstico e
terapia, que necessitam acesso de maca. As salas de exame ou terapias têm de possuir dimensões
mínimas de 1,20 x 2,10 m.
As portas de banheiros e sanitários de pacientes devem abrir para fora do ambiente, ou
permitir a retirada da folha pelo lado de fora, a fim de que sejam abertas sem necessidade de empurrar o
paciente eventualmente caído atrás da porta. As portas devem ser dotadas de fechaduras que permitam
facilidade de abertura em caso de emergência e barra horizontal a 90 cm do piso.
As portas das salas cirúrgicas, parto, quartos de isolamento e quartos ou enfermarias de
pediatria devem possuir visores.
As maçanetas das portas devem ser do tipo alavanca ou similares.
A circulação vertical para movimentação de pacientes em EAS deve atender aos seguintes
critérios:
• EAS com até dois pavimentos (inferior ou superior), incluindo térreo – fica dispensado de
elevador ou rampa. Neste caso a movimentação de pacientes poderá ser feita através de escada com
equipamentos portáteis ou plataforma mecânica tipo plano inclinado adaptada à escada, no caso do
paciente precisar ser transportado;
• EAS com até de dois pavimentos (inferior ou superior), inclusive térreo que exerça
atividades de internação, cirurgias não ambulatoriais, parto-cirúrgico e procedimentos médicos com a
utilização de anestesia geral, localizadas em pavimento(s) diferente(s) do de acesso exterior - deve possuir
elevador de transporte de pacientes em macas ou rampa;
• EAS com mais de dois pavimentos – deve possuir elevador ou rampa;
• EAS com mais de dois pavimentos que exerça atividades de internação, cirurgias não
ambulatoriais, parto-cirúrgico e procedimentos médicos com a utilização de anestesia geral, localizadas em
pavimento(s) diferente(s) do de acesso exterior - deve possuir elevador de transporte de pacientes em
macas;
87
• EAS localizado em edificação de multiuso com mais de dois pavimentos e que exerça suas
atividades em um único pavimento diferente do de acesso exterior – deve possuir elevador. O elevador
pode ou não ser do tipo de transporte de pacientes em macas.
• EAS localizado em edificação de multiuso com mais de dois pavimentos que desenvolva
atividades de internação, cirurgias não ambulatoriais, parto cirúrgico e procedimentos médicos com a
utilização de anestesia geral, localizadas em pavimentos diferentes do pavimento de acesso exterior – deve
possuir elevador de transporte de pacientes em macas.
• EAS em edificação de multiuso com mais de dois pavimentos, que desenvolva atividades
diferentes das explicitadas no item anterior e localizadas em pavimento(s) diferente(s) do pavimento de
acesso exterior – deve possuir elevador. O elevador pode ou não ser do tipo de transporte de pacientes em
macas.
Em todos os casos citados acima, exceto em EAS com mais de três pavimentos (incluindo
térreo), as rampas podem substituir os elevadores. Vide item 4.4. b) desta resolução.
São as seguintes as normas a serem seguidas nos EAS, para movimentação vertical de
pacientes, demais pessoas ou materiais:
a) Escadas
A construção das escadas deve obedecer aos critérios referentes ao código de obras da
localidade e a outras exigências legais supervenientes, bem como às seguintes especificações adicionais:
• as escadas que, por sua localização, se destinem ao uso de pacientes, têm de ter largura
mínima de 1,50m e serem providas de corrimão com altura de 80 cm a 92 cm do piso, e com finalização
curva. Vide norma ABNT NBR 9050, item 6.6.1;
• nas unidades de internação, a distância entre a escada e a porta do quarto (ou enfermaria)
mais distante não pode ultrapassar de 35,00m;
• escadas destinadas ao uso exclusivo do pessoal têm de ter largura mínima de 1,20m;
• o piso de cada degrau tem de ser revestido de material antiderrapante e não ter espelho
vazado;
• os degraus devem possuir altura e largura que satisfaçam, em conjunto, à relação 0,63 =
2H + L = 0,64m, sendo ‘H’ a altura (espelho) e ‘L’ largura (piso) do degrau. Além disso, a altura máxima,
será de 0,185m (dezoito centímetros e meio) e a profundidade mínima de 0,26m (vinte e seis centímetros);
• nenhuma escada pode ter degraus dispostos em leque, nem possuir prolongamento do
patamar além do espelho (bocel);
• nenhum lance de escada pode vencer mais de 2,00m sem patamar intermediário;
• o vão de escada não pode ser utilizado para a instalação de elevadores ou monta-cargas;e
• no pavimento em que se localize a saída do prédio tem de estar nitidamente assinalado
"SAÍDA".
As escadas de incêndio devem atender ao determinado no item B.3.1 do capítulo 8. Condições
de segurança contra incêndio e as normas dos corpos de bombeiros locais.
b) Rampas
EAS que utilizam rampas para pacientes devem obedecer os seguintes critérios:
• rampas só podem ser utilizadas como único meio de circulação vertical quando vencerem
no máximo dois pavimentos independentemente do andar onde se localiza. Ex.: poderá ser do térreo ao 2º
pavimento, ou do 10º ao 12º pavimento. É livre o número de lances quando complementada por elevadores
para pacientes;
• admite-se o vencimento de mais um pavimento além dos dois previstos, quando esse for
destinado exclusivamente a serviços, no caso dos EAS que não possuam elevador;
• a largura mínima será de 1,50m, declividade conforme tabela a seguir e patamares
nivelados no início e no topo. Rampa só para funcionários e serviços pode ter 1,20 m de largura;
• quando as rampas mudarem de direção, deve haver patamares intermediários destinados a
descanso e segurança. Esses patamares devem possuir largura mínima de 1,20cm;
• as rampas devem ter o piso não escorregadio, corrimão e guarda-corpo;
• não é permitida a abertura de portas sobre a rampa. Em caso de necessidade deve existir
vestíbulo com largura mínima de 1,50 m e comprimento de 1,20 m, mais a largura da folha da porta ;
• em nenhum ponto da rampa o pé-direito poderá ser inferior a 2,00m; e
88
• para rampas curvas, admite-se inclinação máxima de 8,33% e raio mínimo de 3,0 m
medidos no perímetro interno à curva.
c) Elevadores
Nos casos não descritos nesta resolução, é adotada como complementar as normas da ABNT
NBR-14712 – Elevadores elétricos – Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca – Requisitos
de segurança para projeto, fabricação e instalação e NBR NM-207 – Elevadores elétricos de passageiros -
Requisitos de segurança construção e instalação e aos dispositivos legais do Ministério do Trabalho, bem
como às seguintes especificações adicionais:
c.1) Capacidade
Ao menos um dos elevadores para pacientes em macas do EAS deve obedecer ao item B.3.2
do capítulo Condições de Segurança contra Incêndio desta Resolução.
As dimensões internas mínimas da cabine do elevador são de no mínimo 2,10m x 1,30m.
O movimento das portas do elevador automático tem de ser retardado com interrupção mínima
de 18 segundos.
Os comandos externos e internos do elevador devem estar localizados a uma altura máxima de
1,30m em relação ao piso.
O elevador deve ter portas de correr simultâneas na cabine e no pavimento, sendo a largura
mínima da porta igual a 0,90 m quando essa estiver colocada na menor dimensão da cabine e 1,10 m
quando colocada na maior dimensão. A porta da cabina deve possuir barreira foteletrônica infravermelho.
Deve conter dispositivo "no break", com autonomia de uma hora, que no caso de falta de energia elétrica,
mantêm iluminação na cabina e propicia o funcionamento do mesmo.
Todo elevador para pacientes deve estar dotado de nivelamento automático e de dispositivo
que possibilite a interrupção das chamadas dos andares, para levar a cabine diretamente ao andar
desejado.
c.3) Para pacientes não transportados em maca, demais passageiros e materiais.
Ao menos um dos elevadores para passageiros do EAS deve obedecer aos dispostos na
norma da ABNT NBR-13.994 – Elevadores para transporte de pessoas portadoras de deficiência.
Sempre que o(s) elevador(es) para transporte de pacientes não satisfizer(em) o volume de
tráfego total, calculado de acordo com os valores mínimos discriminados no item c.1, tem de ser instalado(s)
elevador(es) adicional(is) para o transporte de funcionários, visitantes e materiais.
Os elevadores destinados ao transporte de materiais têm de ser dotados de portas de correr
simultâneas na cabine e no pavimento.
A porta da cabina deverá possuir barreira foteletrônica infravermelho. Deve conter dispositivo
“no break”, com autonomia de uma hora, que no caso de falta de energia elétrica mantêm iluminação na
89
cabina e propicia o funcionamento da campainha de alarme. No caso dos elevadores destinados à
pacientes, esse sistema deve manter o funcionamento total do elevador.
Obs: Vide Capítulo Condições Ambientais de Controle de Infecção Hospitalar.
c.4) Comando
Os elevadores de transporte de pacientes que servem a mais de quatro pavimentos devem ter
comando automático, coletivo, com seleção na subida e na descida.
d) Monta-cargas
e) Tubo de Queda
• Só é permitido para uso exclusivo de roupa suja, sendo portanto, proibido a utilização de
tubulões ou tubos pneumáticos para o transporte de resíduos de serviços de saúde; e
• Devem ser dotados de dispositivos que permitam sua total desinfecção
Obs: Vide Capítulo Condições Ambientais de Controle de Infecção Hospitalar.
90
PARTE III
91
5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONFORTO
Os sistemas de controle ambiental nos EAS abrangem duas dimensões: a endógena, que
considera o edifício em sua finalidade de criar condições desejáveis de salubridade através do
distanciamento das pessoas das variáveis ambientais externas, e a exógena, que observa os impactos
causados pelas construções no meio ambiente externo alterando, de forma positiva ou negativa, suas
condições climáticas naturais. As decisões de projeto dos EAS devem preocupar-se em atender sua
dimensão endógena sem acarretar interferências negativas nas características ambientais de seu entorno.
A dimensão endógena dos sistemas de controle ambiental dos edifícios está amparada por
normas técnicas e de higiene e segurança do trabalho, que serão citadas oportunamente. A dimensão
exógena dos referidos sistemas é contemplada por alguns instrumentos legais, como os Códigos de Obras
e Posturas da maioria dos municípios brasileiros, que estabelecem limites à implantação de edifícios
(atividades permitidas e proibidas, normas de construção e de aproveitamento do lote, etc.) e abordam as
relações dos prédios com a realidade climática local. Mais recentemente, a legislação federal tem
complementado esses estatutos, com normas urbanísticas, ambientais e de saneamento; dentre eles, cite-
se a Constituição Federal de 1988, em seus artigos 200 e 225, as leis 6938/81 e 6667 e o Código Florestal
(Lei 4771/65, atualizada pela Lei 7803).
A abordagem do controle das condições de conforto ambiental dos EAS realizou-se a partir
da interação das expectativas específicas a cada sub-aspecto (higrotérmico e de qualidade do ar, acústico e
luminoso) com a classificação dos ambientes daqueles edifícios segundo as atividades que abrigam.
Obteve-se listagens de áreas funcionais, correspondentes aos referidos sub-aspectos, onde os
compartimentos das diversas unidades funcionais dos EAS agrupam-se pela demanda de sua população a
determinadas condições de conforto. Entretanto, devem ser cumpridos os requisitos de condicionamento
ambiental estabelecidos nas normas genéricas de construção, constituindo-se esses estabelecimentos em
casos a serem especialmente atendidos.
Considera-se como regra básica para todos os EAS no tocante as exigências de conforto
higrotérmico e luminoso, que na localização da edificação no terreno devam ser seguidas as exigências do
código de obras local. No entanto, nenhuma janela de ambientes de uso prolongado, aqueles com
permanência de uma mesma pessoa por período contínuo de mais de quatro horas, poderá possuir
afastamentos menores do que 3,0 m em relação a empenas de qualquer edificação. Nos demais ambientes,
esses afastamentos não poderão ser menores do que 1,5 m, exceto banheiros, sanitários, vestiários e DML,
que poderão ser ventilados através de poços de ventilação ou similares.
Os diversos ambientes funcionais dos EAS solicitam sistemas de controle das condições de
conforto higrotérmico e de qualidade do ar diferentes, em função dos grupos populacionais que os
freqüentam, das atividades que neles se desenvolvem e das características de seus equipamentos.
Os ambientes contidos em cada um destes grupos de sistemas de controle de conforto
higrotérmico e de qualidade do ar serão apresentados a seguir, e correspondem à classificação funcional
utilizada nesta norma.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas comuns de controle das condições
ambientais higrotérmicas e de qualidade do ar.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas comuns de controle das condições
ambientais higrotérmicas e especiais de controle de qualidade do ar, em função de deverem
apresentar maiores níveis de assepsia.
92
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas comuns de controle das condições
ambientais higrotérmicas e especiais de controle de qualidade do ar, em função de que as
atividades neles desenvolvidas produzem odores.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas comuns de controle das condições
ambientais higrotérmicas e especiais de controle de qualidade do ar, em função de que as
atividades neles desenvolvidas poluem o ar.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas especiais de controle das condições
ambientais higrotérmicas e de controle de qualidade do ar, em função do tempo de permanência
dos pacientes nos mesmos.
Atendimento imediato
Salas de observação
Internação
Internação geral:
Quartos, enfermarias e áreas de recreação.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas especiais de controle das condições
ambientais higrotérmicas e de controle de qualidade do ar, em função das características
particulares dos equipamentos que abrigam.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas especiais de controle das condições
ambientais higrotérmicas e de controle de qualidade do ar, em função das características
particulares dos equipamentos que abrigam e das atividades que neles se desenvolvem.
5.2-CONFORTO ACÚSTICO
Há uma série de princípios arquitetônicos gerais para controle acústico nos ambientes, de
sons produzidos externamente. Todos agem no sentido de isolar as pessoas da fonte de ruído, a partir de
limites de seus níveis estabelecidos por normas brasileiras e internacionais. As normas para controle
acústico a seguir devem ser observadas por todos EAS.
- Normas da ABNT: NBR10.152- níveis de ruído para conforto acústico e NBR 12.179 –
Tratamento acústico em recintos fechados.
93
É necessário observar as demandas específicas dos diferentes ambientes funcionais dos
EAS quanto a sistemas de controle de suas condições de conforto acústico, seja pelas características dos
grupos populacionais que os utilizam, seja pelo tipo de atividades ou ainda pelos equipamentos neles
localizados.
Os ambientes contidos em cada um desses grupos de sistemas de controle de conforto
acústico serão apresentados a seguir, e correspondem à classificação funcional utilizada nesta norma.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas comuns de controle das condições
ambientais acústicas.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas especiais de controle das condições
ambientais acústicas porque, apesar de não abrigarem atividades nem equipamentos geradores
de altos níveis de ruído, os grupos populacionais que os freqüentam necessitam dos menores
níveis de ruído possíveis.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas especiais de controle das condições
ambientais acústicas porque abrigam atividades e equipamentos geradores de altos níveis de
ruído e os grupos populacionais que os freqüentam necessitam os menores níveis de ruído
possíveis.
Atendimento imediato
Atendimentos de emergência e urgência
Apoio ao diagnóstico e terapia
Imagenologia/Ultra-sonografia:
Litotripsia extracorpórea
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas especiais de controle das condições
ambientais acústicas porque abrigam atividades e equipamentos geradores de níveis de ruído
muito altos e necessitam serem isolados como fonte.
Apoio técnico
Nutrição e dietética:
Área de produção
Apoio ao diagnóstico e terapia
Imagenologia/Ultra-sonografia:
Litotripsia extracorpórea
Apoio logístico
Processamento de roupa:
94
Área para lavagem e centrifugação
Manutenção:
Oficinas de manutenção
Nota: Observem-se as normas específicas da ABNT
Infra-estrutura predial:
Sala para grupo gerador;
Casa de bombas;
Área para ar comprimido;
Salas para equipamentos de ar condicionado
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas comuns de controle das condições
ambientais luminosas.
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas de controle natural das condições
ambientais luminosas.
Atendimento imediato
Salas de observação
Internação
Internação geral:
Quartos e enfermarias
• Ambientes funcionais dos EAS que demandam sistemas de controle artificial das condições
ambientais luminosas.
95
Esses ambientes correspondem a certas unidades funcionais que carecem de condições
especiais de iluminação, pois necessitam de obscuridade.
Ambulatório
Consultórios de oftalmologia
Atendimento imediato
Salas para exames de oftalmologia
Apoio logístico
Laboratório para revelação de filmes e chapa
Sala de revelação
96
PARTE III
97
6. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONTROLE DE INFECÇÃO
6.1-CONCEITUAÇÃO BÁSICA
6.2-CRITÉRIOS DE PROJETO
A. ESTUDO PRELIMINAR
98
A.2 - Zoneamento das Unidades e Ambientes Funcionais, segundo sua sensibilidade a risco de
transmissão de infecção
• Áreas críticas - são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, onde se
realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde se encontram pacientes
imunodeprimidos.
• Áreas semicríticas - são todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de
baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas.
• Áreas não-críticas - são todos os demais compartimentos dos EAS não ocupados por pacientes, onde
não se realizam procedimentos de risco.
B. PROJETO BÁSICO
Barreiras físicas são estruturas que devem ser associadas a condutas técnicas visando
minimizar a entrada de microorganismos externos. São absolutamente necessárias nas áreas críticas.
As exigências de isolamento de patógenos variam de acordo com a via pela qual são
eliminados. As precauções padrão procuram cobrir todas estas possibilidades e para viabilizar a
operacionalização existem procedimentos de segurança e barreiras individuais (luvas, avental, máscara e
óculos de proteção - EPI), assim como barreiras físicas que correspondem a alguns compartimentos do
EAS em especial aos vestiários e aos quartos privativos. Vide item B.7 Níveis de biosssegurança.
• Sanitários franqueados para outros tipos de população do EAS não podem ser compartilhados pelo
pessoal que manuseia alimentos; e
• A localização destes sanitários no âmbito da própria unidade funcional é obrigatória.
99
Este banheiro deve servir de barreira ao acesso a sala de recepção, ....e dispor de bacia
sanitária, lavatório e chuveiro próprios. Deve ainda possuir entrada e saída distintas.
O local de acesso dos pacientes (zona de transferência) a essas unidades deve ser provido
de barreira física que impeça a entrada de macas de pacientes e permita a saída dessas.
Obs. As quatro primeiras atividades (recebimento, classificação, pesagem, lavagem) são consideradas
“sujas” e portanto devem ser, obrigatoriamente, realizadas em ambientes próprios e exclusivos e com
paramentação adequada.
A. Lactário:
100
Preparo
Preparo de fórmulas lácteas e não lácteas ->envase de mamadeiras ->esterilização terminal
de mamadeiras (opcional) ->distribuição.
Limpeza
Recebimento ->lavagem (enxaguar, escovar e lavar), desinfecção de alto nível de
utensílios.
Obs: A atividade de preparo deve estar obrigatoriamente em ambiente distinto ao de recepção e lavagem e
requer paramentação. Entretanto, deve permitir a passagem direta das mamadeiras entre estes ambientes
através de guichê ou similar.
B. Nutrição Enteral
Preparo
Recebimento de prescrições -> cozimento e/ou preparo de materiais "in natura" (quando
houver) -> manipulação de NE -> envase de recipientes -> dispensação.
Limpeza
Recebimento de materiais e insumos-> limpeza e hienização de insumos
Os reservatórios destinados à água potável devem ser duplos para permitir o uso de um
enquanto o outro estiver interditado para reparos ou limpeza.
Deve-se prover a rede de água do EAS, quando sujeita a refluxo, de meios de prevenção
contra ocorrência de pressão negativa em ramais que abastecem mangueiras, bacias sanitárias, e outras
fontes de contaminação por água.
Para lavagem das mãos existem três tipos básicos de equipamentos que são classificados
como:
• Lavatório – exclusivo para a lavagem das mãos. Possui pouca profundidade e formatos
e dimensões variadas. Pode estar inserido em bancadas ou não;
• Pia de lavagem – destinada preferencialmente à lavagem de utensílios podendo ser
também usada para a lavagem das mãos. Possui profundidade variada, formato retangular ou quadrado e
dimensões variadas. Sempre está inserida em bancadas;
• Lavabo cirúrgico - exclusivo para o preparo cirúrgico das mãos e antebraço. Deve
possuir profundidade suficiente que permita a lavagem do antebraço sem que o mesmo toque no
equipamento. Lavabos com uma única torneira devem ter dimensões mínimas iguais a 50 cm de largura,
101
100 cm de comprimento e 50 cm de profundidade. A cada nova torneira inserida deve-se acrescentar 80 cm
ao comprimento da peça. Para lavagem de fistulas na diálise, o lavabo deve seguir estas especificações.
Sempre que houver paciente (acamado ou não), examinado, manipulado, tocado, medicado
ou tratado, é obrigatória a provisão de recursos para a lavagem de mãos através de lavatórios ou pias para
uso da equipe de assistência. Nos locais de manuseio de insumos, amostras, medicamentos, alimentos,
também é obrigatória a instalação de pias / lavatórios.
Esses lavatórios/pias/lavabos cirúrgicos devem possuir torneiras ou comandos do tipo que
dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água. Junto a estes deve existir provisão de
sabão líquido degermante, além de recursos para secagem das mãos. Para os ambientes que executem
procedimentos invasivos, cuidados a pacientes críticos e/ou que a equipe de assistência tenha contato
direto com feridas e/ou dispositivos invasivos tais como cateteres e drenos, deve existir, além do sabão
citado, provisão de anti-séptico junto as torneiras de lavagem das mãos. Nos lavabos cirúrgicos a torneira
não pode ser do tipo de pressão com temporizador.
Cada quarto ou enfermaria de internação deve ser provido de banheiro exclusivo, além de
um lavatório/pia para uso da equipe de assistência em uma área anterior a entrada do quarto/enfermaria ou
mesmo no interior desses, fora do banheiro. Um lavatório/pia externo ao quarto ou enfermaria pode servir a
no máximo 4 (quatro) quartos ou 2 (duas) enfermarias.
Na UTI deve existir um lavatório a cada 5 (cinco) leitos de não isolamento e no berçário 1
(um) lavatório a cada 4 (quatro) berços (intensivos ou não).
Os lavabos ou cochos para lavagem cirúrgica devem localizar-se em ambiente anterior aos
compartimentos destinados às atividades descritas.
A cada 6 (seis) boxes deve existir um lavatório em local anexo a esses boxes e no mínimo
um lavatório no salão de cinésio e mecanoterapias.
Dentro das próprias salas ou em ambiente de fácil acesso deve(m) existir lavabo(s)
exclusivo(s) para uso de pacientes na limpeza e higienização de fístulas.
B.4.7 Salas de Exames e de Terapia não Citadas nos Itens B.4.1 a B.4.6
Dentro das próprias salas ou em ambiente anexo de fácil acesso deve(m) existir lavatório(s)
exclusivo(s) para uso da equipe de assistência.
Deve(m) existir lavatório(s) exclusivo(s) para uso da equipe de assistência dentro dos
próprios ambientes. Caso exista um sanitário ou banheiro dentro do consultório/sala, fica dispensada a
existência de lavatório extra. Consultórios exclusivos para atividades não médicas não necessitam desses
lavatórios.
102
B.5 Ralos (esgotos)
Todas as áreas “molhadas” do EAS devem ter fechos hídricos (sifões) e tampa com
fechamento escamoteável. É proibida a instalação de ralos em todos os ambientes onde os pacientes são
examinados ou tratados.
As salas de utilidades devem ser projetadas de tal forma que possam, sem afetar ou
interferir com outras áreas ou circulações, receber material contaminado da unidade onde se encontra,
receber o despejo de resíduos líquidos contaminados, além de abrigar roupa suja e opcionalmente resíduo
sólido (caso não exista sala específica para esse fim), a serem encaminhados a lavanderia e ao abrigo de
resíduos sólidos. A sala deve possuir sempre, no mínimo, uma pia de despejo e uma pia de lavagem
comum.
Existem quatro níveis de biossegurança, NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior
grau de contenção e complexidade do nível de proteção, que consistem de combinações de práticas e
técnicas de laboratório e barreiras primárias e secundárias de um laboratório.
O responsável técnico pelo laboratório é o responsável pela avaliação dos riscos e pela
aplicação adequada dos níveis de biossegurança aqui descritos, em função dos tipos de agentes e das
atividades a serem realizadas. Poderão ser adotadas práticas mais ou menos rígidas quando exister
informação específica disponível que possa sugerir a virulência, a patogenicidade, os padrões de
resistência a antibióticos, a vacina e a disponibilidade de tratamento, ou outros fatores significadamente
alterados.
1 CDC- Centro de Prevenção e Controle de Doenças. Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
Biossegurança em Laboratórios Biomédicos e de Microbiologia. 4ª edição. Washington. 1999. Tradução: Ministério da
Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Brasília, DF. 2000.
103
usados de maneira segura em atividades conduzidas sobre uma bancada aberta, uma vez que o potencial
para a produção de borrifos e aerossóis é baixo. O vírus da hepatite B, o HIV, a salmonela e o Toxoplasma
spp. são exemplos de microrganismos designados para este nível de contenção. O nível de Biossegurança
2 é adequado para qualquer trabalho que envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de
células humanas primárias onde a presença de um agente infeccioso pode ser desconhecido.
Embora os organismos rotineiramente manipulados em um Nível de Biossegurança 2 não
sejam transmitidos através de aerossóis, os procedimentos envolvendo um alto potencial para a produção
de salpicos ou aerossóis que possam aumentar o risco de exposição destes funcionários devem ser
conduzidos com um equipamento de contenção primária ou com dispositivos como a CSB ou os copos de
segurança da centrífuga. Outras barreiras primárias, como os escudos para borrifos, proteção facial,
aventais e luvas devem ser utilizados.
As barreiras secundárias como pias para higienização das mãos e instalações para
descontaminação de lixo devem existir com o objetivo de reduzir a contaminação potencial do meio
ambiente”¹.
104
Resumo dos Níveis de Biossegurança Recomendados para Agentes Infecciosos
105
B.7.2 Barreiras de Contenção Biológica
Entende-se como Barreiras Secundárias algumas soluções físicas presentes nos ambientes
devidamente previstas nos projetos de arquitetura e de instalações prediais, e construídas de forma a
contribuirem para a proteção da equipe do estabelecimento de saúde, proporcionando uma barreira de
proteção para as pessoas que se encontram fora do laboratório contra agentes infecciosos que podem ser
liberados acidentalmente pelo ambiente.
As barreiras secundárias recomendadas dependerão do risco de transmissão dos agentes
específicos.
“Quando o risco de contaminação através da exposição aos aerossóis infecciosos estiver
presente, níveis mais elevados de contenção primária e barreiras de proteção secundárias poderão ser
necessários para evitar que agentes infecciosos escapem para o meio ambiente. Estas características do
projeto incluem sistemas de ventilação especializados em assegurar o fluxo de ar unidirecionado, sistemas
de tratamento de ar para a descontaminação ou remoção do ar liberado, zonas de acesso controlado,
106
câmaras pressurizadas como entradas de laboratório, separados ou módulos para isolamento do
laboratório”¹. Vide capítulo 7, item 7.5 - Instalação de Climatização.
C. PROJETO EXECUTIVO
C.2 Rodapés
A execução da junção entre o rodapé e o piso deve ser de tal forma que permita a completa
limpeza do canto formado. Rodapés com arredondamento acentuado, além de serem de difícil execução ou
mesmo impróprios para diversos tipos de materiais utilizados para acabamento de pisos, pois não permitem
o arredondamento, em nada facilitam o processo de limpeza do local, quer seja ele feito por enceradeiras ou
mesmo por rodos ou vassouras envolvidos por panos.
Especial atenção deve ser dada a união do rodapé com a parede de modo que os dois
estejam alinhados, evitando-se o tradicional ressalto do rodapé que permite o acúmulo de pó e é de difícil
limpeza.
C.3 Forros
C.6 Bidês
Todas as entradas de ar externas devem ser localizadas o mais alto possível em relação ao
nível do piso e devem ficar afastadas das saídas de ar dos incineradores e das chaminés das caldeiras.
Vide Capítulo 7 - Instalações Prediais Ordinárias e Especiais, item 7.5.
Devem ser adotadas medidas para evitar a entrada de animais sinantrópicos nos ambientes
do EAS, principalmente quando se tratar de regiões onde há incidência acentuada de mosquitos, por
exemplo.
108
PARTE III
109
7. INSTALAÇÕES PREDIAIS ORDINÁRIAS E ESPECIAIS
Elétrica (IE)
Sinalização de enfermagem (IS)
Ar Condicionado (AC)
Ventilação (V)
Exaustão (E)
GENERALIDADES
1 Instalações ordinárias são as instalações elétricas, hidrosanitária e telefone. As especiais são todas as outras
específicas para o EAS. As instalações de prevenção e combate a incêndio estão tratadas no item. - Condições de
segurança contra incêndio.
2 Adota-se classificação da Portaria 2.296 de 23/07/97 do MARE, publicada no DO de 31/07/97. As siglas que a
acompanham facilitam a elaboração da tabela dos ambientes
3 As instalações de processamento de dados não são tratadas .
110
7.1. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS (H)
Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as seguintes
normas: ABNT, NBR 5626- Instalação Predial de Água Fria e Portaria n.º 82 de 03/02/00 do Ministério da
Saúde, publicada no DOU de 08/02/00 sobre funcionamento dos serviços de terapia renal substitutiva.
• CONSUMO
• RESERVATÓRIO
4Estão excluídas: a reserva para combate a incêndio, sistema central de ar condicionado e regação de jardins.
5Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Unidade de Controle de Infecção: Manual de Lavanderia em Serviços de
Saúde. Brasília, 2002.
111
Nos casos não descritos nesta resolução, é adotada como complementar a norma da
ABNT, NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente.
• CONSUMO
Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as
seguintes normas:
ABNT, NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e execução;
NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
NBR 13.969 – Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final
dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação;
CNEN NE - 6.05 - Gerência de rejeitos, radioativos em instalações radioativas;
CNEN NE - 3.05 - Requisitos de radiação e segurança para serviços de medicina nuclear.
• CAIXAS DE SEPARAÇÃO
As instalações de esgoto sanitário do EAS devem dispor, além das caixas de separação de
materiais usuais, daquelas específicas para os rejeitos das atividades desenvolvidas, a saber:
.Caixa de separação de material químico em atividade - laboratório (deve ser observada a
natureza do elemento químico e o quantitativo de uso desse para definição da necessidade ou não de
instalação da caixa);
.Caixa de gordura - unidade de nutrição e dietética, lactário e nutrição enteral;
.Caixa de separação de produto de lavagem - unidade de processamento de roupa;
.Caixa de separação de gesso - sala de gesso;
.Caixa de separação de fixadores e reveladores - laboratório para revelação de filmes e
chapas a depender do equipamento utilizado;
.Caixa de separação de graxa - oficina de manutenção;
.Caixa de separação para os efluentes de lavadores de gás de chaminés de caldeiras.
• LANÇAMENTO EXTERNO
Caso a região onde o EAS estiver localizado tenha rede pública de coleta e tratamento de
esgoto, todo o esgoto resultante desse pode ser lançado nessa rede sem qualquer tratamento.
Não havendo rede de coleta e tratamento, todo esgoto terá que receber tratamento antes
de ser lançado em rios, lagos, etc. (se for o caso).
Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as
seguintes normas:
112
ABNT NBR 13.534 - Instalações de elétrica em estabelecimentos assistenciais de saúde -
requisitos de segurança, exceto a tabela B3 – Classificação dos locais, substituída pela listagem
apresentada no item 7.2.1;
ABNT NBR 5413 – Iluminância de interiores.
• CONSUMO
• SISTEMAS DE EMERGÊNCIA
Classe 0.5:
Trata-se de uma fonte capaz de assumir automaticamente o suprimento de energia em no
máximo 0,5 s e mantê-la por no mínimo 1 h. Essa classe destina-se à alimentação de luminárias cirúrgicas.
Classe 15:
Equipamentos eletro-médicos utilizados em procedimentos cirúrgicos, sustentação de vida
(p. ex. equipamentos de ventilação mecânica) e aqueles integrados ao suprimento de gases devem ter sua
alimentação chaveada automaticamente para a fonte de emergência em no máximo 15 s, quando a rede
elétrica acusar queda superior a 10% do valor nominal por um período superior a 3 s devendo garantir o
suprimento por 24 horas.
Grupo 0:
Tipo de equipamento eletromédico: sem parte aplicada.
Grupo 1
Tipo de equipamento eletromédico: a) parte aplicada externa;
b) parte aplicada a fluídos corporais, porém não
aplicada ao coração.
Grupo 2
Tipo de equipamento eletromédico: parte aplicada ao coração. Adicionalmente
equipamentos eletromédicos essenciais à sustentação de vida do paciente.
113
Ambulatório
Enfermagem
-Sala de reidratação (oral e intravenosa): em função da reidratação intravenosa, onde fica estabelecido um
contato elétrico não direto com o coração, através do equipamento: Grupo 1, Classe 15.
Internação de curta duração
-Posto de enfermagem e serviços: Grupo 0, Classe > 15;
-Para as demais: Grupo 1, Classe 15, principalmente se tais salas puderem ser utilizadas para algum tipo de
monitoração eletrônica.
Atendimento imediato
Internação
Internação geral:
-Posto de enfermagem, sala de serviço, sala de exames e curativos e área de recreação : Grupo 0, Classe
> 15;
-Para as demais: Grupo 1, Classe 15, principalmente se tais salas puderem ser utilizadas para algum tipo de
monitoração eletrônica.
Internação intensiva-UTI:
-Área para prescrições médicas, sala de serviço e demais salas de apoio: Grupo 0, Classe > 15;
-Posto de enfermagem: via de regra Grupo 1, Classe 15, porém se houver equipamentos do tipo estação
central de monitoração, é necessário ser do mesmo tipo que as demais salas onde se encontram os
pacientes, pois caso contrário é possível a ocorrência interferências nos equipamentos.
-Áreas e quartos de pacientes: Grupo 2, Classe 15 e 0,5 para equipamentos eletromédicos que
eventualmente se quer associar à fonte de segurança capaz de restabelecer a alimentação em no máximo
0,5 s.
Patologia clínica:
-Laboratórios e sala de laudos: Grupo 0, Classe > 15, a menos que alguns dos equipamentos laboratoriais
necessitem de uma classe mais restritiva. Tal informação deverá ser fornecida pelo fabricante do
equipamento. Dependendo da potência um “no-break” local pode ser utilizado.
Anatomia patológica
-Para câmara frigorífica para guarda de cadáveres: Grupo 0, Classe > 15.
Medicina nuclear:
114
- Salas de exames: Grupo 1, Classe 15
Centro cirúrgico:
-Sala de indução anestésica (principalmente se forem utilizados gases anestésicos inflamáveis), salas de
cirurgia (não importando o porte): Grupo 2, Classe 15 e Classe 0,5 para luminárias cirúrgicas e,
eventualmente, equipamentos eletromédicos que se queiram associar à fonte de segurança capaz de
restabelecer a alimentação em no máximo 0,5 s;
-Sala de recuperação pós-anestésica: Grupo 1, Classe 15 e Classe 0,5 para equipamentos eletromédicos
que eventualmente se quer associar à fonte de segurança capaz de restabelecer a alimentação em no
máximo 0,5 s;
-Demais: Grupo 1, Classe 15.
Hemoterapia
-Para as salas de processamento e guarda de hemocomponentes: Grupo 0, Classe > 15;
-Sala de coleta de sangue: Grupo 1, Classe 15;
-Sala de recuperação de doadores: Grupo 1, Classe 15;
-Sala de transfusão e posto de enfermagem: Grupo 1, Classe 15.
Radioterapia
-Salas de exames: Grupo 1, Classe 15.
Quimioterapia
-Salas de aplicação: Grupo 0, Classe > 15.
Diálise
-Salas para diálise / hemodiálise, recuperação de pacientes e posto de enfermagem: Grupo 1, Classe 15;
Banco de leite
-Salas de processamento, estocagem e distribuição: Grupo 0, Classe > 15.
Oxigenoterapia hiperbárica
-Salas de terapia e de máquinas: Grupo 1, Classe 15.
Apoio técnico
Nutrição e dietética
-Despensa de alimentos climatizada: Grupo 0, Classe > 15.
Farmácia
-Área de imunobiológicos: Grupo 0, Classe > 15.
Apoio logístico
Infra-estrtura predial
-Centrais de gases e vácuo, ar condicionado, sala para grupo gerador, para sub-estação elétrica e para
bombas: Pelo menos uma luminária de cada um desses ambientes deve ser integrada ao sistema de
emergência, todos os alarmes das redes, além das instalações elétricas que acionam os sistemas (bombas,
compressores, etc.): Grupo 0, Classe 15.
Observações:
115
- Os ambientes do Grupo 2 acima mencionados devem possuir, no mínimo, dois circuitos elétricos
independentes e preferencialmente com luminárias intercaladas e todas essas devem ser interligadas
ao sistema de emergência;
- Pelo menos uma luminária de cada um dos ambientes das unidades que possuam Grupo 1 deve ser
integrada ao sistema de emergência;
- Todos os demais ambientes não citados não necessitam estar ligados a um sistema de emergência.
• ILUMINAÇÃO
Quanto aos quartos enfermaria da unidade de internação geral - são quatro tipos de
iluminação:
- iluminação geral em posição que não incomode o paciente deitado;
- iluminação de cabeceira de leito na parede (arandela) para leitura;
- iluminação de exame no leito com lâmpada fluorescente, que também pode ser obtida
através de aparelho ligado à tomada junto ao leito; e
- iluminação de vigília na parede (a 50 cm do piso).
Quanto ao quarto e área coletiva da Unidade de Internação Intensiva são quatro tipos de
iluminação6:
- iluminação geral em posição que não incomode o paciente deitado;
- iluminação de cabeceira de leito de parede (arandela);
- iluminação de exame no leito com lâmpada fluorescente no teto e/ou arandela; e
- iluminação de vigília nas paredes (a 50 cm do piso) inclusive banheiros.
Quanto à sala de cirurgia e sala de parto - além da iluminação geral de teto com lâmpada
fluorescente, existe a iluminação direta com foco cirúrgico.
• TOMADAS
Quanto a quarto e área coletiva da Unidade de Internação Intensiva - oito8 tomadas para
equipamento biomédico por leito9 berçário ou incubadora, além de acesso à tomada para aparelho
transportável de raios X distante no máximo 15m de cada leito.
Quanto a sala de cirurgia e sala de parto - dois conjuntos com quatro tomadas10 cada um
em paredes distintas e tomada por aparelho transportável de raios X.
6 Os circuitos da iluminação devem ser totalmente distintos dos circuitos das tomadas desde a fonte de entrada de forma
a se evitar interferências eletromagnéticas nos equipamentos.
7 Esta tomada pode estar no próprio quarto ou enfermaria ou no corredor da unidade.
8 No caso de utilização de equipamentos tipo monitores multiparamédicos, justifica-se a utilização de somente 6 (seis)
tomadas.
9 Especialmente no caso de uso intensivo de equipamento biomédico na Unidade de Internação Intensiva, deve-se levar
em conta o fato de existência de ambas as voltagens, 110v e 220v.
10 Idem ao 8
116
O sistema interliga cada leito, sanitário e banheiro das diversas unidades e ambientes em
que está presente o paciente interno, com o respectivo posto de enfermagem que lhe dá cobertura
assistencial, a saber:
A identificação deve se dar em cada leito e porta dos ambientes voltados para a circulação
7.2.3.1 – Aterramento
Fica estabelecido:
ZONA G
Nota:
No caso de o vazamento verificar-se para um outro Gabinete não suficientemente ventilado (por ventilação natural
ou forçada), e ser possível ocorrer um enriquecimento da mistura proveniente do vazamento, considera-se como ZONA-G tal Gabinete,
incluindo possivelmente suas adjacências, até uma distância de 5 cm em relação a dito Gabinete ou parte do mesmo.
ZONA M
Notas:
a. Uma ZONA M pode ser criada por vazamento de uma mistura inflável de anestésico e oxigênio (ou oxigênio e
óxido nitroso) proveniente de uma ZONA-G, ou pela aplicação de produtos inflamáveis de anti-sepsia e/ou produtos de limpeza.
b. No caso de uma ZONA-M ser formada por vazamento, ela compreende o espaço vizinho da área de vazamento
de uma ZONA-G até a distância de 25 cm, a partir do ponto de vazamento.
c. Marcação em equipamentos tipo "AP" e "APG".
117
d. Proibição de instalação de soquetes, chaves, quadros de distribuição de força e similares em Zona de Risco.
e. No caso da utilização de piso não condutivo no mesmo ambiente de piso condutivo, deve-se fazer uma
marcação de distinção para ambos os pisos.
Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as
seguintes normas:
NBR 12.188 - Sistemas centralizados de oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso e vácuo
para uso medicinal em estabelecimento de saúde;
NBR 13.932 – Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e
Execução;
NBR 13.933 – Instalações Internas de gás natural (GN) – Projeto e Execução;
NBR 14 570 - Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e
execução;
NBR 14.024 – Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema
de abastecimento a granel;
NBR 13.523 – Central predial de gás liquefeito de petróleo; e
NBR 13.587 – Estabelecimento Assistencial de Saúde – Concentrador de oxigênio para uso
em sistema centralizado de oxigênio medicinal.
• CONSUMO
O consumo total é calculado com base nos consumos de todos os equipamentos e das
pressões de serviço.
As unidades funcionais que possuem equipamentos que demandam vapor são: cozinha,
lactário, nutrição enteral, central de material esterilizado e lavanderia.
• SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
• encanado ou de rua; e
• em recipiente (butijão ou cilindro).
• CONSUMO
O consumo total é calculado com base nos consumos parciais das diversas unidades e
seus equipamentos:
118
7.3.3. Gases Medicinais (oxigênio, ar comprimido e óxido nitroso)
Para o uso medicinal em EAS, os gases mais comumente empregados são o oxigênio, o ar
comprimido e o óxido nitroso.
São apresentados os aspectos comuns das instalações dos gases medicinais, tratando-se
posteriormente das especificidades de cada um deles.
• SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
• Cilindros transportáveis;
• Centrais de reservação: - Centrais de cilindros
- Tanques;
• Usinas Concentradoras de Oxigênio.
Edificações 5,0 m
Materiais combustíveis ou armazenamento de materiais inflamáveis 5,0 m
Local de reunião de público 5,0 m
Portas ou passagem sem visualização e que dão acesso à área de armazenamento 3,0 m
Tráfego de veículos 3,0 m
Calçadas públicas 3,0 m
Essas distâncias não se aplicam onde houver estrutura contra-fogo com resistência mínima
ao fogo de 2 horas, entre tanques e/ou cilindros de centrais de suprimento de oxigênio e óxido nitroso e
adjacências. Em tais casos, os tanques e/ou cilindros devem ter uma distância mínima de 0,5 m (ou maior
se for necessário para a manutenção do sistema) da estrutura de proteção.
• REDES DE DISTRIBUIÇÃO
119
As tubulações, válvulas reguladoras de pressão, manômetros e outras válvulas que fazem
parte da central devem ser construídos com materiais adequados ao tipo de gás com o qual irão trabalhar e
instalados de forma a resistir às pressões específicas.
As tubulações não aparentes que atravessam vias de veículos, arruamentos,
estacionamentos ou outras áreas sujeitas a cargas de superfície, devem ser protegidas por dutos ou
encamisamento tubular, respeitando-se a profundidade mínima de 1,20m. Nos demais a profundidade pode
ser de no mínimo 80 cm sem necessidade de proteção.
Em seu trajeto, as tubulações não devem ser expostas ao contato com óleos ou substâncias
graxas.
As tubulações aparentes quando instaladas em locais de armazenamento de material
combustível ou em lavanderias, preparo de alimentos e refeitório ou outras áreas de igual risco de
aquecimento, devem ser encamisadas por tubos de aço.
As válvulas de seção devem ser instaladas em local acessível, sem barreiras que impeçam
sua operação em casos de manutenção ou de emergência. Devem estar sinalizadas com aviso de
advertência para manipulação somente por pessoal autorizado.
Deve ser colocada uma válvula de seção após a saída da central e antes do primeiro ramal
de distribuição. Cada ramal secundário da rede deve ter uma válvula de seção instalada de modo que
permita isolar esse ramal, não afetando o suprimento dos outros conjuntos.
A unidade de terapia intensiva, os centros cirúrgicos e obstétricos devem ser atendidos pela
tubulação principal da rede de distribuição, devendo ser instalada uma válvula de seção à montante do
painel de alarme de emergência específico de cada uma dessas unidades.
• POSTOS DE UTILIZAÇÃO
• SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
Além das orientações de caráter geral contidas no item 7.3.3, deverão ser observadas as
seguintes orientações específicas:
120
a) Centrais de suprimento com cilindros:
Contêm oxigênio no estado gasoso mantido em alta pressão. Devem ser duas baterias de
cilindros sendo um de reserva, que fornecem o gás à rede de distribuição sem interrupção. A capacidade da
central deve ser dimensionada de acordo com o fator de utilização previsto e a freqüência do fornecimento,
sendo no mínimo igual ao consumo normal de dois dias, a não ser nos casos de fornecimento comprovado
mais freqüente ou mais dilatado.
Contêm o oxigênio no estado líquido que é convertido para o estado gasoso através de um
sistema vaporizador. Esse tipo de instalação tem uma central de cilindros como reserva para atender a
possíveis emergências, com um mínimo de dois cilindros, e ambos dimensionados de acordo com o fator de
utilização proposto e a freqüência do fornecimento.
c) Usinas concentradoras:
O terceiro sistema é constituído de máquinas acionadas por energia elétrica que obtêm o
oxigênio medicinal a no mínimo 92%, a partir do ar atmosférico através de peneiras moleculares,
necessitando de um outro tipo de sistema como reserva.
Nos postos de utilização de oxigênio gerado por usinas concentradoras localizados nas
áreas críticas de consumo, deve haver identificações do percentual de oxigênio.
O sistema deve interromper automaticamente o funcionamento da usina quando o teor do
oxigênio na mistura for inferior a 92%. O sistema reserva deve entrar em funcionamento automaticamente,
em qualquer instante em que a usina processadora interrompa sua produção.
• SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
São três os tipos de ar comprimido no EAS, que podem ser atendidos de forma
descentralizada, através de equipamentos colocados junto ao ponto de utilização, ou de forma centralizada,
através de equipamento central. São eles:
a) Ar comprimido industrial:
b) Ar medicinal comprimido:
Utilizado para fins terapêuticos. Deve ser isento de óleo e de água, desodorizado em filtros
especiais e gerado por compressor com selo d’água, de membrana ou de pistão com lubrificação a seco. No
caso de utilização de compressores lubrificados a óleo, é necessário um sistema de tratamento para a
retirada do óleo e de odores do ar comprimido.
A central de suprimento deve conter no mínimo, um compressor e um suprimento reserva
com outro(s) compressor(es), equivalente ao primeiro, ou cilindros.
No caso de central com suprimento reserva de compressor(es), cada compressor deve ter
capacidade de 100% do consumo máximo provável com possibilidade de funcionar automaticamente ou
manualmente, de forma alternada ou em paralelo, em caso de emergência. Pressupõe, portanto, a
existência de suprimento de energia elétrica de emergência. No caso de central de suprimento reserva de
cilindros, devem ser instalados, no mínimo, dois cilindros, e seu dimensionamento é função do consumo e
freqüência do fornecimento.
A sucção dos compressores de ar medicinal deve estar localizada do lado de fora da
edificação, captando ar atmosférico livre de qualquer contaminação proveniente de sistemas de exaustão,
tais como fornos, motores de combustão, descargas de vácuo hospitalar, remoção de resíduos sólidos, etc.
O ponto de captação de ar deve estar localizado a uma distância mínima de 3,0m de qualquer porta, janela,
entrada de edificação ou outro ponto de acesso. O ponto de captação de ar deve também, estar localizado
a uma distância mínima de 16,0m de qualquer exaustão de ventilação, descarga de bomba de vácuo ou
exaustão de banheiro mantendo ainda uma distância de 6,0m acima do solo. A extremidade do local de
entrada de ar deve ser protegida por tela e voltada para baixo.
121
Um dispositivo automático deve ser instalado de forma a evitar o fluxo reverso através dos
compressores fora de serviço.
A central de suprimento com compressores de ar deve possuir filtros ou dispositivos de
purificação, ou ambos quando necessário, para produzir o ar medicinal com os seguintes limites máximos
poluentes toleráveis:
- N2: Balanço
- O2: 20,4 a 21,4 % v/v de Oxigênio
- CO: 5 ppm máximo;
- CO2: 500 ppm máximo;
- SO2: 1 ppm máximo;
- NOx: 2 ppm máximo;
- Óleos e partículas sólidas: 0,1 mg/m³ máximo
- Vapor de água: 67 ppm máx.(Ponto de orvalho: - 45,5º C, referido a pressão atmosférica).
É obtido a partir da mistura de oxigênio (21%) e nitrogênio líquido (79%). Também utilizado
para fins terapêuticos como o ar comprimido medicinal.
A central com suprimento especial de mistura para suprimento de ar comprimido sintético
deve possuir fontes de oxigênio e nitrogênio com especificações de pureza compatíveis para uso medicinal.
A fonte de oxigênio pode ser a mesma que é utilizada para suprimento de oxigênio medicinal. Deve possuir
um suprimento reserva.
O dispositivo especial de mistura deve possuir sistema de análise contínua do ar
comprimido sintético produzido, bem como intertravamento com corte automático do suprimento de ar
comprimido medicinal para o EAS, quando a especificação do mesmo não for atendida.
O dispositivo especial de mistura deve ser projetado e construído segundo o conceito “fail-
safe“ (falha segura), de modo que a falha eventual de qualquer dispositivo de controle bloqueie a operação
do equipamento, não permitindo que o mesmo forneça o produto (ar comprimido sintético) fora de
especificação.
O dispositivo especial de mistura deve operar automaticamente, produzindo ar comprimido
sintético com a especificação requerida, em qualquer condição de demanda do EAS.
A central de suprimento com dispositivo especial de mistura-ar medicinal comprimido
sintético, deve produzir o ar medicinal com os seguintes limites máximos poluentes toleráveis:
- N2: Balanço
- O2: 19,5 a 23,5 % v/v de Oxigênio
- CO: 5 ppm máximo;
- CO2: 500 ppm máximo;
- SO2: 1 ppm máximo;
- NOx: 2 ppm máximo;
- Óleos e partículas sólidas: 0,1 mg/m³ máximo
- Vapor de água: 67 ppm máx.(Ponto de orvalho: - 45,5º C, referido a pressão atmosférica).
• SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
a) Vácuo clínico:
Utilizado em procedimentos terapêuticos, deve ser do tipo seco, isto é, o material é coletado
junto do paciente.
b) Vácuo de limpeza:
122
Ambos os sistemas, em função do consumo, podem ser atendidos de forma
descentralizada, por meio de equipamentos colocados junto ao ponto de utilização, ou de forma
centralizada, através de equipamento central.
No que se refere ao vácuo clínico, o sistema central deve ser operado por, no mínimo, duas
bombas, com capacidades equivalentes. Cada bomba deve ter capacidade de 100% do consumo máximo
provável, com possibilidade de funcionar alternadamente ou em paralelo em caso de emergência.
No caso de um sistema com duas bombas ou mais a capacidade destas deve ser tal que 100% do
consumo máximo provável possa ser mantido por uma bomba reserva.
Um reservatório de vácuo deve ser previsto em todos os sistemas de vácuo hospitalar, a fim
de que as bombas não tenham de operar continuamente sob baixa demanda.
Somente pode ser utilizado o sistema de vácuo clínico com coleta do produto aspirado em
recipiente junto ao ponto de utilização.
Deve ser previsto um sistema de alarme de emergência por sinal luminoso e sonoro,
alertando a queda do sistema de vácuo, abaixo de 26,64 kPa (200 mm Hg).
Cada posto de utilização de vácuo deve ser equipado com uma válvula autovedante, e
rotulado legivelmente com o nome ou abreviatura, símbolo e cores para identificação.
Devem ser instalados em paralelo dois filtros bacteriológicos para desinfecção do ar
liberado para o ar atmosférico, exceto nos casos de sistemas de vácuo providos de outros sistemas de
desinfecção do gás aspirado na rede e a ser exaurido.
Cada filtro deve ter uma capacidade de retenção de partículas acima de 0,1µ m. Sua
montagem deve ser feita de modo que a troca dos mesmos seja feita de maneira simples e segura.
A utilização do “sistema Venturi” para geração de vácuo só é permitida quando acoplada a
um sistema de filtro que impeça a contaminação do ambiente.
A descarga da central de vácuo deve ser obrigatoriamente dirigida para o exterior do prédio,
com o terminal voltado para baixo, devidamente telado, preferivelmente acima do telhado da central de
vácuo e das construções vizinhas e localizado a uma distância mínima de 3,0m de qualquer porta, janela,
entrada de ar ou abertura do edifício.
Uma placa de sinalização de atenção e risco deve ser adequadamente colocada próxima ao
ponto de descarga do vácuo.
123
7.4 - CONSUMO DE OXIGÊNIO, AR COMPRIMIDO, VÁCUO E ÓXIDO NITROSO
124
Sala de Indução e 1 para cada leito - 1 por leito 1 para cada leito
Recuperação Pós-
anestésica
Sala Preparo Anestésico - - - -
Sala de Cirurgia 2 por sala cirúrgica 1 para cada sala se 1 por sala 2 por sala cirúrgica
estiver disponível na
unidade
Sala de Pré-parto 1 para cada leito - - 1 por leito
Sala de Parto 1 para cada mesa de 1 para cada sala se 1 para cada mesa 1 para cada mesa
parto. Caso não haja estiver disponível na
ar comprimido disponí- unidade
vel no EAS, deve
haver 2 pontos de O2
por mesa
Área de assistência de 1 para cada berço. - - 1por berço
Recém-nascidos Caso não haja ar
comprimido disponível
no EAS, deve haver 2
pontos de O2 por berço
Sala/quarto de PPP 1 para cada leito. Caso - - 1 para cada leito
não haja ar comprimi-
do disponível no EAS,
deve haver 2 pontos
de O2 por leito
Sala de Transfusão 1 para cada leito - - -
Sala de Radioterapia 1 para cada sala - - -
Sala de Aplicação de 1 por poltrona/leito - - 1para cada leito
Quimioterápicos
Sala de T. Hemodialítico 1 por poltrona/leito - - -
Câmara individual de 1 para cada câmara - - -
Oxigenoterapia Hiperb.
Câmara coletiva de 1 para cada câmara - - -
Oxigenoterapia Hiperb.
125
Demanda (litros/minuto) por Posto de Utilização
126
São aquelas que criam um micro clima nos quesitos de temperatura, umidade, velocidade,
distribuição e pureza do ar.
Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as
seguintes normas:
• ABNT/NBR-6401 - Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto - Parâmetros
Básicos de Projeto.
• ABNT/NBR-7256 - Tratamento de Ar em Unidades Médico-Assistenciais.
• Portaria do Ministério da Saúde/GM nº 3523 de 28/08/98 e publicada no DO de 31/08/98.
• Recomendação Normativa 004-1995 da SBCC – Classificação de Filtros de Ar para
Utilização em Ambientes Climatizados.
• ABNT/NBR 14518 – Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.
Os setores com condicionamento para fins de conforto, como salas administrativas, quartos
de internação, etc., devem ser atendidos pelos parâmetros básicos de projeto definidos na norma da ABNT
NBR 6401.
Os setores destinados à assepsia e conforto, tais como salas de cirurgias, UTI, berçário,
nutrição parenteral, etc., devem atender às exigências da NBR-7256.
No atendimento dos recintos citados acima devem ser tomados os devidos cuidados,
principalmente por envolver trabalhos e tratamentos destinados à análise e erradicação de doenças
infecciosas, devendo portanto ser observados os sistemas de filtragens, trocas de ar, etc. Toda a
compartimentação do EAS estabelecida pelo estudo arquitetônico, visando atender à segurança do EAS e,
principalmente, evitar contatos de pacientes com doenças infecciosas, deve ser respeitada quando da
setorização do sistema de ar condicionado.
Tomada de Ar
As tomadas de ar não podem estar próximas dos dutos de exaustão de cozinhas,
sanitários, laboratórios, lavanderia, centrais de gás combustível, grupos geradores, vácuo, estacionamento
interno e edificação, bem como outros locais onde haja emanação de agentes infecciosos ou gases nocivos,
estabelecendo-se a distância mínima de 8,00m destes locais.
Renovação de ar
O sistema de condicionamento artificial de ar necessita de insuflamento e exaustão de ar do
tipo forçado, atendendo aos requisitos quanto à localização de dutos em relação aos ventiladores, pontos
de exaustão do ar e tomadas do mesmo. Todo retorno de ar deve ser feito através de dutos, sendo vedado
o retorno através de sistema aberto (plenum).
Para os setores que necessitam da troca de ar constante, tem de ser previsto um sistema
energético, para atender às condições mínimas de utilização do recinto quando da falta do sistema elétrico
principal, com o mínimo período de interrupção (vide item 7.2.1.).
Nível de ruído
Os níveis de ruído provocados pelo sistema de condicionamento, insuflamento, exaustão e
difusão do ar, não podem ultrapassar os previstos pela norma brasileira NB-10 da ABNT para quaisquer
freqüências ou grupos de freqüências audíveis.
Vibração
O sistema de ar condicionado não poderá provocar, em qualquer ponto do hospital,
vibrações mecânicas de piso ou estrutura que prejudiquem a estabilidade da construção ou o trabalho
normal do EAS, obedecido o critério compatível e especificado para cada aplicação.
Lavanderia
Farmácia
128
PARTE III
129
8. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
A. ESTUDO PRELIMINAR
A.1 - Acessibilidade
Entende-se por setorização para fins de segurança contra incêndio, a divisão das unidades
funcionais e ambientes do EAS, em setores com características específicas em relação à população,
instalações físicas e função, tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios. São eles:
Destes, alguns são de risco especial para o incêndio (anotação*) pelo tipo de equipamento
e/ou pela carga incêndio que possuem, e, portanto, são detalhados em separados, em setores de baixo,
médio e alto risco a partir do tamanho destes ambientes, conforme tabela a seguir.
130
Setores de Risco Especial
b. 25% dos pacientes utilizam cadeiras de rodas, muletas ou necessitam de ajuda similar
(superfície necessária = 1,00m²/ paciente); e
c. 50% dos pacientes não necessitam de ajuda e, portanto, são somados ao restante da
população (superfície necessária = 0.5m²/pessoa).
Qualquer setor de risco especial não pode ser interligado como rota de via de escape.
B. PROJETO BÁSICO
A opção pelo sistema estrutural e, portanto, dos materiais, deve ser feita com base no
comportamento dos elementos portantes da edificação sob o fogo, especificamente, sua resistência à
temperatura de ordem de 850º C, valor este que usualmente ocorre no centro de um incêndio.
Todo material utilizado na estrutura dos EAS tem de receber tratamento de ignifugação, de
modo a suportar as temperaturas estimadas em um incêndio.
B.2 - Aberturas
B.2.1 - Portas
Os setores de incêndio devem ser dotados de portas resistentes ao fogo com fechamento
permanente11. As portas de proteção em zonas de alta circulação devem possuir dispositivos de retenção
próprios que possam ser desligados automática ou manualmente em caso de incêndio.
11 Fechamento significa porta encostada, e não bloqueada ou chaveada. As portas devem ser "de abrir" e nunca "de
correr" ou giratórias.
131
B.3 - Vias de Escape
As unidades de internação devem dispor de escada com raio de abrangência não superior a
30,00 m. Nos setores de alto risco o raio de abrangência máxima é de 15,00m.
A escada deve possuir corrimão de ambos os lados, fechado no início de cada lance, de
modo a evitar o engate de pulso, mão ou peças de vestuário.
Evacuação Ascendente
Largura da Não
escada 9M 6M 3M Protegida Protegida
(m) Adicional p/
2P 4P 6P 8P 10P pav.
1,50 105 150 195 240 356 472 588 704 820 58
1,60 112 160 208 256 384 512 640 768 896 64
1,70 119 170 221 272 414 556 698 840 982 71
1,80 126 180 234 288 442 596 750 904 1058 77
1,90 133 190 247 304 472 640 808 976 1144 84
2,00 140 200 260 320 504 596 780 964 1148 92
2,10 147 210 273 356 534 732 930 1128 1326 99
2,20 154 220 286 352 566 673 887 1101 1315 107
2,30 161 230 299 368 598 828 1058 1288 1518 115
2,40 168 240 312 384 630 876 1122 1368 1614 123
FONTE: NORMA BÁSICA DE LA EDIFICACION - "CONDICIONES DE PROTECCION CONTRA INCENDIOS EM LOS EDIFÍCIOS"- DIRECIÓN GENERAL DE ARQUITECTURA
Y EDIFICACIÓN - ESPAÑA (NBE - CPI/89).
OBSERVAÇÃO: AS ESCADAS PROTEGIDAS PODEM ABRIGAR 3 (TRÊS) PESSOAS POR M² DE ÁREA ÚTIL TENDO EM CONTA QUE AO MESMO TEMPO CIRCULARÃO
E ABANDONARÃO A ESCADA NO PAVIMENTO DE SAÍDA.
P = Pavimentos
B.3.2 - Elevadores
Os EAS que necessitam de elevadores descritos no item 4.4 – Circulações Verticais desta
Resolução com cota de piso superior a 15,00m em relação ao pavimento de escape, devem dispor de pelo
menos, um elevador de emergência adaptável para as manobras do Corpo de Bombeiros. Vide sub-item a)
do item 4.4.
C. PROJETO EXECUTIVO
O porte do EAS pode exigir que a sinalização seja feita nas paredes e pisos, porque a
fumaça pode encobrir a sinalização mais alta. Toda atenção deve ser dada aos pacientes com as
faculdades sensoriais diminuídas; sinais acústicos podem ser utilizados como meios complementares.
Todas as saídas de pavimento e setores de incêndio têm de estar sinalizadas. As
circulações contarão com sinais indicativos de direção desde os pontos de origem de evacuação até os
pontos de saída. A sinalização perfeitamente visível deve confirmar a utilização, por exemplo, de escadas
de incêndio. Toda porta que não seja saída, e que não tenha indicação relativa à função do recinto a que dá
acesso, pode induzir a erro. Dessa forma, deve ser sinalizada com o rótulo "SEM SAÍDA".
133
2-Centrais de alarme - Painéis de controle individualizados, no mínimo, por setor de
incêndio;
3-Dispositivos de saída - Indicadores sonoros, indicadores visuais, painéis repetidores,
discagem telefônica automática, desativadores de instalações, válvulas de disparo de agentes extintores,
fechamento de portas CORTA-FOGO e monitores;
4-Rede de interligação - Conjunto de circuitos que interligam a central com os dispositivos
de entrada, saída e as fontes de energia do sistema.
As centrais de alarme (ver NBR 9441) e controle devem ficar em locais de fácil acesso e
permanentemente vigiadas. A instalação de detectores se faz por zonas coincidentes com cada setor de
incêndio. Assim, as características do fogo que pode ser produzido no setor e a atividade que lá se
desenvolve, determinam o tipo adequado de detector a especificar.
Os detectores podem ser pontuais, lineares, de fumaça, temperatura, de chama ou
eletroquímicos.
A extinção pode ser feita pelos seguintes equipamentos ou suas combinações: extintores
móveis (ver NBR 12693) e hidrantes de parede (ver NBR13714). Chuveiros automáticos para extinção de
incêndio não podem ser utilizados em áreas críticas cujo interior possuam pacientes.
As instalações automáticas de extinção, por sua vez, têm como missão o combate em uma
área determinada de um incêndio, isso mediante a descarga de agentes extintores. Essas instalações são
usadas em zonas de alto risco e cujo conteúdo seja de grande valor. Se para a descarga de combate for
necessária energia elétrica o sistema deverá estar ligado à rede de emergência.
Os sistemas de detecção e alarme têm de ser utilizados nos EAS que tenham:
134
ADENDO
Para determinação das relações entre as diversas atribuições do EAS, faz-se necessário
reconhecer as categorias de pessoas usuárias e circulantes no estabelecimento, que via de regra definirão
os fluxos e acessos.
1.1- paciente externo - paciente que após ser registrado num estabelecimento de saúde, recebe
assistência ambulatorial ou de emergência (unidades funcionais diretamente vinculadas, ambulatório e
atendimento imediato); e,
1.2- paciente interno - paciente que admitido no estabelecimento de saúde passa a ocupar um leito
por período acima de 24 horas (unidade funcional diretamente ligada, internação).
Recém-nascido - 0 a 28 dias;
Lactente - 29 dias a 1 ano e 11 meses completos;
Criança - 2 a 9 anos;
Adolescente - 10 a 19 anos; e,
Adulto - mais de 20 anos.
2-Doador- pessoa que voluntariamente doa insumos humanos com fins terapêuticos.
2.1- De sangue; e
2.2- De leite humano.
4.1-Técnico;
4.2-Graduação;
4.3-Pós-graduação;e,
4.4-Estagiário.
5-Público - pessoa que circula no estabelecimento sem nenhuma das características citadas acima:
135
GLOSSÁRIO13
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, órgão designado pelo COMMETRO como o
responsável pela normalização técnica no país.
Ambiente de apoio - sala ou área que dá suporte aos ambientes destinados às atividades fins de uma
unidade.
Animais sinantrópticos - espécies que indesejavelmente coabitam com o homem, tais como os roedores,
baratas, moscas, pernilongos, pombos, formigas, pulgas e outros.
Área - ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.
Área para assistência de RN - ambiente destinado à execução dos primeiros cuidados do recém-nascido e
à sua identificação.
Atendimento imediato - unidade destinada à assistência de pacientes, com ou sem risco de vida, cujos
agravos à saúde necessitam de pronto atendimento.
Atividade - cada uma das ações específicas, que no seu conjunto atendem ao desenvolvimento de uma
atribuição.
Barreira (contra contaminação) - bloqueio físico que deve existir nos locais de acesso a área onde seja
exigida assepsia e somente se permita a entrada de pessoas com indumentária apropriada (paramentação).
13 Este glossário se complementa com o livro Terminologia Básica em Saúde, Ministério da Saúde - Brasília, 1987.
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Berçário de cuidados intermediários – Ambiente hospitalar destinado à assistência ao recém-nascido
enfermo e/ou prematuro sem necessidade de cuidados intensivos e/ou aqueles que receberam alta da
unidade de terapia intensiva neonatal.
Berçário de cuidados intensivos – Ambiente hospitalar destinado à assistência aos recém-nascidos que
requeiram assistência médica, de enfermagem, laboratorial e radiológica ininterruptas.
Centro cirúrgico ambulatorial - unidade destinada ao desenvolvimento de atividades cirúrgicas que não
demandam internação dos pacientes.
Centro de parto normal - unidade ou EAS que presta atendimento humanizado e de qualidade
exclusivamente ao parto normal sem distócias. Caso se configure em um EAS isolado, extra-hospitalar,
deve ter como referência um hospital que seja alcançável em no máximo uma hora.
Centro obstétrico - unidade destinada a higienização da parturiente, trabalho de parto, parto (normal ou
cirúrgico) e os primeiros cuidados com os recém-nascidos.
Depósito de material de limpeza - sala destinado à guarda de aparelhos, utensílios e material de limpeza,
dotado de tanque de lavagem.
Emergência - unidade destinada à assistência de pacientes com risco de vida, cujos agravos necessitam
de atendimento imediato utilizando-se técnicas complexas de assistência.
Enfermaria - ambiente destinado à internação de pacientes, dotado de banheiro anexo, com capacidade de
três a seis leitos.
Estabelecimento autônomo especializado - EAS que realiza atividades especializadas relativas a uma ou
mais unidades funcionais. Funciona físico e funcionalmente isolado - extra-hospitalar, dispondo de recursos
materiais e humanos compatíveis à prestação de assistência.
Farmácia - unidade destinada a programar, receber, estocar, preparar, controlar e distribuir medicamentos
ou afins e/ou manipular fórmulas magistrais e oficinais.
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Hospital – estabelecimento de saúde dotado de internação, meios diagnósticos e terapêuticos, com o
objetivo de prestar assistência médica curativa e de reabilitação, podendo dispor de atividades de
prevenção, assistência ambulatorial, atendimento de urgência/emergência e de ensino/pesquisa.
Hospital-dia (regime de) – modalidade de assistência à saúde, cuja finalidade é a prestação de cuidados
durante a realização de procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos, que requeiram a permanência do
paciente na unidade por um período de até 24 horas.
Imagenologia - unidade funcional, podendo ser também uma unidade física, que abriga as atividades ou
ambientes cujos exames e/ou terapias se utilizam de imagens.
Internação - admissão de um paciente para ocupar um leito hospitalar, por um período igual ou maior que
24 horas.
Lactário - unidade com área restrita, destinada à limpeza, esterilização, preparo e guarda de mamadeiras,
basicamente, de fórmulas lácteas.
Leito de observação ou auxiliar - leito destinado a acomodar os pacientes que necessitem ficar sob
supervisão médica e ou de enfermagem para fins de diagnóstico ou terapêutica durante um período inferior
a 24 horas.
Leito hospitalar - cama destinada à internação de um paciente no hospital. (Não considerar como leito
hospitalar os leitos de observação e os leitos da Unidade de Terapia Intensiva).
Norma - modelo, padrão, aquilo que se estabelece como base ou unidade para a realização ou avaliação
de alguma coisa.
Normalização ou normatização - atividade que visa a elaboração de padrões, através de consenso entre
produtores, prestadores de serviços, consumidores e entidades governamentais.
Parto normal – aquele que tem início espontâneo, é de baixo risco no início do trabalho de parto e assim
permanece ao longo do trabalho de parto e parto, o bebê nasce espontaneamente na posição de vértice
entre 37 e 42 semanas de gestação e, após o parto, mãe e bebê estão em boas condições.
Pia de Despejo – peça sanitária destinada a receber resíduos líquidos e pastosos, dotada de válvula de
descarga e tubulação de esgoto de 75mm no mínimo.
Pia de lavagem – destinada preferencialmente à lavagem de utensílios podendo ser também usada para a
lavagem das mãos.
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Posto de enfermagem - área destinada à enfermagem e/ou médicos, para a execução de atividades
técnicas específicas e administrativas.
Quarto - ambiente com banheiro anexo destinado à internação de pacientes, com capacidade para um ou
dois leitos.
Radiologia - unidade onde se concentram equipamentos que realizam atividades concernentes ao uso de
Raios X para fins de diagnóstico.
Resíduos de Serviços de Saúdes (RSS) – resíduos resultantes das atividades exercidas por
estabelecimento gerador, classificado de acordo com regulamento técnico da ANVISA sobre gerenciamento
de resíduos de serviços de saúde.
Rouparia – sala, área para carro roupeiros ou armáriodestinado à guarda de roupa proveniente da
lavanderia.
Sala - ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e uma porta.
Sala de pré-parto - ambiente destinado a acomodar a parturiente durante a fase inicial do trabalho de parto.
O quarto individual de internação pode ser utilizado para esta atividade.
Sala de resíduos - ambiente destinado à guarda interna provisória de recipientes de resíduos sólidos (lixo)
segregados até seu recolhimento ao abrigo de recipientes de resíduos.
Sala de utilidades ou expurgo - ambiente destinado à limpeza, desinfecção e guarda dos materiais e
roupas utilizados na assistência ao paciente e guarda temporária de resíduos. Deve ser dotado de pia e/ou
esguicho de lavagem e de pia de despejo com válvula de descarga e tubulação de esgoto de 75mm no
mínimo. Nos EAS de nível primário, pode-se dispensar a área de lavagem e descontaminação da central de
material esterilizado – simplificada em favor da sala de utilidades.
Sala para PPP - ambiente específico para realização, exclusivamente, de partos não cirúrgicos através de
técnicas naturais onde o pré-parto, o parto e o pós-parto acontecem no mesmo ambiente, tornando assim o
parto mais humanizado, com a participação intensa de acompanhantes (marido, mãe, etc.) da parturiente. A
sala deve possuir em todas as faces, elementos construtivos ou de decoração que permitam o completo
isolamento visual e, se possível acústico.
Sala para AMIU - ambiente destinado à aspiração manual intra-uterina, realizada com anestesia local.
Tipologia - são os diversos modelos funcionais, resultantes do conjunto de atribuições que juntas compõe a
edificação do estabelecimento de saúde.
Unidade - conjunto de ambientes fisicamente agrupados, onde são executadas atividades afins.
Unidade de acesso restrito - unidade física com barreira e controle de entrada e saída de pessoas e de
material. Possui todo conjunto de ambientes fins e de apoio dentro da própria área da unidade.
Unidade física - conjunto de ambientes fins e de apoio pertencentes a uma unidade funcional.
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Unidade funcional - conjunto de atividades e sub-atividades pertencentes a uma mesma atribuição.
Urgência de alta complexidade - unidade destinada à assistência de pacientes sem risco de vida, cujos
agravos necessitam de atendimento imediato utilizando-se técnicas complexas de assistência.
Urgência de baixa complexidade - unidade destinada à assistência de pacientes sem risco de vida, cujos
agravos necessitam de atendimento imediato utilizando-se técnicas simples de assistência. Pode estar
inserida na Unidade de Emergência ou de Alta Complexidade.
UTI - 1. Unidade de terapia intensiva - unidade que abriga pacientes de requeiram assistência médica, de
enfermagem, laboratorial e radiológica ininterrupta - 2. Unidade específica dentro de uma CTI. Exemplo:
unidade coronariana.
UTI neonatal - berçário de cuidados intensivos com todos os ambientes de apoio necessários.
Vestiário central de funcionários - ambiente dotado de bacias sanitárias, lavatórios, chuveiros e área de
troca de roupa.
Vestiário de barreira – ambiente exclusivo para paramentação definida pela CCIH do EAS. Serve de
barreira (controle de entrada e saída) à entrada da unidade. Pode estar acoplado ou não a um sanitário ou
banheiro.
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