Analítica A - Apostila Lab
Analítica A - Apostila Lab
Analítica A - Apostila Lab
Professora:
Tatiana Dillenburg Saint’Pierre
[email protected]
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Tópicos:
Marcha analítica:
Separação e identificação do grupo I.
Separação e identificação do grupo II.
Separação e identificação do grupo III.
Calibração de vidraria.
Gravimetria: determinação de Ni em aço.
Titulação ácido-base: padronização do ácido + aplicação: alcalinidade da água.
Titulação ácido-base: padronização da base + aplicação: acidez do leite.
Titulação de precipitação: cloreto em água do mar pelo método de Mohr.
Titulação de complexação: Ca + Mg em água mineral com EDTA.
Avaliação:
Serão feitos relatórios e testes durante o semestre, conforme programa apresentado no início do
semestre.
Faltas só serão abonadas se justificadas no DAR.
Falta não justificada = zero no respectivo relatório e teste.
Bibliografia:
KING, E. J. Ionic reactions and separations: experiments in qualitative analysis. New York:
Harcourt Brace Jovanovich, 1973.
SLOWINSKI, E. J., MASTERTON, W. L. Qualitative analysis and the properties of ions in
aqueous solution. 2nd ed. Philadelphia: Saunders College Publishing, 1990.
ALEKSEEV, V. N. Analyse qualitative. 4. ed. Moscou: MIR, 1980.
HARRIS, D. C. Quantitative chemical analysis. 6th ed. New York: W. H. Freeman, 2003.
SKOOG, D. A. Fundamentals of analytical chemistry. 8th ed. Belmont, Cal.: Thompson, 2004.
SKOOG, D. A., WEST, D. M. Fundamentos de química analítica. Barcelona: Reverté, 1974.
VOGEL. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro, LTC editora.
HAGE, D. S., CARR, J. D. Química analítica e análise quantitativa. São Paulo, Ed. Pearson.
Site de busca de artigos científicos: www.webofknowledge.com e www.sciencedirect.com
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QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA
Os componentes de uma amostra podem ser qualitativamente identificados através de uma série
de testes químicos. Para tanto, os principais cátions foram divididos em grupos de acordo com
propriedades químicas semelhantes. Assim, partindo de uma amostra desconhecida, a mesma deve ser
dissolvida apropriadamente para ser convertida em uma solução. A partir da solução da amostra, que
contém os principais cátions, estes podem ser identificados pela precipitação e separação dos grupos e
posterior identificação de cada cátion com reações químicas específicas.
O que será feito nessa parte inicial da disciplina é a separação e identificação dos cátions dos
grupos I, II e III. Cada grupo é separado da solução por precipitação com reagente específico. A
separação dos grupos deve ser feita na ordem, ou seja, só pode ser precipitado o grupo II depois de
separado o grupo I da solução inicial, senão os cátions do grupo I irão interferir na identificação dos
cátions dos grupos seguintes.
A separação de cada grupo é feita pela adição de um reagente precipitante específico. Feita a
precipitação dos cátions do grupo, estes devem ser separados do restante da solução, por centrifugação.
Atenção para o uso da centrífuga: ao colocar o tubo de ensaio para centrifugar, sempre colocar
outro, com volume de solução aproximadamente igual, para contrabalancear a centrífuga. Caso
contrário, além de poder danificar a mesma, a solução poderá ser jogada para fora do tubo,
prejudicando a análise. A centrífuga deve ser ligada e a velocidade de giro aumentada gradualmente,
ou seja, só aumente uma unidade de velocidade por vez, depois que a centrífuga alcançou a velocidade
anterior e não ultrapasse a velocidade 5. O desligamento pode ser mais rápido.
Deve-se garantir que a precipitação do grupo seja completa, adicionando mais 1 ou 2 gotas do
reagente precipitante à solução sobrenadante, depois de centrifugada, observando se há formação de
mais precipitado e centrifugando novamente. O precipitado formado, depois de separado da solução
sobrenadante, deve ser lavado para eliminar ao máximo o que sobrou da solução precipitante e dos
cátions de outros grupos, para que estes não causem interferência na identificação dos cátions do grupo
precipitado. A lavagem é feita adicionando uma solução de lavagem (pode ser simplesmente água),
misturando, centrifugando e separando a solução resultante do precipitado. Essa solução pode ser
descartada ou adicionada à solução dos cátions do grupo solúvel, conforme indicado no roteiro. O
precipitado, depois de separado da solução sobrenadante e lavado, será redissolvido e os cátions
identificados por reações específicas de cada cátion. A solução resultante é guardada para posterior
precipitação e identificação dos cátions dos grupos subsequentes.
Atenção para contaminações: cada grupo receberá 2 copos de béquer na bancada e um conjunto de
pipetas de Pasteur. Coloque água destilada nos 2 copos para lavar as pipetas. Um será para a 1ª
lavagem e o outro para a 2ª lavagem. Mantenha as pipetas limpas dentro do 2º copo de béquer.
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GRUPO I: Grupo do ácido clorídrico: Ag+, Hg22+, Pb2+
2- Precipitação do grupo I:
O grupo I é separado por precipitação com cloreto em meio ácido. O meio deve ser
suficientemente ácido para impedir a precipitação dos oxicloretos de bismuto e antimônio (grupo II).
Deve-se evitar um grande excesso de HCl, devido à formação de complexos de cloro fracamente
dissociados:
Nota: O Pb2+, por ser o mais solúvel, não precipita completamente e será encontrado também na
solução resultante da separação, que contém cátions dos outros grupos. O Pb que não precipitou
com cloreto será precitado junto com o grupo II.
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3- Separação e identificação dos íons
Tratamento do ppt com água quente:
Δ
O PbCl2(s) é solúvel em água quente: PbCl2(s) → Pb 2+ (aq) + 2Cl¯ (aq)
O cloreto de chumbo solubilizado em água quente ou mesmo como precipitado em meio frio, é
facilmente convertido a cromato de chumbo, menos solúvel, um precipitado amarelo:
Identificação do ppt que não dissolveu com água quente ou com amônia:
Hg2Cl2 (s) → tratado com NH3
Parte do mercúrio (I) é reduzido a mercúrio livre, negro e finamente dividido:
Hg2Cl2 (s) + 2e- → 2Hg (l) + 2Cl-
E a outra parte do mercúrio (I), é oxidado a cloreto amido de mercúrio (II):
4NH3 + Hg2Cl2 (s) → 2HgNH2Cl (s) + 2NH4+ + 2e-
______________________________________________________
4NH3 + 2Hg2Cl2 → 2Hg (l) + 2HgNH2Cl (s) + 2Cl¯ + 2NH4+
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ANÁLISE SISTEMÁTICA DE CÁTIONS DO GRUPO I
Em um tubo de centrífuga, adicione 2 gotas de cada solução dos cátions do grupo (solução
analítica) e, em outro tubo, 10 gotas da solução problema (amostra). Faça o procedimento descrito a
seguir, paralelamente com os 2 tubos de centrífuga:
Adicione 1 gota de HCl 6 mol L-1 e agite. Um precipitado (ppt) deve se formar, centrifugue.
Coloque os 2 tubos na centrífuga, em posições opostas para contrabalanço. Centrifugue. Sem agitar,
adicione mais 1 gota de HCl para testar a precipitação. Se você perceber que houve formação de mais
ppt, continue adicionando HCl até não perceber formação de mais ppt, mas evite adicionar excesso de
HCl. Agite por 1 a 2 minutos para dar tempo para a precipitação lenta do PbCl2. Centrifugue. Transfira
a solução com uma pipeta conta-gotas para outro tubo e cheque de novo a precipitação, adicionando
mais 1 gota de HCl na solução. Se ainda formar mais ppt, centrifugue, transfira o líquido sobrenadante
para outro tubo (solução 1.1) e junte os precipitados formados. Esse ppt (precipitado 1.1) deve ser
lavado e usado para a identificação dos cátions do grupo 1. Para lavar o ppt, prepare uma solução de
HCl diluído (1:9) em outro tubo. Adicione 3 gotas dessa solução ao ppt, misture bem, centrifugue
novamente e descarte o líquido sobrenadante. Repita a lavagem.
Solução 1.1: Pode conter íons de grupos posteriores, incluindo Pb2+, H+ e Cl-. Nesse caso, guardar para
precipitação e identificação dos cátions dos grupos II e III. Senão, descartar.
Precipitado 1.1: pode conter AgCl, Hg2Cl2 e PbCl2. Adicione cerca de 5 gotas de água destilada e
aqueça em banho-maria, agitando ocasionalmente com bastão de vidro por pelo menos 5 minutos, para
dissolver o PbCl2. Centrifugue e separe a solução do ppt (precipitado 1.2) rapidamente enquanto ainda
quente. Transfira a solução (solução 1.2) para um micro tubo de ensaio.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Solução 1.2: contém Pb 2+, PbCl+, Cl-. Adicione 1 gota de ácido acético 6 mol L-1 e 3 gotas de solução
de K2CrO4. A formação de precipitado amarelo (PbCrO4) indica a presença de Pb.
Precipitado 1.2: AgCl, Hg2Cl2, (pode conter também PbCl2). Se foi encontrado Pb na solução 1.2,
pode ainda ter Pb, que não dissolveu, no ppt. Repita a extração do Pb do ppt com água quente
(procedimento descrito no precipitado 1.1) até que não seja mais observada formação de precipitado
com ácido acético e K2CrO4 (procedimento descrito em solução 1.2) na solução de lavagem.
Ao precipitado 1.2, depois de garantir que não tenha mais Pb, adicione 6 gotas de NH3 15 mol L-1
(na capela). Use um bastão para misturar bem e favorecer a solubilização do AgCl. Centrifugue.
Transfira a solução (solução 1.3) para um tubo de ensaio. O ppt restante é o precipitado 1.3.
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Solução 1.3: contém Ag(NH3)2+ e Cl-. Acidifique com HNO3 6 mol L-1, verifique com papel indicador.
A formação de precipitado branco (AgCl) indica a presença de Ag.
Precipitado 1.3: HgNH2Cl2 e Hg (negro), (pode conter também AgCl). A presença de precipitado
negro é indicação suficiente da presença de Hg (l).
GRUPO II: Pb2+, Hg2+, Cu2+, Bi3+, Cd2+, As3+, As5+, Sb3+, Sb5+, Sn2+, Sn4+
Tabela: Produtos de solubilidade e cor de alguns sulfetos dos metais do Grupo II.
Sulfetos Kps cor Sulfetos Kps cor
-36 –28
CuS 6,3 x 10 preta PbS 8,0 x 10 preta
–27 –52
CdS 8,0 x 10 amarela HgS 1,6 x 10 preta
–97
Bi2S3 1,0 x 10 marrom Sb2S3 laranja
As2S3 amarelo SnS 1,3 x 10-26 marrom
Em comparação, o ZnS, que é mais insolúvel dos sulfetos do grupo 3, tem Kps ≅ 10-25.
Reagente precipitante:
O íon sulfeto pode ser fornecido pela adição de ácido sulfídrico (H2S) na forma de gás ou
solução aquosa saturada. Mais conveniente é a geração do H2S por precipitação em meio homogêneo,
através da tioacetamida (TAA) em meio ácido por aquecimento, segundo a reação:
CH3CSNH2 + H2O + H3O+ CH3CHOOH + NH4+ + H2S
Atenção: O HNO3 oxida o H2S e, portanto deve ser evaporado antes de acrescentar a TAA.
Cuidado: o gás sulfídrico é tóxico. Trabalhe na capela quando for aquecer o tubo de ensaio.
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ANÁLISE SISTEMÁTICA DE CÁTIONS DO GRUPO II
Ajuste da acidez:
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Solução problema: precipitação do grupo II com TAA
Precipitado 2.1 (HgS, Bi2S3, CuS, Sb2S3, SnS2) Adicione 10 gotas de KOH 0,5 mol L-1 e
aqueça durante 5 min no banho-maria, agitando com um bastão. Centrifugue e transfira a
solução para um tubo de centrífuga. Repita a adição de KOH e o aquecimento com o
precipitado. Combine as soluções e guarde o precipitado.
Precipitado 2.2 – HgS, Bi2S3, CuS Solução 2.2 – SbS33-, SbO33-, SnS3--,
Lave duas vezes com 5 gotas de água SnS2OH-, (HgS2--), KOH
de lavagem (8 gotas de água com duas Recentrifugue para remover os últimos
de NH4NO3 ou NH4Cl). Descarte as traços do Precipitado 2.2 Transfira a
águas de lavagem. Esse precipitado solução amarela clara para um tubo de
contém o Grupo II A. Se esse ppt for ensaio. Essa solução contém o Grupo II B.
guardado p/ continuar o procedimento
na próxima aula, adicione 1 gota de Obs: Essa etapa não precisa ser feita se os cátions do
TAA. Grupo IIB não estiverem presentes.
Precipitado 2.2. HgS, Bi2S3, CuS. Trate o precipitado com 5 gotas de água e 8 gotas de HNO3 6 mol
L-1. Aqueça em banho-maria, agitando com um bastão, por 10 min. Essa etapa serve para dissolver o
Bi e Cu. Centrifugue e separe a solução 2.3 do precipitado 2.3. Lave o precipitado uma vez com 5
gotas de água + 3 gotas de HNO3 6 mol L-1, aquecendo em banho-maria. Centrifugue e junte essa água
de lavagem à Solução 2.3.
Solução 2.3. Bi3+, Cu2+. Adicione Precipitado 2.3. HgS (negro), S colorido por
NH3 15 mol L-1 até que a solução traços de sulfetos, ou 2HgS.Hg(NO3)2 (branco).
Adicione 4 gotas de água-régia(1) e aqueça para
torne-se fortemente básica, verifique
com papel indicador. Uma coloração dissolver o ppt. Dilua com cerca de 1 mL de água e
centrifugue se não estiver claro. Descarte o ppt.
azul intensa na solução indica a
presença de Cobre. Centrifugue e Adicione à solução algumas gotas de SnCl2. A
formação de precipitado branco que se torna
separe, mesmo que não veja ppt.
cinza indica presença de Hg. (II).
(2) estanito de sódio: em um tubo vazio, colocar uma gota de sol. SnCl2 e adicionar NaOH 5 mol L-1,
gota a gota. Forma um ppt de Sn(OH)2, continue adicionando NaOH até que o ppt redissolva.
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Reações envolvidas:
Identificação do Hg 2+
A redução com cloreto estanoso, produzindo um precipitado branco que passa a cinza identifica o Hg:
Identificação do Bi3+
Bi2S3 dissolve em HNO3 e a adição de NH3 identifica o Bi pela formação de ppt cinza:
Identificação do Cu2+
CuS dissolve em HNO3 e a adição de amônia identifica o Cu pela formação de complexo solúvel azul:
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Testes que devem ser feitos na Solução 2.2 (podem ser feitos diretamente na
solução original)
Adicionar em um copo de béquer 3 gotas da solução teste, cerca de 10 gotas de HCl 6 mol L-1 e uma
pequena quantidade de Zn em pó.
Encher um tudo de ensaio com água gelada, e molhar externamente o tubo na solução do béquer. Em
seguida, passar este tubo no bico de Bunsen.
Em um tubo de ensaio, adicionar 1 gota da solução original + 9 gotas de H2O + 1 gota de H2SO4
diluído + Zn metálico em pó.
Tampar o tubo de ensaio com algodão e cobrir com papel de filtro umedecido com AgNO3 (prender
com elástico) e deixar na estante na capela!
mancha escura
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GRUPO III: Fe3+, Al3+, Cr3+, Mn2+, Ni2+, Co2+, Zn2+
Tabela 1 – Constantes de solubilidade (Ks) dos hidróxidos e sulfetos dos cátions do Grupo III
Hidróxidos Cor pptado Ks Sulfetos (cor) Ks
Fe(OH)3 ferrugem 4,0 x 10 -38 FeS 6,3 x 10-18
Al(OH)3 branca 1,3 x 10-33 Al2S3 2,0 x 10-7
Cr(OH)3 verde/cinza 6,3 x 10-31 ---------- ----------
MnO(OH)2 branca/marrom 1,9 x 10-13 MnS (rosa) 2,5 x 10-10
Ni(OH)2 verde 2,0 x 10-15 NiS (preta) 3,2 x 10-19
Co(OH)2 rosa 1,6 x 10-15 CoS (preta) 4,0 x 10-21
Zn(OH)2 branca 1,2 x 10-17 ZnS (branca) 1,6 x 10-24
Fe 3+ , Al 3+ , Cr 3+ , Mn 2+ , Ni 2+ , Co 2+ , Zn 2+
NH4Cl 3 mol L-1, NH3 conc.
CoS, NiS Zn 2+
HCl, NH3
:2
Al(OH)3 (CH3COO)2Pb HNO3 conc. Fe(CN)63-
PbCrO4 K2Zn3[Fe(CN)6]2
:2
NaBiO3,
KSCN 1 mol L-1
HNO3
NH4SCN NH3 6 mol L-1,
MnO4- Fe(SCN)63- Álcool amílico Dimetilglioxima
Co(SCN)42- Ni(HDMG)2
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ANÁLISE DOS CÁTIONS DO GRUPO III
Em caso de análise sistemática de solução problema, a partir da qual já foram separados e
identificados os cátions dos grupos I e II, a tioacetamida deve ser eliminada antes da precipitação do
grupo III, através do procedimento abaixo:
1. Transferir para um cadinho de porcelana 3 mL (60 gotas) da solução resultante da precipitação do
grupo II (solução 2.1). Evaporar na chapa de aquecimento até quase secura, adicionar 10 gotas de
ácido nítrico concentrado e evaporar novamente até quase secura. Repetir a adição e evaporação do
ácido. Dissolver o que sobrou no cadinho com 1 mL (20 gotas) de água e continuar a partir do item 2.
OU:
Em caso de análise de solução contendo somente o grupo III, pipetar 2 gotas de cada solução dos
cátions dos subgrupos IIIA e IIIB e seguir o procedimento de a partir do item 2, abaixo:
Subgrupo III A:
3: Lavar o precipitado 3.1 com 20 gotas de água + 1 gota de NH3 conc. + 1 gota de NH4Cl 3,0 mol L-
1
. Centrifugar e descartar o líquido de lavagem.
4: Adicionar ao ppt 20 gotas de NaOH 5 mol L-1 e cerca de 2 gotas de H2O2 3%. Ferver suavemente até
cessar o desprendimento de O2. Centrifugar e separar o sobrenadante do ppt.
Precipitado 3.2: pode conter Fe(OH)3 e MnO(OH) 2.
Solução 3.2: pode conter Al(OH)3 e CrO42-.
5: Lavar o precipitado 3.2 com 20 gotas de H2O e centrifugar. Descartar a água de lavagem. Dissolver
em 20 gotas de HNO3 6,0 mol L-1 e adicionar 2 gotas de H2O2 3%. Aquecer para eliminar o excesso de
H2O2 e dividir em duas partes, (a) e (b):
(a) adicionar 3 gotas de sol. KSCN. Cor vermelho-sangue (que desaparece depois de alguns minutos)
indica a presença de Fe.
(b) diluir com 20 gotas de água, juntar 10 gotas de HNO3 conc. e 1 ponta de espátula de bismutato de
sódio sólido. Coloração púrpura indica a presença de MnO4-.
Subgrupo III B:
7: Ao sobrenadante do item 2 (solução 3.1), adicionar 20 gotas de TAA 1,0 mol L-1 e aquecer durante
5 min. Acrescentar + 4 gotas de TAA e aquecer por + 3 min. Centrifugar e separar o sobrenadante do
ppt.
Precipitado 3.3: CoS, ZnS e NiS.
Solução 3.3: pode conter os cátions dos grupos IV e V, caso contrário desprezá-lo.
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8: Lavar o precipitado 3.3 com 20 gotas de NH4Cl 3,0 mol L-1, centrifugar e descartar a solução de
lavagem. Juntar ao precipitado 20 gotas de água e 4 gotas de HCl 3,0 mol L-1. Centrifugar e separar o
sobrenadante do ppt.
Precipitado 3.4: CoS e NiS.
Solução 3.4: Zn 2+ (pode conter também Mn 2+ ).
9: Solução 3.4: aquecer a solução no tubo de centrífuga aberto em banho-maria fervendo para eliminar
restos de H2S. Testar pelo odor, até não sentir mais o cheiro de sulfeto, deve levar mais de 5 min.
(Enquanto aguarda, faça a etapa 10). Adicionar 5 gotas de NaOH 6 mol L-1. A formação de ppt pode
ocorrer se o sulfeto não tiver sido totalmente eliminado. Nesse caso, centrifugar e molhar a ponta de
um bastão com o sobrenadante e em seguida em papel de ditizona. Coloração púrpura indica a
presença de zinco.
10: Ao precipitado 3.4, adicionar 10 gotas de HNO3 16 mol L-1 (conc.) e aquecer até dissolver.
Resfriar e neutralizar com NaOH 6 mol L-1. A neutralização deve ser feita aos poucos, adicionar
primeiro 10 gotas e testar com papel indicador, mais 5 gotas e testar. Se a solução ainda estiver ácida,
adicione, gota a gota, uma solução diluída de NaOH (1 gota de NaOH 6 mol L-1 + 10 gotas de água,
preparada em outro tubo de ensaio), até pH neutro ou levemente básico. Se a solução ficar muito
alcalina (pH acima de 8), prepare em outro tubo uma solução diluída de HNO3 (1 gota de ácido + 10
gotas de água) e adicione essa solução, gota a gota, testando o pH, até solução neutra ou levemente
alcalina.
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QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
RESUMO:
Em um parágrafo, resumir todo o relatório, isto é, descrever o objetivo e a justificativa da experiência,
o sistema a ser medido, as propriedades medidas e as técnicas utilizadas. Citar os resultados mais
relevantes, os pontos principais da discussão e a conclusão. Não vai nenhuma informação que não
tenha sido citada no corpo do relatório. Não se coloca referência no resumo, a não ser que seja um
resumo para trabalho a ser apresentado em congresso, que normalmente pede.
4- CONCLUSÃO (ÕES): Descrever a(s) conclusão(ões) que pode(m) ser tirada(s) da experiência.
Não confundir conclusão com discussão. Em geral, a conclusão está relacionada com o objetivo
descrito no item 1. Não vai nenhuma informação que não tenha sido citada no corpo do relatório. Não
se coloca referência na conclusão.
(1) West, W. C. (Ed) Handbook of Chemistry and Phisics, 46ª ed. The Chemical Rubber Co., Ohio, p. E-
142, 1966.
(2) Lajunem, L. H. J., Spectrochemical Analysis by Atomic Absorption and Emission, The Royal Society
of Chemistry, Cambridge, p. 52, 1992.
(3) Bolshov, M. A., Rudnev, S. N., Hutsch, B., J. Anal. Spectrom., 7, 1, 1992.
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Prática 1:
Aferição de vidraria
Temperatura:
A capacidade de uma vidraria volumétrica varia com a temperatura. O coeficiente de dilatação
volumétrica do vidro varia aproximadamente de (10 a 30) x 10-6 ºC-1. A temperatura da água usada
para aferição da vidraria volumétrica deve ser medida com precisão de 0,1 ºC. Se a temperatura de
uso for diferente daquela empregada na aferição, a correção deve ser feita, utilizando a fórmula
apresentada no item Resultado.
Limpeza da vidraria:
Falha na limpeza da superfície interna de uma vidraria pode aumentar o erro na medida do volume
contido ou transferido, como consequência de dois defeitos: molhamento incompleto da superfície do
vidro ou raio de curvatura do menisco aumentado, devido à redução da tensão superficial da água
causada por contaminação da superfície do vidro.
A limpeza de vidraria deve ser feita com uma solução aquosa de detergente especial para uso em
laboratório (Extran), agitando vigorosamente e, se necessário, utilizando uma escova. Enxaguar pelo
menos 5 vezes com água e 3 vezes com água destilada ou deionizada. Se a vidraria ainda não estiver
suficientemente limpa, pode ser deixada de molho de um dia para o outro com uma solução ácida
(HNO3 1% ou HCl 1:1). Após, lavar várias vezes com água destilada ou deionizada.
Nota: Não é recomendado secar vidraria volumétrica à temperatura acima de 60 ºC por causa
da dilatação do vidro, que altera o volume do equipamento.
Ajuste do menisco:
O menisco deve estar posicionado de maneira que a sua parte inferior tangencie horizontalmente a
parte superior da linha de referência (ver apostila de laboratório de Química Geral). A linha de visão
do operador deve estar na altura do menisco. A maior fonte de erros experimentais associados à
determinação do volume ocorre no ajuste do menisco, que depende do cuidado do operador!
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Procedimento:
Todos os ensaios devem ser realizados em uma sala cuja temperatura se mantenha constante,
admitindo-se uma variação de no máximo 1 ºC durante a sua realização. Todo o material utilizado
(vidraria, frascos de pesagem, água) deve estar à temperatura ambiente. Deve ser medida a temperatura
da água antes e depois da execução do ensaio.
Resultado:
O volume exato do equipamento volumétrico normalmente é expresso como o volume contido ou
transferido na temperatura de referência de 20 oC. Para tanto, a massa de água correspondente deve ser
corrigida e convertida no valor do volume a 20 oC.
A massa de água pesada por diferença em cada procedimento (a ou b) é a massa aparente da água
(a) contida no ou (b) transferida do equipamento volumétrico. Essa massa de água precisa ser corrigida
em relação ao empuxo do ar e à diferença de temperatura em relação à temperatura de referência (20
o
C). Assim, a massa aparente de água pesada deve ser corrigida, considerando os seguintes fatores: a
densidade da água e do ar (para desconto do empuxo) na temperatura de aferição e a expansão térmica
do vidro na temperatura de aferição em relação à de referência. As correções são feitas usando a
seguinte fórmula:
Onde:
V20: volume na temperatura de referência (20 ºC).
mc: massa da vidraria volumétrica com água, em g.
mv: massa da vidraria volumétrica vazia, em g.
A: massa específica do ar, em g mL-1, na temperatura de medida (Tabela 1).
: massa específica da água, em g mL-1, na temperatura de medida (Tabela 2).
: coeficiente volumétrico de expansão térmica do material da qual é feita a vidraria, em ºC-1 (ver
Tabela 3).
T: temperatura da água usada no ensaio, em ºC.
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Calcular a média ± desvio-padrão. O volume aferido, a 20 oC, deve ser anotado na própria vidraria
ou em local apropriado para o registro, para uso futuro.
Quando a vidraria volumétrica for utilizada à temperatura (T2) diferente da temperatura de
referência (T1), o seu volume a “T2” (Vt2) deve ser calculado, a partir do volume a “T1” (VT1, volume
aferido a 20 oC) e do coeficiente de expansão térmica do material da vidraria, pela equação:
15 1,125 1,137 1,149 1,161 1,173 1,185 1,197 1,210 1,222 1,234 1,246 1,258
16 1,121 1,133 1,145 1,157 1,169 1,181 1,193 1,205 1,217 1,230 1,242 1,254
17 1,117 1,129 1,141 1,153 1,165 1,177 1,189 1,201 1,213 1,225 1,237 1,249
18 1,113 1,125 1,137 1,149 1,161 1,173 1,185 1,197 1,209 1,221 1,233 1,245
19 1,109 1,121 1,133 1,145 1,157 1,169 1,181 1,193 1,205 1,217 1,229 1,241
20 1,106 1,118 1,129 1,141 1,153 1,165 1,177 1,189 1,201 1,213 1,225 1,236
21 1,102 1,114 1,126 1,137 1,149 1,161 1,173 1,185 1,197 1,208 1,220 1,232
22 1,098 1,110 1,122 1,134 1,145 1,157 1,169 1,181 1,193 1,204 1,216 1,228
23 1,094 1,106 1,118 1,130 1,141 1,153 1,165 1,177 1,189 1,200 1,212 1,224
24 1,091 1,102 1,114 1,126 1,138 1,149 1,161 1,173 1,185 1,196 1,208 1,220
25 1,087 1,099 1,111 1,122 1,134 1,145 1,157 1,169 1,181 1,192 1,204 1,216
26 1,083 1,095 1,107 1,118 1,130 1,142 1,153 1,165 1,177 1,188 1,200 1,212
27 1,080 1,091 1,103 1,115 1,126 1,138 1,150 1,161 1,173 1,184 1,196 1,208
28 1,076 1,088 1,099 1,111 1,122 1,134 1,146 1,157 1,169 1,180 1,192 1,204
29 1,073 1,084 1,096 1,107 1,119 1,130 1,142 1,153 1,165 1,176 1,186 1,200
30 1,069 1,081 1,092 1,104 1,115 1,126 1,138 1,150 1,161 1,172 1,184 1,196
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TABELA 2: Massa específica da água (), em g mL-1.
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Prática 2: Determinação Gravimétrica de Níquel em Aço
Soluções:
1. Dimetilglioxima, 1% (m/v): Dissolva 10 g de dimetilglioxima em 1 L de etanol.
2. Ácido tartárico 15% (m/v): Dissolva 150 g de ácido tartárico em água para 1 L de solução. Se a
solução não estiver translúcida, filtre-a antes de utilizar.
Procedimento:
Partindo da amostra sólida (aço):
Pese (com precisão de 0,1 mg) amostras de aço em béqueres individuais de 400 mL. Na capela,
dissolva a amostra em cerca de 50 mL de HCl 6 mol L-1, sob aquecimento brando. Adicione 15 mL de
HNO3 6 mol L-1 e ferva moderadamente para eliminar quaisquer óxidos de nitrogênio que possam ter
sido produzidos. Dilua com água até cerca de 200 mL e aqueça até fervura. Deixe esfriar.
Adicione à solução da amostra (diluída a 200 mL) 8 gotas do indicador vermelho de metila (ou
metilorange, é vermelho em meio ácido e laranja em meio básico). Adicione cerca de 30 mL de ácido
tartárico 15% e NH3(aq) concentrada suficiente para produzir um odor fraco de amônia nos vapores
sobre as soluções (Nota 1); então adicione mais 1 a 2 mL de NH3. Se a solução não estiver translúcida
(sem precipitado) nesta etapa, siga os procedimentos da Nota 2.
Acidifique as soluções com HCl (até não sentir odor de NH3), aqueça entre 60 °C e 80 °C, e
adicione cerca de 20 mL da solução de dimetilglioxima 1%. Sob agitação vigorosa, adicione NH3 até
que um leve excesso apareça (odor fraco de NH3) e mais 1 a 2 mL adicionais.
Deixe o precipitado digerindo na chapa por 30 a 60 min. Resfrie e filtre no cadinho já limpo e
pesado: Limpe e marque um cadinho de vidro sinterizado com porosidade média. Seque-o em estufa a
110 °C, durante pelo menos uma hora, até massa constante.
Filtre o precipitado a vácuo no sistema a ser demonstrado, cuidando para não perder parte do ppt.
Lave os sólidos com água até a ausência de Cl- na água de lavagem (Nota 3). Seque os cadinhos
com seus conteúdos na estufa, até massa constante a 110 °C. Anote a porcentagem de níquel na
amostra. O precipitado seco tem a composição Ni(C4H7O2N2)2 (288,92 g mol-1).
Notas:
1. O excesso de NH3 é reconhecido pelo odor: leve, com a mão, os vapores até seu nariz.
2. Se houver formação de ppt de Fe (Fe2O3 ou Fe(OH)3) pela adição de NH3, acidifique a solução com
HCl, adicione mais ác. tartárico e neutralize novamente. Remova o sólido por filtração, lave com NH3
diluído e com solução aquecida de NH3/NH4Cl. As lavagens devem ser adicionadas ao filtrado.
3. A presença de Cl- é indicada pela precipitação com prata. Colete algumas gotas da água de lavagem,
acidifique com HNO3 e adicione 1 ou 2 gotas de AgNO3 0,1 mol L-1.
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Prática 3: Determinação da alcalinidade de uma amostra de água mineral
Obs.: Resolva o exercício 3 da lista no final da apostila antes da aula.
Procedimento:
ATENÇÃO! A bureta não deve ser tirada do seu suporte! Terminada a titulação, o ácido que
sobrou na bureta deve ser descartado e a mesma deve ser lavada só por dentro, com água destilada.
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Prática 4: Determinação da acidez do leite
Obs.: Resolva os exercícios 4, 5 e 6 da lista no final da apostila antes da aula.
É difícil obter NaOH sólido em alto grau de pureza. Além disso, por ser muito higroscópico e a
solução resultante absorver CO2, não pode ser padrão primário. Para a maioria dos usos, a quantidade
de carbonato presente no NaOH (1-2%) pode ser desconsiderada no preparo da solução de soda.
Procedimento:
Calcular a massa de NaOH (s) necessária para o preparo de 250 mL de solução. Pesar em um vidro de
relógio ou em um copo de béquer. Dissolver com um pouco de água e diluir até 250 mL. Em seguida,
estocar em frasco de plástico. Rotular o frasco com as informações mais relevantes: fórmula,
concentração, analista, data de preparação.
Pipetar 20 mL, com pipeta volumétrica aferida, do HCl padronizado na aula anterior para um
frasco erlenmeyer de 250 mL, adicionar 2 gotas de fenolftaleína, cerca de 50 mL de água deionizada e
titular até a viragem do indicador. Repetir com mais duas alíquotas. Determinar o erro devido a
viragem do indicador, simulando uma titulação com 75 mL de água e 2 gotas de indicador. Efetuar os
cálculos para a determinação da concentração exata da solução de NaOH.
Atenção! A bureta não deve ser tirada do seu suporte! Terminada a titulação, o ácido que sobrou na
bureta deve ser descartado e a mesma deve ser lavada com água destilada só por dentro.
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Prática 5: VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO - DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM
ÁGUA DO MAR PELO MÉTODO DE MOHR
O método de Mohr propõe a determinação da concentração de íons cloreto com titulação com
nitrato de prata, utilizando cromato de potássio como indicador. A titulação de Cl- com íons Ag+
produz um precipitado branco de cloreto de prata. Depois de precipitado todo Cl- na forma de AgCl, o
primeiro excesso de prata irá reagir com os íons cromato, formando um precipitado vermelho de
cromato de prata, conferindo uma cor levemente alaranjada ao precipitado, que sinaliza o ponto final
da titulação.
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Prática 6: DETERMINAÇÃO DA DUREZA DE UMA AMOSTRA DE ÁGUA MINERAL
Reagentes:
Solução de EDTA 0,01 mol L-1; solução tampão de cloreto de amônio-hidróxido de amônio pH 10;
NaOH em pastilhas; indicadores negro de eriocromo T e murexida.
Procedimento:
Atenção! A bureta não deve ser tirada do suporte! Terminada a titulação, a solução restante na
bureta deve ser descartada e a mesma ser lavada só por dentro, passando água destilada várias vezes.
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Laboratório de Química Analítica A – Exercícios
3) Calcule o volume de ácido concentrado empregado para o preparo de uma solução 0,1 mol L-1.
Dados: massa molar do HCl = 36,46 g mol-1; densidade do HCl concentrado = 1,19 g cm-3; teor
de HCl = 36,5% p/p.
O excesso de ácido requereu 39,96 mL de solução de NaOH 0,1004 mol L-1 para sua titulação
completa até o ponto final. Encontre a % p/p de calcita no calcário.
6) Uma solução de NaOH foi padronizada pela titulação de uma quantidade conhecida de
hidrogenoftalato de potássio (PM 204,233 g mol-1), padrão primário, segundo a reação:
O NaOH foi então usado para encontrar a concentração de uma solução de H2SO4:
(a) A titulação de 0,824 g de hidrogenoftalato de potássio requer 38,314 g da solução de NaOH para
atingir o ponto final. Calcule a concentração de NaOH, em mol L-1.
(b) Uma alíquota de 10,00 mL de uma solução de H2SO4 requer 57,911 g da solução de NaOH para
atingir o ponto final com fenolftaleína. Calcule a concentração do H2SO4.
7) 0,2386 g de uma amostra que contém apenas NaCl e KBr foi dissolvido em água e consumiu
48,40 mL de uma solução de AgNO3 0,04837 mol L-1 para a titulação completa de ambos haletos
(formando AgCl(s) e AgBr(s)). Calcule a % de Br na amostra sólida.
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8) 30,00 mL de uma solução contendo uma quantidade desconhecida de I- foram tratados com
50,00 mL de uma solução 0,3650 mol L-1 de AgNO3. O AgI(s) precipitado foi separado por
filtração, e o filtrado (adicionado de Fe3+) foi titulado com uma solução de KSCN 0,2870 mol L-1.
Quando 37,60 mL foram adicionados, a solução tomou-se vermelha. Quantos miligramas de I- estão
presentes na solução original?
10) Quantos mL de uma solução 0,0500 mol L-1 de EDTA são necessários para reagir com 50,0 mL
de uma solução 0,0100 mol L-1 de Ca2+? E com 50,0 mL de uma solução 0,0100 M de Al3+?
11) 50,00 mL de uma amostra contendo Ni2+ foram tratados com 25,00 mL de uma solução 0,0500
mol L-1 de EDTA para complexar todo o Ni2+ e deixar um excesso de EDTA em solução. O excesso
de EDTA foi então titulado de volta, precisando de 5,00 mL de uma solução 0,0500 mol L-1 de
Zn2+. Qual é a concentração de Ni2+ na solução original?
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