Conteudo 5
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Leituras Obrigatórias:
PAPALIA, E. D.; OLDS, S. W. & FELDMAN, R. D. Habilidades Motoras in Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2006 (cap.
9 e 10)
CASTRO, L. R. de Introdução: Infância e Adolescência hoje in Infância e Adolescência na Cultura de Consumo. Rio de Janeiro: Editora
1. DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Quando passamos perto de uma escola de ensino fundamental e os alunos estão no intervalo, podemos observar uma grande quantidade
de crianças, de todas as formas e de diferentes tamanhos. Crianças altas, baixas, fortes e magras. É possível constatar que as crianças
Em relação ao desenvolvimento físico, o corpo cresce continuamente durante os anos escolares e as habilidades motoras melhoram
notavelmente. No entanto, esse desenvolvimento acontece de forma menos rápida que nos períodos anteriores. No tocante à habilidade
motora, na maioria dos casos, os meninos são mais fortes, em parte devido à expectativa e experiências culturais.
Considerando a questão da habilidade física, ela vai se tornando cada mais desenvolvida: as crianças ficam mais fortes, rápidas e bem
coordenadas.
É uma fase em que a criança se torna mais autônoma nas tarefas diárias e se envolve em várias atividades motoras em função das
melhorias na manutenção do equilíbrio, no controle postural, na coordenação e na precisão dos movimentos.
O conhecimento dos limites do próprio corpo, ou seja, do esquema corporal vai sendo possível à medida que as crianças experimentam os
movimentos e desafiam suas próprias capacidades físicas.
Por volta dos 10 anos, através de um treinamento mais específico, por exemplo, tocar um instrumento musical, a criança pode atingir a
um nível de execução elevado.
A taxa de mortalidade neste período é a mais baixa de todo ciclo vital, porque a duração de infecções respiratórias e outros problemas
tende a diminuir bastante. Por outro lado, a obesidade é cada vez mais comum, principalmente nas crianças norte-americanas.
A visão é aperfeiçoada e menos de 16% das crianças nessa fase apresentam problemas de visão ou audição.
O destaque neste período é quanto aos acidentes, que acabam sendo a principal causa da morte (casa, automóveis, etc.),
Geralmente, os meninos são levemente maiores, no início dessa fase, enquanto que as meninas passam pelo surto do crescimento
adolescente, mais cedo e tendem a ser maiores que os meninos, ao final deste período
Nesta direção, os processos biológicos ligados à puberdade (sobretudo, o desenvolvimento das características sexuais secundárias)
podem aparecer nas meninas a partir dos nove anos e para os meninos a partir dos 11 anos.
Considerando o exposto, a preocupação ou o cuidado com a nutrição e prática de esportes adequada é relevante nessa faixa etária.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos discutidos.
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2) Faça uma pesquisa sobre a “Síndrome do Fofão”, fenômeno presente na terceira infância e que atualmente é uma tendência mundial, e
Durante a terceira infância, o desenvolvimento motor continua o seu processo de aperfeiçoamento, as capacidades físicas são testadas e
(a) As habilidades que exigem menor destreza e são menos complexas se mostram mais evidentes nas meninas. Isso demonstra que as
mulheres são mais propensas a atividades delicadas, pois sua constituição física é naturalmente mais frágil.
(c) O brincar impetuoso, que envolvem movimentos vigorosos de lutas, chutes e perseguições são típicos da 3ª Infância, dado as
(d) As expectativas culturais possuem forte influência sobre as escolhas das atividades que meninos e meninas fazem, principalmente
(e) O ato de brincar contribui para o desenvolvimento das habilidades motoras, mas é essencial também para a ampliação das relações
sociais da criança.
A alternativa (A) é incorreta porque as pesquisas indicam que as meninas são superiores na precisão de movimentos, isto é, aqueles que
exigem destreza. O fato da concepção de que as mulheres são mais propensas a atividades delicadas, pois sua constituição física é
naturalmente mais frágil, é sócio-cultural e as pesquisas atuais não corroboram tais visões.
2. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
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Minha filha de 09 anos estuda em um colégio privado, relatou recentemente os incômodos que um coleguinha de classe e do transporte,
provoca diariamente. Estou consciente de que este tipo de comportamento é muito comum dentro dos colégios. Mas o relato me
incomodou muito, pois acredito que esta pratica deve ser coibida de toda forma. Em uma outra situação, dois anos atrás, a coordenadora
pedagógica, numa tentativa de minimizar a situação e seus efeitos, tentou me fazer entender que a minha postura é que era super-
protetora, pois minha criança é filha única. Não aceitei claro, pois apesar desta condição, ensino ética e respeito ao próximo, dentro e
fora de casa. Estou pensando em orientar a minha filha a gravar estas situações, e com provas, exigir que o colégio se posicione e não
admita esta prática. Gostaria de saber o seguinte, além de recorrer ao colégio, por quem mais eu poderia ser assistida neste tipo de
situação? Secretaria da Educação? Afinal, pretendo me preparar quanto à possibilidade do colégio manter a posição anterior,
menosprezando a situação e ainda me dizer, sem rodeios que meu problema era excesso de ansiedade... (depoimento de uma mãe)
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Como nesta fase a vida escolar ocupa o papel central, a criança é denominada, muitas vezes, como criança escolar.
A criança de sete anos começa a se liberar de seu egocentrismo social e intelectual, é o início da construção lógica, isto é, a capacidade
da criança de estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vista diferentes. No plano cognitivo, isto significa o
surgimento de uma nova capacidade intelectual da criança, as operações, ou seja, ela consegue realizar uma ação física ou mental
dirigida para um objetivo e revertê-la para seu início. No entanto, esse domínio sobre as operações só ocorre quando se referem às coisas
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A criança por volta dos 6 – 7 anos, começa a entender causa e efeito, seriação, inclusão de classe, entre outros. Fica mais fácil neste
Por volta dos 9 aos 11 anos, sua capacidade de considerar perspectivas múltiplas aumenta, bem como os seus recursos mnemônicos.
Pode-se afirmar que algumas das atuais características cognitivas das crianças nesta fase são: não confunde seu ponto de vista com o do
outro (conexão entre as idéias e justificativas); compreende o jogo no sentido coletivo: ser bem sucedido; apresenta o início de uma
reflexão ou discussão interiorizada e uma moral de cooperação e autonomia.
No plano afetivo, nesse período há a aparição de novos sentimentos morais tais como, uma moral autônoma baseada no respeito mútuo,
a honestidade, o companheirismo, a justiça (fundada na igualdade estrita e que leva mais em conta as intenções e circunstâncias de cada
um do que a objetividade das ações) e, sobretudo, há uma organização da vontade, que leva a uma melhor integração do eu e uma
regulação da vida afetiva, levando a criança a balizar, por exemplo, o dever de estudar e a vontade de jogar bola.
Com relação à linguagem, pode-se observar que a compreensão da sintaxe e da estrutura da sentença torna-se mais sofisticada. A fala
privada (egocêntrica) tende a diminuir gradativamente.
Considerando, portanto, todo esse processo desenvolvimental descrito acima, a criança nesta fase, torna-se capaz de jogar os jogos de
regra, consegue compreender e respeitar as regras, como as de um jogo de futebol. A cooperação levou-a a abandonar o seu
egocentrismo e, assim, as regras e as normas são concebidas como válidas e verdadeiras, desde que sejam aceitas e respeitadas por
todos.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos discutidos.
2) Pesquise sobre o Bullying no ensino fundamental, da 6.ª até a 9.ª série. Procure identificar quais são os alunos que mais propensos a
praticar e a sofrer Bullying, que ações as escolas têm praticado para enfrentá-lo e se essas ações têm sido efetivas.
O desenvolvimento cognitivo neste período é caracterizado pelo o domínio sobre proposições ou reflexões que se referem às coisas
Porque
A capacidade de reflexão que se inicia ou a capacidade de considerar os vários pontos de vista simultaneamente ou, ainda, recuperar o
passado e antecipar o futuro são possíveis somente a partir das situações vivenciadas pelas crianças.
e) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A alternativa correta é a letra (A). Justificativa: o domínio sobre proposições e reflexões de questões inatuais e as antecipações ingênuas
são características da próxima fase, adolescência. Nesta fase, o pensamento é operatório concreto porque está atrelado à própria
3. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
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- Os mass media pedagogizam, diferentemente do apelo à autoridade e à tradição, através do apelo ao consumo e do apelo ao
- A nova pedagogia dos meios de comunicação em massa concorrem com a autoridade e experiência de mães e pais.
- A maioria das crianças e adolescentes de hoje encontram oportunidades para assistir televisão ou fazer uso da internet, o que indica
Tais resultados nos levam a pensar sobre o uso das ferramentas tecnológicas no mundo contemporâneo.
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O desenvolvimento do eu, nesse período, é marcado por um auto-conceito cada vez mais abstrato focalizado em qualidades internas do
que ligado à aparência externa. A descrição que as crianças fazem das outras pessoas também obedecem a essa tendência. Portanto, os
conceitos de si mesmas agora são mias amplos e abrangentes – supera a definições próprias de tudo ou nada. As descrições mais
equilibradas, por exemplo: “na escola me sinto inteligente em artes e estudos sociais; mas me sinto burra em ciências”.
Aparece um juízo global de autovalia, a opinião da criança sobre sua própria competência que dependerá de fatores como:
Neste período, as crianças costumam passar menos tempo com os pais; no entanto, esta permanece a relação mais importante. É preciso
destacar que a cultura influência nos relacionamentos, nos papéis e na importância da família.
A criança descobre que a aceitação ou rejeição social depende de suas realizações. Essas experiências, por sua vez, influenciam a
formação do autoconceito.
Pais e crianças dividem o poder – os pais supervisionam, mas as crianças tomam decisões a todo momento, o que se chama de co-
A instalação de um processo cooperativo só tem êxito se pais e crianças se comunicarem com clareza.
Quanto a fatores como família e finanças, pode-se afirmar que a estrutura familiar, a atmosfera econômica, o relacionamento dos pais e
seus respectivos trabalhos têm efeitos diretos sobre a criança, podendo gerar um ambiente favorável ou não.
No que diz respeito à estrutura familiar, hoje encontramos várias tipos, entre elas: monoparentais; pais divorciados, pais homossexuais.
De acordo com Papalia & Olds e Feldman, as crianças se saem melhor quando são de famílias tradicionais ou intactas, com atmosfera
familiar positiva.
Quanto aos aspectos sócio-econômicos, pode-se salientar que os papéis e responsabilidades em sociedades não-industrializadas são mais
significativos e mais estruturados durante toda a vida do que nas sociedades industrializadas.
As relações com companheiros e amizades nesta fase, são mais profundas e estáveis, refletindo o desenvolvimento emocional e
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Com relação às brincadeiras, Papalia & Olds e Feldman (2006) afirmam que elas parecem ser universais e, geralmente ocorre uma
mudança, dos 7 aos 11 anos, as brincadeiras passam de impetuosas (lutas, golpes, perseguições) para brincadeiras com regras
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos discutidos.
2) Faça uma pesquisa sobre a influência dos jogos e uso da internet no desenvolvimento da terceira infância. Levante os aspectos
positivos e negativos e pense nas prováveis maneiras de enfrentamento de algumas das questões negativas encontradas.
As crianças na terceira infância ainda necessitam de brincar, pois isto ajuda em seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, que,
I- Ocorre a emergência do senso de identidade e de auto-reconhecimento físico, bem como se inicia o processo de auto-regulação e as
crianças começam a controlar seu comportamento para conformarem-se com as expectativas externas.
II- Se encontra numa etapa transicional de co-regulação; pais e crianças dividem o poder – os pais supervisionam, mas as crianças
III- A criança descobre que a aceitação ou rejeição social depende de suas realizações. Essas experiências, por sua vez, influenciam a
formação do autoconceito.
Responda:
c) I e II estão corretas
A alternativa correta é (B), apenas II e III estão corretas. A alternativa I é incorreta porque dia respeito ao processo de auto-regulação
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Um programa de uma TV educativa explora a curiosidade das crianças a respeito das profissões.
"quando eu crescer quero me formar em medicina..............." Loyane Ohana, 11 anos (Sobradinho, BA)
"quando eu crescer eu quero ser professor porque é legal " Paulo, 9 anos (Dores do Indaiá, MG)
Nesta fase, a criança nesta fase vive o que Erikson denomina de Competência (Diligência) versus Inferioridade. Este é o quarto estágio
psicossocial e é no ambiente escolar que a criança fica mais exposta às novas influências sociais.
Como Freud, Erikson afirma que este período é emocionalmente silencioso, uma fase em que a criança parece ficar pronta
para se dedicar a determinadas tarefas e habilidades e se esforça para dominar os valores de sua cultura. Baseando-se no
seu grau de sucesso, as crianças se julgam ativas ou inferiores, ou seja, competentes ou incompetentes, produtivas ou
fracassadas, vencedoras ou perdedoras.
Portanto, a escola e os esportes são cenários para a aprendizagem de habilidades intelectuais e motoras, e a interação com os pares
proporciona um espaço para o desenvolvimento de habilidades sociais. O sucesso nessas iniciativas leva à sentimentos de competência, e
segundo Erikson, a virtude desta fase é a habilidade. No entanto, algumas crianças são repreendidas, ridicularizadas ou rejeitadas em
suas iniciativas e assim, desenvolvem um sentimento de inferioridade, o que as torna incapazes de cumprir as demandas dos próximos
estágios de vida.
Na escola, a criança começa a se comparar com seus colegas e percebe suas competências em relação aos outros, esta percepção pode
produzir uma queda na sua auto-estima. No decorrer desse estágio, a auto-estima se torna mais diferenciada, quer dizer, as crianças se
É nesta perspectiva que surge a curiosidade pelo mundo do trabalho e consequentemente das profissões.
As crianças sonham com a profissão que vão seguir no futuro, isso faz parte do imaginário e do desenvolvimento infantil. As fantasias, os
modelos aprendidos na mídia, a profissão dos pais e de outras pessoas que elas admiram, inspiram seus imaginários.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos referentes à terceira infância.
2) Levante informações por meios tradicionais ou eletrônicos sobre programas de televisão e revistas de grande circulação que discutam
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I- Por volta dos seis anos, tem início a construção da identidade, sendo comum uma confusão de papéis. Questões como: O que sou?O
que serei? Sou igual aos meus pais? são levantadas e, somente quando forem respondidas, terá sido superada esta crise do ego.
II- Neste período, a criança aprende mais sobre as normas sociais e o que os adultos valorizam. Logo, as tarefas realizadas de
maneira satisfatória remetem à idéia de perseverança, recompensa à longo prazo e competência no trabalho.
III- Surge o interesse pelas profissões e a criança começa a imitar papéis numa perspectiva imatura, mas em evolução, de futuro. Por
isso, pais e professores devem estimular a representação social da criança a fim de valorizar e enriquecer sua personalidade, além de
Responda:
A alternativa correta é a letra (B). A alternativa I é incorreta porque a construção da identidade, e os seus respectivos questionamentos
(quem sou? o que sou?) são pertinentes à adolescência, que segundo Erikson pressupõe a crise Identidade x Confusão de Papéis, o que
Exercício 1:
Uma das características da amizade na terceira infância são os relacionamentos constantes, sistemáticos
e comprometidos.
Compreender esta descrição exige a avaliação de, pelo menos, dois pontos, relacionados aos dois
textos abaixo:
“Um amigo é alguém por quem a criança sente afeto e com o qual se sente bem, gosta de fazer coisas
e pode partilhar sentimentos e segredos. As crianças buscam amigos que sejam como ela: da mesma
idade, do mesmo sexo e grupo étnico, com interesses comuns.”
(HARTUP, 1992 in PAPALIA, OLDS e FELDMAN, 2006).
Trecho de uma reportagem da Revista Veja sobre o grande acesso de crianças à internet,
principalmente aos sites de relacionamento, é a atuação de criminosos sexuais: “O
terreno é fértil: em maio, pesquisa do Ibope/NetRatings constatou que, de 23 milhões de pessoas
que acessaram 43 bilhões de páginas na internet, 2 milhões tinham entre 6 e 11 anos.”
A)
o desenvolvimento cognitivo e emocional não interfere no conceito que a criança tem de amizade; e
assim fica mais difícil reconhecer quem não é amigo.
B)
jovens adultos que tiveram amigos na infância tendem a apresentar melhor autoestima e julgamentos
independentes.
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C)
desde a primeira infância a criança já apresenta condições de ter e ser amigo verdadeiro de outra
criança. Essas devem ter acesso à internet, controlado pelos pais ou educadores.
D)
não existem diferenças significativas entre meninos e meninas no desenvolvimento da amizade exceto
o fato que meninos tendem a ter mais amigos, e meninas têm amizades mais íntimas –, portanto os
dois correm riscos no uso da internet.
E)
as crianças consideradas impopulares não fazem amigos na vida real; essa característica influencia na
adaptação ao meio em que vivem e, portanto, tendem a ficar mais tempo na internet, já que esta
atividade não exige muitas habilidades sociais.
Comentários:
Exercício 2:
Abaixo está uma descrição que Tiago, menino de 11 anos, fez de si mesmo:
“Adoro futebol e jogo sempre no clube. Gosto de ser exclusivo, quando vou jogar bola tenho que ir de
uniforme completo. Preciso ter a imagem de um campeão, isso ajuda a ganhar. Acho que sou bem
insistente. Quando miro uma coisa vou até pegar. Na escola, não sou muito bom em matemática, às
vezes pego exame. Queria ter a facilidade que meu pai tem com os números! Mas adoro história e
biologia. Português também. Mas o que eu gosto mesmo é de ler, leio tudo, livro, revistas, tudo que
encontro. Também adoro jogar videogame mas minha mãe sempre implica com isso."
A)
Nesta idade, as crianças têm capacidade cognitiva de formar sistemas representacionais, que se
refletem em autoconceitos amplos e abrangentes que incorporam diferentes aspectos de sua
personalidade.
B)
A criança é capaz de comparar seu “eu” real com seu “eu” ideal, e sabe julgar o quanto satisfaz os
padrões sociais em comparação aos outros.
C)
Esta criança apresenta autoestima elevada e habilidades produtivas valorizadas pela cultura, o que
sugere que teve êxito na resolução da 4ª crise de desenvolvimento psicossocial proposta por Erikson
(produtividade versus inferioridade).
D)
Ao se descrever, esta criança foi capaz de focalizar diferentes dimensões de si mesma, não se
mantendo na auto definição de tudo ou nada.
E)
É típico desta fase valorizar a aparência física e a popularidade, bem como se preocupar com
questões de caráter filosófico-existenciais.
Comentários:
Exercício 3:
I - Nos primeiros anos de vida o controle emocional era estabelecido pelos pais ou cuidador. A partir da
terceira infância (ou meninice) a criança passa a ter condições cognitivas e emocionais para começar
a controlar, parcialmente, a si mesma.
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II - Aos 10 anos de idade a criança já tem total controle de suas emoções; não precisará mais da
supervisão dos pais.
III - A análise do desenvolvimento de uma criança em idade escolar deve focar primeiramente suas
relações com o ambiente escolar. A atmosfera familiar torna-se secundária e até mesmo
desnecessária.
IV - Desemprego, divórcio e morte dos pais podem afetar o desenvolvimento saudável da criança.
V - Atividades conjuntas entre pais e criança só são determinantes para o processo de desenvolvimento
até os 2 anos de idade.
A)
II, IV e V.
B)
I, III e IV.
C)
IV e V.
D)
II, III e V.
E)
I e IV.
Comentários:
Exercício 4:
Sobre a capacidade de categorização das crianças, Piaget afirma que durante o estágio de operações
concretas a criança utiliza o raciocínio
A)
dedutivo.
B)
abstrato.
C)
indutivo.
D)
espacial.
E)
lógico.
Comentários:
Exercício 5:
Ana tem 8 anos e adora brincar. Sua brincadeira preferida é “brincar de casinha” com uma ou duas
amigas, em que cada uma desempenha um papel: ora ela é a mãe, que faz comidinha para todos,
ora é a filha que gosta de ser paparicada ou às vezes faz birra e vai para o castigo. Ela e suas amigas
não gostam quando seu irmão mais velho (de 9 anos) quer participar, ou apenas atrapalhar a brincadeira.
Sempre falam: “homem com homem, mulher com mulher”. Às vezes surge uma discussão entre as
amigas, e sempre uma sai magoada e fica de lado. Mas no dia seguinte, já estão conversando normalmente
e programando novas brincadeiras.
No caso de Ana, através de brincadeiras de regras, ela e suas amigas experimentam situações de
aprendizagem, desenvolvendo a cognição e afetos, podendo fugir um pouco da imagem do mundo
social.
PORQUE
Pode-se afirmar que o brincar é o trabalho das crianças, contribuindo para todos os domínios do
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desenvolvimento. Brincando, as crianças estimulam os sentidos, aprendem a usar os músculos,
coordenam a visão com o movimento, adquirem domínio sobre seus corpos e novas habilidades.
É correto o afirmado em
A)
as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
B)
as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
C)
a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa.
D)
a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira.
E)
as duas asserções são falsas.
Comentários:
Exercício 6:
O ingresso na chamada terceira infância (6 aos 12 anos) carrega consigo, em meio à possibilidade e
à necessidade, o desenvolvimento do controle emocional, o aumento da compreensão e da conceituação
que a criança faz de si e do outro.
As situações abaixo descritas evidenciam três conceitos teóricos. Avalie cada relato e depois assinale
a alternativa que melhor correlaciona conceitos a cada um desses relatos.
1) “Adoro História, vou muito bem nesta disciplina, mas odeio Matemática. Fico chateada de ver as
notas das minhas amigas, mas sei que não tenho que ser boa em tudo. Danço bem e me destaco no
balé, mas isso não impede que eu seja conhecida como alguém que tem dificuldades em Matemática
e Física”.
2) “Meus pais são do sítio, da roça mesmo, e lá todo mundo da casa tem que saber plantar, semear e
colher. Saber quando é hora de regar e adubar as plantas. Eu não sabia de nada disso até pouco tempo,
mas agora eu ajudo minha família no trabalho. Não foi fácil aprender, mas sou curioso, fico lá xeretando
atrás do meu pai pra ver como ele faz. Já fiz besteiras lá, mas fui e tentei até acertar. Acho que fiquei mais
amigo deles agora e me sinto bem assim”.
3) “Minha irmã mexe em tudo o que é meu, entra no meu quarto quando não estou lá e rabisca meus
gibis e revistas de futebol. Fico muito bravo com ela, mas sei que ela ainda é pequena e não entende
essas coisas. Antes eu xingava ela, dava até vontade de bater, eu me sentia mal por pensar nisso,
mas hoje entendo que sou eu quem tem que dar um jeito. Agora quando não estou em casa meu
quarto fica fechado, ela não alcança a fechadura e assim não sinto raiva dela. Eu chego e dou pra ela
as revistas que não quero mais e acabamos até desenhando juntos. Meu pai disse que antes era eu
que rabiscava as coisas dele. Não tem como ficar bravo com ela”.
A)
(1) Sistemas representacionais, (2) produtividade versus inferioridade, e (3) desenvolvimento
emocional (empatia).
B)
(1) Autoconhecimento, (2) sistemas representacionais e (3) autocontrole.
C)
1) Autocontrole, (2) produtividade versus inferioridade e (3) desenvolvimento emocional (empatia).
D)
(1) Desenvolvimento emocional (empatia), (2) produtividade versus inferioridade e (3) autoconhecimento.
E)
(1) Sistemas representacionais, (2) produtividade versus inferioridade e (3) autocontrole.
Comentários:
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Exercício 7:
“A amizade parece ajudar as crianças a sentirem-se bem consigo mesmas, embora também seja
provável que as crianças que se sentem bem a seu próprio respeito tenham mais facilidade para
fazer amigos” (PAPALIA, 2006).
A)
Os conceitos que as crianças têm de amizade e sua forma de agir com os amigos mudam com a
idade, refletindo os desenvolvimentos cognitivo e emocional.
B)
Amigos pré-escolares brincam separados.
C)
Crianças podem ter verdadeiros amigos mesmo antes de adquirirem maturidade cognitiva para
considerar as opiniões e necessidades do outro.
D)
Crianças de 9 anos relacionam-se por meio de parcerias momentâneas.
E)
A amizade pode ter benefícios motores.
Comentários:
Exercício 8:
Para Papalia (2006), “o crescimento cognitivo que ocorre durante a terceira infância permite que as
crianças desenvolvam conceitos mais complexos de si mesmas, sua compreensão e seu controle
emocional.”
Partindo desses princípio, considere as afirmativas abaixo e avalia aquela(s) que não é compatível com ele:
I - As influências mais importantes do ambiente familiar sobre o desenvolvimento das crianças são
provenientes do clima no ambiente doméstico.
II - As crianças precisam adquirir somente as habilidades valorizadas em sua sociedade.
III - Aos 7 ou 8 anos, as crianças costumam ter internalizados a vergonha e o orgulho.
IV - Quanto ao aspecto emocional, há um crescimento em relação ao controle de emoções negativas.
A)
I.
B)
III.
C)
II.
D)
I e IV.
E)
I e III.
Comentários:
Exercício 9:
A mãe de Joana, uma criança de 8 anos, foi informada que sua filha apresenta problemas de gagueira
ao ler textos na sala de aula, o que não se repete em outros afazeres.
A)
a linguagem é um fator básico de ajustamento social. No caso, a criança pode estar desenvolvendo a
gagueira por sentir certa ansiedade ao expor-se aos colegas.
B)
Joana apresenta dificuldade na identificação de sinais e significados, o que atrapalha a sua compreensão
e percepção integral das palavras, uma vez que a linguagem é fruto de símbolos.
C)
o grupo social é bastante significativo, mas provavelmente ela apresenta um distúrbio na fala mal
desenvolvida e necessita de um atendimento fonoaudiológico, uma vez que nessa idade o desenvolvimento
da linguagem já está completo.
D)
deve ter havido algum problema no desenvolvimento da fase pré-linguística, pois o gorjeio e o balbucio
são fundamentais para toda a formação fonética da criança na medida em que desenvolvem o aparelho
fonador.
E)
uma possível questão de saúde pode estar interferindo na linguagem e isto interfere na sua autoestima,
devendo ser encaminhada a um médico especialista para verificar a origem física da gagueira.
Comentários:
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