Regulamento Da Inspecção Geral Do Trabalho
Regulamento Da Inspecção Geral Do Trabalho
Regulamento Da Inspecção Geral Do Trabalho
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Decreto nº 9/95 de 21 de Abril
O papel de relevo que é reconhecido à Inspecção de Trabalho, nomeadamente nos domínios social e
económico, terá de ser sustentado por um enquadramento legal que propicie o desenvolvimento
inserida.
várias questões que se suscitam no mundo do trabalho é uma exigência a que urge dar resposta
imediata.
do interesse em que o trabalho seja efectuado dentro dos parâmetros estabelecidos, de modo a
O sistema de inspecção agora proposto foi elaborado tendo em consideração os seguintes aspectos:
componente de segurança, higiene e saúde do trabalho; criação de uma carreira especial para o
pessoal da carreira inspectiva, atentas a especificidade das funções a exercer pelos inspectores do
trabalho; criação no órgão central da Inspecção Geral do Trabalho de uma estrutura de apoio à
da Administração pública, emprego e segurança Social (MAPESS), conforme estabelece o artigo 33º
Com este normativo passa a Inspecção Geral do Trabalho a dispor das estruturas e dos meios
adequados à prossecução das atribuições que estão descritas no artigo 19º do referido Estatuto.
Assim, nos termos das disposições combinadas da alínea h) do artigo 110º e do artigo 113º ambos
que vem anexo a este decreto e que dele faz parte integrante.
CAPÍTULO I
ARTIGO 1.º
(Natureza)
2. A Inspecção Geral do Trabalho, tem por objectivo fundamental informar e orientar os sujeitos da
para a Segurança Social assegurar o seu cumprimento efectivo e propor as medidas necessárias à
assegurar.
3. A Inspecção Geral do Trabalho, no exercício da sua acção é dotada de autonomia técnico-funcional e
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
1. A Inspecção Geral do trabalho desenvolve a sua acção em todo o território nacional e em todos os
2. Para os efeitos do número anterior, considera-se empresa toda a entidade individual ou colectiva,
estatal, mista, privada ou cooperativa, que exerça uma actividade de produção, comércio ou serviços,
ARTIGO 3.º
(Atribuições gerais)
f. Contribuir para o aperfeiçoamento e efectividade da ordem jurídica que lhe incumbe assegurar,
condições de trabalho;
h. Cooperar com outros organismos oficiais na prossecução de objectivos comuns e garantir a sua
ARTIGO 4.º
(Atribuições específicas)
trabalho;
e. Assegurar o controlo das disposições relativas aos regulamentos internos das empresas;
g. Velar pelo cumprimento das normas que proíbem todas as formas de discriminação no trabalho.
a. Exercer o controlo das comunicações que as empresas hajam, por força legal de fazer à
Administração do trabalho;
b. Fazer registos e apreciar requerimentos, conceder autorizações e pôr vistos que por lei lhe
estejam atribuídos .
3. São atribuições da Inspecção Geral do trabalho no domínio das Relações Colectivas de trabalho:
a. Garantir a aplicação das disposições legais relativas à informação, consulta e participação dos
b. Assegurar o cumprimento das disposições relativas ao exercício dos direitos sindicais no interior
da empresa.
outras entidades competentes, a aplicação das disposições que regem a higiene e a segurança
e tecnologias;
dos riscos;
imediata;
a.
d. Assegurar o cumprimento das demais formalidades que venham a ser estabelecidas no âmbito da
política de emprego, bem como da formação profissional que venha a ser inserida nas competências
a. Assegurar o cumprimentos das disposições sobre inscrição na segurança social nos diversos
regime;
7. Compete ainda à Inspecção Geral do Trabalho assegurar as demais competências que por lei lhe
sejam atribuídas.
CAPÍTULO II
Organização
ARTIGO 5.º
(Órgãos e serviços)
provinciais.
a. Direcção;
c. Departamento de Inspecção;
d. Secção Técnica;
e. Secção de Expediente.
3. A estrutura orgânica dos serviços provinciais da Inspecção Geral de Trabalho, será determinada por
ARTIGO 6.º
(Direcção)
segurança Social até do fim do mês de Janeiro do ano seguinte àquele a que respeita o
notícias;
trabalho;
Trabalho;
p. Desempenhar as demais funções que por lei ou determinação ministerial lhe sejam
cometidas.
ele designado.
3. O Inspector-Geral pode delegar nos Inspectores-Gerais Adjuntos, nos Chefes de Secção e nos
dirigentes provinciais alguns dos poderes que integram a sua competência própria.
ARTIGO 7.º
monitoragem.
do Inspector-Geral;
ARTIGO 8.º
(Departamento de Inspecção)
serviços provinciais;
actividade desenvolvida;
ARTIGO 9.º
(Secção técnica)
a. Administração e Gestão;
b. Direcção Técnica;
c. Formação;
d. Documentação.
2. A Secção Técnica é coordenada por um inspector do trabalho e será constituída pelos inspectores do
(Secção de expediente)
Trabalho;
pessoal;
Geral do Trabalho.
CAPÍTULO III
Acção Inspectiva
SECÇÃO I
Princípios de actuação
ARTIGO 11.º
(Acção inspectiva)
A Inspecção Geral do Trabalho exerce uma acção fundamente de natureza preventiva, pele que lhe
compete actuar de forma pedagógica nos primeiros contactos e de forma coerciva nos subsequentes.
ARTIGO 12.º
(Acção pedagógica)
1. A Inspecção Geral do Trabalho exerce a acção pedagógica, prestando aos trabalhadores e
2. Dentro desse espírito de acção, sempre que se constatem infracções em relação às quais se
entenda preferível estabelecer prazo para a sua reparação, deverá o mesmo ser fixado, formalizado
coordenação técnico-inspectiva.
3. A concessão do prazo referido no número anterior deverá ser estabelecida em conformidade com as
ARTIGO 13.º
(Acção coerciva)
1. Os inspectores do trabalho levantarão o respectivo auto de notícia quando, no exercício das suas
funções, verificarem e comprovarem pessoal e directamente ainda que por forma não imediata,
qualquer infracção às normas sobre matéria sujeita à fiscalização da Inspecção Geral do Trabalho,
2. Os inspectores do trabalho ordenarão que lhes sejam feitas no local visitado, dentro de um prazo
determinado, as modificações necessárias para assegurar a aplicação estrita das disposições legais
respeitantes a saúde e segurança dos trabalhadores sempre que haja uma razão plausível que os
são prejudicais à saúde ou segurança dos trabalhadores, com respeito pelos formalismos indicados
que poderão ir até a suspensão total da laboração, informando o superior hierárquico, no prazo de 24
4. Sempre que se verifique a adopção de algumas das medidas previstas no número anterior, o reinício
da laboração terá de ser requerido previamente à Inspecção Geral do Trabalho salvo se o tribunal se
adopção por parte de Inspecção Geral do Trabalho de algumas medidas previstas do número
anterior.
ARTIGO 14.º
(Forma de actuação)
1. O pessoal de inspecção executará as acções de inspecção pela forma e na medida que lhe for
cometida pelos respectivos responsáveis e dentro do conteúdo funcional das categorias funcionais.
2. Quando em acção inspectiva, deve o pessoal de inspecção informar da sua presença a entidade
empregadora ou seja seu representante, salvo se tal aviso puder, em seu entender, prejudicar
3. Antes de abandonar o local visitado, deve o pessoal de inspecção, sempre que lhe seja possível,
dos trabalhadores, sempre que daí possam resultar vantagens para a eficácia da acção inspectiva.
ARTIGO 15.º
(Tipo de inspecção)
1. As acções de inspecção poderão ser de iniciativa do pessoal inspectivo, dos órgãos de serviço da
representativos de uns ou outros e ainda, de autoridades jurdiciais ou outras entidades oficiais que
tenham a seu cargo de contribuir, de alguma forma, para melhoria das condições de trabalho e para
o controlo da legalidade.
2. Sem prejuízo de livre e iniciativa do pessoal inspectivo, todas as acções inspectivas devem ser
Geral do Trabalho.
ARTIGO 16.º
actividades insalubres, perigosas ou tóxicas, devem ser visitados a sua vez em cada ano ou com
2. Os restantes locais de trabalho devem ser visitados com a frequência necessária para assegurar o
3. Os locais de trabalho em que hajam sido detectadas irregularidades graves ou sempre que se
ARTIGO 17.º
1. Na sua actuação, a Inspecção Geral do Trabalho estabelecerá uma cooperação privilegiada com
outras entidades oficiais, sempre que isso se conveniente à prossecução de objectivos comuns.
2. A Inspecção Geral do Trabalho pode requisitar, quando o entender necessário para o exercício
cabal da acção inspectiva, a colaboração das entidades referidas no nº 1 e ainda das autoridades
administrativas e policiais.
3. A Inspecção dos órgãos de justiça, a realização das diligência indispensáveis à averiguação das
4. Os factos apurados em qualquer acção inspectiva que constituam matéria criminal e as demais
infracções cuja fiscalização não seja da competência da Inspecção geral do Trabalho, devem ser
assegurar forem detectadas por outros organismos ou agentes da autoridade, deverão aqueles fazer
SECÇÃO II
(Auto de notícia)
ARTIGO 18.º
(Direito subsidiário)
Em tudo o que não se encontre especificamente regulado neste regulamento sobre o conteúdo,
valor, elaboração e tramitação do auto de noticia levantado pela Inspecção Geral do Trabalho, será
ARTIGO 19.º
f) Tudo mais que puder ser averiguado acerca da identificação dos gentes da infracção e dos
directamente ofendidos, bem como dos meios de prova conhecidos nomeadamente dos documentos
refere a alínea c), sempre que não tenha sido possível obter tais elementos.
4. Quando a actuação coerciva implique receitas para a segurança Social ou para os trabalhadores,
serão sempre apurados e descriminados os respectivos montantes em próprio, os quais farão parte
ARTIGO 20.º
1. As multas de montante fixo serão indicadas pelo Inspector actuante no auto de notícia.
2. Quando se trate de multas de quantidade variável, a expectiva graduação será feita pelo
funcionário competente para confirmar o auto de notícias, de acordo com a gravidade infracção e o
ARTIGO 21.º
1.A eficácia do auto de notícia depende da confirmação pelos funcionários competentes para o efeito,
3. A não confirmação do auto-de notícia, bem como os casos de desconfirmação e revisão, previsto
próprio.
4. O acto de confirmação de um auto de notícia torna-se definitivo com a decisão preferida sobre a
reclamação apresentada nos termos do artigo 23º ou, não havendo reclamação, pelo decurso do
prazo estabelecido para o efeito, após o que não pode ser anulado, custado ou declarado sem efeito,
ARTIGO 22.º
1. Uma vez elaborado, deve o auto de notícia ser numerada e registado em livro próprio.
2. Ao auto de notícia e seus anexos, referidos no nº 4º do artigo 19º, será apensa a folha de
3. Uma vez confirmado o auto de notícia, deve a Inspecção Geral do Trabalho remeter, de imediato,
onde constem.
f) A ordem de pagamento da totalidade indicada, num prazo de 20 dias, a contar da remessa desta
notificação;
g) A identificação da instituição bancária onde aquele depósito deve ser efectuado à ordem da
h) A indicação de que este pagamento só se considerará efectuado mediante a devolução, por parte
4. A notificação é efectuada por via postal com registo, por funcionários da Inspecção Geral do
Trabalho, designada para o efeito ou por qualquer agente de autoridade, ficando estes investidos dos
5. A notificação considera-se feita na pessoa do infractor, quando efectuada junto de qualquer outra
que na altura o represente, ainda que não possua título bastante para o efeito.
6. Não sendo encontrado qualquer dos representantes referidos no número anterior, considerar-se-á
Geral do Trabalho ou agente da autoridade faça a sua entrega a qualquer pessoa afecta à empresa
7. Do processo referido no nº 2 deste artigo e dos actos regulados no artigo 23º, serão extraídas
cópias autenticadas que sejam necessárias à notificação do infractor, ao copiador dos autos de
8. O Tribunal deverá informar a Inspecção Geral do Trabalho, do teor da sentença que tenha sido
ARTIGO 23.º
(Reclamação)
1. Recebida a notificação e dentro do prazo fixo na alínea f) do nº 3, do artigo 22º, pode o infractor
reclamar do auto de notícia para o Delegado Provincial do Trabalho, desde que a multa aplicada
3. A reclamação tem efeito suspensivo, devendo ser decidido no prazo de 15 dias após o
recebimento e presumindo-se o seu indeferimento no caso de sobre ela não ter recaído despacho
desse prazo.
tocante ao montante da multa nele fixado, sendo o auto de notícia, consoante os casos, arquivado ou
5. A decisão sobre reclamação, quando houver, deve ser notificada ao infractor e comunicada ao
serviço autuante.
do despacho que recaiu sobre a reclamação ou, na sua falta, no termo do prazo referido no nº 2 do
presente artigo.
ARTIGO 24.º
1. o produto das multas constitui receita do Orçamento Geral do Estado (OGE) do Instituto de
respectivamente.
sejam arrecadadas, serão trimestralmente transferidas da conta da Inspecção geral do Trabalho para
as respectivas instituições.
trabalhadores, a Inspecção Geral do Trabalho avisará aos interessados para efeito de recebimento
5. A entrega das quantias aos trabalhadores será feita, sempre que possível, mediante cheque
bancário.
6. A entrega daquelas quantias será feita contra recibo e ficará isenta do imposto de selo.
7. As quantias que constituem créditos dos trabalhadores que não sejam levantadas no prazo de 5
anos a contar do aviso referido no nº 4, passam a constituir receita do Instituto de segurança Social.
CAPÍTULO IV
ARTIGO 25.º
a) Visitar e inspeccionar, sem aviso prévio, em qualquer dia da semana e a qualquer hora do dia ou
necessárias para se certificar que as disposições normativas laborais são efectivamente observadas;
relacione com a aplicação das disposições legais na empresa e ordenar a sua comparência nos
recibos de salários e outros documentos de escrituração obrigatória para consulta imediata ou nos
serviços da Inspecção Geral do Trabalho, pondo deles extrair cópias ou lançar averbamentos;
f) Dar indicações, conceder prazos e formular advertências, nos termos do nº 2 do artigo 12º e nº2 do
artigo 13º;
nos processos de laboração que possam ser fonte de risco para a segurança e saúde dos
ambiente de trabalho;
i) Requisitar o apoio das autoridades administrativas e policiais de que necessitem para o cabal
3. Assistir aos inspectores do trabalho o direito de acorrer hierarquicamente dos actos de não
suportadas pela empresa, sempre que se venham a confirmar quanto àqueles agentes o seu carácter
todos eles habilitados por credencial emitida pela hierarquia da Inspecção Geral do trabalho, da qual
6. As entidades indicadas no número anterior estão sujeitas ao dever de sigilo que impede sobre o
pessoal inspectivo.
7. Os estagiários para ingresso na carreira do pessoal de Inspecção não gozam dos poderes e
prerrogativas conferidas por este artigo, pelo que lhes será aplicado o regime constante do nº 5.
ARTIGO 26.º
(Sigilo profissional)
e sem prejuízo da aplicação das sanções previstas na Lei Geral, a guardar rigoroso sigilo
profissional, não podendo em caso algum revelar segredo de fabricação, cultivo ou comércio, nem de
um modo geral, quaisquer processos de exploração económica de que porventura tenham obtido
2. Todas as reclamações, denúncias ou pedidos de intervenção, seja qual for a sua origem, dirigidos
à Inspecção Geral Do Trabalho ou a qualquer dos seus funcionários, devem ser recebidas e
ARTIGO 27.º
(Incompatibilidade)
Os inspectores do trabalho, em serviço efectivo, não podem exercer cargos de gerência,
administrativa ou quaisquer outras funções, sejam ou não remuneradas, nas empresas submetidas à
sua fiscalização. 17
ARTIGO 28.º
Constituem infracções disciplinares graves, cometidas pelos inspectores de trabalho e pelas quais
a) A indicação nos autos de notícia de factos que não correspondam à realidade por si presenciada;
27º;
ARTIGO 29.º
1.Cometem o crime previsto e punido no artigo 186º do Código penal, sem prejuízo da aplicação da
multa igual ao montante de dez a cinquenta vezes a remuneração mínima mensal estabelecida para
a função pública, todos aqueles que, uma vez feita a identificação dos inspectores e das pessoas que
nos termos do nº 5 do artigo 25º os acompanhem, tentem impedir ou de qualquer forma se oponham
à sua entrada, permanência e livre exercício das suas funções nos locais onde vão prestar o serviço.
2.Cometem o crime previsto e punido no artigo 188º do Código Penal, sem prejuízo da aplicação da
multa igual ao montante de uma a cinco vezes à remuneração mínima mensal estabelecida para a
Função Pública todos aqueles que sem motivo legítimo se recusem a prestar aos inspectores do
trabalho no exercício das suas funções, declarações, informações, depoimentos e outros elementos
3. Comete o crime previsto e punido no artigo 188º do Código Penal, sem prejuízo da aplicação da
multa igual ao montante de uma a cinco vezes à remuneração mínima mensal estabelecida para o
não compareça no dia, hora e serviço da Inspecção Geral do Trabalho indicados e não justificar a
trabalho, ou qualquer dos seus inspectores tenham requerido às entidades empregadoras, para
consulta ou conferência, constitui contravenção punível com multa igual ao montante de uma a cinco
vezes à remuneração mínima mensal estabelecida para a Função Pública, por cada documento
5. O não acatamento por parte dos empregadores de qualquer das medidas implícitas no nº3 do
artigo 13º constitui crime, previsto e punido no artigo 188º do Código Penal, sem prejuízo da
aplicação da multa igual ao montante de cinco a dez vezes à remuneração mínima mensal
constitui contravenção punível com multa igual ao montante dez a cinquenta vezes à remuneração
mínima mensal estabelecida para a função Pública, por cada trabalhador envolvido.
ARTIGO 30.º
(Prisão em flagrante delito)
Os inspectores do trabalho podem prender em flagrante delito as pessoas que, sem motivo legítimo,
desenvolvam actos impeditivos do exercício da sua acção, ou que os injuriem, ameacem ou agridam
no exercício ou por motivo das suas funções, entregando-as à autoridade policial mais próxima com
ARTIGO 31.º
(Cartão de identificação)
ARTIGO 32.º
(Cartão de identificação)
Aos inspectores do trabalho deverá ser atribuído subsídio diário e gratificação mensal pela inerência
das suas funções, a fixar por Decreto executivo conjunto dos ministros da Administração Pública,
ARTIGO 33.º
Aos inspectores do trabalho é permitida a detenção, uso e porte de arma de defesa, nos termos da
ARTIGO 34.º
ARTIGO 35.º
(Duração do trabalho)
É aplicável aos inspectores do trabalho o regime da duração do trabalho da função pública podendo
no entanto, as respectivas funções ser exercidas em qualquer dia da semana e a qualquer hora do
dia e da noite.
ARTIGO 36.º
1. o conjunto dos poderes, deveres consignados no presente capítulo, aplica-se a todo o pessoal
inspectivo.
2. O pessoal inspectivo será composto por inspectores do trabalho, vinculados à Administração do
Estado por relação jurídica de emprego na função pública, na forma de nomeação por tempo
indeterminado.
CAPITULO V
Pessoal
ARTIGO 37.º
1.O quadro de pessoal da Inspecção Geral do Trabalho, consta do anexo II ao presente diploma e
gerais aplicáveis à Administração Pública, pelo presente diploma e demais legislação aplicável na
matéria.
3. A distribuição dos contingentes do quadro de pessoal pelos serviços da Inspecção Geral do
trabalho é feito por despacho do Inspector Geral do trabalho é feito por despacho do Inspector Geral
ARTIGO 38.º
5. Pessoal Administrativo;
6. Pessoal Auxiliar.
ARTIGO 39.º
1.O pessoal da direcção e chefia inclui as categorias de Inspector-Geral e Inspector Geral Adjunto.
2. Para os efeitos decorrentes da aplicação do presente diploma e demais legislação aplicável, as
3. O provimento de cargos dirigentes será feito por nomeação em comissão de serviço, nos termos
da Lei Geral.
4. Os cargos dirigentes provinciais serão regulares no diploma que venha a regulamentar os
respectivos serviços.
ARTIGO 40.º
O pessoal de inspecção integra-se numa carreira própria de regime especial nos termos dos nºs 1 e
ARTIGO 41.º
1.A carreira inspectiva compreende os seguintes grupos técnicos superior, técnico e técnico médio.
Inspector Chefe principal, Inspector Chefe de 1ª classe Inspector Chefe de 2ª classe, inspector
3.O grupo técnico desenvolve-se de forma descendente pelas seguintes categorias: Inspector
4. O grupo técnico médio desenvolve-se de forma descendente pelas seguintes categorias: Sub-
ARTIGO 42.º
b) Actuar na área territorial que lhe for destinada, junto de todos os ramos de actividades e empresas
c) Desempenhar outras tarefas que por lei, regulamentado ou determinação superior lhe sejam
cometidas;
2. Ao pessoal de inspecção do grupo técnico incumbe desempenhar o núcleo funcional descrito no nº
1 e ainda assegurar a coordenação de grupo de trabalho, bem com realizar outras especializadas,
relacionadas com a área da sua formação académica e suscitado pela acção inspectiva.
3.Ao pessoal de instituição do grupo técnico-superior incumbe desempenho as funções descritas nos
iniciativa e autonomia, assim como um domínio total da área de especialização e uma visão global
ARTIGO 43.º
1.O recrutamento para os grupos de carreira inspectiva far-se-á pela categoria mais baixa
c) Avaliação curricular.
5.Os estágios serão objecto de regulamentação específica. 6. Poderão ser estabelecidos nos avisos
de abertura dos concursos para ingresso, particulares condições de idade área académica das
ARTIGO 44.º
a) Classificação de serviço;
b) Tempo do serviço na categoria;
regras:
pelo menos 3 anos de efectivo serviço na categoria e a classificação de Muito bom ou 5 anos de
b) Sub-inspector Principal de 1ª classe – De entre os sub-inspector principais de 2ª classe, com pelo
menos 3 anos de efectivo serviço na categoria e a classificação de Muito bom ou 5 anos de efectivo
d) Sub-inspector Coordenador – De entre os sub-inspectores de 1ª classe com pelo menos 3 anos
classificação de Bom;
f) Inspector Principal Coordenador – de entre os inspectores principais de 1ª classe, com pelo menos
3 anos de efectivo serviço na categoria e a classificação de Muito Bom ou 5 anos de efectivo serviço
h) Inspector Principal de 2ª classe – entre os inspector coordenadores, com pelo menos de efectivo
classificação de Bom;
i) Inspector Coordenador – De entre os inspectores de 1ª classe, com pelo menos 3 anos de efectivo
classificação de bom;
j) Inspector Chefe Principal – de entre os inspectores chefe de 1º classe, com pelo menos 3 anos de
pública de um trabalho escrito que verse a temática da inserção da acção inspectiva no meio sócio-
anos efectivo serviço na categoria e a classificação de Muito Bom, ou 5 anos de efectivo serviço na
l) Inspector chefe de 2ª classe – De entre os inspectores superior de 1ª classe, com pelo menos 3
anos de efectivo serviço na categoria e a classificação de Muito Bom, ou 5 anos de efectivo serviço
m) Inspector Superior de 1º classe – De entre os inspectores de 2º classe, com pelo menos 3 anos
o) Inspector Superior de 2ª classe – de entre os Inspectores Superior Adjunto, com pelo menos 3
anos de efectivo serviço na categoria e a classificação de Muito Bom, ou 5 anos de efectivo serviço
ARTIGO 45.º
1. O recrutamento para a categoria de Inspector Superior Adjunto poder-se-á também fazer de entre
a) Tenham pelo menos 5 anos de efectivo serviço na categoria e a classificação de Muito Bom;
2.O recrutamento para a categoria de inspector de 2ª classe poder-se-á também fazer de entre os
a) Tenham pelo menos 5 anos de efectivo serviço na categoria e a classificação de muito Bom;
c) tenham o mínimo de 3 anos em funções inspectivas com a classificação de Muito Bom.
CAPITULO VI
ARTIGO 46.º
(Tabela de equivalências)
extinta, que não seja afectado a qualquer outro serviço do Ministério da Administração Pública,
Emprego e segurança Social transitará para o quadro da inspecção Geral do Trabalho, sem qualquer
ARTIGO 47.º
1.Os técnicos básicos principais e os técnicos básicos de inspecção do quadro da Direcção Nacional
de Inspecção do Trabalho, agora extinto, poderão ingressar no grupo do pessoa técnico médio,
Trabalho.
3. A prova de conhecimento referida no número anterior será sobre um conjunto de matérias
ARTIGO 48.º
A transição do pessoal administrativo e auxiliar será sita para lugar de idêntica categoria.
ARTIGO 49.º
(Transferência de Património)
A transita para a Inspecção Geral do Trabalho de harmonia com as necessidades que impliquem o
(Encargos orçamentais)
Os encargos decorrentes da aplicação deste Regulamento continuam a ser processados por conta
ANEXO I
1.É o modelo de credencial a ser utilizado pelos inspectores de trabalho no exercício das suas
funções.
em toda a margem esquerda do inverso as cores da Bandeira Nacional e tendo aposta, no canto
superior direito a fotografia do titular autenticada com o selo branco dos serviços.
4. Os cartões serão emitidos pela Inspecção Geral do trabalho que procederá à sua numeração e
5. O cartão destinado ao título do cargo de Inspector Geral do Trabalho será assinado pelo Ministro
respectivo.
6.Serão devolvidos à Inspecção Geral do Trabalho através da hierarquia os cartões cujos títulos
7. O incumprimento do disposto no número anterior constitui infracção disciplinar punível nos termos
da lei.
ANEXO II
Quadro de Pessoal
(a).A fixar por despacho do Ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social,
ORGANIGRAMA DA INSPECÇÃO GERAL DO TRABALHO