Vivências Educativas
Vivências Educativas
Vivências Educativas
RESUMO
INTRODUÇÃO
1
Graduando em Pedagogia do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso (1681PED) –
Prática Interdisciplinar: Vivências Educativas – 15/04/22
2
Pedagoga pela Universidade Federal do Pará, Especialista em Gestão Escolar pela Universidade Federal
do Pará, especialista pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA) (Educação Inclusiva). Atualmente
Gestora da 1ª Unidade Regional de Ensino Bragança-PA (SEDUC) e Tutora externa do curso de Pedagogia
no Centro Universitário Leonardo da Vinci. Trabalhou no Plano Nacional de Formação de Professores
(PAFOR).
Em função dos dados levantados, fica clara a necessidade de revisão do
processo de alfabetização. Repensar a Educação Infantil através de aprendizagens
lúdicas a fim de colaborar para com a construção de conhecimento sobre o Sistema de
Escrita Alfabética (SEA). (SOARES, 2007)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente é Diretora Pedagógica da Escola Vera Cruz. Tem experiência na área de Educação, com
ênfase em Alfabetização.
4
Magda Becker Soares é professora titular emérita da Faculdade de Educação da UFMG. Pesquisadora
do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita – Ceale – da Faculdade de Educação da UFMG. Graduada
em Letras, doutora e livre-docente em Educação.
Todo o embate em torno do processo de letramento na alfabetização se dá
com base na forma como a alfabetização é aplicada na Educação Infantil. Isso porque,
alguns educadores preferem por não inserir o processo de letramento na alfabetização
dos pequenos tendo em vista que estes podem “deixar de brincar mais cedo”, perdendo
assim o lúdico do aprender, culminando em problemas posteriores. Isso acaba por
reforçar a visão sobre o espaço ocupado pela Educação Infantil apenas como um espaço
de cuidado e proteção a fim de que, em um futuro próximo, os pequenos possam
aprender o código da escrita.
De acordo com Luciana Piccoli5 (2009), determinado equívoco por parte dos
educadores vem sendo recorrente o que tange ao processo de alfabetização e letramento.
Alguns educadores tem lançado mão de métodos sintéticos, de repetição, memorização
e decodificação de signos, e aderindo cada vez mais às práticas de letramento. Isso
acaba por permitir com que, cada vez mais, o processo de letramento ocupe um espaço
maior frente ao processo de alfabetização, algo que, na visão da autora, é bastante
preocupante. (PICCOLI, 2009)
5
Professora Associada da área de Didática dos Anos Iniciais: leitura e escrita do Departamento de Ensino
e Currículo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), integrante do Grupo
Interinstitucional de Pesquisa Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento (ABEC).
Regina Scarpa (2006) é bem feliz ao salientar que alguns alunos da
Educação Infantil fazem parte não só de um mundo letrado, mas, também de um
cotidiano letrado uma vez que convivem em meio a adultos alfabetizados e com livros
em casa, além de aprenderem as letras no teclado do computador. Isso faz com que estes
estejam imersos em um ambiente alfabetizador, o que colabora, de certa forma, para
com que estes acabem por adquirir gosto pela leitura e escrita, a fim de poder ler os
livros, escrever cartinhas para alguém, entre outros. Entretanto, a autora também
ressalta que alguns alunos alocados na zona rural, dado o fato de a escrita ainda ser
pouco presente nestes ambientes, permite com que estes não tenham muito contato com
pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita. Daí a necessidade de
se ter algumas práticas dentro da escola de Educação Infantil, a fim de possibilitar a
estas crianças o acesso que as outras tem em suas casas. (SCARPA, 2006)
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
9
Pedagoga pela UFRGS (1986), Especialista em Psicopedagogia Terapêutica pelo Centro de Estudos
Médicos e Psicopedagógicos de Porto Alegre (1989), Mestrado em Educação (1995) e Doutorado em
Educação (2001) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Assim, a história lida pode gerar várias atividades de escrita, como pode
provocar uma curiosidade que leve à busca de informações em outras fontes;
frases ou palavras da história podem vir a ser objeto de atividades de
alfabetização; poemas podem levar à consciência de rimas e aliterações.
(SOARES, 2009, p. 1)
Fazendo uso do lúdico, pode-se afirmar com base nos estudos apresentados
que o uso da leitura e da escrita na Educação Infantil é de grande importância. Isso
reforça a necessidade de que as salas de Educação Infantil sejam imersas a um contexto
letrado de forma a colaborar para com os processos de alfabetização e letramento, já
vivenciado pelas crianças em suas casas, antes mesmo, às vezes, de chegar às
instituições de educação infantil.
CONCLUSÃO
Com base na análise dos dados até aqui apresentados, pode-se entender que
a Educação Infantil é um espaço privilegiado para a construção de conhecimentos
acerca da leitura e da escrita por meio da implantação de práticas pedagógicas a fim de
colaborar para com o desenvolvimento integral das crianças, através do uso de
linguagem(s), na expressão, no espaço do brincar, na apropriação interdisciplinar de
conhecimentos.
REFERÊNCIAS
PAZ, Erica Rodrigues; MARIOTTI, Aurora Joly Penna; KNETSCH, Maira Ortiz.
Leitura na Educação Infantil. 23, out. 2006.
REGO, Lucia Lins Browne. Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler:
algumas implicações pedagógicas. In: KATO, M. (org.). A concepção de escrita pela
criança. Campinas, SP: Ed. Pontes, 1988.