E Book Revisao de Vespera Petrobras Engenharia Mecanica

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REVISÃO FINAL – PETROBRÁS
ENGENHEIRO DE EQUIPAMENTOS -
MECÂNICA
Prof. Felipe Canella
profcanelas
t.me/profcanelas

1-CESPE/SLU-DF

Julgue o próximo item, relativo a metodologias de projeto, dimensionamento de


componentes e propriedades de materiais.

Em um projeto de máquinas, a exata composição química do material e o efeito da variação


de suas propriedades, além da intensidade e da distribuição do carregamento, são fatores
considerados imprevisíveis.

( ) Certo ( ) Errado

4
2-CESPE/SLU-DF
Para as próximas questões 7, 8 e 9, considerar o texto e a figura apresentados a seguir.

“As ligas de ferro (Fe) e carbono (C) são alguns dos principais materiais utilizados na fabricação de
equipamentos. As características metalúrgicas e mecânicas dessas ligas dependem, não somente do
teor de carbono presente, mas também do teor de outros elementos de liga e de elementos
residuais, resultantes do seu processo de fabricação. A figura precedente mostra o diagrama de
equilíbrio da liga binária Fe-C para teores de carbono de até 6,7%, cuja proporção corresponde ao
composto carboneto de ferro (Fe3C), também conhecido como cementita. O teor de 2,11% de
carbono corresponde à máxima solubilidade deste elemento na solução sólida de Fe e C conhecida
como austenita (fase γ) e define teoricamente o teor de carbono que separa os dois principais
produtos siderúrgicos de utilidade na engenharia: aços e ferros fundidos. As microestruturas
resultantes do resfriamento lento dos aços, a partir da fase austenítica, até a temperatura ambiente
são geralmente compostas de ferrita ou de cementita pura e de uma estrutura denominada perlita
(tipo de estrutura lamelar composta de ferrita e de cementita dispostas alternadamente).”

2-CESPE/SLU-DF

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2-CESPE/EMAP

No que tange ao diagrama Fe-C em condições de equilíbrio, julgue o item seguinte.

Aços hipoeutetoides apresentam maior quantidade de ferrita em sua microestrutura à


medida que o seu teor de carbono diminui; e aços hipereutetoides apresentam maior
quantidade de cementita em sua microestrutura à medida que o teor de carbono aumenta.

( ) Certo ( ) Errado

1-CESPE/SLU-DF

Adaptado de Chiaverini, V. Tecnologia Mecânica: processos de fabricação e tratamento. Editora: Makron Books do
Brasil Ltda, 2ª edição, vol: I, II, III. São Paulo, 1986.

Adaptado de Callister, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro, 2012.

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3-CESPE/INPI

Com relação às propriedades dos materiais destinados a aplicações industriais, julgue o item
que se segue.

A resiliência, propriedade de um material poder absorver energia sem deformações


permanentes, é importante para a escolha de materiais que serão utilizados como molas,
que devem possuir elevados módulos de elasticidade quando submetidos a pequenas
tensões de escoamento.

( ) Certo ( ) Errado

3-CESPE/INPI

• Resiliência: pode ser entendida como a medida do grau de absorção e devolução


energética de um material dentro da deformação elástica;

• Tenacidade: pode ser entendida como a capacidade do material de absorver energia,


porém dentro do campo de deformação plástica e elástica até a fratura;

• Ductilidade: pode ser entendida como uma medida do grau de deformação até a fratura;

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4 -CESPE/FUB

Em relação às propriedades e características de materiais metálicos, poliméricos, cerâmicos e


compostos, julgue o item a seguir.

Mesmo após deformação plástica, os metais conservam suas propriedades mecânicas


originais.

( ) Certo ( ) Errado

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5-CESPE/FUB

Em relação às propriedades e características de materiais metálicos, poliméricos, cerâmicos e


compostos, julgue o item a seguir.

Os materiais cerâmicos são compostos por elementos metálicos e não metálicos.

( ) Certo ( ) Errado

12
5-CESPE/FUB

• Os materiais cerâmicos são constituídos por metais e ametais;

Resistência à corrosão. Exceção: ácido


hidrofluorídrico e certas soluções
cáusticas quentes

Elevados ponto de fusão, dureza,


fragilidade e compressão

Propriedades das cerâmicas


Baixa ductilidade

Baixa condutibilidade elétrica

Baixa resistência à tração

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6-CESPE/FUB

Em relação às propriedades e características de materiais metálicos, poliméricos, cerâmicos e


compostos, julgue o item a seguir.

Materiais formados pela combinação de outros materiais, com o objetivo de aprimorar


determinada propriedade e, com isso, atender a diferentes finalidades, são denominados
materiais compósitos.

( ) Certo ( ) Errado

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6-CESPE/FUB

• Materiais compósitos são aqueles constituídos por uma certa mistura de fases de vários
macrocomponentes.
• Temos a mistura de metais, cerâmicas e polímeros a fim de formar materiais com
características específicas, melhorando suas propriedades em serviços específicos e
finalidades diferentes;

Macrocomponentes

Substâncias de
Fibras Partículas Lâminas Escamas
enchimento

• Os compósitos possuem duas fases distintas: a matriz e a fase dispersa;


• Whiskers: monocristais muito finos / Fibras: materiais policristalinos e ou amorfos, em
matriz polimérica ou cerâmica / Arames: arames finos formados, normalmente, por aços,
molibdênio e tungstênio (pneus dos automóveis);

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7-CESPE/PF

As microestruturas das ligas metálicas


podem ser controladas e modificadas
por processos
termo/químico/mecânicos, resultando
em alteração substancial das
propriedades mecânicas da liga.
Considerando o diagrama Fe-C
mostrado acima, julgue o item que se
segue.

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7-CESPE/PF

A perlita é uma mistura lamelar de ferrita e cementita com composição eutética, formada a
partir da transformação da austenita.

( ) Certo ( ) Errado

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8-CESPE/PF

O aquecimento do ferro fundido branco acima da temperatura eutetoide durante um período


de tempo suficiente para permitir a decomposição da cementita produz aglomerados de
grafita que resultam em aumento da ductilidade (comparada com a inicial), razão para o
nome de ferro fundido maleável para o produto resultante desse processo.

( ) Certo ( ) Errado

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Adaptado de Callister, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and
Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro, 2012.

Adaptado de Callister, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and


Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro,
2012.

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Adaptado de Callister, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and


Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro, 2012.

Adaptado de Callister, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and


Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro,
2012.

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Adaptado de Callister, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and
Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro, 2012.

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9- CESPE/PF

O módulo de elasticidade ou módulo de Young é uma medida da rigidez do material.


Quanto maior o módulo, menor a deformação elástica resultante da aplicação de uma
tensão e mais rígido é o material.

( ) Certo ( ) Errado

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10- CESPE/PF

A figura abaixo mostra a representação de um plano (111) em um cristal cúbico de corpo


centrado.

( ) Certo ( ) Errado

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10- CESPE/PF
• Índices de Miller: representam os indicadores da distância interatômica do vetor que passa
por uma origem desse sistema de coordenadas de três eixos até às intersecções dos planos
com o eixo;
• Simplificadamente, cada direção terá um valor “0” ou “1”, indicando alguma distância na
dada direção (x, y ou z). Assim, os valores “0” correspondem aos planos que são paralelos
aos eixo específico (nunca se cruzam e tendem ao infinito, gerando valores no índice
tendendo a zero, pela divisão proposta por Miller) e os valores “1”, correspondem aos
planos que interceptam algum eixo específico;

Adaptado de Callister, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro, 2012.

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10- CESPE/PF

Cúbica de Face Centrada (CFC)


0,74;
ferro γ*, cobre, alumínio, prata, ouro,
chumbo, níquel
Cúbica de Corpo Centrado (CCC)
Ferro α*, cromo, lítio, molibdênio, 0,68;
tântalo, tungstênio e vanádio, por
exemplo

Hexagonal Simples (HS) 0,60;


Selênio e Telúrio

Hexagonal Compacta (HC)


0,74;
zinco, magnésio, cobalto, cádmio e berílio,

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11- CESPE/EMAP

Com relação aos aços inoxidáveis, julgue o item a seguir.

O aumento da dureza e da resistência mecânica dos aços inoxidáveis austeníticos não pode
ser obtido por encruamento, uma vez que a temperatura de recristalização desses materiais
é menor do que a temperatura ambiente.

( ) Certo ( ) Errado

26
12 - CESPE/UNIPAMPA

As propriedades estruturais de um produto metalúrgico são obtidas utilizando-se análises


laboratoriais. Com relação a essas análises, julgue o item a seguir.

O tratamento térmico de austêmpera gera uma microestrutura bainítica.

( ) Certo ( ) Errado

27

12 - CESPE/UNIPAMPA

28
13 - CESPE/FUB

Engrenagens e cames de aço requerem altas durezas superficiais para resistirem a


desgastes, devendo, para isso, passar por diferentes tipos de tratamentos térmicos. Acerca
desses tratamentos, julgue os itens a seguir.

Cementação e têmpera superficial são designações para um mesmo tratamento térmico em


aços, do qual resulta aumento da dureza superficial da peça.

( ) Certo ( ) Errado

29

13 - CESPE/FUB

Cementação, a peça será aquecida até à temperatura crítica, ficando um pouco acima da
zona crítica (entre 900 e 950oC) a fim de se atingir a microestrutura austenítica e
melhorar a absorção do carbono. Esse carbono provém do meio rico em carbonetos. Esse
meio pode ser:
 gasoso: será utilizado atmosfera rica em CO (monóxido de carbono);
 sólido: será utilizado carvão para compor o meio;
 líquido: serão utilizados banhos de sal à base de cianetos.

Pode existir posterior têmpera


Cementação
Temperatura ATÉ a zona crítica

Não se faz posterior têmpera


Nitretação
Temperatura sempre abaixo da zona crítica

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14 - CESPE/FUB

A respeito de tratamentos térmicos em metais, julgue o item seguinte.

O objetivo da têmpera em aços é aumentar a resistência à tração por meio do resfriamento


brusco do campo martensítico para o austenítico.

( ) Certo ( ) Errado

31

15 - CESPE/FUB

A respeito de tratamentos térmicos em metais, julgue o item seguinte.

As finalidades da normalização de aços englobam a homogeneização e o alívio de tensões.

( ) Certo ( ) Errado

32
16- CESPE/PC-PE - Adaptada

Fragilidade é uma característica de materiais que não possuem região elástica quando
submetidos a um ensaio de tração e a região plástica é caracterizada por pequenas variações
de tensão que geram pequenas deformações no material.

( ) Certo ( ) Errado.

33

17 - CESPE/FUB

Os ensaios de materiais são realizados em laboratórios com o objetivo de caracterizar os


diversos materiais. A respeito de resistências e de ensaios de materiais, julgue o item que se
segue.

Uma deformação permanente é denominada deformação plástica quando for provocada por
tensões que ultrapassem o limite de elasticidade.

( ) Certo ( ) Errado.

34
35

36
18 - CESPE/BASA

Engenheiros metalúrgicos buscam correlacionar processos de fabricação às propriedades


mecânicas dos materiais produzidos, conforme previsto no projeto. Com base nos ensaios
usados para determinar propriedades mecânicas de ligas metálicas, julgue o item a seguir.

A tenacidade à fratura, representada pela energia absorvida por um material à medida que
este fratura, é indicada, para materiais dúcteis, pela área sob a região elástica da curva
tensão × deformação.

( ) Certo ( ) Errado.

37

19 - CESPE/BASA

Engenheiros metalúrgicos buscam correlacionar processos de fabricação às propriedades


mecânicas dos materiais produzidos, conforme previsto no projeto. Com base nos ensaios
usados para determinar propriedades mecânicas de ligas metálicas, julgue o item a seguir.

O limite de resistência à tração caracteriza o ponto sobre a curva tensão × deformação em


que cessa a proporcionalidade em linha reta entre a tensão e a deformação.

( ) Certo ( ) Errado.

38
20 - CESPE/CESAN

Com relação aos ensaios mecânicos aplicados a materiais de


engenharia, julgue o item a seguir, considerando a figura
acima, que representa a curva tensão × deformação obtida
nos ensaios de tração dos metais A e B.

Considerando o resultado do ensaio mostrado na figura, é


correto afirmar que o metal A é mais dúctil que o metal B.

( ) Certo ( ) Errado.

39

21 - CESPE/Antaq

Com relação a corrosão, julgue os itens que se seguem.

A fixação de placas de zinco ao casco de navios na região próxima ao hélice ajudará a prevenir o
surgimento de ferrugem no casco.

( ) Certo ( ) Errado.

40
13- CESPE/Antaq

41

14- CESPE/Serpro

Adaptado de CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica: processos de fabricação e tratamento. Editora: Makron Books do Brasil Ltda, 2ª edição, vol: I, II, III. São Paulo, 1986 e CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 7a edição. São Paulo, 2005.

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14- CESPE/Serpro

Adaptado de CALLISTER, W.D. Jr; Rethwish, D.G. Materials Science and Engineering: An Introduction. Editora: LTC, 8ª edição, Rio de Janeiro, 2012.

43

14- CESPE/Serpro

44
22- CESPE/SUFRAMA

A manutenção de tubulações metálicas subterrâneas é difícil e dispendiosa. Uma solução


prática e menos onerosa para solucionar problemas de corrosão nessas tubulações é a
proteção galvânica, que dispensa o uso de ânodos de sacrifício ou de aplicação de correntes
contínuas. Acerca dos processos de corrosão, julgue o item seguinte.

Em uma tubulação constituída de segmentos de materiais metálicos diferentes, a corrosão


será inibida em toda sua extensão.

( ) Certo ( ) Errado.

45

23- CESPE/INPI

Com relação às propriedades dos materiais destinados a aplicações industriais, julgue o item
que se segue.

É possível proteger os metais contra corrosão utilizando-se um par galvânico, técnica de


proteção catódica em que se utiliza um anodo de sacrifício ligado eletricamente ao metal a
ser protegido e que supre a necessidade de elétrons necessária para degradação no material
base. Assim, o anodo de sacrifício oxida e protege o metal base.

( ) Certo ( ) Errado.

46
24- CESPE/PETROBRÁS

A palavra corrosão denota destruição de metal por ação química ou eletroquímica. Os


mecanismos de corrosão são, em sua maioria, eletroquímicos. Quanto a esse assunto, julgue
o item a seguir.

Eletrólito é uma substância ou mistura, usualmente líquida, que contém íons que migram em
um campo elétrico.

( ) Certo ( ) Errado.

47

25- CESPE/PETROBRÁS

A palavra corrosão denota destruição de metal por ação química ou eletroquímica. Os


mecanismos de corrosão são, em sua maioria, eletroquímicos. Quanto a esse assunto, julgue
o item a seguir.

A série eletroquímica é uma lista de elementos químicos arranjados de acordo com seus
potenciais de eletrodo, tomando como padrão o eletrodo de hidrogênio, arbitrado como
sendo igual a zero. O sinal é negativo para os elementos cujos potenciais são catódicos e
positivo para aqueles cujos potenciais são anódicos em relação ao hidrogênio.

( ) Certo ( ) Errado.

48
26- CESPE/PETROBRÁS

Quanto aos tipos de danos por corrosão, julgue o item subseqüente.

Corrosão sob tensão é a ação de corrosão na interface de duas superfícies em contato pela
ação combinada de um processo de corrosão e tensões de contato, associadas a vibrações
que produzem pequenos deslocamentos relativos entre as superfícies.

( ) Certo ( ) Errado.

49

26- CESPE/PETROBRÁS

Corrosão uniforme

Corrosão galvânica

Corrosão por depósito

Corrosão localizada (alveolar e pites)

Tipos de corrosão Corrosão intergranular

Corrosão seletiva

Corrosão sob tensão

Corrosão por erosão

Corrosão por ação do hidrogênio

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27 - CESPE/PO-AL

Com base nos processos de fabricação e nas propriedades dos materiais, julgue o item
seguinte.

Quando aquecidos a temperaturas superiores à temperatura de transição vítrea, os polímeros


termofixos apresentam aumento no módulo de elasticidade, e os termoplásticos apresentam
redução da viscosidade.

Certo ( ) Errado ( )

51

27 - CESPE/PO-AL

• Os polímeros formados por diferentes monômeros (molécula constituída somente por um


mero) sofreram a famosa polimerização (uma reação química intermolecular para ligar os
vários monômeros).

• Adição: todos os átomos do monômero são incorporados para formar a cadeia do


polímero, sem gerar subproduto.

• Condensação: dois monômeros perdem átomos ou grupos para ocorrer a união com outro
monômero e gera subprodutos;

Termoplásticos: nitrocelulose, acetato de celulose, metacrilato de polimetila, poliestireno,


cloreto de polivinila (famoso, PVC), polietileno e o náilon (nome comercial para a poliamida);

Termofixos: fenol, formaldeídos e formaldeídos de uréia, alkyds, epoxides, poliésters e


silicones

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28 - CESPE/Banco da Amazônia

O termo metalurgia designa um conjunto de procedimentos e técnicas para extração,


fabricação e tratamento de metais e suas ligas. Acerca da metalurgia de metais ferrosos,
largamente utilizados em diversas aplicações de engenharia, julgue o item a seguir.

O nióbio, usado em aços inoxidáveis austeníticos como estabilizador de carbonetos, por


possuir maior afinidade pelo carbono do que o cromo, forma carbonetos de nióbio, deixando
livre o cromo para a efetiva proteção do aço contra oxidação.

Certo ( ) Errado ( )

53

29 - CESPE/PCIE – PE - Adaptado

No que se refere à figura precedente, que mostra


as transformações sofridas em metais após
processo de soldagem. Julgue o item a seguir

A zona C indica uma região crítica no processo de


soldagem devido ao intenso aumento de grãos.

( ) Certo ( ) Errado

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29 - CESPE/PCIE – PE - Adaptado

Região de Granulação Grosseira (com crescimento de grão): região com temperaturas entre 1200oC e a
temperatura de fusão da liga. Austenita sofrendo o crescimento do grão dependendo do aço (com teores
diferentes) e energia fornecida. Basicamente, a microestrutura final dependerá tanto da velocidade de
resfriamento e elementos de liga, quanto do teor de carbono. Esses fatores vão influenciar essa região na
formação da martensita Por conta disso, Coruja, tende a ser uma região problemática, pela sua baixa
tenacidade e propício a formação de trincas (ainda falaremos dela nessa aula). Somada a isso, a alta
temperatura e energia dessa região impacta em um grão austenítico mais grosseiro que, somado aos
demais fatores acima, dificultam sua transformação em outras microestruturas como perlita e bainita nas
curvas TTT do material. Dessa forma, há um aumento na temperabilidade;
Região de Granulação Fina (refino de grão): nessa região, temos a faixa de temperaturas indo de 800 a
1200oC e, dessa forma, se assemelha a resultados obtidos por tratamentos térmicos (como o da
normalização). Por conta dessas transformações de temperatura, é comum encontrarmos uma
microestrutura de ferrita e perlita finas. Não é caracterizada como uma região problemática
Região Intercrítica (temperaturas entre A3 e A1): nessa região, temos a variação entre 727oC até a linha
A3 (a depender do teor de carbono da liga). Aqui temos uma região com transformação parcial da
estrutura original do metal de base. Assim, parte do material é alterado (parte entra no campo
austenítico);

55

30 - CESPE/CENSIPAM

O desenho acima refere-se a uma soldagem que


será feita em chapas cujo material é o ASTM
A36. O eletrodo selecionado é consumível e o
gás de proteção da poça de fusão escolhido foi
o CO₂. No contexto dessa soldagem, julgue o
item subsequente.

O eletrodo consumível que vai ser usado tem


um limite de resistência à tração de 70.000 psi.

( ) Certo ( ) Errado.

56
Para aços carbono comuns:

EXXXYZ
Onde:
 E : tipo de eletrodo (que é o eletrodo revestido);
 XXX: resistência mínima à tração do metal de solda em 1000 psi;
 Y: posição da soldagem, sendo 1 - todas as posições; 2 - plana e filetes horizontais; 3 - plana;
4 - vertical descendente e outras posições;
 Z: tipo de corrente e o tipo de revestimento;
Para aços liga:

EXXXYZ - N
Onde:
 Todos os termos tem as mesmas indicações, mas a inclusão do termo "N" que representa o
grupo de composição química do material;
57

31 - CESPE/CODEVASF

Em um material dúctil, a região plástica tem comportamento linear plástico, a ruptura do


material ocorre na região linear elástica e ocorrem deformações permanentes na região
plástica.

Certo ( ) Errado ( )

58
32 - CESPE/CODEVASF

Em um material dúctil, é possível dividir a curva tensão-deformação em uma região elástica e


outra plástica. Nessa curva, o material tem um comportamento inicial linear elástico, que
possibilita a obtenção do módulo de elasticidade.

Certo ( ) Errado ( )

59

33 - CESPE/CODEVASF

São exemplos de propriedades mecânicas do material: a tenacidade do material, que é


capacidade do material em absorver energia antes de sua ruptura; e o módulo de
elasticidade, que relaciona a tensão e deformação na região elástica.

Certo ( ) Errado ( )

60
34 - CESPE/CODEVASF

Com relação às propriedades mecânicas dos materiais, a tensão de escoamento é a tensão


máxima que o material resiste a tração; e o módulo de resiliência, a energia absorvida até o
limite de ruptura.

Certo ( ) Errado ( )

61

35 - CESPE/CODEVASF

Para materiais dúcteis, a curva tensão versus deformação verdadeira apresentará valores de
tensão menores em comparação com a curva tensão versus deformação convencional para
uma mesma deformação plástica; por essa razão, deve-se adotar a curva convencional em
projetos.

Certo ( ) Errado ( )

62
18 - CESPE/CODEVASF

Adaptado de Mascia, N.T. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Departamento de Estruturas. 2006.

63

Prof. Felipe Canella

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64
OBRIGADO!
Prof. Felipe Canella

65

ENGENHARIA MECÂNICA

Prof. Juliano de Pelegrin

66
Resistência dos Materiais

67

Esforços internos

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

68
Esforços internos

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

69

Esforços internos

MÉTODO DAS SEÇÕES PARA CARGAS DCL – corpo Reação nos


RESULTANTES INTERNAS inteiro apoios

Determinação das resultantes Se as resultantes tiverem


DCL dos
internas localizadas no ponto sinal algébrico negativo, o
corpos
do centroide da área sentido direcional admitido
“cortados”
seccionada, através das para a resultante será
(secções)
equações de equilíbrio. oposto ao mostrado.

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

70
Diagrama de FC e MF
1 - Determinar as reações nos apoios através da decomposição de todas as
forças em componentes perpendiculares e paralelas ao eixo da viga.

2 - Seccionar a viga perpendicularmente ao seu eixo a uma distância x da


origem, entre cada variação de carregamento e construir o DCL para cada
seção.

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

71

Diagrama de FC e MF
3 - A partir do princípio do equilíbrio, determinar as forças de cisalhamento
em cada seção através do somatório de forças perpendiculares ao eixo da viga
e também, determinar o momento fletor em cada parte da viga através do
somatório de momentos em torno da extremidade seccionada.
4 - Construir o diagrama de força cortante e momento fletor em função da
distância x da origem da barra. Quando os valores numéricos forem positivos
os valores de V e M serão marcados acima do eixo x, quando negativos
abaixo.

Revisão de Véspera Petrobras


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72
Diagrama de FC e MF

Revisão de Véspera Petrobras


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Questão CEBRASPE

A figura acima mostra uma viga de alumínio (E = 70 GPa, ν = 0,3) apoiada por
um pino em uma extremidade e por um apoio deslizante a 23 do seu
comprimento. A viga, com comprimento total de 1,2 m e secção quadrada
com lado de 80 mm, está submetida a uma carga vertical de 4,0 kN na metade
do comprimento e a uma carga horizontal de 1 kN na extremidade livre
(ponto D). Considerando essa situação, julgue o item subseqüente.

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

74
Questão CEBRASPE

As figuras seguintes representam corretamente o diagrama de esforço


cortante do sistema apresentado e o diagrama de momento fletor

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

75

Resolução

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

76
Resolução

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

77

Resolução

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

78
Resolução

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

79

Refrigeração

80
Ciclo de Refrigeração por C.V.

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

81

Coeficiente de Performance

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

82
Ciclo em Cascata

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

83

Ciclo Brayton

84
Ciclo Brayton

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

85

Ciclo Brayton

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

86
Turbinas a gás Regenerativas

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

87

Questão CEBRASPE
As leis da termodinâmica se aplicam a ciclos e processos. Com relação a essa
afirmativa, julgue o item que se segue.

Em um ciclo Brayton ideal (reversível), em que os processos de compressão e


expansão ocorrem em estágio único, a diferença entre a temperatura de saída
da turbina e a temperatura de entrada do compressor pode ser explicada pela
inclinação das isobáricas em um diagrama temperaturaentropia.

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

88
Questão CEBRASPE

Revisão de Véspera Petrobras


Prof. Juliano de Pelegrin

89

Compressores Centrífugos

90
Compressores Centrífugos

Revisão de Véspera Petrobras


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91

Compressores Centrífugos
 Os difusores, são um conjunto de tubos (condutos) que
envolvem o rotor, conduzindo o gás em uma trajetória radial e
espiral para o perímetro. Assim, a área de passagem é
aumentada aos poucos, devido ao escoamento ocorrer de
dentro para fora.

Revisão de Véspera Petrobras


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Compressores Centrífugos

transfere energia ao
Impelidor gás é acelerado
gás

converte a energia de gás é desacelerado


Difusor
velocidade em pressão gradualmente

Revisão de Véspera Petrobras


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Compressores Centrífugos
 Principais componentes:

Revisão de Véspera Petrobras


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94
Compressores Centrífugos

Revisão de Véspera Petrobras


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 Surge e Choke

Reta Final PETROBRAS – Engenharia Mecânica


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 Surge e Choke

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Questão de Concurso
Julgue o item seguinte, relativos a máquinas hidráulicas e a características de
equipamentos mecânicos típicos de instalações industriais ou de sistemas de
saneamento.

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Questão de Concurso
Considere a seguinte situação.

Um fluxo de gás a uma vazão Qe, pressão Pe, temperatura Te e velocidade Ve


é succionado radialmente até o olho de um rotor fechado, cuja rotação é N. O
gás muda de direção, seguindo aproximadamente o ângulo de ataque das pás
do rotor, passando de direção axial para radial na direção de rotação,
recebendo trabalho do rotor e convertendo-o em energia cinética.

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Cavitação

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Cavitação
o Cavitação é o processo de vaporização do fluido quando a pressão
absoluta se reduz até a pressão de vaporização do líquido aspirado na
temperatura que se encontra.

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Cavitação
o A cavitação provoca diversos problemas, quando as bolhas geradas se
deslocam para região de maior pressão, que dentre os quais se destacam:
• Corrosão do interior da bomba;
• Remoção de partes do rotor e da tubulação de entrada da bomba;
• Redução de rendimento;
• Aumento de trepidação e vibração da bomba;
• Gera ruídos e erosão devido a implosão das bolhas.

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Cavitação
o Para que não ocorra a cavitação a energia total na entrada na bomba deve
ser maior que a energia de vaporização.
o Foi determinado o NPSH, do inglês, Net Positive Suction Head, que indica a
altura positiva líquida de aspiração que em outras palavras é a energia
disponível pelo sistema necessária para se evitar a cavitação.

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Cavitação
o Ao se comprar uma bomba os fabricantes obrigatoriamente fornecem um
valor de NPSHR real ou requerido que é determinado via ensaios em
laboratório normalmente esse valor é fornecido via gráfico em função da
vazão da bomba.
o O NPSHD disponível pode ser equacionado de acordo com a concepção do
sistema em que a bomba será instalada e pode ser comparado com o
NPSHR para se evitar a cavitação. A NPSHD é obtido pela seguinte
expressão:

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Cavitação
o Por fim, a informação mais importante!

Para que não ocorra a cavitação o NPSHD deve ser maior que o NPSHR,
ou seja, NPSHD>NPSHR para que não ocorra o fenômeno da cavitação.

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OBRIGADO!

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