Catequese Familiar

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IV JORNADA PAULINAS

Catequese Familiar: uma proposta


de iniciação à vida cristã.
Ângela Rocha
CATEQUESE FAMILIAR:
Uma proposta de iniciação à vida
Cristã
“O segredo da catequese está no
testemunho. A transmissão da
fé está na vivência dos valores
e opções de vida anunciados às
crianças e jovens”.
“Os pais são os primeiros e principais
educadores de seus filhos: na vida, na fé, na
esperança e no amor”.
• E passam, AGORA, a integrar o processo de catequese com
adultos, que existe não apenas em função dos filhos, mas, como
complementação da Iniciação por eles vivida na infância ou de
aprofundamento doutrina e dos compromissos mais abrangentes e
eficazes como cristãos.
• . A catequese familiar é uma grande ajuda, como um método eficaz
para formar jovens pais e conscientizá-los de sua missão como
evangelizadores de sua própria família (AL 287).
Com a finalidade de colocar em prática esta
compreensão da catequese, as equipes
responsáveis pela Iniciação à Vida Cristã das
crianças e adolescentes, precisam acompanhar as
famílias dos catequizandos.
Uma opção é apresentar um itinerário de formação
cristã com adultos para os pais e demais familiares
das crianças, dos adolescentes e dos jovens que
participam do processo catequético, além de ser
uma excelente oportunidade para reforçar a fé das
famílias e integrá-las à comunidade.

(Doc 107, nº 202).


O que é catequese familiar?
......
Catequese familiar é...

• A iniciação cristã dos adultos responsáveis pelas


crianças e adolescentes inscritos para a catequese nas
paróquias e pequenas comunidades.

• Desta forma, a “Catequese Familiar” tem como


objetivo primeiro: Sensibilizar e formar os
pais/responsáveis com relação à Iniciação Cristã
dos filhos.
INICIATIVAS JÁ IMPLANTADAS:
• Preparo dos pais para dar catequese aos filhos;
• Subsídios catequéticos para os pais;
• Convite aos pais para participar de encontros e celebrações
junto aos catequizandos;
• Eventos especiais envolvendo a família;
• Visita às famílias dos catequizandos;
• Inserir pais/família no catecumenato de adultos.
MOTIVAR OS PAIS! COMO???
a) Em primeiro lugar é valorizá-los!
b) A primeira e a mais tradicional, mas, sempre válida e
indispensável, são as convocações para “reuniões”.
c) A participação dos pais na preparação e realização de
uma pequena atividade em cada um dos encontros;
d) Contato pelas redes sociais ou por grupos de
WhatsApp - A tecnologia nos proporciona um contado
mais rápido e direto com as pessoas.
VALORIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO
 Preocupação de fundo: Como sensibilizar a família para a educação
cristã dos filhos?
 Como evangelizar a família e torna-la evangelizadora?
Aqui situa-se o problema fundamental: a evangelização dos adultos.
 Os encontros de pais, com filhos na catequese, são apenas um aspecto
deste problema - que é muito mais profundo - e só encontra a resposta
adequada na evangelização da família.
 Por isso, a paróquia precisa estar preparada também para oferecer aos
pais o Catecumenato de Adultos, mesmo que estes já tenham recebido
os sacramentos da iniciação.
O QUE SÃO OS “ENCONTROS” COM
AS FAMÍLIAS
• “A família é a primeira escola de virtudes sociais, de que todas
as sociedades precisam. Este dever da educação familiar é de
tal importância que, quando falta, dificilmente pode ser
substituído” (GS 3; e DGC 179).

• Tendo em vista que os pais são muito sensíveis ao crescimento


dos filhos, é oportuno introduzi-los no itinerário de fé em que
estes são iniciados: oração, vida comunitária e familiar,
participação na eucaristia, sentido de pecado e penitência,
interesse pela Palavra de Deus, etc.
TEMAS CENTRAIS DA CATEQUESE
• Conhecimento da Bíblia: os pais precisam saber manusear a Bíblia para
junto com os filhos, fazer leituras;
• A cada etapa da catequese reforça-se um conjunto de orações católicas:
Santo Anjo, Ave Maria. Pai Nosso. Ideal é que se faça um encontro sobre
“Orações” onde se reforce a necessidade dos pais orarem com os filhos;
• Grandes pilares da fé como o Credo, os Mandamentos e Bem-
aventuranças;
• Recordar os sacramentos: Batismo, Eucaristia e Confirmação juntamente
com a Reconciliação;
• Outro tema importante é o “Ser Igreja”, e aqui se inclui a Liturgia (Missa),
Ano litúrgico, os atos de caridade e fraternidade (dízimo e outras
contribuições), etc.
Itinerário temático dos encontros
iniciais com a família (sugestões)
1 - O que é a Catequese e como se organiza;
2 - Catequese dos filhos e formação cristã dos pais;
3 - Iniciação à oração e Oração em família (Pai Nosso);
4 - A Palavra de Deus como fonte de iluminação ao ensino da fé
(Bíblia);
5 - A Eucaristia na vida cristã;
6 - O Domingo, celebração indispensável para o cristão (A Missa);
7 - Significado e importância pastoral das celebrações e ritos da
catequese (Sacramentos da Eucaristia e Crisma, ritos de entrega);
8 - Ano Litúrgico;
9 - Em que acredita o cristão (Credo); .......................
...Temas:
10 - Desenvolvimento psicológico e educação da fé (Psicologia das
idades);
11 - Diálogo em família;
12 - Paróquia, comunidade de fé, de esperança e de caridade (Dízimo,
Festas, Pastorais);
13 - Compromissos Diocesanos, Anos Pastorais, Campanha da
Fraternidade;
14 - A dinâmica da fé cristã: Conversão, Sacramentos da Iniciação
Cristã; Reconciliação; Discipulado; missão;
Organizando a Catequese familiar na paróquia...
• Não há necessidade de coordenação específica para a Catequese Familiar. Ela não
deve ser uma "pastoral a parte". A Catequese Familiar deve estar no Planejamento
junto com a catequese das crianças e adolescentes.
• Buscar assessores também fora da equipe de catequistas, no entanto, envolver os
catequistas das turmas, que conhecem os pais, que interagem com eles nos
encontros semanais, nas missas, nos grupos de whatsapp.
• Formar uma equipe (3 pessoas são suficientes) para organizar a estrutura de cada
encontro:
Enviar aviso aos pais de cada etapa (e a catequista da turma também deve
acompanhar).
Estar sempre em contato com o catequista de cada etapa
Arrumar o ambiente, material necessário
Providenciar o bem-estar (lanche, água etc.)
Organizando a Catequese familiar na
paróquia...
• Convém que a assiduidade de cada família seja acompanhada
pela catequista da turma. Cabe ao catequista da turma o
contato, a visita e o acompanhamento das ausências.
• Encontrar o melhor dia e horário para os encontros, conforme a
disponibilidade da família.
• Cuidar para que se tenha bons assessores: motivadores, bons
testemunhos de vida de oração. Buscar apoio da Pastoral
Familiar e demais pastorais e grupos: ministros, missionários,
agentes da pastoral social, comunicação, etc.
Organizando os ENCONTROS...
• Convite

• Tema

• Acolhimento

• Conversas em grupo

• Oração e cantos

• Breve convívio
PREOCUPAÇÕES BÁSICAS:
• Todo e qualquer encontro precisa de OBJETIVO: Realizar encontro para cumprir
calendário e cronograma, ou mesmo porque “está no planejamento”, é pura perda
de tempo. Todos os encontros e reuniões precisam ter um “motivo” válido. É preciso
analisar o grupo que você quer envolver.
• Estes pais já não têm uma agenda cheia com trabalho, estudo e um monte de
outras coisas?
• Diferenciar o papel dos “encontros” da catequese familiar, com aquelas “reuniões” a
que estão acostumados para tratar de assuntos organizacionais:
 Qual a real necessidade da reunião ou encontro para o grupo de pais?
 Esta reunião precisa ser feita?
 Avisos e informativos podem ser feitos por escrito ou através do e-mail.

Os encontros e reuniões de pais jamais devem ser um “incômodo” na vida


deles.
PREOCUPAÇÕES BÁSICAS:
• “Encontros de pais”, precisam ser encarados como “formação” ou seja, é preciso
pôr no planejamento anual a Catequese Familiar como parte da catequese dos
filhos.

• Necessidade de oração, espiritualidade, partilha, solidariedade na vida das famílias:


Todos os problemas que temos, envolvendo comportamento, falta de assiduidade,
desinteresse e a própria falta de vivência de Igreja, deve-se a falta de
evangelização das famílias.

• Não fazer dos ENCONTROS, reuniões para passar recados.

• Não fazer encontros envolvendo “multidões”.

• Trabalhar a catequese familiar por “Etapas” de acordo com a catequese dos filhos.

É preciso PLANEJAR. E planejar com carinho! Discutir com o grupo, ver as


reais necessidades com relação aos conteúdos abordados.
APOSTILA CATEQUESE
FAMILIAR
Disponível em arquivo
digital (PDF): R$ 30,00
(146 pgs)

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e responder as perguntas.
ROTEIRO DE ENCONTRO
TEMA: Querigma/anúncio

DATA DO ENCONTRO: ......

Evangelho: Sal e Luz – Mt 5, 13-16.

Jesus ensina sobre o Sal e a Luz do Mundo

OBJETIVO: Conscientizar o catequizando de que sua função como sal é temperar a vida das
pessoas, e como luz, refletir o brilho de Jesus através de suas atitudes. Conversar sobre o significado
desta mensagem de Jesus, que diferença esse conhecimento pode fazer em nossas vidas, o que
podemos e devemos fazer para ser o sal da Terra.

Leitura Bíblica: Mateus 5, 13-16


DINÂMICA 01
Leve saquinhos individuais de pipoca SEM SAL. Distribua aos catequizandos. Observe suas reações e
comente. Eles certamente irão comentar:
- "Ih, tá sem sal"...
Aí vc explica a importância do sal para deixar as coisas com o gostinho bom!
Leve um saleiro para salgar as pipocas e deixe que saboreiem a pipoca enquanto você conta a
história. Como outra opção, você pode levar um saleiro e colocar diferentes pitadas de sal (pouco, normal,
muito) na palma das mãos dos alunos e à medida que forem provando, observar e comentar se é agradável
ou não.
Converse com o grupo sobre o valor do sal. De seu nome veio a palavra salário, pois era uma mercadoria
cara e extremamente valiosa nos tempos de Jesus, onde o sal ajudava na conservação dos alimentos. Hoje
temos a geladeira e não imaginamos o quanto era difícil conservar a comida comprada com esforço, que
seria utilizada na próxima refeição ou no dia seguinte.
O sal dá sabor a todos os alimentos. O sal é uma substância essencial ao homem e indispensável a todos os
tipos de vida animal. A palavra latina "salário" deriva do sal, uma vez que em sal se pagava uma parte do
ganho das legiões romanas. Sem o sal, os alimentos são insípidos (sem sabor). Então, somos como o sal
que dá vida e sabor aos alimentos, dando sabor e alegria à vida das pessoas.
DINÂMICA 2 - Material: Uma lanterna ou uma caixa de fósforo.

Converse com o grupo sobre a luz. Fale sobre a luz física, esta que enxergamos, que clareia os ambientes,
revela o nosso entorno, evitando tropeços e esbarrões. Lembre-os da época da formação do planeta onde tudo
era trevas e sombras, névoas densas que não nos permitia enxergar logo à nossa frente. Apague a luz da sala
e deixe-a na completa escuridão, se for possível. Senão, solicite que fechem os olhos. Peça que o grupo fale
sobre suas sensações, dúvidas do que está a sua frente. Convide um voluntário a se levantar e a realizar
alguma tarefa simples. Comente com o grupo o resultado. Acenda a lanterna e peça que a mesma tarefa seja
realizada, agora com a luz que a lanterna fornece. Comente com o grupo o resultado.

Faça agora a comparação com os valores espirituais, onde o espírito precisa da luz interior para se conduzir, do
mesmo modo que o homem precisa da luz do dia para locomover-se. Caminhar nas trevas é expor-se a toda
sorte de perigos, a ausência de luz é que nos leva ao vício, aos desvios, ao mal. Podemos escolher em sermos
prismas difusores de luz ou nos manter opacos.

Para finalizar, peça que todos fechem os olhos novamente, bem fechadinhos... fiquem um tempo assim...
depois abra de uma vez e veja como a luz do ambiente faz com que enxerguemos melhor. Se estive num
ambiente que propicie, apague as luzes novamente, dê uma vela a cada um e acenda, comprovando a
luminosidade conseguida no ambiente pela união de pequenas chamas, os focos de luz que devemos ser
aonde estivermos.
UMA PEQUENA HISTÓRIA – (Para complementar
se houver tempo)
"Um homem cego foi encontrado em uma esquina da cidade, sentado ao lado de uma
lanterna. Quando lhe perguntaram a razão pela qual trazia uma lanterna, visto que para
ele, a escuridão ou a claridade eram a mesma coisa, ele respondeu: "Eu a mantenho ao
meu lado para que, no escuro, ninguém tropece e caia sobre mim."

Será que nós, cristãos, temos tido o cuidado de cumprir o nosso papel de "luz do mundo",
para que ninguém tropece e caia por nossa causa?

Como a gente pode fazer para ajudar as outras pessoas a enxergar bem?
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO:
Para reforçar o encontro, fazer algumas lâmpadas e pacotinhos de sal no papel sulfite.

Distribuir e pedir às crianças que pintem conforme o gosto delas e coloquem seus nomes.

Os meninos ficam com as lâmpadas e as meninas com o sal, e num momento adequado
você pede aos meninos que digam às meninas: “Vocês são o sal da humanidade!”

E as meninas dizem para os meninos: “Vocês são a luz do mundo!”.

Se possível colar os trabalhinhos deles pintados num mural ou porta de entrada da Igreja,
antes da missa.
LEMBRANCINHAS:

Como lembrancinha do encontro pode ser dado um pirulito com


a figurinha do sal e da luz colados.

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