Crisma 2021

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CRISMA

CATEDRAL 2019/2021
INFORMAÇÕES IMPORTANTES

◂ USO DE MÁSCARA OBRIGATÓRIO;


◂ DISTÂNCIAMENTO SOCIAL;
◂ VEDADO COMPARTILHAMENTO DE MATERIAL;
◂ TEMPO REDUZIDO (PREVISÃO DE 45MIN);
◂ ALCOOL EM GEL;
◂ BANHEIROS E BEBEDOUROS INTERDITADOS;
◂ ELEVADOR INTERDITADO;
◂ PRESENÇA OBRIGATÓRIA.

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1º ENCONTRO - 24 DE FEVEREIRO
- O RECOMEÇO-
◂ Abordar as dificuldades enfrentadas na pandemia, bem como os desafios
superados;
◂ Abordar a questão da responsabilidade que o sacramento da crisma nos
impõe, e mostrar que o material enviado serviu como forma de aferir a
maturidade dos crismandos;
◂ Abordar sobre a questão sacramental dos padrinhos; (Código de Direito
Canônico/Ver Material sobre os Padrinhos)
◂ Abordar sobre a confissão necessária a crismandos e padrinhos;
◂ Abordar sobre as fotos e os documentos e a camisa <Roberta> (lista já
pronta

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LEITURA BÍBLICA: ECLESIASTES 3

◂ "1.Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do


céu: 2. tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de
arrancar o que se plantou. 3.Tempo de matar e tempo de curar; tempo de
demolir e tempo de construir. 4.Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de
gemer e tempo de dançar. 5.Tempo de atirar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de apartar-se. 6. tempo de procurar e tempo de
perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora. 7.Tempo de rasgar e
tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. 8.Tempo de amar e
tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz."

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PANDEMIA: UM NOVO ESTILO DE VIDA

◂ Dificuldades e desafios?!

◂ Superações?!

◂ Um novo normal?!

◂ Sairemos diferente do que entramos?!

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CRISMA: RESPONSABILIDADE

◂ CRISMA, CONFIRMAÇÃO, vocês falam por si mesmo;


◂ Unção;
◂ Maturidade, responsabilidade;
◂ Alistamento nas fileiras de Cristo;
◂ Material como extensão do trabalho ao longos dos anos
2019/2020;
◂ Responsabilidade para que com o pouco;
◂ CRISMA: Santifica, dedica e consagra a alma a Deus.

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PADRINHOS: A ESCOLHA
◂ Critérios definidos pelo CDC – Código de Direito Canônico, Lei Maior
da Igreja:
◂ Cân. 874 — § 1. Para alguém poder assumir o múnus de padrinho
requer-se que:
◂ 1.° seja designado pelo próprio batizando/crismando ou pelos pais ou por
quem faz as vezes destes ou, na falta deles, pelo pároco ou ministro, e
possua aptidão e intenção de desempenhar este múnus; 2.° tenha
completado (16) dezesseis anos de idade, a não ser que outra idade tenha
sido determinada pelo Bispo diocesano, ou ao pároco ou ao ministro por
justa causa pareça dever admitir-se exceção; 3 ° seja católico, confirmado
e já tenha recebido a Santíssima Eucaristia, e leve uma vida consentânea
com a fé e o múnus que vai desempenhar; 4.° não esteja abrangido por
nenhuma pena canônica legitimamente aplicada ou declarada; 5.° não
seja o pai ou a mãe do batizando/crismando.
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PADRINHOS: A ESCOLHA
- MISSÃO-

(...) procurar que o confirmado proceda


como verdadeira testemunha de Cristo e
cumpra fielmente as obrigações inerentes
a este sacramento. (Cân 892).

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ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

◂ Confissões: crismandos e padrinhos ( 5 mandamentos da


Igreja); Cân 989
◂ Camisa – Roberta;
◂ Necessidade dos documentos;
◂ Noite de Espiritualidade: 5 de abril após a missa das 19h;
◂ Ensaio Geral: 7 de abril ( provavelmente depois da missa)

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2º ENCONTRO - 3 DE MARÇO
- FECHAMENTO DOS MATERIAIS-

 Devolução dos materiais entregues;


 Abordar sobre o liame entre os temas propostos e os tempos
litúrgicos da Igreja;
 Abordar a relação íntima entre a Catequese e a Liturgia da
Igreja;
 Após a entrega, falar sobre as questões dos matérias que forem
objeto de dúvidas dos crismandos e algumas mais relevantes

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CATEQUESE x LITURGIA: DUAS FACES DO
MESMO MISTÉRIO
 O objetivo de toda a CATEQUESE é levar as pessoas o conhecimento da fé,
da sua igreja, das celebrações, da LITURGIA, da compreensão do que é ser
IGREJA, a partir dos ensinamentos de JESUS e da DOUTRINA;

 Partindo deste pressuposto, uma das formas de se CATEQUISAR, é através


da LITURGIA, que nada mais é do que os gestos, ritos, ofícios, falas,
vestimentas atreladas a cada momento vivido;

 Num contexto religioso dizemos com relação a IGREJA, celebrações,


paramentos, no entanto temos isso na vida normal. Exemplo: Liturgia de
uma audiência: Toga e/ou terno, Liturgia de um médico: avental,
estetoscópio, etc.

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 LOGO, não se pode conceber a existência de uma CATEQUESE que esteja
em rota inversa ao que vivemos na Igreja, tal seja, os tempos litúrgicos;

 É ao longo do ANO LITURGICO que vivenciamos nossa FÉ, através das


celebrações as quais participamos;

 Como INSTITUIÇÃO a IGREJA também tem suas diretrizes, orientações,


seu nome, o seja a DOUTRINA, que em linhas gerais é aquilo que pode ou
não pode;

 IMPORTANTE RECORDAR que como já milhares de vezes dito, a FÉ é


uma ADESÃO VOLUNTÁRIA, de tal modo que ser CATÓLICO
APOSTOLICO ROMANO é viver como manda a IGREJA e não a partir de
uma concepção pessoal, julgado você mesmo o que fazer segundo a
conveniência e oportunidade.
 FALAR ENTÃO QUE CATEQUESE E
LITURGIA SÃO FACES DO MISTÉRIO, é dizer
que ambas se dedicam ao ensinamento do que é
uma fé viva, bonita, que veio do próprio Cristo,
que não é fruto do acaso e quer nos levar ao
máximo ao conhecimento do Sagrado!
VAMOS AOS MATERIAIS
1 25 de março Anunciação do Senhor Lucas 4,26-38
2 1 de abril Amor e Cuidado Lucas 10,25-37
3 15 de abril Eis que faço tudo novo Lucas 24,13-35
4 22 de abril Fé e Cidadania Lucas 22,15-22
5 29 de abril Fé e Solidariedade Mateus 8,1-16
6 6 de maio Maria, Maria Lucas 1,26-56
7 13 de maio Maria, Maria 2 Lucas 11,27-28
8 20 de maio O Bom Pastor João 10, 1-21.
9 27 de Maio A Unidade João 17,11-23
10 3 de junho O Ruah João 20, 19-23
11 10 de junho O Ruah 2 1ª Coríntios 12,4-11
12 17 de junho Os Santos Juninos Lucas 6, 20-23.
13 1 de julho O Cristão no Mundo Mateus 5, 13-16.
14 8 de julho IGREJA 1 – O que é Mateus 10, 1-8.
15 15 de julho IGREJA 2 – Nós Somos Mateus 9, 35-38

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16 5 de agosto Vocações Mateus 19, 27-29
17 12 de agosto O Recomeço Josué, 24,14-17
18 19 de agosto Lei Maria da Penha Joao 15, 4-17
19 26 de agosto A escolha Êxodo 17, 5.8-15
20 2 de setembro As 2 “ades” da vida Gálatas 5, 1.13-26
21 9 de setembro Palavra que liberta Deuteronômio 15,1-11
22 16 de Setembro A força que vem da Cruz 1ª Coríntios, 1, 18-25
23 23 de setembro Vida e Cuidado Genesis 1, 1-31
24 30 de setembro Os poderosos protetores Vários
25 7 de outubro Profissão de Fé I Salmo 90 (91)
26 21 de Outubro Profissão de Fé II Vários
27 28 de Outubro Profissão de Fé III Vários
28 4 de Novembro Profissão de Fé IV Vários
29 11 de novembro Rendei Graças ao Senhor Lucas cap. 17, 11-19
DISCUSSÕES

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3º ENCONTRO - 10 DE MARÇO
- OS SÍMBOLOS DO CRISTÃO CATÓLICO-

 Abordar sobre os símbolos e significados para os


católicos da Cruz, Oração do Pai Nosso, da Bíblia e o
Terço;
 Abordar sobre a origem do rito de imposição das mãos e
unção com os Santos óleos; ( 24 de março/Missa)
 PARA O PRÓXIMO ENCONTRO: Profissão de Fé I, II,
III e IV.
A CRUZ
 Segundo nosso material nº 22 a Cruz nos remete a três lições importantíssimas:

a) A Cruz representa o sinal de humildade de Cristo;


b) A Cruz é sinal de amor de Cristo conosco;
c) A Cruz é sinal de recomeço;
d) A Cruz nos mostra que devemos ir até o fim em nossa jornada;
e) A Cruz é sinal de envolvimento; (Simão de Cirene)

 A Cruz também nos simboliza a LIBERTAÇÃO;


 A Cruz nos simboliza a SALVAÇÃO;
 IMPORTANTE QUE, ter VERGONHA da Cruz, é ter vergonha do próprio
EVANGELHO, ou seja das palavras de JESUS CRISTO;
O CATECISMO DA IGREJA NOS LECIONA SOBRE A CRUZ:
617. «Sua sanctissima passione in ligno crucis nobis
justificationem meruit – Pela sua santíssima paixão no madeiro
da cruz, Ele mereceu-nos a justificação» – ensina o Concílio de
Trento (499), sublinhando o carácter único do sacrifício de
Cristo como fonte de salvação eterna (500). E a Igreja venera a
Cruz cantando: «O crux, ave, spes unica! – Avé, ó cruz,
esperança única!» (501).

618. A cruz é o único sacrifício de Cristo, mediador único entre Deus e


os homens (502). Mas porque, na sua pessoa divina encarnada. «Ele Se
uniu, de certo modo, a cada homem» (503), «a todos dá a possibilidade
de se associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus
conhe­cido» (504). Convida os discípulos a tomarem a sua cruz e a
segui-Lo(505) porque sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para
que sigamos os seus passos (506). De facto, quer associar ao seu
sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários
(507). Isto realiza-se, em sumo grau, em sua Mãe, associada, mais
intimamente do que ninguém, ao mistério do seu sofrimento redentor
(508): Há uma só escada verdadeira fora do paraíso; fora da cruz, não
há outra escada por onde se suba ao céu» (509).
O PAI NOSSO
 A oração do Pai Nosso surgiu de um discípulo de Jesus, que viu o seu Mestre a
orar e queria aprender, com próprio Jesus, a orar corretamente; Lucas 11, 1
 O Pai Nosso compõe-se de 7 (sete) pedidos ao misericordioso Pai dos Céu. Os
três primeiros pedidos referem-se a Deus e à forma correta como o servimos. Os
último quatro últimos pedidos levam ao nosso Pai do Céu as nossas
necessidades humanas básicas;
 Segundo São Tomás de Aquino é < a mais perfeita oração> e a <síntese de todo
o Evangelho>.
 O Pai Nosso faz-nos descobrir alegria de sermos filhos de um Pai. A nossa
vocação comum é louvar o nosso Pai e Vivermos juntos como < um só coração
e uma só alma >
 Temos a ousadia de chamar “PAI” a Deus porque Jesus nos chamou à Sua
intimidade e fez nós filhos de Deus. Em comunhão com Ele, que < está no seio
do Pai> [cf. João 1,18], podemos gritar <Abbá, Pai>
 RECADO IMPORTANTE DE PAULO AOS CRISMANDOS: “ Vós não
recebestes um espírito de escravos para recair no medo, mas recebestes um
Espírito de filhos adotivos: Abbá, Pai” ( Romanos 8,15)
A BÍBLIA
 Por que Deus deixou a Bíblia para nós?! Essa é fácil. Para que entendêssemos a
profundidade do seu amor para conosco, para que pudéssemos nos comunicar com
Ele, para que sentíssemos a sua proximidade, a sua amizade, o seu perdão. Para que
O conhecêssemos. Para que, escutando a sua Palavra, pudéssemos ser felizes;

 A musica já diz: “toda Bíblia é comunicação...” Comunicar-se é emitir uma


mensagem e/ou receber uma mensagem. E continua a canção: “de um Deus amor,
de um Deus irmão...”: é o Amor que se personificou em Jesus Cristo que morreu
por todos nós, é o Irmão que sofreu como nós humanos, que teve misericórdia, que
dormiu, que visitou, que se fez presença.

 Ou seja, a Bíblia é a comunicação da Salvação, de um povo que foi gerado por


amor, pecou e foi liberto através de Jesus Cristo e que, através do seu mandato,
constitui-se em Igreja, a qual estamos firmes <feito toco de braúna> até os dias de
hoje
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O CATECISMO DA IGREJA NOS LECIONA SOBRE A BÍBLIA:

101. Na sua bondade condescendente, para Se revelar aos homens. Deus fala-lhes em palavras
humanas: «As palavras de Deus, com efeito, expressas por línguas humanas, tornaram-se semelhantes à
linguagem humana, tal como outrora o Verbo do eterno Pai se assemelhou aos homens assumindo a
carne da debilidade humana» (68).

102. Através de todas as palavras da Sagrada Escritura. Deus não diz mais que uma só Palavra, o seu
Verbo único, em quem totalmente Se diz (69): «Lembrai-vos de que o discurso de Deus que se
desenvolve em todas as Escrituras é um só e um só é o Verbo que Se faz ouvir na boca de todos os
escritores sagrados, o qual, sendo no princípio Deus junto de Deus, não tem necessidade de sílabas,
pois não está sujeito ao tempo» (70).

103. Por esta razão, a Igreja sempre venerou as divinas Escrituras tal como venera o Corpo do Senhor.
Nunca cessa de distribuir aos fiéis o Pão da vida, tornado à mesa quer da Palavra de Deus, quer do
Corpo de Cristo (71).

104. Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra continuamente o seu alimento e a sua força (72), porque
nela não recebe apenas uma palavra humana, mas o que ela é na realidade: a Palavra de Deus (73).
«Nos livros sagrados, com efeito, o Pai que está nos Céus vem amorosamente ao encontro dos seus
filhos, a conversar com eles» (74).
105. Deus é o autor da Sagrada Escritura. «A verdade divinamente revelada, que
os livros da Sagrada Escritura contêm e apresentam, foi registrada neles sob a
inspiração do Espírito Santo».

106. Deus inspirou os autores humanos dos livros sagrados. «Para escrever os


livros sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens, na posse das suas
faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusessem por
escrito, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria» (76).

107. Os livros inspirados ensinam a verdade. «E assim como tudo o que os autores
inspirados ou hagiógrafos afirmam, deve ser tido como afirmado pelo Espírito
Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com
certeza, fielmente e sem erro, a verdade que Deus quis que fosse consignada nas
sagradas Letras em ordem à nossa salvação» (77).
O TERÇO
 Chamamos Terço, por se tratar de um conjunto de três mistérios, os da Alegria,
os Dolorosos e os Gloriosos, são mistérios que contemplam a vida de Jesus,
sendo três, chamamos de terço;
 Mas em 2002, o Papa João Paulo II acrescentou mais um mistério ao Terço, os
mistérios Luminosos, refletindo também a presença do Espírito Santo hoje na
vida da Igreja. Seguindo então esse raciocínio, como foi acrescentado mais um
mistérios, então o Terço deveria passar a ser chamado de 'quarto', porém Terço
já é um nome consolidado na história, então seria muito complicado mudar,
permaneceu portanto o nome de Terço;
 No Terço contemplamos um desses mistérios conforme o dia determinado pela
Igreja: Segunda e Sábado (Mistérios da Alegria); Terça e Sexta (Mistérios da
Dor); Domingo e Quarta (Mistérios Gloriosos); Quinta (Mistérios da Luz)

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Nos mistérios da Alegria/Gozozos contemplamos a infância de Jesus,
desde a Anunciação até sua perda e encontro no Templo de Jerusalém;

Nos mistérios Dolorosos contemplamos a Paixão e Morte de Jesus


Cristo e seu mistério salvifico para nós, desde Agonia no Horto das
Oliveiras até sua Crucificação e Morte;

Nos mistérios Gloriosos contemplamos a vitória triunfal de Cristo sobre


a morte, partindo da Ressurreição até a declaração de Maria como
Rainha dos Céus e da Terra

Nos mistérios Luminosos contemplamos a vida pública de Jesus, desde


seu Batismo por João até a Instituição da Eucaristia.
CRONOLOGICAMENTE TEMOS...

ÚLTIMA CEIA

MISTÉRIOS MISTÉRIOS
GOZOZOS DOLOROSOS
OU DA ALEGRIA

MISTÉRIOS
GLORIOSOS
MISTÉRIOS
LUMINOSOS
30
DISCUSSÕES/DÚVIDAS

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4º ENCONTRO - 17 DE MARÇO
“CREIO, CREIO, AMÉM!”
-A PROFISSÃO DE FÉ-
17 de março: Profissão de Fé

 Retomar os materiais sobre a profissão de fé;


 Abordar que a profissão de fé foi algo revelado por Deus e que incorporou a
liturgia da Igreja;
 Abordar que a Profissão de Fé não é uma simples oração, mais algo
significativo, que nos une e nos distingue das demais religiões, ainda que
cristãs;
 Abordar principalmente sobre a questão da Igreja: una, santa, católica e
apostólica

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PROFISSÃO DE FÉ

 Vocês podem acompanhar pelo encontro de n. 25, muitas coisas que serão ditas, estão
presentes neste material em específico;

 CRER: segundo o sitio https://www.dicio.com.br/crer/, CRER quer dizer dentre alguns


significados “ter fé” ou ainda “considerar possível; desejar.”;

 A partir da definição supra, chegamos a conclusão que ao recitar a profissão de fé,


AFIRMAMOS TER FÉ, CONSIDERAMOS POSSÍVEL E DESEJAMOS todas as
palavras e expressões que professamos;

 A Profissão de Fé, ou oração do “Credo” define o que somos, em que acreditamos, e


em que está alicerçada a nossa fé, o nosso ser cristão, além de ser um compêndio dos
fundamentos da fé cristã católica.

 É uma questão de liberdade, dizer crer é aceitar de livre e espontânea vontade;

 A PROFISSÃO DE FÉ, nos ditames do § 815 do Catecismo da Igreja Católica, nos


faz de uma só vez, unidos em torno da mesma fé e da mesma verdade.
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 Imperioso destacar também que temos 2 credos válidos e aceitos na Igreja
Católica: O Credo dos Apóstolos, que é aquele mais curtinho, mais comum em
nossas celebrações e o Credo Niceno-Constantinopolitano, maior um pouco,
mas que traz de igual maneira elementos teológicos de afirmar a nossa fé.

 O Credo, ou Símbolo dos Apóstolos, origina-se antes da quinta década d.c., de


que por inspiração do Espírito Santo, após o Pentecostes, cada um dos Doze
Apóstolos ditou uma parte do credo. Ele é tradicionalmente dividido em doze
artigos.

 O Credo, ou Símbolo Niceno-Constantinopolitano, origina-se no 1º Concílio


de Niceia, realizado em Niceia (região da Turquia) em 325 e depois revisto no
Concílio de Constantinopla e nome "niceno-constantinopolitano" indica uma
suposta relação com o Primeiro Concílio de Niceia 325 d.C.), no qual foi
adotado um credo semelhante (o Credo Niceno), e com o Primeiro Concílio de
Constantinopla (381 d.C.), o qual teria revisto o texto de 325.

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CREIO DO ESPÍRITO SANTO...
 A partir de crismandos, precisamos ter em mente a crença no Espirito
Santo, aquele que dá a vida e procede do Pai e do Filho;

 O Espirito Santo, 3ª pessoa da Santíssima Trindade é aquele que


Jesus Cristo nos deixou, como advogado e defensor;

 É um espirito perfeito, que se manifesta em diversas formas para


fazer chegar aos homens: pomba, fogo, sopro (vide Ruah);

 Procede do Pai e do Filho, enviado, é sinal santificador para o


homem e para a humanidade;

 Recebemos através do batismo e da confirmação e/ou Crisma;


 CRER na ação do Espirito de Deus que age em nós.

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CREIO NA IGREJA UNA, SANTA,
CATÓLICA E APOSTÓLICA
 Como exauridamente afirmado ao longo de todos os nossos anos de
convivência, a partir da nossa unção com óleo do Santo Crisma, somos
ungidos mensageiros, anunciadores, discípulos e missionários de Deus Pai e
de seu filho Jesus Cristo, através da ação do Espírito Santo;

 Deus não precisa de nós, mas quis precisar para que possamos levar sua
palavra até os confins da terra, a todas as nações, consoante mandato nas
ultimas linhas do evangelho de Mateus. (Cf. Mateus 28,18-20);

 A nossa ação evangelizadora acontece através da IGREJA;

 A IGREJA é a designação do Pai e do Filho, para que impulsionada pelo


Espirito Santo, seja lugar de bênçãos, partilhas, louvor, reunião e adoração.

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 IGREJA, segundo o § 751 do Catecismo da Igreja Católica:

 751. A palavra «Igreja» («ekklesía», do verbo grego «ek-kalein» = «chamar


fora») significa «convocação». Designa as assembleias do povo em geral (124) de
carácter religioso. É o termo frequentemente utilizado no Antigo Testamento
grego para a assembleia do povo eleito diante de Deus, sobretudo para a
assembleia do Sinai, onde Israel recebeu a Lei e foi constituído por Deus como
seu povo santo (125). Ao chamar-se «Igreja», a primeira comunidade dos que
acreditaram em Cristo reconhece-se herdeira dessa assembleia. Nela, Deus
«convoca» o seu povo de todos os confins da terra. O termo « Kyriakê», de onde
derivaram «church», «Kirche», significa «aquela que pertence ao Senhor».

 E nos adverte no § 754:

«Assim a Igreja é o redil, cuja única e necessária porta é Cristo (132). E também o


rebanho, do qual o próprio Deus predisse que seria o pastor (133) e cujas ovelhas,
ainda que governadas por pastores humanos, são contudo guiadas e alimentadas
sem cessar pelo próprio Cristo, bom Pastor e Príncipe dos pastores (134), o qual
deu a vida pelas suas ovelhas (135)» (136) .

37
Por fim recordemos:

 779. A Igreja é, ao mesmo tempo, visível e espiritual, sociedade


hierárquica e Corpo Místico de Cristo. É una, mas formada por
um duplo elemento: humano e divino. Aí reside o seu mistério, que
só a fé pode acolher.

 780. A Igreja é, neste mundo, o sacramento da salvação, o sinal e


o instrumento da comunhão de Deus e dos homens.

38
 866. A Igreja é una: tem um só Senhor, professa uma só fé, nasce dum só Batismo e
forma um só Corpo, vivificado por um só Espírito, em vista duma única
esperança (388), no termo da qual todas as divisões serão superadas.

 867. A Igreja é santa: é seu autor o Deus santíssimo; Cristo, seu Esposo, por ela Se
entregou para a santificar; vivifica-a o Espírito de santidade. Embora encerra
pecadores no seu seio, ela é «a sem-pecado feita de pecadores». Nos santos brilha a
sua santidade; em Maria, ela é já totalmente santa.

 868. A Igreja é católica: anuncia a totalidade da fé, tem à sua disposição e administra


a plenitude dos meios de salvação; é enviada a todos os povos; dirige-se a todos os
homens; abrange todos os tempos; «é, por sua própria natureza, missionária» (389).

 869. A Igreja é apostólica: está edificada sobre alicerces duradouros, que são «os
Doze apóstolos do Cordeiro» (390); é indestrutível (391); é infalivelmente mantida
na verdade: Cristo é quem a governa por meio de Pedro e dos outros apóstolos,
presentes nos seus sucessores, o Papa e o colégio dos bispos

39
5º ENCONTRO - 24 DE MARÇO
-SANTA MISSA-

24 de março: A estrutura básica da Santa Missa

 Missa como renovação do sacrifício memorial de Cristo;


 Missa conjuntos de ritos, palavras, gestos, orações; (esquema do
pe. Vanildo)
 Posturas durante a missa;
 O rito da Crisma dentro da Santa Missa;
 Abordar sobre a origem do rito de imposição das mãos e unção
com os Santos óleos;

41
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
«FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM»

1341. Ao ordenar que repetissem os seus gestos e palavras, «até que Ele venha» (1 Cor 11,
26), Jesus não pede somente que se lembrem d'Ele e do que Ele fez. Tem em vista a
celebração litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores, do memorial de Cristo, da sua vida,
morte, ressurreição e da sua intercessão junto do Pai.
1342. Desde o princípio, a Igreja foi fiel à ordem do Senhor. Da Igreja de Jerusalém está
escrito:
«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. [...]
Todos os dias frequentavam o templo, como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em
suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração» (Act 2, 42.46).

1343. Era sobretudo «no primeiro dia da semana», isto é, no dia de domingo, dia da
ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam «para partir o pão» (Act 20, 7). Desde esses
tempos até aos nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de maneira que hoje a
encontramos em toda a parte na Igreja com a mesma estrutura fundamental. Ela continua a ser
o centro da vida da Igreja.
Do extraído do Catecismo, chegamos a conclusão que:

 A MISSA foi deixada como mandamento de Jesus;


 Desde os primórdios foi sempre celebrada aos domingos ( preceito
dominical);
 A MISSA é o local onde a comunidade reúne, se alimenta da Palavra e da
Eucaristia;
 A estrutura da MISSA, “palavra  eucaristia” remonta-se desde o tempo que
Jesus a instituiu;
 Missa é essa celebração do Mistério Pascal de Cristo, é o próprio Jesus quem
nos convida a vivenciarmos tão grande mistério: “Em verdade, em verdade
vos digo: se não comerdes a Carne do Filho de homem e não beberdes o seu
Sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6,53)

43
A SANTA MISSA, segundo estudos e catequese do pe. Vanildo Paiva (arquidiocese de
Pouso Alegre/MG, pode ser explicada didaticamente no esquema de uma casa, ou melhor
de uma visita á alguém em uma casa, senão vejamos:

Comumente, nós nos propomos a fazer essa visita, nasce do nosso coração o desejo ao
encontro de alguém para comemorar, ou até mesmo uma necessidade de ir até alguém para
ali tomar conselhos, opiniões, desabafar.

Fato é que em todas essas situações: alegria e ou necessidade, têm em sua maioria o mesmo
esquema, o mesmo roteiro, e é fato que quando somos visitas, ou anfitriões,
subconscientemente caímos na mesma rotina, nos mesmos gestos e atos, com vários
RITOS, que fazem parte da LITURGIA da visita, da coisa.

Vamos começar pelas roupas: a depender de onde se visita, temos vestimentas próprias,
formalidades e palavras próprias (visitantes) e enquanto anfitriões, temos o jeito de arrumar
a nossa casa: com flores, com austeridade, com cores, etc.

PRA FINS DIDÁTICOS, SEREI O VISITANTE...


Beleza, VESTIMENTA adequada, vamos nos por a caminho. Neste caminho pensamos e imaginamos o que
vamos dizer, o que vamos comemorar ou em qual situação precisei ser aconselhado.

I - Ao chegar, estou certo de que o meu anfitrião me espera na porta, e logo ao me ver, sou SAUDADO
calorosamente por ele: “que bom que você veio, que alegria você em minha casa.”

Sou convidado a entrar, mas antes, BATO O CALÇADO NO TAPETE, uma vez que a casa esta limpa, para de
fato entrar, preciso deixar aquela poeira lá pra trás.

Entrei, fui bem recebido, e o meu anfitrião, me pergunta o motivo da visita, COLETANDO informações sobre
mim, os meus.

A LUZ está acesa, ou ILUMINADO está o ambiente para que eu veja a beleza da casa e contemple a pessoa
face a face.

II - Ele também me convida a sentar no sofá, uma vez que até agora estou em pé rsrsrs ali partilhamos, ele me
OUVE, eu o OUÇO, PARTILHAMOS os pontos comuns, sou chamado a atenção, se for o caso, sou
ACONSELHADO, revivemos algumas memórias, CONFIRMAMOS nossa amizade, e dali fico fortalecido.

A barriga roncou rsrsrs um cheiro bom vem da cozinha...


III - MEU ANFITRIÃO, logo me chama à mesa, PREPARAR E tomar parte com ele de
uma refeição, seja o almoço, seja um cafezinho.

Ele está todo empolgado, e preparando o que vamos CEAR.

Antes disso, obviamente, LAVAMOS ÁS MÃOS.

No carinho e na amizade, também o ajudo, LEVANDO ATÉ ELE o necessário a confecção


do que vamos logo logo comer.

Preparamos, usamos as medidas certas, temperatura adequada, tudo RITUALMENTE,


seguindo passo a passo, do jeito que ELE viu alguém fazendo e aprendeu, tudo com muita
calma, carinho e zelo.

Opa, ficou pronto, ele com todo carinho, DISPÕE O ALIMENTO sobre a MESA, faz a
FRAÇÃO do alimento, comemos, bebemos, ficamos saciados.

Se por ventura sobrarem do que ceamos, ACONDICIONAMOS ADEQUADAMENTE, o


que sobrou, para outra oportunidade, ou para que outros MEMBROS da casa possam se
saciar também em outra oportunidade.
AGRADEÇO e ele a oportunidade de participar de banquete tão bom.

IV - AS HORAS VÃO PASSANDO, é hora de ir embora.

NOS DESPEDIMOS, e novamente sou “cutucado” pela alegria de continuar o momento,


se for alegre, e também de dar uma guinada, uma mudança de vida se assim foi o caso.

Ali também, nos dirigindo a porta, ele me AVISA E COMUNICA de algo importante que
possa por ventura me ajudar, ou alguma coisa que podemos fazer juntos.

“Tchau, fique com Deus; Com Deus você também” são nossas últimas palavras, me
despeço e saio dali, com toda certeza melhor do que entrei .
MUTATIS MUTANDI, guardadas ás devidas vênias, o esquema da visita apresentado, é
justamente o que acontece na celebração da Santa Missa.

A SANTA MISSA, é dividida em 4 grandes momentos: I – RITOS INICIAIS; II –


LITURGIA DA PALAVRA; III – LITURGIA EUCARÍSTICA; IV – RITOS FINAIS.

Se repararem bem a historinha apresentada, ela contem algarismos romanos que de fato
ilustrarão o dito acima.

Antes de mais nada, vamos só à algumas considerações contextuais para que possamos
prosseguir sem qualquer problema interpretativo:

LITURGIA:  Liturgia é o culto público que o povo presta a Deus. É um ato público,
serviço prestado, que acontece como um diálogo entre Deus e Seu povo. Conjunto de atos,
ações, palavras, gestos, posições

RITO: É a forma de fazer acontecer a liturgia, por exemplo, na Igreja Católica temos a
missa no RITO ROMANO, RITO GRECO-MELQUITA, etc. Ou pode ser pequeno
conjunto de gestos e palavras de uma CERIMÔNIA.

51
I – RITOS INICIAIS

Os ritos iniciais, como o próprio nome já diz, dão início a celebração. Nos ritos iniciais acontecem:

Procissão de entrada: acolhemos os sacerdotes, ministros, leitores, coroinhas, acólitos, etc; para começar a
missa. [somos a Igreja Peregrina, que caminha, que se põe a caminho do encontro com Deus]

Saudação: o presidente da celebração dá início a missa dizendo: ‘Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito
Santo” [É a Santíssima Trindade quem nos reúne, nos congrega, nos faz Igreja]

Ato penitencial: momento em que pedimos perdão a Deus pelos nossos pecados [Batemos o pé no tapete,
deixamos ali tudo de ruim que possa ter nos acontecido pelo caminho, para podermos estarmos limpos.]

Glória: glorificamos a Deus Pai e ao Espírito Santo. Sentimos o perdão e o abraço fraterno de Deus.
[Agradecimento pelo Perdão]

Oração da coleta: neste momento colocamos os nossos pedidos e damos sentido a celebração do dia, por tudo
aquilo que estamos rezando.[Nossa motivação, o motivo da nossa visita]
II- LITURGIA DA PALAVRA

Momento de ouvir a Palavra de Deus. As leituras são iguais no mundo todo. Nas missas de domingo são 3 leituras e o
Salmo Responsorial:
Primeira Leitura: geralmente a primeira leitura é do Antigo Testamento, para mostrar que já se previa a vinda de Jesus.
Salmo Responsorial: na maior parte das vezes é retirado do livro dos Salmos. Ele nos ajuda a entender melhor a
Primeira Leitura.
Segunda Leitura: passagem do Novo Testamento, tirada da carta do apóstolos, mostra o ensinamento dos apóstolos
para os cristãos.
Aleluia: momento de saudar o Evangelho, com o cântico “Aleluia”. A palavra aleluia vem do hebraico e significa
louvar.
Aclamação ao Evangelho: preparamos para a mensagem de Jesus.
Evangelho: o texto do Evangelho é retirado dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Através do
Evangelho Deus, somos catequizados sobre a vida de Jesus nos preparando e apresentando o Reino de Deus.
Homilia: é o momento em que o sacerdote se dirige a todos que estão presentes para explicar as leituras e o Evangelho.
Profissão de fé: como cristãos, nesse momento confirmamos a nossa fé em Deus. 
Apresentação das preces: “Senhor, escutai a nossa prece”. Momento em que as pessoas apresentam os pedidos pela
Igreja, pelos governantes, pela salvação do mundo e pela comunidade. 
III- LITURGIA EUCARÍSTICA

Preparação das Oferendas: o padre e o povo oferecem o pão e o vinho. As pessoas podem levar ao altar as ofertas. O pão e
o vinho vão se tornar o corpo e o sangue de Cristo. 
ORAÇÃO EUCARÍSTICA: É a principal parte da missa, onde recordamos a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
Prefácio: cantamos em agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação.
Invocação do Espírito Santo: invocamos o Espírito Santo para que seus dons sejam oferecidos.
Consagração: O sacerdote repete as palavras que Jesus pronunciou na última ceia e depois consagra o vinho. O mistério do
amor de Deus é renovado em nós.
Anamnese: a igreja relembra a Paixão de Cristo, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus.
Oblação: oferecemos a Deus a hóstia imaculada.
Intercessões: a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja e se recordam os que já faleceram.
Doxologia: O padre eleva o pão e vinho consagrados, Corpo e Sangue do Senhor, glorificando a Deus.
RITO DA COMUNHÃO: Pai Nosso: essa oração resume os desejos mais profundos do corações de cada um de nós.
Gesto do Paz: através de um abraço ou aperto de mão, firmamos o compromisso de lutar sempre pela Paz. Quando
apertamos a mão de uma pessoa desejamos “a paz de Cristo”.
O Cordeiro de Deus: momento em que rezamos ou cantamos o cordeiro de Deus. Enquanto isso o sacerdote reza em
silêncio.
Fração do Pão: O sacerdote parte a hóstia e lembramos da fração do pão por Jesus.  Comunhão: Momento em as pessoas
recebem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.
Ação de Graças: Momento de silêncio contato com Jesus recebido na Comunhão.
 
IV - RITOS FINAIS

Avisos da Comunidade: Somos membros do Corpo Místico de Cristo, com


direitos e obrigações dela advindos.
A Oração depois da Comunhão: o sacerdote de pé reza a “Oração Depois
da Comunhão.
Bênção Final: Momento em que o sacerdote finaliza a missa e os fiéis
recebem a “Bênção Final”.
NA MISSA DE CONFIRMAÇÃO, TEMOS, ALGUNS RITOS CARACTERISTICOS,
ENTRE A LITURGIA DA PALAVRA E A LITURGIA EUCARÍSTICA.

SÃO ELES, A RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO; IMPOSIÇÃO


DAS MÃOS; E A UNÇÃO COM O ÓLEO DO CRISMA E O ABRAÇO DA PAZ.

COMO A CRISMA É A CONFIRMAÇÃO DO NOSSO BATISMO, AGORA, NÓS


MESMOS, ADULTOS, PROFESSAMOS LIVREMENTE A FÉ E RENOVAMOS
OS COMPROMISSOS COMO FILHOS DE DEUS. É DIGNO DE NOTA QUE NO
BATISMO, A PROFISSÃO DE FÉ E A RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO
BATISMO FORAM FEITAS EM ATITUDE ATIVA POR NOSSOS PAIS E
PADRINHOS. NA CRISMA, OS PADRINHOS TEM ATITUDE PASSIVA, OU SEJA,
TESTEMUNHAM, REPRESENTANDO A COMUNIDADE, OS COMPROMISSOS
ALI ASSUMIDOS COM DEUS E SUA IGREJA.
A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS

A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS é a parte em que o BISPO roga e consagra os crismandos ao


ESPIRITO SANTO que desça copiosa bênçãos sobre sobre os crismandos.

A imposição das mãos é um símbolo de benção tão antigo quanto as primeiras religiões da
humanidade. Para os cristãos, de forma generalizada, significa oferecer aqueles que amamos
o nosso grande bem: o Espírito Santo. É um gesto bastante expressivo, embora não pertença
à essência do rito sacramental.

A imposição das mãos sobre a cabeça pode servir para abençoar ou conferir uma missão a
alguém (Cf Dt 34,9); acompanha a oferta de sacrifícios (Lv 1, 4: 16,21) ou é um gesto de
consagração (Nm 8,10).

No livro dos Atos dos Apóstolos impõem as mãos para invocar o Espírito Santo (At 8,15).
Além disso, lembra também a sombra do Espírito que fecunda Maria na anunciação (Lc
1,26-38), a nuvem e a pomba presentes no Batismo de Jesus (Lc 3,21-22), a nevem que
cobre os discípulos na transfiguração (Mc 9,7) e a vinda do Espírito Santo em pentecostes
(At 2,1-11). Enfim, o fato de ser o bispo (ou seu delegado ad hoc) quem impõe as mãos, é
um sinal de unidade da Igreja
E profere a seguinte oração:

“Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, que derrame


o Espírito Santo sobre estes seus filhos e filhas adotivos, já renascidos
no Batismo para a vida eterna, a fim de confirmá-los pela riqueza de
seus dons e configurá-los pela sua unção ao Cristo, Filho de Deus.”

(momento de oração silenciosa)

“Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, pela


água e pelo Espírito Santo, fizestes renascer estes vossos servos e
servas, libertando-os do pecado, enviai-lhes o Espírito Santo
Paráclito; dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência, o
espírito de conselho e fortaleza, o espírito de ciência e piedade e
enchei-os do espírito do vosso temor. Por Cristo, nosso Senhor.”
UNÇÃO

O gesto essencial da Confirmação é a Unção crismal cruciforme (isto é, feita com o sinal da
cruz) na fronte do confirmado. O bispo o unge dizendo: “Recebe, por este sinal, o dom do
Espírito Santo”. Essa fórmula só foi adotada na Igreja Latina com o novo rito proposto pelo
Papa Paulo VI, mas já era conhecida pelo rito bizantino desde o século V. É considerada a mais
completa, pois, no próprio ato de ungir faz-se a imposição da mão.

Essa imposição – feita pela unção do Crisma na testa do confirmado – manifesta o aspecto
pessoal da graça e o caráter indelével da Confirmação. Em outras palavras: esse Espírito que é
Santo e que age onde quer, me chama pelo nome e penetra o segredo do meu ser, na raiz mesma
de minha liberdade.
ABRAÇO DA PAZ

O abraço da paz simboliza a aceitação da Igreja ao seu sim, uma vez que o Bispo
personifica os apóstolos e o próprio Cristo.

Ao abraçar o Bispo ou deu delegado, você abraça a Igreja e põe a mão no arador
Propter Regnum Dei, “Por causa do Reino de Deus”
DISCUSSÕES/DÚVIDAS

69
6º ENCONTRO - 7 DE ABRIL
-ELE RESSUSCITOU

 O mistério da Cruz e sua intimidade com a vitória;


 O pagamento de qualquer dívida existente se dá na Cruz;
 Necessidade de uma mudança de vida a partir da Páscoa;
 Cristo Luz do Mundo;
 ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS: Roberta

70
Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-
nos.
Nascidos para a vida, da morte
libertai-nos.

Louvor ao que da morte ressuscitado


vem,
ao Pai e ao Paráclito eternamente.
Amém.
71
“O Senhor ressuscitou e seu povo iluminou, ao qual
remiu com o seu sangue. Aleluia.”

Conforme dito várias e várias vezes, a PÁSCOA tal qual, já era uma
FESTIVIDADE ao povo JUDEU, a quem JESUS CRISTO conviveu a falou
diretamente;

Insta salientar que JESUS era JUDEU, <circuncisão, apresentação no templo,


pregação na Sinagoga> são exemplos de atividades tipicamente judias e que
JESUS pertenceu e vivenciou sua fé;

JESUS CRISTO veio DAR SENTIDO NOVO A PÁSCOA;

JESUS CRISTO é o próprio CORDEIRO que deveria ser IMOLADO.

LET´S GO TO BIBLIA: Êxodo 12

72
Ressuscitou da sepultura o Salvador: ao nosso Deus
cantemos hinos. Aleluia.

A CRUZ sem qualquer sombra de dúvidas era PIOR FORMA DE


PENA DE MORTE que os romanos poderiam aplicar a qualquer
criminoso;

Existem na INTERNET diversos relatos de médicos e estudiosos


mostrando quão doloroso era a morte por cruxficção;

A CRUZ era sinal de HUMILHAÇÃO, LOUCURA ( palavras de


Paulo), DOR, CRUELDADE;

Mas através desta mesma CRUZ, nos veio a SALVAÇÃO;

O PREÇO DA NOSSA SALVAÇÃO FOI A MORTE DE JESUS NA


CRUZ

73
 Aleluia, o Senhor ressuscitou como havia anunciado.
Aleluia.
A palavra PÁSCOA significa passagem, travessia, mudança,
aperfeiçoamento;

Para se chegar a PÁSCOA foi necessário todo um caminho, um percurso, um


itinerário, que chamamos de QUARESMA;

Em nossa vida, tudo é um caminho, um percurso, um itinerário:

Ex: Um time de futebol para lograr êxito no campeonato passa por vários
jogos e lugares;

A tal almejada vaga em “Medicina” e/ou outro curso na UF passa pelo


cursinho, pelo sacrifício;

O nascimento do irmãozinho obedece a um percurso: gestação, mudanças na


casa, na forma de agir
74
Isso quer dizer que não podemos sair diferentes da PÁSCOA;

Por mais que possamos pensar que, ano pós ano, a PÁSCOA seja a
mesma festa, com talvez a mesma liturgia, a CADA ANO
VIVENCIAMOS SITUAÇÕES DIFERENTES, por que somos
pessoas em constante modificação, e a própria sociedade nos impõe
a mudança;

Não podemos ser os mesmos!

A CRUZ nos transformou em pessoas diferentes, num povo remido,


salvo e principalmente LIBERTO!

75
O CÍRIO PASCAL

Acesso depois da Benção do Fogo, na Grande Vigília Pascal

FOGO como elemento da natureza: destrói, cria, aquece, ilumina.

A palavra “CÍRIO” vem do latim “cereus”, de cera, o produto das abelhas.

O Círio Pascal é a grande vela acesa que simboliza o Senhor Ressuscitado.


É o símbolo mais destacado do Tempo Pascal, que fica sobre uma elegante
coluna ou candelabro enfeitado.

76
HISTÓRIA DO CÍRIO

O uso do círio pascal é anterior ao século VI. O rito de acender o círio pascal nasceu de um
costume diário dos cristãos. Sem eletricidade, o ato de acender a luminária, ao cair da noite, se
tornara um rito familiar, que trazia alegria e segurança. O círio pascal representa Jesus que é a luz
que ilumina a noite da humanidade.

No século VIII, era costume que a igreja permanecesse no escuro depois de terminada a
celebração vespertina da Quinta-Feira da Paixão, até o Sábado. Não eram permitidas luzes de
velas na igreja na Sexta-Feira da Paixão. Para conservar uma chama do fogo, uma lamparina
permanecia guardada acesa num outro lugar que não fosse a igreja. A luz era trazida de volta para
dentro da igreja no Sábado da Paixão à noite. Essa luz possibilitava a leitura dos textos bíblicos
para a comunidade.

Somente mais tarde se tem notícia a respeito do costume de se fazer uma fogueira no Sábado da
Paixão. Do fogo da lenha, pega-se o Fogo Novo que iluminará o novo tempo, o tempo pascal. O
fogo é o símbolo do Espírito Santo. Ele é a força vital da Igreja.

O Círio Pascal é aceso na vigília Pascal como símbolo de Cristo – Luz. Ele é preparado na
primeira parte da Vigília e aceso no Rito do Fogo Novo.
77
78
Eis, que faço novas todas as coisas
Que faço novas todas as coisas
Que faço novas todas as coisas
É vida que brota da vida

É fruto que cresce do amor


É vida que vence a morte
É vida que vem do Senhor

Deixei o sepulcro vazio


A morte não me segurou
A pedra que então me prendia
No terceiro dia rolou

Eu hoje te dou vida nova


Renovo em ti o amor
Te dou uma nova esperança
Tudo o que era velho passou
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81
ORAÇÃO AO
ESPÍRITO SANTO
Vinde Espírito Santo, enchei os
corações dos vossos fiéis e acendei
neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o
Vosso Espírito e tudo será criado e
renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus que instruíste os
corações dos vossos fiéis, com a luz do
Espírito Santo, fazei que apreciemos
retamente todas as coisas segundo o
mesmo Espírito e gozemos da sua
consolação. Por Cristo Senhor Nosso.
Amém
A BASE BÍBLICA
 Poderia ter escolhido inúmeros textos bíblicos que ilustram a união entre
o homem e a mulher, mas tudo começa pelo começo (óbvio), então temos
a passagem de Genêsis, cap. 2:

 "18.O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-
lhe uma auxiliar que lhe seja adequada”.
 24. Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua
mulher; e já não são mais que uma só carne."

 3 lições extraímos dos versículos bíblicos:


1ª - Deus fez uma uma promessa e cumpre;
2ª - É Deus quem escolhe a pessoa certa para cada um de nós
(virtude da paciência);
3ª - Princípio da obediência: “deixar o seu pai e sua mãe...”
83
ANTES DE MAIS NADA UM SACRAMENTO
 Primeiramente, nossa abordagem principal será o CASAMENTO, sendo que o
namoro e o noivado serão observados sob essa perspectiva, ok?!

 Então vamos lá, antes de mais nada, a união entre homem x mulher com o objetivo
de constituir uma família, é um SACRAMENTO, um DESEJO DE DEUS para que
com a humanidade, como recordamos no texto bíblico da tela anterior;

 SACRAMENTO, como todos nós sabemos, é um sinal visível da graça de Deus


invisível. Todo sacramento é representado por um símbolo, que a partir da oração
sacramental na celebração, passa a simbolizar a graça de Deus;

 No SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO, o símbolo é a aliança, colocada no


DEDO ANELAR ESQUERDO, pois, existe uma veia que termina no dedo anelar
esquerdo que vem diretamente ao coração, por isso demonstra cabalmente a união
também da carne: “serão uma só carne”
84
 Transcorrido esse caminho bíblico-doutrinário, poderemos discutir às questões
antecedentes, tais sejam namoro e noivado;

 Como eu disse na reunião passada, tudo que vamos fazer na vida exige uma
mudança, um planejamento, uma preparação;

 Pra casar também, não é só ir na Igreja e ponto, existem uma série de questões
preliminares que precisam e devem ser bem passadas para que chegue ao
casamento.

 FLERTE: Antes porem do namoro existe o flerte ( acrescentei por minha conta e
risco kkkkkk ) o FLERTE nada mais é do que aquele primeiro encantamento com
a pessoa. Pode ser a pessoa nova no pedaço, ou que você conhece e que te
encantou, enfim.

 OBS: Antigamente o flerte era a boca miúda ( vai la e fala) ou a cartinha,


recadinho. Em tempos de modernidade é “pedir pra seguir”, “curtir as fotos”,
“reagir aos stories” “colocar nos melhores amigos”, etc... kkkkk
86
 NAMORO: Ultrapassado o flerte já temos uma conversa que já se prolonga, já se
encontraram e já rolou uns beijos, e essa coisa de conversar sempre, de sentir que a
pessoa faz bem próximo, que aquele beijo é um beijo bom, e que você quer que aquela
pessoa de certa maneira faça parte da sua vida, existe o namoro;

 No namoro já temos algumas condições mais sérias a se observar, tais quais o


conhecimento mutuo entre as famílias, a responsabilidade maior para que com seus atos
vez que existe em sua vida uma 3ª pessoa que quer te ver bem e quer participar da sua
vida; uma responsabilidade sentimental de cuidado para que com 3º que você chamou
a sua vida; responsabilidade para que com sua família e a família dela, sem contar a
participação em festinhas, eventos, etc, já na condição de integrante DE UMA CASA,
POÍS SÓ INTEGRA A FAMÍLIA COM O CASAMENTO

87
 NAMORO também é um tempo especial de MUITA ORAÇÃO; pois se pegarmos o infinitivo
do verbo NAMORAR, devemos observar duas palavras/verbos importantíssimas na vida de um
casal: AMOR (AMAR) e ORAR (ORAÇÃO);

 É no NAMORO que teremos certeza de fato se essa pessoa é digna de fazer parte da minha vida
pela eternidade, se ela tem responsabilidade dessa situação, se a pessoa tem maturidade para o
relacionamento, se a pessoa tem atitudes condizentes primeiramente com Deus, com a Fé Cristã
e com os preceitos da sua família e da minha família;

 O AMOR não nasce da noite pro dia, é uma construção, dia a dia, palavras, atos, atitudes, jeito
de ser, é algo que deve ser cultivado, porque murcha e pode morrer também;

 A ORAÇÃO deve ser, antes do namoro, um hábito diário de todos nós, a busca de estar mais
próximos de Deus. Não existe amor sem oração! A partir do namoro, pedimos a Deus todos os
dias para que nos faça feliz e nos dê condição e fazer o outro feliz, e que Deus demonstre se
outrem seja de fato “(...) auxiliar que lhe seja adequada”;

 NÃO EXISTE QUALQUER RELACIONAMENTO HUMANO QUE DURE SEM A


PRESENÇA DE DEUS, SEJA NAMORADO, AMIGO, FAMILIAR, ETC...
88
89
 NOIVADO: A respeito do noivado, poderíamos simplificar como o anúncio
oficial;

 Transcorrido os dias do flerte e namoro, o casal chega a plena convicção de que


de fato querem estar juntos até que a morte os separe;

 É oficializado primeiro no coração de Deus, inspirado no coração dos noivos, que


reunindo a família e talvez as pessoas mais importantes, anunciam que tem a
intensão de diante do altar, pedir a benção de Deus para aquela união.

 AS QUESTÕES RELATIVAS A FESTAS, CERIMONIAS, ETC,


DEIXAREMOS DE LADO

 IMPORTANTE RESSALTAR que do noivado em diante já existe


CONVICÇÃO, CERTEZA, AMOR E NÃO FALTOU ORAÇÃO. Não que de
agora em diante deva parar, pelo contrario, mas creio que já foi percorrido um
caminho para se ter tais certezas.

90
 Existe um tempo certo para cada fase antecedente ao namoro?! NÃO!!!

A importância primordial para “mudança de rumo” vai do casal, do nível de responsabilidade, maturidade,
respeito, amor e oração, dentre outros! O namoro não pode ser reduzido a um tempo de um olhar apenas
exterior, da empolgação do momento. Ele precisa ser um tempo especial de conhecer a outra pessoa, sua
história de vida, sua fé. Só se ama aquilo que se conhece.

 Um bom namoro e noivado definem os rumos da vida?! SIM!!

Não se constrói um casa pelo telhado, é necessário alicerces fortes, sobre a rocha. Um namoro e noivado
vivido sob a égide do que está destacado acima, com certeza definirão os rumos. Ausente o que está ali, é fria!

 Aquele primeiro e único amor, pode levar a um matrimônio?! SIM!!

Tenho vários casais de “tios” que foram primeiros e únicos namorados. São histórias lindas, vividas sob a
oração, respeito e conhecimento.  O namoro vivido da seriedade de construir o amor fará com que os casais
não cheguem ao casamento motivados unicamente pela euforia do momento ou por uma paixão passageira,
mas sim, que entendam que o namoro foi o tempo de construir a casa sobre a rocha, e constrói sobre a
rocha quem edifica em Cristo.

92
NO CATECISMO...
 Por óbvio o Catecismo da Igreja Católica, nossa fonte doutrinária-teológica, traz uma
serie de ensinamentos sobre o Matrimonio e o caminho que deverá ser percorrido até
ele:

“ §1632. Para que o «sim» dos esposos seja um ato livre e responsável, e para que a aliança
matrimonial tenha bases humanas e cristãs sólidas e duradoiras, é de primordial importância a
preparação para o matrimónio:

O exemplo e o ensino dados pelos pais e pelas famílias continuam a ser o caminho privilegiado
desta preparação. O papel dos pastores e da comunidade cristã, como «família de Deus», é
indispensável para a transmissão dos valores humanos e cristãos do Matrimónio e da família
(150), e isto tanto mais quanto é certo que, nos nossos dias, muitos jovens conhecem a
experiência de lares desfeitos, que já não garantem suficientemente aquela iniciação:

«Os jovens devem ser conveniente e oportunamente instruídos, sobretudo no seio da própria
família, acerca da dignidade, missão e exercício do amor conjugal. Deste modo, educados na
estima pela castidade, poderão passar, chegada a idade conveniente, de um noivado honesto
para o matrimónio» (151)”
93
AINDA VEM SOBRE O MATRIMÔNIO:

1604. Deus, que criou o homem por amor, também o chamou ao amor, vocação
fundamental e inata de todo o ser humano. Porque o homem foi criado à imagem e
semelhança de Deus (100) que é amor (1 Jo 4, 8.16). Tendo-os Deus criado homem e
mulher, o amor mútuo dos dois torna-se imagem do amor absoluto e indefectível com
que Deus ama o homem. É bom, muito bom, aos olhos do Criador (101). E este amor,
que Deus abençoa, está destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum do
cuidado da criação: «Deus abençoou-os e disse-lhes: "Sede fecundos e multiplicai-vos,
enchei a terra e submetei-a"» (Gn 1, 28).

1605. Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, afirma-o a


Sagrada Escritura: «Não é bom que o homem esteja só» (Gn 2, 18). A mulher, «carne da
sua carne» (102), isto é, sua igual, a criatura mais parecida com ele, é-lhe dada por Deus
como uma ,auxiliar» (103), representando assim aquele «Deus que é o nosso auxílio»
(104). «Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher: e os
dois serão uma só carne» (Gn 2, 24). Que isto significa uma unidade indefectível das
duas vidas, o próprio Senhor o mostra, ao lembrar qual foi, «no princípio», o desígnio
do Criador (105): «Portanto, já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19, 6).

94
E O YOUCAT ASSIM NO EXPLICITA DE MANEIRA
SIMPLES:

§236: Por que motivo o Matrimonio é indissolúvel?

“O Matrimônio é indissolúvel por três razões. Primeiro porque corresponde à


essência do amor entregar-se mutuamente sem reservas. Depois porque ele é
imagem da incondicional fidelidade de Deus à Sua Criação. Finalmente por
que ele representa a entrega de Cristo à Sua Igreja até à morte na cruz.” [1502,
1612-1617, 1661].

E continua: “Num tempo em que, em muitos lugares, são dissolvidos 50% dos


casamentos, o casamento que se mantém é, em última instância, um grande
sinal de Deus. Neste mundo, em que tanta coisa é relativa, as pessoas precisam
crer em Deus, o único que é absoluto. Assim, o que não é relativo torna-se tão
importante: alguém que diz absolutamente a verdade ou é absolutamente fiel. A
fidelidade absoluta no Matrimônio, mais do que um testemunho do esforço
humano, remete para a fidelidade de Deus, que está sempre presente, mesmo
quando nós, na questão da fidelidade, O traímos e esquecemos. Casar-se pela
Igreja significa confiar mais na ajuda de Deus que nas próprias reservas de
amor.”

95
96
ABRAM A BÍBLIA: 1 Cor. 13

Excelência do amor

97
ORAÇÃO AO
ESPÍRITO SANTO
Vinde Espírito Santo, enchei os
corações dos vossos fiéis e acendei
neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o
Vosso Espírito e tudo será criado e
renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus que instruíste os
corações dos vossos fiéis, com a luz do
Espírito Santo, fazei que apreciemos
retamente todas as coisas segundo o
mesmo Espírito e gozemos da sua
consolação. Por Cristo Senhor Nosso.
Amém
COM BASE NA MÚSICA ENVIADA, RESPONDAM:

O QUE ELA REPRESENTA?


EM QUE MUNDO VIVEMOS?

100
8º ENCONTRO - 28 DE ABRIL
-AFETIVIDADE E SEXUALIDADE-

 Afetividade e Sexualidade como dons de Deus;


 Imagem e semelhança com Deus;
 O respeito com o corpo é o respeito com o próprio Deus;
 Corpo como templo supremo do Espirito Santo;
 ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS: Roberta

101
 Antes de mais nada, temos que pautar o nosso estudo encima da
TEOLOGIA DO CORPO;

 Também é de se suscitar a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;

 Falar em TEOLOGIA DO CORPO é falar que todo o nosso corpo,


conjuntamente também é um ponto de glorificação de Deus através de
seu filho;

 Através da ENCARNAÇÃO DO VERBO, Deus Pai quis que seu filho


assumisse a nossa condição humana, tendo passado por tentações, fome,
sede, condições que qualquer um de nós;

 A sacralidade do corpo e da vida vem do envolvimento total da


Santíssima Trindade;
102
 Temos de entender as duas como DONS DE DEUS, prova de seu amor para com
todos, e como tais devem ser conhecido, cuidado, respeitado por serem divinos,
sagrados;

 Se entende por AFETIVIDADE a relação de carinho ou cuidado que se tem com


alguém íntimo ou querido. É o estado psicológico que permite ao ser humano
demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser vivo. Pode também ser
considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais,
continua a ter uma parte de “amizade” mais aprofundada.

 A respeito da SEXUALIDADE, podemos defini-la como a característica sexual de


cada um dos seres humanos, tal seja ser homem e/ou mulher, como algo atinente a
nossa própria identidade < órgãos corporais próprios>, tecidos e edificados pelas mãos
do Senhor Deus, para que através deste dom possamos “crescer e multiplicar”
consoante seu mandamento.

103
 DEUS ao nos criar, nos fez sua imagem e semelhança. Ao afirmar isso, podemos de fato ter
certeza que somos perfeita imagem do Senhor;

 Quem não sente AFETO POR SÍ, dificilmente sentirá AFETO PELO OUTRO;

 Entendamos o AFETO como a característica de se relacionar com as pessoas.

 E porque a AFETIVIDADE é tratada em conjunto com a SEXUALIDADE?!

 Por uma razão muito simplória: a SEXUALIDADE para a IGREJA CATÓLICA é PLENA E
PERFEITA, quando deságua no MATRIMÔNIO. Ou seja, para se atingir a plenitude da
SEXUALIDADE, ou seja a reprodução humana após o casamento, é necessário que nos
primórdios a AFETIVIDADE tenha se efetivado no amor, que pela benção de Deus tornou-se
casamento.

 Assim diz o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA


“2332. A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na unidade do seu corpo e da sua
alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar, e, de um modo
mais geral, à aptidão para criar laços de comunhão com outrem.”

104
 SOMOS A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS:

"Então Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar,
sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se
arrastam sobre a terra”. 27.Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a
mulher.* 28.Deus os abençoou: “Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a.
Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”
Genesis 1,26-28

 DEVEMOS, POR MANDAMENTO DIVINO RESPEITAR O PRÓPRIO CORPO:

1004. À espera desse dia, o corpo e a alma do crente participam já na dignidade de ser «em Cristo». Daí a
exigência do respeito para com o próprio corpo e também para com o corpo de outrem, particularmente quando
sofre: «O corpo [...] é para o Senhor. E o Senhor é para o corpo. E Deus, que ressuscitou o Senhor, também
nos há-de ressuscitar a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? [...] Não
sabeis que não pertenceis a vós próprios? [...]. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo» (1 Cor 6, 13-15. 19-
20).

105
Das explicações ali pertinentes podemos chegar à algumas conclusões sobre tal
situação:

a) Existe AFETIVIDADE SEM SEXUALIDADE, MAS NÃO O INVERSO;

b) DEVEMOS AMAR, CONHECER E RESPEITAR o nosso corpo, pois foi através


de um corpo, tal qual o meu e o seu que nos veio a salvação: I Pedro 2, 24-25/

c) O AFETO deverá ser pelo TODO e não pela parte, porque talvez a atração pelo
corpo passe, sem contudo conhecer a essência da pessoa, que de fato é o que gera o
afeto: “não se julga o livro apenas pela capa, ou não se vê série pelo final”

106
Ao tratamos da AFETIVIDADE E SEXUALIDADE segundo as concepções cristãs, nos impõe abordar um
conceito cristão sério, que é um apelo atual a uma sociedade moderna pornografista, onde talvez de maneira
despistada consumimos em musicas, livros, séries, redes uma quantidade imensurável de pornografia sem nos
darmos conta “MUSICA PRINCESINHA”;

A CASTIDADE, que vem do latim <castitas= pureza, integridade> é uma virtude com que uma pessoa apta a
paixão, reserva o seu desejo erótico para o amor consciente e decididamente, resistindo à tentação de se perder na
satisfação voluptuosa dos elementos sexuais;

Tal virtude, é algo, ainda mais no mundo de hoje, é algo difícil, tamanha disponibilidade de tentações, mas é algo
plenamente possível, quando brota o desejo, com o auxilio de Deus.

A castidade é algo que deve ser pensado dia pós dia, pacientemente, com fidelidade e sobretudo oração. § 2345

Segundo o §º 2339 do CIC: “A castidade implica uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da
liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa
dominar por elas e torna-se infeliz (89). «A dignidade do homem exige que ele proceda segundo uma opção
consciente e livre, isto é, movido e determinado por uma convicção pessoal e não sob a pressão de um cego
impulso interior ou da mera coacção externa. O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se de toda a
escravidão das paixões, prossegue o seu fim na livre escolha do bem e se procura de modo eficaz e com diligente
iniciativa os meios adequados» (90).”
107
ESMIUÇANDO O QUE PARECE DIFICIL:

CASTIDADE:

 Aprendizagem do domínio de sí;


 Trabalho de longo prazo;
 Leis de Crescimento;
 Esforço cultural;
 Graça de Deus;
 Necessidade de resistência as tentações;

FORMAS DE VIVER A CASTIDADE:

 Celibato;
 Virgindade;
 Vida Consagrada;
 Casamento;

108
Em linhas talvez de remate, muito de nós devamos estar pensando que o SEXO é pecado,
tal qual parece ser, mas não o É!

A SEXUALIDADE foi criada e está ordenada para o AMOR CONJUGAL entre o


HOMEM e a MULHER; (por isso a Igreja condena o sexo antes do casamento!!)

“ A SEXUALIDADE , mediante a qual o homem e a mulher se doam um para o outro


com os ATOS PRÓPRIOS DOS ESPOSOS, não é algo absolutamente biológico. Ela só se
realiza de maneira perfeita e plena, se for parte integral de um amor confirmado e
confiado em Cristo através do matrimonio, pelo qual um se dá pelo outro até o fim da
vida, com a morte.”

Com a união dos esposos, realiza-se o duplo fim do casamento: UNITIVO que é a
união entre os cônjuges em uma só carne e PROCRIATIVO que é a transmissão da
vida.

109
POR FIM, então ...

 Dizemos várias coisas a respeito da afetividade, sexualidade, castidade que são


coisas importantes e integradas ao nosso CORPO.

 Não há que se falar nessas graças e dádivas sem perceber que tudo se realiza no
nosso corpo, imagem e semelhança de Deus, e sobretudo morada do Espirito
Santo:

"Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habi­ta em vós, o
qual recebes­tes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?"I Coríntios, 6

 Não podemos ser babacas conosco mesmo, deixando-nos levar por tentações e
coisas momentâneas, disfarçadas em músicas, anúncios, séries, etc, quando nosso
projeto de vida maior é o amor.

 Deixo essa canção, como prova maior de Deus nos ama, independente de como nós
somos, e nos quer feliz!

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