Manual Do ACM e ACS - CD - 1.10 V - 03.22
Manual Do ACM e ACS - CD - 1.10 V - 03.22
Manual Do ACM e ACS - CD - 1.10 V - 03.22
ACM E ACS
CD-1.10
Ministério da Economia
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
CD-1.10
Rio de Janeiro
2022
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Sumário
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 5
2. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 6
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CENSITÁRIA ................................................................... 7
4. POSTO DE COLETA ................................................................................................................ 8
5. O COORDENADOR CENSITÁRIO DE SUBÁREA (CCS) ...................................................... 9
6. O AGENTE CENSITÁRIO MUNICIPAL (ACM) ....................................................................... 9
6.1. Coordenação dos trabalhos de supervisores e recenseadores ............................... 10
6.2. Supervisão da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios ............................ 10
6.3. Distribuição da Coleta em Mutirão ............................................................................... 11
6.4. Encerramento do Posto de Coleta ............................................................................... 11
6.5. Auxílio à coordenação da Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE) .............................. 11
6.6. Atribuições ..................................................................................................................... 11
7. O AGENTE CENSITÁRIO SUPERVISOR (ACS) .................................................................. 14
8. ÉTICA E INTEGRIDADE ........................................................................................................ 18
8.1. Ética profissional: .......................................................................................................... 19
8.2. Integridade ...................................................................................................................... 20
9. GESTÃO DE EQUIPE ............................................................................................................ 26
9.2. Papéis do líder................................................................................................................ 27
9.3. Comunicação .................................................................................................................. 28
9.4. Comunicação assertiva ................................................................................................. 29
9.5. Escuta ativa .................................................................................................................... 30
9.6. Empatia ........................................................................................................................... 31
9.7. Feedback ......................................................................................................................... 32
9.8. Assédio Moral e Sexual ................................................................................................. 33
9.9. Comprometimento com o trabalho .............................................................................. 34
9.10. Planejamento e Organização do Trabalho ................................................................ 35
10. GESTÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .................................................................. 37
10.1. Gestão de bens móveis ............................................................................................... 37
10.3. Gestão de veículos ...................................................................................................... 39
11. O TRABALHO DO ACS NA ETAPA DE COLETA DAS INFORMAÇÕES ......................... 41
12. RECONHECIMENTO DE SETORES ................................................................................... 42
12.1. Atualização de faces do setor .................................................................................... 42
12.2. Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios .................................................... 48
12.2.1.4 Elementos Localizados Em Esquinas .................................................................. 54
13. TREINAMENTO DO RECENSEADOR ................................................................................ 82
13.1. Etapa autoinstrucional ................................................................................................ 83
13.2. Etapa presencial........................................................................................................... 83
13.3. Organização do treinamento ...................................................................................... 85
13.4. O encerramento do treinamento ................................................................................ 88
13.5. Treinamento específico para recenseadores que atuarão em áreas de PCTs ...... 88
14. CONTRATAÇÃO DOS RECENSEADORES ....................................................................... 89
15. PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TRABALHO DOS RECENSEADORES ...................... 89
15.1. Distribuição do trabalho e dos setores ..................................................................... 90
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CD-1.10
15.2. Fluxo do Trabalho de Coleta ..................................................................................... 108
15.3. Acompanhamento inicial do trabalho do Recenseador ........................................ 110
16. APLICAÇÃO DO PLANO DE SUPERVISÃO .................................................................... 111
16.1. Tipos de falhas que podem ocorrer no Censo Demográfico 2022 ....................... 111
16.2. Relatórios Gerenciais para Acompanhamento da Coleta ..................................... 114
16.3. Indicadores Gerenciais para Acompanhamento da Coleta ................................... 126
17. REALIZAÇÃO DOS PEDIDOS DE SUPERVISÃO ............................................................ 153
17.1. Pedidos de Supervisão em setores rurais .............................................................. 153
17.2. Pedidos de Supervisão em setores urbanos .......................................................... 155
17.3. Trabalho de campo após terceiro pedido de Supervisão ...................................... 156
17.4. Conferência de Percurso/Cobertura ........................................................................ 158
17.5. Reentrevista ................................................................................................................ 161
18. COLETA PELA INTERNET E ENTREGA DE E-TICKET .................................................. 163
19. COMPARAÇÃO ENTRE OS DADOS DO RECENSEADOR E OS DO SUPERVISOR ... 165
20. RECURSOS ALTERNATIVOS DE AVALIAÇÃO .............................................................. 167
21. PONTO ELETRÔNICO – “FUNÇÃO ENCONTRO COM O RECENSEADOR” ............... 168
22. CARGA DO SETOR NO DISPOSITIVO MÓVEL DE COLETA (DMC) ............................. 168
23. ENCERRAMENTO DA SUPERVISÃO .............................................................................. 169
23.1. Restrições para os Pedidos de Supervisão ............................................................ 171
24. SUPERVISÃO COMPLEMENTAR ..................................................................................... 173
24.1. Funcionalidades complementares de Supervisão nos sistemas do Censo
Demográfico 2022 ............................................................................................................... 178
25. CRITÉRIOS PARA O FECHAMENTO DO SETOR NO CENSO 2022 .............................. 182
26. MANUSEIO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO................................................................... 184
26.1. Início da operação com tablet .................................................................................. 186
26.2. Confirmar percurso ................................................................................................... 188
26.3. Confirmar Unidades ................................................................................................... 202
26.4. Entrega de E-tickets .................................................................................................. 203
26.5. Confirmar Todos ........................................................................................................ 204
26.6. Fechamento do pedido .............................................................................................. 205
26.4. Procedimentos específicos ...................................................................................... 206
27. FUNÇÕES E PERMISSÕES DO SUPERVISOR NO SIGC ............................................... 209
27.1. SIGC – opção “Administração” ................................................................................ 210
27.2. SIGC – opção “Coleta” .............................................................................................. 212
27.3. SIGC – opção “Supervisão” ...................................................................................... 212
27.4. SIGC – opção “Pagamento” ...................................................................................... 214
28. FUNÇÕES DE SUPERVISÃO NO DMC DO RECENSEADOR. Erro! Indicador não definido.
28.1. Reabrir setor com coleta encerrada pelo Recenseador Erro! Indicador não definido.
28.2. Paralisar setor em andamento .......................................... Erro! Indicador não definido.
29. FECHAMENTO DE SETOR COM QUESTIONÁRIOS PENDENTES ............................... 217
30. FLUXO SIMPLIFICADO DE PROCEDIMENTOS DO ACM ...... Erro! Indicador não definido.
31. FLUXO SIMPLIFICADO DE PROCEDIMENTOS DO ACS ............................................... 218
32. RETORNO AOS DPPO (SUPERVISOR) ........................................................................... 221
33. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 224
34. GLOSSÁRIO ....................................................................................................................... 225
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO ESENTAÇÃO
Prezado Agente Censitário Municipal,
Este manual foi elaborado com o objetivo de orientá-lo à prática de Supervisão das atividades
de campo. Ele será o principal instrumento para o desenvolvimento de seu trabalho. Nele, estão
reunidas as instruções, os conceitos e os procedimentos que lhe serão úteis no
acompanhamento da coleta de dados.
Juntamente com o Manual do Recenseador, este Manual será uma fonte permanente de
consulta durante o seu dia a dia. Além deles, você também contará com o auxílio de um tablet,
que será sua ferramenta de trabalho por excelência.
O tablet lhe dará acesso aos aplicativos do Censo Demográfico 2022 e ao Sistema Integrado de
Gerenciamento e Controle (SIGC), em que poderá registrar os dados referentes aos setores
censitários e recenseadores sob sua responsabilidade.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
2. INTRODUÇÃO
2.
A partir do dia 1º. de junho de 2022, o IBGE realizará o XIII Censo Demográfico, que se
constituirá no grande retrato da população brasileira e das suas características
socioeconômicas. Esse retrato oferecerá, portanto, os dados necessários para todo o
planejamento público e privado da próxima década.
Esta é o único levantamento de dados do IBGE que produz informações para todos os
municípios brasileiros.
O Censo Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a
principal e mais completa investigação estatística e territorial do Brasil.
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MANUAL DO ACM E ACS
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3. ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO
CENSITÁRIA
I
. STRUTURA ORGANIZACIONAL CENSITÁRIA
O Censo Demográfico 2022 constitui uma grande operação estatística, mobilizando milhares de
pessoas desde a fase de planejamento até a divulgação dos resultados.
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4. POSTO DE COLETA
O Posto de Coleta é o local físico de suporte para a operação censitária. Sendo assim, podemos
definir que o Posto de Coleta é o local estruturalmente preparado para que o Supervisor de um
Recenseador possa acompanhar e avaliar o seu trabalho.
O Posto de Coleta encontra-se sob a gestão do Agente Censitário Municipal (ACM) e serve de
base para a equipe da coleta de dados e da Supervisão. Ou seja, ele é ponto de encontro dos
supervisores e recenseadores durante as operações do Censo 2022.
Embora o gerenciamento do Posto de Coleta seja uma tarefa do ACM, é fundamental que,
desde o início dos trabalhos, todos zelem pela sua organização e conservação, o que inclui o
controle dos equipamentos de informática, do material de escritório, da higiene e limpeza, bem
como do abastecimento de água. Todos devem ser responsáveis pelo ambiente de trabalho,
gerando coletivamente um local adequado ao bom desenvolvimento do trabalho, em seus
processos e relações típicas.
Todos os postos de coleta contarão com equipamentos de informática como laptop, roteador,
filtro de linha, equipamentos de coleta e acessórios.
O Sistema Integrado de Gerenciamento e Controle (SIGC) é o principal instrumento utilizado
pelo ACM para gerenciar o Posto de Coleta. Em formato digital, o Manual do SIGC poderá ser
encontrado no laptop do Posto de Coleta e nos tablets utilizados pelos Supervisores.
O Posto de Coleta deve ser organizado seguindo as orientações de um dos coordenadores da
operação, que estão acima do ACM e do ACS: o Coordenador Censitário de Subárea (CCS).
Cartaz de Posto de Coleta durante o Censo Agro 2017, promovido pelo IBGE.
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O recorte territorial da Subárea é definido por critérios operacionais, tais como: quantidade de
domicílios, população, condições de acesso e características específicas (regiões de
comunidades, unidades de conservação, Povos e Comunidades Tradicionais, aglomerados
subnormais, assentamentos rurais etc).
Durante o Censo, algumas estruturas temporárias são instaladas dentro da Subárea, para
gerenciar a operação: os Postos de Coleta. O CCS fica, então, responsável por todos os
Postos de Coleta de sua Subárea.
O ACM é o gestor do Posto de Coleta. Durante todo o trabalho do Censo Demográfico 2022,
fará a gestão dos recursos humanos e materiais do Posto para se obter êxito na coleta de
dados.
Isto é, além de instalar o Posto e zelar por seus equipamentos, o ACM administra uma equipe
de supervisores e recenseadores, acompanhando e orientando a coleta de dados dos
municípios de sua abrangência.
Ele utiliza como ferramenta de apoio o Sistema Integrado de Gerenciamento e Controle (SIGC).
O ACM é o responsável direto pela qualidade dos trabalhos de sua equipe.
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É importante que o ACM converse com o Coordenador Censitário de Subárea (CCS) para
dirimir as suas dúvidas e estudar com ele as características de cada setor que o seu Posto de
Coleta abrange. O ACM distribuirá esses setores entre os Supervisores que ele acompanha.
Há muitas vantagens em designar setores próximos a um Supervisor:
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MANUAL DO ACM E ACS
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6.6. Atribuições
Para fins de detalhamento, listaremos as atribuições do ACM abaixo. Não se assuste! Em
breve, você irá se sentir à vontade quanto à operação – sobretudo quando começar o seu
trabalho no dia a dia.
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MANUAL DO ACM E ACS
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Atenção
A data de referência do Censo Demográfico é à meia-noite de 31 de
julho para 1º de agosto de 2022. Sendo assim, várias perguntas que
constam no questionário devem ser respondidas considerando esse corte
no tempo.
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O Agente Censitário Supervisor (ACS) é um elo entre aqueles que coletam as informações e o
ACM. O seu trabalho é essencial ao processo de coleta do Censo.
O ACM é quem irá orientar o ACS para a correta execução de seu trabalho. O ACS deve se
reportar a ele sempre que houver qualquer dúvida ou problema que comprometa a realização
de suas tarefas.
Para que tudo isso ocorra da melhor forma possível, é importante que o ACS saiba quais são
as suas atribuições. Observe abaixo atribuições do Supervisor, em detalhes. Mas não se
assuste! Você irá se familiarizar aos poucos com os conceitos da operação.
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Além das atribuições vistas anteriormente, existem algumas adicionais quando o Supervisor for
trabalhar em áreas de Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs):
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Atenção
Em nenhum momento, o Supervisor pode acessar territórios de povos
indígenas ou comunidades quilombolas antes de realizar os procedimentos de
abordagem descritos no capítulo 4 do Manual do Recenseador PCT. Esses
procedimentos precisam ser feitos com a presença do(s) Recenseador(es) que
vai (vão) trabalhar nesses territórios.
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Todas as atribuições acima listadas devem ser cumpridas com organização, vigor e ética
profissional.
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8. ÉTICA E INTEGRIDADE
Não começamos éticos, a ética não é ponto de
partida, mas ponto de chegada. Por não
começarmos éticos, vivemos crises, dificuldades e
impasses. É preciso que, enquanto coletividade,
lutemos para minimizá-los, pondo nossos ideais
em prática1.
É lugar-comum ouvirmos frases como: a ética é muito importante ou precisamos ser mais
éticos.
Todos os dias somos envolvidos em situações que nos exigem tomar decisões: devolver o
troco extra ou não; denunciar uma infração ou fazer “vista grossa”; usar canudos plásticos ou
não; namorar esta ou aquela pessoa. Elas surgem quando estamos a caminho do trabalho, no
mercado, no transporte público, na convivência familiar, nas redes sociais...
Não é verdade? Dependendo da forma com que lidamos com cada situação, obtemos, no final
das contas, resultados positivos ou negativos.
Pensar sobre nossas ações é uma tarefa cotidiana. Ela envolve refletir sobre o que pode ser
melhor para o outro e para o coletivo, por vezes acima de interesses individuais. Pensar dessa
maneira constitui uma regra de pensamento e um agir ético, em busca de uma sociedade mais
justa.
A reflexão ética propõe que bons princípios podem nos ajudar a prever melhor as nossas
ações. Eles nos deixariam sempre preparados para lidar com situações adversas que
extrapolam “receitas de bolo” ou orientações de um manual.
Por exemplo, no seu dia a dia de trabalho, você, como Supervisor, poderá se deparar com
situações difíceis no trato com as pessoas que estão sob a sua responsabilidade, ou dentro da
tomada de decisões que caracteriza a sua função como gestor. Você deverá estar preparado, e
procurar resolvê-las.
1
Adaptação de excerto de MARCONDES, Danilo. Crise da Ética e Sociedade Brasileira.
Estadao.com.br. São Paulo, 03 de maio de 2017. Disponível em: < https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/crise-da-etica-esociedade-brasileira/ >. Acesso em: 30/07/2019.
2
RICOEUR, Paul. Soi-même comme un autre. Paris: Seuil, 1990 apud. PEREIRA, Luís. Paul Ricoeur, o
Caminho da Sabedoria Prática. Diacrítica, Braga, v. 26, n. 2, p. 470-489, 2012. Disponível em
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S080789672012000200027&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:
30 de julho de 2019.
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Por isso, por meio da ética, cada ser humano que vive em grupo carrega uma responsabilidade
compartilhada pelo bem-estar de todos.
No IBGE, cada agente que o compõe tem a oportunidade de contribuir para um serviço de
grandes proporções em favor do interesse social. Para desempenhar uma boa contribuição por
meio de seu agir, os agentes públicos têm à disposição um outro princípio essencial além da
ética: a integridade. Esse princípio rege relações e procedimentos dentro de um órgão público
para preservá-lo especificamente da corrupção.
“Todo aquele que por força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico preste serviços de
natureza permanente, temporária, excepcional ou eventual, ainda que sem retribuição
financeira, a órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta e indireta” (art.
19, parágrafo único, da Resolução R.PR nº 06/2013, que institui e aprova o Regimento
Interno da Comissão de Ética do IBGE).
O agente público deve trabalhar em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus
colegas e cada concidadão, colaborando para o cumprimento das atividades da Instituição. A
cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados contribuem para a boa prática
profissional. Tratar mal uma pessoa significa causar-lhe dano moral.
Atenção
Ter ética profissional é ponderar sobre as ações realizadas no exercício de
uma profissão. Esta reflexão deve anteceder a prática profissional, ou seja, ela
deve orientar o que devemos fazer e como devemos fazer.
O Censo, como qualquer operação, para ser bem executado, não depende apenas das boas
orientações que o Instituto fornece a seus colaboradores; mas também do empenho e da
conduta que estes demonstram e “transferem” para o seu trabalho.
Como Supervisor de uma equipe, o agente do IBGE deverá procurar ser o exemplo para
aqueles que lidera. A forma como se relaciona com os recenseadores e com os diversos
agentes na estrutura da operação de Censo exercerá grande influência na qualidade das
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MANUAL DO ACM E ACS
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O Código de Ética Profissional do IBGE funciona como um documento de referência para todos
os agentes públicos a serviço da instituição. A partir de sua leitura e análise, será possível uma
melhor reflexão sobre a conduta a ser adotada em cada situação.
8.2. Integridade
A busca pela promoção de uma cultura ética e íntegra nas organizações públicas e privadas
tem sido uma preocupação, não só no Brasil, como no mundo... Mas o que é integridade?
Os governos:
As empresas:
As pessoas:
3
OCDE – Organisation de coopération et de développement économiques. Recommandation Integrité Publique.
Disponível em: http://www.oecd.org/gov/ethics/Recommandation-integrite-publique.pdf . Acesso em: 27 de janeiro de
2020. Tradução livre.
4
Cf. Portaria Nº 239, de 23 de maio de 2019.
5
Cf. Fundamentos da Integridade Pública – Prevenindo a Corrupção – Escola Superior do Tribunal de Contas da
União.
20
MANUAL DO ACM E ACS
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Como agentes públicos, é fundamental que saibamos como as ações gerenciais de controle
norteiam as nossas atividades. Ações que primam pela ética, integridade pública e
transparência.
O IBGE, conhecedor do papel relevante que exerce para a sociedade, vem elaborando uma
série de medidas para o fortalecimento da integridade institucional visando ao alcance de seus
objetivos e de sua missão: "Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de
sua realidade e ao exercício da cidadania."
Uma quebra de integridade muito delicada para o IBGE é o uso indevido ou manipulação de
dados/informações na operação censitária.
Atenção
A lei federal nº 5.534/1968, modificada pela Lei federal nº 5.878/1973 e
regulamentada pelo Decreto nº 73.177/1973, assegura aos informantes das
pesquisas realizadas pelo IBGE o SIGILO das informações prestadas
6 SEBRAE. Integridade para pequenos negócios: construa o país que desejamos a partir da sua
empresa, 2017. Disponível em <https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/
Integridade%20para%20pequenos%20neg%C3%B3cios.pdf>. Acesso em: jul./2020.
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MANUAL DO ACM E ACS
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cometido, há uma quebra de integridade. É dever de todo agente público, ao presenciar alguma
irregularidade, denunciar.
8.2.1.1. Corrupção
Segundo a organização Transparência Internacional, a corrupção é definida como o abuso do poder
confiado para ganhos privados7 . Este abuso de poder envolve a prática de atos ilícitos ou
ilegítimos de forma deliberada ou intencional, e é caracterizado pela quebra de confiança por
parte do agente que comete o ato. Pode envolver agentes públicos ou privados.
O ganho privado, ainda que seja, geralmente, de ordem econômica, pode ser de qualquer
natureza, inclusive a fuga de uma obrigação; e pode ser destinada ao agente que comete o
abuso de poder ou a um terceiro8 . A corrupção é um grave problema no país e no mundo, pois
dificulta a boa aplicação dos recursos financeiros e o progresso, sendo necessários todos os
esforços para combatê-la. A Integridade pública é uma resposta estratégica neste combate.
8.2.1.2. Fraude
Pela norma ISA 240 da International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) 9, fraude
é um “ato intencional praticado por um ou mais indivíduos, entre gestores, responsáveis pela
governança, empregados ou terceiros, envolvendo o uso de falsidade para obter uma
vantagem injusta ou ilegal”.
A fraude pressupõe a intenção de praticar o ato ilícito. A fraude é diferente do erro, que é um
ato não intencional resultante de: omissão, desatenção, má interpretação, descuido ou engano.
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8.2.1.3. Detecção
Ainda que o IBGE adote práticas de prevenção em seus processos de trabalho, alguns agentes
podem decidir cometer fraude e corrupção, ora porque julgam os riscos baixos, ora porque
obteriam benefícios altos.
Atenção
Ocasionais irregularidades serão apuradas com rigor, de acordo com as
legislações vigentes
10
Escola Superior do Tribunal de Contas da União. Fundamentos da Integridade Pública: Prevenindo a corrupção, 2020.
Disponível em: https://contas.tcu.gov.br/ead/course/search.php?search=2020%2FPIAPUW01. Acesso em: jul./2020.
11
Resolução CRTI 01 de 29/05/2019 – Ministério da Economia.
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Os exemplos de quebra de integridade não se esgotam nesta lista. Cabe ao agente público
atentar que os atos ilícitos e desvios de condutas estão passíveis de penalidades e sanções
previstas em leis ou normativos internos.
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Atenção
O canal apropriado para apresentar denúncia, sugestão, elogio, reclamação ou
solicitação de providência ou de simplificação de serviços é o site Fala.BR
(plataforma integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação do Governo Federal).
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9. GESTÃO DE EQUIPE
Além disso, o Censo também fornece subsídios para definição do repasse de verbas dentre as
esferas governamentais, através dos fundos de participação dos Estados e municípios e dos
fundos que destinam recursos à educação e à saúde.
O Censo é a maior operação realizada no Brasil em tempo de paz. Sendo assim, vale destacar
alguns números dessa grande operação:
• Serão montados 6.100 postos de coletas, além das 560 Agências do IBGE; e
• Serão confeccionados mais de 420 mil mapas de setores censitários para orientar os
recenseadores em sua área de trabalho.
Apesar de toda tecnologia envolvida na realização do Censo, com a coleta dos dados feitas
através dos Dispositivos Móveis de Coleta – DMCs (smartphones) e da transmissão
instantânea dos dados, através do uso da internet, são as pessoas que realizam a coleta dos
dados censitários. Ou seja, não importa quanta tecnologia se aporte numa organização, ainda
assim são as pessoas que vão operar e fazer uso dessas tecnologias para que o trabalho seja
realizado com qualidade e dentro do prazo estabelecido.
Simon Sinek, um dos grandes pensadores da atualidade sobre o tema liderança, tem a
seguinte frase: “100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você
não entende de pessoas, não entende de negócios.”
Durante a operação censitária, cabe ao Agente Censitário Municipal – ACM exercer o papel de
liderança, gerenciando o posto de coleta e supervisionando o trabalho do Agente Censitário
Supervisor – ACS. O Agente Censitário Supervisor – ACS também exerce o papel de liderança
na medida em que gerencia e supervisiona o trabalho dos recenseadores. Sendo assim, essas
duas funções são de grande importância para o sucesso de operação censitária, uma vez que
acompanham a evolução das atividades censitárias para que sejam executadas nos prazos
estabelecidos.
26
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dar direcionamento e flexibilidade para sua equipe trabalhar, fazendo com que ela se
sinta dona da atividade e responsável pelos resultados. Fazendo isso, com certeza a
sua equipe vai trabalhar com mais qualidade e o processo de confiança entre vocês
será muito maior.
Dessa forma, podemos dizer que cabe ao ACM e ACS, em resumo, a gestão do
relacionamento e do desempenho da equipe. E, para que eles desempenhem bem os papéis
de líderes, é importante considerar a relevância de uma boa comunicação, o que inclui adotar o
estilo de comunicação assertiva, a escuta ativa, a empatia e o feedback no relacionamento com
sua equipe de trabalho, como veremos a seguir.
9.3. Comunicação
Comunicação é a ação de transmitir uma mensagem (canal de comunicação) de uma pessoa
(emissor) para outra (receptor) e, eventualmente, receber outra mensagem como resposta
(feedback). Emissor é aquele que emite a mensagem. Receptor é aquele que interpreta a
mensagem transmitida pelo emissor.
Comunicar é diferente de informar. Informar é um ato unilateral e envolve a pessoa que tem
uma informação a dar. Já comunicar é um ato bilateral e envolve fazer-se entender e entender
a mensagem que lhe é passada (provocar reações no receptor). Dessa forma, comunicar
pressupõe a interação e o saber ouvir.
A comunicação é a base para qualquer tipo de interação humana. Uma boa comunicação
considera não só a mensagem, mas também com quem falamos (quem é o receptor), como
falamos (adequação da mensagem ao receptor), a situação em que estamos inseridos
(contexto social, emocional e físico) e nossa capacidade de escutar o outro lado (saber ouvir).
1. Agressivo;
2. Passivo; e
3. Assertivo.
Esses estilos são definidos de acordo com a forma como as pessoas falam, gesticulam e
expressões que usam.
O estilo agressivo costuma se caracterizar pelo olhar fixo durante a fala. O emissor fala alto,
apresenta uma postura desafiadora e faz uso de gestos intimidadores. O conteúdo de suas
falas transmite hostilidade e intimidação. Justamente por ser agressivo, quase sempre
consegue o que quer. Mas as suas interações são cheias de conflitos, prejudicando suas
relações e favorecendo o sentimento de culpa, solidão e frustração nas pessoas que lidam com
quem tem esse estilo de comunicação.
• Faça isso!
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O estilo passivo geralmente apresenta olhares baixos e vacilantes. O emissor fala baixo e de
forma trêmula e os sorrisos são falsos e envergonhados. O conteúdo de suas falas costuma
demonstrar sua insegurança. Suas relações são mantidas, ainda que isso custe seus direitos e
vontades. O passivo renuncia a qualquer coisa para manter suas relações. Ou seja, ele tem
dificuldade de dizer não ao outro, mas diz não a si mesmo o tempo todo. E, apesar de acreditar
que está cuidando de suas relações, acaba deixando que seus objetivos sejam decididos pelos
outros. Esse estilo de comunicação, assim como o estilo agressivo, acaba gerando conflito,
pois a pessoa que adota esse estilo coloca suas expectativas e responsabilidades no
desempenho dos outros. Sendo assim, tem dificuldade em conseguir aquilo que realmente
quer.
• Eu acho que...
Tanto o estilo agressivo quanto o passivo geram prejuízos aos relacionamentos e sofrimento
para as pessoas. A solução para esses problemas está na adoção do estilo de comunicação
assertiva.
O assertivo fala em tom agradável, mantém o contato visual sem ser ameaçador, apresenta
postura tranquila e é direto, claro e honesto em suas colocações. O estilo assertivo se
fundamenta no equilíbrio entre a defesa dos seus próprios direitos e vontades e o cuidado de
não violar os direitos e vontades do outro. O assertivo se expressa, mas não ofende. Cuida das
relações, mas é honesto com os próprios sentimentos e opiniões. O conteúdo de suas falas
está repleto de opiniões em primeira pessoa, mas também de falas que demonstram abertura e
colaboração. O assertivo busca acordos, oferecendo uma alternativa para a resolução dos
problemas ou dos conflitos.
• Penso que essa seja a melhor forma de resolver isso. O que você acha? Podemos
fazer assim?
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
se comunica de maneira assertiva sabe demonstrar que não gostou de algo, mas sem ofender,
pois age com cautela com “o que vai dizer” e “como vai dizer” algo para alguém.
Muita gente pensa que o estilo de comunicação de uma pessoa é imutável, mas isso não é
verdade. A comunicação assertiva pode ser aprendida e desenvolvida através da prática e da
observação. Podemos desenvolver a assertividade por meio da convivência com pessoas
assertivas ou através do desenvolvimento de habilidades sociais.
1. Observe e avalie você mesmo. Observe quais gestos e atitudes na sua comunicação
transmitem agressividade ou passividade.
2. Seja conciso e preciso. Não faça rodeios, com tranquilidade e leveza, aborde o
assunto que deseja tratar.
5. Esteja aberto a críticas e feedback. A partir do momento em que você expressa seus
pensamentos, necessidades e opiniões, você abre espaço para que os outros também
demonstrem seus pensamentos, necessidades e opiniões. Lembre-se: a comunicação
é um ato bilateral, uma via de mão dupla.
6. Seja tolerante. As pessoas não pensam como você, não agem como você, não
passaram pelo que você passou, nem acreditam nas mesmas coisas que você. Somos
diferentes. Você não precisa renunciar às suas convicções, mas é preciso respeitar as
convicções dos outros.
É bem comum que, antes mesmo de terminarmos de ouvir uma informação até o final, já
comecemos mentalmente a preparar nossa resposta baseada, por vezes, em preconceitos ou
dados incompletos. A consequência disso é que, a partir desse ponto, tendemos a nos
30
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
“desconectar” dessa interação, pois julgamos já ter entendido tudo o que precisávamos – ainda
que, boa parte das vezes, isso não seja verdade.
A boa notícia é que, assim como a comunicação assertiva, a escuta ativa também pode ser
desenvolvida por qualquer pessoa através da prática, observação e da vontade genuína de
entender o outro.
1. Perguntar para aprender ou descobrir mais sobre o outro. Toda vez que fazemos
uma pergunta para outra pessoa descobrimos e aprendemos mais sobre ela. Sendo
assim, devemos cuidar de alguns pontos:
b) Não utilize perguntas para persuadir o outro do seu erro. Por exemplo,
devemos evitar dizer: “Se é verdade que você analisou todos os dados, como é
que João conseguiu novas informações e análises?” e perguntar: “Compreendo
que você acredita que fez tudo o que podia para captar e analisar os dados.
Para mim, isso parece incompatível com o fato de João ter conseguido novas
informações e análises. O que pensa sobre isso?”
9.6. Empatia
Empatia é a capacidade de identificar as emoções do outro, se colocar no lugar do outro,
reconhecer o sentimento do outro.
A palavra empatia vem de “pathos”. E o que é “pathos”? Pathos significa sentimento. Quando
sou empática, estou tentando criar uma conexão com o sentimento do outro. Quando sou
simpática, estou simplesmente tentando fazer com que o estado de humor da pessoa melhore,
sem me preocupar em estabelecer uma conexão com o sentimento dela. Quando sou
antipático, estou ignorando ou não dando importância ao sentimento da pessoa.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
9.7. Feedback
Feedback é um retorno específico que o supervisor (ACM ou ACS) dá a respeito do
desempenho ou do comportamento do Recenseador.
O feedback deve fazer parte dos hábitos de gestão do ACM e do ACS não apenas no período
de avaliação de desempenho. A intenção é que ele seja tão natural que a pessoa mal perceba
que está sendo avaliada.
O ACM e o ACS contarão com o Sistema Integrado de Gerenciamento e Controle (SIGC) para
distribuir, acompanhar e gerenciar a coleta dos dados no seu Posto de Coleta e o trabalho dos
recenseadores e supervisores. Os relatórios gerenciais extraídos do SIGC fornecerão ao ACM
e ao ACS informações sobre produtividade, ritmo da coleta, mapas de acompanhamento, além
de indícios de problemas e erros no trabalho de campo. Todo esse conteúdo facilitará as
reuniões entre os agentes. Será durante essas reuniões que o ACM fornecerá feedback ao
ACS sobre o trabalho desenvolvido e, o ACS, ao Recenseador.
4. Aponte os fatos e não sua interpretação sobre eles. Seja descritivo em relação à
ação ou ao comportamento do Recenseador e não a sua interpretação sobre ele. O
que exatamente ele fez? Por exemplo, quando dizemos: “Você foi rude” – isto é uma
interpretação. Agora, quando dizemos: “Quando João manifestou sua ideia, você riu e
disse que ela era absurda e nunca funcionaria” – isso é um fato.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Também é necessário, após o feedback, ter novas reuniões com o Recenseador para dar
suporte e apoiá-lo na execução do plano de ação. Mostre que você, ACM e ACS, se importa
com ele e que está disponível para ajudá-lo sempre que necessário. Isso aumenta a confiança
na relação líder-liderado. Faça elogios quando observar que o Recenseador está se esforçando
para mudar, mesmo que ainda não esteja no nível necessário de desempenho.
Outra coisa a que precisamos estar atentos no feedback é nosso nível de exigência em relação
ao Recenseador. Às vezes o ACM e o ACS têm um nível de exigência em relação a si e
transferem isso para o Recenseador. Entretanto, as pessoas são diferentes, têm
personalidades, competências, níveis de formação, valores, necessidades e anseios diferentes.
E essa realidade exige que os supervisores conheçam os membros da sua equipe para
alocálos nas tarefas em que melhor se sobressaiam, valorizando suas competências e
respeitando suas limitações.
Atenção
Estimule a troca de feedback entre os membros da equipe.
Não apenas na sua relação com os recenseadores, mas também com os
supervisores com os quais você compartilha a responsabilidade pelo Posto
de Coleta.
O assédio moral consiste na conduta abusiva e antiética (através de gestos, palavras orais ou
escritas e/ou comportamentos de natureza psicológica), que, por sua repetição e
intencionalidade, expõe o assediado a situações humilhantes e constrangedoras durante o
exercício da sua função, interferindo negativamente na sua vida profissional, social e pessoal.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O assédio sexual enquanto crime é definido por lei como o ato de “constranger alguém, com o
intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição
de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”
(Código Penal, art. 216-A).
Para que o Recenseador cumpra seu papel durante a operação censitária, é indispensável que
esteja comprometido com os propósitos do seu trabalho e do IBGE.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
5. Ouça os recenseadores; e
Atenção
O sucesso da operação não é mérito de uma pessoa, mas de todos.
Demonstre que o objetivo de cada um é o objetivo de toda a equipe.
Sendo assim, devido a sua grande dimensão, a tarefa de planejamento e organização torna-se
imprescindível na medida em que prevemos riscos e evitamos surpresas e sustos antes e
durante a operação censitária.
É chave que se comece o trabalho com sua dinâmica bem mapeada, de modo que cada
pessoa saiba seu papel dentro da equipe.
Por isso, o planejamento e a organização do trabalho são fundamentais! Sendo assim, para
auxiliar os ACM e ACS nessa tarefa, o SIGC será um grande aliado para o acompanhamento
da coleta e da supervisão nos setores do Posto de Coleta. A avaliação diária das informações
dos relatórios, indicadores e mapas é essencial para a boa qualidade do Censo Demográfico.
Além disso, reuniões periódicas com as equipes são muito importantes, pois são nelas que as
tarefas serão distribuídas. Cada membro da equipe saberá o que precisa fazer e o que seus
colegas estão fazendo, o que permitirá trocas sobre as dificuldades e os problemas
enfrentados por cada um no desenvolvimento das tarefas, assim como estratégias corretivas e
planos de ação podem ser estabelecidos a partir desses diálogos.
Veremos a seguir como realizar reuniões periódicas, de acordo com a necessidade da equipe,
pode facilitar o planejamento e a organização do trabalho.
Antes da reunião:
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Durante a reunião:
Após a reunião:
O Censo é uma operação muito rápida, que requer um esforço constante de planejamento,
execução e acompanhamento do trabalho dos recenseadores por parte do ACM e do ACS para
que as atividades sejam executadas nos prazos estabelecidos.
Para que isso ocorra, conhecer os processos de trabalho e planejar e dividir as tarefas entre os
membros da sua equipe, sincronizando-as para que sejam realizadas de forma programada, é
fundamental.
É importante lembrar que cabe ao ACM e ACS coibir atitudes que caracterizam assédio moral e
sexual no ambiente de trabalho.
Referências Bibliográficas:
Página do Censo 2021 – internet
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Nesse caso, o bem permanece consignado a um servidor, que será o Gestor do BEM, devendo
os demais usuários responderem de forma solidária, assegurando a guarda, zelo e
conservação do bem móvel.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
1. Todos os bens móveis utilizados nos Postos de Coleta deverão estar sob a
consignação do servidor do IBGE responsável - Gestor do Bem - Coordenador de
Área.
2. A entrega do bem móvel a Terceiros será condicionada à assinatura do Termo de
Responsabilidade Solidária – TRS pelo qual o Terceiro assumirá plena
responsabilidade, na condição de Usuário Principal, sobre os bens listados,
comprometendo-se com sua guarda, zelo e conservação, bem como com a devolução
em perfeitas condições de uso e funcionamento.
3. Poderá ser emitido mais de um Termo de Responsabilidade Solidária – TRS para o
mesmo Usuário Principal, conforme os bens móveis forem entregues.
4. O Gestor dos Materiais (Bens Móveis) deverá efetuar o controle sobre todas as
movimentações e redistribuições de bens móveis utilizados nos Postos de Coleta sob
sua responsabilidade.
5. Na devolução do Bem Móvel deverá ser dada a quitação no mesmo TRS utilizado na
sua entrega, devendo ser preenchidos todos os campos.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
c) documento emitido pelo DETRAN, com validade no prazo de 5 (cinco) dias, que
comprove a pontuação do servidor no momento da solicitação;
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O uso deve ser exclusivo a serviço do IBGE nos dias e horários autorizados. O uso de
veículos a serviço do IBGE fora dos dias e horários autorizados implicará na instalação de
processo administrativo que, após concluído, será encaminhado para apuração por parte da
Polícia Federal.
Atenção
O condutor deve sempre conferir o estado de conservação do
veículo nas saídas e nos retornos ao local de guarda.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
desenvolverá, preste atenção ao esquema a seguir. Ele apresenta uma visão geral de seu
trabalho na etapa da coleta das informações.
[MAMdF1]
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Chegando em uma face de seu setor, o Agente irá executar dois trabalhos, um seguido do
outro: a atualização dessa face e o preenchimento seu questionário respectivo do Entorno (da
Pesquisa Urbanística do Entorno). A atualização de uma face consiste em verificar se uma
face, que está registrada no aplicativo de coleta do Censo, continua a corresponder com a
realidade (ou vice-versa).
Os procedimentos de Confirmação e Associação de faces são idênticos aos que podem ser
feitos pelo Recenseador em campo. Igualmente, o recurso de Inclusão.
• Encontra-se associada: uma ligação entre o seu registro na lista e o seu registro no
mapa foi feita.
Para confirmar uma face, selecione a face pela lista ou pelo mapa, e verifique se os 3 itens de
endereço estão corretos: Logradouro, Localidade e CEP. Se não estiverem, realize os ajustes
necessários. Em seguida, o tablet lhe encaminhará para o Questionário do Entorno. Confira as
figuras, a seguir:
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
registrada na lista não está “amarrada”, dentro do sistema, à sua linha correspondente no
mapa.
Quando uma linha no mapa não está vinculada à nenhuma face da lista, apresenta-se em azul
claro. Selecionando-a, clique em “ASSOCIAR” e assinale, na lista “Faces sem associação”, a
face que deve sofrer a operação. Em seguida, o tablet lhe pedirá que execute a confirmação da
face (indicando, para o IBGE, que foram cumpridas as 3 condições de confirmação).
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
E se você, em campo, se deparar com o seguinte problema: a face está associada ao mapa,
mas de maneira incorreta? Quando isto acontece, você deve desassociar a face para, em
seguida, fazer a ligação correta entre face da lista e face do mapa (linha).
Uma outra situação que você pode encontrar é a que descreveremos nas frases a seguir: você
tem uma face representada em linha de cor azul-claro no mapa. Qual seria o procedimento a
se fazer? Associá-la, não é mesmo? Quer dizer, encontrar a face correta na lista de “Faces
sem associação” e efetuar a ligação entre elas. Mas o problema é que não há face na lista para
você executar a associação. Neste caso, você deve fazer a inclusão da face. Na inclusão, você
associa diretamente uma nova face à linha do mapa que a representa.
Como fazer? Selecione a linha no mapa e aperte em “incluir face”. Em seguida, o tablet
pedirá que você preencha os dados dessa nova face: o código da quadra desejado,
Logradouro, Localidade e CEP. E, por fim, pedirá que preencha o Questionário do Entorno
desta face.
Há, entretanto, na Pesquisa Urbanística do Entorno[PT2], funções de trabalho com as faces que são
específicas do Supervisor e não estarão disponíveis para os Recenseadores.
Vejamos a seguir.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Durante a verificação das faces para a Pesquisa do Entorno, você pode identificar uma face
peculiar, com 3 características:
1. existe em campo;
Nesse caso, examine, primeiro, se não há algum erro de associação a ser corrigido em outra
face existente. Caso não identifique esse tipo de erro, e o seu tablet não lhe ofereça nenhuma
linha, dentro das disponíveis, que corresponda corretamente à face em questão, você deve
realizar o procedimento de tracking.
O tracking é um recurso que permite criar uma representação gráfica em campo. Para realizá-
lo, você deve selecionar, na lista, a face desassociada e iniciar o processo de confirmação
(confirmar CEP, Logradouro, etc). Em seguida, você chegará na própria tela de tracking.
Busque, primeiramente, se há sinal de GPS.
Pronto para iniciar o tracking, caminhe normalmente com o tablet e seu ombro direito junto à
face, realizando o seu percurso do início ao fim. Enquanto você caminha, o tablet coletará
pontos de coordenadas geográficas. Em seguida, o tablet fará a ligação entre esses pontos e
formará uma linha. Eis a sua face representada no mapa!
Há um mínimo de 5 pontos a serem coletados. Trata-se de uma restrição para garantir que o
tracking consiga representar a face da maneira o mais fiel possível. Em caso de faces de
extensão muito pequena, você não deve finalizar o tracking antes da coleta dos 5 pontos –
mesmo que já tenha chegado ao término. Basta aguardar o tablet terminar a coleta dos pontos.
45
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Ao final do tracking, você enxergará, no mapa, a representação criada através dos pontos
capturados em sua caminhada. Considerando o nível de precisão do GPS, você pode não
obter um traço tão retilíneo quanto o das linhas que já vieram carregadas -- mas deve avaliar
se a linha tem precisão o suficiente (para indicar onde está a face que pretende representar).
Em caso negativo, você deve refazer o tracking.
Caso você identifique uma face em campo que não está nem na lista de faces do DMC nem no
mapa, você deve incluir a representação de ambas. Assim, ao final do procedimento, você terá
uma face incluída na lista de faces com um tracking realizado. Para tal, basta incluir a face
utilizando o botão amarelo com o símbolo de “+” na tela de faces. A partir daí, você preencherá
o código da quadra desejado, Logradouro, Localidade e CEP e em seguida realizará o tracking,
seguindo as mesmas orientações do tópico anterior.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Associado? Associar
Linha no Lista de Realizar
Mapa Faces Incluir Face Tracking
O trabalho realizado com as faces durante esta pesquisa é fundamental também para a etapa
de coleta feita pelos recenseadores no Censo 2022. Com ele, você se familiarizará com os
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
setores censitários urbanos que estão sob a sua responsabilidade. Além disso, corrigirá
eventuais problemas de associação, logradouro, localidade ou CEP; incluirá as faces que não
existiam na lista prévia (= lista que recebeu previamente); e confirmará as que já estavam
corretas. O seu trabalho nesta etapa será integralmente aproveitado pelo Recenseador.
Fique atento, pois as faces podem conter endereços, ainda que eles não sejam trabalhados por
você na fase de Reconhecimento. Quaisquer alterações realizadas na operação do Entorno
refletirão nos endereços que os recenseadores receberão como Lista Prévia na coleta. Assim,
a alteração do nome de um Logradouro, por exemplo, não afeta apenas a face, mas todos os
seus endereços, que passarão a possuir o logradouro alterado. As faces que não possuírem
endereços devem ser assinaladas como Nada a Registrar (NAR), da mesma forma como é
orientado ao Recenseador na coleta.
Caso uma face que possua endereços seja marcada como NAR na operação do Entorno, você
será alertado de que ela possui endereços associados e que esses endereços serão excluídos
automaticamente. Utilize esta função com muito cuidado, verifique o total de endereços nas
faces que estiver trabalhando. Confira também os relatórios do setor em que estiver, nos quais
você poderá visualizar os endereços. A mesma ressalva vale para os casos onde uma face
precisar ser excluída, quando esta operação deve ser ainda mais cuidadosa. Nestas situações,
o recenseador terá, posteriormente, a possibilidade de realocar os endereços eventualmente
excluídos na operação do Entorno para as faces corretas, caso existam em campo,
prosseguindo com a sua coleta normalmente.
Essa pesquisa gera informações para inúmeros usuários ao subsidiar políticas públicas e
iniciativas do setor privado, tendo como foco o ambiente urbanizado. Um exemplo de aplicação
é a produção de indicadores para monitorar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
(ODS), uma iniciativa da ONU desenvolvida sob a forma de plano de ação para as pessoas, o
planeta e a prosperidade geral. A pesquisa do Entorno contribui em especial para o Objetivo
11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis.
48
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Durante o percurso realizado pela face do setor deverá ser registrada a situação encontrada
para cada elemento. Para isso, é necessário ter conhecimento prévio dos conceitos envolvidos
na pesquisa. Por este motivo, em cada questão haverá a exposição do objetivo e do critério a
ser adotado. Das 10 perguntas do questionário, 3 quesitos são respondidos observando
somente a face em análise, enquanto os demais necessitam da observação também da face
confrontante à face analisada e do canteiro central (vide Figura 1 e Figura 2).
Atenção
O que está sendo investigado é a existência de elementos no entorno dos
domicílios e as suas características, independentemente do seu estado de
conservação, funcionamento ou eficácia.
49
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Face em Face
análise confrontante
Face
confrontante
Face em
análise Face
confrontante
Face
confrontante
50
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Trecho da face
confrontante
excluída da análise
Face em
análise
Trecho da face
confrontante
considerada na
análise
Trechode
logradouro
considerado na
análise
Trecho da face
confrontante
excluída da análise
Algumas vezes em meio a uma face e sua confrontante, haverá um canteiro central. Logo, os
elementos Bueiro / Boca de lobo; Iluminação pública; Ponto de ônibus / Van e Via
sinalizada para bicicletas, caso existentes no canteiro central, deverão ser também
contabilizados.
Figura 4
51
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Por meio dos elementos observados, a pesquisa objetiva revelar as características do entorno
dos domicílios, ou seja, as áreas públicas onde esses domicílios estão inseridos.
Área Privada
Área Pública
52
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Sendo assim a área de observação será a soma da área da calçada/passeio (se ela existir),
com a área alcançada pela visão do Supervisor quando ele observa o interior deste espaço.
O Supervisor deve continuar seu trajeto paralelo ao espaço não edificado, sem se deslocar
para o interior deste espaço enquanto faz a observação.
Elementos
considerados
Elementos
considerados
53
MANUAL DOACME ACS
CD-1.10
Elementos
observados
Alguns elementos pontuais (como bueiro/boca de lobo, iluminação pública, rampa para
cadeirantes) podem ocorrer na esquina entre duas faces. Neste caso, o elemento deverá ser
considerado em ambas as faces que formam a esquina e, caso a área de análise para o
elemento em questão seja Face + Face Confrontante, será considerado também para suas
confrontantes, como mostra a figura abaixo.
A seguir são apresentados alguns elementos que devem ser observados (Figuras 9 e 10):
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Ciclovia
Via
Iluminação pública
53
Calçada/
Arborização
[MAMdF3]
55
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Ao percorrer o setor, fique atento às condições de segurança para
evitar acidentes no momento de preenchimento do questionário.
12.2.2. Critérios
56
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
A Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios está estruturada em 3 blocos de acordo com
a área de análise do quesito: Elementos da Face + Face confrontante, Elementos da Face, e
Elementos da Face + Canteiro central.
O Supervisor deverá marcar com a opção “sim” no caso de ocorrência do quesito, respeitando
o critério específico de cada um, e no caso de o elemento não ocorrer ou não atender ao
respectivo critério, o Supervisor marcará o quesito com a opção “não”.
57
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Critério: Predominância.
Condição de resposta:
58
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Aquavia
Via líquida usada para o transporte: mar, rios, lagos,
canais, etc. Considerar aquavia apenas quando o rio
ou canal constitui a face e é uma forma de acesso
direto às edificações, sem a presença de uma rua
entre o rio/canal e as edificações.
Critério: Predominância.
Condição de resposta:
59
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Critério: Mínimo.
Local de investigação: Face e face confrontante (e canteiro central, se houver).
Condição de resposta:
60
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Figura 20 - Face com iluminação pública. Figura 21- Face com iluminação pública.
Objetivo do quesito: Identificar pelo menos um ponto fixo que promova a iluminação pública
de logradouro (não precisa ser todo o logradouro). Para tanto, o ponto de iluminação deve
estar, obrigatoriamente, em área pública. Se o ponto de iluminação estiver quebrado, mesmo
assim deve-se marcá-lo como existente.
Critério: Mínimo.
Local de investigação: Face e face confrontante (e canteiro central, se houver).
Condição de resposta:
61
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Objetivo do quesito: Identificar pontos com sinalização visível de parada de ônibus/van para
embarque e desembarque de passageiros.
Critério: Mínimo.
Local de investigação: Face e face confrontante (e canteiro central, se houver).
Condição de resposta:
62
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Critério: Mínimo.
Local de investigação: Face e face confrontante (e canteiro central, se houver).
Condição de resposta:
63
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Critério: Mínimo.
Local de investigação: Somente face.
Condição de resposta:
64
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Neste quesito, será considerado como calçada/passeio o espaço que, segregado
da via de veículos, é destinado à locomoção do pedestre.
65
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Critério: Mínimo.
Local de investigação: Somente face.
Condição de resposta:
Quando houver qualquer tipo de obstáculo que impeça ou crie dificuldade para a
locomoção pela calçada.
Anotações
66
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção Atenção
Considerar obstáculos: Não considerar:
67
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Critério: Mínimo.
Local de investigação: Somente face.
68
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Condição de resposta:
12.2.3.10. Arborização
Critério: Contagem.
69
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Sem árvores
De 1 a 2 árvores
De 3 a 4 árvores
5 ou mais árvores
70
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
71
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
1. aglomerados não adensados, com faces bem definidas e possível circulação interna
por carros e caminhões e espaçamento entre as casas (Figura 38).
2. aglomerados com adensamento, sem ou com poucas faces bem definidas, vias do
tipo becos, trilhas ou escadarias, pouco ou nenhum espaçamento entre as casas,
acessibilidade restrita, e poucas ou nenhuma face reconhecíveis ou mapeadas (Figura
39).
Vale lembrar que, neste questionário, para aglomerados subnormais com adensamento, todos
os quesitos deverão ser considerados para a face e para a face confrontante.
72
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Edificações visíveis são aquelas que possuem características domiciliares e/ou comerciais e
podem ser identificadas pela porta de entrada ou escadaria voltada para a via de acesso
percorrida. Para essa estimativa, serão contabilizadas em ambos os lados.
73
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O produto da coleta do Entorno, realizada pelo ACS, ao ser transmitido, aparecerá sob a forma
de dados, relatórios e críticas no SIGC. Por sua vez, o Agente Censitário Municipal (ACM) terá
a responsabilidade de analisar as informações e proceder à Supervisão e encerramento dos
setores transmitidos.
O ACM terá a sua disposição, por meio do SIGC, um conjunto de dados espaciais como:
74
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Em casos de dúvida ou de erros que não possam ser corrigidos em gabinete, o ACS deverá
retornar a campo a fim de solucionar o problema. Cada questionário, ao ser finalizado
resultará, também, em um par de coordenadas relativo ao local onde o Supervisor preencheu o
Questionário do Entorno, dentro do setor.
Especial atenção deve ser dada ao gerenciamento do ritmo da coleta pelo ACM, a fim de se
identificar prontamente a não produção ou baixa produção da parte dos ACS. Como a pesquisa é
feita em um espaço de tempo curto, isto deve ser logo sanado.
Abrindo o SIGC na aba Entorno o ACM terá os seguintes relatórios para gerenciamento e
controle da coleta do Entorno:
Este relatório mostra a situação da coleta e o status dos setores de forma agregada:
75
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Este relatório mostra o andamento da coleta e o status dos setores de forma individualizada com
o número de faces previstas, questionários coletados, faces incluídas, excluídas, NAR,
desassociadas, atualizadas e o Mapa da coleta do Entorno:
Relatório das Respostas dos Questionários do Setor por Face e o Mapa para supervisão fazer
o acompanhamento.
76
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Temos ainda no Sistema o Relatório de Respostas % dos Questionários do Entorno por Setor
e Relatório de Respostas do Questionário do Entorno por Município.
77
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Caso alguma pergunta esteja marcada como “Sim”, o ACM deverá consultar o supervisor e caso
confirme a inconsistência, o ACS deverá retornar em campo e corrigir a atividade criticada.
78
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
79
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Na Pesquisa do Entorno poderão ocorrer casos em que a coleta do questionário pode ocorrer
após a coleta domiciliar. A pesquisa de “Entorno pós-coleta” ocorrerá:
• em setores que tenham tido faces inseridas pelos recenseadores durante a coleta
domiciliar.
• em setores especiais de Povos e Comunidades Tradicionais – PCT (em meio urbano)
Para as situações de entorno pós-coleta que ocorre por face inserida pelo recenseador o
procedimento ser seguido pelos ACS será o seguinte:
2. O ACS vai até o local da face inserida, realiza a pesquisa e coleta coordenada.
O ACM receberá um alerta no SIGC após a coleta domiciliar ter sido realizada, para tomar
ciência de qual(is) setores e qual(is) faces se
encontram na situação de pendência da coleta do Entorno.
80
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Quando a face for criada de acordo com a conformidade do território, o supervisor deve realizar
a coleta da Pesquisa do Entorno.
Caso a face não tenha sido criada corretamente, ele deve justificar na aba de justificativa
que virá atrelada ao questionário do Entorno Pós-Coleta.
▪ São setores que, por fatores de inviabilidade de transmissão, de falta de acesso por
logística complexa e outros motivos, são excluídos da pesquisa de entorno, ou seja, não
há alocação de supervisor.
▪ Estes setores serão indicados previamente pela análise das Coordenações Operacionais
Estaduais.
▪ Se no meio da operação forem detectados setores remotos, estes podem ser liberados da
coleta da pesquisa do Entorno somente pelo CCS ou superior.
81
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O procedimento no SIGC para setores identificados sem viabilidade de coleta pelo ACS e ACM
seguirá os seguintes passos:
Durante a coleta, caso seja identificado o setor com viabilidade de coleta pelo ACS e/ou ACM:
▪ Se o ACS identificar como viável para realizar a pesquisa um setor indicado previamente
como “Setor sem viabilidade de coleta de pesquisa do entorno”, este deve comunicar ao
ACM que deverá entrar em contato com o CCS para solicitar a sua liberação para coleta
do Entorno.
▪ O CCS (ou superior) deve assinalar o botão que desativa a opção “Setor sem viabilidade
de coleta de pesquisa do entorno” no SIGC. Após esses procedimentos deve ser coletado
o entorno do setor normalmente.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O candidato não precisará imprimir o Manual do Recenseador, uma vez que será entregue no
primeiro dia do treinamento presencial.
Esse cadastro inicial é importante para organizar os treinamentos – quantos serão os treinandos,
quantas turmas – e para esquematizar o pagamento da ajuda-treinamento.
Os demais candidatos aprovados serão mantidos em cadastro reserva. Isto significa que
poderão ser chamados no futuro para fazer o treinamento, mediante liberação futura de vagas,
durante o prazo de validade do processo seletivo em questão.
No caso de não preenchimento das vagas pelos primeiros convocados, as convocações
seguintes serão realizadas pela área de Recursos Humanos do IBGE. Novos candidatos
poderão ser convocados, obedecendo à classificação nas provas objetivas (e sem exceder o
número de vagas previsto).
Quanto aos candidatos com deficiência e aos candidatos pretos ou pardos, em caso de as
vagas que lhes são reservadas não forem preenchidas por motivo de reprovação no
treinamento e, em caso de ocorrer novo treinamento, deverão ser convocados para treinamento
os próximos candidatos (com deficiência, pretos ou pardos) não eliminados na prova objetiva.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Não será cobrada cópia da documentação porque ela, uma vez entregue,
sofrerá digitalização.
Um documento sobre o qual o candidato deve ser alertado, no primeiro dia, é o PIS/PASEP:
Atenção
▪ Ressalte ao candidato que caso já possua o PIS/PASEP é fundamental
que seja apresentado algum comprovante informando o número correto.
▪ Se ele apresentar 02 (dois) números de PIS/PASEP deverá ser
instruído a procurar o Banco do Brasil (BB) para proceder a correção e,
se não souber qual é o número, se dirigir à Caixa Econômica Federal
(CEF) ou Banco do Brasil (BB) para apresentar um comprovante no
momento da contratação no Censo.
▪ A omissão dessa informação ou o preenchimento errado do PIS/PASEP
trará uma série de consequências futuras, dentre elas: o erro na
informação dos recolhimentos para o INSS
(GFIP);
o problemas no reconhecimento de tempo de
contribuição e outros benefícios perante o INSS; e
o problemas para receber o Abono Salarial do Ministério do
Trabalho, entre outros.
Os candidatos que não compareceram ao Posto de Coleta antes do treinamento devem fazer o
seu primeiro cadastro no primeiro dia de treinamento. Esse cadastro conterá os dados
necessários para liberar os valores de ajuda de treinamento e, futuramente, em caso de
aprovação e contratação, o de ajuda de locomoção, junto ao pagamento por produção (à
medida que completar os setores a que for designado).
Dados Pessoais:
Matrícula, Nome, Data de Nascimento, Sexo, Estado Civil, Nome
da Mãe e do Pai, Nacionalidade etc.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
A etapa presencial do Treinamento terá a duração total de 05 (cinco) dias, com carga horária
de 08 (oito) horas diárias. Os recenseadores que vão atuar em áreas de PCTs terão um dia
diferenciado de treinamento. O Supervisor deverá organizar esse dia diferenciado de
treinamento em acordo com o plano de treinamento organizado pela unidade estadual,
garantindo as condições necessárias para seja realizado. Nenhum Recenseador deve se dirigir
a uma área de PCTs sem esse treinamento.
No momento do cadastro inicial, informe aos candidatos: aqueles que tiverem 100% de
frequência no Treinamento Presencial farão jus a uma ajuda-treinamento. É fundamental que
todos participem e façam um bom treinamento. Este é o primeiro passo para uma operação
censitária bem-sucedida.
E cabe ao ACM, com a orientação do CCS e apoio dos ACS, tomar as seguintes ações em prol
do planejamento dos treinamentos, de acordo com a lista de verificação (“checklist”):
85
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ Arrumação das salas de aula com carteiras suficientes para cada turma, de
preferência em formato de U ou espinha de peixe (essas orientações estão
explicadas no Manual do Instrutor – Coleta).
Atenção
O Mapa Municipal Estatístico (MME), que apresenta os setores da zona
rural, o Mapa Urbano Estatístico (MUE), que contém os setores urbanos, o
Mapa de Terra Indígena (MTI) e o Mapa de Território Quilombola (MTQ)
devem ser fixados em local visível durante o período de treinamento, para
que os treinandos se familiarizem com eles e conheçam a localização dos
setores.
Isso facilitará a escolha do setor ao final do treinamento.
Além disso, verifique se o local possui todo o material de higiene pessoal e de apoio
necessários (papéis, canetas, listas de presença, réguas de tomadas etc). Caso o local
escolhido para o treinamento não ofereça qualquer desses itens, o CCS deverá providenciá-
los.
Cabe ao ACM, na semana anterior ao início do treinamento, verificar, junto com seus
Supervisores, se o local está devidamente preparado. Tomando esses cuidados com
antecedência, sempre haverá tempo hábil para corrigir qualquer problema!
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Caso você atue como instrutor nesse treinamento, faça a preparação de suas aulas seguindo o
Manual do Instrutor – Coleta. Assista aos vídeos, analise os slides e estruture o
desenvolvimento de cada atividade.
Atenção
A responsabilidade de ACM e ACS é dupla: não só como instrutor
preocupado em transmitir corretamente os conceitos, sempre levando em
consideração o Manual do Instrutor – Recenseador, mas também como
agente mobilizador, capaz de motivar os candidatos a Recenseador,
valorizando seu papel no Censo.
O ACM deverá distribuir, para os Supervisores, os manuais para serem entregues aos
candidatos a Recenseadores, bem como os DMCs que serão utilizados ao longo do
treinamento.
Em algumas situações, o ACM poderá ter de planejar treinamentos extras, formando novas
turmas e utilizando as orientações contidas no Manual do Instrutor – Coleta.
▪ quando um Recenseador for direcionado para um setor de PCTs, caso ele não
tenha participado do dia de treinamento diferenciado, ele terá de participar dele
antes de iniciar o trabalho no formato original do treinamento diferenciado;
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
O candidato deverá estar munido de toda a documentação necessária, para
a sua contratação, imediatamente após a confirmação do resultado no
Teste Final do Treinamento. Os candidatos aprovados estarão aptos para a
contratação.
A ordem de classificação dos candidatos no treinamento será obedecida
para a escolha do setor censitário de trabalho, dentre aqueles oferecidos
pelo IBGE e considerados prioritários para o início da coleta.
Em caso de igualdade na nota final do treinamento, para fins de escolha do
setor censitário de trabalho, será considerada a classificação obtida pelo
candidato na primeira etapa (provas objetivas).
Posteriormente, veremos como fazer a escolha de setores censitários para oferta e distribuição
para os Recenseadores.
Os critérios de priorização para seleção de recenseadores a atuarem nas áreas de PCTs são:
1. Candidatos indígenas;
2. Candidatos quilombolas;
4. Candidatos que atendam os requisitos de saúde exigidos pela FUNAI (tais como
vacinação em dia e ausência de doenças contagiosas); e
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Todos os recenseadores que vão para áreas de PCTs precisam passar pelo dia de treinamento
específico antes de iniciarem seu trabalho. Eles terão acesso ao Manual do Recenseador PCT,
ao Guia de Abordagem às Lideranças Indígenas e Quilombolas e serão treinados para
implementarem a metodologia diferenciada de abordagem e coleta nessas áreas.
▪ separar os mapas e a descrição dos limites dos Setores que devem ser iniciados
prioritariamente;
▪ separar os mapas/croquis e a descrição dos limites dos Setores que devem ser
iniciados prioritariamente, inclusive os mapas de setores em TI e TQ dos setores
prioritários.
Na semana que antecede o início da coleta o ACS deverá, enfim, receber os recenseadores
convocados, auxiliando o ACM na contratação de pessoal, seguindo as orientações já
estudadas. Caberá ao ACS, em conjunto com o seu ACM, gerenciar a distribuição dos setores
entre os recenseadores já contratados.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
A indicação dos setores prioritários deve ser realizada antes do início do treinamento dos
recenseadores, em conjunto com o ACM e sob a orientação do CCS. Na primeira distribuição,
os recenseadores terão à disposição um conjunto restrito de setores para escolher dentre
aqueles existentes do Posto de Coleta.
Devem ser evitados os setores conhecidos por alta periculosidade ou de tipos especiais que
demandam uma abordagem específica, como aqueles habitados por povos e comunidades
tradicionais, exceto aqueles definidos como prioritários no plano de coleta de PCTs. Estes
setores também serão trabalhados, obrigatoriamente, mas só serão distribuídos sob orientação
específica. Esses casos serão previamente indicados pelo CCS e pelo levantamento territorial
que poderá ser acessado.
Portanto, note que setores urbanos de dimensões pequenas ou médias próximos ao Posto são
os melhores candidatos à primeira distribuição.
Atenção
Reforce com os recenseadores que o planejamento e o estudo prévio do
setor censitário fazem parte do trabalho e economizam tempo e esforço.
Oriente para que tenham atenção especial aos limites de cada setor
censitário, garantindo a coleta completa apenas dentro de sua respectiva
área de trabalho.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ Após o treinamento dos ACM e ACS, será marcado o dia para o comparecimento
no Posto de Coleta para que o ACS escolha o seu respectivo conjunto de setores a
serem trabalhados (Área de Supervisão).
▪ O ACM terá disponível as Áreas de Supervisão e os respectivos setores planejados
pelo CCS. Assim, manualmente no SIGC, o ACM fará as devidas associações dos
setores ao ACS.
As áreas de supervisão definidas pelo CCS são um planejamento inicial e, de
acordo com as necessidades da coleta podem ser rearranjadas. Em virtude do
andamento da coleta, de eventuais obstáculos que eram desconhecidos, da
localização do Posto de Coleta ou até mesmo do local de moradia dos ACS,
alterações na configuração das áreas de supervisão podem ser necessárias. Estas
atividades são sensíveis e demandam suporte para sua realização: caso seja
necessário, entre em contato com o CCS.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Equipamento
No SIGC, o usuário (Supervisor - ACS) deve ser associado ao equipamento entregue, que já
deverá constar na lista de equipamentos do Posto.
Setor
O ACM deve seguir a ordem dos módulos: Administração, Áreas de Supervisão
Em sua UF e o Posto de Coleta, associar cada uma das Áreas de Supervisão previamente
criadas ao seu respectivo ACS responsável. Selecione na lista a Área de supervisão que deseja
associar a um usuário e, na tela seguinte, selecione na lista o ACS que será responsável por ela.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
2º) Designação dos setores de Primeira Distribuição: A partir do momento em que cada
ACS está vinculado aos setores que estarão sob sua responsabilidade em uma Área
de Supervisão, é atribuição de cada um deles determinar e registrar no SIGC quais
serão os primeiros setores a serem distribuídos aos recenseadores. Esta é a
designação de setores de primeira distribuição, cujos critérios de seleção já foram
expostos. É importante destacar que o recenseador recém-contratado só pode
escolher um setor censitário que está selecionado para primeira distribuição. Veja
como fazer:
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
• Esta atribuição deve repetida por cada ACS, para um quantitativo de setores
equivalente à quantidade de recenseadores pelos quais o ACS será responsável,
de forma equilibrada entre os ACS do Posto de Coleta
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
4º) Entrega do DMC: neste momento o ACM deve disponibilizar aos ACS a quantidade de
dispositivos necessária para o número de recenseadores contratados. Antes de
entregar os dispositivos é fundamental que eles já tenham sido verificados para uso,
com bateria carregada e que já estejam cadastrados no SIGC para aquele Posto de
Coleta.
Com os dispositivos já cadastrados no módulo de Gerenciamento de Equipamentos do
SIGC, é necessário que:
Equipamento
No SIGC, o usuário (Recenseador) deve ser associado ao equipamento entregue, que já deverá
constar na lista de equipamentos do Posto.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Setor
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
5º) Carga do setor no DMC: concluídas as etapas anteriores, será necessário habilitar o
DMC para coleta e carregar os insumos do Setor. O agente deve seguir estes passos:
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Os Setores baixados no DMC só deverão ser abertos para trabalho quando
iniciado o período de coleta.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Existem algumas situações que o agente precisa conhecer para fazer a distribuição do trabalho
adequadamente entre os Recenseadores. Sendo assim, fique atento às questões a seguir:
Atenção
Não se esqueça, na medida do possível, de fazer com que os setores de
maior carga de trabalho sejam colocados em coleta o mais breve possível.
Ou seja, na segunda leva de distribuição, com os recenseadores mais
experientes, deve-se priorizar os setores mais complexos.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Com pouca frequência será necessário coletar um setor utilizando o modo de mutirão. A Coleta
em mutirão ocorre quando um mesmo setor é recenseado simultaneamente por mais de um
Recenseador.
No SIGC
Identificação da Demanda: levantamento da necessidade de realização de um setor através da
coleta em mutirão. Razões mais comuns:
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
problemas de segurança.
Indicação no SIGC: alocação feita via SIGC pelo CCS, habilitando o setor a ser coletado em
mutirão.
Mesmo um setor regular já colocado em andamento poderá ser realocado para a Coleta em
mutirão. A condição para isso é que os dados já trabalhados tenham sido transmitidos e que
ele, o setor, já esteja disponível para realocação. Ou seja, “Setor com Carga Liberada e
Desassociado ao Equipamento anterior”.
O ACM ou o ACS passam a ser o responsável pelo setor em mutirão, associando-se sua
matrícula e o patrimônio do seu tablet, que se torna o dispositivo principal deste processo. Os
DMCs participantes serão identificados como Secundários.
O Dispositivo principal do mutirão (tablet) poderá ou não realizar a coleta em si. Portanto, é
possível alocar uma das partes da divisão neste dispositivo para que o ACS realize parte da
coleta. Entretanto, o procedimento mais recomendável é que as partes de mutirão sejam
distribuídas para Recenseadores, de modo que o ACS fique responsável apenas pelo
acompanhamento e Supervisão da coleta, sem impactar na carga de trabalho de suas outras
atividades de Supervisão. Caso alguma questão em particular torne interessante que o ACS
também participe da coleta no setor, isto pode ser feito.
Setores regulares fora do mutirão poderão ser carregados simultaneamente no tablet ou nos
Dispositivos Secundários para coleta, embora seja recomendável que este abrigue apenas o
setor para Coleta em Mutirão enquanto ela estiver em andamento.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O Supervisor poderá utilizar também outras fontes, devendo lembrar-se de que não encontrará
um descritivo para os limites internos a serem desenhados para as partes, como o existente
para o perímetro do setor.
Os seguintes critérios devem ser observados ao definir-se o número de partes de mutirão e
maneira de delimitá-las:
Atenção
Lembre-se de que o planejamento é parte do trabalho: um bom roteiro de
serviço economiza tempo.
ANTES de ir ao setor, verifique se o mapa e o setor foram devidamente
carregados.
EM CASO DE EMERGÊNCIA[GS4][MAMdF5], é possível rotear a internet de
seu próprio celular para o DMC (se for de sua vontade).
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ Enviar: durante a coleta, os dados das unidades e questionários trabalhados nos DMCs
deverão ser comunicados diretamente com o Principal (tablet).
Atenção
Antes de iniciar qualquer comunicação entre equipamentos Principal e
Secundário, é muito importante checar o status da bateria de ambos os
dispositivos, avaliando se a carga é suficiente para concluir o procedimento
sem falhas. É comum que este procedimento ocorra ao final do dia no Posto
de Coleta quando o nível de carregamento da bateria esteja baixo. De
preferência, os dispositivos deverão estar conectados a uma fonte de
alimentação de energia durante o procedimento.
No tablet e no SIGC
▪ SIGC: a comunicação com o ambiente central via SIGC é feita apenas no tablet, o
dispositivo Principal.
Os relatórios refletem a situação global de atualização do setor, não apresentando o setor por
partes. Da mesma forma, o mapa apresenta Contorno e Unidades do setor como um todo.
▪ Fechamento: o fechamento é feito pelo setor como um todo, uma vez concluído o
trabalhado de todas as partes, não havendo fechamento por parte do mutirão. Antes de
proceder ao fechamento do setor no tablet, o Supervisor deverá verificar e solucionar as
pendências que eventualmente ainda existam nas partes. Considerando que a transmissão
de dados entre partes e principal ocorre presencialmente, é recomendável verificar os
relatórios do setor no DMC. Os relatórios totalizam apenas os dados da parte, direcionando
corretamente as necessidades de correção de pendências e erros.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ orientar que todos consultem os mapas que os ACMs levarão aos locais de
treinamento, com a localização de cada Posto de Coleta;
▪ explicar que, caso o treinando faça uma só opção e não seja contemplado na
primeira distribuição de setores, ficará na lista de espera do Posto que escolheu.
Assim, poderá ser chamado se ocorrer alguma desistência ou demissão.
Na hora de informar aos candidatos aprovados e classificados em qual Posto de Coleta cada
um será alocado, fique atento aos procedimentos a seguir. Eles facilitarão muito a organização
dos resultados e a divulgação das informações.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ Fixe essa lista em local visível, em todos os Postos de Coleta, para que todos
possam consultá-la antes da distribuição dos setores.
▪ Lembre aos treinandos, no final do treinamento, que eles serão alocados nos
Postos de Coleta pela ordem de suas classificações e segundo as opções
feitas. Informe também que as listas com essas alocações estarão disponíveis
em todos os Postos de Coleta, com a informação de dia e horário para a
distribuição dos setores.
Atenção
É importante que haja um tempo entre a divulgação das alocações dos
candidatos por Posto de Coleta e o início do evento de distribuição dos
setores. Com isso, todos aqueles que não foram contemplados nas suas
primeiras opções poderão se deslocar até o local correto.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Essas etapas também são conhecidas no SIGC e no DMC como “Status do Setor”. Lembre-se
do treinamento da coleta, quando o Recenseador inicia seu trabalho selecionando um Setor
Censitário – NÃO INICIADO. Essa é a qualidade do Setor Censitário no SIGC antes mesmo de
ser carregado no DMC.
1º) Não iniciado: setor não trabalhado, que ainda não teve seus insumos, ou seja, seus
arquivos digitais carregados no DMC do Recenseador.
2º) Associado: setor não trabalhado, que foi associado manualmente ao Recenseador
pelo ACS no SIGC. Porém, os insumos ainda não se encontram carregados no DMC
do Recenseador.
3º) Carregado no DMC: setor não trabalhado, cujos insumos já se encontram no DMC,
prontos para iniciar a coleta.
4º) Em andamento: setor que já está em trabalho no DMC, com a coleta já iniciada de fato,
com pelo menos uma transmissão de dados realizada.
5º) Realizado: setor já trabalhado, com coleta finalizada pela função de fechamento no
DMC. Não pode mais ser reaberto pelo Recenseador no DMC.
6º) Supervisionado: setor já realizado, com pedidos de Supervisão e supervisões
complementares já concluídos, indicadores já vistos e justificados, quando existentes.
Nesta etapa, o ACS participa diretamente, pois é ele quem faz esta marcação,
assegurando que o setor foi realizado pelo Recenseador com cobertura completa e
com a devida qualidade.
7º) Liberado ACM: setor já supervisionado com sucesso e direcionado ao ACM, para que
analise, no SIGC, as informações da coleta e da Supervisão no setor. Ou seja, o ACM
irá avaliar se houve alguma inconsistência na coleta ou alguma falha no processo de
Supervisão do setor.
8º) Liberado para pagamento: setor já aprovado pelo ACM e que será direcionado para
pagamento da produção feita pelo Recenseador. Esta indicação é feita pelo
Coordenador de Subárea. Uma vez liberado para pagamento o Recenseador deve ser
avisado desta situação para aguardar o efetivo pagamento do setor trabalhado.
9º) Pago: setor efetivamente pago. Certifique-se com o Recenseador de que o pagamento
foi devidamente recebido, verificando se os valores pagos conferem com aqueles
acordados.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
deverá ser revertida posteriormente para o status “Em Andamento”. Isto pode ocorrer por
diversos motivos, que podem variar da própria indisponibilidade ou dificuldade de coleta,
ou ainda do desligamento de um Recenseador, por exemplo. O ideal é que o setor não
passe por este status, mas se for utilizado recomenda-se que esta situação dure apenas o
mínimo necessário. A paralisação do setor impacta na produtividade diária da coleta.
Quanto mais dias paralisado, menos dias de trabalho estarão disponíveis para a completa
realização do setor.
▪ Reaberto: Setor que já foi “Realizado” em algum momento, mas que precisa ser reaberto
para ajuste ou alterações. O setor só será reaberto por ordem do ACS, do ACM ou de
algum Coordenador, indicando-se a reabertura no SIGC. Uma vez solicitada a reabertura,
o Setor retornará ao DMC para a coleta, com a versão mais recente dos dados trabalhados
antes do seu fechamento. Veja o exemplo de alguns motivos para uma reabertura:
A Reabertura, assim como a Paralisação, é uma etapa temporária. Uma vez concluídos todos
os procedimentos demandados pela Reabertura, o setor deve ser fechado e retornará ao último
status antes da reabertura.
Atenção
O Supervisor terá a permissão de reabertura do setor apenas 1 (uma) vez.
Se houver a necessidade de reabrir o setor mais vezes, ele deverá solicitar
esta ação ao ACM, informando os devidos motivos.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Depois, agende encontros periódicos com os recenseadores para que os oriente, dirima dúvidas
e corrija falhas durante todo o período de coleta.
Caso haja troca de Recenseador que esteja coletando em setor de PCTs, é necessário que o
novo Recenseador se apresente às lideranças quilombolas antes de reiniciar a coleta e se
informe sobre o trabalho que já foi realizado.
É sempre bom lembrar que o empenho do ACS é fundamental para garantir a qualidade das
informações censitárias. Uma das ações vitais para a garantia dessa qualidade será descrita a
seguir: a Aplicação do Plano de Supervisão.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Primeiramente, é importante ter como meta que nenhum domicílio e nenhum morador devem
ficar de fora desse levantamento. No entanto, uma operação de âmbito nacional, com tantos
agentes e processos envolvidos, está sujeita a falhas. Todas as equipes envolvidas devem
empenhar-se, desde a preparação do Censo até sua finalização, na prevenção e solução de
falhas.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
A ordem do percurso a ser realizado pelo Supervisor nos pedidos de Supervisão seguirá os
seguintes critérios:
Portanto, evitar o erro de percurso é um aspecto que deve ser bastante reforçado durante os
treinamentos e durante o acompanhamento inicial do trabalho do Recenseador. Caso contrário,
essas situações serão percebidas apenas durante a etapa de Supervisão no DMC, tornando a
sua correção mais complicada.
ERRO DE COBERTURA
Ocorre quando o Recenseador deixa de registrar uma unidade dentro de seu Setor. Ou
quando, de outra forma, invade o setor censitário de outro Recenseador e realiza o registro de
uma unidade que já foi recenseada.
Caso o ACS identifique uma situação de invasão de setor censitário, deve comunicá-la ao ACM
(que a informará ao CCS, por sua vez).
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Caso o setor invadido seja um setor de PCTs, o ACM deverá solicitar que o coordenador de
subárea comunique ao GT de PCTs para uma solução conjunta.
Exemplo
Quando um Recenseador deixa de recensear um domicílio e seus
moradores dentro de seu setor, esse domicílio e esses moradores deixarão
de ser contados nos totais populacionais. Por outro lado, se um
Recenseador invade a área de trabalho de um colega e realiza o
recenseamento de um domicílio já recenseado, esse domicílio e seus
moradores serão contados duas vezes. A primeira situação relatada é o que
chamamos Omissão, que acarreta a subenumeração (perda) dos totais do
setor; a segunda denominamos Inclusão Indevida, que acarreta a
sobrenumeração (ganho) dos totais do setor. Ambos são caracterizados
como erros de cobertura, afetando negativamente a qualidade das
informações que serão divulgadas no Censo.
Exemplo
Um Recenseador está listando e recenseando todas as unidades de seu
setor, perfazendo um bom trabalho de cobertura. No entanto, ao investigar
as características de educação dos moradores, aplica erroneamente algum
conceito de escolaridade. O resultado direto desse erro é que as
informações obtidas não irão refletir a realidade da situação educacional
das pessoas residentes no setor. Em caso de ser reproduzido em larga
escala, o erro acarretará uma perda de proporções nacionais na qualidade
dos indicadores educacionais. Um exemplo desses indicadores é a taxa de
analfabetismo, que será um dos produtos do Censo promovido pelo IBGE.
Parte dos procedimentos do Plano de Supervisão é gerada por meio da utilização de dois
sistemas que gerenciam e processam as informações da coleta:
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ pedidos de Supervisão.
Tal transmissão pode ser realizada no Posto de Coleta, ou em qualquer local onde haja
conexão por meio de rede sem fio (chip 3G no tablet ou Wi-Fi). Deve-se sempre fazer backup
antes de iniciar essa operação (para evitar perdas de dados).
Vamos agora conhecer melhor cada uma dessas três ferramentas do Plano de Supervisão:
Esses relatórios têm por objetivo orientar o Supervisor para a elaboração de ações imediatas
junto a seus Recenseadores, permitindo o controle dos prazos e da qualidade dos resultados
durante a operação.
Para facilitar a análise dos relatórios do SIGC, os agentes poderão acessar as informações de
acordo com o seu nível de responsabilidade. Exemplificando, os ACS terão acesso apenas às
informações dos seus setores de trabalho; os ACM terão acesso apenas aos setores do seu
Posto de Coleta; e assim por diante.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
ACOMP06
[PAGT7][MAMdF8]
ACOMP07
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
CNEFE01
Estrutura Censitária: esse relatório apresenta uma lista de setores censitários, de acordo com
os filtros selecionados. Ele deve ser utilizado para situar o setor em relação a cada nível da
hierarquia de coleta: UF, Área, Subárea, Município e Posto de Coleta. Este relatório também
apresenta o nome e o SIAPE de cada um dos responsáveis por cada um desses níveis.
É possível consultar, por exemplo, quem é o Recenseador responsável por um setor específico
e a qual ACS e ACM ele deve se reportar. Da mesma forma, é possível saber a qual CCS
estes mesmos ACS e ACM estão subordinados. O usuário pode se informar, também, sobre
quem é o Coordenador de Área responsável.
116
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
CNEFE02
Andamento da Coleta por Setor: esse relatório apresenta os totais de setores segundo seus
status de coleta (não iniciados, associados, carregados, em andamento, realizados,
paralisados, supervisionados, liberados para pagamento e pagos), de acordo com o nível
territorial selecionado. Ao nível de cada setor censitário, permite também acessar o mapa do
setor e a sua listagem de espécies.
Esse relatório permite avaliar o andamento geral da coleta em relação aos prazos do Censo,
permitindo identificar se as atividades estão em dia, conforme o previsto, ou se estão
atrasadas. Na fase inicial, é natural que muitos setores ainda não tenham sido distribuídos ou
iniciados. No entanto, espera-se que em meados da pesquisa a maior parte dos setores já
tenham sido realizados pelos Recenseadores. Na fase final da pesquisa, praticamente todos os
setores devem estar pagos. Caso identifique atrasos ou problemas que causem a paralisação
ou a demora na entrega dos Setores, busque informações mais detalhadas sobre essa
situação. Converse com o Recenseador e analise os demais relatórios. Entenda quais são as
dificuldades e busque soluções em conjunto com a sua equipe.
CNEFE03
Resumo do Setor: esse relatório apresenta totais de unidades trabalhadas por setor, segundo
seu status (confirmadas, alteradas, incluídas e excluídas), bem como totais de domicílios com e
sem coordenadas geográficas, de acordo com o nível territorial selecionado. Ao nível de cada
setor censitário, permite também acessar o mapa do setor e a sua listagem de espécies.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
CNEFE04
Listagem de Setores: esse relatório apresenta uma listagem de setores censitários de acordo
com o filtro aplicado. Esta listagem apresenta informações importantes sobre a coleta no setor,
como status e datas de última atualização e transmissão. Além disso, permite acessar a
listagem de espécies o mapa do setor e as fotos registradas em campo.
É preciso dar especial atenção à data e hora da última atualização, que representam o
momento da ação mais recente realizada pelo Recenseador no DMC. Já a data e hora da
última transmissão correspondem ao momento de comunicação mais recente. Datas antigas
podem indicar que o trabalho está paralisado ou que a transmissão de dados não é realizada
com a devida frequência. Ambas as situações trazem risco à coleta e devem ser evitadas.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
CNEFE05
Esse relatório permite compreender qual é o perfil de ocupação territorial deste setor, se é um
setor marcadamente residencial ou com predominância de outras atividades que não a
moradia. Fique atento ao total de endereços Pendentes de Espécie da Unidade Visitada
(PEUV). Este total deve ser acompanhado ao longo do trabalho no setor e evoluir sempre de
forma decrescente –até que nenhum endereço seja classificado como Pendente.
CNEFE06
119
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Esse relatório permite analisar de forma mais minuciosa o trabalho no setor. Nele você poderá
verificar todos os endereços e espécies registrados, detalhados pelo status (se foram
confirmados, incluídos ou excluídos); pela situação das coordenadas (se foram capturadas ou
não e se estão posicionadas dentro dos limites do setor); e pela situação da entrevista. Aqui
será possível identificar quais unidades podem apresentar problemas, como os apontados nos
relatórios de totais. A listagem de espécies é a sua maior aliada para orientar possíveis ajustes
e correções a serem feitos pelo Recenseador no DMC.
Além dos indicadores disponíveis para todos os setores, nesta aba será possível analisar ainda
os seguintes relatórios adicionais:
120
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ PCT016: Quantidade de pessoas por trabalho para própria alimentação com recorte
PCTs
▪ PCT017: Quantidade de coordenadas captadas fora do setor com recorte PCTs
▪ PCT003: Quantidade de setores censitários não iniciados, associados, iniciados,
paralisados e finalizados em relação ao total de setores do recorte de PCTs
OBS.: Os relatórios citados acima estão disponíveis nos recortes geográficos de:
▪ Terra Indígena
▪ Território Quilombola
▪ Agrupamento Indígena
▪ Agrupamento Quilombola
Além disso, para os setores PCT, haverá campos específicos para a avaliação de informações
sobre etnia indígena, língua indígena, habitações indígenas, autodeclaração indígena ou
quilombola, entre outras informações.
Atenção
O relatório “Resumo do Setor” é um dos mais importantes no trabalho de
Supervisão dos setores, visto que são apresentadas informações resumidas
da coleta, mapas com coordenadas de endereços e de questionários. Além
disso, exibe os indicadores gerenciais, que serão apresentados na
sequência deste manual.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Esse relatório traz indicadores gerenciais que, quando ativos, devem ser tratados de acordo com
os seguintes procedimentos de supervisão:
▪ analisar os avisos por meio dos relatórios gerenciais;
▪ conversar com o recenseador;
▪ analisar a necessidade eventual de deslocamento a campo para verificação das
informações;
▪ preencher a justificativa de forma objetiva e sucinta.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Pessoas
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Informações do percurso
▪ Unidades visitadas.
▪ Selecionadas: É o número de unidades visitadas pelo Recenseador e selecionadas
pelo sistema para serem verificadas pelo Supervisor.
▪ Verificadas: É o número de unidades visitadas pelo Recenseador para as quais o
Supervisor verificou o endereço e registrou suas espécies.
▪ Inclusões indevidas: É o número de unidades visitadas incluídas indevidamente
pelo Recenseador.
▪ Omitidas: É o número de unidades visitadas omitidas pelo Recenseador.
▪ Divergentes: É o número de unidades visitadas onde houve divergência nas
espécies registradas pelo Recenseador e as registradas pelo Supervisor.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Os indicadores gerenciais serão ativados/desativados de acordo com a
atualização dos dados enviados ao SIGC. Portanto, é possível que apareça
uma mensagem e, a partir de uma nova transmissão de dados, essa
mensagem não apareça mais.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
justificativas necessários para cada valor apontado como fora dos parâmetros
esperados.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: identifica possíveis crescimentos excessivos no número de endereços incluídos por meio
de sua comparação com o total de endereços existentes.
Implicações na coleta: pode representar um setor com mudanças territoriais significativas, como
construção de novas unidades ou identificação de agrupamentos indígenas ou quilombolas desde
o último levantamento do IBGE.
Como proceder no caso de Proporção de endereços incluídos acima do esperado:
Analise, no menu SUPERVISÃO (relatório Resumo do Setor) no SIGC, o número de endereços
anterior e compare os incluídos com o número de endereços atuais não iniciados, confirmados e
excluídos. Utilize também o mapa do setor existente no SIGC procurando identificar os endereços
incluídos - balões de coordenadas amarelos. Recomenda-se a comparação da localização dos
balões em relação às edificações representadas nas imagens de satélite mais recente. Se houver
divergência, isto é, se houver unidades incluídas onde não é acusada a existência de edificações
pela imagem ou número excessivo em relação ao que é mostrado na imagem, isto pode dever-se
à inclusão indevida de endereços pelo Recenseador ou a uma imagem desatualizada. Depois,
reúna-se com o Recenseador e verifique as razões para esta discrepância.
Caso esse setor esteja localizado em área de PCTs, verifique ainda se esse setor constava da
lista de setores com CNEFE desatualizado, com áreas de construções não identificadas, por um
lado, nos mapas de setores e apontadas, por outro lado, pelas lideranças locais, durante as
reuniões de abordagem de que participou. Se as dúvidas persistirem, verifique com as lideranças
locais se as inclusões procedem.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: identifica número excessivo de endereços excluídos por meio de sua comparação com o
total de endereços já confirmados da lista prévia.
Implicações na coleta: pode representar um setor com mudanças territoriais significativas, como
demolições de unidades e construção de novas edificações. Fique atento às exclusões indevidas,
ou seja, endereço existe em campo, mas não foi identificado corretamente pelo Recenseador.
Como proceder no caso de Proporção de endereços excluídos acima do esperado: Analise,
no menu SUPERVISÃO (relatório Resumo do Setor) no SIGC, o número de endereços anterior e
compare os excluídos com o número de endereços atuais não iniciados, confirmados e incluídos.
Utilize também a listagem de endereços e o mapa do setor existente no SIGC procurando
identificar os endereços excluídos - balões de coordenadas vermelhos. Recomenda-se a
comparação da localização dos balões em relação às edificações representadas nas imagens de
satélite mais recente. Se houver divergência, isto é, se houver unidades excluídas onde é
acusada a existência de edificações pela imagem, isto pode dever-se à exclusão indevida de
endereços pelo Recenseador ou a uma imagem desatualizada. Depois, reúna-se com o
Recenseador e verifique as razões para esta discrepância.
Caso esse setor esteja localizado em área de PCTs, verifique ainda a possibilidade dessa
unidade existir no setor, com áreas de construções não identificadas nos mapas de setores e
apontadas pelas lideranças locais nas reuniões de abordagem de que participou e, se as dúvidas
persistirem, verifique com as lideranças locais se as exclusões procedem.
.
130
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
I16 - Setor com Coordenadas obtidas fora do setor e distantes do seu perímetro
O que é: identifica elevado número de endereços com coordenadas obtidas distantes das
coordenadas obtidas na operação anterior.
Implicações na coleta: pode indicar problema de posicionamento do Recenseador ao trabalhar
um endereço ou ainda indicação equivocada da unidade a ser trabalhada.
Como proceder no caso de Endereços com coordenadas distantes da posição original
acima do esperado:
Analise o mapa do setor e a listagem de endereços. Ative a camada de coordenadas anteriores e
a de coordenadas atuais simultaneamente e verifique a diferença entre elas. Coordenadas muito
distantes das existentes anteriormente podem indicar que um endereço foi trabalhado em local
indevido, não correspondente à real localização da unidade. O equívoco também pode ter
ocorrido na operação anterior, estando correta a atual. Depois, reúna-se com o Recenseador e
verifique as razões para esta discrepância.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: identifica existência de erro de percurso entre quadras e faces a partir da data e hora de
confirmação dos endereços
Implicações na coleta: prejudica a organização do trabalho, colocando em risco a cobertura total
do setor.
Como proceder no caso de Setor com erro(s) de percurso:
Verifique a ordem em que as quadras e as faces foram trabalhadas. Um erro no percurso de
quadra é indicado quando a face de uma determinada quadra é trabalhada sem que todas as
faces de uma quadra trabalhada anteriormente tenham sido confirmadas. Já o erro no percurso
de face indica que o Recenseador segue de uma face a outra deixando incompleto o trabalho de
confirmar e incluir unidades em alguma delas, tendo que retornar posteriormente à face já
trabalhada.
Fique atento à possibilidade de ocorrência de omissões ou registro incorreto de endereços.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
I1 - Total de Pessoas Recenseadas por Dia de Coleta (apenas para setor em andamento)
O que é: este indicador acompanha a produtividade média do Recenseador. Para isso, avalia o
total de pessoas recenseadas durante o período de trabalho do Recenseador no setor. Por isso é
importante que o Recenseador comece a coleta assim que baixar o setor em seu DMC pois a
partir deste dia a média de questionários coletados começa a ser calculada.
Implicações na coleta: além de controlar o andamento do trabalho na operação censitária, este
indicador fornece indícios de sub ou sobreenumeração na coleta. A mensagem referente a este
indicador é: “Pessoas recenseadas por dia abaixo do esperado”.
Como proceder no caso de Total de pessoas recenseadas por dia de coleta abaixo do
esperado:
Verifique se não há fatores como necessidade de deslocamentos de média ou longa duração para
acessar o setor, condições climáticas desfavoráveis, alguma dificuldade ou empecilho ao contato
do Recenseador com os moradores etc. Se não houver nenhuma razão específica para tal,
caberá a você, Supervisor, exigir mais empenho e dedicação ao Recenseador no sentido de
melhorar sua produção. Se a mensagem de baixa produtividade se reproduzir, sem que haja
justificativa para tal, caberá ao ACM, junto com o Coordenador Censitário de Subárea (CCS),
avaliar a necessidade de substituição do Recenseador para que os prazos de coleta não sejam
comprometidos.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: este indicador monitora a média de moradores por domicílio particular ocupado
(Permanentes e Improvisados). Caso haja mensagem neste indicador, significa que a média de
moradores por domicílio do setor difere consideravelmente do valor esperado.
Implicações na coleta: este indicador também fornece indícios de omissão ou inclusão indevida
de pessoas nos domicílios coletados. As mensagens são: “Média de moradores por domicílio
abaixo do esperado” ou “Média de moradores por domicílio acima do esperado”.
Como proceder no caso de Média de moradores por domicílio particular ocupado acima ou
abaixo do esperado: O primeiro passo, independentemente de a mensagem ser de moradores
ACIMA ou ABAIXO do esperado, é analisar o menu SUPERVISÃO (relatório Resumo do Setor)
no SIGC e demais relatórios que julgar necessário. Veja se é perceptível a falta ou excesso de
pessoas relacionadas a alguma faixa etária específica (idosos e crianças). No caso de moradores
ABAIXO do esperado, o Supervisor deve estar atento à possibilidade de o Recenseador ter
deixado de recensear pessoas dentro dos domicílios. Na maioria das vezes isso ocorre quando a
pessoa entrevistada se esquece de listar (informar) algum morador. Crianças pequenas e
pessoas idosas têm mais chances de serem omitidas, assim como pessoas que tenham vindo
morar recentemente no domicílio ou que estejam temporariamente afastadas (por motivo de
estudo ou trabalho, por exemplo). Caso já tenha realizado algum pedido de Supervisão, observe o
número de omissões e inclusões indevidas, pois eles podem indicar se o Recenseador realmente
está deixando moradores de fora. Caso encontre esse tipo de problema, oriente o Recenseador a
voltar a campo e corrigir o trabalho.
Caso possua pedidos de Supervisão para realizar, dê especial atenção para a detecção destes
tipos de erro durante a verificação da lista de moradores e da realização das reentrevistas.
Confirme se realmente todas as pessoas que o Recenseador listou encaixam-se devidamente na
condição de morador, de acordo com a definição do Manual do Recenseador, dando especial
atenção à data de referência da operação.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: este indicador de qualidade da coleta visa a controlar o número de pessoas em relação
às quais o Recenseador não consegue obter o mês e o ano de nascimento, registrando apenas a
idade.
Implicações na coleta: as idades de cada indivíduo calculadas com base na data de nascimento
são essenciais para garantir a qualidade da estrutura etária da população. A idade declarada
(sem ser através do mês e ano de nascimento), em geral, traz consigo maior imprecisão por parte
do informante, podendo acarretar em maior frequência em idades múltiplas de 5 ou 10. A
mensagem referente a este indicador é: “Proporção de pessoas com declaração do mês e ano de
nascimento ABAIXO do esperado”.
Como proceder no caso de Proporção de pessoas com declaração do mês e ano de
nascimento abaixo do esperado: Analise, no menu SUPERVISÃO (relatório Resumo do Setor),
e veja a quantidade de pessoas existentes no setor sem a declaração de mês e ano de
nascimento. Esclareça com o Recenseador o ocorrido o mais rápido possível. Alerte-o que a
estrutura etária da população é uma informação fundamental para análise e interpretação dos
resultados do Censo. Proporções baixas de declarações de mês e ano de nascimento trazem
prejuízo à qualidade da informação, pois, em geral, este é um dado mais preciso que a idade
declarada. Por isso, é aconselhável que se obtenha o mês e ano de nascimento de cada morador.
Deve-se registrar a idade declarada somente quando o informante não souber a data de
nascimento.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: este indicador monitora a quantidade de pessoas com menos de 5 anos ou mais de 69
anos de idade em relação ao total de pessoas recenseadas.
Implicações na coleta: sabe-se que nos levantamentos censitários, quando ocorre omissão de
pessoas, a maior incidência se concentra em populações infantis e em populações idosas. Em
algumas situações o entrevistado se esquece de que as crianças de baixa idade e pessoas com
idade mais avançada devem ser consideradas moradoras. Por isso, existem as perguntas de
cobertura na lista de moradores.
Como proceder no caso de Proporção de pessoas com menos de 5 anos ou mais de 69
anos de idade em relação ao total de pessoas recenseadas abaixo do esperado: Analise, no
menu SUPERVISÃO, o relatório Resumo do Setor e converse com o Recenseador para que ele
investigue com mais cuidado a existência de crianças de baixa idade nos domicílios. Instrua o
Recenseador a sempre fazer as perguntas: “Quantas crianças de zero a nove anos de idade,
inclusive as recém-nascidas, moravam neste domicílio em 31 de maio de 2022?”, e “Existe mais
alguma pessoa que normalmente vive aqui, mas está temporariamente ausente por motivo de
trabalho, estudo, internação hospitalar, a passeio ou por outra razão?”.
Estas perguntas fazem parte da estrutura do questionário. Observe nos pedidos de Supervisão,
na conferência da lista de moradores, se há omissão de crianças e idosos, pois confirmaria a
hipótese de problemas na captação. Se for confirmado o problema, você deve solicitar ao
Recenseador que volte ao setor para investigar a presença de crianças e idosos em todos os
domicílios.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: este indicador monitora o número de domicílios classificados como sem entrevista
realizada pelo Recenseador. O domicílio Sem Entrevista Realizada, como você sabe, representa
um domicílio particular permanente ocupado onde, por algum motivo, não foi possível o contato
com um morador.
Implicações na coleta: um número muito elevado de domicílios Sem Entrevista Realizada afeta
diretamente a qualidade dos dados do Censo, pois os moradores destes domicílios deixarão de
ser recenseados. A mensagem referente a este indicador é: Proporção de domicílios Sem
Entrevista Realizada ACIMA do esperado.
Como proceder no caso de Proporção de domicílios Sem Entrevista Realizada em relação
aos ocupados acima do esperado: Analise, no menu SUPERVISÃO, o relatório Resumo do
Setor do SIGC e verifique o número de domicílios Sem Entrevista Realizada. Aproveite também
para visualizar o relatório com a listagem dos endereços destes domicílios Sem Entrevista
Realizada, registrados no equipamento de coleta do Recenseador ou no seu próprio
equipamento. Converse com o Recenseador e descubra se há alguma razão que justifique este
volume de domicílios Sem Entrevista Realizada. Relembre ao Recenseador que ele deve se
esforçar para tentar realizar as entrevistas no maior número possível destes domicílios. Caso já
tenha realizado algum pedido de Supervisão, observe se você teve facilidade para encontrar
moradores em alguns domicílios classificados pelo Recenseador como Sem Entrevista Realizada.
Explique ao Recenseador que ele deve procurar uma estratégia para encontrar estes moradores:
voltar ao domicílio à noite ou nos finais de semana. Caso o Recenseador relate alguma situação
de recusa, tente identificar os motivos para tal e, se for preciso, vá ao domicílio junto com o
Recenseador e tente contornar a situação. Persistindo o problema, comunique ao ACM.
Caso esse setor seja de PCTs, veja com o Recenseador se ele está contando com o apoio de um
guia comunitário e se a liderança comunitária pode ajudar a abrir os domicílios, identificando os
melhores horários para retornar aos domicílios.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: este indicador monitora o número de domicílios classificados como vagos pelo
Recenseador.
Implicações na coleta: a classificação incorreta de um domicílio como vago quando ele possui
moradores ocasiona uma subenumeração de pessoas e domicílios ocupados na coleta. A
mensagem referente a este indicador é: Proporção de domicílios vagos ACIMA do esperado.
Como proceder no caso de Proporção de domicílios vagos em relação aos ocupados acima
do esperado: Analise, no menu SUPERVISÃO, o relatório Resumo do Setor no SIGC. Verifique
com seus superiores se o setor possui histórico ou razões para um número de domicílios vagos
acima da média. Caso já tenha realizado algum pedido de Supervisão, fique atento para um
possível erro de classificação do Recenseador. Se você encontrar moradores em domicílios
classificados como vagos pelo Recenseador, peça que o Recenseador revisite todos os
domicílios com tal classificação para uma nova confirmação da espécie. Se possível acompanhe
esta atividade e aproveite a oportunidade para conversar com o Recenseador e rever os
conceitos com ele.
Caso esse setor seja de PCTs, veja com o Recenseador se ele está contando com o apoio de um
guia comunitário e se a liderança comunitária pode ajudar a confirmar a espécie desses
domicílios. Verifique essas informações nas suas supervisões.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
I22 - Proporção de Trocas de Espécie Sem Entrevista Realizada para Unidades não
Habitadas (Vago, Uso Ocasional, Estabelecimentos etc.)
O que é: este indicador visa a controlar as trocas de espécies não usuais pelo Recenseador.
Implicações na coleta: a troca errada de espécies pode impactar negativamente a qualidade do
trabalho de campo. A troca de DPPO (com Morador Ausente, Recusa ou Agendamento) para a
espécie Vago ou Uso Ocasional, por exemplo, pode gerar uma subenumeração de moradores do
setor caso tenha sido feita indevidamente. A mensagem é: Proporção de troca da espécie de Sem
Entrevista Realizada para Unidade não Habitada ACIMA do esperado.
Como proceder no caso de Proporção de trocas de espécie Sem Entrevista Realizada para
Unidades não Habitadas acima do esperado: Novamente, analise as informações do menu
SUPERVISÃO (relatório Resumo do Setor) no SIGC. Observe a existência de indicador de
proporção de Domicílios Sem Entrevista Realizada e se houve retornos dos recenseadores aos
DPPO sem entrevista realizada. Caso já tenha efetuado alguma Supervisão, verifique se existem
divergências de espécies de DPPO sem entrevista realizada para Domicílio Particular
Permanente não habitado (DPPV ou DPPUO). Encontrando erros de classificação, peça que o
Recenseador revisite todas as unidades não habitadas do setor para uma nova confirmação da
espécie. Se possível acompanhe esta atividade e aproveite a oportunidade para conversar com o
Recenseador e rever os conceitos com ele. Caso haja suspeita de que o Recenseador possa ter
cometido este erro de maneira generalizada, comunique o fato ao ACM e analisem a necessidade
de uma Supervisão complementar específica para este problema.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: este indicador monitora o número médio de pessoas recenseadas de acordo com o tipo
de questionário, pois não é normal que haja diferenças significativas no número de pessoas
recenseadas por tipo de questionário.
Implicações na coleta: problemas neste indicador afetam uma das principais informações do
censo, que é a informação de quantos somos. Desta forma, pode-se levar o IBGE a divulgar uma
informação de má qualidade em relação ao total populacional.
Como proceder no caso de Diferença entre o número médio de pessoas recenseadas nos
domicílios de amostra e básico acima do esperado: caso a coleta esteja no começo, o
indicador pode aparecer em função de poucos questionários da amostra terem sidos coletados
pelo Recenseador. Neste caso, espere que o Recenseador colete mais questionários da amostra
para uma melhor avaliação. Caso já tenha sido coletado um número relevante de questionários
da amostra, observe se há divergências no número de pessoas encontradas por você e pelo
Recenseador em seus pedidos de Supervisão. Verifique se há uma tendência de omissão/
inclusão de pessoas em algum tipo específico de questionário. Depois converse com o
Recenseador para que ele não continue errando sistematicamente. Ressalte que ele pode estar
incluindo/omitindo pessoas para um determinado tipo de questionário e que, constatado o erro,
ele terá que rever o trabalho em todo o setor.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: este indicador monitora a fração amostral especificada para cada setor.
Implicações na coleta: a fração amostral de cada setor é calculada pelos estatísticos do IBGE
em função de características do município, tamanho da população etc. Para a correta divulgação
das informações do censo, é preciso que a fração amostral esteja de acordo com o previsto pelos
técnicos.
Como proceder no caso de Proporção de domicílios particulares ocupados da amostra
acima/abaixo do esperado: caso a coleta esteja no começo, o indicador pode aparecer em
função de poucos questionários da amostra terem sidos coletados pelo Recenseador. Neste caso,
espere que o Recenseador colete mais questionários da amostra para uma melhor avaliação.
Lembre-se que o questionário da amostra leva mais tempo para ser preenchido, o que pode levar
o Recenseador a excluir o domicílio selecionado para amostra ou alterar a sua espécie para evitar
problemas no preenchimento do questionário. Sendo assim, fique atento para estes tipos de
divergências que podem aparecer no seu pedido de Supervisão e são indícios de erros/ falhas do
Recenseador. Além disso, verifique se o Recenseador está deixando os domicílios da amostra
como sem entrevista realizada (Morador Ausente / Recusa), em função da complexidade maior do
questionário. Converse com seu Recenseador e analise o que está ocorrendo, sempre lembrando
ao Recenseador que a forma mais rápida e prática de realizar o trabalho é seguindo o que lhe foi
ensinado no treinamento.
Haverá também um conjunto de indicadores gerenciais que serão calculados para avaliação do
setor assim que a coleta for dada como encerrada pelo Recenseador.
Para isso, o Recenseador deve proceder à rotina de encerramento da coleta em seu DMC e
realizar a última transmissão de dados para o SIGC, tão logo termine os trabalhos no setor.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: Este indicador monitora a média de moradores por domicílio particular ocupado
(permanente e improvisado).
Implicações na coleta: Este indicador fornece indícios de omissão ou inclusão indevida de
pessoas nos domicílios coletados, ou da aplicação incorreta do conceito de domicílio dentro de
setores de Povos e Comunidades Tradicionais.
Como proceder: O primeiro passo, independentemente de a mensagem ser de moradores
ACIMA ou ABAIXO do esperado, é analisar o relatório Resumo do Setor do setor no SIGC e
demais relatórios que julgar necessário. Veja se é perceptível a falta ou o excesso de pessoas
relacionadas a alguma faixa etária específica (idosos e crianças). No caso de moradores
ABAIXO do esperado, o Supervisor deve estar atento à possibilidade de o Recenseador deixar
de recensear pessoas dentro dos domicílios. Na maioria das vezes isso ocorre quando a pessoa
entrevistada se esquece de listar (informar) algum morador. Crianças pequenas e pessoas
idosas têm mais chances de serem omitidas, assim como pessoas que tenham vindo morar
recentemente no domicílio ou que estejam temporariamente afastadas (por motivo de estudo ou
trabalho, por exemplo). Alguns grupos indígenas tendem a omitir alguns parentes como nora,
genro, cunhado, sogra, sogro por conta das regras de evitação existentes nesses grupos. Caso
já tenha realizado algum pedido de supervisão, observe o número de omissões e inclusões
indevidas, pois eles podem indicar se o Recenseador realmente está deixando moradores de
fora. Caso encontre esse tipo de problema, oriente o Recenseador a voltar a campo e corrigir o
trabalho, alertando para as perguntas adicionais de cobertura que precisa realizar para ver se
estão faltando idosos e outros parentes e lembre-o de que, em áreas indígenas, os dados do
DSEI/SESAI podem ajudar bastante a garantir o correto preenchimento do quesito de data de
nascimento e a evitar omissão.
No caso de moradores ACIMA do esperado, o Supervisor deve estar atento à possibilidade de o
Recenseador aplicar incorretamente o conceito de domicílios nos setores de Povos e
Comunidades Tradicionais. É possível que o Recenseador, ao se deparar com uma maloca sem
divisões internas facilmente identificáveis, esteja enumerando todos os moradores em um só
domicílio. Também é possível que o Recenseador esteja cometendo equívocos na aplicação do
conceito de morador e esteja enumerando como moradores indivíduos que passaram a habitar o
domicílio após a data de referência ou que estão apenas temporariamente no local, assim como
é possível que os informantes estejam listando sua família completa e não apenas os que
moram naquele domicílio.
Caso possua pedidos de supervisão para realizar, dê especial atenção para a detecção destes
tipos de erro durante a verificação da lista de moradores e da realização das reentrevistas.
Confirme se realmente todas as pessoas que o Recenseador listou encaixam-se devidamente na
condição de morador, de acordo com a definição do Manual do Recenseador, dando especial
atenção à data de referência da operação. Certifique-se de que o Recenseador está aplicando
corretamente o conceito de Domicílio no contexto apropriado.
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
IND001 - Morador em área indígena com declaração “não indígena” no quesito de cor ou
raça que não apresenta informação no quesito “se considera”
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
IND003 - Morador declarou que fala língua indígena com campo de língua indígena não
preenchido
O que é: Este indicador aponta quando, apesar de o informante declarar que fala língua
indígena, nenhum dos campos de língua indígena está preenchido para um número excessivo
de pessoas.
Implicações na coleta: A falta de preenchimento do campo de língua indígena falada ou
utilizada no domicílio impacta a qualidade da coleta. Essa é uma informação chave para a
demografia de povos indígenas e para retratar a diversidade linguística dos povos indígenas
residentes no Brasil.
Como proceder: O Supervisor deve entrar em contato imediatamente com o Recenseador e
inquirir acerca dos motivos que estão na origem do preenchimento errôneo desse quesito: se
derivam de uma compreensão falha da metodologia, de problemas na comunicação com o
informante ou outro motivo. Esclarecidas as dúvidas, oriente o Recenseador a retornar aos
domicílios em questão para a confirmação das respostas apropriadas.
O que é: Este indicador aponta a marcação de uma língua tida como extinta pela literatura
especializada.
Implicações na coleta: A marcação de uma língua tida como extinta impacta a qualidade da
coleta, pois pode representar um erro na informação coletada pelo Censo. A correta captação
das línguas indígenas faladas no Brasil é de fundamental importância para a caracterização da
variedade linguística presente no país.
Como proceder: É possível que a marcação de uma língua considerada extinta derive de um
erro de coleta, provavelmente na comunicação entre Recenseador e informante em interação
através de um guia-intérprete. Certifique-se de que o Recenseador e o guia-intérprete estão se
entendendo bem quanto às traduções dos quesitos do questionário domiciliar, e que o
Recenseador não esteja equivocado quanto ao que está sendo informado. Retorne ao domicílio
em questão e se certifique da informação prestada. Esclarecidas as dúvidas, oriente o
Recenseador a retornar aos domicílios em questão para a confirmação das respostas
apropriadas.
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MANUAL DO ACM E ACS
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: Este indicador busca indicar um número excessivo de marcação de domicílios como
Habitação Indígena Sem Paredes ou Malocas em locais nos quais essas habitações não são
comuns.
Implicações na coleta: Este indicador pode indicar uma aplicação equivocada do conceito de
tipo do domicílio e sua aplicação ao Censo.
Como proceder: É preciso que o Supervisor esteja atento aos motivos que ocasionam um
excesso de Habitações indígenas sem paredes ou malocas marcadas como tipo de domicílio
particular permanente. É possível que o Recenseador esteja classificando erroneamente uma
edificação precária, inacabada ou em ruínas, como maloca, mas esse tipo só pode ser marcado
em habitações indígenas. Converse com o Recenseador e esclareça quaisquer dúvidas na
aplicação desse conceito e, caso ainda vá a campo em Supervisão, preste atenção à
caracterização correta do tipo de domicílio e confirme as marcações apropriadas nos domicílios
em questão.
O que é: Este indicador busca investigar o aparecimento excessivo de etnias indígenas distantes
dos locais onde sua presença é esperada.
Implicações na coleta: Pode indicar problemas com a qualidade da informação coletada. A
correta captação, tanto em termos numéricos quanto espaciais, das etnias e línguas indígenas
faladas no Brasil é de fundamental importância para a caracterização da diversidade étnica e
linguística no país.
Como proceder: O Supervisor deve estar atento aos motivos que podem levar à captação de
etnia ou língua indígena distante de seu local esperado. Isso pode ocorrer por alguma falha na
comunicação entre o Recenseador e o informante ou por uma falha na marcação do quesito por
parte do informante. Converse com seu Recenseador para entender se a marcação está correta.
149
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: Este indicador investiga o não preenchimento do quesito “se considera quilombola” em
áreas onde o mesmo está programado para ser perguntado à população.
Implicações na coleta: Pode indicar problemas na qualidade da informação coletada. A correta
captação dessa informação é de fundamental importância para a caracterização da diversidade
étnica e cultural do Brasil.
Como proceder: É fundamental que o Supervisor proceda imediatamente à revisão do trabalho
realizado nesse caso. Esse não preenchimento pode derivar de uma incompreensão do
questionário por parte do Recenseador ou por um problema de compreensão entre Recenseador
e informante. Converse com seu Recenseador para tentar entender o que está ocasionando
esse problema. Esclareça quaisquer dúvidas sobre essa pergunta e seu preenchimento e, caso
vá a campo em supervisão, preste atenção especial a essa seção do questionário para evitar
esse equívoco.
O que é: Este indicador investiga o não preenchimento do nome de comunidade quilombola por
parte de informantes que declararam serem quilombolas.
150
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O que é: Este indicador monitora a média de moradores por domicílio particular ocupado
(permanente e improvisado).
Implicações na coleta: Este indicador fornece indícios de omissão ou inclusão indevida de
pessoas nos domicílios coletados, ou da aplicação incorreta do conceito de domicílio dentro de
setores de Povos e Comunidades Tradicionais.
Como proceder: O primeiro passo, independentemente de a mensagem ser de moradores
ACIMA ou ABAIXO do esperado, é analisar o relatório Resumo do Setor do setor no SIGC e
demais relatórios que julgar necessários. Veja se é perceptível a falta ou excesso de pessoas
relacionadas a alguma faixa etária específica (idosos e
crianças). No caso de moradores ABAIXO do esperado, o Supervisor deve estar atento à
possibilidade de o Recenseador deixar de recensear pessoas dentro dos domicílios. Na maioria
das vezes, isso ocorre quando a pessoa entrevistada se esquece de listar (informar) algum
morador. Crianças pequenas e pessoas idosas têm mais chances de serem omitidas, assim
como pessoas que tenham vindo morar recentemente no domicílio ou que estejam
temporariamente afastadas (por motivo de estudo ou trabalho, por exemplo). Caso já tenha
realizado algum pedido de supervisão, observe o número de omissões e inclusões indevidas,
pois eles podem indicar se o Recenseador realmente está deixando moradores de fora. Caso
encontre esse tipo de problema, oriente o Recenseador a voltar a campo e corrigir o trabalho,
alertando para as perguntas adicionais de cobertura que precisa realizar para ver se estão
faltando idosos e outros parentes.
No caso de moradores ACIMA do esperado, o Supervisor deve estar atento à possibilidade de o
Recenseador estar cometendo equívocos na aplicação do conceito de morador, e esteja
151
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
enumerando como moradores indivíduos que passaram a habitar o domicílio após a data de
referência ou que estão apenas temporariamente no local. Também é possível que os
informantes estejam listando sua família completa e não apenas os que moram naquele
domicílio.
Caso possua pedidos de supervisão para realizar, dê especial atenção para a detecção desses
tipos de erro durante a verificação da lista de moradores e da realização das reentrevistas.
Confirme se realmente todas as pessoas que o Recenseador listou se encaixam devidamente na
condição de morador, de acordo com a definição do Manual do Recenseador, dando especial
atenção à data de referência da operação. Certifique-se de que o Recenseador está aplicando
corretamente o conceito de Domicílio no contexto apropriado.
Atenção
Sempre deverá ser informado se houve ou não retorno a campo para
verificação, e se foi o Supervisor ou o Recenseador quem executou tal
tarefa.
Não serão aceitas justificativas simples como: “confirmam-se os dados coletados”, “confirmado”,
“Ok”, “Visto”, etc.
“Foi verificado que o Recenseador estava omitindo moradores. Por isso, foi
solicitado que ele retornasse a campo para as devidas correções.”
152
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
É importante ter em mente que a mensagem de indicador gerencial não
indica, necessariamente, que haja um erro na coleta. A pronta ação do
supervisor permitirá esclarecer cada valor apontado como fora dos
parâmetros esperados.
[MAMdF11]
▪ A classificação das espécies dentro de cada endereço foi realizada da forma correta?
As informações dos setores recebidas por meio de relatórios gerenciais e das mensagens dos
indicadores gerenciais podem fornecer somente indícios de algum problema na coleta.
Sendo assim, para confirmá-las, é necessário que o ACS vá a campo para avaliar também a
situação de coleta.
É importante mencionar que, no domicílio onde o retorno tiver sido necessário, o seu respectivo
morador pode dizer a você que já respondeu ao Censo. Ele pode estranhar o retorno de um
agente do IBGE para nova entrevista. Por isso, quando o ACS abordar o respondente, sempre
deve explicar a natureza do trabalho que fará.
153
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
PEDIDO DE
GERADO APÓS
SUPERVISÃO
1º 65 UVs
2º 200 UVs
3º Setor REALIZADO
155
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
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MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O Supervisor deverá realizar este trabalho depois que tiver sido encerrada a coleta de todos os
setores que acompanha. Fazê-lo com setores ainda em andamento irá desconcentrá-lo de seu
trabalho de Supervisão corriqueiro.
Atenção
O ACM deverá enviar o Supervisor a campo para retorno aos Domicílios
Particulares Permanentes Ocupados “sem entrevista” somente se o
percentual for maior do que 5% do total de domicílios trabalhados.
As Coordenações Estaduais poderão estabelecer limites menores do que
5% para definir o critério de reabertura de setores.
Esta informação está disponível no relatório ACOMP07 (Relatório de Totais
de Domicílios e Pessoas).
O ACM é quem indicará em quais setores e quando este procedimento deverá ter início.
Depois de finalizar o terceiro pedido de Supervisão nos setores sob sua responsabilidade, o
ACS, se detectar problemas no trabalho dos Recenseadores, deverá ordenar que eles voltem
aos setores para que realizem as devidas correções. Após todas as correções, o Supervisor
não terá mais sob sua incumbência qualquer tipo de trabalho com os Recenseadores.
Atenção
Visto que o objetivo desse procedimento é a realização das entrevistas, as
visitas devem ser feitas em horários alternativos, para que se encontre o
maior número de informantes. Além disso, esse retorno deverá ser
efetuado, no mínimo, duas vezes aos domicílios.
É importante lembrar que, antes de efetuar esse retorno a campo, deve-se
carregar o setor no aplicativo de coleta do Supervisor. Além disso, reabrir
esse setor.
Caso seja necessária uma segunda reabertura do setor, apenas o ACM
pode autorizá-la.
É o ACM quem define quais são os setores prioritários para a reabertura.
157
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Lembre-se de que o processo de trabalho de coleta é finalizado quando há o
pagamento total do Recenseador ao término de sua produção.
Por isso, é imprescindível que, após o término da coleta (setor
“Realizado”), o Supervisor realize o último pedido de supervisão no
prazo máximo de 5 (cinco) dias corridos.
Assim que o setor estiver como “Supervisionado”, o CCS terá o prazo
máximo de 5 (cinco) dias corridos para realizar a liberação de
pagamento do setor ao Recenseador.
O ACM deverá estar atento aos possíveis atrasos nas liberações do setor,
entrando em contato com o ACS e com o CCS, quando necessário,
para que o processo de pagamento não seja prejudicado.
Em setores urbanos
É um procedimento de verificação em campo no qual o Supervisor deve dirigir-se a um trecho
contínuo do percurso (aleatório dentro do setor censitário) realizado pelo Recenseador para
avaliar a cobertura deste trecho.
Caso termine os endereços da face antes de o sistema informar o término do percurso, passe
para a face seguinte, seguindo as regras de percurso no setor, e continue o trabalho até
terminar os endereços do pedido.
158
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Para os casos em que houver troca de espécie para Domicílios Particulares Ocupados (DPPO
ou DPIO), o sistema pedirá o número de moradores do domicílio na data de referência. Se
não houver morador ou vizinho para informar a quantidade de moradores, esse campo
deve ser deixado em branco.
Para todos os DPPO e DPIO presentes no percurso o Supervisor deverá realizar a confirmação
da lista de moradores.
Para confirmar a lista de moradores, você deverá acessar as informações de cada um dos
moradores do domicílio, por meio da opção de “Editar Morador”. Deverá confirmar cada uma
das informações com o morador que lhe atender. Se for detectado algum erro, você deverá
alterar a(s) informação(ões) discrepante(s).
▪ nome (e sobrenome);
159
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ sexo;
Além dos endereços contidos no percurso, o sistema também disponibilizará uma lista de, no
máximo, 10 (dez) unidades aleatórias que foram trabalhadas pelo Recenseador, para que o
Supervisor avalie pontualmente suas espécies. Tal procedimento contribui para a avaliação da
cobertura dos setores.
SUPERVISOR RECENSEADOR
DPPV
DPPO ou DPIO DPPUO
Estabelecimento
Em setores rurais
De forma semelhante, neste procedimento de verificação em campo, o Supervisor deve
dirigirse a um trecho contínuo do percurso (aleatório dentro do setor censitário) realizado pelo
Recenseador para avaliar a cobertura deste trecho.
Observação
160
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
17.5. Reentrevista
É uma nova entrevista a ser realizada pelo ACS, a partir de alguns quesitos selecionados do
questionário da coleta, em Domicílios Particulares Ocupados (DPPO e DPIO). O ACS a efetua
não em todos os domicílios, mas em uma amostra extraída dentre os domicílios já trabalhados
pelo Recenseador. Após a confirmação da lista de moradores no aplicativo, durante a visita a
esses domicílios, o sistema exibirá o questionário de reentrevista.
▪ endereço;
▪ código do quesito;
▪ status;
▪ valor registrado
pelo
Recenseador;
▪ valor registrado
pelo
Supervisor;
▪ resposta correta; e
Observação: Em caso de dúvida sobre as siglas que aparecem na coluna “Nome” (código do
quesito) da tela de divergências, é possível conferir seu significado ao manter a sigla
161
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
pressionada (com o dedo) por alguns instantes. Aparecerá a redação do quesito na parte de
baixo da tela.
Posteriormente, o Supervisor deverá pedir ao Recenseador que volte aos domicílios para
realizar as correções, lembrando sempre de rever com ele o que não tiver sido bem assimilado.
Para realizar as reentrevistas, será necessário que o Supervisor encontre a pessoa que prestou
as informações ao Recenseador, quando respondeu ao questionário de coleta.
Caso a resposta seja positiva, o sistema solicitará a confirmação da lista de moradores e, após,
a reentrevista.
Caso não seja possível contato com a pessoa indicada, o sistema permitirá que o Supervisor
confirme apenas a lista de moradores do domicílio em análise.
Atenção
Caso acertos no trabalho do Recenseador sejam necessários, este fato
deve ser comunicado imediatamente ao Recenseador (pessoalmente),
para que efetue os ajustes em seu DMC. O banco de dados apenas
poderá ser corrigido dessa forma. Esses acertos podem ser relativos ao
percurso e cobertura, ou quanto ao conteúdo das reentrevistas.
O Recenseador deverá voltar aos endereços que apresentaram
inconsistências. Para corrigir respostas ao questionário, o Recenseador
deverá procurar o morador que lhe forneceu as informações.
Atenção
O questionário de reentrevista será aplicado apenas nos Domicílios
Particulares Ocupados confirmados do Percurso do Supervisor.
Nos pedidos de supervisão, serão aplicadas (no máximo) 3 reentrevistas
nos Domicílios Particulares Ocupados. Após, somente a confirmação da
lista de moradores será solicitada.
Não haverá reentrevistas no último pedido de supervisão quando o
setor estiver “Realizado”.
162
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
IMPORTANTE
O método prioritário para a coleta das informações deve ser a entrevista presencial, ou seja,
aquela feita pelo Recenseador.
Veja o procedimento de envio de código para preenchimento de questionário pela internet:
▪ nome;
▪ e-mail;
163
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Além disso, após o encerramento da coleta pelo Recenseador e durante o terceiro pedido de
Supervisão, o ACS terá a incumbência de visitar os domicílios com status “Morador Ausente”
ou “Recusa”. Neles, tentará encontrar algum morador para realizar a entrevista pessoalmente.
Na impossibilidade da coleta presencial, o Supervisor deverá entregar envelopes contendo os
códigos de e-tickets associados a cada um dos domicílios. Por meio do e-ticket, o morador
poderá preencher o questionário pela internet.
Tal procedimento tem o objetivo de conseguir que domicílios cujos moradores não puderam ser
encontrados pelo Recenseador, em nenhuma circunstância ou em casos de recusa, realizem o
preenchimento das informações.
164
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ Durante a coleta presencial – diretamente nos domicílios, com envio de código (via e-
mail e/ou SMS) para aqueles moradores que assim solicitarem no momento da visita
do Recenseador.
▪ Após o encerramento do setor - durante o terceiro pedido de Supervisão (pelo
Supervisor) nos domicílios com status Domicílio Particular Permanente Ocupado, mas
sem entrevista realizada.
165
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Os resultados obtidos nos pedidos de Supervisão interferem na geração de
novos pedidos e nas quantidades de unidades a verificar nos pedidos
seguintes. Isto é, os novos pedidos de Supervisão dependem das ações
gerenciais tomadas pelo Supervisor, frente às divergências encontradas nos
pedidos de Supervisão anteriores.
166
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
O correto seria que a face fosse inteiramente percorrida antes de permitir a abertura de uma
nova face em quadra distinta.
Objetivo: indicando-se o ato como erro de percurso, busca-se evitar possíveis problemas de
cobertura, sobretudo aqueles que ocasionariam omissão de unidades. A indicação do erro
serve para que o Supervisor oriente o Recenseador a corrigir o percurso ao retomar o trabalho
de campo.
Mapa digital com os pontos do GPS onde o Recenseador efetuou a coleta de dados:
permite a visualização das coordenadas associadas aos endereços, que foram trabalhados
pelo Recenseador. Quando não exibir coordenadas associadas, indica unidades possivelmente
omitidas. Preste atenção também a pontos de GPS que não tiverem unidades associadas. Isto
pode indicar uma inclusão indevida. Quando notar algum desses problemas, procure conversar
com o Recenseador para saber a respeito das razões envolvidas. Tenha em mente que essa
ferramenta serve para auxiliá-lo e que depende de você averiguar os indícios que ela lhe
oferece.
Atenção
Todos os procedimentos alternativos a serem adotados para ajudar o
trabalho de avaliação que não estiverem contidos no contexto do Plano de
Supervisão deverão ser divulgados e autorizados pelas Coordenações
envolvidas através de Notas Técnicas.
167
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Essa ferramenta simples permite um controle por parte dos CCSs, ACMs e dos próprios
Supervisores sobre a frequência e o histórico de encontros com os Recenseadores.
Mais detalhes sobre as operações necessárias para realizar a carga de setores no DMC estão
disponíveis no capítulo 15 (PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TRABALHO DOS
RECENSEADORES).
168
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Haverá uma funcionalidade no equipamento de coleta que evita que o
Recenseador fique muito tempo sem transmitir dados ou sem se encontrar
com o Supervisor.
O DMC deverá passar a emitir a seguinte mensagem a cada inclusão de
unidade: “Você deve realizar transmissão de dados para o ambiente central
ou encontrar-se com seu Supervisor”.
Observação
23 ENCERRAMENTO DA SUPERVISÃO
Durante o andamento da coleta, a avaliação dos resultados do trabalho do Recenseador
poderá apontar indícios de problemas. As providências que você tomará deverão ser
orientadas pela análise conjunta de todos os recursos disponíveis, tomando por base:
Se ficar constatado que o Recenseador está incidindo em erro, você deverá retreiná-lo. Caso
persistam os problemas, caberá ao ACM junto com o Coordenador Censitário de Subárea
avaliar a necessidade de substituição do Recenseador.
169
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
170
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Se for detectada uma falha em alguma das etapas de verificação final descritas anteriormente,
com necessidade de corrigir as informações, o Supervisor deverá:
Além das verificações anteriores, será necessária uma avaliação espacial obrigatória antes do
envio do setor para pagamento. Para alterar o status do setor para “Supervisionado”, o
Supervisor deverá realizar a verificação de cobertura do setor no ambiente de visualização
espacial do SIGC, mediante checklist a ser preenchido (sim/não), dos seguintes elementos:
171
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Diante dessas situações, o Supervisor deve conversar com o ACM sobre como proceder,
tendo como opções:
172
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Será necessário selecionar o trecho desejado, marcando as opções de “UF”, “Área”, “Subárea”,
“Postos de Coleta”, “Municípios”, “Setores”, “Quadra/Face”, “UV Inicial”, “UV Final”, “Espécie”,
no SIGC, tal como aparece no exemplo a seguir:
A Supervisão Complementar poderá ser gerada por todos os servidores da estrutura censitária
(desde o ACS até a Coordenação Geral do Censo). Por causa disso, a comunicação entre o
servidor que irá gerar e o servidor que irá efetivar (em campo) a Supervisão complementar
deverá ser a mais eficiente possível.
173
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Por isso, assim que os filtros forem selecionados, o solicitante deverá marcar o(s) motivo(s)
para a geração do pedido. Esse(s) motivo(s) será(ão) enviado(s) ao Supervisor – ou a outro
servidor que irá a campo – para que este saiba exatamente quais aspectos deverá verificar nos
endereços selecionados.
Além disso, o solicitante poderá escrever, em campo livre, maiores detalhes sobre a solicitação
do pedido complementar.
▪ Outros.
As informações do trecho selecionado serão listadas para a conferência das unidades (ainda no
SIGC), conforme ilustração a seguir.
174
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Para posterior operação de envio destas informações ao tablet, basta “Exportar DMC” (como na
figura a seguir) para que as unidades visitadas do trecho selecionado estejam disponíveis para
visualização e edição no aplicativo.
Após esta etapa, todos os trechos selecionados estarão disponíveis no tablet do Supervisor.
175
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
176
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Assim sendo, o Supervisor deverá telefonar para os informantes dos domicílios e realizar a
confirmação das listas de moradores.
Atenção
A Supervisão Complementar por Telefone deverá ser gerada somente após
o término do trabalho no setor (“Realizado”), em acréscimo ao último
pedido de supervisão automático.
Para gerar este tipo de supervisão, a quantidade de questionários
preenchidos por telefone pelo Recenseador deverá ser superior a 10
(dez).
177
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Restaurar backup x x x
x x x x
Paralisar setor em
andamento
x x x x
Passar setor paralisado
para em andamento
x x x
Carregar mais de um
setor em um mesmo
equipamento de coleta
x x x
Transferência de
questionário (dentro do
mesmo setor)
x
Tratamento de
Invasões/ Transferência
entre setores:
178
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Caso o setor já tenha sido liberado pelo ACM e pago, apenas o Coordenador Censitário de
Subárea poderá autorizar reabertura pelo SIGC.
Quando for necessário transferir questionário de uma UV para outra, as seguintes regras de
trocas de espécies deverão ser implementadas no aplicativo de coleta.
Esse tipo de problema deve ser combatido, se possível, durante a coleta com o setor em
andamento e o Recenseador ainda em campo. Em último caso, a ferramenta de transferência
pode ser utilizada para corrigir esse erro.
Quando ocorrer invasão entre setores, será possível transferir endereços e seus respectivos
questionários de um setor (origem) para outro (destino). Essa transferência pode ser feita no
SIGC, somente pelo CCS e pelos demais Coordenadores.
179
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Além de indicar que houve invasão, o ACS e o ACM devem estar à disposição do CCS para
identificar em conjunto setores e unidades invasoras, se necessário, bem como quais setores
deverão receber estas unidades, de forma correta.”
Como identificar possíveis invasões?
A identificação de uma invasão deve se valer do correto uso e interpretação dos elementos
conceituais do Censo e do descritivo do setor censitário, com o suporte da representação gráfica
do setor.
Considere também que o mapa pode conter imprecisões de posicionamento em escalas mais
detalhadas e que o nível de precisão do GPS pode variar. Em decorrência desses fatores, o
trabalho de tratamento de invasão de setores censitários é extremamente sensível e requer
avaliação criteriosa para identificação e caracterização de sua ocorrência.
Um setor pode apresentar um considerável número de endereços apontados com coordenadas
possivelmente fora do setor, mas que, em face do seu descritivo, estejam corretamente
coletados. Por outro lado, um setor sem nenhuma coordenada apontada como ‘possivelmente
fora do setor’ pode apresentar endereço coletado indevidamente, pois, segundo seu descritivo,
este faria parte do setor vizinho.
Por isso, é necessário ter atenção tanto para os setores com marcação de endereço
‘possivelmente fora do setor’, quanto para os setores sem esta ocorrência.
Veja alguns exemplos, a seguir:
Ao comparar o descritivo com a imagem do SIGC, é possível verificar que a referência
gráfica não está exatamente correspondente ao descritivo. Por isso, nele é possível
observar os casos mais comuns:
180
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
A) Endereço marcado como ‘possivelmente fora do setor’ que de fato não pertence ao setor
censitário para o qual foi inicialmente coletado. Nestes casos, o tratamento de invasão deve
ser realizado.
B) Endereço que foi coletado corretamente (pertencente ao setor para o qual foi coletado), mas
marcado como ‘possivelmente fora do setor’ (por imprecisão da captura de coordenadas
e/ou da representação gráfica do limite do setor). Nestes casos, o tratamento de invasão não
deve ser realizado.
181
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
C) Endereço marcado como ‘dentro do setor’ inicialmente coletado que, entretanto, pertence a
outro setor censitário (devido a imprecisão da captura de coordenadas e/ou da
representação gráfica do limite do setor). Nestes casos, o tratamento de invasão deve ser
realizado.
Entretanto, para que o trabalho possa ser considerado finalizado é necessário que os dados do
setor satisfaçam um conjunto de regras cujo objetivo é garantir a integridade dos dados e, na
medida do possível, a sua completude.
182
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ não deve haver faces em andamento, ou seja, todas as faces devem estar
concluídas;
Note que situações divergentes de alguma dessas condições emitirão advertência e impedirão
o fechamento do setor.
▪ Não pode haver questionário associado a uma unidade visitada com espécie
diferente de Domicílio Particular Permanente Ocupado (DPPO) com entrevista,
Domicílio Particular Improvisado Ocupado (DPIO) com entrevista ou Domicílio
Coletivo com Morador.
▪ O setor não poderá ser fechado caso exista um questionário referente a uma
unidade visitada com espécie classificada Domicílio Particular Permanente
Ocupado (DPPO) com entrevista, Domicílio Particular Improvisado Ocupado
(DPIO) com entrevista ou Domicílio Coletivo com Morador cuja lista de
moradores não esteja preenchida completamente.
▪ Quando uma espécie for classificada como “Domicílio Coletivo com Morador”, é
obrigatória a existência de pelo menos uma unidade domiciliar com pelo menos
um morador com a lista de moradores (com a relação de parentesco, o sexo e a
data de nascimento ou idade declarada do(s) morador(es) preenchida(s). Por
isso deverão ser avaliadas as duas possibilidades descritas em seguida:
183
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
▪ O setor não poderá ser fechado caso exista alguma unidade em domicílio
coletivo sem moradores ou com lista de moradores não preenchida
completamente.
▪ Não deverá existir questionário com pendência. Nesses casos, apenas o ACS,
o ACM ou o Coordenador de Subárea/CCS poderá fechar setor com
questionários pendentes.
▪ Não deverá existir questionário que, embora sem pendência até onde foi
preenchido, não foi finalizado, ou seja, respondido até o final.
184
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
SISTEMA DE SUPERVISÃO
O que é?
Um aplicativo
Esse sistema receberá as informações dos setores através de conexões que deverão ser
feitas com o Sistema Integrado de Gerenciamento e Controle (SIGC).
Como você já sabe, à medida que os recenseadores enviarem seus dados para o
computador central do IBGE, os dados serão atualizados, e serão gerados, via SIGC, os
pedidos de Supervisão, as mensagens dos indicadores gerenciais e os relatórios
gerenciais. Então, quando você realizar a comunicação com SIGC, receberá todas essas
informações referentes aos setores sob sua responsabilidade (pedidos de Supervisão,
indicadores gerenciais etc.).
185
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
A forma de comunicação do DMC do Recenseador e do Supervisor com o
computador central do IBGE é através do uso de rede 3G ou wifi. As
comunicações devem ser realizadas periodicamente a fim de que as
atualizações exibidas no SIGC reflitam os dados mais recentes dos setores
em trabalho.
Agora que você já sabe, em linhas gerais, o que é o sistema e quais as suas funções, vamos à
prática!
Dessa forma, antes de iniciar o trabalho no setor, veremos as funções que o aplicativo tem.
Para isso, basta clicar no canto superior esquerdo, de acordo com o destaque na imagem a
seguir.
186
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Agora podemos voltar para a tela inicial e começar a trabalhar no setor. Para iniciar a
Supervisão, na tela inicial, clique em início, conforme a imagem a seguir.
187
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
correspondente. Ao clicar no setor será mostrada a tela com os pedidos de Supervisão gerados
para o setor.
• Sem Entrevista, para entrega de cartas (e-tickets), a fim de que o morador realize o
autopreenchimento pela internet.
Neste momento, o ACS também poderá visualizar apenas o mapa do setor com as
coordenadas capturadas pelo GPS clicando em “Mapa”.
Ao clicar na face do endereço a ser trabalhado, conforme indica a seta na imagem a seguir, as
188
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
unidades visitadas aparecerão com o indicativo da ordem de registro que o Recenseador fez
quando ele realizou a coleta no setor.
A parte inferior do círculo cinza, que acompanha o endereço (3ª. imagem), mostra a ordem
em que o Recenseador registrou o endereço durante a coleta. Por exemplo, na tela abaixo, é
possível ver que o Recenseador registrou o endereço 131 em primeiro lugar; o 123 em
segundo lugar; o 115 em terceiro lugar; e assim por diante.
O Supervisor poderá:
▪ confirmar a unidade;
▪ excluir a unidade;
▪ adicionar antes, para incluir alguma unidade que foi omitida pelo Recenseador.
À medida que o SIGC recebe os dados dos setores trabalhados pelos Recenseadores, várias
informações são processadas. Além de atualizar todas as informações do Posto no SIGC,
esses dados servem de insumo para os pedidos de Supervisão. Então, quando o setor atinge
certas quantidades de unidades visitadas (65 unidades para o 1º pedido, 200 unidades
visitadas para o 2º pedido e setor “Realizado” para o 3º pedido), o SIGC gera os pedidos
de Supervisão e os transmite para o tablet do Supervisor assim que ele se comunicar.
189
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
I. Confirmar
Ao confirmar o endereço da unidade visitada, o DMC irá capturar a coordenada deste endereço.
Em seguida “Adicionar espécie”. Se for um DPPO ou DPIO, e o Recenseador tiver registrado
uma espécie sem morador, deve-se também registrar o número de moradores do domicílio.
190
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Podemos notar que, no exemplo a seguir, o Supervisor registrou o endereço 123 como o
primeiro da lista. Dessa forma, houve uma divergência, pois o Recenseador registrou o
endereço como o segundo da sua lista.
191
MANUAL DO ACM E ACS
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O sinal abaixo de “Questionário” sinaliza que o questionário de reentrevista foi respondido por
completo.
192
MANUAL DO ACM E ACS
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ED Espécie Divergente
IM
Inclusão Indevida de Espécie com Morador pelo
Recenseador
193
MANUAL DO ACM E ACS
CD-1.10
Atenção
Ao realizar a avaliação das divergências, observe que:
• O Supervisor deverá buscar esclarecimentos junto ao Recenseador,
pedindo que corrija falhas detectadas. O mais importante é que
enfatize a prática correta, para que essas falhas não ocorram
novamente.
• Os resultados da Supervisão permitem avaliar a qualidade do
trabalho do Recenseador. Essa análise, no entanto, como qualquer
produção humana, é passível de erro. Assim, o Supervisor deve ter
em vista a possibilidade de que também tenha cometido alguma
falha de procedimento na verificação de campo, estando aberto
para ouvir os esclarecimentos do Recenseador – antes de apontar
medidas corretivas.
• Alguns tipos de erros são mais relevantes na avaliação do trabalho
do Recenseador. Sempre dê maior importância às falhas que
envolvam pessoas (omissões e inclusões indevidas) e
domicílios com morador (omissões e inclusões indevidas).
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MANUAL DO ACM E ACS
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II. Excluir
Quando o ACS opta por EXCLUIR uma unidade registrada pelo Recenseador, indica que ela,
na verdade, não existe no percurso observado em campo.
Pode ser que a unidade seja excluída apenas por estar fora de ordem no percurso observado
no campo. Esta exclusão não será contada como inclusão indevida e, sim, como um erro de
percurso cometido pelo Recenseador.
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III. Erro
Significa que houve erro em algum item nos campos de endereço. É uma opção de
resposta aberta, onde o Supervisor deverá anotar as inconsistências encontradas e
solicitar ao Recenseador para que este realize as devidas correções no DMC de
coleta.
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IV. Adicionar
Para incluir uma unidade não registrada pelo Recenseador, basta selecionar a unidade do
percurso imediatamente anterior à unidade a ser incluída e clicar nos três pontos localizados
no canto direito do registro. Em seguida, selecionar a opção “ADICIONAR ANTES” ou
“ADICIONAR APÓS”.
Não é permitida a inclusão de uma unidade antes da primeira unidade do percurso ou após
a última unidade do percurso pois, em alguns casos, essa unidade poderá fazer parte de um
próximo pedido de supervisão.
Em seguida, será apresentada uma lista com todos os endereços trabalhados pelo
Recenseador, para que Supervisor verifique se o endereço em questão encontra-se fora da
ordem ou realmente não foi coletado (omissão). Caso seja uma inclusão por omissão,
aparecerá uma tela para o preenchimento do endereço da unidade incluída.
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Após ter realizado a verificação dos endereços do Percurso, se não houver mais endereços
para verificar no pedido de Supervisão (na aba Unidades e na aba Sem Entrevista), volte
para a tela anterior, clique nos três pontinhos, conforme indicado na imagem a seguir, e
selecione “Fechamento do pedido”.
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▪ Caso a espécie seja DPPO ou DPIO, o ACS deverá tentar encontrar algum morador e
realizar a entrevista presencialmente, de acordo com as orientações descritas no
capítulo 17;
▪ Se não for encontrado algum morador (ou em caso de recusa), o ACS deverá associar
o código externo da carta impressa ao domicílio e entregá-la na caixa de correio (ou
em algum local de recebimento de correspondências), para que o morador tenha a
opção de preencher o questionário via internet;
▪ Cabe ressaltar que este procedimento será feito somente no 3º pedido de Supervisão.
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▪ Ponto Positivo: o trabalho feito em uma aba de cada vez pode diminuir a chance de
confusão em relação a tarefas específicas. Por exemplo, há trechos em que é
necessária a análise de percurso e cobertura; em outros trechos, apenas a
confirmação de espécie.
▪ Ponto Negativo: o trabalho feito em uma aba de cada vez pode aumentar movimentos
de idas e voltas dentro do setor, o que poderá causar demora para a finalização do
pedido.
De forma alternativa, pode-se realizar o pedido de Supervisão por meio da aba Todos, que
organiza, de forma conjunta, todos os endereços gerados no pedido de Supervisão, de modo
que o Supervisor varie a forma de trabalho dependendo do tipo de endereço mostrado no
aplicativo.
▪ Ponto Positivo: o trabalho feito na aba Todos pode evitar movimentos de idas e
voltas dentro do setor, o que poderá causar maior fluidez e, consequentemente, maior
rapidez na finalização do pedido.
▪ Ponto Negativo: o trabalho feito na aba Todos pode aumentar a chance de confusão
em relação a tarefas específicas. Por exemplo, poderá haver Unidades aleatórias
espalhadas ao longo do setor, antes e após o trecho para a verificação de
Percurso/cobertura.
Agora, veja um exemplo gráfico de como poderá ser, na prática, um pedido de Supervisão no
setor:
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Atenção
É recomendável que você obtenha todas as informações de um pedido de
Supervisão dirigindo-se ao setor uma só vez, fechando o pedido logo após o
seu término. Isso permitirá que você tenha pronto acesso aos resultados do
pedido, podendo agir com rapidez em relação às falhas detectadas.
A opção de não realizar um dos pedidos de Supervisão deverá ser
comunicada e autorizada pelo ACM ou pelo CCS, pessoalmente ou por
escrito (via e-mail ao Posto de Coleta).
Vimos que um pedido de Supervisão consiste, em linhas gerais, nos seguintes procedimentos:
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Por exemplo, ao ampliar a imagem do setor, é possível identificar algumas edificações na foto
que possivelmente não possuem coordenadas associadas, deixando a suspeita de possíveis
omissões cometidas pelo Recenseador.
Esta avaliação deverá ter início logo após a primeira semana de trabalho do Recenseador.
Apesar de nos setores rurais as orientações de percurso não indicarem um sentido obrigatório,
a coleta dos endereços deve ser feita na sequência correta e a visualização dos pontos
coletados pode apontar indícios de omissão, inclusão indevida ou desordem no trabalho por
parte do Recenseador. Alerte sempre o Recenseador sobre essas possíveis omissões. Reforce
a instrução de procurar coletar as unidades, sempre levando em conta o menor deslocamento
durante o percurso.
Após a coleta ser dada como encerrada pelo Recenseador, esta avaliação poderá e deverá ser
realizada com mais detalhe pelo Supervisor. As edificações suspeitas de omissão devem ser
identificadas. Esclareça com o Recenseador os casos de possíveis omissões. Mas note que
não necessariamente todos os casos identificados consistirão em omissões. Algumas
possibilidades devem ser consideradas nessa avaliação:
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▪ a unidade pode não ser uma edificação a ser recenseada, como por exemplo:
paióis, silos etc.
Nestes casos o Supervisor deverá esclarecer com o Recenseador se aquelas unidades foram
coletadas. Se houver suspeita de omissão de unidade domiciliar, na medida do possível, o
Supervisor deve verificar a existência dessas unidades em campo e exigir retorno do
Recenseador para a inclusão das unidades omitidas.
Outra situação possível é a ocorrência de invasão de Setor Censitário, o que acontece quando
o Recenseador extrapola sua área de trabalho e faz o recenseamento de unidades
pertencentes ao outro Setor Censitário.
Setor 150530405000088 (Censo Agro), onde a unidade 3 aparece como invasão, quando, na verdade,
encontra-se dentro do setor.
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A seguir estão relacionadas todas as funções disponíveis ao Supervisor no SIGC. Vamos ver
cada recurso presente na barra de ferramentas do SIGC[PAGT14][MAMdF15].
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Distribuição de Trabalho
Gerenciamento de equipamentos
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Relatórios do Posto
DI
Recuperação
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Esta opção exibe diversos relatórios de acompanhamento da coleta que já foram tratados
anteriormente.
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Relatórios de Supervisão
▪ Indicador Gerencial
▪ Andamento da Supervisão
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▪ Supervisão Complementar
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MANUAL DOACME ACS
CD-1.10
▪ Prévia de Pagamento
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28. FECHAMENTO DE SETOR COM
QUESTIONÁRIOS PENDENTES
Cada quesito que fica pendente de preenchimento em um questionário implica em ausência de
informação. Por isso, a quantidade excessiva de questionários com quesitos pendentes ao final
da coleta do setor afeta negativamente a qualidade das informações que serão produzidas e
divulgadas pelo IBGE.
No caso de setores em áreas de PCTs, antes de fechar os setores, é necessário reforçar que o
Recenseador deve solicitar o apoio das lideranças e dos guias para resolver as pendências de
questionários.
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[PT16][MAMdF17]
31.
Instalar, organizar e zelar pelo Posto de Coleta
Providenciar mapas
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Orientar as equipes de campo
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32. RETORNO AOS DPPO (SUPERVISOR)
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Recenseador
encerra o setor
(“Realizado”)
Último Pedido de
Supe rvisão
Abertura do Setor
e Realização da
Morador aceitou Entrevista
prestar informações
Morador aus ente ou
com recusa
Entrega da Carta
com oE-ticket
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CONCLUSÃO
Ao concluir este processo de manuseio do sistema de Supervisão, você está apto a realizar o
seu trabalho.
Esperamos que as orientações contidas neste Manual tenham lhe fornecido as informações
necessárias para que você bem oriente recenseadores ou ACS que estiverem sob a sua
responsabilidade, a atuar com segurança no Censo Demográfico 2022.
▪ Você não estará sozinho: trabalhará em equipe e, por isso, deverá apoiar e
receber apoio de seus colegas em suas dúvidas e colocações.
▪ Você deve zelar pela integridade do seu material de trabalho, pois ele o
acompanhará em todo o processo.
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Desejamos um bom trabalho!
34. G
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GLOSSÁRIO
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CICLORROTA: Caminho ou rota que, no Brasil, é representado por uma pintura de solo e/ou
placas em ruas que apontam para a presença e prioridade de circulação de ciclistas em
relação aos veículos motorizados.
FACE: Segmento de reta, independente da forma, que compõe uma parte de uma quadra.
Uma quadra é composta de no mínimo uma face podendo ser composta de quantas faces
forem relacionadas. Nos Aglomerados Subnormais (AGSNs) devido as suas particularidades,
principalmente nos adensados, quando não puderem ser definidas pelos vértices, as faces
serão definidas através da contagem de 15 a 20 domicílios.
FACE CONFRONTANTE: Face em frente a face em trabalho (ou percorrida),
independentemente de pertencer ao setor que está sendo trabalhado, contendo ou não
domicílios ou estabelecimentos.
ILUMINAÇÃO PÚBLICA: Serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os
logradouros públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive
aqueles que necessitam de iluminação permanente no período diurno.
LOGRADOURO: Espaço livre, inalienável, destinado à circulação, parada ou estacionamento
de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como: calçadas, parques, áreas de lazer,
calçadões, e reconhecido pela municipalidade, que lhe confere designação oficial.
PARALELEPÍPEDOS: Pedra lavrada, em forma de prisma retangular, que se utiliza como
material de pavimento.
PASSEIO: Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura
ou elemento físico, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
excepcionalmente, de ciclistas
PAVIMENTO: Superestrutura constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas,
assentes sobre a infraestrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito.
PÉ-DE-MOLEQUE: Calçamento feito com pedras de forma irregular.
PEDESTRE: Usuário da via pública que se locomove a pé.
PISTA DE ROLAMENTO: Parte da via projetada para deslocamento dos veículos, podendo
conter uma ou mais faixas de tráfego.
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PLACA DE SINALIZAÇÃO: Chapa ou lâmina de material resistente que contém uma
informação.
QUADRA: Trecho geralmente retangular, bem definido, de uma área urbana ou aglomerado
rural, que possui quarteirões (fechados ou abertos). É delimitado por ruas e/ou estradas,
cursos d’água ou encostas. Pode apresentar forma irregular. Em alguns locais, a quadra é
chamada de quarteirão.
RAMPA: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com
declividade igual ou superior a 5 %. Declividade de 5% significa que a cada 100 centímetros
percorridos horizontalmente desloca-se 5 centímetros verticalmente.
REVESTIMENTO: Camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a
ação do trânsito de veículos e pessoas e destinada a melhorar as condições quanto ao
conforto e segurança e a resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais
durável a superfície.
SETOR CENSITÁRIO OU SETOR: Unidade territorial de controle cadastral da coleta,
constituída por áreas contíguas, respeitando-se os limites da divisão político-administrativa, do
quadro urbano e rural legal e de outras estruturas territoriais de interesse, além dos parâmetros
de dimensão mais adequados à operação de coleta.
VIA: Faixa de terreno, convenientemente preparada para o trânsito de qualquer natureza,
podendo incluir pedestres, veículos e animais, compreendendo pistas, acostamentos, ilhas e
canteiros, normalmente incluindo a área da sua faixa de domínio.
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