Economia Trabalho 2
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Economia Trabalho 2
Estrutura de Mercado
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Indice
1.0. Introdução ............................................................................................................................ 5
2.2. Diferença entre uma empresa de concorrência perfeita e uma empresa de concorrência
imperfeita por meio de gráficos ................................................................................................. 12
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1.0. Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Introdução a Economia e tem como tema, A
Estrutura de Mercado. Sendo assim, o mercado, em si, possui estruturas cujas características
podem ser distinta sem relação ao tratamento da demanda e da oferta de um ou mais produtos e
ao número de empresas que actuam em um determinado nicho. As estruturas de mercado são os
modelos de como os mercados são organizados. Cada estrutura de mercado baseia-se em
hipóteses e características observadas da interacção da oferta e da demanda, baseando-se em
características observadas em mercados existentes.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
O objectivo geral do presente trabalho de campo visa conhecer a estrutura do mercado.
1.1.2. Específicos
Definir mercado;
Conceituar concorrência;
Ilustrar graficamente a diferença entre uma empresa de concorrência perfeita e uma
empresa de concorrência imperfeita.
Identificar e descrever os tipos de estruturas de mercado.
1.2. Metodologias
O presente trabalho de campo foi feito mediante pesquisa bibliográfica. Como ensina Fonseca
(2002, p. 32) a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já
analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos,
páginas de web sites.
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2.0. Estrutura De Mercado
Mercado
Mercado deve ser entendido como o “local” em que operam as forças da oferta e demanda,
através de vendedores e compradores, de tal forma que ocorra a transferência de propriedade da
mercadoria através de operações de compra e venda.
De acordo com Ebeling (2019, p.2), ‘‘mercado é o ambiente social ou virtual propício às
condições para a troca de bens e serviços. Também se pode entender como sendo a instituição ou
organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes (compradores)
estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transacções, acordos ou trocas
comerciais’’.
Concorrência
Muitos economistas têm se dedicado ao estudo do mercado; para Montella (2004b), o mercado
pode ser classificado de acordo com suas características – em função do número de compradores
e de vendedores e da diferenciação ou homogeneidade dos produtos transaccionados - recebendo
as denominações de Estruturas de Mercado.
Este sistema possui características que podem ser divididas da seguinte maneira:
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a) Atomicidade: um mercado formado por infinitos vendedores e compradores, de forma
que, isoladamente, nenhuma das partes deste sistema influenciarão sobre os preços
praticados;
c) Mobilidade: não há nenhum tipo de restrição, pelo mercado, para entrada de novas
empresas ou consumidores;
O sistema de concorrência perfeita pode, então, ser visto como um ideal, já que se trata de um
sistema sem barreiras, interferências, podendo ser, com isso, pouco realista. Podemos notar
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facilmente que, algumas empresas dominam, notavelmente, determinados mercados, interferindo
directamente nos preços praticados, no entanto, não existe nenhuma restrição à outras empresas
em disponibilizar seus produtos ao consumidor final.
Cada empresa tem certo poder sobre preços, considerando que, por ser diferenciado,
influirá directamente na preferência do consumidor, que dispõe de produto diferente caso
opte por produto oferecido pela empresa concorrente.
Trata-se de um sistema mais realista, pois reflecte o devido livre poder de escolha do consumidor
pelo produto de sua preferência e permiti à empresa potencializar seus lucros. Este sistema se
parece muito com o sistema monopolista, mas, neste caso, não existe apenas uma empresa
produzindo ou oferecendo determinado serviço, ou produto.
Não existe atomização e nem homogeneidade e a procura não influi no preço. Consumidores
estão presos a marca do produto a sua publicidade. Mercado fica compartimentado
2.1.3. Oligopólio
Significa que um número pequeno número de empresas de grande porte controlarão a maior parte
ou a totalidade no que é produzido e comercializado, ou seja, a oferta de um produto ou serviço é
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controlada por pequeno grupo de empresas. No oligopólio os produtores tornam-se
interdependentes e guiam suas políticas de produção de acordo com a política das demais
empresas por saberem que, em sectores de pouca concorrência, a alteração de preço de um afecta
directamente os demais. Ele gera uma competição em estratégia, com isso em estruturas
oligopolizadas o preço tende manter-se em níveis altos.
Neste caso, as firmas pertencentes ao sector percebem que um acordo pode maximizar os lucros
de todos. Determinam assim o preço e a produção do sector de maneira a que todos os produtores
ganhem, actuando como se fosse um monopólio. Evidentemente, o consumidor perde com esse
acordo, pois os preços ficam em níveis superiores aos que seriam praticados se houvesse
concorrência.
Neste modelo os preços são os mesmos e é feita uma divisão de mercado entre os concorrentes,
apesar de não serem definidas todas as questões de concorrência entre as empresas.
Neste tipo de estrutura as empresas concorrentes baixam os preços quando algum participante os
reduz, mas não os aumenta quando um deles toma esta decisão. O preço tende a permanecer
estável por longos períodos.
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c) Oligopólio sem coalizão
Neste modelo, os oligopolistas não têm consciência de sua interdependência, agindo de forma
independente e não procurando nenhum acordo tácito entre si, inclusive concorrendo de maneira
feroz pelo mercado. Nesta forma os preços tendem a serem os menores possíveis.
2.1.4. Oligopsónio
É um mercado onde existem poucos compradores que dominam o mercado para muitos
vendedores. O oligopsonista tem poder de mercado, devido ao facto de poderem influenciar os
preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada. Os seus ganhos dependem
da elasticidade da oferta. A indústria automobilística, além de oligopolista no mercado de bens e
serviços, também é oligopsonista na compra de autopeças. Outro exemplo é a agro-indústria,
onde produtores agrícolas de grande porte (agro-indústria) determinam o preço.
Quando indústrias vendem para indústrias, temos o oligopsónio bilateral. Um exemplo é quando
siderúrgicas vendem aço para as automobilísticas; estas poucas grandes empresas têm poder
oligopsônista em relação às siderúrgicas, uma vez que compram a maior parte da sua produção.
Quando poucas e grandes empresas negociam com muitas pequenas empresas produtoras. É
comum encontrar esta forma de oligopsónio entre indústrias alimentícias e seus fornecedores,
como por exemplo, os fabricantes de massa de tomate, que compram tomates de muitos pequenos
produtores. É Justamente por serem poucos em relação aos fornecedores, que os compradores
oligopsonistas dominam o mercado, determinando os preços, e variando apenas a quantidade
comprada dependendo da elasticidade da oferta dos bens.
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No oligopsónio, o produtor terá que controlar os preços não só da quantidade que ele próprio
demanda como também da quantidade demandada pelos outros fornecedores, pois, não
acompanhando o mercado, prejudicará a sua demanda individualmente, ou seja, se o seu preço
estiver maior do que o determinado no mercado, a sua demanda cairá.
2.1.5. Monopólio
O monopólio ocorre quando somente uma empresa fornece um serviço ou produto em uma
determinada economia, sem concorrentes. Isso pode acontecer por alguns motivos, dos quais se
podem destacar: a empresa sozinha consegue atender as demandas dos consumidores da área
(aqueles que tentaram concorrer falharam em atender as demandas dos consumidores ou não
arranjaram espaço no mercado), ela inovou criando um produto ou serviço e ainda não surgiram
correntes, ou porque o estado regulamenta demais o sector de modo que apenas uma empresa
possa actuar, gerando um monopólio compulsório (ou seja, que não é fruto da real preferência
dos consumidores por aquela empresa).
a) Monopólio Puro (ou Natural): Devido à elevada escala de produção, exige altos índices
de investimento. Assim, torna-se muito difícil alguma empresa oferecer um produto com
preço equivalente ao da empresa já estabelecida. Geralmente, observamos este sistema
aplicado em serviços públicos como: água, esgoto, energia eléctrica, etc.
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c) Tradição no mercado: Se dá quando determinada empresa, ou mesmo região, domina de
maneira tácita determinado mercado, ao exemplo da suíça na produção de relógios.
2.1.6. Monopsónio
É a estrutura de mercado na qual há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços
dos insumos. Também é um tipo de mercado imperfeito. Uma empresa que se instala em uma
determinada cidade, e por ser única, torna-se demandante exclusiva da mão-de-obra local e das
cidades próximas, tendo para si a totalidade da oferta de mão-de-obra.
Imagine uma cooperativa de leite ou uma grande indústria de lacticínios que é a única
compradora de todos os produtores de leite de uma dada região. A empresa Cotochés em Rio
Casca/MG, pode ser um exemplo. Normalmente existem grandes fazendas de gado leiteiro ao
redor da indústria e esta se compromete a comprar toda a produção local como forma de garantir
matéria-prima para seus diversos produtos derivados do leite.
2.2. Diferença entre uma empresa de concorrência perfeita e uma empresa de concorrência
imperfeita por meio de gráficos
Os produtos em concorrência monopolística são substitutos próximos; os produtos têm
características distintas, como marca ou qualidade. Isso é diferente de um mercado monopolista,
onde não há substitutos para produtos, e de uma concorrência perfeita, onde os produtos são
idênticos.
Duas características definem o equilíbrio de longo prazo em um mercado de concorrência
monopolística: O preço é superior ao custo marginal. O preço é igual ao custo total médio.
Porque a livre entrada e saída do mercado levam o lucro económico para zero.
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3.0. Conclusão
Após estudarmos cada uma das estruturas de mercado dentro do sistema da microeconomia,
pudemos conhecer a actuação da empresa no mercado económico, e como as empresas, através
destas estruturas influenciam na relação com os consumidores. Por outro lado, entendemos
também como as famílias são atingidas devido a formação de preços baseado nestas condições
que as estruturas definem.
Concluímos então que, um mercado com uma estrutura de concorrência perfeita, se trata de uma
visão utópica, visto que, cada lado desta contenda buscará sempre as vantagens que melhor lhe
favoreça, impedindo que se equilibre para o outro lado as vantagens.
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4.0. Referências bibliográficas
Ebeling, R. M. (2019). Most People Have a Basic Misunderstanding of the Word
Monopoly.
Sennholz, H. F. (2019). Monopólio bom e monopólio ruim - como são gerados e como
são mantidos. São Paulo: Apostila
Vasconcellos, M. A. S. de. (2002). Economia: micro e macro. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas.
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