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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Jerafino Benjamim Firmino

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA E


EFICÁCIA NAS INSTITUIÇÕES PUBLICAS EM MOÇAMBIQUE, CASO DA
SECRETARIA DO POSTO ADMINISTRATIVO DE NAMAITA

(Licenciatura em Administração Publica)

Nampula, Janeiro de 2022


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Jerafino Benjamim Firmino

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA E


EFICÁCIA NAS INSTITUIÇÕES PUBLICAS EM MOÇAMBIQUE, CASO DA
SECRETARIA DO POSTO ADMINISTRATIVO DE NAMAITA

(Licenciatura em Administração Publica)

Trabalho de campo II da Cadeira Teoria Gral da


Administração Pública, curso de Licenciatura em
Administração Pública, 1º Ano, leccionada por
dr. Sidney Rodrigues Lourenço Lobo

Nampula, Janeiro de 2022


Índice

Introdução.................................................................................................................................iii

1. OBJECTIVOS....................................................................................................................4

1.1. Objectivo geral................................................................................................................4

1.1.1. Objectivo específico....................................................................................................4

1.2. Metodologia e técnica de colecta de dados.....................................................................4

1.3. Caracterização da área de estudo....................................................................................5

2. BASE TEÓRICA................................................................................................................5

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA


NAS INSTITUIÇÕES PUBLICAS EM MOÇAMBIQUE, CASO DA SECRETARIA DO
POSTO ADMINISTRATIVO DE NAMAITA.........................................................................5

2.1. Administração Pública....................................................................................................5

2.2. Serviço Público...............................................................................................................6

2.3. Qualidade de Serviço......................................................................................................6

2.4. Qualidade no atendimento...............................................................................................7

2.5. Princípio de eficácia........................................................................................................7

2.6. Princípio de eficiência.....................................................................................................8

3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS..............................................9

3.1. Nível de formação dos funcionários................................................................................9

3.2. Avaliação da qualidade de serviços prestados na secretaria do posto administrativo de


Namaita......................................................................................................................................9

3.3. Nivel de satisfação com a qualidade de atendimento ao utente....................................10

3.4. Satisfação com a competência e habilidades do pessoal daquela instituição................10

Conclusão.................................................................................................................................12

Bibliografia..............................................................................................................................13

ii
Introdução

O presente trabalho, insere-se na cadeira de Introdução a Teoria Geral da Administração


Pública, tem como tema Análise da Implementação dos Princípios da Eficácia nas
Instituições Públicas Moçambicanas, caso da Secretaria do Posto Administrativo de Namaita.

Segundo Castro et. al (2018), “o princípio da eficácia é uma inovação jurídica, decorrente da
reforma administrativa com a promulgação da Emenda Constitucional nº 19/98, que que
acresceu aos princípios constitucionais da administração pública, o principio da eficiência
previsto, deste então”.

A eficiência foi inserida como um dos princípios norteadores da Administração Pública,


tratando-se do mais moderno princípio da função administrativa, ele impõe dever de
eficiência, determinando que a Administração e seus agentes realizem suas actividades com
presteza, perfeição, a fim de alcançar a satisfação do bem comum, produzindo resultados
positivos que supram as necessidades da população com o intuito de proporcionar serviços
públicos realizados com adequação à sociedade, e executados de forma económica, em tempo
hábil e sem burocracia, dentro dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização
dos recursos públicos (Castro et.al, 2018).

Portanto, o serviço público é o conjunto de actividades e tarefas destinadas a satisfazer


necessidades da população. Esses serviços são normalmente prestados por entidades de
natureza pública, mas também podem ser assegurados por entidades de natureza privada ou
mista, sob fiscalização do Estado.

Assegurando-se nessa teoria, nota-se uma crescente lamentação dos serviços prestados no
posto administrativo de Namaita. Portanto, é neste âmbito das reclamações que teve como
motivação para esta pesquisa naquela instituição administrativa.

iii
1. OBJECTIVOS

1.1. Objectivo geral

 Analisar a Implementação dos Princípios da Eficácia nas Instituições Públicas


Moçambicanas, caso da Secretaria do Posto Administrativo de Namaita.

1.1.1. Objectivo específico

 Identificar princípios de eficácia nas instituições públicas Moçambicanas;


 Verificar o grau de implementação dos princípios de eficácia e eficiência nas
instituições Públicas moçambicanas, no caso específico da Secretaria do Posto
Administrativo de Namaita.

1.2. Metodologia e técnica de colecta de dados

Num sentido geral, método é o conjunto de fases e processos a serem alcançados de uma
forma ordenada numa pesquisa.

Segundo Gil (1999)“pode se definir o método como caminho para se chegar a um


determinado fim, e método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos adoptados para se atingir o conhecimento”.

Método é um conjunto de actividades sistemáticas e racionais que com maior segurança e


economia, permite alcançar o objectivo, ou seja, conhecimentos viáveis e verdadeiros,
traçando caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista
[ CITATION Lak99 \l 1033 ].

Portanto, para a realização deste trabalho, foi usado o método bibliográfico, pois, este método
auxiliou na conciliação do tema em recorrendo os livros, os artigos científicos que abordam o
acerca dos Princípios da Eficácia e eficiência na Administração Pública.

E quanto às técnicas de colecta de dados foi conduzido uma entrevista com perguntas
estruturadas, para um universo de 30 pessoas, dos quais 8 funcionários da instituição em
estudo e 22 utentes da mesma.

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1.3. Caracterização da área de estudo

O trabalho foi desenvolvido na Secretaria do Posto Administrativo de Namaita que dista a


cerca de 40 km da cidade de Nampula, com latitudes que variam entre 15º 15’33’’S e com
longitude de 39º 02’26’’ E [ CITATION Min16 \l 1033 ], no período de Dezembro de 2021 à
Janeiro de 2022.

2. BASE TEÓRICA

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA E


EFICÁCIA NAS INSTITUIÇÕES PUBLICAS EM MOÇAMBIQUE, CASO DA
SECRETARIA DO POSTO ADMINISTRATIVO DE NAMAITA

2.1. Administração Pública

Administração pública é entendida como toda função que um indivíduo realiza em nome de
uma sociedade voltado a um bem comum, e as acções estão fundamentadas em normas
definidas e possuem como finalidade garantir o bem-estar à colectividade [ CITATION Mat14 \l
1033 ]. Ela, é uma realidade que está em todas as nações, seja qual for a forma do governo ou
organização política. E acredita-se ainda que não existiria Estado sem a Administração
Pública, muito menos os governantes cumpririam suas funções de defesa, ordem cobrança de
impostos, dentre outros [ CITATION Mei16 \l 1033 ].

Portanto, a administração pública desenvolve-se através de três poderes: Poder Executivo,


Poder Legislativo e o Judiciário. A competência e autonomia desses órgãos são específicas.
Correspondem, respectivamente, às funções legislativa, administrativa e jurisdicional
[ CITATION Med16 \l 1033 ].

Uma vez que a administração pública está presente em todas as nações e governos,
Moçambique não é excepção. Portanto, ela enquadra-se na necessidade de abordar de forma
sistemática os desafios que se colocam ao Estado, face a uma nova dinâmica política,
económica e social instalada e constitui um processo de mudanças profundas e radicais nas
estruturas e nos processos fundamentais do sector público moçambicano [CITATION Abu \l
1033 ].

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2.2. Serviço Público

Serviço público é o conjunto de actividades e tarefas destinadas a satisfazer necessidades da


população. Esses serviços são normalmente prestados por entidades de natureza pública, mas
também podem ser assegurados por entidades de natureza privada ou mista, sob fiscalização
do Estado.

Ainda pode se entendida serviço público como toda a actividade de oferecimento de utilidade
ou comodidade material fruível directamente pelos administrados, prestados pelo Estado ou
por quem lhe faça às vezes, sob um regime de direito público, portanto consagrador de
prerrogativas de supremacia e de restrições especiais, instituído pelo Estado em favor dos
interesses que houver definido como próprios no sistema normativo [ CITATION Mel15 \l 1033 ].

A Constituição  obriga o Estado a assegurar diferentes serviços públicos, desde aqueles que


se referem a áreas de soberania do Estado (defesa, segurança e justiça) à prestação de
cuidados de saúde, segurança social, disponibilização de escolas, e o próprio serviço de rádio
e televisão. A qualidade de vida das pessoas, em especial das mais desfavorecidas, exige
ainda que se garanta a prestação universal de certos serviços básicos, como energia,
transportes e telecomunicações, seja a cargo dos próprios poderes públicos, seja por empresas
privadas que se obrigam a fornecê-los.

Para efeitos de protecção dos mesmos utentes e dos consumidores em geral, a lei define como
serviços públicos essenciais os fornecimentos de água, de energia eléctrica, de gás natural e
de gases de petróleo liquefeitos canalizados; as comunicações electrónicas; os serviços
postais; a recolha e tratamento de águas residuais e a gestão de resíduos sólidos urbanos; e o
transporte de passageiros.

2.3. Qualidade de Serviço

Campos (1999) afirma que “um serviço de qualidade é aquele que atende as necessidades
dos clientes de forma confiável, segura e acessível em um tempo certo”. É resultado gerado
por actividade na interface entre fornecedor e cliente e por actividades internas do fornecedor
para atender às necessidades do cliente[ CITATION Car12 \l 1033 ].

6
2.4. Qualidade no atendimento

A qualidade é algo que muda de pessoa para pessoa, cada um tem a sua percepção de
qualidade acerca de um produto ou serviço. A qualidade é a capacidade de satisfazer uma
necessidade ou desejo de alguém, logo o serviço com qualidade é aquele que deixa o cliente
satisfeito [ CITATION Cam99 \l 1033 ] . A qualidade nos serviços acontece quando a organização
tem capacidade de oferecer serviços superiores não só para clientes, mas também para
funcionários e proprietários, assim percebe-se que a qualidade não envolve apenas clientes
externos, mas todos que atuam na empresa [ CITATION Cab06 \l 1033 ].

2.5. Princípio de eficácia

O princípio da eficiência tem como finalidade melhorar o atendimento dos servidores


públicos, vinculando-os a execução de sua função com presteza e buscando a perfeição,
constituindo uma organização funcional administrativa [ CITATION Mei16 \l 1033 ].

A eficiência exige que a actividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e
rendimento funcional. Consiste na busca de resultados práticos de produtividade, de
economicidade, com a consequente redução de desperdícios do dinheiro público e
rendimentos típicos da iniciativa privada, sendo que, nessa situação, o lucro é do povo; quem
ganha é o bem comum [CITATION Mar16 \l 1033 ].

O princípio da eficiência tornou-se mais forte com a promulgação da Emenda Constitucional


nº 19/98, sendo utilizado como base para tentar organizar de maneira mais adequada toda a
Administração Pública, fazendo com o que o servidor público efective uma boa
administração, e, por conseguinte, melhor sua maneira de comandar sua actividade
administrativa e garantir maior estabilidade e permanência no sector [ CITATION Mar16 \l
1033 ].

É fato que os servidores públicos, nos dias de hoje, estão exercendo suas actividades de
maneira revoltante, já que o único interesse almejado é o próprio e não dão importância aos
actos que deveriam ser realizados para adquirir uma eficiência plena. Outra esfera que deixa a
desejar é o da saúde e educação, com a falta de eficiência por parte dos servidores, toda a
sociedade está sendo prejudicada [ CITATION Mat14 \l 1033 ].

7
Portanto, o Princípio da Eficiência foi criado com o objectivo de eliminar toda essa
problemática em relação à má qualidade no serviço, já que com esse princípio a finalidade é
dar maior practicidade em todos os âmbitos da Administração Pública.

Nesta óptica, Moarães (2004), conclui que:

Princípio da eficiência é aquele que impõe à Administração Pública directa e


indirecta a seus agentes a persuasão do bem comum, por meio do exercício de suas
competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem
burocracia e sempre em busca da qualidade, primado pela adopção dos critérios legais
e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos, de
maneira a evitar-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

Assim, o Princípio da Eficiência deve estar presente não apenas nos serviços essenciais, mas
também em todas as acções realizadas pelos servidores na Administração Pública.

2.6. Princípio de eficiência

Doutrinariamente, existe diferença entre a eficiência e eficácia. Marcelo Douglas de


Figueiredo Torres exemplifica mencionando que a eficácia preocupa-se com a concretização
dos objetivos desejados na realização de determinada acção do Estado, não importando os
meios e os mecanismos utilizados para alcançar tal objectivo [ CITATION Tor04 \l 1033 ]. Neste
sentido, o Estado pode ser eficaz em resolver o problema do analfabetismo, mas pode estar
fazendo isso com mais recursos do que precisa.

Contudo, na eficiência, existe evidente preocupação com os mecanismos utilizados para


alcançar a finalidade da actividade do Estado. Desta feita, procura-se buscar os meios mais
económicos e viáveis, para maximizar os resultados e minimizar os custos. Em outras
palavras, significa atingir o objectivo com o menor custo e os melhores resultados possíveis
[ CITATION Tor04 \l 1033 ].

Para Di Pietro (2002), falar em eficiência na administração pública, significa que o gestor
público deve gerir a coisa pública com efectividade, economicidade, transparência e
moralidade visando cumprir as metas estabelecidas.

O princípio da eficiência implementou o modelo de administração pública gerência voltada


para um controle de resultados na actuação estatal, ou seja, a partir disso, os actos da

8
administração devem ser realizados com a maior qualidade, competência e eficácia possível
em prol da sociedade (Mello, 2013).

O princípio apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma
de actuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas
actuações e atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em relação ao
modo racional de se organizar, estruturar, disciplinar a administração pública, e também com
o intuito de alcance de resultados na prestação do serviço público” [ CITATION DiP02 \l 1033 ].

3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Para a efectivação satisfatória quanto ao grau de implementação dos princípios de eficácia e


eficiência nas instituições Públicas moçambicanas, no caso específico da Secretaria do Posto
Administrativo de Namaita, conduziu-se uma entrevista para um total do universo amostra de
30 pessoas, cuja primeira questão procurava perceber qual era a afectividade.

Para esta questão, referiu-se que a sede do posto Administrativo de Namaita conta com um
total de 25 funcionários sob dividos em diferentes sectores.

3.1. Nível de formação dos funcionários

Para esta questão, apurou-se que cerca de 20% dos quadros de pessoal afecto possui o nível
de formação superior, 50% com nível médio e 30% concorrem ao básico à elementar.

3.2. Avaliação da qualidade de serviços prestados na secretaria do posto


administrativo de Namaita

Portanto, no decorrer duma entrevista aberta, um a chefe adjunta do Posto, referiu que apesar
das diferenças académicas, todos os funcionários ali afectos possuem competências para o
exercício das suas funções, pois a atribuição das funções é feita de acordo com o seu nível e
capacidade, além de que no acto do recrutamento, são também solicitados requisitos para tal.

Com isto, a chefe e o resto dos funcionários entrevistados responderam unanimemente que os
serviços prestados naquela instituição pública são de qualidade.

9
3.3. Nivel de satisfação com a qualidade de atendimento ao utente

Dos 22 utentes entrevistados quanto ao nível da satisfação no atendimento das suas


necessidades, afirmaram que têm tido boa satisfação, por mais que não seja melhor, mas têm
resolvido suas preocupações. Porém, um facto curioso apontado que não poe na melhor
posição de atendimento naquela instituição está na demora de atendimento, alguns apontaram
que certos funcionários chegam atrasados, sobretudo na recepção, onde alguns disseram “é
normal chegar e esperar porque deve-se fazer limpeza”. Face à esta situação, os utentes
pedem que haja alguém indicados especificamente para a área de limpeza para não ter que se
esperar por esta acção.

E questionados se haviam nalgumas vezes reclamado, alguns afirmaram que já fizeram uso
da caixa de reclamações e nada foi resolvido e alguns disseram nunca terem usado a caixa de
reclamações uma vez que eles não sabem o destino e como será resolvidos as suas
preocupações.

Olhando para esta situação, podemos nos recorrer na Teoria Contingencial de Administração
Pública que refere que uma organização deve ser um sistema aberto em que as partes
interagem entre si. Esta interacção precisa de ser ajustada sistematicamente as condições
ambientais como forma da organização sobreviver as adversidades (Reformas) [ CITATION
Chi02 \l 1033 ].

3.4. Satisfação com a competência e habilidades do pessoal daquela instituição

De acordo com os utentes entrevistados, afirmaram que os profissionais lá afectos, têm


competências para o atendimento ao público, mas também mencionaram a corrupção como
um outro dado que mancha aquele grupo dos funcionários. Ora como apontou um dos
entrevistados que certa vez queria tratar cédula pessoal II via, pois havia perdido seus
documentos, e foi dito que devia dar algo que pudesse motivar ao funcionário e garantir que a
sua cédula tratasse sem dificuldades. Além disso, há outros que tratam cédulas para pessoas
de forma clandestina, pessoas essas que ao menos são daquele ponto, o que deixa de forma
desesperada a população daquele posto administrativo.

Levando em consideração desta situação, podemos nos aliar com o que Zinocacassa (2019),
ao afirmar que:

10
(…) “o fenómeno da corrupção é outra face da moeda que assola o sector público e
tem custos económicos elevados, porque contribui para a retracção dos investimentos,
pois, consiste no uso ilícito dos recursos públicos para fins particulares. No âmbito do
sector público ela floresce com a falta de transparência, burocracia excessiva,
procedimentos de estruturas demasiadas e complexas”.

Portanto, o combate à corrupção, é parte integrante da Reforma porque cada componente da


Estratégia Global da Reforma do Sector Público contribui na redução de oportunidades de
acesso ilícito aos recursos públicos. Desta forma, o combate à corrupção estimula o
desenvolvimento económico porque reduz os custos de transacção dos agentes económicos e
promove o ambiente para uma efectiva boa governação [ CITATION OSi19 \l 1033 ].

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Conclusão

O Princípio da Eficiência deve estar presente não apenas nos serviços essenciais, mas
também em todas as acções realizadas pelos servidores na Administração Pública;

O princípio requer um aperfeiçoamento na sua prestação, que tem que ser eficaz quanto aos
meios para sua implementação e quanto aos resultados obtidos, além da necessidade de
eficiência qualitativa e quantitativa dessas actividades, o que ainda está distante da realidade
Moçambicana;

A questão de qualidade de serviços prestados na secretaria do posto Administrativo de


Namaita ainda é um processo permanente e contínuo que deve ser acompanhada por todos
intervenientes.

Sugere-se no entanto, um trabalho rigoroso no sentido de combater os males que perpetrados


na administração pública moçambicana, sobretudo na Secretaria do Posto Administrativo de
Namaita.

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Bibliografia

Abula, E. (2006). Processo de reforma institucional do ministerio da agricultura no âmbito da


estratégia global de reforma do sector publico: estudo caso numa instituição pública
de Moçambique.

Cabral, B. (2006). Qualidade no Atendimento.

Campos, V. F. (1999). Controle da Qualidade Total (no estilo japonês. TQC.

Carvalho, M., & Paladini, E. (2012). Gestão da Qualidade: Teoria e Casos (2ª ed.). Rio de
Janeiro: Elservier.

Castro, M. B., Castro, M. A., & Jacob, M. M. (2018). Princípio da Eficácia da Administração
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Di Pietro, M. S. (2002). Direito Administrativo. São Paulo: Atlas.

Gil, A. C. (1999). Como Elaborar uma pesquisa (3ª edição ed.). São Paulo: Atlas.

Lakatos, E., & Marconi, M. (1999). Metodologia de Trabalho Científico: procedimentos


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Matias-Pereira, J. (2014). Curso de administração pública: foco nas instituições e ações


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Medauar, O. (2016). Direito Administrativo Moderno (20ª ed.). São Paulo: Revista dos
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Meirelles, H. (2016). Direito administrativo brasileiro (42ª edição ed.). São Paulo, Brasil:
Malheiros.

Mello, C. A. (2013). Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiro.

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Mello, C. A. (2015). Curso de direito administrativo (32ª edição ed.). Brasil: Malheiros.

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Moarães, G. (2004). Controle jurisdicional da administração pública. São Paulo: Dialética.

Torres, M. D. (2004). Estado, democracia e administração pública no Brasil. Rio de Janeiro:


Fundação Getúlio Vargas.

Zinocacassa, Z. (2019). O Sistema do Governo das Entidades Descentralizadas e as


Medidadas Tutelares Sancionatórias na Ordem Jurídica Moçambicana. Tese de
doutoramento, Univerisidade Católica de Moçambique, Maputo

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