Calculo de Rendimento e Valorizaçao Dos Subprodutos

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Produtos industrializados.

 Cálculos dos rendimentos e custos


industriais.
 Aproveitamento dos resíduos.
Equipamentos, especificações.

Prof. Doutor Fernando Joao Tanleque


Alberto
Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Qual o custo da sua produção de alimentos?
Quem se insere no ramo de produção de alimentos sem conhecer os custos reais da
empresa corre o risco de ser apenas mais um número nas estatísticas de empresas
sem sucesso.

Quais aspectos devem ser considerados para fazer um cálculo correto da


produção de um determinado Produto alimentar?

 Matérias-primas e estoques
 Equipamentos
 Mão-de-obra

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Alberto
Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Custo de produção, complexivo e económico-técnico
Das primeiras noções de custo a serem consideradas, e que fazem parte do Custo
Industrial de Produção, é a de Custo Primo ou Custo Primário, por ser dos custos
mais facilmente atribuíveis e também dos mais importantes, sendo no entanto
considerado muito incompleto pela sua simplicidade. Assim a equação para cálculo
do Custo Primo ou Custo Primário é o seguinte:

Custo Primário= Matérias Primas (MP) + Mão-de-Obra Directa (MOD)

Outro constituinte do Custo Industrial de Produção é o Custo de Transformação


(CT) que é obtido pela soma dos Gastos Gerais de Fabrico (GGF) com a MOD

CT= MOD + GGF


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Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Custo de produção, complexivo e económico-técnico
Custo Primário= Matérias Primas (MP) + Mão-de-Obra Directa (MOD)

Outro constituinte do Custo Industrial de Produção é o Custo de Transformação


(CT) que é obtido pela soma dos Gastos Gerais de Fabrico (GGF) com a MOD

CT= MOD + GGF


Em que, lendo a equação anterior, retém-se que Custo Primário obtém-se com a
soma das matérias-primas (MP) com a Mão-de-obra Directa (MOD). As MP´s são
as que correspondem às matérias ou materiais consumidos na fabricação que
irão sofrer operações de transformação e irão constituir o produto terminado e a
MOD corresponde às remunerações e aos encargos dos trabalhadores que estão
afectos directamente à fabricação dos produtos.

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Cálculos dos rendimentos e custos
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Custo de produção, complexivo e económico-técnico
Adicionando os Gastos Gerais de Fabrico (GGF) ao Custo Primário, é obtido o
Custo de Produção

Custo Industrial de Produção = Custo Primário+ GGF

Relativamente aos GGF, incluem todos os custos de produção que não são
considerados mão-de-obra directa nem matérias-primas , os GGF incluem os
gastos da mão-de-obra indirecta, gastos de electricidade, de seguros, das
amortizações e das matérias subsidiárias, englobando de forma geral os
custos fixos e variáveis associados à produção (não directamente).

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Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Custo de produção, complexivo e económico-técnico
Caso exista produtos em curso, também conhecidos como produtos em vias de
fabrico (PVF), o custo relacionado a estes produtos devem ser considerados para
efeito de cálculo do CIPA. Assim o Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA)
será igual ao somatório do Custo Industrial de Produção com a variação de
existências dos produtos em vias de fabrico, considerando desta forma as
existências iniciais e finais dos produtos em curso. Ou seja, o CIPA corresponderá
à diferença entre as Existências Iniciais (Ei) e as Existências Finais (Ef) dos PVF
adicionando os Custos de MP, MOD e de GGF

CIPA = Ei(pvf) – Ef(pvf) + MP + MOD + GGF

Considerando o custo primário CIPA = Ei(pvf) – Ef(pvf) + Custo Primo + GGF

Ou ainda se for considerado o Custo de


Transformação: CIPA = Ei(pvf)
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– Ef(pvf) + MP + CT
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Custo de produção, complexivo e económico-técnico
Assumindo que os produtos acabados (PA) dos sectores são
transferidos para o armazém de produtos acabados e que se
verificam existências destes produtos em armazém, o Custo
Industrial dos Produtos Vendidos (CIPV) é dado pela variação
de existências de produção acabada acrescendo o CIPA

CIPV = Ei(pa) – Ef(pa) + CIPA

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Cálculos dos rendimentos e custos
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Custo de produção, complexivo e económico-técnico
O custo complexivo (CC) é obtido adicionando os Custos de
não-produção (CNI) aos Custos Industriais, sendo o tipo de
Custo mais completo por incluir tanto os Custos Industriais de
produtos vendidos (CIPV) como os não-industriais ou Custos
Comerciais. O Custo Complexivo deverá ser o valor mínimo de
venda para que a empresa não tenha prejuízo. Para um melhor
entendimento do CC é necessário reter que os Custos não-
industriais ou Custos Comerciais correspondem à soma dos
Custos de distribuição, custos administrativos e custos
financeiros.

CC = CIPV + CNI Prof. Doutor Fernando Joao Tanleque


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Custo de produção, complexivo e económico-técnico
O Custo Económico-Técnico (CET) é o resultado da soma do
Custo Complexivo com os gastos figurativos. Gastos figurativos
(GF) correspondem ao lucro que a empresa visa alcançar de
forma a remunerar os accionistas ou investidores, podendo
desta forma serem considerados custos de oportunidade.

CET = CC + GF

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Cálculos dos rendimentos e custos
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Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios

Os custos podem ser categorizados de acordo com a sua natureza,


podendo resumirem-se da seguinte forma:

1. Por função;
2. Grau de apropriação ao seu objecto;
3. Comportamento face ao nível de actividade;
4. Incorporação dos custos do período no custo do produto;
5. Tomada de decisão;
6. Imputação de responsabilidades;
7. Em função do tipo de valor: reais ou teóricos.

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Cálculos dos rendimentos e custos
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Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
1. Por função

1. Os custos por função, como o seu nome indica, agrega os


custos de acordo com a sua função / finalidade. Assim
caracterizando os custos de acordo com a sua função, podem
ser classificados em custos de: produção, comerciais,
administrativos e de Investigação e Desenvolvimento (I&D).

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Cálculos dos rendimentos e custos
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Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
2. Grau de apropriação ao seu objecto

2. Os custos de acordo com o grau de apropriação ao seu


objecto apresentam a seguinte divisão: custos directos e custos
indirectos.
os custos directos são aqueles que podem ser atribuídos
directamente a um objecto de custo por serem imediatos e
directos relativamente ao seu objecto.
Por sua vez, os custos indirectos referem-se a custos comuns
não sendo identificados de forma imediata em relação aos seus
objectos de custo, sendo identificáveis em relação a vários
objectos de custo Prof. Doutor Fernando Joao Tanleque
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Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Comportamento face ao nível de actividade

3. Quando se fala em custos, é importante perceber o


comportamento destes custos de acordo com o nível de
actividade. Pois de acordo com um elevado ou baixo nível de
actividade, de acordo com as variações de condutor de custo,
os custos podem ser classificados em Custos Variáveis (CV) e
Custos Fixos (CF). O conjunto dos custos fixos e variáveis a
serem imputados a um objecto de custo caracteriza-se por
custo total.

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Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Comportamento face ao nível de actividade

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Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Comportamento face ao nível de actividade

Custos fixos: são gastos que não variam de acordo com o volume de
produção. Para ter esses números nos preços dos produtos, é preciso
calcular o Custo Fixo Unitário – CFU, que consiste em quanto cada
item vai contribuir para cobrir o valor total.
 Esse valor é obtido a partir do custo fixo total dividido pela
quantidade de produtos produzidos mensalmente. Para fazer esse
cálculo, devem ser levados em conta as despesas fixas, como
salário dos funcionários, contas de água, luz e telefone, aluguel,
material de limpeza, contador, gasto com combustível etc
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Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Comportamento face ao nível de actividade

Custos Variáveis de Produção (CVP): são gastos que oscilam de


acordo com o volume de produtos fabricados, como as
matérias-primas e as embalagens.
Custos Variáveis de Venda (CVV): são impostos, taxas,
comissões e contribuições que incidem sobre a venda. Eles são
calculados a partir da soma de todos os percentuais de
comissões, impostos e taxas.

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Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Comportamento face ao nível de actividade

Margem de lucro: é basicamente o dinheiro que deve sobrar após o


pagamento de todos os custos e despesas. Ou seja, quanto a
empresa deseja obter de lucro. Para isso, devem ser levados em
consideração o valor e a demanda do produto no mercado, por
exemplo. Lembrando também que o lucro é definido em
percentagem.
Custos directos: gastos que estão directamente relacionados ao
produto ou serviço.
Custos indirectos: gastos que são incorporados ao produto ou
serviço. Prof. Doutor Fernando Joao Tanleque
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Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Comportamento face ao nível de actividade
Para calcular o preço de venda(PV) do produto , basta aplicar a
seguinte fórmula:
𝑪𝑽𝑷+𝑪𝑭𝑼
PVP=
𝟏−(𝑪𝑽𝑽+𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐)/𝟏𝟎𝟎

PVP –preço de venda do produto


CVP- Custos Variáveis de Produção
CVV - Custos Variáveis de Venda
CFU-Custo Fixo Unitário

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Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Custos do período e custos do produto

O custo do produto é o valor pelo qual é feita a valorização dos


respectivos produtos em inventário, sendo que desse valor apenas o
custo relativo à quantidade de produtos vendidos deve ser afecto a
custos do período, afectando o resultado, e o restante ao custo dos
produtos acabados. O custo dos produtos apenas incorporam os
custos necessários para que o produto seja fabricado, ao contrário
os custos do período são os suportados no período de produção
não estando desta forma relacionados directamente ao custo de
produção. Nestes custos são incluídos, normalmente, os custos
comerciais, administrativos e financeiros.
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Cálculos dos rendimentos e custos
industriais.
Categorização dos Custos de acordo com diversos critérios:
3. Custos do período e custos do produto

O custo do produto é o valor pelo qual é feita a valorização dos


respectivos produtos em inventário, sendo que desse valor apenas o
custo relativo à quantidade de produtos vendidos deve ser afecto a
custos do período, afectando o resultado, e o restante ao custo dos
produtos acabados. O custo dos produtos apenas incorporam os
custos necessários para que o produto seja fabricado, ao contrário
os custos do período são os suportados no período de produção
não estando desta forma relacionados directamente ao custo de
produção. Nestes custos são incluídos, normalmente, os custos
comerciais, administrativos e financeiros.
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2. Aproveitamento dos resíduos.
Equipamentos, especificações

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Definições
• “Resíduo”: qualquer substância ou objecto
que seu proprietário descarta ou tenha a
intenção ou obrigação de se desfazer.
• “Gestão de resíduos”: a recolha, transporte e
tratamento dos resíduos, incluindo o
acompanhamento destas operações, bem
como a manutenção pós-encerramento dos
aterros, incluindo as acções realizadas na
qualidade de comerciante ou agente.

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Gestão de resíduos
Escala hierárquica de gestão ambiental
1. Redução na fonte
2. Reciclagem interna (reutilização) e externa
3. Recuperação de material e energia
4. Tratamentos de fluxos de resíduos
5. Descarte controlado quando não houver
outra solução

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Gestão de resíduos

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Definições
• Recuperação(valorizaçao): qualquer operação
cujo principal resultado é que os resíduos
sirvam uma finalidade útil, substituindo outros
materiais, que de outra forma teriam sido
usados ​para cumprir uma função específica,
ou que os resíduos são preparados para
cumprir essa função na instalação ou em a
economia em geral. A seguir está uma lista de
operações de recuperação.
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Definições: operações para
aproveitamento de resíduos
R 1 Uso principal como combustível ou outra forma
de produção de energia. *
R 2 Recuperação ou regeneração de solventes.
R 3 Reciclagem ou recuperação de substâncias
orgânicas que não são utilizadas como solventes
(incluindo compostagem e outros processos de
transformação biológica).
R 4 Reciclagem ou recuperação de metais e
compostos metálicos.
R 5 Reciclagem ou recuperação de outros materiais
inorgânicos.
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Definições: operações para
aproveitamento de resíduos
R 6 Regeneração de ácidos ou bases.
R 7 Recuperação de componentes usados ​para
reduzir a poluição.
R 8 Recuperação de componentes de
catalisadores.
R 9 Regeneração ou outro novo uso de óleos.
R 10 Tratamento do solo que produz um
benefício para a agricultura ou uma melhoria
ecológica da mesma
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Definições: operações para
aproveitamento de resíduos
R 11 Utilização de resíduos obtidos de qualquer uma das
operações numeradas de R 1 a R 10.
R 12 Troca de resíduos para submetê-los a qualquer uma
das operações listadas entre R 1 e R 11.
Isso inclui operações anteriores à recuperação, incluindo
pré-tratamento, operações como desmontagem,
classificação, trituração, compactação, peletização,
secagem, fragmentação, condicionamento, reembalagem,
separação, combinação ou mistura, antes de qualquer das
operações listadas de R 1 a R 11.

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Definições: operações para
aproveitamento de resíduos
R 13 Armazenamento de resíduos na pendência
de qualquer uma das operações numeradas de R
1 a R 12 (excluindo armazenamento temporário,
a aguardar recolha, no local onde os resíduos
foram produzidos)

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Definições: operações para
aproveitamento de resíduos
• Subproduto. Uma substância ou objecto,
resultante de um processo de produção, cujo
objectivo principal não seja a produção dessa
substância ou objecto, pode ser considerado
um subproduto e não um resíduo, quando as
seguintes condições forem atendidas:

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Definições: operações para
aproveitamento de resíduos
Que se tenha a certeza que a substância ou
objecto será usado posteriormente.
Que a substância ou objecto pode ser usado
directamente sem ter que sofrer uma
transformação posterior que não seja a prática
industrial normal,

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Definições: operações para
aproveitamento de resíduos
Que a substância ou objecto é produzido como
parte integrante de um processo de produção, e
que o uso posterior cumpre todos os requisitos
relevantes relativos aos produtos, bem como à
protecção da saúde humana e do meio
ambiente, sem produzir impactos gerais
adversos para a saúde humana ou o meio
ambiente.

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Resíduos na industria Agro-alimentar
 A grande variedade de indústrias agro-alimentares
implica uma grande diversidade de subprodutos e
formas de recuperação.
 Directrizes básicas para o uso de subprodutos
orgânicos:
 Uso na alimentação do gado (forragens, arroz médio,
farinhas de carne ...)
 Obtenção de produtos químicos (álcool, óleos
essenciais)
 Obtenção de energia (biogás ...)
 Uso na alimentação humana (proteínas, fibras
dietéticas ...).
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Resíduos na industria Agro-alimentar
Considerações a levar em conta no estudo de alternativas
para a recuperação de subprodutos:
 Custo de tratamento e descarte como resíduo versus custo
de uso
 Sazonalidade do resíduo
 Mercado de constituintes recuperados
 Existência de mercados lucrativos ou custo de
desenvolvimento de mercado
 Valor de combustível de resíduos
 Disponibilidade de tecnologias apropriadas e esforço de
P&D para modificar tecnologias existentes ou desenvolver
novas tecnologias.

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Tecnologias de interesse para recuperação
(Valorização) de subprodutos
A aplicação de novas tecnologias à indústria agro-
alimentar deve encaminhar-se a:
 Uso integral de materia prima.
 Desenvolvimento de processos mais eficientes e
ecológicos..
 Os novos aplicativos devem envolver:
 Menor consumo de materiais.
 Produção de materiais facilmente recicláveis.
 Produtos com maior vida útil.
 Diminuição do consumo de energia.
 Redução do impacto ambiental.
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Tecnologias de interesse para recuperação
(Valorização) de subprodutos
1. Cogeração
2. Tecnologias de membrana
3. Extracção com fluidos supercríticos

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O que é Cogeração

Produção simultânea de energia eléctrica (ou


mecânica) e energia térmica útil da mesma
fonte primária

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Alberto
O que é Cogeração?

A cogeração não é uma tecnologia, mas sim um


conceito de produção eficiente de energia.
Abrange uma ampla gama de tecnologias, mas
sempre inclui um gerador de electricidade e um
sistema de recuperação de calor.
Também conhecido como 'energia e calor
combinados (CHP)' e 'energia total‘.

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O que é Cogeração?
 Eficiência 90% ou mais, uma vez que o calor e a electricidade são
usados em simultâneo e é usado localmente e e as perdas de
distribuição são insignificantes.
 Presume uma economia de energia de 15-40% em comparação com
a electricidade e o calor de usinas e caldeiras normais.
 Como transportar electricidade por longas distâncias é mais fácil e
barato do que transportar calor, as usinas de cogeração
normalmente estão localizadas o mais próximo possível do ponto
de consumo de calor. Além disso, eles devem ser projectados para
atender à demanda de calor, caso contrário, uma caldeira adicional
seria necessária.
 Se menos electricidade for gerada do que o necessário,
electricidade extra será comprada. O excesso de electricidade pode
ser vendido para a rede.

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