Seminário I
Seminário I
Seminário I
Armando SimãoBanze
Edson Eugénio Chambule
Edson Teodósio Djedje
Experiência Estética
1° Ano
Laboral
FET
Maputo
2021
António Alexandre Nhanombe
Armando Simão Banze
Edson Eugénio Chambule
Edson Teodósio Djedje
Experiência Estética
1° Ano
Laboral
FET
Maputo
2021
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INDICE
INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
OBJECTIVOS........................................................................................................................4
EXPERIÊNCIA ESTÉTICA..................................................................................................5
ELEMENTOS DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA...................................................................6
SENSIBILIDADE ESTÉTICA..............................................................................................6
ATITUDE ESTÉTICA...........................................................................................................7
JUÍZO ESTÉTICO................................................................................................................8
O VALOR BELO É OBJECTIVO OU SUBJECTIVO.........................................................9
O MUNDO DA ARTE............................................................................................................9
HISTÓRIA DA ARTE.........................................................................................................10
REFLEXÕES DA ARTE NO CONTEXTO MOÇAMBICANO.........................................18
PINTURA.............................................................................................................................18
ESCULTURA MACONDE..................................................................................................20
ARQUITECTURA MOÇAMBICANA................................................................................23
PATRIMÓNIOS CULTURAIS QUE PRESERVAM A ARTE MOÇAMBICANA............24
PATRIMÓNIOS CULTURAIS QUE PRESERVAM A ARTE EUROPEIA......................26
CONCLUSÃO......................................................................................................................27
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................28
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INTRODUÇÃO
Na apresentação deste trabalho no qual o tema é experiência estética, debruçaremos acerca dos
elementos da experiência estética, atitude estética, sensibilidade estética, juízos estéticos, o
mundo da arte bem como a reflexão sobre o mundo da arte no cotexto moçambicano onde,
traremos as suasdefinições e contextualizações acompanhados com suas respectivas imagens
para uma compreensão sucedida.
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OBJECTIVOS
Consulta bibliográfica;
Debate entre os membros dos grupos.
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EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
Por exemplo: Como uma pessoa degusta um hambúrguer. Nesse momento ela esta tendo uma
experiência, no qual pode ser prazerosa.
Experiência Estética não somos indiferente aos diversos objectos que nos circundam. Pelo
contrário, tendemos a reconhecê-los como úteis, ou como agradáveis e casos há em que ficamos
verdadeiramente impressionados, isto é, em que nos sentimos perfeitamente arrebatados com
dado objecto natural, criação humana ou espectáculo a que assistimos (seja ele belo ou horrível).
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Como em qualquer experiência humana, na experiência estética existe sempre um objecto a
experienciar, um sujeito que experiencia e um contexto de experienciação.Vejamos:
SENSIBILIDADE ESTÉTICA
Sensibilidade refere-se à percepção aguda na receptividade a respeito de algo, como por exemplo
as emoções de um indivíduo.
Segundo P. Klinge Se nos colocarmos numa atitude estética, perceberemos os objectos como
algo de que se gosta ou não se gosta. Sensibilidade estética é a capacidade de perceber e apreciar
as formas, em termos de um sentimento de agrado ou desagrado. Embora seja uma capacidade
natural, a sensibilidade estética precisa de ser educada e desenvolvida.
Podemos considerar o belo como questão de sensibilidade, isso implica que ela tem relação com
os sentidos, com a forma como os campos sensoriais a percebem. Pela sensibilidade estética,
implementada pelamediação da visão, da audição, da olfacção, da gustação e da tateação,
atribuímos aos objectos de nossa experiência uma qualidade profundamente subjectiva que
provocam em nós.
ATITUDE ESTÉTICA
Em parte alguma a percepção é exclusivamente «prática». Por vezes, prestamos atenção a uma
coisa simplesmente para desfrutar do seu aspecto visual, ou da forma como nos soa, ou como se
sente ao tacto. Esta é a atitude «estética» da percepção. Encontra-se onde quer que as pessoas se
interessem por uma peça de teatro, por um romance, ou ouçam atentamente uma obra musical.
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Definiremos «a atitude estética» como «a atenção e contemplação desinteressadas e
complacentes de qualquer objecto da consciência apenas em função de si mesmo».
São muitos os tipos de «interesse» que são excluídos do estético. Um deles é o interesse em
possuir uma obra de arte por orgulho ou prestígio. É frequente um coleccionador de livros
interessar-se exclusivamente pela raridade e valor comercial de um manuscrito antigo, ignorando
o seu valor como obra literária. (Há coleccionadores de livros que nunca leram os livros que
têm!) Outro interesse não estético é o interesse «cognitivo», isto é, o interesse em obter
conhecimento acerca de um objecto. A um meteorologista não interessa a aparência visual de
uma impressionante formação nebulosa, mas as causas que a geraram. Analogamente, o interesse
que o sociólogo ou o historiador têm por uma obra de arte é cognitivo.
JUÍZO ESTÉTICO
Juízo é último grau do gozo estético e com ele valorizamos o objecto estético.
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estética (Belo, Feio, Brilhante, Espantoso, e Agradável) a uma obra de arte ou a um
espectáculonatural.
Poder-se-á dizer que a as obras de arte acima são belas, horríveis ou espantosas?
Objectivismo
Subjectivismo
Os objectos são belos em virtude do que sentimos quando os apreendemos: é o modo como nos
afectam que os separa em belos e não belos.
O belo estaria apenas “nos olhos de quem a vê”, ou seja, ela consistiria apenas na opinião (de um
indivíduo, um grupo social ou mesmo um povo) acerca do objecto.
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O MUNDO DA ARTE
Arte é uma forma de sensibilizaçãoque fertiliza a mente e ritmiza o ser humana. É uma fonte de
amor.
Arte é uma forma pela qual o ser humano manifesta os seus sentimentos através de várias formas
artísticas existentes.
SURGIMENTO DA ARTE
A arte surgiu há muitos anos atrás, desde o aparecimento do homem. De acordo com varias
manifestações artísticas existentes, como é o caso da pintura, escultura, arquitectura, cerâmica,
música e mais, o homem foi notando na natureza a existência de sons, cores, formas diversas e a
necessidade de adaptar-se ao ambiente em que se encontrava, fez com que este desenvolvesse
mais ainda as evidências artísticas tornando-as em formas de arte reconhecíveis e usuais.
HISTÓRIA DA ARTE
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Imagens rupestres de animais, na Caverna de Lascaux (França).
Entre as grandes civilizações da Antiguidade (na Europa, Médio-Oriente, África, Ásia Menor ou
no Extremo Oriente), a arte teve um desenvolvimento plástico (isto é, um desenvolvimento
formal, de apuração técnica) extraordinário. Cada um desses desenvolvimentos expressava a
organicidade da forma artística com a cultura daqueles povos (gregos, romanos, hindus ou
africanos, chineses, egípcios ou mesopotâmicos). A representação pictórica de formas humanas
em perfil é singularmente egípcia, enquanto as esculturas em pedra feitas com precisão formal e
anatómica são singularmente greco-romanas.
Arte funerária
Na Idade Média, com a riqueza da mistura cultural de muçulmanos, cristãos, germânicos e outros
tantos povos, a arte floresceu em muitos aspectos, desde a tapeçaria persa-muçulmana até as
catedrais e pinturas góticas, passando pelas pinturas bizantinas e pelas mesquitas islâmicas.
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Mona Lisa, de Leonardo da Vinci
Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, precisamente entre os séculos XIV e XV,
houve uma explosão de renovação artística que culminou na arte renascentista, cujo triunfo
ocorreu na Itália do século XVI.
Os estilos que sucedem à arte renascentista, como o rococó e o barroco, também produziram
obras-primas perenes. E a eles se seguiram outras escolas, como o esteticismo, o
impressionismo, o romantismo, o realismo e o expressionismo, que vigoraram até o fim do
século XIX.
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As primeiras décadas do século XX foram marcadas pelas vanguardas artísticas, cuja inspiração
emanava das culturas primitivas, estudadas por antropólogos da época, e de teorias referentes à
sique humana, como a psicanálise. O surrealismo, o dadaísmo, o cubismo, a arte moderna em
geral, cujos reflexos são percebidos até hoje, foram os carros-chefes da arte praticada no século
XX.
Actualmente, há 11 tipos de arte: música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema,
fotografia, história em quadrinhos (HQ), jogos electrónicos e arte digital.
Música
tipo de arte tem o poder de despertar sentimentos variados, favorecendo o equilíbrio mental e o
bem-estar.
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Dança
O corpo como instrumento, as pessoas podem exteriorizar seus sentimentos fazendo gestos
cadenciados por um ritmo.
Mulher dançando
Pintura
Podemos definir a pintura como a técnica de depositar pigmentos coloridos – que podem ser
pastosos, líquidos ou em pó – sobre uma superfície, gerando imagens figurativas ou abstractas.
Mulher pintando
Escultura
Compreende-se escultura como a arte de modelar ou desgastar matérias brutas (como a argila,
mármore, madeira e pedra) e convertê-las em objectos com significados, expressando ideias e
sentimentos.
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Escultura Pietá de Michelangelo (1499)
Teatro
O teatro é a linguagem artística em que as pessoas, no caso os atores e actrizes, representam uma
história para um público.
A manifestação teatral mais parecida com a que conhecemos hoje no Ocidente surgiu na Grécia
Antiga, no século VI a.C..
Literatura
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livros na biblioteca
Cinema
O cinema é um tipo de arte que surgiu após a invenção da fotografia, como desdobramento dela.
Utilizando várias imagens – fotografias – que são projectadas muito rapidamente em uma tela, o
olho humano enxerga essa sequência de fotos como um filme, ou seja, com movimento.
mulherassimulando
Fotografia
A palavra fotografia tem origem grega e significa escrever com a luz, sendo que foto quer dizer
luz e grafia exprime a noção de escrita. É uma arte que se utiliza de máquinas para captar
imagens por meio de reações obtidas através da iluminação.
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Mulher fotografando
História em quadrinhos
A história em quadrinhos, ou HQ, é definida por uma sequência de desenhos feitos em quadros
que juntos contam uma história.
História em quadradinhos
Os jogos electrónicos - ou games - são programas nos quais as pessoas interagem com objectos
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Pessoas jogando
Arte digital
Toda a forma realizada por meio de computadores pode ser chamada de arte digital.
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Um dos vestígios mais importantes de manifestações artísticas conhecidas de Moçambique são
as pinturas rupestres que foram descobertas em alguns pontos do pais. Estas culturas constituem
uma parte muito importante do nosso património cultural.
A pintura rupestre ocorre geralmente em cavernas e nos abrigos naturais. Regista se a presença
da figura humana, animal, instrumento de caca, agrícola, e, as veze de figuras geométricas, como
círculos, elipses e retângulos.
PINTURA
Fase colonial: vários artistas abordavam assuntos relacionados com a emergência de uma
consciência nacional.
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Fase da independência:
Passada uma primeira fase de euforia provocada pelo nascimento de um país que se libertava da
colonização, ultrapassadas algumas dúvidas e tensões chegou um momento de reflexão sobre a
política cultural seguida pela voz de Luís Bernardo Honwana, houve uma reflexão sobre o que
era a cultura e arte moçambicana, integrado num processo revolucionário que se pretendia
alargar ao espaço nacional (1975-1980).
Neste contexto, é interessante considerar as leituras e interpretações que são feitas sobre
Malangatana e o seu trabalho neste período de transformação revolucionária.
Posteriormente, uma nova constituição foi aprovada em 1990, o Acordo Geral de Paz que foi
assinado em 1992 e a arte não ficou alheia ao novo contexto, novos cenário aconteceram por
iniciativa de artista que introduziram novos materiais e técnicas, estimularam a exploração de
diferenças e semelhanças e constituíram base de reflexão e inovação.
Artistas mais jovens, com ou sem escola, afirmavam percursos pessoais, mais libertos, afastados
dos mestres, na escultura e na pintura, de tradições que já não tinham vivido, sublinhando a sua
individualidade. (1990-2000)
ESCULTURA MACONDE
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Esta cultura revela grande domínio da técnica de trabalho em madeira especialmente ao pau-
preto mas também grande poder de criação artística. Representando animais e seres humanos
sobretudo a figura da mulher, normalmente em actividade do dia-a-dia.
Na escultura maconde existem vários estilos alguns deles abaixo mencionados, que são:
Árvore familiar
Ujamaa: Aquela que apresenta esculturas com rigor técnico de representação anatómica,
isto, respeita as formas naturais para representar os seres humanos, assim como seres
animais.
Ujamaa
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Máscara Mapico:Mapico é o nome da máscara mas também de uma dança ritual. Foi
através da máscara Mapico que tornou se esse povo tão conhecido na arte da escultura em
madeira. Ela é feita com a madeira leve de sumaumeira com a finalidade de ser usada
pelos dançarinos.
Mascara mapico
psikelekedana
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Cestaria: É a arte de fabricar produtos de material trancáveis. Pode se fazer com fibras
vegetais, como bambu, tabua, cipóe palhas. Esta arte é feita em todo território
moçambicano e pode se encontrar vários tipos de produtos tais como: cestos, peneiras,
cadeiras, pulseiras, mesas e muitos outros que usamos no nosso quotidiano.
Cestaria moçambicana
Cerâmica
Em Moçambique a cerâmica é praticada quase em todo pais com maior incidência em CABO
DELGADO. a cerâmica começou a ser praticada em Moçambique na década de 30 no século
XX em Tete em que produziam objectos para o uso domestico.
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ARQUITECTURA MOÇAMBICANA
Superfície, estrutura, textura, cor, materiais, massa que contribui para marcar e caracterizar
um lugar, uma rua, um jardim, uma cidade. A presença de forma arquitectónica num
determinado espaço conduz o nosso olhar, procurando percepcionar e sentir o espaço.
Cidade de Maputo
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A Catedral de Maputo
A Estação de Biologia Marítima
A Estação do Caminho de Ferro
A Fortaleza de Maputo
A Igreja da Polana
O JardimTunduru
O Monumento aos Mortos da Primeira Guerra Mundial
O Museu de História Natural de Moçambique
Casa-Museu Malangatana
Centro Cultural Franco-Moçambicano
Edifício de Sua Alteza AghaKhan
Estátua de SamoraMachel
Mercado de Artesanato
Monumento dos HeróisMoçambicanos
Mural Naguib (Ode a Samora Machel)
Museu Nacional de Arte
Museu Nacional de Geologia
Museu da Revolução
Núcleo de Arte
Teatro Gil Vicente
Vila Algarve
Província da Matola
Estádio da Machava
Museu Alberto Chissano
Santuário de Nossa Senhora de Fátima , na Namaacha
Fortificações do Ibo
Farol de Cabo Delgado
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Província de Gaza
Província de Inhambane
Província de Manica
Província de Nampula
Farol de Pinda
Cidade de Nampula
Museu de Etnografia
Catedral Católica de Nampula
Ilha de Mozambique
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Província de Sofala
Província de Tete
Província de Zambézia
Fortim de Quelimane
Dentre muitos museus e galerias europeia aqui alistamos os a lista dos 10 melhores
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
Logos, Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa/São Paulo, Editorial Verbo, 1997, vol.
4, pp.1024-1026;
CICERO, A. Finalidadessemfim: ensaiossobrepoesia e arte. São Paulo: Companhia das
Letras, 2005;
FAWCETT, F..Afêmeacamafeu no país dos danados. In: CEP 20.000: o celeiro do underground
carioca. Revista Trip, Rio de Janeiro, n. 83, 2000;
DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. O que é beleza: experiência estética. 3. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1991. 94 p. (Coleção Primeiros Passos ; 167). ISBN 8511011676.
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