Apostila - Tópico de Biologia Geral
Apostila - Tópico de Biologia Geral
Apostila - Tópico de Biologia Geral
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SUMÁRIO
Introdução à Biologia 3
BIOQUÍMICA 11
BIOLOGIA CELULAR 28
Introdução a Evolução 81
Teorias sobre a Origem da Vida 83
A Teoria de Lamarck 86
A Teoria de Darwin 87
Teoria Sintética da Evolução 89
Especiação 98
Processos de Especiação 101
Isolamento Reprodutivo 102
REFERÊNCIAS 124
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Introdução à Biologia
Características da Vida:
A Terra está cheia de vida. Nas profundezas dos oceanos e no ponto mais
alto de latas montanhas é possível encontrar seres vivos. Tanto nas altas
temperaturas vulcânicas, que queimariam a pele humana ao menor toque, como de
baixo da neve, em temperaturas abaixo de zero grau, é possível encontrar vida. É
claro que não são os mesmos seres que podem viver nessas condições tão
extremas, mas eles possuem uma série de características comuns que expressam a
vida. Não é fácil definir vida, mas é possível enumerar algumas características
presentes nos seres vivos.
Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas
características como: Ser constituído de célula; buscar energia para sobreviver;
responder a estímulos do meio; reproduzir; evoluir. Ter metabolismo próprio.
Um ser vivo, para ser assim considerado, não precisa ter todas as
características que vamos estudar aqui, mas certamente possuir parte delas.
Composição Química
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Organização Celular
Enquanto nos seres não vivos não há uma organização complexa, nos seres
vivos há unidades organizadas denominadas células.
Com exceção dos vírus os demais seres vivos são constituídos por células.
Essas apresentam constituição e organização diversificadas, como se observa a
seguir:
Metabolismo
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Excitabilidade
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Reprodução
Evolução
Subdivisões da Biologia
BIOQUÍMICA
Composição Química
A Água
Propriedades da Água
Componentes Orgânicos
Carboidratos
A cana -de-açúcar é uma planta que As frutas são fonte de carboidratos simples,
acumula sacarose em seu caule. como a frutose.
Lipídios
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Obs.: No corpo humano, o colesterol pode ter duas origens: exógena (se
ingerido através de alimentos (leite e derivados, ovos e carne em geral)) e
endógena (se fabricado pelo próprio organismo). O fígado não só produz como
também degrada o colesterol, atuando como um órgão regulador da taxa dessa
substancia no sangue.
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Proteínas
Ácidos Nucleicos
O DNA
O RNA
O RNA é formado por apenas uma cadeia de nucleotídeos. As bases
nitrogenadas presentes no RNA são a adenina, a uracila, a guanina e a citosina. O
RNA, de forma geral, é responsável pela expressão das informações contidas no
DNA, atuando na produção de proteínas. As moléculas de RNA são produzidas de
moléculas de DNA pelo processo de transcrição.
Vitaminas
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de nervos periféricos).
Vitamina B2 Leveduras de cerveja, fígado, Quilose (irritação dos lábios)
(Riboflavina) ovos ,amendoim, leite e Estomatite (inflamação da
derivados, vagem, acelga, boca)
entre outros. Fotofobia (intolerância a luz)
Vitamina Leveduras, leite e derivados, Anemia perniciosa (presença
B12 carnes e peixes. de glóbulos vermelhos
(Cianocobalamina imaturos no sangue).
)
Vitamina PP Leveduras, leite e derivados, Pelagra (dermatite, diarreia e
(Niaci-na) carnes e fígado. intenso nervosismo).
BIOLOGIA CELULAR
https://estudandoparaovestibular.wordpress.com/2009/12/31/niveis-de-
organizacao-em-biologia/
A Biologia e a Investigação
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O Método Científico
Se você for uma pessoa curiosa, dessas que observam o mundo com
atenção e procuram realmente compreendê-lo, que levam em conta o que já se
conhece sobre determinado assunto antes de tirar suas próprias conclusões, saiba
que o seu comportamento segue alguns dos princípios do método empregado pela
comunidade científica para fazer ciência.
O cientista observa meticulosamente os fatos e tenta explicá-los. Cada nova
descoberta pode fortalecer a explicação de um fato, ou torná-la sustentável.
Ao investigar um fenômeno qualquer com o método científico, devem-se
obedecer às seguintes etapas.
De certo modo existem muitas situações na vida cotidiana que nos fazem
recorrer a alguns procedimentos lógicos para descobrir como as coisas funcionam
ou por qual razão elas acontecem como exemplificados no quadro a seguir.
Observação:
A lâmpada não acende Experimento 1 Experimento 2
Acender a lâmpada da
sala
Questionamento: Por que a A lâmpada não acendeu Trocar a lâmpada
lâmpada não acende?
Veja que essas observações podem ser qualitativas ou quantitativas, mas não
se confundem com suposições, como estas:
• A vela é de parafina?
• Serve para iluminar ambientes?
• É de procedência nacional?
Essas três suposições podem ser verdadeiras, mas não são fatos detectados
pelos sentidos.
Para tentar explicar o fenômeno, são formuladas hipóteses. Das hipóteses deverão
ser testadas.
Enquanto em outros métodos se procura a todo custo confirmar a hipótese,
no método hipotético-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências que mostrem
que ela é falsa.
Quando nenhuma evidência é capaz de falsear a hipótese (mostrar que ela é
falsa), considera-se que a hipótese é válida. Contudo, essa validação não é
definitiva, pois a qualquer momento poderá surgir um fato que torne a hipótese falsa.
Assim, as afirmações científicas não são verdades absolutas nem definitivas.
CITOLOGIA
Citologia
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A parte hidrofílica fica, então, para fora e a parte hidrofóbica para dentro. As
camadas de lipídeos tendem a unir suas extremidades, formando compartimentos
fechados. A formação de membranas com duas camadas de lipídeos assim
dispostas é, portanto, um processo natural.
Essas camadas duplas de lipídeos são fluidas, permitindo a movimentação de
moléculas no plano da membrana. As proteínas que entram na constituição das
membranas são globulares e podem atravessar as camadas de lipídeos.
São as proteínas que conferem as membranas suas funções especificas.
Dependendo da quantidade e do tipo de proteína, a membrana relacionase a uma
determinada função.
A célula, sendo uma estrutura viva, precisa receber alimentos e oxigênio para
a realização de suas funções vitais. Precisa, também, eliminar os produtos do seu
metabolismo. As membranas permitem essas trocas entre o interior e o exterior da
célula.
A membrana plasmática permite a passagem livre de água e de pequenas
moléculas, como o oxigênio, e dificulta, ou mesmo impede a passagem de
moléculas grandes, como as proteínas. Os transportes através das membranas
podem ser agrupados em três categorias:
Concentração de Soluções
Solução pode ser definida como uma mistura homogênea (possui fase única)
de duas ou mais substâncias. São classificadas de acordo com sua concentração,
quanto ao seu estado físico (sólido, líquido ou gasoso) ou quanto à condutividade
elétrica. Numa solução encontramos:
Transporte Passivo
Transporte Ativo
Transporte em Bloco
Exocitose
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Citoplasma ou Citosol
Citosol
Citoesqueleto
Organelas
NÚCLEO
O Núcleo
Ciclo Celular
A capacidade de reprodução é uma das principais características que
distinguem os seres vivos da matéria inanimada e depende, fundamentalmente, da
divisão celular. Em organismos unicelulares, como bactérias e amebas, a divisão de
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uma célula pode ser considerada um processo de reprodução, pois leva ao aumento
do número de indivíduos. Em organismos pluricelulares, a divisão celular está
relacionada ao crescimento do corpo dos indivíduos, à regeneração e à produção de
células reprodutivas (gametas e esporos) O ciclo celular compreende toda a vida da
célula. Nele podemos distinguir o período em que a célula não está se dividindo
interfase, e o período de divisão celular (mitose e meiose).
A Interfase: é o período do ciclo celular em que a célula não está se dividindo
e no qual ocorre a duplicação do material genético celular.
Mitose
Meiose
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Etapas da meiose:
MITOSE MEIOSE
1 Uma divisão nuclear e Duas divisões nucleares e duas divisões
uma divisão
citoplasmáticas por ciclo.
citoplasmática
2 Uma célula-mãe produz Uma célula-mãe produz quatro células- filhas
duas células –
filhas
Os conteúdos genéticos Os conteúdos genéticos das células – filhas
3 das células – filhas são
diferem da célula –mãe e também diferem entre si.
idênticos entre si e
também iguais aos da
célula – mãe.
O número de O número de cromossomos das células- filhas é a
4 cromossomos das
metade da célula-mãe.
célulasfilhas é o mesmo
que o da célula – mãe.
5 Os cromossomos não Os cromossomos entram em sinapse.
entram em sinapse .
GENÉTICA
Introdução a Genética
Reprodução e Hereditariedade
Cromossomos e Hereditariedade
Tipos de Cromossomos
Gene e Hereditariedade
Experimentos de Mendel
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produzia apenas semente amarela foi depositado no estigma de outra planta que só
produzia semente verde, ou seja, cruzou duas plantas puras entre si. Essas duas
plantas foram consideradas como a geração parental (P), isto é, a dos genitores.
Após repetir o mesmo procedimento diversas vezes, Mendel verificou que todas as
sementes originadas desses cruzamentos eram amarelas – a cor verde havia
aparentemente “desaparecido” nos descendentes híbridos (resultantes do
cruzamento das plantas), que Mendel chamou de F1 (primeira geração filial).
Concluiu, então, que a cor amarela “dominava” a cor verde. Chamou o caráter cor
amarela da semente de dominante e o verde de recessivo.
A seguir, Mendel fez germinar as sementes obtidas em F1 até surgirem as
plantas e as flores. Deixou que se autofertilizassem e aí houve a surpresa: a cor
verde das sementes reapareceu na F2 (segunda geração filial), só eu em proporção
menor que as de cor amarela: surgiram 6.022 sementes amarelas para 2.001
verdes, o que conduzia a proporção 3:1. Concluiu que na verdade, a cor verde das
sementes não havia “desaparecido” nas sementes da geração F1. O que ocorreu é
que ela não tinha se manifestado, uma vez que, sendo uma caráter recessivo, era
apenas “dominado” (nas palavras de Mendel) pela cor amarela. Mendel concluiu que
a cor das sementes era determinada por dois fatores, cada um determinando o
surgimento de uma cor, amarela ou verde.
Era necessário definir uma simbologia para representar esses fatores:
escolheu a inicial do caráter recessivo. Assim, a letra v (inicial de verde), minúscula,
simbolizava o fator recessivo. Assim, a letra v (inicial de verde), minúscula,
simbolizava o fator recessivo – para cor verse – e a letra V, maiúscula, o fator
dominante – para cor amarela.
VV vv Vv
Semente amarela Semente verde Semente amarela
pura pura híbrida
podemos entender como o material hereditário passa de uma geração para a outra.
Acompanhe nos esquemas abaixo os procedimentos adorados por Mendel com
relação ao caráter cor da semente em ervilhas.
Conclusões de Mendel
Com base nessas conclusões, foi postulada a primeira Lei de Mendel, que
afirma: cada característica é condicionada por um par de fatores que se segregam
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(separam) durante a formação dos gametas, nos quais ocorre apenas um dos
membros do par.
Genótipo e Fenótipo
Variação de Dominância
Dominância Incompleta
1:2: 1
CVCV CBCB CV CB
Codominância
Alelos Letais
Análise de um Heredograma
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Alelos múltiplos
Quando há mais de dois alelos para cada lócus, fala-se em alelos múltiplos
ou polialelia. Apesar de existirem, em uma população, vários indivíduos diplóides
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ocorrem apenas dois deles, pois são apenas dois os cromossomos homólogos.
Suponhamos três alelos, A, A1 e A2 , combinados dois a dois. São seis as
combinações possíveis entre eles, como mostra o esquema abaixo.
AA A A1 A A2 A1 A1 A1 A2 A2 A2
• Aguti ou Selvagem:
• Chinchila:
• Himalaio:
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• Albino:
Verificou-se que esses quatro fenótipos são determinados por quatro alelos,
com a seguinte relação entre si: O primeiro C, expressando a cor Aguti ou
Selvagem; o segundo Cch, transmitindo a cor Chinchila; o terceiro Ch, representando
a cor Himalaia; e o quarto alelo Ca, responsável pela cor Albina.
Genótipo Fenótipo
CC, C Cch, C Ch e C Ca Selvagem ou aguti
CchCch, CchCh e CchCa Chinchila
ChCh e Ch Ca Himalaia
CaCa Albino
Transfusões Sanguíneas
que estes têm aglutininas anti-A e anti-B, que aglutinam as hemácias portadoras de
aglutinogênios A e B ou de ambos.
As aglutinações que caracterizam as incompatibilidades sanguíneas do
sistema acontecem quando uma pessoa possuidora de determinada aglutinina
recebe sangue com o aglutinogênio correspondente.
Assim, o aspecto realmente importante da transfusão é o tipo de
aglutinogênio da hemácia do doador e o tipo de aglutinina do plasma do receptor.
Indivíduos do tipo O podem doar sangue para qualquer pessoa, porque não
possuem aglutinogênios A e B em suas hemácias. Indivíduos, AB, por outro lado,
podem receber qualquer tipo de sangue, porque não possuem aglutininas no
plasma. Por isso, indivíduos do grupo O são chamadas de doadores universais,
enquanto os do tipo AB são receptores universais.
indicando que suas hemácias têm um antígeno semelhante ao dos macacos, o fator
Rh. As hemácias dos 15% restantes não se aglutinaram e por isso foram chamadas
de Rh negativas (Rh-), indicando a ausência do fator Rh em suas hemácias.
O fator Rh é condicionado por dois alelos: R, que determina a presença do
fator (Rh+), e r , que condiciona a ausência do fator (Rh-). Assim, os indivíduos com
genótipos RR e Rr têm fenótipo Rh+ , enquanto indivíduos com o genótipo rr têm
fenótipo Rh- .
Quando uma pessoa Rh- recebe sangue Rh+, não há reação a princípio pois
ela ainda não possui anticorpos anti-Rh. Os anticorpos anti-Rh são produzidos
gradativamente e; portanto, se a pessoa receber transfusões com sangue Rh+,
poderá ter problemas graves.
SAÚDE EM PAUTA
A Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela
incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta,
quando há incompatibili- dade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja,
quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso
acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti -Rh para tentar
destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.
Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da
mãe. Caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos
produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do
sangue) do feto. Para com- pensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que
chegam imaturas ao sangu e e recebem o nome de eritroblastos.
O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do
que os seguintes, porque a mãe Rh - ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos
anti-Rh. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na
primeira gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh.
Sintomas
Tratamento e prevenção
EVOLUÇÃO
Introdução a Evolução
histórico, que deu origem aos milhares de animais e plantas diferentes que podemos
observar hoje e a muitos outros já extintos, é a evolução. Atualmente, admite-se
que todos os seres vivos têm sua origem em organismos preexistentes, ancestrais
comuns que acumularam modificações ao longo do tempo. A grade diversidade de
seres vivos, quanto a tamanhos, formas, cores e comportamentos, derivam, pois,
dessas alterações.
esperar alguns dias. Ele estava tão envolvido com essa idéia que não foi capaz de
imaginar que os ratos na verdade eram atraídos pela sujeira, e não brotavam nessa
“receita”.
A Teoria de Lamarck
A Teoria de Darwin
Lamarck Darwin
O meio cria O meio exerce uma seleção natural
necessidades que induzem que favorece os indivíduos portadores das
mudanças nos hábitos e nas características mais apropriadas para um
formas dos indivíduos. determinado ambiente e num determinado
tempo.
As novas No seio de uma população certos
características conseguem-se indivíduos apresentam características que
pelo uso ou desuso repetido lhes conferem uma melhor adaptação em
de um órgão ou parte do relação aos outros.
corpo.
As características Os mais aptos vivem mais tempo,
adquiridas são transmitidas reproduzem-se mais e transmitem as suas
aos descendentes. características aos descendentes.
Neodarwinismo
• Melanismo Industrial:
Evidências Evolutivas
anos. Enquanto as atuais espécies surgiram nos últimos milhares de anos, calcula-
se que os gêneros a que elas pertencem tenham, no mínimo, 1 milhão de anos; as
famílias,15 milhões, e as respectivas ordens, pelo menos 50 milhões.
Processo de fossilização
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Especiação
O livro mais famoso escrito por Darwin chama-se “A Origem das Espécies”. O
interessante é que, apesar do título, em todo o seu livro, Darwin não descreve um
único caso concreto, observado na natureza, de nascimento de uma espécie.
Sendo a evolução um processo muito lento, realmente é muito difícil vermos
esse nascimento. A especiação, como é chamada a formação de novas espécies, é,
portanto, um dos temas mais polêmicos acerca da evolução. Há muita discussão
sobre como o “nascimento” de uma espécie realmente ocorre.
A especiação é o termo utilizado para definir o processo que resulta no
surgimento de uma nova espécie a partir de uma espécie já estabelecida. Antes, no
entanto é preciso definir espécie.
100
Processos de Especiação
Isolamento Reprodutivo
ECOLOGIA
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Ecologia (do grego oikos = casa + logos = estudo) é a biociência que trata do
ambiente ocupado pelos seres vivos, isto é, o estudo das relações entre os seres
vivos e o espaço ocupado por eles.
uma floresta, de um rio, de um lago de um brejo, dos campos, dos oceanos, entre
outros.
• Biosfera: toda vida, seja ela animal ou vegetal, ocorre numa faixa
denominada biosfera, que inclui a superfície da Terra, os rios, os lagos, mares e
oceanos e parte da atmosfera. E a vida é só possível nessa faixa porque aí se
encontram os gases necessários para as espécies terrestres e aquáticas: oxigênio e
nitrogênio.
Ecossistemas
Luz
Temperatura
realização das suas atividades vitais. Alguns seres têm grande amplitude térmica de
existência - seres euritérmicos - enquanto outros só sobrevivem entre limites
estreitos de temperatura - seres estenotérmicos.
Água
Disponibilidade de Nutrientes
Habitat
É o lugar específico onde uma espécie pode ser encontrada, isto é, o seu
"ENDEREÇO" dentro do ecossistema. Exemplo: Uma planta pode ser o habitat de
um inseto, o leão pode ser encontrado nas savanas africanas, entre outros.
Nicho Ecológico
Teias Alimentares
Pirâmides Ecológicas
Tal como no exemplo anterior, em alguns casos pode ser caracterizada como
uma pirâmide invertida, já que há a possibilidade de haver, por exemplo, a redução
da biomassa de algum nível trófico, alterando tais proporções.
Antibiose (amensalismo)
A antibiose é o fenômeno no qual uma espécie impede o crescimento de
outra. É o que se vê quando raízes de certas plantas, como eucaliptos, secretam
substâncias tóxicas que eliminam muitos vegetais à sua volta.
É também exemplo dessa relação à produção de antibióticos por certos
fungos, que impede a proliferação de bactérias. Aliás, dessa descoberta do homem
surgiram muitos avanços na Medicina.
Herbivoria ou Herbivorismo:
É a relação em que animais herbívoros se
alimentam de partes vivas de pla ntas. Essa
relação, entretanto, é uma das mais importantes na
natureza: é por meio da herbivoria que a energia
captada da luz solar pelos produtores pode passar
para os demais níveis tróficos das cadeias
alimentaras.
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REFERÊNCIAS
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Biologia Molecular da Célula. Ed. Artmed, 2006.
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Celular. Ed. Freeman. Publishers. 1991.
DE ROBERTIS, E. D. P.; DE ROBERTIS, J. E. M. F. Bases da biologia celular e
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RAVEN, P.H., EVERT, R.F. & CURTIS,H.. Biologia Vegetal. Ed. Guanabara Koogan,
2001
RUDLEY, MARK. Evolução. . Ed. Artmed,2006
TAIZ, L. ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. . Ed. Artmed, 2004
WATSON, J. D. ET AL. Biologia Molecular do Gene. . Ed. Artmed,2006.
ZAHA, A..; SCHRANK, A..; LORETO, É. S.; FERREIRA, H.; SCHRANK, I. S.
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