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Fic-Frio 97 PT

O documento discute três tipos de condensadores (resfriados a água, evaporativos e resfriados a ar) e como calcular seu dimensionamento. Também aborda os riscos da queda de fase, que pode causar a queima de motores trifásicos, e como os motores com enrolamentos em estrela são mais seguros nesses casos. Por fim, explica a diferença entre HP e Btu/h e dá dicas para pequenos negócios.

Enviado por

Camila Marinho
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Fic-Frio 97 PT

O documento discute três tipos de condensadores (resfriados a água, evaporativos e resfriados a ar) e como calcular seu dimensionamento. Também aborda os riscos da queda de fase, que pode causar a queima de motores trifásicos, e como os motores com enrolamentos em estrela são mais seguros nesses casos. Por fim, explica a diferença entre HP e Btu/h e dá dicas para pequenos negócios.

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JU LHO | AGOSTO | SET EMBRO DE 201 6

A N O 2 5 • Nº 97

LINHA COMERCIAL LEVE:


OS TRÊS DESTAQUES DA
TECUMSEH
Compressores AJ2, TC e AE2 combinam tecnologia,
desempenho, eficiência energética e sustentabilidade
PÁGINAS 6, 7 E 8

QUEDA DE FASE CONDENSADOR PEQUENOS NEGÓCIOS HP E BTU/H


PÁGINAS 4 E 5 PÁGINAS 9, 10 E 11 PÁGINAS 12 E 13 FIC FRIO
PÁGINA 14 1
2 JUL | AGO | SET | 2016
EDITORIAL

HOJE E AMANHÃ
EXPEDIENTE
A revista Fic Frio é uma publicação
trimestral da Tecumseh do Brasil.
Rua Ray Wesley Herrick, 700
Jardim Jockey Club | São Carlos-SP A matéria de capa desta edição, sobre os compressores AJ2, TC
CEP: 13565-090 e AE2, voltados para aplicações comerciais leves, traduz na prática
Telefone: (16) 3362-3000
Fax: (16) 3363-7219 bastante do slogan mundial da Tecumseh – “Cooling for a better
tomorrow” (“Refrigerando por um amanhã melhor”). A história da
Coordenação:
Guilherme Rubi humanidade passa pela refrigeração. Nossa sobrevivência, incluin-
do aqui o aumento da expectativa de vida, que, no Brasil, saltou
Colaboram nesta edição:
André Zanatta, Danilo Lima, de 62,5 anos na década de 1980 para 74,9 anos em 2013, depende
Dayane Schmiedel, Flávio Conceição, em parte da conservação de alimentos, remédios e vacinas. Já a
Guilherme Rubi, Helen Girotto,
Heraldo Bragagnollo, Homero Busnello, refrigeração de bebidas e climatização de ambientes têm a ver
José Duarte, Luís Sales, Mário Bertt com bem-estar. Mas, no item climatização, devemos lembrar que,
Produção: por exemplo, servidores informatizados precisam de ambientes
Rebeca Come Terra Propaganda frios, uma vez que altas temperaturas decorrentes de processa-
www.rebecacometerra.com.br
mento de dados inviabilizam os sistemas com problemas que vão
Jornalista responsável: da lentidão à queima de equipamentos.
Isabela Mendes
MTb: 74764/SP Daí a preocupação da empresa com o futuro. O termo atual que
melhor expressa a busca de resultados econômicos, sociais e am-
Edição:
Rodrigo Brandão bientais ao longo de prazos mais dilatados é “sustentabilidade”. O
AJ2, o TC e o AE2, além de mais modernos, mais eficientes e me-
Redação:
Rodrigo Brandão nos ruidosos, estão comprometidos com o amanhã: os três foram
desenvolvidos para operar em alta performance com os fluidos
Projeto gráfico e editoração:
Fábio Pereira e Camila Colletti refrigerantes “verdes”.
Como a excelência é uma meta constante, sempre um horizon-
Revisão:
Rodrigo Brandão e Beatriz Flório te, sabemos que esses modelos podem evoluir ainda mais e se
adaptar a necessidades específicas. O fato de trabalharmos com
Gráfica:
São Francisco linhas de produção, ou seja, com produções em série, não impede
que valorizemos relações comerciais que demandam customiza-
Tiragem:
5.000 exemplares ções. Os desafios nos movem, por isso atravessamos mais de oito
décadas oferecendo tecnologia.
CONTATOS
Acompanhe a Fic Frio pelo site da revista. Além de conhecer as características técnicas desses três pro-
Faça seus comentários e sugestões por
e-mail ou Correios.
dutos e a opinião de alguns de nossos clientes que os utilizam em
seus mercados, você tem outros motivos para ler esta Fic Frio:
Site:
www.tecumseh.com
abordamos o condensador, no penúltimo capítulo sobre os com-
www.ficfrio.com.br ponentes do sistema de refrigeração; queda de fases, que pode
E-mail:
causar a queima de motores trifásicos; explicações sobre HP e
[email protected] Btu/h, duas medidas que costumam gerar confusão; e dicas para
Correios:
pequenos empreendedores conseguirem a regularização para
Tecumseh do Brasil – Fic Frio atuar com profissionalismo e possibilidades até de aumentar o fa-
Rua Ray Wesley Herrick, 700
Jardim Jockey Club
turamento. Embarque nesta Fic Frio. Esperamos que, ao término
CEP: 13565-090 | São Carlos-SP da jornada, você possa exclamar que valeu a pena. Boa leitura.

VALE A PENA CONFERIR


Arquivo Tecumseh

CONDENSADOR:
como funcionam três tipos de
condensador (resfriados a água,
evaporativos e resfriados a ar).
Exemplo demonstra como
calcular o dimensionamento
PÁGINAS 9, 10 E 11
Condensador é responsável por resfriar
FIC FRIO 3
fluido refrigerante que vem do compressor
PROTEÇÃO

Por Mário Bertt


Analista de produtos do setor de Engenharia de Produtos da Tecumseh do Brasil

QUEDA DE FASE
Saiba como se precaver contra a falta de fases ou a oscilação das fases,
que constituem uma das causas mais recorrentes de queima de motores
trifásicos; os enrolamentos conectados em estrela são mais seguros

P
esquisas mostram que um dos princi- timentos do que motores com os enrolamentos
pais motivos de queima de motores conectados em estrela.
trifásicos é a falta de uma das fases Nos diagramas abaixo (Figuras 1 e 2), podemos
ou oscilações das mesmas. A falta de ver a distribuição das correntes e os enrolamen-
fase pode ocorrer por inúmeros fato- tos ativos antes e depois da falta de fase nos dois
res, como o acionamento incorreto de um fusível tipos de conexão. Em seguida, no gráfico (Figura
da própria rede de distribuição, falhas de cabos 3, na página ao lado) podemos ver o comporta-
ou maus contatos de contatores. mento dessas correntes quando da falta de fase.
A ocorrência da falta pode acontecer em duas Figura 1
condições distintas de operação dos motores: Motor estrela: correntes antes e depois da falta de fase

antes do motor partir ou com o motor já em fun- R R


cionamento. O primeiro caso não é crítico, pois o S S
T T
motor não conseguirá partir – as correntes eleva-
das vão acionar os dispositivos de proteção. Já o
segundo caso é preocupante. O torque do mo- le le le le1 le1
tor será reduzido, e essa redução leva a uma das F1 F1
duas seguintes situações: (1) o motor não suporta
a carga em seu eixo e para de funcionar, ativando IStr
os dispositivos de proteção; (2) ou continua ope-
rando com velocidade reduzida, dependendo da M1 M1

solicitação de carga do equipamento. IStr IStr IStr1 IStr1


IStr = le IStr1 = le1
Como, geralmente, os motores são dimensio-
• Ie IStr - Correntes nas fases e enrolamentos em situação normal
nados para condições flutuantes de carga ou com • Ie1 IStr1 - Correntes nas fases e enrolamentos em situação de falta de fase
previsão de potência de reserva, existe uma faixa
crítica de carga perante a falta de fase. Caso a car- Figura 2
Motor triângulo (delta): correntes antes e depois da falta de fase
ga solicitada seja de 40 a 60% da nominal, em uma
ocorrência de falta de fase, as correntes nos con- R R
S S
dutores externos não ultrapassarão as correntes T T
nominais do motor, e os protetores ou relés térmi-
cos não serão acionados. Porém, as correntes nos
IL IL IL
enrolamentos que permaneceram energizados
F1
F1
serão significativamente elevadas, causando o au-
mento excessivo da temperatura do motor e, con- IL1 IL1
IStr2 IStr2
sequentemente, o derretimento de suas isolações. IStr IStr
Para essa situação em que o motor continua
M1 M1
trabalhando, a repercussão da falta de fase tam-
bém varia de acordo com o tipo de conexão in- IStr IStr1
terna. Motores com os enrolamentos conectados • IL IStr - Correntes nas fases e enrolamentos em situação normal
em triângulo (delta) estão mais sujeitos a derre- • IL1 IStr1 IStr2 - Correntes nas fases e enrolamentos em situação de falta de fase

4 JUL | AGO | SET | 2016


Figura 3
nais: um comum, um normalmente aberto e um
Comportamento das correntes antes e depois da falta de fase
3.0 normalmente fechado. A lógica dos contatos fun-
IL1 ciona frequentemente conforme a tabela abaixo:

I 2.5 Condição Contato "C-NA" Contato "C-NF"


Ie Relé desligado Aberto Fechado
Operação normal Fechado Aberto
2.0
IStr1 Falta de fase Aberto Fechado

Esse contato reversível deve ser utilizado para


1.5
interromper a operação do motor, ou seja, deve
IL ser inserido no comando do motor, acionando
1.0
alguma entrada de um CLP ou desligando a bo-
Ie IStr2
bina do contator do motor a ser protegido. O
IStr
terminal normalmente fechado pode ser usado
0.5 para acionar algum tipo de alarme.

Disponibilidade no mercado
0
0 25 50 75 100 125
P
Atualmente existem várias opções de relés
[%]
Pe falta de fase disponíveis no mercado, desde os
mais simples, que protegem apenas contra a fal-
Como é possível observar, a falta de fase é mais
ta de uma das fases, até os que monitoram, além
grave nos motores conectados em triângulo. A cor-
rente elevada (IStr1) no enrolamento, que permane- da falta de fase, os níveis de cada fase, a simetria
ce conectado entre as duas fases ativas, chega a entre elas e a sequência de fase.
valores 50% maiores do que a corrente nominal. Os relés com monitoramento de nível de ten-
Para proteger motores trifásicos contra esse são dispõem do ajuste de sensibilidade de tensão,
tipo de falha, existe um dispositivo chamado relé geralmente expresso em porcentagem. Assim,
de proteção contra falta de fase, ou simplesmen- um ajuste de 20% para uma rede 220V configura
te relé falta de fase. Esse dispositivo eletrônico o relé para atuar apenas quando forem medidas
monitora a rede trifásica e detecta a falta de fase tensões inferiores a 176V e superiores a 264V.
e outros distúrbios da rede. Em qualquer instalação, o relé deve ser definido
Os relés falta de fase são usualmente apresenta- por um profissional qualificado, e suas características
dos em caixas compactas para montagem direta de monitoramento, escolhidas conforme o projeto e
em trilhos DIN. Possuem três terminais, geralmente a rede. Outro ponto importante na hora de adquirir
nomeados L1, L2 e L3, responsáveis por monitorar um relé é observar sua qualidade. As marcas mais
as três fases do sistema. Dependendo do tipo, po- conhecidas tendem a ser mais confiáveis. Checar se
dem ainda possuir um terminal para monitoração o relé atende às normas nacionais e internacionais
do neutro. Esses terminais são conectados dire- também é relevante. O atendimento a essas normas
tamente na rede elétrica que se deseja proteger. é um bom indicativo de qualidade e segurança.
Aconselha-se que essas conexões sejam feitas o
mais próximo possível dos terminais do motor, pro- Tecumseh
tegendo assim contra casos como falhas em cabea-
mentos e mau contato em conexões ou contatores. Os motores dos compressores trifásicos da
Na realidade, o mais indicado é que a conexão seja Tecumseh do Brasil são conectados em estrela,
feita diretamente nos terminais do motor. em que a ocorrência de falta de fase é menos
O instalador deve notar que o relé tem de ser grave. Mesmo assim, a equipe de engenheiros
selecionado de acordo com a voltagem da rede eletricistas da Tecumseh aconselha que todas as
a ser monitorada (220V, 380V ou 440V). instalações de compressores trifásicos utilizem
Além dos terminais de monitoramento, o relé um relé falta de fase, aumentando a probabili-
possui uma saída a relé, com um contato que, dade de maior vida útil do equipamento e visan-
ocorrendo a falha, é comutado. Em geral, trata-se do à proteção do compressor, componente mais
de um contato reversível, ou seja, são três termi- importante do sistema de refrigeração.

FIC FRIO 5
CAPA

Arquivo Tecumseh
AJ2, TC E AE2:
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
E SUSTENTABILIDADE
Compressores da linha comercial leve da Tecumseh, em sintonia com
as demandas ambientais atuais, operam com alto desempenho e baixo
consumo; indústrias globais – AHT e Arneg – que usam o AE2 aprovam
o equipamento

A
qualidade de um produto é ates- ca possível e baixo custo operacional, pelo baixo
tada pelo mercado. Juntos, os três nível de ruído e pela sustentabilidade, uma vez
compressores da linha comercial que eles são compatíveis com os chamados flui-
leve da Tecumseh – AJ2, TC e AE2 –, dos refrigerantes “verdes”, cujo impacto ao meio
lançados em 2015, já somam mais ambiente é consideravelmente menor quando
de 1,2 milhão de equipamentos vendidos. O AJ2 comparado com os fluidos tradicionais.
foi lançado na 31ª Fispal Food Service. O TC, na Mundialmente consagrado em refrigeração
Febrava. E o AE2 (R404A/LBP), no final do ano comercial, com mais de 20 milhões de compres-
passado. sores AJ em operação em condições de trabalho
Além da aplicação e do sucesso de comercia- de normais a severas, o novo AJ2, em relação à
lização, os compressores AJ2, TC e AE2 têm mais performance, destaca-se pela placa de válvula
em comum: os três primam pela eficiência ener- e manuseio de fluido refrigerante, que geram
gética, definida como a obtenção de alto rendi- maior eficiência. O AJ2 foi desenvolvido para uso
mento com o menor consumo de energia elétri- com os fluidos refrigerantes HFO (R1234yf), HC

6 JUL | AGO | SET | 2016


Divulgação

Arca de supermercado modelo Paris da AHT em estabelecimento na Europa. O gabinete, que usa o AE2 da Tecumseh, resfria de 3°C
a 15°C, refrigera de 0°C a 2°C e congela de -18°C a -23°C. A AHT Cooling Systems Brasil utiliza o AE2 desde maio de 2016

(hidrocarboneto) e R290 (propano), embora ain- AHT: quem somos


da seja compatível com outros gases.
No novo TC, projetado para ser líder de mer- A AHT é referência mundial na fabricação de
cado, os sistemas de sucção e de descarga, com- sistemas de refrigeração e congelamento plug-in
binados com novos motores, e o manuseio de para o comércio e indústrias. Mediante parce-
fluidos refrigerantes proporcionam maior efici- rias de sucesso, nossos sistemas são fornecidos
ência. Em termos práticos, a versão atual é 20% para as maiores redes de supermercados no
mais eficiente do que a geração anterior. O TC é mundo e também a uma infinidade de reno-
compatível com os hidrocarbonetos R600a (iso- mados fabricantes de sorvetes e bebidas. Com
butano) e R290 e com o R134a. nossos centros de produção em Rottenmann/
A “lenda” AE2, compressor clássico da Tecum- Áustria, Changshu/China e Navegantes/Brasil,
seh em nova versão, é considerada a nova refe- proporcionamos padrões altos de qualidade,
rência do mercado para refrigeração e freezer. O transporte eficiente e flexibilidade absoluta em
mais eficiente em sua categoria, aproxima-se da todos os mercados.
EER 11 (taxa de eficiência energética, da sigla em Essa é a base para o sucesso de nossa rede
inglês) em aplicações com R290. Apresenta alta comercial mundial.
performance com o hidrocarboneto R290, mas
atende também os fluidos R134a e R404A. Características e capacidade frigorífica
Para o especialista de sourcing da AHT Coo-
ling Systems Brasil Newton Campos, a perfor- A carcaça do novo AJ2 foi redesenhada – a al-
mance e o preço competitivo do AE2, aplicado tura não ultrapassa 26,8 cm. Essa compactação
em arcas de supermercados, foram decisivos e o sistema do silenciador de sucção e descarga
para a opção da empresa. “O compressor foi reduzem consideravelmente o nível de ruído. Ver-
testado e homologado pela nossa matriz, na sátil, com grande variedade de tipos e diâmetros
Áustria”, afirma. de conexão, que facilitam os processos de insta-

FIC FRIO 7
Divulgação

Expositores tipo ilha para produtos congelados da Arneg, que, desde setembro do ano passado, usam o compressor AE2 da
Tecumseh. O ótimo desempenho e a eficiência energética acabaram convertendo-se num produto melhor e mais moderno para os
clientes da empresa

lação e manutenção, o AJ2 tem amplo range de aplicado nos expositores tipo ilha para produtos
capacidade frigorífica: de 2.500 a 11.600 Btu/h congelados. Segundo o responsável pelo labo-
para LBP e de 3.500 a 27.700 Btu/h para M/HBP ratório da Arneg Brasil, Alexandre Grigoletto,
– essas capacidades, para modelos 60 Hz, variam os resultados positivos, como redução de fluido
conforme a temperatura de evaporação. refrigerante e economia de energia, levaram à
Com nova carcaça, o atual TC é até 15% me- adoção do AE2.
nor na altura e até 23% mais leve em relação aos “Os compressores tiveram ótimo desempenho
compressores similares disponíveis no merca- na comparação com os compressores que utilizá-
do. O novo sistema de suspensão, que suporta vamos, apresentando a mesma capacidade frigo-
partidas mais altas (torques), deixou o TC mais rífica com um formato menor e ótima eficiência
robusto. A capacidade frigorífica vai de 300 energética. Conseguimos diminuir a quantidade
a 1.500 Btu/h para LBP e L/MBP e de 2.000 a de fluido refrigerante em 10% e o consumo de
4.000 Btu/h para M/HBP. energia em 23%, o que resultou em um melhor
A combinação entre o design robusto do (an- expositor refrigerado para os nossos clientes”,
tigo) AE e a experiência de 50 anos em aplica- relata. “Estamos com vários outros projetos em
ção comercial resultou na evolução do modelo: andamento com a série AE2”, revela Grigoletto.
o AE2, disponível globalmente, com flexibilidade
para atender requisitos regionais, possui, apesar Arneg: quem somos
do envelope reduzido, capacidade frigorífica de
compressores de grandes formatos. Em LBP, a A Arneg Brasil, filial brasileira do Grupo Arneg,
capacidade vai de 800 a 2.500 Btu/h. Em M/ com sede em Padova, no norte da Itália, é líder
HBP, de 2.500 a 7.000 Btu/h. internacional na concepção, produção e insta-
A Arneg Brasil começou a testar o AE2, com lação de modernos e completos equipamentos
fluido refrigerante R404A, em julho de 2015. para o varejo. Presente no Brasil desde 1978, a
Dois meses depois, o compressor passou a ser filial brasileira está localizada em Paulínia (SP).

8 JUL | AGO | SET | 2016


SAIBA MAIS
ambiente
externo
estado do fluido refrigerante
no sistema de refrigeração condensador

1 vapor superaquecido
(alta pressão e alta temperatura)
compressor
2 vapor saturado
(alta pressão e alta temperatura)

3 líquido sub-resfriado
(alta pressão e temperatura abaixo
da temperatura de saturação) 2

4 líquido
(baixa pressão e baixa temperatura)

5 vapor
(baixa pressão e baixa temperatura)

6 vapor superaquecido
(baixa pressão e baixa temperatura) 1
3

no condensador, o fluido
refrigerante em estado
5 de vapor saturado será
transformado em líquido
comprimido (condensação
evaporador ou liquefação), em
decorrência da troca
térmica com o ambiente
4 externo
tubo capilar
de cobre
ambiente a ser climatizado
ou refrigerado

CONDENSADOR
Componente resfria fluido refrigerante superaquecido vindo do
compressor e o transforma do estado gasoso para o estado líquido; veja
alguns tipos de condensador e um exemplo sobre dimensionamento

A
dmitindo a seguinte ordem no sis- e temperatura. No condensador, por meio da
tema de refrigeração – compressor passagem de algum agente resfriador, como ar
(abrindo e fechando o ciclo), con- ou água, o vapor superaquecido sofrerá a lique-
densador, filtro secador (compo- fação (ou condensação, daí o nome do equipa-
nente abordado na Fic Frio Nº 93), mento) e será transformado em líquido compri-
visor de líquido (Nº 94), válvula de expansão (Nº mido (sub-resfriado e em alta pressão).
95) e evaporador (Nº 96) –, é possível afirmar Existem três tipos de condensadores: os resfria-
que o condensador responde pela primeira troca dos a água, os evaporativos e os resfriados a ar.
térmica do circuito, dissipando o calor rejeitado
para o ambiente externo. Chama-se de calor re- Condensadores resfriados a água
jeitado o calor absorvido pelo fluido refrigerante
no evaporador mais o calor de compressão. Um condensador com resfriamento a água
Ao sair do compressor, o fluido refrigerante deve resfriar o fluido refrigerante até aproxima-
se encontra no estado gasoso em alta pressão damente a temperatura de entrada da água, que

FIC FRIO 9
deixa a torre de resfriamento, comumente em- tores pulverizam água sobre a tubulação do feixe.
pregada nesses projetos, a 29,5°C, arrefecendo A água escoa em contracorrente com o ar, em
o condensador. A temperatura de condensação direção à bacia do condensador. O contato da
deve ser fixada de 5°C a 8°C mais alta do que a água com a tubulação provoca a condensação
temperatura da água que sai da torre. do fluido. Ao mesmo tempo, uma parcela da água
Um modelo bastante utilizado é o condensa- evapora, num mecanismo que combina transfe-
dor carcaça e tubo (shell and tube). Esse mo- rência de calor e massa entre a água e o ar.
delo é constituído por uma carcaça cilíndrica; A água que chega à bacia faz a recirculação por
internamente, são instalados tubos horizontais e uma bomba. A quantidade de água é mantida e
paralelos, conectados a duas placas expostas em reposta por meio de um controle de nível (válvula
ambas as extremidades. O número de divisões de boia), acoplado a uma tubulação de reposição.
na tampa determina a quantidade de passes. O consumo total de água nesses condensadores
O gás quente entra pela parte superior do (por evaporação, arraste e drenagem) é da ordem
equipamento, condensa à medida que passa ver- de 8,8 a 12,1 L/h por tonelada de refrigeração.
ticalmente pelos tubos (por onde circula água), Os condensadores evaporativos são selecio-
e sai pela parte inferior como líquido. Para refri- nados pela temperatura de condensação e pela
gerantes como amônia, os tubos são fabricados temperatura de bulbo úmido do ar da cidade da
em aço; para refrigerantes halogenados, em co- instalação.
bre – com a inclusão de aletas para aumentar a
ar vapor d'água
superfície de troca de calor.
Outro modelo refrigerado a água é o conden-
sador duplo tubo (tube in tube), formado por ventilador
dois tubos concêntricos (veja a imagem abaixo). água
De menor diâmetro, o tubo por onde circula a
água é montado dentro do tubo de maior diâ- eliminador
de gotas
metro. O fluido refrigerante circula em contra-
asperção entrada
corrente no espaço anelar formado pelos dois de água
água quente
tubos. Esses condensadores são usados em uni-
dades de pequenas capacidades.

ar ar

entrada saída de
de ar água fria
entrada
de ar

bandeja de água entrada de água


de reposição

água

bomba de regulação

Condensadores resfriados a ar

Os condensadores resfriados a ar, como o pró-


prio nome diz, utilizam o ar como agente resfria-
dor. Construídos com tubos, aletas e coifa com
Condensadores evaporativos motor elétrico acoplado, para circulação forçada
do ar, são muito usados em unidades condensa-
Os condensadores evaporativos são formados doras com potência fracionária e unidades con-
por uma espécie de torre de resfriamento, no inte- densadoras de pequena e média capacidade.
rior da qual é instalado um feixe de tubos, por onde Condensadores a ar de grandes dimensões e al-
escoa o fluido refrigerante. No topo, os bicos inje- tas capacidades, como os condensadores remotos,

10 JUL | AGO | SET | 2016


também são largamente usados em instalações
que requerem elevadas cargas térmicas, como ins-
talações de supermercado e ar-condicionado.
A temperatura de condensação deve ser fixa-

Fotos: Arquivo Tecumseh


da de 10°C a 15°C mais alta do que a temperatura
de bulbo seco do ar externo que entra no con-
densador. Assim, considerando uma região com
temperatura de verão em torno de 35°C, a tem-
peratura de condensação deverá ser de 45°C –
recomenda-se não exceder 55°C, embora cada
fabricante de compressor estabeleça seu limite
de acordo com o equipamento.
No selecionamento de um condensador a ar
ou da unidade condensadora, deve-se levar em Dimensionamento
conta a temperatura ambiente externa da loca-
lidade da instalação a fim de evitar perdas de Para dimensionar o condensador, efetua-se o
rendimento do compressor por alta temperatura seguinte cálculo: a capacidade do compressor
de condensação. em determinada temperatura de evaporação é
Os condensadores a ar devem ser instalados somada à potência do motor (o fluido refrigeran-
com elevação (em relação ao nível do solo) para te absorve a caloria do motor do compressor).
prevenir contra o acúmulo de sujeira sobre as ale-
tas. O local deve ser bem ventilado ou conter aber- Exemplo:
turas adequadas e livres para a entrada de ar frio
e a saída do ar quente do condensador. Com esse Como encontrar a capacidade de um condensa-
cuidado, evita-se a aspiração de ar quente pelos dor para operar com o seguinte compressor:
ventiladores, o chamado curto-circuito do ar. Capacidade do compressor: 4.684 kcal/h
Devido à grande quantidade de ar produzido Potência do motor do compressor: 3,3 kW
pelos moto-ventiladores, os modelos desse tipo Temperatura de evaporação: -10°C
de condensador são geralmente bastante baru- Fluido refrigerante: R404A
lhentos. Portanto, quando da instalação, devem Temperatura ambiente: 35°C
ser levadas em consideração as normas locais Temperatura de condensação: 45°C
que definem os níveis máximos de ruído per-
mitidos. Em algumas situações, especialmente Utilizando a fórmula:
dentro de zonas residenciais, têm-se empregado Qcd = Qcp + Qm
sistemas para controlar a rotação dos moto-ven- Qcd = 4.684 + (3,3 x 860)
tiladores por inversores de frequência ou moto- Qcd = 7.522 kcal/h
res eletrônicos, que atuariam, por exemplo, so-
mente no período noturno, reduzindo a rotação Onde:
e, por consequência, o ruído emitido. Qcd: Calor efetivamente rejeitado no condensador
Em sistemas de refrigeração que usam vál- Qcp: Capacidade frigorífica do compressor
vulas de expansão termostáticas, a pressão de Qm: Calor produzido pelo motor do compressor
condensação deve ser mantida constante. Tem-
peraturas ambientes, isto é, temperaturas de en- O exemplo acima é para saber como se deter-
trada do ar no condensador muito baixas podem mina a capacidade de um condensador. Para o
resultar numa pressão de condensação tão baixa selecionamento da unidade condensadora, não é
que as válvulas de expansão dos evaporadores necessário fazer esse cálculo, pois nos catálogos
não operam corretamente. O controle da opera- dos fabricantes já está dimensionado o respectivo
ção dos ventiladores (liga-desliga) pode manter condensador para cada modelo de compressor.
a pressão de condensação dentro dos níveis fi-
xados em projeto, assegurando a correta opera- Colaborou na produção/edição desta matéria:
ção das válvulas de expansão. André Tenório (engenheiro de Aplicação da Trineva)

FIC FRIO 11
FORMALIZAÇÃO

Shutterstock
PEQUENOS NEGÓCIOS:
A REGULARIZAÇÃO
COMO OPORTUNIDADE
DE CRESCIMENTO
Além de conformidade, obtenção de CNPJ representa profissionalismo
e pode abrir portas rentáveis a microempreendedores e micro e
pequenos empresários; conheça um pouco sobre o regime tributário
Simples Nacional

D
e acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às O índice médio de desemprego ainda
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 24,4% estava em um dígito, 7,975% (IBGE). E a
das empresas constituídas no País não ultra- economia cresceu 4,6% por ano.
passam dois anos de existência. No setor de Na comparação com os quatro anos
comércio, 22,3% fecham antes do segundo derradeiros da década passada, os
aniversário; no de serviços, 27,8%. Essas informações es- indicadores de 2015 e 2016 são desa-
tão no documento “Sobrevivência das empresas no Brasil lentadores. A inflação fechou o ano
– Coleção Estudos e Pesquisas”, de 2013, último levanta- passado em 10,67%. A taxa de desocu-
mento realizado pela instituição, com base nos dados da pação subiu em todo o País e termi-
Secretaria da Receita Federal (SRF) de 2007 a 2010. nou o segundo trimestre deste ano em
Nesse quadriênio, porém, o cenário macroeconômico bra- alarmantes 11,3%. Em 2015, a economia
sileiro era bastante diferente do atual. A inflação média no pe- encolheu 3,8%, o pior resultado desde
ríodo ficou em 5,15% ao ano (IPCA), dentro do teto da meta. 1990, quando o PIB retraiu 4,3%.

12 JUL | AGO | SET | 2016


Considerando a dificuldade histórica de sobrevivência Simplificação e contribuição
e de tantas adversidades econômicas, como os micro e
pequenos empresários devem agir? O momento ruim da Como o próprio nome anota, a mo-
economia é um sinal de que os investimentos devem espe- dalidade tributária Simples Nacional
rar? Ou, ao contrário, pode ser percebido como a hora cer- torna a regularização mais prática. O
ta para a estruturação ou aprimoramentos, com perspec- MEI, por exemplo, pode ser formaliza-
tivas de resultados positivos nos prazos médio e longo? do em qualquer unidade do Sebrae,
Para o especialista Édio Gilberto Martinelli Júnior, analis- que cuida da tramitação burocrática.
ta sênior da unidade de São Carlos do Sebrae-SP, o quadro “Mas pode ser aberta em casa, pelo
econômico é um fator externo, sobre o qual a atuação do Portal do Empreendedor”, observa
empresário não exerce influência. Portanto, o melhor a fa- Martinelli.
zer é investir na qualidade, que depende da capacitação e Quanto à necessidade ou não da
atualização constantes da mão de obra, e na regularização. contratação de escritório de contabi-
lidade, o analista lembra que a escrita
A informalidade fecha portas fiscal e contábil não é obrigatória para
empresas sem funcionário. “O micro-
Além da conformidade em relação à legislação, a regu- empreendedor individual acessa o site
larização, com a emissão de notas fiscais e o recolhimento o faz a escritura nos dois campos [re-
de impostos, gera oportunidades de negócio. Como, afi- ceita total bruta e receita total comer-
nal, vender produtos ou prestar serviços para clientes que cializada] da página Declaração Anual
exigem nota fiscal? Dependendo da empresa, como é o de Receita”, diz. “O MEI pode ser defi-
caso da própria Tecumseh do Brasil, o pequeno negócio nido como uma carta de confiança que
que não estiver devidamente cadastrado na Receita Fe- o governo concede ao pequeno negó-
deral não consegue sequer preencher o formulário para se cio, que, por sua vez, tem a obrigação
tornar fornecedor. de manter a contabilidade declarada o
Martinelli explica que profissional autônomo e microem- mais próximo possível da realidade”,
preendedor individual (MEI), microempresa (ME) ou em- completa.
presa de pequeno porte (EPP), enquadrados no Simples Martinelli ressalta ainda que ao con-
Nacional (SN), são classes diferentes. O autônomo é um tribuir com R$ 49,00 por mês – 5% do
prestador de serviço com registro no Município, sem CNPJ salário mínimo atual mais R$ 5,00 de
(Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). ISS para prestadores de serviço – ou
com R$ 45,00 mensais – 5% do salá-
Riscos da informalidade: rio mínimo mais R$ 1,00 de ICMS para
o comércio –, os microempreendedo-
• Sanções previstas em lei res individuais estão automaticamen-
• Impossibilidade de crescimento te financiando os seguintes benefícios
• Falta de acesso a créditos e incentivos previdenciários: aposentadoria por
• Falta de organização e planejamento idade, aposentadoria por invalidez e
• Falta de reconhecimento do mercado e dos consumidores auxílio-doença.

SIMPLES NACIONAL CARGA TRIBUTÁRIA


MEI ME EPP
INCIDENTE SOBRE O MEI

Faturamento Até Até Até Imposto Contribuição (mês)


anual (bruto) R$ 60 mil R$ 360 mil R$ 360 mil
INSS (5% do salário mínimo)
Individual Individual ou Individual ou R$ 44,00
Firma Hoje: 5% de R$ 880,00
(sem filial) sociedade sociedade

Funcionários 1 no máximo Até 10 De 11 a 100 ISS


R$ 5,00
(para prestador de serviço)
Comércio, Comércio, Comércio,
Atividade indústria e serviço indústria e serviço indústria e serviço
(não intelectual) ICMS (para comércio) R$ 1,00
em geral em geral

FIC FRIO 13
MEDIDAS

HP E BTU/H
Enquanto HP mede potência elétrica, unidade Btu/h, ao estabelecer
relação entre energia e tempo, mede capacidade de refrigeração; motores
de mesmo HP apresentam capacidades diferentes conforme a aplicação

U
Um dos equívocos mais comuns na ração de um motor de determinado HP vai variar
hora de adquirir um compressor de acordo com a aplicação.
hermético é a confusão entre a ca-

Fotos: Arquivo Tecumseh


pacidade e a potência do produto,
duas unidades de grandezas distin-
tas. Frequentemente, ao escolher um modelo
de compressor hermético, o responsável pela
compra questiona: “quantos HP tem esse com-
pressor?”. Mas, na verdade, se o anseio pela res-
posta se referir à capacidade de refrigeração, a
pergunta correta tem de ser: qual a capacidade
desse compressor?
A unidade HP (horsepower, em inglês; cava-
los-vapor ou simplesmente cavalos, em portu-
guês) está relacionada apenas à potência elé-
trica do motor. A capacidade, mais precisa e,
portanto, mais adequada no contexto da refri-
geração, pode ser medida em Btu/h (unidade COMPRESSOR AE4430Y (M/HBP - RESFRIADO)
térmica britânica por hora), kcal/h (quilocaloria
por hora), W (Watt) ou por qualquer outra uni- Capacidade de 3.400 Btu/h (nas condições
dade de energia por tempo. ASHRAE46). No mercado, é vendido como um
Essa confusão é histórica. Vem da especifica- motor de 1/3 HP.
ção em HP dos motores elétricos, que acabou
sendo estendida aos compressores.

Aplicação

Para identificar o compressor hermético ideal,


é necessário calcular a carga térmica do sistema.
A Fic Frio publicou duas demonstrações a res-
peito, que você pode consultar no site da revista
(www.ficfrio.com.br): na edição Nº 90, sobre câ-
mara frigorífica, e na edição Nº 91, sobre clima-
tização. Nesses números, a Tecumseh do Brasil
ensina como efetuar o cálculo, ressaltando a im-
portância de cada variável para o resultado final.
Cada uma das faixas de aplicação dos com-
pressores – LBP (baixa pressão de retorno, da si-
gla em inglês), MBP (média pressão de retorno) COMPRESSOR TSB1390Y (LBP - CONGELADO)
e HBP (alta pressão de retorno) – é caracterizada
por temperaturas distintas de evaporação, con- Capacidade de 930 Btu/h (nas condições
dição que influencia diretamente na capacidade ASHRAE32). No mercado, é vendido como um
do compressor. Ou seja, a capacidade de refrige- motor de 1/3 HP.

14 JUL | AGO | SET | 2016


COLECIONE

COMPRESSORES TECUMSEH

Compressores Recíprocos LBP


Ref. Comercial Capacidade Frigorífica Deslocamento E.E.R. Corrente Tensão Tipo de
Fluido Refrigerante Modelo Lista de Materiais
(HP) (cm³) (Btu/Wh) (A) (V) Motor
Btu/h Kcal/h
THB1330YS TH330AS 3,94 1,25 127 PTCSIR
1/10 335 84 3,40
THB1330YS TH330ES 3,99 0,63 220 PTCSIR
THG1340YS TH201DS 4,25 1,26 127 PTCSIR
1/8 425 107 3,79
THG1340YS TH201GS 4,25 0,70 220 RSIR
THG1352YDS TH221DS 4,23 1,49 127 PTCSIR
1/6 525 132 5,01
THG1352YGS TH221GS 4,27 0,82 220 PTCSIR
R-134a 1/5
THG1358YS TH231DS
600 151 5,60
4,17 1,93 127 RSIR
THG1358YGS TH231GS 4,20 0,96 220 PTCSIR
TSA1374YDS TS106DS 5,04 1,77 127 RSIR
R-401A 1/5+
TSA1374YGS TS106GS
700 176 5,65
4,89 0,95 220 RSIR
TSA1380YDS TS107DS 4,94 2,09 127 RSIR
1/4 800 202 6,53
R-401B TSA1380YGS TS107GS 5,00 1,04 220 RSIR
TSB1390YS TS308DY 4,82 2,62 127 CSIR
1/3 930 234 9,40
TSB1390YS TS308GY 4,81 1,32 220 CSIR
TP1413YS TP103DS 4,48 3,67 127 CSIR
1/3+ 1.255 316 10,86
TP1413YS TP103RS 4,48 2,12 220 CSIR
TP1415YS TP105DS 4,59 4,30 127 CSIR
1/2 1.450 365 12,52
TP1415YS TP105RS 4,60 2,35 220 CSIR
AE2410Z-DS1A AE1278BR 4,15 3,55 115 CSIR
1/4 1.100 277 5,02
AE2410Z-GS1A AE1278BR 4,08 1,61 220 CSIR
AE2413Z-DS1A AE1373BR 4,18 3,98 127 CSIR
1/3 1.300 328 6,12
AE2413Z-GS1A AE1287BR 4,36 1,88 220 CSIR
AE2415Z-DS1A AE1187BR 4,44 4,28 115 CSIR
1/3+ 1.600 403 7,33
AE2415Z-GS1A AE1238BR 4,31 2,09 220 CSIR
R-404A AE2420Z-DS1B AE1309BR 4,18 6,25 127 CSIR
1/2 2.050 517 9,33
AE2420Z-GS1B AE1334BR 4,64 2,64 220 CSIR
3/4 AE2425Z-GS3C AE1371BR 2.650 668 12,01 4,84 2,57 220 CSR
1 TYA2431ZES TY411ES 3.150 794 18,80 4,16 3,65 220 CSR
1 1/4 TYA2438ZES TY412ES 3.810 960 22,33 4,12 4,73 220 CSR
1 1/2 TYA2446ZES TY413ES 4.775 1.203 26,00 4,15 6,07 220 CSR
TSA1370MDS TS211DS 5,12 1,97 127 PTCSIR
R-600a 1/4
TSA1370MGS TS211GS
740 186 10,87
5,19 1,00 220 PTCSIR
Temperatura de Condensação: 54,4ºC Temperatura de Evaporação: -23,3ºC

Compressores Recíprocos M/HBP


Ref. Comercial Capacidade Frigorífica Deslocamento E.E.R. Corrente Tensão Tipo de
Fluido Refrigerante Modelo Lista de Materiais
(HP) (cm³) (Btu/Wh) (A) (V) Motor
Btu/h Kcal/h
*AZA0340YDS AZ399DS 3,74 1,51 127 PTCSIR
1/12 400 101 2,23
*AZA0340YRS AZ399RS 3,77 0,79 220 PTCSIR
*AZ0345YS AZ400AS 4,28 1,32 127 PTCSIR
1/10 470 118 2,23
*AZ0345YS AZ400ES 4,39 0,71 220 RSIR
*AZ0360YS AZ410AS 4,56 1,87 127 RSIR
1/8 625 158 2,95
*AZ0360YS AZ410GS 4,60 0,90 220 RSIR
*AZ0387YS AZ430AS 4,94 2,25 127 CSIR
1/6 870 219 4,00
*AZ0387YS AZ430ES 4,94 1,20 220 RSIR
R-134a *AZ0411YS AZ440AS 4,80 3,43 127 CSIR
1/5 1.175 296 5,59
*AZ0411YS AZ440ES 5,00 1,63 220 RSIR
R-401A 1/4
*AZ0413YS AZ445AS
1.330 335 5,91
4,75 3,81 127 RSIR
*AZ0413YS AZ445ES 4,89 2,00 220 RSIR
**AE4430Y-DS AE1157BR 8,40 4,60 127 CSIR
R-401B 1/3
**AE4430Y-GS AE1198BR
3.400 857 8,02
7,95 2,35 220 CSIR
**AE4440Y-DS AE1167BR 7,85 6,10 127 CSIR
1/3 + 4.350 1.096 10,33
**AE4440Y-GS AE1200BR 8,16 2,99 220 CSIR
**AE4450Y-DS AE1294BR 7,71 7,60 127 CSIR
1/2 5.500 1.386 13,24
**AE4450Y-ES AE1263BR 8,11 3,78 220 CSIR
1/2 + **TYA4466YES TY301ES 6.900 1.739 18,80 7,62 5,40 220 CSIR
3/4 **TYA4475YES TY302ES 8.000 2.016 22,30 7,12 7,39 220 CSIR
1 **TYA4489YES TY303ES 9.400 2.369 26,00 7,30 7,30 220 CSIR
**AE4430E-DS AE1293BR 8,21 4,78 127 CSIR
1/4 3.200 806 5,16
**AE4430E-GS AE1295BR 8,38 2,15 220 CSIR
**AE4440E-DS AE1199BR 8,23 5,71 127 CSIR
1/3 4.100 1.033 6,69
**AE4440E-GS AE1245BR 8,47 2,64 220 CSIR
**AE4456E-DS AE1296BR 8,07 7,56 127 CSIR
1/2 5.850 1.474 9,39
R-22 **AE4456E-ES AE1262BR 8,01 3,97 220 CSIR
3/4 **AE4470E-ES AE1311BR 7.500 1.890 12,01 8,06 4,79 220 CSR
7/8 *TYA9448EES TY200ES 3.900 983 16,00 4,22 5,95 220 CSIR
1 *TYA9455EES TY201ES 5.000 1.260 18,80 4,30 8,25 220 CSIR
1 1/4 *TYA9467EES TY202ES 6.000 3.024 22,30 4,96 7,75 220 CSR
1 1/2 *TYA9474EES TY203ES 7.000 1.764 26,00 4,83 8,80 220 CSR
Temperatura de Condensação: 54,4ºC Temperatura de Evaporação: * -6,7ºC (CBP) / ** 7,2ºC (M/HBP)

Compressores Rotativos (AC) HBP


Ref. Comercial Capacidade Frigorífica Deslocamento E.E.R. Corrente Tensão Tipo de
Fluido Refrigerante Modelo Lista de Materiais
(HP) (cm³) (Btu/Wh) (A) (V) Motor
Btu/h Kcal/h
RGA5472EAG RG141DS 10,36 5,73 127 PSC
3/4 7.250 1.827 10,23
RGA5472EXD RG141ER 10,82 3,00 220 PSC
RGA5510EXA RG181AR 10,51 9,00 127 PSC
1 10.300 2.596 14,25
RGA5510EXD RG181ER 10,70 4,40 220 PSC
R-22 1 1/4
RGA5512EXA RG191AR
11.500 2.898 16,11
10,50 10,20 127 PSC
RGA5512EXD RG191ER 10,70 5,00 220 PSC
1 1/4 + RKA5513EXD RK157ER 13.200 3.326 18,10 10,82 5,40 220 PSC
1 1/2 RKA5515EXD RK222ER 15.500 3.906 21,4 10,80 6,40 220 PSC
2 RKA5518EXD RK233ER 17.700 4.460 24,4 10,79 7,60 220
FIC FRIO PSC
15
Temperatura de Condensação: 54,4ºC Temperatura de Evaporação: 7,2ºC
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