Animais Peçonhentos

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ESCOLA TÉCNICA MADRE TEREZA

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

SANTANA-AP
2022
ARIZA COIMBRA DE CASTRO
FLAVIA RONELI DA SILVA DE AZEVEDO
JUSTINA MENDES DE ARAUJO
LANNA PATRICIA DE LIMA PADILHA
LUCILENE MORAES MORAES
ROSALICE DE MELO PANTOJA

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

Trabalho apresentado como requisito avaliativo à


disciplina de Enfermagem Cirúrgica do Curso
Técnico em Enfermagem da Escola Madre Tereza.
Orientado pela Professora Esp.: Milca Viana
Koga.

SANTANA-AP
2022
INTRODUÇÃO

Animais peçonhentos, são aqueles que, por instinto de sobrevivência e por sua
proteção, estão suscetíveis a inocular em sua vitima, um elemento nocivo, elaborado em seu interior,
proveniente de glândulas exclusivas, por onde é secretado o veneno podendo ocasionar a morte. O
diagnóstico de acidente por animais peçonhentos depende tanto do reconhecimento do animal
agressor quanto das manifestações clínicas apresentadas pelo paciente, por isso, o profissional de
enfermagem é de suma importância para que o caso se resolva sem que exista nenhum agravante, já
que serão eles que terão o contato direto com o paciente, tendo que tomar decisões rápidas.

O Ministério da Saúde do Brasil propõe a padronização do atendimento nesse tipo de


acidente. Com o objetivo de apresentar informações e registros sobre os índices de acidentes com
animais peçonhentos e assistência em saúde. Chegou-se a conclusão de que os acidentes envolvendo
animais peçonhentos representam um sério problema de Saúde Pública no Brasil, em particular os
acidentes ofídicos, devido a sua gravidade e frequente ocorrência.

Esses animais dispõem de glândulas venenosas que se comunicam com dentes ocos,
ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Animais peçonhentos são os que
inoculam um produto tóxico com simplicidade e de modo ativo, como, por exemplo, serpentes,
aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas, e arraias. Já os animais venenosos são aqueles que
produzem o veneno, mas não possuem um mecanismo inoculador (dentes, ferrões), causando
envenenamento passivo por contato (lonomia ou taturana), por constrição (sapo) ou por deglutição
(peixe baiacu)

Comumente, as ocorrências que englobam seres humanos advêm por descuido ou por
não atentar a presença desses animais. Particularmente no verão, escorpiões, aranhas, serpentes,
abelhas e lagartas desabrocham com mais regularidade, mas algumas medidas preventivas podem ser
tomadas para impedir que esses incidentes ocorram.

Os pacientes com ferroadas ou picadas dessas espécies de animais manifestam


vestígios e sintomas que vão desde marcas de presas, com ou sem dor na área e gânglio, a
coagulopatia com perigo de vida, deficiência renal e choque. Deste modo, essas vítimas devem ser
submetidas a um amplo trabalho de assistência para averiguar prováveis hematológicos, neurológico,
renal e modificações cardiovasculares. Os eventos mais detectados são de serpentes, escorpiões e
aranha. Eles alvejam com maior incidência na área rural.

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 ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

São chamados de peçonhentos os animais que para caçarem ou se defenderem têm a


capacidade de inocular substâncias tóxicas produzidas em glândulas especializadas de seu corpo. O
meio utilizado para a inoculação dependerá da espécie do animal, que no caso das serpentes ocorrerá
através dos dentes inoculadores de veneno, e nos escorpiões, através do aguilhão localizado na ponta
de sua cauda. É importante salientar que os animais peçonhentos agem quando se sentem ameaçados.
Existem animais que são venenosos, mas não são peçonhentos. Esses animais venenosos não possuem
nenhum órgão capaz de inocular o veneno, e essa é a principal diferença entre os animais venenosos e
peçonhentos. Os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies de:

 Serpentes;
 Escorpiões;
 Aranhas;
 Lepidópteros (mariposas);
 Himenópteros (abelhas, formigas e vespas);
 Coleópteros (besouros);
 Quilópodes (lacraias);
 Peixes;
 Cnidários (águas-vivas).

Esses animais possuem presos, ferrões, cerdas, espinhos entre outros, capazes de
envenenar as vítimas. Os acidentes por animais peçonhentos, especialmente os acidentes ofídicos,
foram incluídos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na lista das doenças tropicais
negligenciadas que acometem na maioria das vezes, populações pobres que vivem em áreas rurais.
Além disso, devido ao alto número de notificações, esse agravo (acidentes por animais peçonhentos)
foi incluído na Lista de Notificação Compulsória do Brasil, ou seja, todos os casos devem ser
notificados ao Governo Federal imediatamente após a confirmação. A medida ajuda a traçar
estratégias e ações para prevenir esse tipo de acidente.

 ANIMAIS PEÇONHENTOS MAIS COMUNS NA REGIÃO NORTE

1 – JARARACA (BOTHROPS ATROX)

É considerada a espécie que ocorre mais comumente na Amazônia devido à alta


abundância e também por ser uma espécie que tolera ambientes modificados, como nas proximidades
de cidades e fragmentos florestais. É uma espécie que pode chegar até 2,1 metros de comprimento. As
jararacas são animais considerados mais ativos no período noturno e frequentemente encontradas
próximo à corpos d’água, como igarapés.

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Foto 01: Mostrando uma cobra jararaca.

Fonte: Google 2022.

Estas se alimentam quando adultas principalmente de pequenos mamíferos, como


ratos. Uma das formas de prevenir acidentes com esse animal é manter o entorno da moradia limpo e
livre de entulho, pois lixo atrai ratos, que atraem as cobras. Além disso, os entulhos são vistos por elas
como locais de esconderijo. As jararacas apresentam veneno com atividade proteolítica (inflamação
aguda, podendo causar necrose no local), coagulante e hemorrágica.

SINTOMAS
 Dor
 Inchaço (edema)
 Manchas arroxeadas (em alguns casos)
 Sangramento pelos pontos da picada
 Sangramentos em gengivas, pele e urina.

COMPLICAÇÕES
 Infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal.

2 – CASCAVEL (CROTALUS DURISSUS)

As cobras cascavel se diferenciam dos demais tipos de cobras porque possuem um


chocalho na ponta do rabo, que funciona como um verdadeiro sinal da sua aproximação. Trata-se de
um dos venenos mais perigosos, o que faz com que ela ocupe o primeiro lugar em mortes causadas por
mordidas de cobra no Brasil. Na Amazônia, esses animais têm hábitos noturnos, principalmente por
conta das altas temperaturas durante o dia.

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Foto 02: Mostrando uma cobra cascavel.

Fonte: Google 2022

SINTOMAS
 O local da picada não apresenta lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento;
 Dificuldade de manter os olhos abertos;
 Sonolento;
 Visão turva ou dupla;
 Dores musculares generalizadas;
 Urina escura;
 Paralisia;
 Insuficiência respiratória e renal;
 Hemorragias e sangramentos

3 – CORAIS-VERDADEIRAS (MICRURUS ALTIROSTRIS)

As espécies dos gêneros Micrurus e Leptomicrurus, possuem pouquíssimos casos de


acidente ofídico. Isso se deve por essas espécies terem um comportamento bastante tímido. Elas
costumam se locomover por baixo das folhas secas do chão da floresta e até mesmo no solo. Isso faz
com que os encontros com os seres humanos sejam raros, e geralmente o acidente ofídico ocorre
quando elas são pisadas ou tocadas sem querer. As corais-verdadeiras apresentam veneno com
atividade neurotóxica, que em casos mais graves, tem risco de insuficiência respiratória para quem foi
picado. Possui os mesmos sintomas da cascavel

Foto 03: Mostrando uma cobra coral.

Fonte: Google 2022.


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4 – SURUCUCU PICO-DE-JACA (LACHESIS MUTA)

Considerada a maior serpente venenosa da américa do sul, seu veneno pode matar
uma pessoa adulta rapidamente e em vítimas menores seu veneno pode ter efeito quase que imediato.
A surucucu pico-de-jaca apresenta cores que se camuflam entre galhos e folhas secas, variando entre
tons de castanho claro e escuro, e manchas pretas em formas de losango. Também é possível notar
escamas pontiagudas muito parecidas com a casca de uma jaca e uma escama mais alongada na sua
cauda. Estas características tornam fácil sua identificação.

Foto 04: Mostrando uma cobra pico-de-jaca.

Fonte: Google2022.

Os machos da espécie podem atingir cerca de 2,5 metros de comprimento, enquanto


as fêmeas podem chegar a 3 metros. Com estas medidas, não há serpente venenosa maior do que esta
na América do Sul. A surucucu pico de jaca possui uma das maiores presas de inoculação entre todas
as cobras, seu bote pode atingir até 1,3 de distância. Ao se defender, ela aplica o bote que bate e volta
apenas para injetar o veneno e para capturar presas e se alimentar ela joga o bote e segura. Seu veneno
causa dor, edema e formação de bolhas, além de náuseas e diarreia. Em casos mais graves, a vítima
pode sofrer uma insuficiência renal ou hemorragia.

 PRIMEIROS SOCORROS

Em caso de picada de cobra:

1. Não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito em até 30 minutos após a
picada;
2. Deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios;
3. Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
4. Aplicar compressa de gelo no local;
5. Transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro);
6. Levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.

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 NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA EM CASO DE PICADA DE COBRA

1. Torniquete ou garrote;
2. Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada;
3. Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;
4. Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;
5. Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico.

ESCORPIÕES

ESCORPIÃO AMARELO (TYTIUS SERRULATUS)

O escorpião amarelo do Nordeste, mede em torno dos 7 cm de comprimento e se


alimenta principalmente de insetos, aranhas e outros escorpiões. Como a maioria dos escorpiões, tem
hábitos noturnos, sua visão é péssima e ele se orienta por pelos sensoriais, espalhados por todo o
corpo, que percebem vibrações tanto do solo quanto do ar. Tem coloração de camuflagem amarelada,
para se confundir com o solo arenoso das regiões áridas em que habita. É facilmente identificado por
possuir um triangulo de coloração negra sobre o cefalotórax, acompanhado de uma faixa, de coloração
também escura, ao longo do corpo.

Foto 05: Mostrando um escorpião amarelo.

Fonte: Google 2022.

Estes escorpiões reproduzem-se quase que em sua totalidade por partenogênese, ou


seja, não há a necessidade de um macho para acasalar. Apesar disso, existem machos e fêmeas, mas o
aparecimento de machos é raro. As fêmeas dão à luz em média de 8 a 14 filhotes.

A espécie é adaptada à vida em ambiente urbano e pode coabitar com seres humanos,
atraída pela presença de insetos e pela facilidade de abrigo. Uma forma de evitar o aparecimento dessa
espécie é manter os objetos de casa sempre em locais arejados e livres de umidade, além de eliminar
os locais onde possa haver proliferação de baratas, que são o seu principal alimento das áreas urbanas.
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A picada é dolorosa e necessita de cuidados médicos especialmente em crianças, idosos, pessoas com
algum quadro de baixa imunidade ou fragilizadas por outras doenças.

ESCORPIÃO GRANDE (TYTIUS OBSCURUS)

Quando adultos, possuem coloração negra, podendo chegar a 12 cm de comprimento,


porém quando jovens, sua coloração é bem diferente, com o corpo e apêndices castanhos e totalmente
manchados de escuro, podendo ser confundido com outras espécies da Região Amazônica.
Foto 06: Mostrando um escorpião grande.

Fonte: Google 2022.

SINTOMAS

Os sintomas da picada de escorpião são dor e inflamação no local da picada, com


vermelhidão, inchaço e calor local que dura de algumas horas até 2 dias, mas, em casos mais graves
podem acontecer sintomas, como:

 Enjoo e vômitos;
 Tontura;
 Dor de cabeça;
 Tremor e espasmos musculares;
 Suor;
 Palidez;
 Sonolência ou agitação
 Pressão baixa ou pressão alta;
 Batimentos cardíacos acelerados ou fracos;
 Falta de ar.

Em casos muito raros, a picada de escorpião pode causar até arritmias e parada
cardíaca, que podem levar a morte, se a pessoa não for rapidamente atendida e tratada.

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TRATAMENTO

Para aliviar a dor e a inflamação no local da picada, é recomendada a aplicação de


compressas com água morna, e o uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, como dipirona ou
ibuprofeno, por exemplo, receitados pelo médico. Em pacientes com sintomas mais graves, é
necessário o uso do soro antiescorpiônico, que será prescrito pelo médico do pronto atendimento, para
cortar o efeito do veneno no organismo. Nestes casos, também é feita a hidratação com soro
fisiológico na veia e observação por algumas horas, até os sintomas terem desaparecido.

COMPLICAÇÕES

Normalmente as picadas levam a sintomas como dor e queimação que se resolvem em


12-36 horas. Em casos graves, como em crianças, dependendo da espécie, pode levar a convulsão,
paralisia e até a morte.

ARACNÍDEOS

VIÚVA NEGRA (GÊNERO LATRODECTUS)

È uma aranha pequena e tímida que mede em torno de um centímetro, com patas
longas e frágeis. Seu colorido é negro metálico, com o abdômen arredondado e com vários desenhos
de cor vermelha-viva, às vezes ornados com finas linhas brancas.
Sua teia é formada por uma rede de fios desordenados, nos quais ela permanece virada para baixo,
capturando seu alimento.

Foto 07: Mostrando uma aranha viúva negra.

Fonte: Google 2022.

Quando derrubada, a aranha finge-se de morta ou tenta fugir, arrastando seu pesado
abdômen; porém quando perturbada em excesso ou comprimida contra o corpo (por exemplo, dentro
das roupas, ou nos lençóis durante o sono), pode picar com relativa facilidade. O veneno da viúva-

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negra é muito tóxico para o homem. Ele ataca o sistema nervoso provocando dores musculares muito
intensas, náuseas, dor de cabeça e alterações cárdio-respiratórias, sendo mais grave em crianças e
podendo causar acidentes fatais em pessoas sensíveis.

ARANHA MARROM (GÊNERO LOXOSCELES)

São aranhas muito pequenas: não passam de 4 cm de envergadura. Vivem em


ambientes escuros e secos onde tecem teias irregulares, muito parecidas com fiapos de algodão, nos
quais capturam seu alimento (composto basicamente por insetos como moscas, besouros, baratas etc).
Na natureza, as aranhas marrons são encontradas sob cascas de árvores, debaixo de pedras e dentro de
grutas.

Nas cidades, esses animais se proliferam dentro das residências humanas, onde fazem
teias atrás de móveis, quadros, pilhas de madeira e material de construção. São aranhas muito tímidas
e de hábitos noturnos. Os acidentes ocorrem quando são comprimidas contra o corpo dentro de
roupas, toalhas, roupas de cama etc. Seu veneno é extremamente tóxico para o organismo humano, e o
local da picada pode apresentar: bolhas; inchaço; aumento de temperatura e lesões hemorrágicas, com
ou sem dor e queimação. A ausência de dor faz com que o acidentado demore a procurar socorro
médico, o que pode complicar o tratamento.

Foto 08: Mostrando uma aranha marrom

Fonte: Google 2022.

Após alguns dias, a área da picada apresenta necrose que deixa uma úlcera de difícil
cicatrização. Outras alterações que podem aparecer no acidente por aranhas marrons são: febre alta
nas primeiras 24 horas, dor de cabeça; coceira generalizada; dor muscular; náuseas; vômitos; visão
turva; diarréia; sonolência; irritabilidade e, nos casos graves, coma. Em certo número de acidentes
podem ocorrer complicações devido à ação do veneno sobre as células do sangue, ocasionando
anemia, equimoses e urina com sangue o que pode levar a insuficiência renal aguda e óbitos.

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ARMADEIRA (GÊNERO PHONEUTRIA)

São as aranhas venenosas de maior tamanho no mundo, chegando a medir 20 cm de


envergadura com as patas abertas. Não vivem em teias e, durante o dia, se escondem em lugares
sombrios como: buracos no solo, debaixo de madeira e pedras ou entre as folhas largas de diferentes
tipos de vegetais, especialmente bananeiras. Acidentes com esses animais normalmente ocorrem no
início da noite ou nas primeiras horas da manhã, quando as pessoas entram em contato com alguma
aranha que entrou na casa procurando alimento durante a noite e se escondeu em lugares como
sapatos, roupas de cama, toalhas, gavetas, embaixo de móveis e etc. Outra situação comum de
ocorrência de acidentes é durante o manuseio de frutas, verduras e legumes que tenham sido colhidos
sem a retirada desses animais.

Foto 09: Mostrando uma aranha armadeira.

Fonte: Google 2022.

As aranhas armadeiras utilizam seu veneno para captura de outras aranhas, insetos e
pequenos vertebrados como lagartos, filhotes de pássaros e camundongos. Porém, a composição
química de seu veneno faz com que a ação sobre nosso organismo seja muito severa, ocasionando dor
intensa e imediata no local da picada, que pode se irradiar pelo membro atingido.

SINTOMAS (ARMADEIRA E VIÚVA NEGRA)

 Dor (pode ser intensa)


 Marca dos orifícios onde se deu a picada
 Inchaço (edema) discreto
 Dormencia
 Vermelhidão (eritema)
 Sudorese no local

Já a aranha marrom não deixa rastro após o seu ataque. Isso significa que você não vai
sentir dor, nem notará alterações na pele. Na maioria das vezes, as pessoas não sentem a picada e não

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avistam o aracnídeo. No entanto, é só uma questão de tempo: as manifestações acima aparecerão no
prazo de 6 a 12 horas.

COMPLICAÇÕES (ARMADEIRA E VIÚVA NEGRA)

 Hipertensão
 Agitação pico-motora
 Salivação intensa
 Vomitos frequentes
 Diarreia
 Enrijecimento muscular
 Edema agudo de pulmão

COMPLICAÇOES ARANHA MARRON

As complicações da picada da aranha marrom apresentam dois tipos de evolução: a forma cutânea e a
cutânea-visceral.

CUTÂNEA

 A lesão parece de forma lenta e progressiva;


 Tem como característica a dor tardia;
 Inchaço endurecido e no local da picada;
 Presença de áreas hemorrágicas que se mesclam com áreas esbranquiçadas (isquemia);
 A dor e a queimação aumentam nas primeiras 12 a 36 horas;
 Febre
 Erupções (exantema)
 Possível evolução para necrose, que pode durar mais de um mês

CUTÂNEA-VISCERAL

Trata-se de uma ocorrência rara, mas é grave e requer o uso de soro antiveneno.
 Anemia aguda (hemólise);
 Icterícia (pele e olhos amarelados)
 Urina avermelhada devido à hemólise (pode evoluir para dano renal)

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TRATAMENTO

 Viuva negra: O tratamento deve ser iniciado no hospital o mais rápido possível com a injeção
do soro específico para o veneno da aranha. Normalmente os sintomas melhoram até 3 horas
após o inicio do tratamento, mas o paciente deve ficar internado por 24 horas para observar se
os sintomas voltam a surgir.
 Aranha Armadeira: O tratamento deve ser feito no hospital com a injeção de anestésicos no
local da picada para ajudar a reduzir a dor que acaba por desaparecer até 3 horas após o
acidente. Somente nos casos de sintomas mais graves, como diminuição dos batimentos
cardíacos ou falta de ar, é necessário fazer o tratamento com soro para o veneno desta aranha.

 Aranha Marron: O tratamento deve ser feito no hospital com a injeção do soro para o veneno
da aranha marrom. Em alguns casos, especialmente quando já passaram mais de 24 horas, o
médico pode não aconselhar o uso do soro porque o seu efeito pode não compensar os riscos.

Além disso, a casquinha provocada pela picada da aranha deve ser removida através
de uma cirurgia para facilitar a cicatrização e os tratamentos no local devem ser feitos por um
enfermeiro no hospital. Nos casos mais graves, em que a picada afetou uma região muito grande, pode
ainda ser necessário fazer uma cirurgia reparadora do local.

CENTOPEIAS

CENTOPEIAS (LACRAIAS)

As “lacraias”, também conhecidas como “centopéias”, são animais caçadores


noturnos muito rápidos e têm o corpo adaptado para penetrar em frestas, onde se escondem durante o
dia. Podem medir até 23 cm e se alimentam de insetos, lagartixas, camundongos e até filhotes de
pássaros. O veneno das lacraias é muito pouco tóxico para o homem, não há, no Brasil, relatos
comprovados de morte nem de envenenamentos graves em acidentes com lacraias. As lacrais gostam
muito de umidade. Como perambulam muito, é comum penetrarem nas casas, onde causam muitos
acidentes, que podem ser evitados tomando-se as seguintes precauções:

 Limpar os ralos semanalmente com creolina e água quente, e mantê-los fechados quando não
em uso;
 Limpar e manter fechadas as caixas de gordura e os esgotos; chão;

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 Porões, garagens e quintais não devem servir de depósito para objetos fora de uso que possam
servir de esconderijo para as lacraias;

Tomando-se esses cuidados, a ocorrência de lacraias diminui muito. Mas, em caso de


acidente, evite beber álcool, querosene, cachaça, etc., pois isso só lhe causaria intoxicação. Mantenha
o local da picada o mais limpo possível. Embora o veneno das lacraias não seja muito perigoso para o
ser humano, é bom procurar orientação médica.
Foto 10: Mostrando uma centopeia/lacraia.

Fonte: Google 2022.

SINTOMAS

 Dor forte e inchaço no local da picada.


 Febre.
 Calafrios.
 Tremores e suores, além de uma pequena ferida.

TRATAMENTO
Um cubo de gelo envolvido em um pano e colocado na picada da centopeia
geralmente alivia a dor. As secreções tóxicas dos miriápodes devem ser eliminadas da pele lavando-
a com grande quantidade de água e sabão. Se houver reação cutânea, um creme corticoide deve ser
utilizado.

COMPLICAÇÕES
Algumas centopeias maiores podem infligir uma mordida dolorida, causando edema
e eritema. Os sintomas raramente persistem por mais de 48 h. Miriápodes não picam, mas podem
segregar uma toxina que é irritante, particularmente quando esfregada acidentalmente no olho.

ACIDENTES POR ABELHAS (HIMENÓPTEROS)

Acidente por abelha é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de


toxinas por meio do ferrão. As manifestações após uma ferroada variam de pessoa para pessoa, pela

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quantidade de veneno aplicada e se o indivíduo tem reação alérgica ao veneno. Uma pessoa pode ser
picada por uma ou centenas de abelhas. No caso de poucas picadas, o quadro clínico pode variar de
uma inflamação local até uma forte reação alérgica, o que também é conhecido como choque
anafilático. No caso de múltiplas picadas pode ocorrer também uma manifestação tóxica mais grave e,
às vezes, até mesmo fatal. O ataque em massa que elas realizam é responsável pela maioria dos
acidentes.
Foto11: Mostrando uma abelha.

Fonte: Google 2022.

Após cerca de 15 a 20 segundos do início do ataque a um suposto inimigo,


normalmente localizado em frente da colméia, as abelhas saem em grande quantidade (mais de 200)
do interior da colméia voando para todos os lados e ferroando o suposto inimigo e todos os animais e
pessoas que se encontram na proximidade, perseguindo-os por até mais de 700 m. Após o ataque, a
colônia leva em média 30 minutos para se acalmar. As abelhas picam somente uma vez, deixam o
ferrão em sua vítima e morrem após o ataque, em conseqüência ao trauma da perda do aparato
inoculador.
SINTOMAS

As picadas de abelha, causam dor imediata e uma área vermelha, inchada e, por
vezes, pruriginosa ao longo de cerca de 1 cm. Em algumas pessoas, a área inflamada atinge um
diâmetro de até 5 cm ou mais nos próximos 2 ou 3 dias. Esse edema é confundido, algumas vezes,
com uma infecção, situação que raramente ocorre após a picada de uma abelha. As reações alérgicas
podem causar erupção cutânea, coceira generalizada, respiração sibilante, dificuldade em respirar e
choque. Manifestações Locais.
Foto 12 e 13: Mostrando as manifestações locais por picada de abelha.

Fonte: Google 2022 .


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Habitualmente, após uma ferroada, há dor aguda local, que tende a desaparecer
espontaneamente em poucos minutos, deixando vermelhidão, prurido e edema por várias horas ou
dias.

MANIFESTAÇÕES TOXICAS

Nos acidentes provocados por ataque múltiplo de abelhas (enxames) desenvolve-se


um quadro tóxico generalizado denominado de síndrome de envenenamento, por causa de quantidade
de veneno inoculada. Além das manifestações já descritas, há dados indicativos de hemólise
intravascular e rabdomiólise. Alterações neurológicas como torpor e coma, hipotensão arterial,
oligúria/anúria e insuficiência renal aguda podem ocorrer.
Foto14: Mostrando quadro toxico por multiplas picadas de abelhas.

Fonte: google 2022.

TRATAMENTO

 Remoção do ferrão

 Lavar a pele com agua e sabão

 Compressas frias

 Analgésicos simples por via oral para reduzir a dor e o inchaço

 Injeção de epinefrina para reações alérgicas

 Às vezes, dessensibilização para prevenir reações alérgicas

Tratamento por Múltiplas Ferroadas

Remoção dos ferrões nos acidentes causados por enxame, a retirada dos ferrões da
pele deverá ser feita por raspagem com lâmina e não pelo pinçamento de cada um deles, pois a

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compressão poderá espremer a glândula ligada ao ferrão e inocular no paciente o veneno ainda
existente.

COMPLICAÇOES

 Choque anafilático
 Insuficiência respiratória
 Insuficiência renal aguda devem ser abordados de maneira rápida e vigorosa, pois ainda não
está disponível, para uso humano, o soro antiveneno de abelha, não havendo maneira de
neutralizar o veneno que foi inoculado e que se encontra na circulação sangüínea.

ACIDENTES POR VESPAS (HIMENÓPTEROS)

As vespas são também conhecidas como marimbondos ou cabas. A composição de


seu veneno é pouco conhecida. Seus principais alérgenos apresentam reações cruzadas com os das
abelhas e também produzem fenômenos de hipersensibilidade. Ao contrário das abelhas, não deixam o
ferrão no local da picada. Os efeitos locais e sistêmicos do veneno são semelhantes aos das abelhas,
porém menos intensos, e podem necessitar esquemas terapêuticos idênticos.

Foto 15: Mostrando uma vespa.

Fonte: Google 2022.

TRATAMENTO

A aplicação de um cubo de gelo envolvido em plástico e em um pano fino sobre a


picada reduz a dor, juntamente com anti-inflamatórios não esteroides e anti-histamínicos tomados
por via oral. A utilização de um creme ou pomada que contenha um anti-histamínico, um
anestésico, um corticosteroide ou uma combinação deles é geralmente útil. As reações alérgicas
graves são tratadas no hospital com epinefrina, líquidos intravenosos e outros medicamentos.

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Pessoas alérgicas a picadas devem carregar consigo uma seringa previamente
munida com epinefrina (disponível com receita médica), que bloqueia as reações anafiláticas ou
reações alérgicas. As restantes picadas são tratadas de forma semelhante às picadas de abelhas. Uma
pessoa que tenha um histórico de reações anafiláticas ou uma alergia conhecida às picadas de inseto
deve usar identificação, tal como uma pulseira de alerta médico.

ACIDENTE POR ARRAIA (MYLIOBATIDAE)

As arraias têm veneno nos espinhos situados na parte posterior da cauda. As lesões
costumam ocorrer quando uma pessoa pisa uma arraia (que costuma estar enterrada na areia) ao
caminhar em águas marinhas pouco profundas. A arraia lança a sua cauda e crava os espinhos no pé
ou na perna da pessoa, libertando o veneno. É possível que permaneçam fragmentos do
revestimento da cauda na lesão, aumentando o risco de infecção. Geralmente, a lesão provocada
pelo espinho de uma arraia é irregular e sangra abundantemente. A dor é imediata e intensa, apesar
de diminuir aos poucos num período de 6 a 48 horas.

Foto 16: Mostrando uma arraia

Fonte: Googe 2022.

SINTOMAS

 Dor imediata e intensa


 Fraqueza
 Vômitos
 Diarreia
 Sudorese
 Espasmos generalizados
 Dificuldade respiratória

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TRATAMENTO

O Ideal é procurar imediatamente posto de saúde para atendimento médico o mais


rápido possível, se necessário remoção cirúrgica do ferrão e de seus fragmentos mas se isso não for
possível, faça o seguinte:

 Lave a ferida com água fresca;


 Mergulhe a ferida em água quente para aliviar a dor – o calor destrói a toxina;
 Limpe a ferida com sabão e um pano macio;
 Se a ferida ainda estiver sangrando, aplique pressão por alguns minutos;
 Não cubra a área ferida – deixe-a tomar ar fresco;
 Analise a ferida em busca de possíveis infecções;
 Um dos erros mais comuns é colocar gelo na ferida. Não faça isso. Caso contrário, o veneno
circulará mais rapidamente e a dor pode se tornar intensa e insuportável. Se infecções
aparecerem ou a dor persistir, procure assistência médica. Pode ser necessário tomar
antibióticos e/ou aplicar pomadas curativas.

 COMO PREVENIR ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

O risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido tomando algumas
medidas gerais e bastante simples para prevenção:

 Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;


 Examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
 Afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
 Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
 Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;
 Utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;
 Limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.
 Evitar que plantas trepadeiras se encostem às casas e que folhagens entrem pelo telhado ou
pelo forro.

 Não montar acampamento próximo a áreas onde normalmente há roedores (plantações, pastos
ou matos) e, por conseguinte, maior número de serpentes.
 Evitar piquenique às margens de rios, lagos ou lagoas, e não encostar-se a barrancos durante
pescarias ou outras atividades.

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 O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

 Procure atendimento médico imediatamente.


 Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo
de animal, cor, tamanho, entre outras.
 Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local
da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a
vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro.
 Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios
que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.
 Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte e/ou aplique qualquer
tipo de substancia (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada.
 Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.

 TRATAMENTO DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

O diagnóstico é realizado com base na identificação do animal causador do acidente.


Em alguns casos, há recomendação de exame complementar. O tratamento é sintomático e com soro
antiveneno, de acordo com cada espécie e com cada situação. Todos os tratamentos e atendimentos
são oferecidos, de forma integral e gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dependendo dos
sintomas, podem ser adotadas medidas para alívio da dor, como compressas mornas (acidentes por
aranha-armadeira e viúva-negra). Havendo ou não melhora, o paciente deve ser levado ao serviço de
saúde mais próximo para ser avaliada a necessidade de administração de soro específico.

 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

 Manter o membro picado elevado e estendido.


 Avaliar sinais vitais.
 Estratégias de controle de dor.
 Controle de infecção higienizando o local afetado.
 Precauções contra sangramento.
 Verificar se a família está 4m local de risco.
 Aplicar medicamentos.
 Promover a segurança do paciente.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho apresentou as informações de acidentes com animais peçonhentos


e assistência em saúde, chegou-se a conclusão de que os acidentes envolvendo animais peçonhentos
representam um sério problema de Saúde Pública no Brasil, em particular os acidentes ofídicos,
devido a sua gravidade e frequente ocorrência.

É necessário, realizar programas de educação da comunidade sobre tipos de acidentes


que ocorrem no país e na região, realizando prevenção e detecção, como uma estratégia para
estabelecer iniciativas ou protocolos favorecendo a distribuição de antiveneno em diferentes regiões
do país.

É de essencial relevância a capacitação de equipe de saúde, especificamente


enfermeiros, e equipe técnica para que saibam como atuar em casos de acidentes com animais
peçonhentos, favorecendo o tratamento integral dos pacientes, diminuindo as complicações, as
sequelas e a mortalidade em populações de risco.

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REFERENCIAS
https://guiaanimal.net/articles/1304

http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/animais-
peconhentos/cascavel.php#:~:text=A%20a%C3%A7%C3%A3o%20do%20veneno%20da,s
%C3%A3o%20complica%C3%A7%C3%B5es%20que%20podem%20surgir.

https://bvsms.saude.gov.br/picadas-de-insetos-e-animais-peconhentos-parte-1/

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Acidentes-por-animais-peconhentos

http://www.saude.sp.gov.br/sucen-superintendencia-de-controle-de-
endemias/programas/animais-incomodos-e-peconhentos/o-escorpiao

https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-picada-de-
escorpiao/#:~:text=Para%20aliviar%20a%20dor%20e,por%20exemplo%2C%20receitados%
20pelo%20m%C3%A9dico.

https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-picada-de-aranha/

http://www.vitalbrazil.rj.gov.br/aranhas.html

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/10/19/lacraias-podem-ferir-ou-
matar-humanos-afinal-quao-venenoso-e-esse-bicho.htm

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Acidentes-por-Abelhas

https://www.agrolink.com.br/saudeanimal/artigo/acidentes-com-himenopteros-abelhas-e-
vespas_81984.html#:~:text=As%20picadas%20no%20pesco%C3%A7o%20ou,resultando%
20em%20morte%20por%20asfixia.&text=Efeitos%20mais%20graves%20s%C3%A3o%20C
HOQUE,Tratamento%3A%20Sintom%C3%A1tico%20e%20de%20manuten%C3%A7%C3%
A3o.

https://amazonasatual.com.br/conheca-as-quatro-especies-de-cobras-mais-letais-da-
amazonia-brasileira/

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