Flavio Botelho Leal Fazenda Maravilha - LTCAT
Flavio Botelho Leal Fazenda Maravilha - LTCAT
Flavio Botelho Leal Fazenda Maravilha - LTCAT
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
A primeira referência legal a laudo técnico foi na Lei nº 5.431, de 3 de maio de 1968, que acrescentou
o § 5º no então art. 209 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para fins de caracterização de
insalubridade:
A CLT antecede a Lei nº 8.213, de 1991, e regulamenta o laudo técnico para fins de caracterização de
atividades e operações insalubres e/ou perigosas, passíveis de concessão dos adicionais previstos nas
Normas Regulamentadoras – NR NR-15 e NR-16, aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE.
O LTCAT, previsto na Lei nº 8.213, de 1991, tem finalidade previdenciária na concessão da
aposentadoria especial. Portanto, não se deve confundir o laudo técnico de insalubridade e/ou
periculosidade com o LTCAT para avaliação de caracterização de condições especiais previstas na
aposentadoria especial.
É importante o caráter técnico pericial comum a esses laudos. Porém, alguns dos conceitos neles
contidos são distintos.
O laudo trabalhista versa sobre periculosidade, nas condições previstas na NR-16, e/ou insalubridade
nas condições previstas na NR-15, quando as atividades se desenvolverem acima dos limites de
tolerância para os agentes previstos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR15, nas atividades
mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14 da NR-15 e comprovadas por meio de laudo de inspeção do local
de trabalho, constantes dos Anexos 7, 9 e 10 da NR-15.
A nocividade é relativa aos agentes físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes capazes de
causar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador, previstos nos diversos anexos dos decretos
previdenciários. A permanência diz respeito à necessidade, para caracterização de condições especiais,
de que o trabalho exposto aos agentes nocivos ocorra de modo permanente, não ocasional nem
intermitente, indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço
O LTCAT está previsto na legislação brasileira a partir da MP nº 1.523, de 1996, que se converteu na
Lei nº 9.528, de 1997, que modificou o § 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, que trata dos Planos
de Benefícios da Previdência Social, acrescentando que:
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário,
na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu
preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
O Decreto nº 3.048, de 1999, no seu § 2º do art. 68, originalmente também determinou que:
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário
denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do
Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições
ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que
tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante
15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.
O benefício previsto será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o
inciso II do artigo 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze,
nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa
permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
contribuição, respectivamente.
O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado
sujeito às condições especiais.
3.1. Ruído
As medições foram feitas nos locais de permanência do trabalhador, junto à fonte ruidosa.
Utilizou-se o audiodosímetro modelo SmartdB marca Chrompack. Os níveis de ruídos foram
mensurados com o instrumento (dosímetro de ruído) operando no circuito de ponderação “A” e de
resposta (SLOW), critério de referência 85 dB(A), que corresponde a uma dose de 100% para uma
exposição de 8 horas, nível limiar de integração 50 dB(A), faixa de medição 80 a 130 dB(A),
incremento de duplicação de dose 5 (q = 5). O aparelho foi fixado próximo ao ouvido do trabalhador.
1. SETOR: ADMINISTRATIVO
Estrutura: Alvenaria
Cobertura: laje
Ventilação: Natural e artificial
Iluminação: Natural e artificial
Não foram identificados durante o levantamento ambiental, atividades ou condições de trabalho com
intensidade de provocar danos à saúde dos trabalhadores nesta função.
Nenhum
Nenhum
1.1.6. CONCLUSÃO
Nos termos do Decreto 3048 /99, os trabalhadores deste cargo não exercem atividades em condições
de trabalho especial.
Estrutura: Alvenaria
Ventilação: Natural
Iluminação: Natural/artificial
Calor
• Tipo de Exposição: Habitual Intermitente
• Fonte Geradora: Fogão
• Calor: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• Medida de controle existente:
- Nenhuma
2.1.6. CONCLUSÃO
Calor
Nos termos do Decreto 3048 /99, o agente físico calor é considerado nocivo, se a exposição estiver
acima dos limites de tolerância especificados. Diante disso, a empresa deve fazer a avaliação
quantitativa do agente.
Não foram identificados durante o levantamento ambiental, atividades ou condições de trabalho com
intensidade de provocar danos à saúde dos trabalhadores nesta função.
Nenhum
Nenhum
3.1.6. CONCLUSÃO
Nos termos do Decreto 3048 /99, os trabalhadores deste cargo não exercem atividades em condições
de trabalho especial.
Estrutura: Galpão
Não foram identificados durante o levantamento ambiental, atividades ou condições de trabalho com
intensidade de provocar danos à saúde dos trabalhadores nesta função.
Nenhum
Nenhum
Nos termos do Decreto 3048 /99, os trabalhadores deste cargo não exercem atividades em condições
de trabalho especial.
Ruído
• Tipo de Exposição:
• Fonte Geradora:
• Dose: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• NEN: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• Medida de controle existente:
- Nenhuma
Nenhum
5.1.6. CONCLUSÃO
Ruído
Nos termos do Decreto 3048 /99, o agente físico ruído é considerado nocivo, se a exposição estiver
acima dos limites de tolerância especificados. Diante disso, a empresa deve fazer a avaliação
quantitativa do agente.
Ruído
• Tipo de Exposição:
• Fonte Geradora:
• Dose: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• NEN: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• Medida de controle existente:
- Nenhuma
Nenhum
5.2.6. CONCLUSÃO
Ruído
Nos termos do Decreto 3048 /99, o agente físico ruído é considerado nocivo, se a exposição estiver
acima dos limites de tolerância especificados. Diante disso, a empresa deve fazer a avaliação
quantitativa do agente.
Estrutura: ônibus
Ruído
• Tipo de Exposição:
• Fonte Geradora:
• Dose: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• NEN: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• Medida de controle existente:
- Nenhuma
Nenhum
Nenhum
6.1.6. CONCLUSÃO
Ruído e vibração
Nos termos do Decreto 3048 /99, os agentes físicos ruído e vibração são considerados para fins de
enquadramento para a aposentadoria especial se a exposição estiver acima dos limites de tolerância
especificados. Diante disso, a empresa deve fazer as avaliações quantitativas dos agentes.
Ruído
• Tipo de Exposição:
• Fonte Geradora:
• Dose: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• NEN: Avaliação quantitativa será realizada conforme plano de ação do PPRA
• Medida de controle existente:
- Nenhuma
Nenhum
6.2.6. CONCLUSÃO
Nos termos do Decreto 3048 /99, os agentes físicos ruído e vibração são considerados para fins de
enquadramento para a aposentadoria especial se a exposição estiver acima dos limites de tolerância
especificados. Diante disso, a empresa deve fazer as avaliações quantitativas dos agentes.
Este programa foi elaborado pela equipe técnica da GV CLÍNICAS VALE DO JEQUITINHONHA,
sob a responsabilidade do engenheiro(a) de segurança do trabalho abaixo assinado.
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Assinatura por extenso e Carimbo da Empresa