Coletânea Textos Cursiva
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A árvore de Jaqueline
O burrinho teimoso
Renato tem um burrinho que se chama Barroso. O
burrinho adora fugir escondido.
Um dia Barroso pulou a cerca e correu para o morro.
Renato pegou o burrinho e amarrou em uma árvore.
Renato falou para Barroso:
― Que burrinho teimoso!
A escola da bicharada
Na escola da bicharada, dona coruja por ser muito
inteligente, é a professora.
O papagaio fala o tempo todo, por isso ainda não
aprendeu a ler. O macaco só faz palhaçada.
O aluno que dá mais trabalho é o vaidoso pavão. Ele
não fica quieto na carteira e passeia o tempo todo, pra lá
e pra cá.
Um dia o pavão falou:
Como sou lindo! Vejam minhas penas!
O macaco respondeu:
Olhe para seus pés, como são feios!
O pavão olhou para os pés e levou um enorme susto e
ficou muito triste até o fim da aula.
O papagaio
Pepe é o papagaio de Paula.
A menina deu melão, mamão, pipoca e bala ao Pepe.
O papagaio comeu e pediu:
— Dá comida! Dá comida!
Paula falou:
— Pepe é comilão!
A galinha medrosa - Liliana e Michele Lacocca.
Pega o tatu!
Tadeu viu um tatu jogando bola.
O bola pulou no sofá da sala.
Tia Tânia ficou com medo.
— Pega o tatu, Tadeu! – ela falou.
Tadeu pegou o tatu pelo rabo.
Cássia e o pássaro
O pássaro pousou no pé de pêssego.
Cássia assobiou e o pássaro voou.
Cássia disse:
Se o pássaro ficasse, eu poderia pegá-lo!
A mãe de Cássia ouviu e falou:
Não diga isso, menina! Você viveria numa
gaiola?
Cássia ficou calada. A mãe dela falou de novo:
Deixe o pássaro na natureza. Ela é a casa dele.
A ema
A ema chega e come uma folha.
Come o gafanhoto que está na folha.
A borboleta, mais que depressa, voa pra longe dali.
Pois, onde há uma ema, há sempre outra e mais outra.
Comem moscas, mosquitos, borboletas e mariposas.
Engolem do mesmo jeito qualquer coisa que encontram.
Não querem saber se é pedra, botão ou parafuso.
A Formiga e a Pomba
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e,
sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se
afogar.
Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água,
arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto
dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança
até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por
baixo da árvore e se preparava para colocar varas com
visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia
ao perigo.
A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma
ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua
armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse
para longe a salvo.
Moral da História: Quem é grato de coração sempre
encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
O Boi e a Rã
Um Boi indo beber água num charco pisou em uma
ninhada de rãs e esmagou uma delas.
A mãe das Rãs veio, e, dando pela falta de um dos seus
filhos, perguntou aos seus irmãos o que havia acontecido
com ele.
- Ele foi morto mãe; ainda a pouco uma grande besta
com quatro enormes pés veio à lagoa e pisou em cima dele
com sua pata que era rachada no meio.
A mãe, se inflou toda e perguntou:
- A besta era maior do que estou agora?
- Pare mãe, pare de se inflar - Disse o seu filho - e
não fique aborrecida por tentar, eu lhe asseguro, você
explodiria antes que conseguisse imitar o tamanho
daquele Monstro.
Moral da História: Muitas vezes, coisas
insignificantes, nos desviam a atenção do verdadeiro
problema.
O Leão e o Rato
Um Leão foi acordado por um Rato que passou
correndo sobre seu rosto. Com um salto ágil ele o
capturou e estava pronto para matá-lo, quando o Rato
suplicou:
- Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que
poderia um dia retribuir sua bondade.
O Leão deu uma gargalhada de desprezo e o soltou.
Aconteceu que pouco depois disso o Leão foi capturado por
caçadores que o amarraram com fortes cordas no chão.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou, roeu as
cordas e libertou-o dizendo:
- O senhor achou ridícula a ideia de que eu jamais
seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim
qualquer compensação pelo seu favor; Mas agora sabe
que é possível mesmo a um Rato conceber um favor a um
poderoso Leão.
Moral da História: Os pequenos amigos podem se
revelar grandes aliados
A Raposa e as Uvas
Uma Raposa morta de fome, viu alguns cachos de
Uvas negras maduras penduradas nas grades de uma
viçosa videira.
Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios
para alcançá-las, mas acabou se cansando em vão, sem
no entanto conseguir.
Por fim deu meia volta e foi embora consolando a si
mesmo desapontada e dizendo:
- As Uvas estão estragadas e não maduras como eu
pensei.
Moral da História: Para uma pessoa vaidosa é
difícil reconhecer as próprias limitações, abrindo assim
caminho para as desventuras.
A casa e o seu dono
Essa casa é de caco
Quem mora nela é o macaco.
Essa casa tão bonita
Quem mora nela é a cabrita.
Essa casa é de cimento.
Quem mora nela é o jumento.
Essa casa é de lata
Quem mora nela é a barata.
A bola
A bola caiu no mato e bateu no pé do sapo.
O sapo – coitado – pulou de lado e falou:
— Eu te pego, bola maluca!
E deu peteleco na bola.
A bola voou no céu e caiu na cuca do pato.
O pato ficou danado e falou:
— Eu te pego, bola maluca!
E deu uma bicada na bola.
O cachorrinho
Cachorrinho bonito
De rabo curtinho
De pêlo sedoso
De língua molhada
Que lambe meu dedo
Que corre na rua
Que rola na grama
Que pula na poça
E sai todo sujo.
Cachorro bonito
De rabo abanando
Você quer seu meu?
A baleia
A baleia é o maior animal que vive na água.
Está sempre de boca aberta para comer as plantinhas
e animais que vivem no mar.
A baleia vem à tona sempre que quer respirar.
Ela é um animal que mama quando filhote.
O nome
Quem quiser saber meu nome,
Dê uma volta no jardim.
Que meu nome está escrito
Numa folha de jasmim.
Quem quiser saber meu nome,
Dê uma volta no quartel.
Que meu nome está escrito
No chapéu do coronel.
A televisão
A TV chegou no mato,
Novidade nunca vista!
Todo bicho quer contrato
Para trabalhar como artista.
Por ter ótima memória
E um olhar sedutor,
O elefante – que glória! -
Vai trabalhar como ator.
A tartaruga e o coelho
A tartaruga resolveu apostar uma corrida com o
coelho.A corrida começou.O coelho saiu na frente e nem
enxergou a tartaruga.
“Acho qte porro dormir tm potco. Ela vai demorar
para me alcançar”, pensou o coelho.
O coelho pegou no sono e nem viu a tartaruga
passar.
― Venci ! Venci! – gritava a tartaruga.
O macaquinho moleque
Quito é um macaquinho peralta. Ele vive fazendo
bagunça.
Um dia, ele pegou queijo e caqui na geladeira e jogou
dentro do aquário. Fez isso e correu para o quintal.
O esquilo fofoqueiro viu e conto para a dona Quirina.
Quito se escondeu atrás do tanque, mas não adiantou.
Ficou de castigo no chiqueiro.
Gigi
A girafa Gigi adora viajar
Com seu pescoço comprido,
Vai a qualquer lugar.
Vê o jacaré na lagoa,
Vê a abelha no ar,
E a zebra a galopar,
Vê o elefante passar,
E até ri do seu andar,
Gigi é muito feliz!
Ela pode viajar,
Sem sair do lugar...
A tartaruga triste
A tartaruga saiu para passear e viu o coelho.
Que pêlo macio você tem! – disse a tartaruga.
O coelho disse com carinho:
O seu casco também é bonito, tartaruga.
A tartaruga respondeu:
Não gosto do meu casco! Ele é tão duro! Queria
ter pêlo macio e bonito como o seu.
De repente, o céu ficou escuro e caiu uma tempestade.
Adeus, tartaruga! Vou correr para casa! – disse
o coelho.
Mas não deu tempo! O coelho ficou todo molhado! A
sarsartga ficot penrando: “ O meu casco é feio, mas não
deixa a ágta parrar.”
E feliz, continuou seu passeio.
O coelho sabido
Janjão é um coelho que gosta de muito de ler.
Todos os dias, antes de tomar café, ele lê seu jornal.
Um dia o elefante perguntou ao coelho:
Você me ensina a ler?
O coelho respondeu:
Claro que ensino! Você vai aprender rapidinho.
Muito contente, o elefante foi logo contar para a
tartaruga a novidade.
E assim, todos os animais da floresta começaram a
pedir para o coelho a ensinar eles a lerem. O coelho
disse:
Tive uma idéia! Vou abrir uma escola para
ensinar a bicharada!
O galo e a raposa
O ratinho encrenqueiro
Rudi era um ratinho muito curioso.
Um dia ele foi visitar um amigo na fazenda e os dois
fizeram a festa no armário da dona Maria. Comeram
queijo, pão, bolachas e beberam leite. Ele olhou para seu
amigo e disse:
Estou estufado de tanto comer! Posso voltar outro
dia?
Claro que pode Rudi!
Rudi foi para casa contente e a noite dormiu feliz e
sonhou com outro armário cheio de coisas gostosas!
O sapo e o boi
Um sapo conversava com um boi à beira de um rio.
Ele disse para o boi:
Boi, quer ver eu estufar até ficar do seu
tamanho?
O boi respondeu para o sapo:
Pare com isso, sapo! Cada um deve gostar do
jeito que é.
Quando o boi acabou de dizer isso, o sapo já tinha
estufado tanto que estourou!
Os brinquedos de Guilherme
Guilherme é um garoto feliz, ele tem muitos
brinquedos: foguete, guitarra, soldadinhos guerreiros,
mesa e bola de pingue-pongue e outros.
Sua vida é cheia de brincadeiras: esguicha água nos
soldadinhos, põe guizo na tartaruguinha e joga pingue-
pongue com Guido.
Depois, sem preguiça, guarda tudo no seu caminhão
guincho. Guilherme é mesmo um garoto esperto!
Os sete anões
Você conhece a história de Branca de Neve? Pois é, a
história conta que ela conheceu sete anõezinhos que a
ajudaram a escapar da bruxa malvada.
O primeiro anão se chama Mestre e tem esse nome
porque é muito inteligente.
O segundo é o Dunga que é muito engraçado e
distraído.
O terceiro é o Zangado que vive mal-humorado.
O Dengoso é um anão faceiro e manhoso.
O anão Atchim está sempre gripado.
O sexto anão é o Feliz, este sim, está sempre de bem
com a vida.
E o sétimo é o Soneca. Sabe porque ele tem esse nome?
Os três amigos
Um dia três amigos resolveram construir uma casa,
em cima da árvore, que ficava atrás da escola.
Carlos colocou um capacete na cabeça e foi logo
procurar madeira para fazer a casa.
Ricardo disse:
Vou fazer uma escada no tronco da árvore.
Diego foi pregar as madeiras para fazer o telhado da
casa.
Depois de pronto Carlos falou:
Nossa casa está pronta!
Agora vamos fazer uma festa de inauguração! -
disse Diego.
Se essa rua fosse minha
Eduardo Amos
A arara
O menino Poti saiu da taba a pé e foi até a mata.
Lá, viu uma arara muito bonita no pé de guaraná.
Com o peito amarelo e pena colorida na asa e no rabo.
A arara falava:
- Arara! Arara!
Poti subiu no pé de guaraná e pegou a arara para
ele.
O Dia da Helena no Zoológico.
A Helena foi ao Zoológico.
Lá viu um hipopótamo, um camelo, um macaco, uma
hiena, uma jibóia e um peixe roxo.
Foi de mão dada com a mãe e o pai até ao lago da
foca e à toca do leão.
No Zoológico comeu bolo de limão e bebeu Coca-Cola.
Eles voltaram para casa de táxi. Ela mora numa rua
iluminada pelo holofote.
Que azar!
Certa vez, eu estava assistindo a um programa de
televisão. Coisa que eu mais gosto de fazer.
De repente, acabou a luz. Fiquei muito nervoso.
Peguei o radinho de pilha e fiquei escutando até chegar a
luz.
Só depois de umas seis horas é que a luz chegou e
bem na horinha em que eu ia ligar, todo feliz a TV...
Tcham, tcham, tcham !
Meu pai mandou eu ir dormir.
Que azar!
A onça e a raposa
A onça estava faminta. Querendo pegar algum
animal, teve uma ideia.
Vou me fingir de morta. Quando algum, mais
bobinho, se aproximar, pumba! Salto em cima dele.
Mas a raposa, muito esperta, ao ver a onça esticada
no chão, ficou de longe e resolveu testar:
Meu avô quando morreu arrotou três vezes. Se o
defunto não arrota, é porque não está morto.
A onça, mais que depressa, deu logo os três arrotos.
A raposa deu uma gargalhada e fugiu bem rápido.
Há, há, defunto que arrota, nunca vi!
A onça e o sapo
Um dia o sapo estava à beira da lagoa e a chegou a
onça.
Nunca vi bicho tão feio e pequeno!
Dona onça, eu sei que sou feio e pequeno, mas
sou valente.
Ah! Então você é valente? Vamos ver quem
assusta mais os bichos da floresta!
A onça urrou o mais que pôde. A bicharada toda
escondeu-se no mato.
Agora sapo, é a sua vez. Vamos coaxe!
O sapo então coaxou.
Imediatamente, rãs, pererecas, jias e outros sapos
fizeram coro.
A onça levou tamanho susto que até hoje está
correndo pela floresta.
Uma escola diferente